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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CURSO DE TÉCNICO EM QUÍMICA ESTÁGIO TÉCNICO EM QUÍMICA CRISTAL AQUA SANEAMENTO E ASSESSORIA LTDA. Pedro Dalpian Darde Lajeado, dezembro de 2016

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CURSO DE TÉCNICO EM QUÍMICA

ESTÁGIO TÉCNICO EM QUÍMICA

CRISTAL AQUA SANEAMENTO E ASSESSORIA LTDA.

Pedro Dalpian Darde

Lajeado, dezembro de 2016

Pedro Dalpian Darde

ESTÁGIO TÉCNICO EM QUÍMICA

CRISTAL AQUA SANEAMENTO E ASSESSORIA LTDA.

Projeto apresentado na disciplina de

Estágio, como um dos requisitos

para o Curso Técnico em Química.

Orientador (a): Josoé Fernando

Krüger

Lajeado, dezembro de 2016

RESUMO

O estágio objetiva oportunizar a transferência e aplicação de princípios técnicos científicos adquiridos no curso técnico em química, através da vivência prática, sendo a empresa escolhida, Cristal Aqua Saneamento e Assessoria Ltda. sediada no município de Lajeado. Os serviços prestados pela empresa são os de tratamento de água para consumo humano proveniente de sistema e solução alternativa de abastecimento de água, higienização de reservatórios de água para consumo humano, tratamento e limpeza de piscinas e comércio de produtos e equipamentos para tratamento de piscinas.Tendo como objetivo principal prestar trezentas horas de atividades executadas pela empresa escolhida e também elaborar Procedimentos Operacionais Padrões para as principais atividades da empresa. A elaboração, atualização de procedimentos operacionais padrões trará a empresa melhor gerenciamento de suas atividades. Para as tarefas de tratamento de água para consumo humano a equipe atua segundo as especificações da Portaria MS Nº 2914 de 12 de dezembro de 2011, seguindo também com procedimentos de coletas para análises físico-químicas e microbiológicas para laboratórios qualificados. A experiência vivida no dia a dia da empresa contribuiu consideravelmente para minha formação como técnico em química. Também fez ver a importância dos serviços prestados pela empresa para a comunidade em geral principalmente referente ao tratamento de água para consumo humano. Ao final do estágio foi possível elaborar os procedimentos operacionais propostos e com eles houve grande melhoria no entendimento da área técnica da empresa quanto a execução dos serviços. Palavras-chave: Técnico em Química; Tratamento de água; Portaria MS nº 2914.

SUMÁRIO

RESUMO..................................................................................................................... 3

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 5

2. OBJETIVO GERAL ...................................................................................... 7

3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 8

4. METODOLOGIA ........................................................................................... 9

5. REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................... 10

6. RESULTADOS ........................................................................................... 16

7. CONCLUSÃO ............................................................................................ 20

8. REFERÊNCIAS .......................................................................................... 21

9. ANEXO ....................................................................................................... 23

5

1. INTRODUÇÃO

De acordo com a portaria 2.914 do Ministério da Saúde (2011), água para

consumo humano é: água potável destinada à ingestão, preparação e produção de

alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem. Onde água

potável é: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria e

que não ofereça riscos à saúde.

Águas de abastecimento contêm uma grande quantidade e diversidade de

microrganismos como bactérias, fungos e protozoários. Alguns podem ser

patogênicos para o homem embora a maioria não represente um risco para

indivíduos saudáveis. Algumas bactérias de origem intestinal que se encontram

naturalmente nas fezes causam epidemias graves como a cólera e a febre tifóide,

também doenças menos graves como gastroenterites.

De acordo com a portaria 2.914 do Ministério da Saúde, de 2011, os exames

bacteriológicos determinam que haja a ausência de coliformes termotolerantes (E.

coli) em 100 mL de amostra, independentemente se é tratada ou não e a ausência

total de bactérias do grupo coliformes totais em uma amostra analisada de 100 mL

nas amostras procedentes de rede de distribuição.

O grupo coliformes totais constituem a família Enterobacteriaceae, que se

caracteriza por possuir como representantes, bactérias em forma de bastonete,

Gram negativas, facultativas, que vivem no trato intestinal do homem e animais,

sendo que certas espécies podem ser encontradas também vivendo

saprofiticamente em plantas, ou mesmo sendo patógenos de vegetais (TALARO &

TALARO, 2002).

Já os coliformes termotolerantes são bactérias pertencentes ao grupo dos

coliformes totais, só que apresentam algumas características distintas, como a

6

temperatura de incubação e estarem sempre associadas a fezes de animais de

sangue quente (ADAMS & MOSS, 2000a).

Ambos os grupos são considerados indicadores, apesar de alguns deles

serem potencialmente patógenos humanos também. Estes organismos indicadores

mostram que a sua presença na água sugerem indícios fortes que esta água esteve

em contato com fezes de homem ou animais recentemente, sendo então

potencialmente um veículos para disseminação de doenças, principalmente

associadas ao trato intestinal como gastroenterites, diarréias, salmoneloses,

shigueloses (ADAMS & MOSS, 2000b; SHI, 1999), sistema nervoso (meningite), e

outros processos patogênicos como a hepatite e a gengivite provocada pela

escovação de dentes com água contaminada junto com sangramento de gengiva

(SHI, 1999).

Dentre os procedimentos a serem seguidos para garantir a potabilidade da

água consumida está o de higienização e sanitização, desinfecção dos reservatórios

e sistema que abastecem o estabelecimento com água potável. O principal objetivo

da higienização é remoção de matéria orgânica proveniente do sistema ou áreas

externas da instalação e a sanitização com solução clorada para a eliminação de

microorganismos patógenos presentes na água ou ambiente que se encontra o

reservatório.

O emprego de sanitizante cloro é aplicado na atividade devido sua eficiência

em eliminar microorganismos passíveis de infecções e principalmente pela sua

grande disponibilidade e fácil aplicação.

A Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002 que Dispõe sobre o

Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos

estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos te como principal

objetivo estabelecer procedimentos operacionais padronizados que contribuam para

a garantia das condições higiênicas sanitárias necessárias.

Segundo RDC nº 275 (2002), defini-se Procedimento Operacional

Padronizado – POP como: procedimento escrito de forma objetiva que estabelece

instruções seqüenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na

produção, armazenamento e transporte de alimentos.

7

2. OBJETIVO GERAL

O estágio objetiva oportunizar a transferência e/ou aplicação de princípios

técnicos científicos adquiridos no curso, através da vivência prática, em seus

aspectos de observação, planejamento e apresentação do relatório das atividades

desenvolvidas.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Concluir trezentas horas de atividades executadas pela empresa escolhida.

- Elaborar Procedimentos Operacionais Padrões para as principais atividades

da empresa.

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3. JUSTIFICATIVA

O cumprimento das horas em uma empresa que executa o tratamento de

água para consumo humano possibilitará a aplicação de princípios técnico-

científicos adquiridos durante a formação. Conhecer também a realidade do

tratamento e consumo humano de água em locais da nossa região que apresentam

solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano.

A elaboração, atualização de procedimentos operacionais padrões trará a

empresa melhor gerenciamento de suas atividades e qualificará ainda mais seu

atendimento.

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4. METODOLOGIA

O cumprimento do estágio deu-se através da inclusão na rotina da empresa,

somando horas com a execução das atividades agendadas para os dias. Priorizou-

se as atividades de tratamento de água para consumo humana, tendo em vista que

executou-se atividades de higienização de reservatórios de água e tratamento de

piscinas.

Durante as atividades coletou-se informações técnicas das atividades em

campo e avaliou-se com referência nas exigências e legislações. Elaborou-se

procedimentos operacionais padrões para as principais atividades desenvolvidas

pela empresa e programou-se treinamento com a equipe de trabalho instruindo-a

quanto aos procedimentos padrões a serem seguidos.

Sugere-se revisão anual para todos os POP avaliando-se mudanças na

legislação e apontamentos da área técnica em relação à eficiência do procedimento.

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5. REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 A EMPRESA

A empresa Cristal Aqua Saneamento e Assessoria Ltda. atua no mercado a

quase trinta anos tendo sede no município de lajeado no endereço Rua Irmão Emílio

Conrado, nº673, Bairro Moinhos.

Os serviços oferecidos pela empresa são os de tratamento de água para

consumo humano proveniente de sistema e solução alternativa de abastecimento de

água, higienização de reservatórios de água para consumo humano, tratamento e

limpeza de piscinas e comércio de produtos e equipamentos para tratamento de

piscinas.

Atualmente a empresa conta com três funcionários técnicos que executam as

tarefas a campo, mais três pessoas que atuam no setor administrativo e uma

química responsável técnica.

Para a realização destas atividades a empresa deve estar licenciada pela

vigilância sanitária municipal assim como pelo setor de meio ambiente, ter

funcionários registrados, com treinamento e qualificação técnica seguindo os

programas de PPRA e PCMSO. A equipe deve se manter atualizada em

treinamentos principalmente os de trabalho e altura (NR35) e espaço confinado

(NR33).

Para as tarefas de tratamento de água para consumo humano a equipe atua

segundo as especificações da Portaria MS Nº 2914 de 12 de dezembro de 2011,

seguindo também com procedimentos de coletas para análises físico-químicas e

microbiológicas para laboratórios qualificados. A empresa não realiza as análises

laboratoriais, tendo como fornecedores o laboratório Unianálises em Lajeado e

Maffels em Feliz.

11

E empresa está habilitada a atender em todo o estado do Rio Grande do Sul,

no entanto sua área de atuação é principalmente o Vale do Taquari e Sinos, onde

possui uma carta de cliente bastante diversificada, atendendo residências,

condomínios, comércio e indústrias dos mais variados setores.

5.2 LEGISLAÇÃO

Atualmente a Portaria MS Nº 2914 de 12/12/2011 é a referência no tratamento

de água, esta dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da

qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade (BRASIL,

2011). Nos trechos a seguir são partes da portaria que remetem as orientações

pertinentes ao tipo de serviço prestado pela Cristal Aqua.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º. Esta Portaria se aplica à água destinada ao consumo humano

proveniente de sistema e solução alternativa de abastecimento de água.

Parágrafo único. As disposições desta Portaria não se aplicam à água

mineral natural, à água natural e às águas adicionadas de sais, destinadas

ao consumo humano após o envasamento, e a outras águas utilizadas

como matéria-prima para elaboração de produtos, conforme Resolução

(RDC) nº 274, de 22 de setembro de 2005, da Diretoria Colegiada da

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Art. 3º. Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente

por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de

água, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água.

Art. 4º. Toda água destinada ao consumo humano proveniente de solução

alternativa individual de abastecimento de água, independentemente da

forma de acesso da população, está sujeita à vigilância da qualidade da

água.

CAPÍTULO II

DAS DEFINIÇÕES

12

Art. 5º. Para os fins desta Portaria, são adotadas as seguintes definições:

I - água para consumo humano: água potável destinada à ingestão,

preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal,

independentemente da sua origem;

II - água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido

nesta Portaria e que não ofereça riscos à saúde;

III - padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos como parâmetro

da qualidade da água para consumo humano, conforme definido nesta

Portaria;

VII - solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo

humano: modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água

potável, com captação subterrânea ou superficial, com ou sem canalização

e sem rede de distribuição;

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES

Seção IV

Do Responsável pelo Sistema ou Solução Alternativa Coletiva de Abastecimento de

Água para Consumo Humano

Art. 13º. Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa

coletiva de abastecimento de água para consumo humano:

I - exercer o controle da qualidade da água;

II - garantir a operação e a manutenção das instalações destinadas ao

abastecimento de água potável em conformidade com as normas técnicas

da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e das demais normas

pertinentes;

CAPÍTULO IV

DAS EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS AOS SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS

COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

Art. 23º. Os sistemas e as soluções alternativas coletivas de abastecimento

de água para consumo humano devem contar com responsável técnico

habilitado.

Art. 24º. Toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá

passar por processo de desinfecção ou cloração.

Parágrafo único. As águas provenientes de manancial superficial devem ser

submetidas a processo de filtração.

13

Art. 25º. A rede de distribuição de água para consumo humano deve ser

operada sempre com pressão positiva em toda sua extensão.

Art. 26º. Compete ao responsável pela operação do sistema de

abastecimento de água para consumo humano notificar à autoridade de

saúde pública e informar à respectiva entidade reguladora e à população,

identificando períodos e locais, sempre que houver:

I - situações de emergência com potencial para atingir a segurança de

pessoas e bens;

II - interrupção, pressão negativa ou intermitência no sistema de

abastecimento;

III - necessidade de realizar operação programada na rede de distribuição,

que possa submeter trechos a pressão negativa;

IV - modificações ou melhorias de qualquer natureza nos sistemas de

abastecimento; e

V - situações que possam oferecer risco à saúde.

CAPÍTULO V

DO PADRÃO DE POTABILIDADE

Art. 27º. A água potável deve estar em conformidade com padrão

microbiológico, conforme disposto no Anexo I (Tabela 01) e demais

disposições desta Portaria.

Art. 32º. No controle do processo de desinfecção da água por meio da

cloração, cloraminação ou da aplicação de dióxido de cloro devem ser

observados os tempos de contato e os valores de concentrações residuais

de desinfetante na saída do tanque de contato expressos nos Anexos IV, V

e VI a esta Portaria.

§ 1º Para aplicação dos Anexos IV, V e VI deve-se considerar a temperatura

média mensal da água.

Art. 34º. É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro

residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de

dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório

e rede).

Art. 39º. A água potável deve estar em conformidade com o padrão

organoléptico de potabilidade expresso no Anexo X a esta Portaria.

§ 1º Recomenda-se que, no sistema de distribuição, o pH da água seja

mantido na faixa de 6,0 a 9,5.

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§ 2º Recomenda-se que o teor máximo de cloro residual livre em qualquer

ponto do sistema de abastecimento seja de 2 mg/L.

§ 3º Na verificação do atendimento ao padrão de potabilidade expresso nos

Anexos VII, VIII, IX e X, eventuais ocorrências de resultados acima do VMP

devem ser

analisadas em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água e

não de forma pontual.

Tabela 01.

Fonte: Portaria MS nº 2914-12/12/2011.

CAPÍTULO VI

DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM

Art. 40º. Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistemas ou

soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo

humano, supridos por manancial superficial e subterrâneo, devem coletar

amostras semestrais da água bruta, no ponto de captação, para análise de

acordo com os parâmetros exigidos nas legislações específicas, com a

finalidade de avaliação de risco à saúde humana.

Entre as legislações pertinentes a atividade da empresa está a Resolução

RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002 que Dispõe sobre o Regulamento Técnico de

Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos

Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas

Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de

Alimentos.

15

Está resolução orienta quando a higienização freqüente, semestral, de

reservatórios de águas utilizados nas instalações, proporcionando a empresas

registradas e com responsabilidade técnica demanda de serviço.

A Norma Regulamentadora 33 sobre segurança e saúde nos trabalhos em

espaços confinados define alguns procedimentos de trabalho. Conforme Norma

Regulatória seu objetivo assim como definição são:

33.1.1 Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para

identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação,

monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir

permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem

direta ou indiretamente nestes espaços.

33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para

ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída,

cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde

possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

A Norma Regulamentadora 35 sobre trabalhos em altura define alguns

procedimentos de trabalho. Conforme Norma Regulatória seu objetivo assim como

definição são:

35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de

proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a

organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos

trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de

2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

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6. RESULTADOS

Durante o período de realização deste estágio viveu-se o dia a dia da

empresa executando tarefas como o monitoramento de pontos de tratamentos de

água em vinte clientes conforme Tabela 02, coletas de amostras para análises

físico-químicas e microbiológicas, higienização de reservatórios de águas em

residências e condomínios, tratamento e limpeza de piscinas em residências e

condomínios.

Conforme objetivos estabelecidos em anexo seguem os procedimentos

operacionais padrões para as atividades de monitoramento de tratamentos de água

e coletas de amostras para análises físico-químicas, microbiológicas e higienização

de reservatórios d’água. Os POP’s foram desenvolvidos após a experiência de

campo com os colegas e por referência de Standard Methods for

theExaminationofWaterandWastewater.

Tabela 02. Pontos de tratamento e amostragem nos meses de outubro e novembro.

CLIENTE MUNICÍPIO VOLUME

SOLUÇÃO

VOLUME

Cl ANÁLISES

CONSUMO

DA

SOLUÇÃO

AJUSTE

Cl

VOLUME

RESERVATÓRIOS

1

Linha

Bastos

Atalho

Marques de

Souza 200L 30L FQ + MB 2/3 20L 20m³

2 Stackão Marques de

Souza 50L 05L FQ + MB 1/3 0L 20m³

3 Floresta I Lajeado 200L 30L FQ + MB 1/2 15L 25m³+25m³

4 Picada

Aurora

Cruzeiro do

Sul 200L 30L FQ + MB 1/3 10L 20m³+20m³

5 Mato Leitão Mato Leitão 300L - FQ + MB - - 100m³+20m³+20m³

6 Benoit Lajeado 0L 05L FQ + MB 1/1 05L 20m³

7 Hospital

Estrela Estrela 200L 30L FQ + MB 1/3 0L 20m³

17

8 Hospital

Bruno Born Lajeado

200L;

200L(Flúor)

25L;

10L(Flúor) - 1/1(Flúor) 10L(Flúor) 25m³+25m³

9 STR Lajeado 50L 10L FQ + MB 1/2 05L 3x05m³

10 CTC Lajeado 200L 30L FQ + MB 1/3 0L 10m³+ 15m³

11 Unishopping Lajeado 50L 30L FQ + MB 1/6 05L 100m³+70m³+180m³

12 Hotel Valler Lajeado 50L 10L FQ + MB 1/2 05L 10m³+ 05m³

13 Floresta II Lajeado 200L 15L FQ + MB 2/3 10L 10m³+10m³

14 Imojel

Conventos Lajeado 200L 30L FQ + MB 2/3 20L 20m³+20m³+15m³

15 São Roque Anta Gorda 50L 04L MB 1/2 02L 10m³

16 Linha 3ª

Alta Anta Gorda 50L 04L MB 1/2 02L 10m³

17 Linha São

José Anta Gorda 200L 10L MB 1/1 10L 15m³

18 Linha

Invernada Anta Gorda 50L 04L MB 1/2 02L 20m³

19 Linha

Primeira Anta Gorda 200L 10L MB 1/4 0L 10m³

20 Linha

Primeira Anta Gorda 200L 05L MB 1/4 0L 20m³

Fonte: Do autor.

Inúmeras foram as higienizações de reservatórios de água e as limpezas de

piscinas, sendo cada dia uma atividade em local diferente e nas mais diversas

condições. Nas higienizações trabalha-se com reservatórios de fibra, amianto,

concreto e polietileno, com volume que variam de 0,1m³ a 25m³. Seguem algumas

imagens capturadas de trabalhos realizados durante o estágio, também da equipe

de trabalho que durante este período tornaram-se grandes amigos.

Imagens higienização de reservatório de água:

Fonte: Do Autor Fonte: Do Autor

18

Imagens tratamento de piscinas:

Fonte: Do Autor Fonte: Do Autor

Imagens estação de tratamento de água:

Fonte: Do Autor Fonte: Do Autor

19

Imagens da equipe técnica:

Da esquerda para a direita: Odair; Fernando; Aliandro; Pedro.

20

7. CONCLUSÃO

A experiência vivida no dia a dia da empresa contribuiu consideravelmente

para a minha formação como técnico em química e profissional. Também fez ver a

importância dos serviços prestados pela empresa para a comunidade em geral

principalmente referente ao tratamento de água para consumo humano.

Foi possível elaborar os procedimentos operacionais propostos e com eles

houve grande melhoria no entendimento da área técnica da empresa quanto a

execução dos serviços.

A proposta do estágio para os alunos dos cursos técnico em química é de

fundamental importância e indispensável para a plena formação. Porem acredito que

a carga horária aplicada poderia ser discutida mediante realidade dos alunos do

curso da UNIVATES. Ciente das determinações passadas pelos órgãos regulatórios.

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8. REFERÊNCIAS

ADAMS, M.R. & MOSS, M.O.a Bacterial Agents. IN: FOOD MICROBIOLOGY.

Second Edition, Royal Society of Chemistry, 2000. 479p.

ADAMS, M.R. & MOSS, M.O.b Micro-organisms and Food Materials. IN: FOOD

MICROBIOLOGY. Second Edition, Royal Society of Chemistry, 2000. 479p.

APHA Standard methods for theexaminationofwaterandwastewater, 22 nd

Edition, 2012. Collection and Preservation of Samples, pg 1-37.

BRASIL, Portaria Federal – Ministério da Saúde nº 2914 de 12 de dezembro de

2011.

BRASIL, Portaria Federal – Ministério da Saúde nº 518/04 de 25 de março de 2004.

BRASIL, Resolução - RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002.

CHEMIN, Beatris F. Manual da Univates para trabalhos acadêmicos:

Planejamento, elaboração e apresentação. 2. ed. Lajeado: Univates, 2012.

Norma Regulatória nº 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaço

Confinados. De 22 de dezembro de 2006.

Norma Regulatória 35 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Altura. De 23 de

março de 2012

22

SHI, A. The impact of Access to Urban Potable Water and Sewerage

Connection on Child Mortality. Development Research Group The World Bank.

1999. 31p.

TALARO, K.P. & TALARO, A. Environmental and Applied Microbiology. IN:

Foundations in Microbiology. Fourth Edition. Mc Graw-Hill, 2002. 834p.

23

9. ANEXO

- POP TA01

- POP TA02

- POP TA03

- POP TA04