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Cidade Ocidental e Entorno de Goiás | Fevereiro de 2011 | Nº 2 A NOTÍCIA Jornal Diretor: Lander Jorge. Projeto Gráfico, Diagramação, Tratamento de Imagens e Arte: André Brito Quem é? Descubra quem é essa e outras figuras lendárias na página 10 As histórias e lendas do Página 7 Eles construíram Uma Nova Cidade P línio Araújo, Alex Batista, Mauro da Abadia, Sônia Melo e Antônio Lima. Conheça a vida desses pioneiros da política ocidentalense na página 3. E mais: Nos Tempos da Holliday | Go Back | Fala Lander | Vovô Osório e outros que deixaram saudades. Cidade Ocidental 35 anos

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Jornal histórico de Cidade Ocidental

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Page 1: Jornal A Noticia

Cidade Ocidental e Entorno de Goiás | Fevereiro de 2011 | Nº 2

A NOTÍCIAJornal

Diretor: Lander Jorge. Projeto Gráfico, Diagramação, Tratamento de Imagens e Arte: André Brito

Quem é?Descubra quem é essa e outras figuras lendárias na página 10

As histórias e lendas do

Lago Jacob

Página 7

Eles construíramUma Nova Cidade

Plínio Araújo, Alex Batista, Mauro da Abadia, Sônia Melo e Antônio Lima.

Conheça a vida desses pioneiros da política ocidentalense na página 3.E mais: Nos Tempos da Holliday | Go Back | Fala Lander | Vovô Osório e outros

que deixaram saudades.

Edição de Colecionador

Cidade Ocidental 35 anos

Page 2: Jornal A Noticia

A Notícia | Fevereiro de 2011

2 32 3Identidade Ocidentalense

Cidade Ocidental, nesses

35 anos, é como uma

verdadeira Princesa

do Entorno. Afastada das

badalações do restante do

Reino, reclusa, foi abandonada

a própria sorte nos anos

1980 pela rainha madrasta,

mas mesmo assim cresceu e

apareceu. Como uma prin-

cesa, passou por dificuldades

durante seu crescimento, sem

se manifestar. Mas quando

atingiu a maioridade e se

declarou independente dos

desmandos de sua madrasta,

ninguém a segurou e sua

emancipação foi declarada.

A partir daí, a história

passou a ser escrita com

sua própria caneta e vários

personagens desfilaram pelas

ruas de nossa querida cidade.

Quem não se lembra do nosso

amado Vovô Osório, que esteve

no Jô e no programa do Silvio

Santos e mandou um abraço

a todos da Cidade Ocidental?

Quem não se lembra do Seu

Luis, eterno guardião do CEO?

Sempre recebia os alunos no

portão, consertava carteiras e

ajudava no que fosse preciso,

afinal de contas, literalmente

morava dentro do colégio.

Vários personagens e vá-

rias histórias. Uma das mais

intrigantes e engraçadas é a do

indivíduo chamado de “Peito

de Aço” que perambulava

pela cidade e foi dado como

morto. Os parentes choravam

e arrecadavam dinheiro para

o velório do tal, quando de

repente o “morto” aparece.

Há também histórias

tristes, como a das meni-

nas que foram brutalmente

assassinadas, colocando a ci-

dade no mapa da violência e

trazendo a Força Nacional para

essas bandas. Casos que não

valem a pena serem lembrados,

mas que sirvam de alerta

aos pais, políticos e autori-

dades de segurança pública.

Mas esse é o papel dos

jornais da cidade: manter

a história viva, mesmo as

histórias pitorescas, mesmo

as violentas e mesmo as

mais engraçadas, pois até

as lendas urbanas e seus

“artistas” contribuem para a

formação de uma identidade

toda nossa, particularmente

ocidentalense, diferente de

todas as outras cidades deste

vasto e complexo Entorno.

E é dentro dessa teia,

desse mosaico cultural de

personalidades e histórias

que reside o que há de

mais de belo: a identidade

ocidentalense.

Quem não se lembra do Seu Luis, eterno guardião do CEO? “

2 André Brito

A Associação Comercial das Micro e Pequenas Empresas de Cidade Ocidental, inscrita no

CNPJ 03.578.486/0001-38, localizada na Sq 16 Qd 04 Casa 37, Cidade Ocidental - GO,

comunica o extravio do Livro Ata desta entidade.

Declaração DeclaraçãoA empresa Jefferson Azevedo Alves Tropical, inscrita no CNPJ nº 01.611.495/0001-58 e inscrição estadual nº

10.288.510-9, localizada na Sq 11 Qd 12 Lote 31, Cidade Ocidental - GO, comunica o extravio de 5 blocos de notas fiscais nº 001 a 125 série 1, nº de concessão - 2237210 e os

blocos de nº 001 a 500 série D-02, nº de concessão 139360-0 e os blocos de nº 501 a 1000 serie D-2, nº de concessão 250219-4,

e os blocos de nº 1001 a 1500 serie D-2, nº de concessão 376171-1.

Page 3: Jornal A Noticia

2 3

A Notícia | Fevereiro de 2011

2 33

Ex-bancário (Banco Central), Antônio chegou no então Núcleo Habitacional Cidade Ocidental em 1978. Passou a dar aulas de

Geografia e História. Ele foi também um dos fundadores da Amco (Associação dos Moradores da Cidade Ocidental), em 1979.

Pioneiro, Antônio Lima relembra um dos momentos que marcaram o início do Núcleo Habitacional. “Houve um período da

década de 80 que a população abandonou suas residências. Foi uma decadência muito grande. A cidade ficou retraída”, lembra ele

ao se referir ao fato de que vários moradores deixaram suas residências por não terem condições de pagar as prestações. Segundo

ele, após esse episódio as pessoas voltaram para suas casas. Em 1988, tornou-se comerciante e foi candidato a vereador pelo PMDB

quando a cidade ainda pertencia à Luziânia. Foi proprietário da Hidraulétrica. Juntamente com outras lideranças, Antônio Lima

organizou os movimentos emancipatórios, mas a conquista veio somente em 1990. Nas eleições de 1992, enfrentou Arnaldo Vieira,

Neto do PT, Robazza, Bulhões, Barreto, Edir Castelli e Didi Lamounier e saiu vitorioso das urnas.

Dentre as obras executadas ao longo do seu governo, podemos destacar a retomada do terreno em que funcionava o Colégio

Dimensão, transformando-o na Escola Municipal Silva Neto. Construção de escolas, como a Edson André de Aguiar. Construção das

primeiras praças (Praça Santo Antônio). Duplicação da avenida da Sq 11. Construção da Usina de Lixo, e outras obras. Encerrou o seu

mandato em dezembro de 1996. Atualmente está voltado ao ramo de combustíveis.

O ex-oficineiro Mauro da Abadia entrou na política em 1992. Eleito vereador logo na primeira disputa municipal, Mauro

tornou-se um dos parlamentares mais atuantes daquela legislatura. A sua perfomance lhe rendeu a indicação para disputar a

prefeitura em 1996, enfrentando assim, o candidato apoiado pelo então prefeito Antônio Lima. Na ocasião, Mauro da Abadia

venceu Plínio Araújo por uma diferença inferior de 300 votos. Eleito, passou a focar a sua gestão na área educacional. Construiu,

reformou e ampliou unidades de ensino nos bairros e no centro. Foi considerado por muitos servidores públicos daquela época

como um prefeito parceiro. Contando com o apoio do Governo do Estado, na época comandado pelo PMDB, Mauro implantou vários

programas sociais, dentre eles os Programas da Gestante, dos Idosos e os voltados aos jovens e adolescentes além da construção de

casas populares na Sq 19. Construiu a pista dupla que liga a Secretaria de Viação e Obras à entrada do Parque Nova Friburgo. Encerrou

o seu mandato em dezembro de 2000. Retornou à vida pública em janeiro de 2009, assumindo a Secretaria de Viação e Obras no

governo Alex Batista. Deixou o cargo em fevereiro desse ano por questões pessoais.

Ex-bancário e ex-presidente da Leco (Liga Esportiva da Cidade Ocidental), Plínio Rodrigues de Araújo iniciou sua trajetória política

nas eleições de 1996, quando perdeu para o então vereador Mauro da Abadia a disputa pela prefeitura. Dois anos depois, apoiou

a candidatura de Marconi Perillo (PSDB) ao governo do Estado, contribuindo para a sua eleição. No ano seguinte, foi convidado

para assumir a Secretaria do Entorno e aceitou o convite, deixando o cargo para ser candidato novamente à prefeitura municipal e

dessa vez derrotou Mauro nas urnas. Com o apoio de Marconi Perillo que na época governava Goiás, Plínio Araújo realizou várias

obras em parceria com o Estado, tais como, a implantação de malha asfáltica nos bairros, construção de Postos de Saúde, revitalização

e urbanização do Parque Ecológico Chico Mendes além da municipalização do Hospital e do Ginásio Ayrton Senna. Nas eleições de

2004, Plínio disputou a reeleição e venceu. No seu segundo governo, deu continuidade à parceria com Marconi Perillo. Através dessa

parceria, a GO - 521 foi duplicada. Iniciou a obra de urbanização do Lago Jacob. Após uma cirurgia de redução de estômago, veio a

falecer em março de 2008.

Sônia de Melo Augusto, ex-comerciante, foi a primeira mulher a assumir uma cadeira na Câmara Municipal. A primeira e única

mulher a assumir a presidência da Casa de Leis e também a comandar a Prefeitura Municipal. Comerciante, disputou sua

primeira eleição em 1992, sendo eleita vereadora. Assumiu a Secretaria de Promoção Social. Disputou as eleições de 1996, mas

não foi eleita. Quatro anos depois, voltou a disputar uma eleição e dessa vez saiu vitoriosa. Na disputa municipal de 2004, foi peça

fundamental para a reeleição de Plínio Araújo. A pedido de Joaquim Roriz (PMDB), então governador de Brasília, e Marconi Perillo

(PSDB), governador de Goiás, ambos se uniram e saíram vitoriosos. Com a morte de Plínio, Sônia Melo assumiu a prefeitura. Durante

os nove meses em que esteve a frente da Prefeitura, Sônia recapeou a pista que liga a Praça da Bíblia até a rua larga da Sq 17 com a

Sq 19. Inaugurou o Aterro Sanitário. Disputou a reeleição em 2008, mas foi derrotada. Sônia Melo continua agindo nos bastidores da

política.

Professor de Educação Física e ex-funcionário de uma frutaria, Alex José Batista entrou na política em 2004 e disputou uma das

cadeiras do Poder Legislativo. Logo de início, foi eleito vereador. Em 2007, Alex tornou-se o vereador mais jovem a assumir

a presidência da Câmara Municipal. Fez um mandato voltado aos jovens. Nas eleições de 2008, surpreendeu ao lançar sua

candidatura a prefeito e mais uma vez fez história ao tornar-se o prefeito mais jovem da cidade. Assumiu a prefeitura em janeiro de

2009. Em dois anos de mandato, a gestão Alex Batista retomou todas as obras que estavam paralisadas. Reiniciou a urbanização do

Lago Jacob, retomou e concluiu o reacapeamento do anel viário, a Feira Coberta, a Sq 19, o asfaltamento da Vila Militar e de alguns

bairros. Construiu o Posto de Saúde no bairro Parque Nova Friburgo. Deu início as obras no Jardim ABC. Reformou e ampliou várias

escolas. Colocou em ação o Plano de Cargos e Salários dos professores. Abandonada, a Praça Santo Antônio passou por uma reforma

geral e voltou a ser o ponto de encontro dos jovens. Incentivou as festividades que fazem parte do calendário do Município. O esporte

também passou a ser prioridade em seu governo, aonde atletas de várias modalidades passaram a conquistar títulos em todo o

País. Contribuiu também para que um dos mais renomados conjuntos habitacionais do Pais fosse instalado no bairro Jardim ABC, o

Alphaville. Foi durante a sua gestão que mais de 500 famílias realizaram o sonho da casa própria.

Eles construíramUma Nova Cidade

Depois de conquistar a sua independência política e administrativa, Cidade Ocidental conheceu os homens que receberam a missão de governar o Município. Cada um contribuiu para o progresso e desenvolvimento do Município

Antônio Lima

Mauro da Abadia

1993 - 1996

1997 - 2000

Plínio Araújo

Sônia Melo

Alex Batista

2001 - 2004 e 2005 - 2008

2008

2009 - 2012

Page 4: Jornal A Noticia

A Notícia | Fevereiro de 2011

4 54 54 Quem é?1 2 3

4

Vá até a página 10 e descubra quem são essas figuras lendárias

5 6 7

8

9

Cidade Ocidental é bem sucedida em produzir cidadãos que, criados no municipio, voltam às suas origens para marcar época, seja na política, nas artes, nos esportes, lecionando, empreendendo ou mesmo badalando. Tente identificar alguns desses filhos ocidentalenses.

Dicas:Morou nos Estados Unidos, é filho de ex-vereadora e prefeita• Jogou futebol no campo da Sq 11 • Foi um dos primeiros professores do CEO • Até hoje toca em uma tradicional banda de Rock da Cidade • Tem o apelido de “Queijão” • Leva o apelido de um dos sobrinhos do Pato Donald• Sinônimo de “irmãozinho” • Rainha das águas•

Page 5: Jornal A Noticia

4 5

A Notícia | Fevereiro de 2011

4 55Casados ou não, os senhores e senhoras de hoje já foram jovens um dia e souberam, como poucos, se divertir.

Hoje muitos deles já são pais e até avós, mas a verdade é que nos anos 80 e 90, só davam eles.1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 3031 32 33 34

1. DJ Adilson 2. Celma 3. Cid Lima 4. Ravengar 5. Cristiane 6. Deni e Cristina 7. Elaine 8. Emílio e

família 9. Ercílio e Deri 10. Flávio Pezão 11. Help 12. Kátia 13. Lanna e Betânia 14. Lili 15. Lindalva

16. Luciana 17. Luiz 18. Luizinho e Sávia 19. Malú 20. Manuel e Valdirene 21. Marcelo e Lídia

22. Márcia e Ioná 23. Marinês 24. Marlene 25. Maurão 26. Patrícia Barroso 27. Paulo Airton e Maninho

28. Régis e família 29. Renata Santos 30. Santiago 31. Tatiana e Dona Cristina 32. Weber e família

33. Alessandra 34. Zezinha

Pura Nostalgia

Na Holiday, boate muito popular dos anos 80 e 90,

tinha de tudo. Dias desses, em uma reunião na escola do meu filho, topei com uma das grandes musas dos desfiles daquela época. Fui participar de uma reunião de pais de várias séries do Colégio onde meu filho estuda (Santo Antônio) e lá estava ela: bonitona ainda, de rosto, em seus trinta e alguns anos. Mãe zelosa, foi lá saber do filho. Na época dos desfiles, dos quais o Grand Master Dance, grupo onde eu e outros amigos dançávamos, ficava embasbacado com aquelas gatas desfilando sobre um tablado de madeira em forma de “T”, logo após nossa participação, que consistia em “abrir” o evento, chamar o público, pois

Sex Appeal na Cidade Ocidental dos anos 80

fazíamos muito sucesso com nossos “passos” de dança. Ficava me perguntando (entre uma limpada e outra na baba que escorria profusamente) “será que quantas dessas minas seguirão a carreira de modelo?”Até onde eu sei, nenhuma delas seguiu. Pelo menos as que continuaram na Cidade. Muitas, a maioria, virou dona de casa. Muitas se mudaram da cidade. Outras continuam por aqui. Todas têm pelo menos um filho. Pelo menos uma, entrou no mundo das drogas e jamais saiu. Mas naquela época, elas demonstravam serem intocáveis pelos pobres mortais de Cidade Ocidental. Mais ainda pelos pobres “garotos do Funk”, que embora idolatrados por uma grande parcela dos jovens, eram rechaçados por quem

era considerado bacana, rico ou acima dessas “bobeiras” de ficar dançando música americana, como diziam. Mas um amigo meu namorou, casou e separou-se de uma dessas deusas, provando que, “sim, o favelado pode” como diria um Obama oitentista e improvável morador de Cidade Ocidental. Mas eu, ciumentíssimo que era, em meu 17 anos, jamais arriscaria tamanha exposição. Pobre de mim. Idiota de mim, pois, queria exposição maior do que dançar Funk, Break e Soul para cerca de 5 mil pessoas em uma Holliday cheia? É por isso que eu sempre digo: se soubesse o que sei hoje, naquela época, hoje estaria rico. Ou morto!

André Brito

Seguindo o ditado de quem

vive de passado é museu,

boa parte da galera que

A Festa se divertia nos anos 80 na

Cidade Ocidental, continuam

se encontrando ainda hoje.

Intitulada “Uma noite no museu”,

a festa consegue reunir em um

único ambiente, a rapaziada que

fez sucesso naquela época.

Uma noite no museu

Page 6: Jornal A Noticia

A Notícia | Fevereiro de 2011

6 76 7Lembro-me de um tempo

em que nós, eu e meu

irmão Marcelo Araújo,

ainda não tínhamos sonhos, por

que vivíamos em um, com 06 e

05 anos. No início de 1977 nossa

família mudava-se para Cidade

Ocidental, vínhamos de Brasília

onde éramos cercados de casas e

pessoas, para deslumbrarmos a

beleza e a calmaria de uma cidade

que se erguia, cercada de verdes

pastos e uma riqueza ecológica

que até então eram poucos que a

exploravam.

Ao som de Chicago “If You

Leave Me Now”, sucesso naquele

ano tocando na nossa primeira

vitrola, eu e meu irmão, a principio

éramos dois aventureiros no meio

daquele paraíso para qualquer

garoto da nossa idade, com o

tempo as coisas foram mudando,

amigos novos foram surgindo,

Robicom, Robson do Conselho

Tutelar, Flavinho (pezão), Arapinha,

e vários outros, e em pouco tempo

éramos uma turma de garotos

que tinha todo aquele cenário

como lazer, todo dia tinha uma

atividade diferente, íamos ao lago,

ao Zé leão, a cachoeira, ao clube

ABC, andávamos a cavalo, saíamos

para buscar manga e pequi nas

chácaras que rodeiam a famosa

“curva do arroz”, jogávamos

golzinho na rua e nos becos da 11

brincávamos de esconde-esconde,

íamos brincar nas obras da SQ 12

e 15 (a SQ 13 foi construída um

tempo depois), soltávamos pipa

perto da casa dos lixeiros, onde

um bom tempo morava a lendária

Maria dos Cachorros, no bosque

onde fomos lobinho (aspirante de

escoteiro), sobre o comando da

querida Graciete, mãe do Bambi,

Titi e do saudoso Cebola (Glauco).

Vendíamos sorvete da sorveteria

BI BOM onde um tempo depois

o Marcelo Araujo e o amigo

Clauber Morlé, também vereador,

trabalharam. Nos sábados íamos

à feira fazer frete e aos domingos

pela manhã estávamos no campo

de barro da quadra 01 da 11, vendo

jogar Rogerinho Caçarola, Rogerinho

Bicudo, Carlinhos e Nescau, até

mesmo o parceiro Emílio, entre

vários outros craques da cidade na

época. Eu particularmente torcia

para o CID Esporte Clube.

Ainda tenho a lembrança

de quando ia comprar pão

e suprimentos na, como era

conhecida, “Padaria do Valdemiro”

onde nosso pai Martins (vulgo

Primo) juntamente com os amigos

Valdemiro, Dirce, Eliane, Graciete

e o finado Asôr, costumavam

tomar uma cervejinha aos fins de

semana, isto lá pelo início dos anos

80, precisamente 1981 e 1982. O

tempo foi passando e as idades,

junto com os hábitos, também

foram mudando, novos amigos

surgiram, foi quando começamos a

sair aos fins de semana, a princípio

eu e o Marcelo Araújo, depois eu

e o meu parceiro na época Emílio,

depois com o Arapinha e com o

tempo mais outros amigos.

Na década de 90, já tínhamos

outra turma de amigos composta

pelo Ricardo DJ, James, João

Ventura, saudoso Vaguinho, Dinei,

Jefferson, Sandro, Marquinho, Luis

(Luba), Alessandra, Keise, Vânia, e

outros. Em meados de 1992, eu e

o James trabalhávamos no Plano

Piloto na até então, mais famosa

loja de discos de Brasília, a Discoteca

2001 e Gabriela Discos e todo fim

Go Back

de semana, nem que fosse só para

dar uma passada, estávamos na

Praça da Cidade no famoso Lander

Lanches, quem não se lembra? Bar

este, que foi dado o nome pelo

nosso amigo Valdemiro e Dona

Dirce em homenagem ao filho

Lander (FALA LANDER). Bebíamos

e nos divertíamos com os amigos,

durante um bom tempo, esta era

nossa rotina até infelizmente a

violência tomar conta da praça.

Depois veio o Barulhinho Bom, um

barzinho que tocava uma variedade

de músicas de qualidade, de

propriedade dos amigos Alexandre

e Leo, um bom lugar para nós

que na época escutávamos muita

música. Sempre saía com meu

pai Martins aos sábados para um

bar do amigo Aragão, no Friburgo,

para bebermos. Tivemos grandes

momentos lá! Verdade seja dita:

Marcos Big Head relembra os bons tempos da juventude ocidentalense dos anos 80 e 90

Os irmãos Marcos, Marcelo Araújo e seu pai

Ricardo DJ e Juliano

AN

Flavinho (deitado), Alexandre, Hudson (com a garrafa) e amigos.

Acreditamos na Cidade Ocidental assim que

chegamos aqui”, com essa frase, o empresário Neto da Jaqueline Calçados resume o seu sentimento para com a cidade. A loja é uma das mais procuradas pelo público e se tornou uma referência em matéria de calçados. “Sou cliente assídua da Jaqueline Calçados. Os preços são ótimos e gosto muito da variedades dos produtos”,

afirmou Luciana Silva, cliente da loja. A loja cresceu, se expandiu e hoje tem uma filial em Luziânia. Além de acreditar e investir na cidade, a Jaqueline Calçados realiza um excelente trabalho social, apoiando e patrocinando vários eventos, principalmente aqueles voltados ao esporte. “O nosso objetivo, enquanto morador, é o de continuar contribuindo para o desenvolvimento de nossa cidade e enquanto empresário, proporcionar aos nossos clientes os melhores preços e um bom atendimento”, garante Neto.

por mais insignificante que essa

cidade seja para alguns, maior

importância ela tem para muitas

outras pessoas. Nesta época de

filho me tornava pai, não só eu

mais guase todos os amigos. Minha

filha foi batizada por um casal de

amigos, que até então não eram

conhecidos, porém vieram a se

tornar Históricos para cidade. Eram

eles: Plínio Araujo e Giselle Araujo.

Bons tempos, grandes amigos,

eternas amizades. Dedicado

àqueles que viveram, que vivem e

que viverão na Cidade Ocidental.

Assim como eu, contem a

sua história na Cidade Ocidental e

mandem para o Jornal A Notícia,

aos cuidados de Lander Jorge,

Diretor Superintendente e quem

sabe na próxima edição ela será

publicada.

AN

Eles acreditaram e investiram na Cidade Ocidental

Page 7: Jornal A Noticia

6 7

A Notícia | Fevereiro de 2011

6 7Das obras reiniciadas pelo

atual governo, a do Lago

Jacob é com certeza,

uma das mais aguardadas pela

população local. Os moradores

mais antigos são os que mais

sonham com essa obra. Mas

vamos voltar no tempo e contar

um pouco da história e das

lendas desse lugar. Em 1970, a

barragem do Córrego Jacob foi

construída para o abastecimento

da Fazenda Aracati, que tinha

como proprietário João Batista

As histórias e lendas do

Apesar de ter sido

construído para levar

lazer aos moradores, o

Lago Jacob fez diversas vítimas.

Alguns aventureiros arriscavam

suas vidas ao atravessarem

o Lago, outros não tiveram a

mesma sorte. De acordo com

relatos, na lanchonete que havia

próxima ao galpão comunitário,

tinha um pequeno “deck” (base

feita de madeira). Certa vez, a

estrutura não aguentou o peso

das pessoas que lá estavam e

todas caíram na água. Algumas

morreram. Outras se salvaram.

Isso sem contar na imensidão

de veículos que ali caíram.

Ao anoitecer, vários

pescadores freqüentavam o Lago

Jacob e de lá saíam felizes por

pescarem os peixes típicos do

local, tais pescadores começaram

Mortes e lendas

Lago Jacobde Souza. Após o empresário

Cleto Meireles adquirir as

terras de João Batista, em 1974,

a barragem do Córrego que

desaguava no rio Saia Velha foi

ampliada. A intenção era a de

construir um clube recreativo

a fim de proporcionar lazer

aos futuros moradores do

Núcleo Habitacional Cidade

Ocidental. No dia 15 de maio

de 1977, o Ocidental Esporte

Clube era inaugurado. No local,

foram construídas quadras de

a espalhar histórias sobre o Lago.

De todas essas lendas em torno

do Lago, nenhuma é tão famosa

quanto a da “Noiva do Lago”.

Segundo relatos, um veículo

que transportava uma noiva em

direção à Igreja, se envolveu

em um grave acidente, vindo a

cair nas águas escuras e geladas

do Lago. A partir desse suposto

acidente, a tal noiva, usando

o mesmo vestido daquela

noite, passou a assombrar a

todos que por ali passavam.

Outros acontecimentos que

fazem parte dessas lendas

são as bolas de fogo e de luz

que surgiam sobre às aguas.

Hoje, o local está sendo

revitalizado e urbanizado, para

em breve, voltar a ser o Cartão

Postal da Cidade Ocidental.

esportes, campo de futebol,

lanchonete, galpão comunitário

além da inesquecível “prainha”.

As cadeiras de praia nas

areias brancas do Lago Jacob

embelezavam o ambiente.

Tinham também os bailes

de carnaval e as famosas

“galinhadas”, sempre com o

apoio de Cid e Gina Lima, na

época, casados.

7

Hélio, Soraya, Toinho e Sandra Galpão do LagoAnos 70

Eles acreditaram e investiram na Cidade Ocidental

Page 8: Jornal A Noticia

A Notícia | Fevereiro de 2011

8 98 98 9

Não tem como falar do comércio da Cidade Ocidental e não lembrar de Sr. Teixeira. Voltado ao ramo da panificação, Teixeira era proprietário de duas panificadoras. Uma na Sq 13 e outra na Sq 16. Além do comércio, Sr. Teixeira teve participação ativa nos processos emancipatórios, estando juntamente com os demais comerciantes da época em busca da emancipação da Cidade Ocidental. Infelizmente, ele veio a falecer após um acidente automobilístico.

Pioneirismo no comércio

“Eu vou mudar um pouquinho, para ver como é que fica. É triste,

mas vou falar, da nossa pobre política. Por que do jeito que está, só merece nossas críticas”,

Essas sábias palavras só

poderiam ser ditas pelo já

saudoso Domicio Jerônimo dos

Santos, o popular Velho Índio.

Apaixonado pela literatura de

Cordel, o Velho Índio encerrou

a sua passagem pela terra no

último dia 22 de janeiro, aos 75

anos de idade. Pioneiro, ele teve

5 filhos, mas um deles faleceu. Ao

todo, foram 15 netos e 7 bisnetos.

Pintor profissional, aliás, um dos

melhores da cidade, Velho Índio

gostava mesmo era de pegar uma

caneta ou um lápis e passar para

várias folhas de um caderno, as

canções de sua autoria além dos

seus poemas e pensamentos.

Durante 48 anos, esteve

casado com a sua inse-

parável companheira, Marlene

Medeiros, de 67 anos, e sempre

Adeus ao poeta

fez questão de lembrar que a

sua família era o seu maior bem.

Homem voltado para a família,

Velho Índio faleceu em sua casa,

ao lado de sua amada esposa e

uma das filhas. Abaixo, trechos

de uma carta escrita por ele, no

dia 28 de junho de 1995, dia em

que completou 60 anos.

“Oh! Deus pai. Oh! Deus filho. Obrigado por ter-me feito a tua linda e digna

semelhança. Me destes uma vida, obrigado mais uma vez, por que sou teu filho... Olha Pai, está muito difícil. Ajuda-me para que eu não venha a cair em tentações que venham a denegrir a minha vida material e espiritual Olha Pai, hoje dia 28 de junho de 1995, estou completando 60 anos de existência... Quero agradecer a uma pessoa muito especial que eu conheci a mais de 30 anos, e quem será esta pessoa tão especial? Ela é a mãe dos meus queridos e amados filhos, frutos de um puro e verdadeiro amor, pois

eles são vidas das nossas próprias vidas. A você minha velha, a vocês meus filhos, quero deixar bem claro que vocês terão que aturar este velho por muito tempo... Olha minha amada velhinha, meus queridos e amados filhos, meus lindos e amados netinhos, quero lhes dizer que estou completando 60 anos e o resto de vida que Deus me der, vou dedicar exclusivamente a todos vocês. Meus filhos, meus genros e noras, preservem o futuro dos vossos filhos, por que cada um deles é um pedacinho de mim... A você minha velhinha, aceite um grande beijo e um forte abraço, pois nosso amor é eterno. A você, Eduardo (falecido), receba deste velho um forte abraço, carinho e compreensão, por que também és meu filho, e fazes parte de minha vida espiritual, pois não apareceste em nossas vidas por acaso... Tu és livre como um pássaro, que voa em busca da felicidade”

Domicio, o Velho Índio

Há exatos 7 anos, o Carnaval

ocidentalense perdia um

dos seus maiores símbolos.

Aos 118 anos, morria Ozório

Lopes de Santana, o popular

Vovô Ozório. Considerado um dos

homens mais velhos do Brasil,

Vovô Ozório participou de vários

programas de televisão, dentre

eles, o Programa do Jô e nunca

deixou de mencionar o nome da

cidade que havia escolhido para

morar. Simpático, bem-humorado

e sempre acompanhado do seu

inseparável pandeiro, o sambista

alegrava os carnavais não só da

cidade como também de Brasília.

Embora famoso, morava em

uma casa simples. Deixou muitos

parentes. Só filhos registrados

foram 29. O segredo para tanta

energia? Vovô Ozório dizia que

gostava de viver a vida de modo

“simplesinho”. Apesar de ter

dedicado boa parte de sua vida

ao levar alegria aos apaixonados

pelo samba e levar o nome da

Cidade Ocidental para todo o

País, Vovô Ozório não recebeu

por parte das “autoridades”

uma despedida à sua altura.

Em seu velório, realizado na

Câmara Municipal, os familiares

encontraram dificuldades para

levar o corpo do sambista para

a sua terra natal, em Nazaré da

Mata (Pernambuco)

O dia em que o Samba ficou órfão

Apesar da fama de bom lutador, ele era um cara brincalhão.

Dono de uma boa conversa e amigo, Chicão, ou melhor,

Mestre Chicão, era um apaixonado pelas artes marciais.

Graças aos ensinamentos passados por ele, vários atletas

trilharam o caminho das vitórias. Além de liderar equipes de

seguranças, trabalhou como segurança na Câmara Municipal e

também na Prefeitura. Em 2007, um acidente de moto lhe tirou a

vida. Em seu velório, foram colocadas em um mural, reportagens

e fotos de suas inúmeras conquistas. Ainda hoje, Mestre Chicão é

reverenciado pelos seus amigos e alunos

A morte de um campeão

Aconteceu...

Page 9: Jornal A Noticia

8 9

A Notícia | Fevereiro de 2011

8 98 9Você se Lembra?Anos 80 e lá estava boa parte dos ocidentalenses se divertindo no clube ABC. Um dos locais mais freqüentados da época, era comum todos se encontrarem. Ainda hoje, o clube funciona no mesmo local. Saudades.

Final de semana no ABC

Quem hoje se depara com o comércio da Sq 13, não imagina que no início do Núcleo Habitacional Cidade Ocidental, era assim.

Não havia a Sq 13 ainda Segunda etapa da Sq 12Início da construção do restante das casas da Sq 12. Onde está localizado esse carro, seria anos mais tarde, o Cine Foto Dom Bosco.

Com o esforço de muitos moradores, a primeira Igreja Católica foi construída.

A marca do Cristianismo

Quem é das antigas, com certeza sente saudades do velho e popular Poção.

Pura diversãoUma das unidades de ensino que marcou época

Colégio Dimensão

Tesouro da CriançaAssim como o Dimensão, o Colégio Tesouro da Criança também merece registros

Construção era na Daberca

Quem não se lembra da Daberca Material de Construção localizada na rua do Lago?

Isso sim é nostalgia pura. No início, a rapaziada se divertia no Restaurante Canindé. Velhos tempos...

Restaurante Canindé

Você se Lembra?

Mande também a sua foto e a sua história de vida em Cidade Ocidental e nós a publicaremos no A Notícia.

Page 10: Jornal A Noticia

A Notícia | Fevereiro de 2011

10 1110 11

É meus amigos, como são as coisas. Passei anos expondo minhas opiniões

sobre política e atualidades e hoje pareço um museu ambulante. Tudo por causa dessa nova mania em querer resgatar a história da Cidade Ocidental e seus personagens. Sei que para algumas pessoas esse projeto é indiferente. Sei também que existem aqueles que preferem falar do presente e esquecer do passado, porém, sei mais ainda que a grande maioria que teve a oportunidade de ler a primeira edição do jornal A Notícia, gostou e muito de relembrar histórias e personagens. Portanto, aos que gostaram e pediram “bis”, iremos manter esse projeto.

Pois bem, passei dois longos meses ligando e procurando os respon-

sáveis pela Amco (Associação dos Moradores da Cidade Ocidental) em busca de fotos e informações sobre Felisberto Mesquita, nada mais nada menos do que o fundador dessa entidade que diga-se de passagem, a construiu com muito esforço. Mas o jogo de empurra-empurra contribuiu para que pela segunda vez, o Jornal A Notícia não publicasse a história de Sr. Mesquita. Lamento e muito o comportamento das pessoas que estão à frente da Amco, pois estão sendo desrespeitosos com a vida e obra desse importante personagen chamado Felisberto Mesquita.

Edição especial também tem o Lander crítico.

10 11

Aproveitando essa edição especial que tem por objetivo o

de prestar uma homenagem aos personagens e pioneiros da cidade, não poderia deixar de registrar o falecimento de Dona Luzia. Conhecida pela sua alegria contagiante, Dona Luzia com certeza deixará saudades em todos os seus amigos e familiares. Aos amigos, Luciano, Mazinho e os demais parentes, presto a minha solidariedade.

Adeus à Dona Luzia

Fala LanderAos amigos Miguel “Pombo Roxo” e Geraldo da “Saneago”

Nesses 36 anos de vida, passei a aprender que a vida nos proporciona momentos ímpares para que possamos rever conceitos. Durante esses dias em que me dediquei única e exclusivamente na busca de informações para realizar esse projeto, tive a oportunidade de resgatar

duas amizades e conhecer melhor a história de vida de dois grandes amigos, são eles: Miguel “pombo roxo” e Geraldo da “Saneago”. Miguel com o seu companheirismo inquestionável e Geraldo com o seu vasto conhecimento. Dois personagens que merecem ser lembrados e respeitados.

Geraldo da “Saneago” e sua esposa profª Selma

Quem é?Resultado do

da página 4

1. Deni 2. Renato 3. David

4. Rômulo 5. Iara

6. Paulo Airton 7. Maninho

8. Huguinho 9. Marcelo Zumby

1 2 3

4 5 6 7

8

9

Mande também a sua foto e a sua história de vida em Cidade Ocidental e nós a publicaremos no A Notícia.

Leia A Notícia

Page 11: Jornal A Noticia

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A Notícia | Fevereiro de 2011

10 11Em 2008, com a ins-

talação da Que-bec Ambiental,

Cidade Ocidental adquire maturidade para cuidar das questões ambientais e das gerações futuras No ano de 2008, quando todo o Brasil já enfrentava graves crises causadas pelo mal gerenciamento do lixo, Cidade Ocidental saiu na frente no quesito respeito ao meio ambiente. Nesta época instalava-se na cidade a em-presa Quebec Ambiental, que trouxe uma importante experiência adquirida em vários estados do Brasil e a aplicou na construção do primeiro aterro sanitário da cidade. O local carregou, desde o seu início, grande tecnologia no tratamento do lixo.

10 11Preocupação com o

Depois de instalado e devidamente licenciado pelos órgãos ambientais, o aterro sanitário de Cidade Ocidental recebeu o título de um dos mais modernos de todo o Brasil. Aliado a este título, o reconhecimento estadual veio em 2009, quando a empresa proporcionou à Cidade Ocidental se-gundo lugar no prêmio de Gestão Ambiental, oferecido pelo Governo do Estado de Goiás em parceria com o IEL. Para tanto, foi levado em conta, além do trabalho de tratamento de resíduos sólidos, a segurança e seriedade com que a Quebec Ambiental trata resíduos perigosos, como lixo químico, farmacêutico

e hospitalar. Este trabalho é executado tendo como base o mais moderno incinerados de resíduos sólidos da América Latina, instalado no Município de Cidade Ocidental desde o início dos trabalhos da Quebec na cidade, em 2008. Hoje, com um im-portante serviço prestado para a cidade, a Quebec Ambiental goza de respeito e de uma relação de parceria com a comunidade local. A confiança depositada na empresa é motivo de gratidão por parte de todo o corpo profissional da Quebec. “Somos gratos à Cidade Ocidental, que nos recebeu e confiou no nosso trabalho”, diz Daniel Aires, diretor administrativo da empresa.

Próxima edição, contaremos a história do Colégio Estadual

Ocidental - CEO. Se você ainda tiver fotos, provas antigas, boletins ou alguma história interessante sobre o Ceozão, envie para o e-mail [email protected] e com certeza publicaremos.

Resgate a história do [email protected]

Próxima edição, contaremos a história do Colégio Estadual

Ocidental - CEO. Se você ainda tiver fotos, provas antigas, boletins ou alguma história interessante sobre o Ceozão, envie para o e-mail [email protected] e com certeza publicaremos.

Meio Ambiente

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A Notícia | Fevereiro de 2011

12 PB

Panificadora Kariny

No dia 21 de setembro de 1978, chegava à Cidade Ocidental, a família Nogueira, que anos mais tarde se tornaria uma das mais conhecidas do Município. Na época, Sr. Nogueira era taxista. Anos depois, ele inaugura um dos bares mais populares, o Bar Rádio Taxi. Depois do sucesso

do empreendimento, foi a vez de inaugurar o Bar dos Esportes. O local era freqüentado por torcedores dos mais diversos clubes. Outro empreendimento de grande sucesso da família Nogueira foi o Skina do Queijão, tornando-se um dos points da cidade. Sempre ao lado da esposa, Dona Graça e dos filhos, Sr.

Nogueira assumiu o comando da Panificadora Trilha do Pão. Foi quando surgiu a Panificadora Kariny, localizada no mesmo local outrora ocupado pelo Skina do

Queijão. Um grande empreendimento. “Quando chegamos nessa cidade, sabíamos do potencial que ela tinha. Sinto-me orgulhoso em ver meus

filhos e netos dando continuidade ao nosso empreendimento”, disse Sr. Nogueira se referindo à união da família em torno da Panificadora Kariny.

Antes

Agora

Eles escolheram a Cidade Ocidental para trilhar um futuro promissor. Investiram em seus comércios e hoje são referência

quando o assunto é empreendimento. Seguindo o sucesso de seus irmãos, dentre eles, Tião (Lander Lanches), o comerciante Erialdo inovou na forma de investir no ramo de alimentação. Quem é que nunca saboreou os pratos do Restaurante Ariana? Pois bem, o restaurante conquistou em pouco tempo, o seu espaço. O Restaurante Ariana oferece aos seus clientes pratos variados e um atendimento de primeira. “Cidade Ocidental é um lugar de pessoas que gostam de trabalhar e que acreditam em um futuro melhor. Somos gratos à essa cidade por tudo que nos foi proporcionado e por isso, procuramos oferecer aos nossos clientes um atendimento de qualidade”, diz Erialdo.

Eles acreditaram e investiram na Cidade Ocidental