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CENTRO PAROQUIAL DE NELAS

REGULAMENTO INTERNO

CENTRO PAROQUIAL DE NELAS – 2016/2017

JARDIM DE

INFÂNCIA

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INTRODUÇÃO

Na maioria das vezes o Jardim de Infância é o segundo contacto da criança com a escola. Portanto, é fundamental que ela

encontre um ambiente alegre, acolhedor e que perceba tratar-se de um lugar confiável e de fascinantes descobertas. A criança na primeira infância encontra-se num momento de vida em que precisa ter uma rotina regular de actividades,

mas sem rigidez. Isto a ajuda a situa-se no tempo e no espaço e ao mesmo tempo colabora para a formação de hábitos. A criança necessita brincar diariamente ao ar livre, no pátio ou no recreio, indispensáveis, também, são os brinquedos

pedagógicos. Por isso, é preciso reservar um horário especial para essas actividades que devem fazer parte do dia-a-dia da criança estimulando sua socialização, imaginação e criatividade.

A hora da história é um hábito onde se procura desenvolver a atenção da criança, pois nessa fase o tempo de concentração dela é curto. Ela não consegue ficar sentada por muito tempo numa roda para uma actividade como esta. As actividades devem, então, ser breves e variadas.

Todas as actividades têm um momento rico e a diversidade conta com recursos variados como fantoches, marionetes, músicas, dobraduras, histórias gravadas, etc.. As canções são acompanhadas com gestos e dentro das actividades da educação física a expressão corporal é uma recreação para as crianças e, indispensável.

É importante ressaltar que nesse período a criança passa da fase dos rabiscos, movimentos de uma assimilação senso-motor, para a fase das garatujas onde procura representar as coisas externas, ou seja, o universo exterior a si mesma e há, assim, um progresso do seu desenvolvimento cognitivo. Ela percebe os seres, as coisas em sua volta e passa a representar as pessoas e os objectos com uma visão global, aparecendo, com isso, os primeiros sinais de tentativa de comunicação escrita através dos desenhos. Por meio do desenho a criança expressa seu modo de ver e sentir o mundo e lida com as situações vividas no seu quotidiano. Por este motivo se deve incentivar a criança a desenvolver o grafismo, fazendo com que se torne um hábito diário.

O desenvolvimento da actividade de pintura também é necessário para a criança na fase pré-escolar, pois, é extremamente importante como meio de expressão e criatividade. Pintar e desenhar são acções que desenvolvem a noção de espaço quando são usadas folhas de diversos tamanhos, formatos, cores e texturas.

Para que os serviços prestados vão de encontro ao crescimento harmonioso da criança conforme atrás apresentado, o Centro

Paroquial de Nelas está em fase de implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, assim definiu como:

Missão O Centro Paroquial de Nelas, com sede na Avenida António Monteiro, 3 520-036 NELAS, é uma Instituição Particular de

Solidariedade Social (IPSS), que se define como uma entidade de referência ao nível da solidariedade, criatividade e inovação.

O Centro Paroquial de Nelas dá prioridade absoluta à pessoa humana, em todas as fases da sua vida, com relevância para a infância e terceira idade.

A Missão do Centro Paroquial de Nelas é servir o homem todo, nas suas dimensões, humana, espiritual e social, através do apoio à Infância e aos Idosos; estando ao serviço de todos independentemente da cultura, raça ou religião.

Visão O Centro Paroquial de Nelas, pretende optimizar os serviços e tornar os diversos tipos de respostas sociais, mais

adequados e próximas dos seus utilizadores, definindo como eixos prioritários intervenções nas áreas da solidariedade social que permitam prestar serviços de excelência a todos os seus utentes/clientes e residentes.

Valores

Formação integral da pessoa humana com especial incidência:

Educação

A educação é um dos pilares fundamentais da nossa sociedade.

Solidariedade

Desenvolver o espírito solidário, que envolve a partilha de conhecimentos e também de bens materiais.

Igualdade

Igualdade de género e de oportunidades entre todas as pessoas. Todos devem ter acesso a uma vida digna e justa. Por isso o Centro Paroquial de Nelas promoverá a igualdade entre as suas valências, independentemente do estado, raça, religião ou etnia.


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Participação

O Centro Paroquial de Nelas desenvolverá este valor procurando motivar os familiares, os utentes, colaboradores e Direcção numa participação mais activa em tudo o que lhes diga respeito, em todas as acções que se vão desenvolver durante o ano.

Cidadania

Através da implementação dos valores atrás indicados, é necessário que cada ser humano seja protagonista de uma sociedade mais justa, mais humana, mais fraterna e igualitária em prol das pessoas.

Política da Qualidade

O Centro Paroquial de Nelas tem como objectivo global contribuir para a promoção da qualidade de vida da sua população-alvo, quer ao nível da colmatação de necessidades nas vertentes etárias da infância e da terceira idade, quer ao nível da procura de respostas para os problemas sociais existentes no concelho. Para tal, dinamiza parcerias activas com outras instituições e serviços públicos, com o propósito de dar expressão ao dever de solidariedade e de justiça social.

Pretende-se que esta política seja devidamente esclarecida aos colaboradores da Instituição no sentido de se assegurar o seu cumprimento, melhorando continuamente a eficácia do sistema de gestão da qualidade.

Em traços gerais a política assenta em:

Dinamizar um serviço social de qualidade;

Promover a satisfação dos utentes;

Melhorar contínua e progressivamente o funcionamento da Instituição.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

NORMA l

Âmbito de Aplicação O CENTRO PAROQUIAL DE NELAS, com acordo de cooperação para a resposta social de Creche celebrado com o Centro Distrital da Segurança Social de Viseu, com Estatutos aprovados em 20-08-2015 e registados em 11/02/2016, rege-se pelas seguintes normas:

NORMA II Legislação Aplicável

Este estabelecimento/estrutura prestadora de serviços rege-se igualmente pelo estipulado no: a) - Decreto-lei nº 119/83 de 25 de Fevereiro, alterado e republicado pelo Decreto Lei nº 172-A/2014, de 14 de Novembro; b) – Portaria 196-A/2015, de 1 de Julho; c) - Portaria nº 262/2011 de 31 de Agosto, alterado pela portaria nº 411/2012, de Dezembro; d) - Contrato Coletivo de Trabalho para as IPSS; e) - Orientação Normativa - Circular nº 3/97 de 2 de Maio; f) - Decreto-lei nº 64/2007 de 14 de Março, alterado e republicado pelo Decreto Lei nº 33/2014, de 4 de Março;

NORMA III Objectivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa: 1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados 2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do estabelecimento /estrutura prestadora de serviços 3. Promover a participação activa dos clientes ou seus representantes legais ao nível da gestão das respostas sociais

NORMA IV Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas

1. O CENTRO PAROQUIAL DE NELAS, Instituição Particular de Solidariedade Social assegura a prestação dos seguintes serviços: 1.1. Educação Pré-escolar


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2. O CENTRO PAROQUIAL DE NELAS, Instituição Particular de Solidariedade Social, realiza ainda as seguintes actividades: 2.1. Lúdicas 2.2. Culturais 2.3. Desportivas 2.4. Recreativas O Centro Paroquial de Nelas, tem como objectivos específicos no Jardim de Infância, assegurar e:

a) Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar através de um atendimento individualizado e facilitador de um crescimento saudável;

b) Preparar a criança para o ingresso no ensino básico fomentando hábitos de atenção, estudo e trabalho. c) Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças

colaborando na formação dos pais; d) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro

da sociedade. e) Contribuir para corrigir os efeitos discriminatórios das condições socioculturais no acesso ao sistema escolar. f) Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência assegurando o seu encaminhamento

adequado. g) Através desta valência (Jardim de Infância), procurar dar uma resposta sócio – educativa à primeira infância, valorizando este

espaço como um gestor de afectos, gerador de estímulos e um estabilizador da relação criança/família;

CAPITULO II PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES

NORMA V

Condições de Admissão

São condições de admissão neste estabelecimento /serviço: 1. Ter idade compreendida entre os quatro meses e os três anos, podendo estes limites ser ajustados a casos excepcionais, designadamente para atender às necessidades dos pais.

NORMA VI Candidatura

1. Para efeitos de admissão o cliente deverá candidatar-se através do preenchimento de uma ficha de identificação que constitui parte integrante do processo de cliente, devendo fazer prova das declarações efectuadas, mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos: 1.1. Bilhete de Identidade do cliente e do representante legal, quando necessário; 1.2. Cartão de Contribuinte do cliente e do representante legal, quando necessário; 1.3. Cartão de Beneficiário da Segurança Social do cliente e do representante legal, quando necessário; 1.4. Cartão de Utente dos Serviços de saúde ou de subsistemas a que o cliente pertença; 1.5. Boletim de vacinas: 1.6. Comprovativo dos rendimentos do cliente e do agregado familiar, quando necessário; 1.7. Declaração assinada pelo cliente em como autoriza a informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração de processo de cliente; 1.8. Declaração médica comprovativa em como a criança não é portadora de doença infecto-contagiosa e pode frequentar o estabelecimento. 1.9. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação da candidatura e respectivos documentos probatórios, devendo todavia ser desde logo iniciado o processo de recolha dos dados em falta. 1.10. Elaboração do processo individual da criança. 1.11. Pagamento do Seguro Escolar de acidentes pessoais, obrigatório. 1.12. Entrega da cópia deste Regulamento Interno, ao Encarregado de Educação da Criança ou seu representante legal. 1.13. Caso a Matricula não seja confirmada a direção não garante vaga para o próximo ano lectivo. 1.14. O seguro não é reembolsável em caso de desistência do educando. 1.15. Em caso de acidente e após comunicação à seguradora, apenas a esta serão exigidas quaisquer indemnizações. 1.16. Caso a declaração médica não seja entregue no acto da matrícula, terá de ser obrigatoriamente entregue no dia em que entra no estabelecimento. 2 – O período de candidatura decorre durante todo o ano civil. – O horário de atendimento para a candidatura é o seguinte: das 9h00 às 10h00 e das 17h00 às 18h00. 3 - A ficha de identificação e os documentos probatórios referidos no número anterior deverão ser entregues durante o período estabelecido na Direcção Técnica da resposta social ou da Instituição. 4 - Em situações especiais pode ser solicitada certidão da sentença judicial que regule o poder paternal ou determine a tutela.


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NORMA VII

Critérios de Admissão

São critérios de prioridade na selecção dos clientes 1. Crianças em situação de risco. Por criança em risco entende-se a criança que, pelas suas características psicológicas, biológicas e/ou pelas características da sua família e do meio envolvente, está sujeita a elevadas probabilidades de vir a sofrer de omissões e privações que comprometam a satisfação das suas necessidades básicas de natureza material ou afectiva, comprometendo assim o seu processo de desenvolvimento e de crescimento podendo estar condicionado ao ponto de determinar um atraso de maior ou menor amplitude; 2. Agregados de mais fracos recursos económicos; 3. Ausência ou indisponibilidade dos pais em assegurar aos filhos os cuidados necessários; 4. Crianças de famílias monoparentais ou famílias numerosas; 5. Idade; 6. Crianças com irmãos a frequentarem o estabelecimento; 7.Crianças cujos pais trabalhem na área do estabelecimento; 8. Crianças órfãs de pais bombeiros; 9. Crianças com necessidades educativas especiais; 10. Crianças encaminhadas pela Segurança Social. 11. Outros definidos directamente pela Direcção. Conforme pontuação atribuída e nº de vagas assim a criança será admitida ou entra em lista de espera.

NORMA VIII Admissão

1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pelo responsável técnico deste estabelecimento/serviço, a quem compete elaborar a proposta de admissão, quando tal se justificar, a submeter à decisão da entidade competente. 2. É competente para decidir o Presidente da Direcção ou a Directora Técnica da resposta social. 3. Da decisão será dado conhecimento ao cliente por escrito, no prazo de 30 dias.

NORMA IX Acolhimento dos Novos Clientes

O Programa de Acolhimento Inicial diz respeito ao período de adaptação acordado com a família de cada criança. 1 - No primeiro dia da criança no estabelecimento, existe um educador responsável (educador de infância ou auxiliar de acção educativa) para a acolher e à família, indicando o caminho para a sala e facultando informações sobre os procedimentos ao nível do acolhimento diário da criança (p.e. onde a família deverá entregar a criança e colocar os objectos pessoais, a necessidade de registar hora de entrada, de informar sobre eventuais problemas da criança ocorridos na véspera). 2 - De forma a prestar um acompanhamento de maior proximidade e atenção a cada criança, a sua recepção é realizada com base numa calendarização pré-estabelecida, previamente acordado com as famílias e que determina:

a) - Cadência do número de crianças a serem recebidas por dia em cada sala; b) - Tempo de permanência no estabelecimento (p.e. nos primeiros dias a criança permanece duas/três horas aumentando-se progressivamente o tempo de permanência no estabelecimento); c) - Cuidados iniciais a prestar, de acordo com o levantamento de necessidades e expectativas; d) - Outros aspectos relevantes para o acompanhamento da criança. e) - No período de adaptação que não deve ultrapassar os 30 dias, a família (pai ou mãe) poderá permanecer na sala com a criança durante um período de tempo que se considere necessário para diminuir o impacto da separação. f) - Durante o período de tempo que a família (pai ou mãe) permanece na sala, esta é envolvida nas actividades que as crianças estão a realizar.

NORMA X

Processo Individual do Cliente PROCESSO INDIVIDUAL DA CRIANÇA O Processo Individual da Criança será constituído por um conjunto de documentos de cada criança, contemplando também os previstos nº artº 15 da Portaria nº 262/2011, de 31 de Agosto, alterada pela Portaria nº 411/2012, de 14 de Dezembro, que se inicia com a aceitação da Ficha de Inscrição – Parte A, sendo atribuído um número provisório que é alterado para um número definitivo após a celebração do contrato.


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Fazem parte deste processo: A constar na área administrativa: 1- Ficha de Inscrição com os dados de identificação da criança e sua família e respectivos contactos (IMP02.IT01.PC01 – Ficha de Inscrição); 2 - Contrato celebrado entre o estabelecimento e a família; 3 -Informação sobre a identidade das pessoas autorizadas a retirar a criança da creche; IMP06.IT02.PC01. IT01.PC02 / Instrução de trabalho – Contrato e Processo Individual da Criança 4 - Cópia do NISS da criança e dos números de contribuintes dos encarregados de educação; 5 - Deve ser ainda apresentado cópia dos encargos com a habitação, cópia da declaração de IRS e respectivo comprovativo de liquidação e cópia dos recibos de vencimento dos familiares; A constar na área da direção técnica: 1- Dados facultados no processo de candidatura, nomeadamente cópia do boletim de nascimento, cópia do boletim de vacinas, declaração médica de como a criança pode frequentar o estabelecimento. 2 - Identificação das pessoas autorizadas para retirar a criança do Jardim de Infância; 3 - Cópia do cartão de utente do SNS; 3 - Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros); 4 - Registos da formação e resultados da avaliação da eficácia da formação junto das famílias/crianças. A constar em área que ofereça privacidade e confidencialidade da informação e de acesso exclusivo ao educador de infância responsável pela criança: 1 - Ficha de Avaliação de Diagnóstico (IMP01.IT02.PC02 – Ficha de avaliação de diagnóstico); 2 - Plano de Desenvolvimento Individual com o registo da avaliação das necessidades da criança (IMP01.IT01.PC03 – Plano de Desenvolvimento Individual); 3 - Relatório(s) de avaliação da implementação do PDI (IMP02.IT01.PC03 – Avaliação do PDI); 4 - Relatórios de desenvolvimento, realizados em articulação com entidades externas, no caso de crianças com necessidades educativas especiais; 5 - Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros); 6 - Registos de integração da criança; 7 - Resultados do(s) Relatório(s) de Avaliação da Projecto Pedagógico (IMP03.IT01.PC05 - Relatório de Avaliação do Projecto Pedagógico); A constar na sala da criança, e com acesso do educador de infância e do auxiliar de acção educativa responsáveis por esta: 1 - Pessoas autorizadas para retirar a criança da creche; 2 - Informação médica (dieta, medicação, alergias e outros); 3 - Registos da realização dos processos; 4 - Registos dos trabalhos da criança e da entrega periódica à família; 5 - Registos de permanência na creche. O Processo Individual da Criança é guardado em condições que garantem a privacidade e a confidencialidade, sendo actualizado e revisto de acordo com os resultados da sua avaliação. - Deverá ser arquivado num local de fácil acesso aos serviços administrativos e Direcção Técnica. - As famílias têm conhecimento da informação constante no Processo Individual da sua criança.

NORMA XI Listas de Espera

1• Informação à família O responsável pela gestão da lista de espera informa a família periodicamente (no mínimo semestralmente), ou sempre que solicitado, da posição da criança na lista. 2• Retirada da lista de espera Quando a família informa que não está interessada na inscrição/manutenção da criança na lista, o estabelecimento arquiva o processo na área administrativa por um período mínimo de um ano e actualiza a lista de espera.


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3• Gestão das vagas Quando a família comunica que foram alteradas as condições em que foi inicialmente seleccionado procede-se à avaliação dos requisitos. Quando existe uma vaga, o responsável pela gestão da lista selecciona a criança (a primeira da lista para uma determinada idade) e informa a família. • SE a família está interessada procede-se à entrevista de pré-diagnóstico. • SE não está interessada arquiva-se o processo na área administrativa por um período mínimo de um ano e actualiza a lista de espera. 4. Envio do processo de candidatura para o responsável pela admissão O responsável do atendimento envia o processo de candidatura para o responsável da admissão 5. Arquivo

CAPÍTULO III INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA XII Instalações

1.. A resposta social de Jardim de Infância do Centro Paroquial de Nelas, es tá sediado na Av. António Monteiro, em Nelas e as suas instalações são compostas por: 2. É um edifício de raiz, com 2 salas para crianças, com idades que vão dos 4 aos 6 anos. 1 – Sala de 4 anos/5 anos 1 – Sala de 5 anos/6 anos 1 – Refeitório 2 – Dormitórios 2 – Casas de Banho múltiplas para rapazes e raparigas 1 – Sala de Actividades - Polivalente 1 – Salas de recepção das crianças 1 – Sala de Educadoras e pessoal Auxiliar 1 – Casa de Banho para o pessoal 1 – Arrecadação de Material

NORMA XIII

Horários de Funcionamento

1 - O horário de funcionamento do Jardim de Infância será das 7:30 h às 19:15 h, em que a hora do almoço se situará entre as 11 horas e as 12:30 horas. 2 – Os grupos/turmas, são constituídos no início do ano letivo, no entanto estão sujeitos a reajustamentos durante o ano, podendo algumas crianças mudar de grupo.

NORMA XIV

Recepção / Saída

1. A criança deverá chegar ao Jardim de Infância pela manhã, após ter tomado o pequeno almoço. 2. A chegada à instituição far-se-á até às 9:30 h. Após este horário, só serão aceites as crianças cujos pais tenham avisado

previamente a Educadora. 3. As informações dadas no acto da recepção referentes a cuidados a ter com a criança deverão ser anotadas em livro próprio

(Caderneta) e transmitidas. 4. O Jardim de Infância não fornecerá refeições fora do horário estipulado para as mesmas. 5. A criança ficará sob a guarda dos pais ou responsáveis enquanto estes permanecerem no recinto do Jardim de Infância, por ocasião

da entrada e da saída. 6. Os pais ou responsáveis deverão acompanhar a criança e comunicar a chegada e saída da mesma à Educadora responsável pelo

grupo. 7. Aquando da entrada ou saída das crianças na Valência de Jardim de Infância, deve ser feito um registo do acto, em livro próprio, o

qual será assinado pela pessoa que entrega a criança ou a vai buscar.


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8. Os pais ou responsáveis deverão enviar autorização, por escrito, designando a pessoa que retirará a criança do Jardim de Infância, quando impossibilitados de fazê-lo pessoalmente.

9. A entrada no recinto interno somente será permitida aos pais ou responsáveis. 10. Não é permitido fumar no recinto reservado às crianças. 11. É necessário o comparecimento dos pais às reuniões, entrevistas e palestras promovidas pela equipe técnica do Jardim de Infância. 12. O calendário do Jardim de Infância será divulgado por ocasião da matrícula. 13. Os pais deverão comunicar as ausências previstas das crianças por período superior a 2 (dois) dias. 14. As crianças só poderão ser entregues aos Pais ou a alguém devidamente credenciado e indicado pelo Encarregado de Educação.

Roupas e Material de Uso

1. As roupas que vêm de casa deverão ser identificadas com o nome da criança. 2. Os pais ou responsáveis deverão enviar para o Jardim de Infância os seguintes materiais, devidamente identificados: 3. Um copo inquebrável; 4. Uma escova de dente; 5. Um pente ou escova de cabelo. 6. Um avental 7. A instituição não se responsabiliza pelos valores ou objectos que as crianças possam trazer consigo. 8. As roupas e o material pedagógico do Jardim de Infância, que eventualmente forem levados para casa pelas crianças, deverão ser

devolvidos, impreterivelmente, no dia seguinte.

NORMA XV Pagamento da Mensalidade

1. O pagamento deverá ser efectuado mensalmente, até ao dia 10 do próprio mês, na secretaria da Instituição, a funcionar das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00, através de numerário, transferência bancária, cheque ou pagamento por Multibanco. Após o pagamento da comparticipação familiar será entregue, mensalmente, o respectivo recibo de quitação. 2. A mensalidade compreende o desenvolvimento das actividades e a satisfação de todas as necessidades da criança, contempladas de acordo com os critérios estabelecidos. Sempre que não sejam apresentados os documentos referidos na NORMA VI, será aplicada a mensalidade máxima. 3. Em caso de atraso no pagamento da comparticipação familiar, salvo em situação devidamente justificada e aceite pela Direcção da Entidade, fica definido no Processo Individual do Utente, bem como no Processo Administrativo do mesmo, que a partir do mês seguinte, as faltas justificadas ou injustificadas não provocarão qualquer redução no valor da mensalidade até ao final do ano lectivo. 4. A falta de pagamento da mensalidade dentro do prazo estipulado, constitui o devedor em mora com as devidas consequências legais. 5. Toda a desistência deve ser comunicada à instituição no mês que antecede a mesma, caso contrário será cobrada a mensalidade completa. 6. Será de salientar que não poderão ocorrer desistências referentes ao mês de Julho, ou seja, este mês será sempre obrigatoriamente pago.

NORMA XVI Tabela de Comparticipações/Preçário de Mensalidades

1. A tabela de comparticipações familiares foi calculada(o) de acordo com a legislação/normativos em vigor e encontra-se

afixada(o) em local bem visível. 2. Assim, em conformidade com a alínea b) do nº 2 da Cláusula 15ª do Protocolo de Cooperação para 2013-2014 e com o artº 19º

da Portaria nº 196-A/2015, de 1 de Julho, definem-se as orientações das comparticipações familiares, que foram objeto de consenso pelas entidades representativas das instituições.

3. As orientações relativas às comparticipações familiares constam do regulamento anexo à Circular nº 4 de 16/12/2014, e à Portaria nº 196-A/2015, de 1 de Julho que desta faz parte integrante.

4. As comparticipações familiares regem-se por regulamentos aprovados pelos órgãos competentes das Instituições desde que respeitem os princípios definidos nos pontos 3 a 11.1., 12.1. e 13.1., do regulamento referido no número anterior, considerados princípios e indicativos técnicos no nº 2 do artº 19º da Portaria nº 196-A/2015, de 1 de Julho.

5. De acordo com o disposto na Circular Normativa n.° 4, de 16/12/2014 e na Portaria nº 196-A/2015, de 1 de Julho, o cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula:

R C = R AF/1 2 - D

n Sendo que: RC = Rendimento per capita mensal. RAF = Rendimento do agregado familiar (anual ou anualizado) D = Despesas mensais fixas


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n = Número de elementos do agregado familiar. 2 - Para efeitos de determinação do montante de rendimento disponível do agregado familiar, consideram-se as seguintes despesas fixas: • O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido. • Renda de casa ou de prestação devida pela aquisição de habitação própria e permanente: • Despesas com transportes, até ao valor máxima da tarifa de transporte da zona de residência; • As despesas com saúde e a aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica; • As despesas com familiares em ERPI. 3 – Prova dos rendimentos e das despesas fixas. 3.1– A prova dos rendimentos do agregado familiar é feita mediante a apresentação da declaração de IRS, de fotocópias de 2

últimos recibos de vencimentos dos pais e outros documentos comprovativos da real situação do agregado familiar;

3.2 – Sempre que haja dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimento, e após efetuarem as diligências que considerem

adequadas, pode a instituição convencionar um montante de comparticipação familiar até ao limite da comparticipação familiar

máxima;

3.3 – A falta de entrega dos documentos a que se refere o ponto 3.1., no prazo concedido para o efeito, determina a fixação da

comparticipação familiar máxima.

3.4 – A prova das despesas fixas do agregado familiar é efetuada mediante a apresentação dos respetivos documentos

comprovativos.

4. Descontos 3.1. As faltas justificadas seguidas e superiores a 10 dias úteis terão uma redução de 10% na mensalidade. 3.2. As faltas justificadas e superiores a 30 dias terão uma redução de 50% na mensalidade. 3.3. No caso de haver irmãos a frequentar a Instituição, haverá direito a 10% de desconto na mensalidade a partir do segundo irmão. Este desconto entra em vigor no mês de entrada do utente mais jovem e não a partir da abertura do processo de pré-inscrição. 3.4. Crianças com NEE (necessidades educativas especiais) terão direito a 20% de desconto. 3.5. Beneficiarão de uma redução nas mensalidades: De 10% os colaboradores da Instituição. 3.6. A frequência parcial da criança não implica qualquer redução na mensalidade. 3.7. Em caso de alteração à tabela/preçário em vigor far-se-á a respectiva divulgação com maior brevidade possível.

NORMA XVII Alimentação

- A Instituição fornece uma refeição diária (almoço). - As crianças devem vir de manhã já com o pequeno-almoço tomado. - As ementas são elaboradas pelo pessoal técnico e assinadas pela responsável da qualidade alimentar, semanalmente e afixadas em local visível. - As refeições são variadas e de acordo com as fases de desenvolvimento das crianças. - O leite em pó, as farinhas lácteas, os boiões e outros alimentos fora das refeições normais que a criança consome, são fornecidos pelos pais e são da sua exclusiva responsabilidade. - Em caso de regime provisório de dieta (com prescrição médica), os pais deverão comunicar com a devida antecedência. Nota: os pais ou encarregados de educação devem avisar a Instituição sobre eventuais alergias ou contra-indicações de qualquer alimento.

NORMA XVIII

Actividades/Serviços Prestados

O programa de actividades será adaptado à realidade sociocultural do meio onde a Instituição se encontra inserida e tem como objectivo proporcionar às crianças um variado leque de experiências estimulantes que se concretizam na rotina diários. - Cuidados de higiene e saúde - Cuidados de conforto - Alimentação adequada à idade - Estimulação sensorial


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- Jogos e brincadeiras adequados à idade - Área exterior para actividades ao ar livre - Psicomotricidade - Artes plásticas - Todas as crianças farão uma pausa de aproximadamente 2 horas entre as actividades diárias. Essa pausa compreenderá o período entre as 13.00 horas e as 15.00 horas. - As actividades serão programadas durante o ano, no sentido do desenvolvimento das capacidades individuais da criança e tendo em conta a sua formação holística. Estas actividades poderão realizar-se a nível individual, em pequeno ou em grande grupo e encontrar-se-ão referenciadas no projecto educativo que é elaborado anualmente pela educadora de infância responsável. - As atividades de Música, Educação Física e Inglês, que se desenvolvem ao longo do ano letivo, o pagamento das mesmas já foi considerado nos valores da mensalidade instituída.

NORMA XIX Passeios ou Deslocações

1) Quando o estabelecimento promover passeios ou deslocações em grupo, o educador informará e solicitará por escrito e com a antecedência mínima de 48 horas, uma autorização expressa assinada pelo(s) pais / encarregado(s) de educação/ representante(s) legal(ais) da criança. 2) Caso o encarregado de educação não concorde com a participação da criança num passeio ou numa saída ao exterior, tal facto deverá ser comunicado ao educador, com a antecedência mínima de 24 horas previamente à realização da iniciativa. 3) Os serviços regulares do estabelecimento continuarão a ser assegurados por Técnicos e Auxiliares, para todas as crianças que não queiram, ou não possam usufruir das saídas referidas no número anterior. 4) Os transportes para passeios e visitas de estudo serão acrescidos à mensalidade.

NORMA XX

Quadro de Pessoal

1. O quadro de pessoal deste estabelecimento/ estrutura prestadora de serviços encontra-se afixado em local bem visível, contendo a indicação do número de recursos humanos (direcção técnica, equipa técnica, pessoal auxiliar e voluntários), formação e conteúdo funcional definido de acordo com a legislação/normativos em vigor. 2. Para permitir uma compreensão mais fácil da orgânica interna da Instituição encontra-se afixado, no hall da Instituição, o Organograma.

NORMA XXI

Direcção Técnica

1. À Direção/Coordenação Técnica deste serviço de Creche compete a um técnico, cujo nome, formação e conteúdo funcional se encontra afixado em lugar visível e a quem cabe a responsabilidade de dirigir o serviço, sendo responsável, perante a Direção, pelo funcionamento geral do mesmo. 2. A Diretora/Coordenadora Pedagógica é substituída, nas suas ausências e impedimentos, pela Educadora mais antiga na Instituição. 3. São funções da Diretora/Coordenadora Pedagógica: 1. Dirigir, coordenar e orientar os serviços, e a zelar pelo seu bom e eficiente funcionamento; 2. Promover ou recomendar a adaptação de medidas tendentes a otimizar as condições de prestação dos cuidados aos utentes; 3. Manter a Direção da Instituição informada sobre o andamento geral dos serviços, e pronunciar-se sobre todas as questões atinentes à valência e aos seus clientes que aquela submeta à sua apreciação; 4. Assegurar a coordenação entre as equipas prestadoras de cuidados; 5. Sensibilizar o pessoal face às problemáticas dos clientes; 6. Solicitar aos serviços competentes, nomeadamente à Segurança Social, seu interlocutor privilegiado, esclarecimentos de natureza técnica inerentes ao funcionamento, tendo em vista a sua melhoria; 7. Elaborar o horário de trabalho do pessoal; 8. Propor à Direção a aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento do estabelecimento, bem como a realização de obras de conservação e reparação sempre que se tornem indispensáveis; 9. Elaborar o mapa de férias do pessoal; 10. Receber, registar e analisar as sugestões, queixas e reclamações dos utentes e dar-lhes o devido andamento; 11. Incentivar a relação Cliente / Família / Centro / Comunidade; 12. Colaborar com as entidades locais e grupos organizados de freguesia, especialmente nas iniciativas de caráter social.


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CAPÍTULO IV DIREITOS E DEVERES

NORMA XXII

Direitos dos Clientes

São direitos dos clientes: 1 - Igualdade de tratamento, independentemente da raça, religião, nacionalidade, idade, sexo ou condição social; 2- Ambiente acolhedor e a um clima favorável às suas aquisições e ao seu bom desenvolvimento; 3- Respeito total por parte da comunidade educativa; 4- Oportunidades iguais para um desenvolvimento equilibrado e harmonioso; 5- Serem tratados em boas condições de higiene, segurança e alimentação; 6- Respeito pela sua identificação pessoal e reserva da intimidade privada e familiar; 7- Ver salvaguardada a sua segurança no Jardim de Infância e respeitada a sua integridade física; 8- Usufruir de um contexto adaptado que lhe permite desenvolver-se física, psíquica, social e intelectualmente em harmonia com as suas capacidades e interesses; 9- Cultivar valores de respeito e cooperação; 10- Não ser sujeito a coação física e psicológica; 11- É permitido aos pais e/ ou encarregados de educação consultar o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) do seu educando.

NORMA XXIII

Deveres dos Clientes

Consideram-se deveres dos clientes: 1 - Cumprir as normas do estabelecimento de acordo com o estipulado neste Regulamento Interno; 2 - Pagar pontualmente a mensalidade fixada, alterações subsequentes ou qualquer despesa extraordinária da sua responsabilidade; 3 - Ser assíduo e pontual; 4 - Comunicar previamente ao Educador a falta da criança. E, no caso de súbito imprevisto, comunicar o mais rapidamente possível tal falta. 5 - Prestar todas as informações com verdade e lealdade, nomeadamente as respeitantes ao estado de saúde: a) Sempre que a criança acordar indisposta, o encarregado de educação deverá transmitir tal informação ao educador ou ao auxiliar de educação; b) Caso a criança tenha de tomar um medicamento no horário de frequência da Creche, o encarregado de educação deverá comunicar ao educador, por escrito, a dose e o horário da administração do mesmo, responsabilizando-se por escrito, pela situação. c) Se a criança estiver com febre ou doença infecto-contagiosa como, por exemplo, sarampo, varicela, rubéola, papeira, a mesma só poderá frequentar a Creche, mediante a apresentação de declaração médica da inexistência de qualquer perigo ou contágio. d) Se qualquer sintoma se verificar ao longo do dia, a instituição, na pessoa da educadora e/ou da Coordenadora providenciará para que a criança seja isolada e, no menor espaço de tempo possível seja evacuada das instalações, para o hospital / centro de saúde, se a situação assim o exigir ou se assim for entendido pelos responsáveis – ou para casa dos pais ou encarregados de educação. e) Anualmente o encarregado de educação a quando da inscrição ou renovação de matrícula é obrigado a apresentar declaração médica passada pelo médico / pediatra que acompanha a criança, sem que tal documento tenha sido entregue nos Serviços de Administrativos aquando da inscrição / matrícula, esta ficará suspensa até que o documento esteja na posse da instituição. 6 - Ter o cuidado de trazer os filhos limpos e asseados, no corpo e no vestuário. 7 - Informar a Coordenadora ou Educadora responsável, sobre aspectos particulares do seu quotidiano ou do seu comportamento e possíveis alterações, que possam vir a perturbar a criança (nascimento de novo elemento, morte de familiar, acidentes, etc). 8 - Respeitar todos os funcionários do estabelecimento. 9 - Cumprir as normas do Regulamento Interno. 10 - Adquirir hábitos sociais elementares; 11 - Adquirir hábitos de higiene e de alimentação, promotores de saúde; 12 - Aprender a respeitar normas e regras estabelecidas no Jardim-de-infância; 13 - Usar calçado próprio e vestuário prático; 14 - Usar bibe. 15 - Não é permitido aos encarregados de educação entrar nas salas de actividades ou salão polivalente, por motivos de higiene.

NORMA XXIV

Direitos da Entidade Gestora do Estabelecimento/Serviço


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São direitos da entidade gestora do estabelecimento/serviço: 1) Ser informado relativamente às características e necessidades biopsicossociais de cada criança. 2) Ter sempre conhecimento actualizado do estado de saúde e da prescrição medicamentosa de cada criança. 3) Dispor da informação considerada necessária relativamente à identificação da criança e família, bem como, contactos dos seus responsáveis. 4. Exigir que os seus colaboradores desenvolvam a sua atividade com zelo, responsabilidade e ética profissional; 5. Reunir com o Encarregado de Educação de forma a avaliar adequadamente a resposta social. 6. Receber a mensalidade até ao 10º dia de cada mês.

NORMA XXV

Deveres da Entidade Gestora do Estabelecimento/Serviço

São deveres da entidade gestora do estabelecimento/serviço 1. Planificar as actividades pedagógicas, rotinas e outros serviços. 2. Promover o cumprimento dos projectos: - Projecto educativo; - Projecto Curricular de Sala; - Plano Anual de actividades; 3. Velar pela qualidade do ensino. 4. Zelar pela educação e bem-estar físico, psíquico e emocional, higiene e segurança da criança. 5. Realizar reuniões sempre que seja necessário com o pessoal técnico e auxiliar. 6. Reunir com a Direcção sempre que uma das partes considerar necessário ou a situação o exija. 7. Promover reuniões periódicas com os encarregados de educação.

NORMA XXVI

Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes

1. Nenhuma criança deverá trazer objectos de casa, como brinquedos, peluches, etc., (a não ser que seja dada autorização para tal), nem objectos de ouro, nomeadamente fios que, para além de serem objectos de valor, podem pôr em causa a sua segurança. 2. Objectos como sendo fraldas, toalhetes, mudas de roupa ou medicação serão depositados em cacifos individuais devidamente identificados, na sala das crianças. 3. Para troca efectiva de informação é utilizada a “Caderneta”, de preenchimento obrigatório em casa e no contexto de acolhimento, que circulará diariamente entre estes dois contextos. A “Caderneta” deve ser adquirida no início do ano lectivo, aquando da matrícula pelo valor de 2,00 euros.

NORMA XXVII

Contrato

1 - Nos termos da legislação em vigor, entre o cliente ou seu representante legal e a entidade gestora do estabelecimento/serviço deve ser celebrado, por escrito, um contrato de prestação de serviços. - No ato de admissão do utente será entregue um exemplar do regulamento interno ao responsável pela criança.

NORMA XXVIII

Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente

1- Toda a desistência deve ser comunicada à instituição no mês que antecede a mesma; caso contrário, será cobrada a mensalidade completa. 1.1. Suspensão e/ou rescisão São definidas, pelo estabelecimento, regras para a suspensão e/ou rescisão do contrato, que podem ter origem em várias situações: • Não adaptação da criança; • Insatisfação das necessidades das crianças ou das suas famílias; • Mudança de residência; • Mudança de resposta social; • Incumprimento das cláusulas contratuais.


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Sempre que se verifique a não adaptação da criança ou a insatisfação das necessidades ou da sua família, o estabelecimento procede a uma avaliação da situação com as diferentes partes envolvidas e procura ultrapassar as dificuldades evidenciadas. Caso a situação se mantenha, procede-se à rescisão do contrato. - No caso de a cessação do contrato não coincidir com o final do mês, é devido o pagamento até ao fim do mês referido.

NORMA XXIX Cessação da Prestação de Serviços, por Facto Não Imputável ao Prestador

- É possível cessar a prestação de serviços por iniciativa do utente – por denúncia, por morte, tendo em consideração que as consequências, bem como prazos para esse efeito, serão em função da situação.

NORMA XXX

Caixa de Sugestões e Reclamações

1. Nas instalações do Jardim de Infância existe uma caixa de sugestões, na qual os Encarregados de Educação podem colocar sugestões e reclamações as quais são posteriormente tratadas e encaminhadas para quem de direito. 2. É, porém, sempre de privilegiar a apresentação directa das questões ao responsável pela sala ou à Directora Técnica. 3. Os termos da legislação em vigor, este estabelecimento/serviço possui livro de reclamações e/ou Impresso para o efeito, que poderá ser solicitado junto da Secretaria, sempre que desejado.

CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXXI

Alterações ao Regulamento Nos termos do regulamento da legislação em vigor, os responsáveis dos estabelecimentos ou das estruturas prestadoras de serviços deverão informar e contratualizar com os clientes ou seus representantes legais sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do contrato a que a estes assiste Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social ISS-IP-Centro Distrital de Viseu, dentro do mesmo prazo.

NORMA XXXII Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela entidade proprietária do estabelecimento/serviço, tendo em conta a legislação/normativos em vigor sobre a matéria.

NORMA XXXIII

Disposições Complementares

1) Todas as crianças estão cobertas por um seguro, que é obrigatório, e cujo montante está compreendido no pagamento da matrícula. 2) Compete à Instituição fazer o seguro de cada criança; todas as crianças estão cobertas por um seguro durante a sua permanência no Jardim de Infância. 3) A instituição dará conhecimento da Apólice do seguro, sempre que solicitado. 4) O Jardim de Infância funciona diariamente de 2.ª a 6.ª feira, da 7h30 às 19h15, com acompanhamento de Educadoras e Auxiliares de Educação, entre 1 de Setembro e 14 de Agosto, encerrando para férias durante 15 dias, de 15 a 31 de Agosto, para férias do pessoal, tratamento do chão, limpezas e desinfecção, tendo em conta a indispensabilidade da promoção do bom funcionamento do novo ano lectivo. 5) O Jardim de Infância estará encerrado: - Nos sábados, domingos e feriados nacionais; - No feriado municipal de Nelas (dia 24 de Junho); - Terça-feira de Carnaval; - Segunda-feira da Páscoa; - No dia 24, 25 e 31 de Dezembro; - Outros dias a especificar no início do ano lectivo – a indicar no plano anual de actividades.


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- Em situações extraordinárias, nomeadamente em caso de epidemias, para desinfecção, etc., com aviso prévio. 6) O Jardim de Infância assegura ainda o acompanhamento das crianças, no prolongamento, com uma Educadora de Infância e Auxiliares. 7) As Educadoras estão disponíveis, para atender os pais, em hora e dia a estabelecer no início de cada ano lectivo, em sala própria. 8) Em caso de encerramento temporário, por motivos de força maior, não poderá ser imputada à Instituição qualquer responsabilidade.

NORMA XXXIV

Higiene e Saúde

1) Não é permitida a permanência na Instituição de crianças doentes e com agentes parasitários, no caso de aparecimento de febre superior a 38º C, diarreias ou doenças infecto-contagiosas, será estabelecido contacto com a família, a fim de que esta tome as diligências necessárias. 2) Só serão administrados medicamentos mediante fotocópia de receita, devendo os respectivos medicamentos, vir devidamente identificada e com horas das tomas indicadas, em documento subscrito pelos pais, solicitando que seja feita a administração pela Educadora ou Auxiliar da sala. 3) Qualquer problema de saúde ou outro que a criança manifeste, deverá ser comunicado à Educadora da criança para serem tomadas as medidas necessárias. 4) O não cumprimento das condições elementares de higiene poderá levar à suspensão da inscrição. 5) Em caso de doença ou acidente, o estabelecimento obriga-se a comunicar imediatamente o facto aos pais / encarregado (s) de educação/ representante (s) legal (ais) da criança, que deverá deslocar-se ao estabelecimento ou ao Hospital e prestar a devida assistência, à sua criança. 6) Se necessário, serão promovidas diligências para o transporte e internamento em unidade hospitalar da criança que dele careça, tudo ao abrigo do esquema do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social vigentes.

NORMA XXXV Situações de Negligência, Abusos e Maus Tratos

A Instituição tem um Procedimento interno onde está contemplada a forma de atuação e de informação às autoridades competentes e/ou outras autoridades quando as crianças são vitimas de situações de negligência, violência física, psíquica e verbal, por parte dos colaboradores e/ou Família e/ ou outros. 1. No caso de uma criança apresentar sinais de abusos e maus-tratos, a Educadora ou a funcionária, avisa de imediato a Diretora Técnica para que a mesma se reúna com a família de modo a alertar para a situação. Se porventura, a Diretora Técnica detetar que esses maus-tratos advêm da família, a mesma informa verbalmente e no prazo de 24 horas por escrito a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em risco da região; 2 – No caso de os pais detetarem abusos ou maus-tratos por parte da Instituição à criança, este alerta deve ser comunicado à Diretora Técnica, que efetua o registo da ocorrência, no modelo – Registo de Não conformidades, Ações Corretivas e de Correção e Reclamações, agindo conforme a metodologia definida no Procedimento de tratamento de não conformidades, ações corretivas, preventivas. No Procedimento anteriormente referido é contemplada também a forma de atuação quando os colaboradores são vitimas de violência física, psíquica e/ou verbal por parte das crianças e/ou respetivas Famílias ou outros.

NORMA XXXVI

Entrada em Vigor

O presente regulamento entra em vigor a partir da sua aprovação.

A Direção

centro paroquial de nelas - regulamento interno · pedagógicos. por isso, é preciso reservar um...

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