SP 2300 • ANO 20 • EdiçãO • 106 • MARçO – dEZEMBRO dE 2014

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CAPA

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EDITORIAL

Não podemos parar de sonhar!

Missionários Redentoristas celebram 120 anos de presença no Brasil Província de São Paulo celebra 70 anos de sua instalação

50 anos da Província Redentorista de Porto Alegre Os 20 anos da Província Redentorista de Goiás

Província Redentorista de Campo Grande celebra Jubileu de 25 anos

Ressoa entre nós redentoristas a melodia da história e do tempo, da significação e da missão em várias datas significativas em nossas (Vice) Províncias, cada uma com seu sentido e significados próprios.

Em outubro celebramos todos os 120 anos de presença no Brasil (1894-2014), e outras províncias também têm muito o que comemorar. São Paulo já marcou 70 anos de sua instalação como Província (1944- -2014); Porto Alegre já vive o jubileu de seus 50 anos (1964-2014); Campo Grande, por sua vez, já chegou a celebrar as bodas de prata da Província (1989-2004); e Goiânia, finalmente, completa os 20 anos de evangelização do Brasil central como Província (1994-2014). Há, portanto, muito o que se celebrar!

Não há árvore sem raiz, nem folhas verdejantes, se não formos alimentados pela

esperança, pela oblatividade e pela ousadia que não nos deixa temer os desafios.

Nosso coração redentorista carrega desejos profundos, aspirações e esperanças. O olhar penetrante para o futuro não deixa para trás nossa história já vivida nem o presente.

Não podemos parar de sonhar. Aliás, no mundo cibernético em que vivemos, o sonho parece estar preso ao que posso manusear, contatar, interagir. Tudo muito bom e é um bem, porém, há pessoas e uma história realizada num contexto maior de vida. O técnico não pode suplantar o que foi vivido ou simplesmente desprezá-lo.

Hoje há de se recuperar pessoas. Aqui mora o sentido profundo de se celebrar o que já foi construído. Entrelaçar a esperança com os de ontem, vivenciá-la hoje e abrir- -se para o futuro. A história é continuidade e ela se faz por meio de pessoas; por isso, toda estrutura de uma instituição está a serviço das pessoas que fazem a história, no caso a história redentorista de cada 1PáginaCeresp é Notícia

Não podemosparar de sonhar!

Algumas datas pra lá de especiais

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Diretor CerespPe. Vinicius G. Ponciano, C.Ss.R.Coordenador de PublicaçõesPe. Inácio Medeiros, C.Ss.R.RevisãoLuana GalvãoDiagramação e projeto gráficoHenrique BaltazarImpressãoGráfica e Editora Santuário

Expediente

(Vice) Província. Aliás, dizem que a abelha, atarefada não tem tempo para o ócio nem para a tristeza. Talvez se nos encantássemos um pouco mais com a grandeza de nossa história e o que podemos construir, seríamos mais vivos, mais presentes e também contundentes em nosso missionário.

Não paremos de sonhar. Parar de sonhar é abandonar a própria história. É tomar a atitude contrária da abelha!

Pe. Ferdinando Mancilio, C.Ss.R. Aparecida, SP

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Missionários Redentoristas celebram 120 anos de presença no Brasil

Província de São Paulo celebra 70 anos de sua instalação 1944 – 2014

Missionários alemães para São Paulo e Goiás

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No dia 5 de junho de 1894, Dom Eduardo Duarte da Silva, bispo de Goiás, esteve em Roma, pedindo missionários para sua diocese. Um mês depois, no início de julho, Dom Joaquim Arcoverde, de São Paulo, também lá esteve, pedindo missionários para São Paulo. As duas solicitações foram aceitas, os pedidos encaminhados pelo Governo Geral da Congregação à Província da Baviera e, no dia 31 de julho de 1894, nascia a Missão Redentorista de São Paulo e Goiás.

Foi designado um grupo de 12 missionários alemães para o Brasil. Metade deveria ficar em São Paulo, e outra metade, capitaneada pelo Pe. Gebardo Wiggerman, chefe da missão, iria para Goiás. O grupo se reuniu em Gars, dirigiu-se depois à França e de lá partiu para o Brasil, de navio. Depois de 16 dias de viagem, chegaram são e salvos ao Rio de Janeiro. Os que eram destinados a Goiás chegaram a seu destino às 13 horas do dia 12 de dezembro de 1894, o Bairro de Campininhas, hoje parte da capital Goiânia.

No início do mês de julho de 1894, Dom Joaquim Arcoverde, de São Paulo, esteve em Roma, pedindo missionários para sua diocese. Sua solicitação foi aceita pelo superior geral da congregação; o pedido foi encaminhado e, no dia 31 de julho de 1894, nascia a Missão Redentorista de São Paulo e Goiás a ser assumida pelos bávaros alemães. Hoje, passados 120 anos, a missão se transformou em duas unidades muito florescentes da Congregação Redentorista.

Estando já em São Paulo, alguns dias após sua chegada, a equipe formada por 12 missionários e encabeçada pelo Pe. Gebardo Wiggerman se dividiu. Parte foi destinada a Goiás, parte destinada a Aparecida. A equipe destinada a Aparecida aqui chegou no dia 30 de outubro, sendo acolhida festivamente na Estação Ferroviária. Presentes as autoridades, muita gente do povo e, para não fugir à regra, banda de música e foguetório.

Para nossos fundadores e para as gerações sucessivas sempre prevaleceram

Foram recepcionados e, diante da igreja Matriz da Senhora da Conceição, repletos de gratidão a Deus e à Virgem Maria, entoaram o Te Deum.

Terminou a viagem: era o começo da missão redentorista no Brasil Central.

A equipe destinada a Aparecida aqui chegou no dia 30 de outubro do mesmo ano, sendo acolhida festivamente na Estação Ferroviária. Muita gente do povo e as autoridades fizeram festa à la brasileira, com discurso, banda de música e foguetório, para não fugir à regra. Depois, até 1912, a comunidade ficou instalada de forma precária em duas casas, quando então foi inaugurado o convento localizado na atual praça da Matriz Basílica.

Desde então, redentoristas de outras nacionalidades vieram para o Brasil, mas a

Pe. Inácio Medeiros, C.Ss.R.Equipe Missionária

Araraquara, SP

Pe. Inácio Medeiros, C.Ss.R.Equipe Missionária

Araraquara, SP

nós cabe relembrar os que aqui, na Província de São Paulo, deram a vida pela missão.

Hoje, são nove unidades existentes no Brasil, com aproximadamente 600 confrades batalhando arduamente em diversos campos de missão como nas Missões Populares, Santuários, Meios de Comunicação, paróquias e igrejas não paroquiais entre outros.

Por isso, é tempo de agradecer, de superar os desafios do presente e projetar, com vigor, o nosso futuro, para uma nova etapa de nossa caminhada.

Que a Santa Mãe de Deus, assim como nos protegeu até aqui, continue abençoando a nossa missão!

os objetivos iniciais propostos como razão mais forte para a missão: Evangelizar o povo e ser por ele evangelizado nos santuários e na pregação das Santas Missões.

Nossos pioneiros tinham a consciência de que, assumindo a pastoral dos Santuários, nas Santas Missões e nas outras frentes pastorais que foram sendo criadas, estariam cumprindo o carisma próprio e o intuito fundacional da Congregação. Hoje, cabe a nós relembrar os que aqui, na Província de São Paulo, deram a vida pela missão.

Graças ao arrojo, pioneirismo e coragem de nossos primeiros bávaros alemães e à continuidade conseguida pelas gerações de brasileiros que os sucederam, a missão cresceu, organizou-se e em 1944 foi instalada a Província de São Paulo, como uma unidade autônoma. Hoje, nossa província é contada entre as seis maiores da congregação em todo o mundo.

Neste ano de 2014, nossa província é formada por 192 confrades, distribuídos em

18 comunidades locais. Temos ainda confrades espalhados por outras unidades do Brasil e do mundo. Contando os pioneiros alemães e os brasileiros, de 1894 até a presente data, centenas de confrades já deram sua vida pela Copiosa Redenção, estando seus restos mortais depositados no Memorial Redentorista.

Cada um dos redentoristas que deu sua vida pela missão, em nossa querida Província de São Paulo, é uma “Memória Viva” de Jesus Cristo Redentor!

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A Província Redentorista no Rio Grande do Sul iniciou-se em 1920, com o grupo vindo da Província de São Paulo, com o intuito de começar um centro de irradiação missionária.

A primeira comunidade foi instalada na cidade de Pelotas-RS, com os padres Antão Jorge, Orlando Lino, Francisco Alves, e o Ir. João Winhart. A fundação foi instável, depois, os primeiros redentoristas se mudaram para as cidades de Cachoeira (1921), Carazinho-RS (1935), Pinheiro Marcado (1937) e, por fim, Passo Fundo (1951). Nessa última, os missionários formam (Propedêutico) os futuros confrades, cujos estudos prosseguem em Porto Alegre (filosofia e teologia). Também em Porto Alegre atuam no Santuário da Santa Mãe de Deus. Há outras Comunidades em Viamão-RS, Lages-SC, Lontras-SC e Campo Erê-SC.

Há um grupo de missionários redentoristas em Belém do Pará, desde 1991; ainda estão filiados aos sulinos, onde se localiza o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo

Há vinte anos, no centenário da chegada dos primeiros redentoristas alemães ao Brasil (1894-1994), era instalada a nova Província Redentorista de Goiás.

A história dos missionários redentoristas de Goiás vai completar 120 anos no dia 12 de dezembro de 2014. Os pioneiros vieram da Baviera, Alemanha, para “cristianizar as romarias do Pai Eterno em Trindade”. O grupo era formado por sete padres e sete irmãos. Uma equipe ficou em Aparecida, com os romeiros de Nossa Senhora. Goiás e São Paulo formaram uma unidade por muitos anos. Somente em 1964, Goiás se tornou uma unidade com o nome de Vice-Província de Brasília. E assim ficou durante 30 anos.

Nos primeiros anos da década de 90 já se falava abertamente sobre a possibilidade de se tornar Província. O número de confrades era suficiente, as casas de formação davam esperança de uma continuidade nas ordenações e não faltavam os recursos financeiros para a sobrevivência. No final de 1992 aconteceu a eleição do novo Governo Vice-Provincial. Então, a partir de 1993, sob a liderança do novo Superior Vice-Provincial, Pe. Fábio Bento da Costa, no entusiasmo da juventude de seus 30 anos, retomou-se o diálogo com o Governo Geral em prol da criação da nova unidade, considerando a vontade da maior parte dos confrades e mesmo a maturidade do grupo.

No ano seguinte, o Pe. Juan Lasso de La Vega, então superior-Geral da Congregação, comunicou por fax, ao Pe. Fábio Bento, a data da instalação canônica da nova Província de Goiás: domingo, 11 de dezembro de 1994. Seria exatamente na véspera do aniversário dos 100 anos da chegada dos redentoristas “no sertão goiano”.

Pe. João Arno Werner, C.Ss.R.† 21 de agosto 1987Nasceu em Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, a 13 de fevereiro de 1921. Professou em Pindamonhangaba, dia 2 de fevereiro de 1943. Fez o Seminário Maior em Tietê-SP. Ordenado sacerdote dia 4 de janeiro de 1948, em sua juventude integrou as equipes missionárias da Província, trabalhando principalmente em seu estado natal. Ao ser criada a Província de Porto Alegre, em 1964, foi seu primeiro Provincial.

50 anos da Província Redentorista de Porto alegre

Os 20 anos da Província Redentorista de Goiás

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Equipe Missionária em Tunápolis

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Datas significativas:

Província de Goiás

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Pe. Maurício Brandolize, C.Ss.R.Goiânia, GO

Socorro, cuja devoção remonta ao Ciclo da Borracha (1910), e são muito concorridas as novenas perpétuas. Lá, os milhares de devotos renovam sua fé, esperança, solidariedade e senso de pertença eclesial.

No Pará, os redentoristas possuem casas em Belém e Ananindeua. E no ano de 2013 assumiram o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Macapá, AP. Tanto no Sul quanto no Norte, os redentoristas realizam as missões, suscitam e organizam comunidades e modos de ação solidária. Nas paróquias onde desempenham suas atividades, atuam enfrentando os desafios urbanos, formando lideranças.

Esse centenário foi objeto de muitas comemorações em todo o Brasil. As festividades foram iniciadas em julho de 1993, em Juiz de Fora-MG, porque foi nessa cidade que aconteceu a primeira fundação redentorista no Brasil, através dos missionários holandeses.

O solene encerramento do centenário ocorreu em outubro de 1994, em Aparecida-SP, num grande encontro festivo que reuniu confrades de todo o Brasil.

Depois das fortes emoções do final do Centenário em Aparecida, os redentoristas da Vice-Província de Brasília retomaram com entusiasmo os preparativos para a instalação da Província de Goiás. E a instalação canônica da nova província foi precedida por um bem- -sucedido Congresso de Teologia Moral, organizado pelos padres Jesus Flores, Rafael Vieira e Fábio Bento. O evento foi realizado no Centro de Convenções de Goiânia, espaço nobre na capital de Goiás. E, em Trindade, foi realizado um encontro com mais de 700 jovens. No início de outubro daquele ano a Assembleia Capitular foi realizada em Rubiataba. Paralelamente, era iniciada a construção do atual prédio do Seminário Pe.

Pelágio, no Setor Ana Rosa, em Trindade. Esses e outros fatos foram muito significativos para a nova Província que nascia.

A celebração do dia 11 de dezembro foi inesquecível! Estavam reunidos os membros da nova unidade: 50 padres, 9 irmãos, 3 diáconos, 4 estudantes na teologia, 4 noviços, 8 estudantes na filosofia e 10 no ensino médio. A concelebração histórica, no Ginásio dos Vicentinos em Campinas, foi presidida pelo Pe. Fábio Bento da Costa, que passou a ser

o primeiro Superior Provincial de Goiás. A grande concelebração contou com a presença sempre amiga do então Arcebispo de Goiânia, Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, e de muitos redentoristas de outras unidades. Pe. Hélio Libardi, então Superior Provincial de São Paulo, província mãe de Goiás, proclamou, diante da assembleia tomada por forte emoção, o decreto de criação da Província Redentorista de Goiás. Certamente, a vibração daquela ação de graças plantou no coração de muitos o desejo de também anunciar com os redentoristas a Copiosa Redenção.

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A Província Hoje

Província Redentorista de Campo Grande celebra Jubileu de 25 anos

Hoje, a Unidade de Campo Grande tem três linhas de atuação: Paróquias missionárias, santuários e missões populares. No entanto dois elementos têm sido muito presentes nesses campos missionários, que é a setorização (pequenas comunidades) em todas as paróquias e a ação social em vista dos mais pobres, com centros de apoio e casas de acolhidas para dependentes químicos. O trabalho social é realizado a partir das comunidades locais, na maior parte por voluntários, pois a Província não tem o título de filantropia.

São três paróquias no Mato Grosso do Sul (Ponta Porã, Aquidauana e Campo Grande) e um santuário, dedicado ao Perpétuo Socorro em Campo Grande. No Paraná são quatro paróquias (Telêmaco Borba, Guaratuba e duas em Londrina) e dois santuários (Perpétuo Socorro, em Curitiba, e Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá). E também uma paróquia em Newark, NI, USA, trabalhando na acolhida e evangelização de imigrantes brasileiros. Na área da comunicação são quatro revistas mensais, somando em torno de 50 mil exemplares, vários programas em emissoras de rádios e TVs locais e a administração da Rádio Difusora em Paranaguá.

Começo da história

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Pioneiros e Província hoje

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Os Missionários Redentoristas do Paraná e Mato Grosso do Sul estão celebrando Bodas de Prata de Província neste ano. Em 1989, a Província Norte-americana de Baltimore passou para a então vice-província a autonomia de Província Redentorista com o nome de Província Campo Grande.

No sentido celebrativo e também de estudo os Redentoristas realizaram um fórum dos 25 anos no dia 24 de maio, para o qual convidaram as lideranças das pastorais, conselho e comunidades das paróquias pastoreadas por essa Congregação. Para as Comunidades e Paróquia do Estado do Paraná, o fórum aconteceu no dia 24 de maio, na sede da Canção Nova em Curitiba – com início às 8h30 e encerramento às 18h. No Mato Grosso do Sul, aconteceu no dia 17 de maio, em Campo Grande, no Centro de Apoio ao Devoto

A Unidade redentorista Campo Grande no Brasil celebra 25 anos como Província. O evento foi comemorado no dia 12 de Outubro de 2014, mas começou a ser celebrado no mês de maio de 2014 com um Fórum sobre a história e a atividade missionária dos redentoristas dessa Unidade. O Fórum aconteceu em dois Estados: Mato Grosso do Sul e Paraná. O Objetivo do fórum foi o de celebrar o percurso missionário como Província. O pano de fundo é fortalecer a vida redentorista entre os confrades do Paraná e do Mato Grosso do Sul e ajudar os leigos a conhecerem melhor nossa missão e espiritualidade, estimulando as vocações. É olhar o presente a partir do passado e preparar melhor o futuro.

Para melhor celebrar os 25 anos, foram trabalhados em dois fóruns alguns temas Redentoristas. Os temas contemplados no fórum focam o trabalho missionário da

A história dessa Unidade iniciou-se no dia 23 de novembro de 1929, quando dois missionários redentoristas norte-americanos partiram de Nova York em direção a

Pe. Gelson Luiz Mikuszka, C.Ss.R.Província Campo Grande

Província nas diversas áreas missionárias e na espiritualidade redentorista nos tempos atuais. Vários conteúdos serão abordados, a saber: as respostas dos redentoristas, a partir do carisma da Congregação, às urgências da Igreja no Brasil e na missão com os pobres, desde o Paraná e o Mato Grosso do Sul; as realidades e perspectivas da juventude em relação às vocações e sua dimensão missionária, desde o carisma redentorista na Província; as iniciativas e como se tem desenvolvido a missão provincial na construção de uma Igreja comunidade de comunidades, desde as paróquias, santuários e missões populares; e, finalmente, a religiosidade popular e a evangelização nos santuários e paróquias da Província na ótica da Teologia Moral afonsiana.

Aquidauana, no pantanal sul mato-grossense. A longa viagem de navio até o Brasil e a estressante viagem de trem até Aquidauana mostram o espírito missionário decido que impelia o padre Francis Mohr e Afonso Hild a começarem uma nova missão em terras desconhecidas. No final do mês de janeiro de 1930, entre dificuldades, acertos e muita coragem, deram os primeiros passos na evangelização. No dia 12 de outubro de 1989 esses passos foram confirmados elevando esta Unidade à “Província Campo Grande”.

Os anos se passaram, os sonhos foram sendo realizados e outros foram sendo “sonhados”. O que sempre continuará atual é o diálogo, a oração, a consciência dos talentos e das fraquezas, a perseverança na vocação e a firme presença do Espírito Santo. Celebramos o campo cultivado no passado, colhemos os frutos no presente e preparamos as sementes para que continuem a produzir mais frutos no futuro. O critério para comemorar esses 25 anos é continuar sonhando juntos, assim como os pioneiros sonharam!