a noticia edicao 32

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O número de assaltos que têm ocorrido na cidade de Caruaru, principalmente nos bairros elitizados, assusta os moradores, que, por falta de um policiamento frequente, acabam recorrendo a meios alternativos de segurança. Educação Economia Projeto revela novos talentos em Garanhuns. P 8 Cultura Entrevista Caruaru, Pernambuco Abril 2012 Ano VI Edição 32 Marconi Aurélio, cientista político e professor, faz uma análise sobre o crescimento da cidade de Caruaru. Ex-alunos do curso de jornalismo da Favip ganham prêmios com TCC. P 10 Casas de gesso viram opção em Gravatá. P 4 Elaine Cecília Divulgação Allison Lima P 3 P 5 e 6

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Jornal Laboratorio do Curso de Jornalismo da Faculdade do Vale do Ipojuca - FAVIP

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Page 1: A Noticia Edicao 32

O número de assaltos que têm ocorrido na cidade de Caruaru, principalmente nos bairros elitizados, assusta os moradores, que, por falta de um policiamento frequente, acabam recorrendo a meios alternativos de segurança.

Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo da Faculdade do Vale do Ipojuca - FAVIP

Educação

Economia

Projeto revela novos talentos em Garanhuns. P 8

Cultura

Entrevista

Caruaru, PernambucoAbril 2012

Ano VI Edição 32

Marconi Aurélio, cientista político e professor, faz uma análise sobre o crescimento da cidade de Caruaru.

Ex-alunos do curso de jornalismo da Favip ganham prêmios com TCC. P 10

Casas de gesso viram opção em Gravatá. P 4

Elain

e Cec

íliaDi

vulga

ção

Allison Lima

P 3

P 5 e 6

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A NOTÍCIA Caruaru, Pernambuco Abril 2012

ArtigoExpediente

As mídias se transmutam e surgem novas maneiras de se explorar a comunicação em determinado conjunto de pessoas, empresas e outros fatores influentes na sociedade.

Nunca foi tão fácil saber algo sobre um fato que nos interessa. A internet abriu novos caminhos para a comunicação no geral, logicamente, encaixando a informação nesse patamar. Nem toda informação precisa ser jornalística para instruir algo. Muitos se atrevem a obter determinado conhecimento e, sem dúvida, contarão com algum tipo de explicação.

É falho associar esse ‘avanço comunicacional’ só à internet. A TV também apresentou mudanças em seu formato e o rádio, muitas vezes, soube ousar e quebrar com o paradigma da leitura do impresso. Os meios jornalísticos mudam de acordo com a necessidade da comunicação perante o seu público.

A sociedade ganha espaço e produtos informativos diversificados. A concorrência entre os meios também está ligada a essas mudanças e é importante para os veículos que querem se sair como a melhor fonte de pesquisa, notícia e comunicação no geral. Hoje, as pessoas podem interagir com a notícia, ter o seu espaço e devido tratamento à sua opinião, seja via web ou mesmo pelo celular.

Como se pode notar, a sociedade tem a chance de se informar e de se comunicar cada vez mais, porém boa parte dela não sabe usufruir dessa oportunidade. Muitas pessoas se prendem a um único tipo de informação. Por exemplo, quem se agrada com o sensaciona-lismo policial, despreza o entretenimento. Isso pode até crescer algum veículo, mas a sociedade que se enquadra nessa situação, inevitavelmente, sai perdendo.

Deveríamos aproveitar esses avanços na comunicação como algo favorável ao nosso meio social. O senso crítico das pessoas precisa se disseminar ainda mais. Os meios têm grandes influências para que isso aconteça, mas é da própria sociedade o pontapé inicial.

Pesquisas divulgadas recentemente apontam o município de Caruaru entre os cinco que mais crescem no Estado. É verdade que estes números refletem na quantidade de empresas que não pararam de chegar à cidade, com boas perspectivas de geração de emprego.

No setor educacional, já contamos com universidades públicas e privadas bem avaliadas no Estado, sem falar no grande crescimento da construção civil e do setor imobiliário. Mas como em toda cidade que apresenta crescimento, os problemas sociais também já começam a aparecer.

Números oficiais indicam aumento de roubo de carros, quase um por dia – indicadores que podem ser bem maiores se pensarmos que existe uma parcela da população que não presta queixa dos roubos. O número de homicídios deste ano já superou os do ano de 2010 e nos bairros considerados nobres não é difícil encontrar quem

já não teve sua residência arrombada. Os programas estaduais de combate à violência, a exemplo do Pacto pela Vida, parecem não conseguir alinhar investimento nas áreas de segurança com investimentos sociais.

A polícia precisa estar bem aparelhada para investigar e retirar de circulação quadrilhas e marginais que contribuem com o crescimento elevado da violência, mas as comunidades carentes precisam também receber investimento em projetos educacionais e de lazer para os jovens.

Esta é a hora para as instituições que realizam trabalhos econômicos e sociais no município se unirem aos poderes Legislativos, Executivo e Judiciário para planejarem a cidade não para 2012, mas para os próximos 30 anos. Ou o crescimento caminha junto do desenvolvimento ou estaremos no topo das pesquisas das cidades mais violentas do estado de Pernambuco nos próximos anos.

Avanços e desperdícios da informação

Editorial

Lucas FontesEstudante de jornalismo

2

Sociedade de Educação do Vale do Ipojuca S.A. (SESVALI)

Mantenedora da Faculdade do Vale do Ipojuca (FAVIP)

Mauricélia Bezerra VidalDiretora Executiva

Roberto Cavalcanti Albuquerque Filho

Diretor Financeiro

Djalma Lira SantiagoDiretor administrativo

Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo da FAVIP

Rosangela AraújoCoord. do Curso de Jornalismo

Professores orientadoresIraê Mota

Tenaflae Lordêlo

Supervisão de Projeto Gráfico Carlos Araujo

Impressão: Gráfica Jornal do Commercio

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A NOTÍCIACaruaru, Pernambuco Abril 2012

Cientistapolítico, professor e doutorando em Ciências Políticas, Marconi Aurélio faz uma análise sobre o crescimento de Caruaru e os desafios para o futuro

Entrevista

Como você analisa o desenvolvimento da cidade de Caruaru nos últimos anos? Diversas e intensas transformações ocorreram em Caruaru nas últimas décadas. O vertiginoso crescimento populacional foi um dos fatores que a projetaram como maior município do interior de Pernambuco. Se compararmos seu desempenho no contexto estadual, as conquistas foram boas: a infraestrutura viária melhorou; o fornecimento de insumos básicos como água, eletrificação, gás natural, também. Na última década, a oferta de novos cursos superiores teve crescimento de mais de 1.200%, o que estancou a sangria migratória da juventude local para estudar em outros centros. Atualmente, a expansão imobiliária tem se destacado, como também a implantação de novos equipamentos como conjuntos empresariais, hotéis,

centros comerciais, entre outros. Aos poucos, o município consegue atrair novos negócios. Contudo, se compararmos a realidade de Caruaru com a de cidades de seme-lhante porte, existentes no interior do Nordeste, como Arapiraca (AL), Campina Grande (PB), Juazeiro (CE) e Mossoró (RN), perceberemos que estamos viabilizando, com certo atraso, o desenvolvimento tão almejado pela sociedade local.

Pode-se dizer que Caruaru cresce mais do que se desenvolve?Na verdade, o que vemos é um crescimento quantitativo, mas a qualidade de vida conjuntural ainda carece de várias coisas. Um exemplo disso é quanto à urbanização. Na periferia do município, muitos bairros têm esgoto a céu aberto, estão sem calçamento adequado, as calçadas são precárias, não possuem equipamentos de lazer como parques ou praças, etc. Outro exemplo é quanto aos serviços

de saúde. A estrutura local não comporta a demanda interna e circunvizinha, com qualidade.Isso tudo somado, faz com que a população termine produzindo riqueza localmente e opte por gastá-la com diferentes opções de lazer e de serviços mais sofisticados fora daqui. A tendência é que isso mude com o passar do tempo. Em termos cul-turais, por exemplo, falta uma agenda mais ampla e de acesso universal de opções como cinema, teatro, dança, mostras literárias, exposições artísticas, museus, ecoturismo, incentivo aos esportes, etc.

Quais os fatores essenciais que impulsionam este momento?As melhores oportunidades neste século XXI, estão focadas na produção de bens e serviços de alto valor agregado. Se for na área de confecção, isso implica em incrementar produtos, produzindo moda e não apenas sulanca. Se for na

área de serviços, é preciso sofisticar os próprios diferenciais competitivos através da inovação e da criatividade. Se for no campo industrial, faz-se necessário investir em plantas fabris que desenvolvam produtos em áreas como farmacoquímica, biotecnologia, energia, tecnologias de informação e comunicação, automação e, sobretudo, das assim chamadas indústrias criativas e de entretenimento. O pólo de confecções está se expandindo para outros municípios, os festejos juninos também. Que diferencial conseguiremos manter daqui a 10 ou 30 anos?

Quais os riscos intrínsecos a esse crescimento acelerado? A questão está ligada ao tipo de sociedade que queremos cons-truir. Se for uma economia focada em bens e serviços de baixo valor agregado, na qual o principal fator competitivo esteja no baixo custo da mão-de-obra e na disputa fiscal, teremos um tipo de desenvolvimento. Se for em negócios que foquem novos mercados promissores e o cenário internacional, teremos outros nichos, a meu ver, mais promissores. O poder público municipal pode induzir e sinalizar aonde quer ir, mas, sozinho, não obterá êxito.

O que podemos esperar desse crescimento em um futuro próximo?A meu ver é muito promissor. Mas, as vantagens mencionadas anteriormente podem se tornar desvantagens, no médio prazo. Vou dar um único exemplo: com a duplicação da BR 104 será mais fácil para os compradores de outros municípios e estados se deslocarem diretamente para Toritama e Santa Cruz, que se aventurarem a entrar no município de Caruaru para tentar estacionar carros e ônibus e, aí então, tentar circular pela Feira da Sulanca e o comércio local. A cidade precisa se reinventar para não perder as conquistas já obtidas.

3

Willyberg Braga7° período

Cicero Ismael

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A NOTÍCIA Caruaru, Pernambuco Abril 2012

C onstruir a casa própria ainda é o sonho de muita gente, mas essa vontade vai ficando

cada vez mais difícil de ser realiza-da quando chega a hora de colocar na ponta do lápis os gastos com o material de construção. Aí é coisa que não acaba mais. Tijolos, telhas, madeira, cimento, e ainda há quem acredite que, quanto melhor o ma-terial utilizado, mais segura a casa ficará. Quem pensa assim precisa se preparar, ou melhor, preparar o bol-so. Mas se não tiver jeito, vai aí uma boa notícia: é possível sim construir um ambiente confortável e seguro sem precisar estourar “o limite”, o segredo está na escolha certa de um dos materiais de construção. Que tal substituir o velho cimento e tijolo por gesso? A ideia tem atraído a atenção de muita gente, e o número desse tipo de construção tem se espalhado pelo Estado.

As casas de gesso, construídas na cidade de Gravatá, Agreste de Pernambuco, se encaixam aqui como um desses bons exemplos. Construídas praticamente à base de gesso, as moradias possuem uma espécie de condutor térmico, funcionam mais ou menos como uma caixa de isopor, absorvem boa parte da energia solar e ajudam a manter a temperatura do ambiente por um bom tempo. A ideia de substituir a alvenaria comum por gesso vem de uma tecnologia francesa e não é inovação no Brasil, mas virou sim uma novidade para alguns moradores da cidade de Gravatá.

As residências começaram a ser construídas na cidade há pelo menos cinco anos, e, por ser uma novidade, acabaram tendo certa dificuldade de aceitação. “No

começo as pessoas resistiram um pouco, acharam diferente, ficaram com medo de não ser um morada segura, mas com o tempo viram que não tem perigo algum e já estão acostumadas, é bom também porque atrai, gera muita curiosidade”, explica o sócio da cons-trutora, Marcelo Lins. Até agora o consultor já fez dez casas do tipo na cidade e todas já foram ocupadas. “Na verdade, o meu público tem um perfil diferenciado, as casas não são populares, até porque a novidade não agrada a todo mundo. Nove das casas foram construídas em condomínios fechados, apenas uma foi feita no centro da cidade e chamou a atenção do resto dos moradores, parece um ponto turístico”, conta Marcelo.

A ideia de investir nas cons-truções trouxe um retorno muito positivo para o construtor que já pensa em expandir o negócio. “Foi um investimento que veio em boa hora e que me trouxe uma série de benefícios na área econômica, e já estou recebendo propostas de clientes de outras cidades e até de

outros estados, tem muita gente interessada ”.

Além de contribuir com a sustentabilidade do planeta, através da economia de energia, a casa de gesso possui um benefício a mais: o baixo custo do material, detalhe que conta e muito no bolso de quem pretende construir a casa própria. De acordo com Marcelo, o custo é menor por causa do material utilizado na construção. As paredes internas e externas são praticamente levantadas com gesso, que tem um custo bem menor em relação a outros materiais. Além de ser considerada ágil, pois os materiais de construção se resumem em blocos de gesso e cola especial, ele explica que a redução acústica fica em torno de 50%, isso porque, numa parede de oito centímetros de gesso, o volume do som é diminuído em 36 decibéis. Além disso, o material utilizado – ao invés da alvenaria comum – agrega mais leveza e um melhor acabamento na construção.

Talvez você esteja pensando: mas e quando chove? “Essa foi a

Elaine Cecíclia7° período

pergunta que mais ouvi em toda a minha vida de construtor”, brinca Marcelo. “E respondo sempre: não acontece nada, as casas são cons-truídas com um gesso especial, utilizamos um produto químico que o torna impermeável, não entra água, é totalmente confiável”, explica.

A versatilidade estrutural tam-bém é um motivo positivo para quem optar por esse tipo de construção. A base de sustentação pode ser feita com madeira, aço, ferro e até mesmo com o próprio gesso. Por causa da viabilidade, principalmente econômica, a proposta dos constru-tores é difundir a tecnologia, sobre-tudo na habitação popular e ajudar as pessoas a realizarem o sonho da casa própria.

Economia

Há anos, a técnica de construção à base de gesso tem se tornado frequente nas obras de construção civil

As casas possuem uma espécie de condutor térmico que ajuda a manter a temperatura do ambiente por mais tempo

4

50% é valor da redução acústica numa casa feita totalmente com com-blocos de gesso .

Você sabia?

Fotos: Elaine Cecília

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A NOTÍCIACaruaru, Pernambuco Abril 2012 Educação 5

O advento da sacolinha plásti-ca trouxe para a sociedade capitalista a comodidade, a

privacidade e a facilidade que a vida moderna necessita. No entanto, com a utilização cada vez maior dessas sacolas, surgiu a urgente necessi-dade pela preservação do meio am-biente.

Utilizar sacos plásticos e ou-tras embalagens não degradáveis é muito prejudicial para a sustentabili-dade do planeta, uma vez que esse consumo desenfreado só faz cres-cer o volume de resíduos só lidos gerados e descartados nos lixões e aterros sanitários, que nem sempre são estruturados ecologicamente e adequados para receber todo lixo produzido.

Reduzir a quantidade de sacos plásticos jogados no meio ambiente e utilizar sacolas retornáveis não re-solvem todos os problemas ambien-tais, mas, com essas ações, se evita o aumento da emissão de dióxido de carbono e se reduz a velocidade do efeito estufa, algo necessário e urgente.

Laurisvania Marques5° período

A criação de campanhas de educação ambiental, a partir da fa-bricação de sacolas retornáveis, financiadas através de parcerias entre governo municipal, fabricantes de sacolas plásticas biodegradá-veis e empresários de supermer-cados, também é uma contribuição importante e o meio ambiente sai ganhando. A dona de casa Luzine-te Oliveira, 63 anos, é usuária das sacolas plásticas fornecidas pelos supermercados. “Fiquei sabendo que as sacolinhas estão com os dias contados e que até 2014 elas não estarão mais nos supermercados. Lamentei, porque as usava pra co-locar o lixo de casa e nem precisava pagar por isso. Mas, por outro lado, sei que isso é importante e ajuda a sobrevivência do planeta”, confessa.

O gerente de uma rede de su-permercados Iranilson Lima San-tana é enfático ao afirmar que toda a rede trabalha com as sacolas re-tornáveis. “95% dos nossos clientes daqui de Caruaru aderiram às saco-las que, além de ajudar os projetos do Instituto do Câncer Infantil do Agreste (Icia), ainda colaboram com a preservação do meio ambiente e ajudam a salvar o planeta. Com o

valor simbólico de R$ 0,19 pagos por cada sacola, os clientes somam for-ças na luta a favor da preservação do planeta”, declara.

O supermercado disponibiliza caixas de papelão para os clientes que preferirem, sem cobrar por isso. A bióloga Delfina de Jesus Gonçal-ves Moura fala da importância do uso dessas sacolas, que são feitas a partir de amido de milho, mandioca ou batata. Ela só ressalta a preocu-pação com o aumento do desmata-mento para a geração das mesmas. “Por enquanto, as sacolas de pano ainda parecem ser a forma mais correta de carregar as compras e preservar o meio ambiente”, alerta Delfina.

O uso de sacolas plásticas distribuídas nos supermercados tem aumentado a emissão de dióxido de carbono no planeta

A sacola plástica foi inventada em 1862.

Sacolas plásticas são feitas de polietileno, produto derivadodo petróleo e que pode levar séculos para se decompor na natureza.

Você sabia?

Foto sobre montagem: Djeynielle Marques

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A NOTÍCIA Caruaru, Pernambuco Abril 2012

Yngridy Pires 3° período

DINHEIRO - O alto poder aquisitivo dos moradores de bairros nobres é um dos fatores que explicam o aumento no número de roubos e assaltos

6 Cidades

Allison Lima

A violência em Caruaru sempre preocupou a população, mas, recentemente, um crime espe-

cífico tem alertado os residentes de algumas localidades. O número de assaltos que tem ocorrido, principal-mente nos bairros elitizados, assus-ta os moradores, que, por falta de um policiamento frequente, acabam recorrendo a meios alternativos de segurança.

Segundo a Polícia Civil, o nú-mero de carros roubados na cidade de Caruaru cresceu 25% na compa-ração entre o primeiro semestre des-se ano e o mesmo período do ano passado. Em 2011, até julho, foram registrados 154 casos, contra 123 nos primeiros seis meses de 2010.

Cerca de 70% dos casos foram de furtos, em que não há contato en-tre a vítima e o criminoso; e cerca de 30% foram casos de assaltos à mão armada. Já no número de ca-sas roubadas, houve uma redução de 47%, é o que afirma a Secretaria de Defesa Social; sendo registradas 36 casas arrombadas no primeiro semestre de 2010 contra 19 casas arrombadas no período equivalente em 2011, ainda assim, o número é alto.

Ao contrário do que se poderia pensar, esses delitos não ocorrem apenas nos bairros populares, mas também nos bairros nobres, onde a solução muitas vezes tem sido a contratação de vigilantes noturnos particulares. O vigia noturno Val-demar de Oliveira, que trabalha há dez anos da Av. Gênova, no

Bairro Universitário, ressalta que os moradores lhe contrataram porque o número de assaltos e roubos havia aumentado. Ao ser perguntado se já presenciou algum assalto, roubo ou atitude suspeita, ele declara que sim e afirma “cerca de metade das casas da rua já foram assaltadas”. Valdemar acredita que não deixar a casa sozinha é uma das precauções que podem ser tomadas para evitar o pior, mas diz também que é neces-sário um maior policiamento na área. Ainda, segundo ele, os assaltantes, geralmente aparecem encapuzados, disfarçados e estão atrás de quem tem dinheiro: “Eles sabendo que tem dinheiro, assaltam.”

Morador do bairro há de-zesseis anos, Edinaldo Nunes Macêdo, empresário, já foi assal-tado em frente à sua residência.

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A NOTÍCIACaruaru, Pernambuco Abril 2012

A violência estende-se também por outros bairros nobres da cidade. No bairro Maurício de Nassau, em 2011,dois bandidos tentaram assal-tar um bar e um deles foi atingindo por um tiro, disparado por um cliente do estabelecimento. O assaltante morreu, enquanto seu comparsa fu-giu do local.

O Capitão Edmilson Silva, do 4° Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Caruaru esclareceu que a polícia encontra dificuldade nesse tipo de ação contra assal-tos, por falta de quei-xas. Os motivos principais estariam entre o fato do valor roubado ser pouco e a vítima não que-rer “perder tempo”. Segundo ele, a falta de comunicação da população à po-lícia atrapalha a ação dos policiais. Acrescenta ainda que a ronda é efe-tuada abordando pessoas suspeitas, e que conta com a colaboração dos residentes, que devem sempre man-ter o contato com a polícia através do número 190.

O Capitão Edmilson Silva tam-bém orienta a população: “Sempre

que você estiver chegando em casa, informe a um parente, para que abra o portão, para ter pouco tempo, caso não tenha portão eletrônico. Entrar no menor tempo possível e passar o menor tempo com o veículo pa-rado. Se visualizar alguém suspeito, passar do local e fazer contato com a Polícia Militar, através do número 190”.

Longe da segurança procurada por quem decide morar nesses bair-ros, a violência tem atingido à po-

pulação de forma considerável. Uma das possíveis cau-sas é a reclusão dos moradores às suas casas e apar-tamentos, com a individualização e a perda do “clima

de vizinha”. Desse modo, as ruas tornam-se mais esquisitas e os resi-dentes, mais suscetíveis a assaltos e roubos. Além disso, os bairros consi-derados nobres atraem assaltantes por manterem o status de ter uma popula-ção rica e bem-sucedida; outra ques-tão agravante é a falta de policiamento regular nessas regiões mais elitizadas de Caruaru.

Cidades

Outros bairros são alvos da violência

Em 2010 foram registrados 123 casos.

Em 2011 foram registrados 154 casos.

70% dos casos foram de furtos.

Estatísticas

DINHEIRO - O alto poder aquisitivo dos moradores de bairros nobres é um dos fatores que explicam o aumento no número de roubos e assaltos

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Segundo o empresário, numa terça-feira, por volta das 19h15min, ele planejava receber em sua residên-cia um malote de sua loja que situa-se na cidade de Toritama. Enquanto recebia a encomenda, dois rapazes surgiram rapidamente e apontaram-lhe uma arma, enquanto o vigia esta-va distante. Os assaltantes roubaram a mala, que possuía documentos, cheque e uma certa quantia em dinheiro, fugindo logo após a ação.

Atemorizado, Edinaldo não se sente seguro morando num bairro considerado nobre. “Infelizmente não, porque eu sempre espero acontecer outra vez. Você se sente inseguro com o aumento da violência.” Ele chegou até a mudar alguns de seus hábitos na esperança de ter uma maior segurança, como mudar sua

rota, andar por lugares alternados, sempre com muito cuidado e olhan-do se há a presença de pessoas suspeitas; além de ter adotado a utilização de câmeras. Perguntado se acredita que existe falta de ação por parte da prefeitura quanto a esse tipo de crime, ressalta: “Envolve-se os três poderes, todos têm a ver. Na verdade, falta ação por parte da prefeitura e do Estado.”, Disse Edi-naldo.

O mesmo acredita ainda que é lastimável ter que pagar um vigilan-te noturno particular da rua em que mora para poder sentir-se seguro, quando a segurança pública deveria ser garantida a todos gratuitamente.

“É lamentável, depois de todos os impostos que pagamos. A nossa se-gurança deveria ser custeado pelo poder público”.

190é o númeor de contato com a Polícia Militar em

casos de atitudes suspeitas

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A NOTÍCIA Caruaru, Pernambuco Abril 2012

O município de Quipapá, a 180 quilômetros da capital Recife e localizado na Zona

da Mata Sul de Pernambuco, integra a rota denominada Águas da Mata Sul, que visa a levar os turistas a conhecer o interior pernambucano e suas riquezas culturais e naturais.

Tudo começou com o Programa Pernambuco Conhece Pernambuco, fruto de parceria entre a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e a Se-cretaria Estadual de Turismo de Per-nambuco (SETUR), que buscava in-centivar os pernambucanos a viajar

Cultura

Texto, dramatização, produção e direção. O pacote completo de um espetáculo de teatro. Foi

assim que alunos de escolas da rede municipal de ensino de Garanhuns viveram nos últimos meses. Tendo os bairros da Cohab II, Vila do Quartel, Cohab I, Liberdade e Centro como os pólos para execução das aulas, onde esquetes também foram apresentadas. O objetivo central do projeto é aumentar o prazer pela arte de interpretar.

Peças como O Santo e a Porca, Os Leprosos, A Beata Maria do Egito e O Brasil Nordestino, de escritores

Iniciativa da Secretaria de Cultura instiga e valoriza o talento para futuros atores e diretores

regionais, foram produzidas e encenadas. Após a finalização das apresentações, o grupo passou a ministrar oficinas de iniciação no teatro. Outra intenção foi colocada em prática: a de organizar a 2ª Mostra de Esquetes, realizada no mês passado, dando continuidade ao programa desenvolvido desde o ano passado.

O coordenador do Projeto Vem Ver Teatro acredita que a visão infanto-juvenil dos garanhuenses irá mudar com essas pequenas atitudes. “É muito prazeroso ajudar os participantes. Observo cada falha e eles melhoram rapidamente, há um interesse forte. Estou com esperança que esse projeto possa

aumentar sua abrangência e ter mais edições”, completa.

Quem se interessar em oficinas artísticas como essa deve procurar as escolas Simôa Gomes, Duque de Caxias, São Cristóvão e Jerônimo Gueiros. Todas elas foram sede de aulas, ensaios e apresentações teatrais. Já são, no total, 50 alunos formados e já prontos para atuar em espetáculos. Agora, a expectativa é grande por parte dos interessados. Pelas informações do coordenador do projeto, há a possibilidade de um novo curso – 3ª fase do Vem Ver Teatro – para o primeiro semestre do ano que vem. E realizar, também, um módulo avançado para quem participou das edições anteriores.

Cloves Santos5° período

pela própria terra, assim como inte-riorizar as rotas turísticas, tendo em vista os turistas de outros Estados e países, pois, até então, as rotas mais divulgadas eram capital e litoral.

Ao todo, dez roteiros foram pro-gramados em todas as microrregiões do Estado. Entre eles pode-se des-tacar: Rota Luiz Gonzaga, que foi a primeira e contempla a cidade de Caruaru e Bezerros enaltecendo o artesanato, a cultura popular e a gas-tronomia; Rota da Moda e da Con-fecção, que passa por Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Taquaritinga do Norte e divulga o comércio inte-riorano; e a Rota das Águas Mata Sul, que leva os turistas às belas paisagens, artesanato típico, ar-

quitetura de antigos engenhos, pisci-nas naturais, cachoeiras e esportes radicais. Tudo isso nos municípios de Palmares, São Benedito do Sul e Quipapá.

A Fundarpe teve papel deter-minante em fazer um levantamento das atividades e atrações culturais que constituem o programa. Já à Empetur coube a tarefa de organizar as rotas, escolhidas a partir de con-sulta com a sociedade, de maneira democrática e aberta.

A cidade de Quipapá, com 24 mil habitantes, sempre esperou uma oportunidade como esta para divulgar sua história e suas bele-zas artísticas e naturais. Conhe-cida como a “Terra dos Festivais”,

a cidade, em parceria com os munípios de Palmares e São Benedito, acolheu o projeto tendo em vista o desenvolvimento que poderia atrair para o turismo e o co-mércio da região.

Em Quipapá, a principal atra-ção turística é o Engenho Lage Boni-ta, que é banhado pelo riacho Duas Barras, cujo leito é formado por uma única laje, que originou o nome do engenho. No entorno do engenho, além de uma trilha em uma reserva da mata atlântica e dos banhos de bica, o turista pode conhecer o pro-cesso de fabricação artesanal da cachaça que é feito ainda utilizando uma rústica roda d’água, herança do período colonial português.

Rodrigo Aurélio5° período

8

Divulgação

Alunos do Projeto Vem Ver Teatro

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A NOTÍCIACaruaru, Pernambuco Abril 2012

Os setores imobiliário e da cons-trução civil no Brasil vivem um dos seus melhores momentos na história da economia brasileira. Nos últimos anos, temos registrado aumentos constantes de investimento e demanda nos referidos setores. E as previsões para os próximos ano s dão conta de níveis tanto quanto ou ainda maiores que estes.

E as razões/causas são muitas e parecem ter acontecido como que em conjunto. É o chamado efeito em “cadeia”. Podemos enumerar os motivos assim: aumento do nível de renda dos brasileiros, aumento do número de emprego com carteira assinada, subsídios do governo através do programa social “Minha Casa, Minha Vida”, para aquisição do primeiro imóvel, redução do

IPI sobre material de construção (entre 2009 e 2010), estabilidade da economia, copa de 2014, dentre outros.

É sabido que o setor de con-strução civil é um dos que mais empregam em uma economia e que gera um efeito multiplicador, muito positivo. Pois gera emprego e renda durantes as obras, para os mais diversos níveis de profissionais e geram no período pós-obra, já que os moradores dos novos imóveis, geralmente, serão consumidores de móveis e eletrodomésticos, bem como serviços. E tudo isso acaba por aquecer a demanda e fazer a econo-mia se movimentar.

Mas é hora também de ficarmos atentos à toda essa onda de alto consumo de imóveis, tendo em

vista que, devido ao aquecimento sobrema-neira da demanda por imóveis, existem, em contrapartida, a relativa escassez de oferta destes, devido, dentre outros aspectos, à falta de mão de obra qualificada para a execução de tantas obras, que estão acontecendo ao mesmo tempo, os preços têm aumentado consideravelmente.

Pesquisas revelam que, no Brasil, os imóveis tiveram a maior alta do setor, no mundo, no ano de 2010: cerca de 25%. Devemos lembrar que, como em qualquer outro tipo de consumo – e este em especial -, estamos falando de um bem que tem peso significativo no orçamento das famílias (em especial as de baixa-renda) e que por isso deve ser muito bem planejada a compra, os juros

que estão embutidos, o prazo de financiamento, o valor final do imóvel, o percentual de comprometimento da renda, para que o sonho da casa própria, não se transforme em pesadelo.

O alerta não é para jogar um “balde” de água fria no que pode ser a chance de muitas pessoas, saírem do aluguel e ter a sua tão sonhada casa própria. Na verdade, é apenas para lembrar que pesquisa e cautela na hora da compra nunca são demais!

Um dos principais referenciais da cidade, o Monte Bom Jesus, foi revitalizado e agora conta com segurança qualificada. No local, é possí-vel perceber a presença dos policias, que garantem a tão desejada tran-quilidade para a população. Segundo o proj to de pacificação, a polícia reforça a subida e a permanência para o lazer daqueles que querem conhecer ou

revisitar o Monte Bom Jesus.É perceptível que o lugar, que

antes era cenário de crimes e de tráfico, agora se tornou uma área de lazer. A população comemora e cada vez mais pessoas estão su-bindo o Monte. “Estou visitando pela primeira vez, a vista panorâmica é fantástica. Nunca pude vir por conta da violência extrema que havia aqui, mas agora essa realidade não

existe mais”, conta a estudante de enfermagem Eduarda Melo.

Essa nova realidade também interfere nos índices de tráfico de drogas e de criminalidade. O Monte era palco de assassinatos e de consumo ilegal de drogas, que muitas vezes ocorriam à luz do dia, já que não havia segurança nenhuma. Graraças à ação da polícia, além das mudanças visíveis de urbanização,

a taxa de criminalidade diminuiu em consequência do patrulhamento constante. Dessa forma, Caruaru dá mais um passo para o avanço social.

Thaysa S. NogueiraEstudante do 3° ano

do Ensino Médio do Colégio Diocesano de Caruaru

Elaine Silva Economista e professora do Curso

de Administração da Faculdade Vale do Ipojuca-Favip

9Opinião

PaPo sem Pauta

Vocação RePóRteR

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A NOTÍCIA Caruaru, Pernambuco Abril 2012Comportamento

O Ministério da Educação, em publicação no Diário Oficial da União (Nº 52, quinta-feira, 15 de março de 2012), anunciou a portaria com as novas regras para o Exame Nacio-nal de Desempenho dos Estudantes, Enade, que serão válidas já para este ano letivo.

Não apenas os formandos em 2012, mas os alunos que tiverem conclusão no ano de 2013 nos re-ferentes cursos de bacharelado: administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais,secretariado executivo e turismo, serão obrigados a participar do exame.

Também vão ser avaliados es-tudantes dos cursos que conferem

diploma de tecnólogo em gestão comercial, , gestão de recursos hu-manos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais. A área de comunicação social poderá ser organizada em subgrupos que permitam a avaliação de componen-tes específicos do setor. O Enade será realizado em 18 de novembro, a partir das 13h, horário de Brasília.

Duas coordenações da Faculdade do Vale do Ipojuca, Favip, estão em festa. Quatro ex-alunos da Instituição, sendo dois do curso de Enfermagem, e dois do curso de Nutrição foram aprovados no concurso para residência.

A residência multiprofissional integrada em saúde é uma modalidade de especialização, caracterizada pelo treinamento em serviço. “O foco é a articulação téorico prática em um determinado cenário de atuação das categorias profissionais”, explica a professora Emanuela Batista, do curso de Enfermagem.

Os aprovados foram o nutricionista Helder Viegas, a nutricionista Ingritty Barbosa, e as enfermeiras Ana Talhyta e Amanda Cardoso. “Passar no concurso foi uma grande vitória. E muito importante para nós profissionais conseguirmos uma oportunidade como essa. Estou muito feliz.” Afirma o nosso ex-aluno e nutricionista, Helder Viegas.

A aprovação é mais uma prova da excelência dos nossos docentes e como foi grande o aprendizado dos nossos alunos.

“Isso mostra a capacidade dos nossos professores e estudantes, e de como eles são preparados durante esses quatro anos de curso”, complementa a oordenadora do curso de Enfermagem da Favip, Candice Heimann.

Assecom

Para maiores informações, dúvidas ou saber mais sobre o Enade, acesse o site do Inep/Enade: http://enadeies.inep.gov.br

Saiba mais

Acesse também a homepage da Favip em http://www.favip.edu.br

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Quem pensa que o Trabalho de Conclusão de Curso, o famoso TCC, é apenas

um projeto o qual todo aluno deve apresentar no final da graduação está enganado. Alguns alunos têm apostado no TCC de outra forma, como ex- estudantes de jornalismo da Faculdade do Vale do Ipojuca (Favip), que investiram na produção e hoje possuem prêmios importantes na área da comunicação. É o caso da jornalista Alessandra Costa, que venceu a etapa regional e a nacional da Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação

Ex-estudantes de jornalismo investiram em seus projetos e se deram bem em concursos

Paula Beatriz3° período

(Expocom) na categoria livro-reportagem, com o trabalho “Remando contra a Maré: o caso da Favela Bonança”. Segundo ela, para que o TCC renda frutos, é essencial que o aluno possua afinidade com o tema escolhido, se programe e tenha objetivos: “Em primeiro lugar, o estudante deve escolher um tema que o apaixone. Depois, começar o trabalho com antecedência, tendo foco e, sobretudo, responsabilidade”, alerta. Os prêmios que Alessandra recebeu lhe renderam novas propostas de emprego, bem como o crescimento da confiança por partes dos seus clientes.

De acordo com a coordenadora do curso de jornalismo da Favip,

Rosangela Araújo, dedicação é a palavra que define os projetos que vão além do momento de apresentação na faculdade. “Há casos em que o aluno pergunta – a média é 7? Então está bom demais se eu atingi-la. A partir disso, ele faz um trabalho de qualquer jeito só para passar mesmo. Aqueles que se dedicam mais são os que conseguem bons frutos”, analisa.

Já o jornalista Anderson Morais é outro exemplo de como o TCC pode dar certo. Ele foi vencedor do 3º Prêmio Porto Digital de Jornalismo, no ano passado, através de sua monografia “Mobilidade da Notícia: uma análise cauda longa de informações no interior”.

O profissional aconselha os estudantes a fazer do TCC uma porta de acesso ao mercado do trabalho, utilizando-o como currículo para conquistar uma vaga, e a abordar temas do cotidiano, pois dessa forma pode ser mais aproveitado em concursos e por instituições.

É importante que o aluno leve o projeto adiante, não o deixe paralisado. “Um trabalho não deve ser feito para ficar na prateleira da biblioteca da faculdade, ele precisa ganhar novos espaços. Então, deve-se publicá-los em congressos, e eventos. Dessa forma cresce o estudante em conhecimento e ao mesmo tempo na difusão do trabalho”, orientou Anderson.

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A NOTÍCIACaruaru, Pernambuco Abril 2012 Social

por Manuel Segundo

Feliz aniversário vai para a jornalista Clarice Xavier (4), à chefe do Depar-tamento Pessoal, Fátima Alves (7) e ao empresárioVicente Jorge (24) que completam idade nova em abril. O renomado ator Sebá Alves está nos últimos preparativos para a apresentação do Auto das Sete Luas, que ocorre em maio. Desde já ele já convida os universi-tários que prestigiam a cultura da terra.

A dica de gastronomia é provar o deli-cioso café da manhã servido no Espaço VIP. É de provar, aprovar e repetir!

Parabéns a Gustavo Vasconcelos e Luciana Cadete, alunos de Psicolo-gia aprovados no concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Júlio Gonçalves, coordenador de Administração, prepara para os dias 14 e 15 de abril o IV Seminário de Atualiza-ção em Conhecimentos Administrativos (SEAD). As inscrições serão pela internet a partir do dia 9 de abril.

A professora Lívia Valença já está nos preparativos para o III Interação de Publicidade & Propaganda. Para quem não conhece, o projeto visa a mostrar trabalhos dos alunos às maiores agências publicitárias da região. Novos talentos devem surgir!

Francisco Sarinho, do CIEE Caruaru, vai fazer uma palestra para os calouros do curso de Administração, no dia 2 de abril, das 19h às 22h, no auditório da Favip.

Rapidinhas & diretas

Alunos que moram em outras cidades e pretendem residir em Caruaru fiquem atentos aos quadros de avisos nos corredores. Ainda há vagas em várias repúbli-cas e dormitórios para estudantes.

Tenaflae Lordêlo em momento de emoção no lançamento do livro de sua autoria, intitulado Interação Legislativa On Line: Canais Digitais da CLP para a Sociedade Civil.

Iraê Mota, Rosângela Araújo, Tenaflae Lordêlo e Jurani Clementino, comemorando os 10 anos da graduação de Jornalismo em Caruaru.

O bibliotecário Jadinilson Afonso ao lado de parte da equipe formada por Renata Paiva, Deisiane Rodrigues e Mary Helen.

Os estagiários da Favip, Élder de Lima e Elane Silva. Ambos estudam Jornalismo e Publicidade.

A emoção tomou cona na formatura das turmas 0801 e 0802 do curso de Nutrição.

O coordenador João Manuel reconhecimento aos alunos na Colação de Grau de Engenharia Civil

Estudante de Jornalismo

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A NOTÍCIA Caruaru, Pernambuco Abril 2012Lentes

REAFIRMAÇÃO Após recentes escândalos no Polo de Confecção do Agreste, setor respira e volta com força total. Duplicação da BR – 104 alavancará ainda mais os lucros de uma das áreas que mais empregam no estado.

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FotojoRnalismoFotos: Taciana Patrícia