centro de i - the open university · repÚblica de moÇambique ministerio da planificaÇÃo e...
TRANSCRIPT
Power point presentations linked to
MOZAMBIQUE 170
News reports & clippings 29 September 2010 from Joseph Hanlon ([email protected]) www.tinyurl.com/mozamb
--------------------------------------------------------------
CENTRO DE INTEGRIDADE PUBLICA
Servico de Partilha de Informacao no 1/2010
Temas: Pobreza e Desenvolvimento.
Documentos do Governo (apresentacao sobre IOF) e do FMI
---------------------------------------------------------------------------------------------- REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTERIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 3ª Avaliação da Pobreza Análise e Resultados Principais MPD/DNEAP, 05.07.10 ------------------- Presentation of the IMF Resident Representative Office in Mozambique to the Development Partner Group
Victor Lledó September 15, 2010
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEREPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEREPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEREPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEMINISTERIO DA PLANIFICAÇÃO E MINISTERIO DA PLANIFICAÇÃO E
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
3ª Avaliação da Pobreza
Análise e Resultados Principais
MPD/DNEAP, 05.07.10
(I) Destaques
(II) Conceitos de pobreza( ) p
(III) Pobreza de consumo
(IV) Pobreza não-monetária
(V) Desnutrição( ) ç
(VI) Consistência da análise
(VII) Contexto dos resultados
(VIII) Conclusões e implicações( ) p ç
2
(I) Destaques(I) Destaques2002/03 2008/09
Taxa de pobreza de consumo (%)
54.1 54.7 ↔
Desigualdade (Gini) 0.42 0.41 ↔
Posse de bens (0 ‐ 8) 1.25 1.70 ↑( )
Taxa de escolarização primária líquida (%)
66.8 76.5 ↑
Taxa de escolarização secundária líquida (%)
8.2 22.0 ↑
A t dAcceso a um posto de saúde (<45 mins a pé)
54.4 65.2 ↑
Desnutrição crónica (%) 47 1 46 4 ↔
3
Desnutrição crónica (%) 47.1 46.4 ↔
(II) Conceitos de pobreza(II) Conceitos de pobreza
• O PARPA II defina a pobreza como:“a impossibilidade por incapacidade, ou por falta de
oportunidade, de individuos, famílias e comunidades de terem acesso a condições mínimas, segundo as normas básicas da
i d d ”sociedade.”
• A pobreza é multidimensionalp– Como operacionalizá‐la?
– Na práctica diferentes médidas de pobreza são utilizadasNa práctica, diferentes médidas de pobreza são utilizadas para capturar diferentes dimensões
4
Pobreza de consumoPobreza de consumo
M it d di b b l t• Muito usada para medir a pobreza absoluta• Vantagens:
Baseia se num nível de consumo que satisfaça as– Baseia‐se num nível de consumo que satisfaça as necessidades básicas alimentares (por exemplo, calorias) e não alimentares
– Um nível de “bem estar” transparente e consistente– Reflete as preferências e os preços locais
• Desvantagens:• Desvantagens:– É uni‐dimensional: melhoramentos doutras aspectos da vida não são necessariamente reflectidos nesta medida
– Sensível as variações de curto prazo (e.g., choques climaticos e economicos)
5
Pobreza não monetáriaPobreza não monetária
• Usada para complementar e aprofundar a pobreza• Usada para complementar e aprofundar a pobreza de consumo– Posse de bens produtivos capital humano e bens duráveis– Posse de bens produtivos, capital humano e bens duráveis– Acesso aos bens e serviços públicos
• Vantagens:• Vantagens:– Directamente e rapidamente observável– Reflecte processos de desenvolvimento a longo prazo (porReflecte processos de desenvolvimento a longo prazo (por exemplo, necessidade de haver poupanças /crédito)
• Desvantagens:g– Fraca relação com consumo a curto prazo– Não há ligação com um padrão fixo de bem estar
6
DesnutriçãoDesnutrição
C t t d t i i l d i ( 5 )• Captura o estado nutricional das crianças (< 5 anos)
• Relaciona‐se com a capacidade de funcionar ao longo da vida (por exemplo, produtividade)
• Vantagens:– Uma medida internacional de deprivação absoluta
– Precisa e consistente (em termos temporais e geográficos)( p g g )
– Reflecte o efeito cumulativo de privação (desnutrição crónica)
• Desvantagens:Desvantagens:– Fraca relação com crescimento económico no curto prazo (mas afecta o crescimento ao longo prazo)(mas afecta o crescimento ao longo prazo)
– Não captura aspectos dinâmicos de pobreza7
(II) Resultados: Pobreza de consumoIncidência da pobreza de consumo (1996/97 – 2008/09)
Diferença, pontos %Taxa, % 1996-97 a 2002-03 a
1996-97 2002-03 2008-09 2002-03 2008-09National 69.4 54.1 54.7 -15.3 0.8Urban 62.0 51.5 49.6 -10.5 -0.7
lRural 71.3 55.3 56.9 -16.0 1.4North 66.3 55.3 46.5 -11.0 -9.3Center 73.8 45.5 59.7 -28.3 14.2South 65 8 66 5 56 9 0 7 -8 2South 65.8 66.5 56.9 0.7 8.2Niassa 70.6 52.1 31.9 -18.5 -20.0Cabo Delgado 57.4 63.2 37.4 5.8 -25.2Nampula 68.9 52.6 54.7 -16.3 1.0Zambezia 68.1 44.6 70.5 -23.5 26.2Tete 82.3 59.8 42.0 -22.5 -18.3Manica 62.6 43.6 55.1 -19.0 11.5S f l 87 9 36 1 58 0 51 8 21 6Sofala 87.9 36.1 58.0 -51.8 21.6Inhambane 82.6 80.7 57.9 -1.9 -22.8Gaza 64.6 60.1 62.5 -4.5 2.4Maputo Province 65 6 69 3 67 5 3 7 2 5
8
Maputo Province 65.6 69.3 67.5 3.7 2.5Maputo City 47.8 53.6 36.2 5.8 -16.0
(II) Resultados: Pobreza de consumo(II) Resultados: Pobreza de consumoIncidência da pobreza absoluta (2002/03 – 2008/09)
-11
-28
Niassa & Cabo Delg.-urb
Niassa & Cabo Delg.-rur
28
5
-1
Sofala & Zambezia-rural
Nampula-urban
Nampula-rural
-5
-4
15
Manica & Tete-urbana
Manica & Tete-rural
Sofala & Zambezia-urban
-5
-18
-8
Maputo Province-rural
Gaza & Inhambane-urban
Gaza & Inhambane-rural
-17
2
40 20 0 20 40
Maputo City
Maputo Province-urban
9
-40 -20 0 20 40diferença
(II) Resultados: Desigualdade(II) Resultados: Desigualdade
Coeficiente Gini (2002/03 – 2008/09)
2002/03 2008/092002/03 2008/09
Nacional (0.39) 0.42 (0.44) (0.39) 0.41 (0.44)
Rural (0.35) 0.37 (0.39) (0.35) 0.37 (0.39)
Urbano (0.43) 0.48 (0.53) (0.46) 0.48 (0.54)
Nota: as cifras em parenteses indicam o limites inferiores epsuperiores do intervalo de confiança de 95%.
10
Observação importanteObservação importante
É í l i i d í l d b• É possível que as estimativas do nível da pobreza (IAF/IOF) sejam ligeiramente altos– especialmente nos centros urbanos do Sul
• Porque?– Sub‐estimação das calorias consumidas
• Um problema comun neste tipo de inqúeritop p q• Não altera as tendências e as conclusões gerais
– há consistência entre os inqúeritoshá consistência entre os inqúeritos
• Mas poderia sub‐estimar a desigualdade
11
(III) Resultados: Pobreza não monetária(III) Resultados: Pobreza não monetáriaPosse de bens duráveis pelos agregados familares
12
(III) Resultados: Pobreza não monetária(III) Resultados: Pobreza não monetáriaProporção da população (> 5 anos) a estudar
41 5
40.832.6Norte - urbano
44.041.8
48.441.5
Sul - urbano
Centro - urbano
35 727.3
30.123.9
Centro - rural
Norte - rural
30.8
37.530.7
35.7
Nacional
Sul - rural
37.3
0 10 20 30 40 50
Nacional
13
IAF02 IOF08
(III) Resultados: Pobreza não monetária(III) Resultados: Pobreza não monetáriaTaxas de escolarização líquidas [TELs] (2002/03 – 2008/09)
73.763.9
Norte - urbano
(a) Primária TEL
33.312.5
Norte - urbano
(b) Secundária TEL
89.8
82.2
82.9
Sul urbano
Centro - urbano
24.8
39.9
18.6
Sul urbano
Centro - urbano
61 3
67.552.2
91.1
Norte - rural
Sul - urbano
0 8
6.40.2
47.4
Norte - rural
Sul - urbano
85.977.8
74.261.3
Sul - rural
Centro - rural
17.23.4
11.10.8
Sul - rural
Centro - rural
76.566.8
0 20 40 60 80 100
Nacional22.0
8.2
0 10 20 30 40 50
Nacional
14
IAF02 IOF08 IAF02 IOF08
(III) Resultados: Pobreza não monetária(III) Resultados: Pobreza não monetária% agregados familiares (2002/03 – 2008/09)
86 3IAF02 55 0IAF02
Acceso a uma fonte de agúa melhoradaAcesso a um posto de saúde (<45 mins)
76.3
88.8
75.4
86.3
Centro - urbano
Norte - urbano
IOF08IAF02
IOF08IAF02
62.2
62.7
49.1
55.0
Centro - urbano
Norte - urbano
IOF08IAF02
IOF08IAF02
69 7
31.5
78.7
92.0
Norte - rural
Sul - urbano
IOF08IAF02
IOF08IAF02
32 3
25.7
77.5
56.6
Norte - rural
Sul - urbano
IOF08IAF02
IOF08IAF02
48 8
47.6
35.0
69.7
Centro - rural
IAF02
IOF08IAF02
IOF08
38 6
27.1
21.7
32.3
Centro - rural
IAF02
IOF08IAF02
IOF08
53.6
48.8
0 20 40 60 80 100% agregados
Sul - ruralIOF08IAF02
36.3
38.6
0 20 40 60 80% agregados
Sul - ruralIOF08IAF02
15
(IV) Resultados: desnutrição(IV) Resultados: desnutriçãoDesnutrição moderada entre crianças menores de cinco anos (%)
16
(V) Verificação da consistência(V) Verificação da consistência
• Contas nacionais – consumo privado• Outros indicadores de consumo alimentarOutros indicadores de consumo alimentar
– Número de refeições por diaP d li t t t l– Peso de alimentos no consumo total
• O comportamento dos preços– Dados do IPC e SIMA são consistentes com IOF
• O desempenho de agricultura (principal fonte deO desempenho de agricultura (principal fonte de rendimento para a maioria da população)
17
(V) Base de dados dos TIAs(V) Base de dados dos TIAsÍndice de Produtividade Índice de Calorias
produção total (kcal / ha) produtividade (pessoa / dia)
2002 100.0 2,306.8 100.0 2,135.2
2003 100.0 2,128.8 92.3 2,080.1
2005 111.3 1,934.9 83.9 2,103.0
2006 140.9 2,424.4 105.1 2,716.6
2007 128.6 2,189.3 94.9 2,421.5
2008 113.8 1,961.3 85.0 1,999.9
2008-'02 13.8 -15.0 -15.0 -6.3
variação 14.0 8.9 8.9 12.2
NOTAS dados referem se apenas à produção das culturas alimentares feita pelos pequenas e
18
NOTAS: dados referem‐se apenas à produção das culturas alimentares feita pelos pequenas e médias fazendas. Base populacaional é a população rural.
Fonte: MPD/DNEAP com base no anuário estatístico dos TIAs (MINAG, preliminar)
(V) Contexto(V) Contexto
E i t t it l ã t (i) t d• Existe ume estreita relação entre (i) a taxa de pobreza, (ii) o crescimento de consumo privado, e (iii) a sua distribuição(iii) a sua distribuição– Resultados do IOF 2008/09 são conduzidos pelo fraco crescimento do consumo privado real, não por um p pagravamento da desigualdade
• Como isto é coerente com o crescimento ó i i t d ?económico registado?
– Consumo privado é apenas um componente do PIBConsistência da análise do consumo (dos pobres) com– Consistência da análise do consumo (dos pobres) com fontes externas (e.g., os TIAs)
– Provável sub‐estimação do consumo dos mais ricoso á e sub es ação do co su o dos a s cos
19
(V) Contexto(V) Contexto
A l ã d b d l i• A evolução da pobreza de consumo relaciona‐se com um conjunto de tendências:(1) Educação – pouco crescimento da força de trabalho(1) Educação pouco crescimento da força de trabalhoInteracção entre:– (2) Fraco desempenho da agricultura familiar; e– (3) Subida dos preços internacionais (combustível e alimentação)
• Pior nas zonas rurais e no Centro (para os pobres)• Pior nas zonas rurais e no Centro (para os pobres)• Não completemente capturado pelo IPC• Consistente com o SIMA
(4) Choques climáticos• Diferenças regionais persistentes
20
(V) Contexto(V) ContextoSimulações da pobreza absoluta, com base dum modelo CGE
57 0
59.0
55.0
57.0
Base
Education
51.0
53.0Education
Agriculture
Food
47.0
49.0Fuel
Weather
45.0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
21
(VI) Conclusões e implicações(VI) Conclusões e implicações• Melhorias significativos de pobreza não monetáriag p
– Tendências positivas do longo prazo – conforme esperado– Corresponde com as areas da prioridade do Governo e da comunidade internacional (educação, saúde etc.)
• Estagnação (nacional) da pobreza de consumo desde l2002 relaciona‐se com:
– Falta do crescimento da produtividade agrícola, particularmente no sector familiarparticularmente no sector familiar
– Aumentos graves dos preços internacionais– Choques climaticosChoques climaticos– Diferenças regionais
22
(VI) Conclusões e implicações(VI) Conclusões e implicações• Altos níveis de vulnerabilidade económicaAltos níveis de vulnerabilidade económica
– Indicadores da desnutrição infantil continuam a ser persistentemente altos (consequencias serias para o
)crescimento a longo prazo)
– Fluctuação substancial da produção agrícola devido à dependência da qualidade das chuvas e ao fraco acesso àsdependência da qualidade das chuvas e ao fraco acesso às tecnologias melhoradas
• Prioridade é de estimular o sector agrícola familiar:Prioridade é de estimular o sector agrícola familiar:– O principal fonte de alimentação e rendimento para a populaçãop p ç
– O consumo dos alimentos representa 75% do consumo total dos pobres
23
(VI) Conclusões e implicações(VI) Conclusões e implicações
i l í l• Se conseguir estimular o sector agrícola familiar, Moçambique ainda pode reduzir a incidência da pobreza até 40% em 2015– Conforme a Meta do Desenvolvimento do Milénio– Medição melhorada do consumo poderá diminuir a pobreza absoluta no Sul e nos centros urbanos (mas ã lt á t d i i li õ i )não alterará as tendencias e as implicações gerais)
– Com precos internacionais estabelicidos e uma colheita razoável em 2009 a pobreza absolutacolheita razoável em 2009, a pobreza absoluta provavelmente é abaixo de 50% agora
24
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEREPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEREPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEREPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEMINISTERIO DA PLANIFICAÇÃO E MINISTERIO DA PLANIFICAÇÃO E
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
Obrigado pela atençãoObrigado pela atenção
MPD/DNEAP, 05.07.10
B i ’ d iti f h i di t ib ti d t i t th d di t ib ti l ff tBourguignon’s decomposition of change in distribution and poverty into growth and distributional effects
0,6
0,5 New distribution
Growth ef fect
Distribution effect
Growth ef fecton po ert
0,4
opul
atio
n)
Initial distribution
on poverty
Distribution effecton poverty
(I)
0,3
sity
( sh
are
of p
0,1
0,2
Den
s
(I)
00,1 1 10 100Poverty line
(I)
26
Income ($ a day, logarithmic scale)y
9/28/2010
1
Victor LledóSeptember 15, 2010
1 The Development Partner Group consists of heads of mission in Mozambique of bilateral donors, the UN, and the international financial institutions.2 This document has not been approved by the IMF Executive Board.
Outline of the presentation
Recent developments and outlookRecent developments and outlook
September 2010 Social Unrest: Preliminary Assessment
Recent developments and outlook
Growth remains strong g
Real GDP growth in the first semester for 2010 was 8.8 %
The best performing sector was transport and telecommunications (11.3 percent), this time outpacing agriculture sector
Our growth projections for 2010 and 2011 remain broadly unchanged but could be revised upwards in light of the stronger than anticipated performance so far.
Recent developments and outlook
However, the external environment has been less supportive than expected
In particular, the balance of payments has come under pressure from….
9/28/2010
2
Rising fuel and food import prices
Recent developments and outlook
Source: WorldBank, Commodities Markets Review, September 2010. Source: WorldBank, Commodities Markets Review, September 2010.
Weak non‐megaproject exports
Recent developments and outlook
T t l t l di j t J ' t J ' (i US$ illi )
Jun‐10
Total exports excluding megaprojects, Jun '09 to Jun '10 (in US$ millions)
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Jun‐09
Source: Bank of Mozambique.
Delays in donor disbursements
Recent developments and outlook
2008
2009
2010
Actual disbursement as a percentage of total disbursed in the first quarter, 2006‐2010
0 10 20 30 40 50 60 70
2006
2007
Source: PAP website, formal PAP communications to Government and PAP audit reports.
As a result, the exchange rate depreciated markedly
Recent developments and outlook
markedly
4
5
6
25
30
35
40
Meticais per US dollar and SA Rand, Jan '07 to Aug '10
2
3
15
20
25
Jan‐07 Jul‐07 Jan‐08 Jul‐08 Jan‐09 Jul‐09 Jan‐10 Jul‐10
MT per US Dollar (left‐hand axis) MT per SA Rand (left‐hand axis)
Source: Bank of Mozambique and www.oanda.com. Latest update as of August 31, 2010.
9/28/2010
3
In the 12‐months to end‐August the metical
Recent developments and outlook
In the 12‐months to end‐August, the metical depreciated by more than 30 percent against the US dollar and about 50 percent against the South African rand.
The Metical depreciation was accentuated by thin p ymarket trading and an accommodating monetary policy to provide sufficient private sector credit in the wake of the global economic crisis, has underpinned a surge in headline inflation
The large depreciation has d i d i i fl ti
Recent developments and outlook
underpinned a surge in inflation:
Domestic prices of imported items increased sharply
Domestic currency price of fuel imports increased Domestic currency price of fuel imports increased by about 50 percent over the same period
Inflation rate in August reached about 17 percent.
Recent developments and outlook
25
30
Maputo inflation rates, Jan '10 to Aug '10(in percent, twelve months terms)
0
5
10
15
20
25
Jan-10 Mar-10 May-10 Jul-10
Headline Food Non-food
Source: National Statistics Institute (INE).
Gasoline 26.57 40.00 50.5%Diesel 24.70 30.98 25.4%Kerosene 17.92 24.11 34.5%Source: Ministry of Energy.
Mar‐10 Aug‐10
Trends in selected liquid fuels prices, Mar '10 to Aug '10Change
(in percent)
Inflationary pressures are likely to persist with the increase in fuel prices and as the end of the year, a
Recent developments and outlook
p yseason of high consumer demand and rising prices, approaches.
Inflation expected to moderate in 2011 as international food and fuel import prices moderate and as a stronger external balance helps stabilize the g pexchange rate.
9/28/2010
4
Keeping inflation under control requires
Recent developments and outlook
a tighter monetary policy
The Bank of Mozambique already moved to tighten monetary further in September by:
increasing FPC policy rate by 100 basis points to 15.5 percent;raising reserve requirements by 25 basis points to 8.75 percent (in July the BM had risen it by 50 basis points to 8.5 percent);step up interventions in the monetary and foreign exchange interbank markets.
Fiscal policy also needs to play a supportive role in curtailing inflation:
Recent developments and outlook
g
In particular, room to expand domestic financing in the 2010 budget to finance the announced measures is limited.
September 2010 social unrest:preliminary assessment
Costing exercise still on‐going:Costing exercise still on going:It is still too early to make a full assessment of the measures, including on their budgetary costs.Bank and Fund staff has been working together to identify the specifics of all the measures to properly cost them.W l t i t bt i ti t f th We are also trying to obtain some estimates of the magnitude of the savings obtained from the wage freezes and other non‐priority spending cuts.
September 2010 social unrest:preliminary assessment
Preliminary views:Preliminary views:But what is good about the measures is that they seem better targeted than a blanket fuel subsidy.The Government seems to have demonstrated an effort to identify and introduce measures where targeting to the poor was a key concern.W ti fi d ith th f t th t th t We are satisfied with the fact that the government clearly announced the temporary nature of all these measures and has already indicated an exit strategy.
9/28/2010
5
September 2010 social unrest:preliminary assessment
Affordability will be crucial:Affordability will be crucial:Care needs to be taken that measures remain affordable. This will be crucial as fiscal policy needs to be supportive of the envisaged tightening of monetary policy required to keep inflation under control and room to expand domestic financing of the budget is limited.ed.After all keeping inflation under check is ultimately the most sustainable way to protect real incomes, particularly for the poorest segment of the population.
September 2010 social unrest:preliminary assessment
Partners have an important role to play:Partners have an important role to play:It would be important to assess if the authorities can be helped in the current environment, for example by tapping some additional financing;As a minimum, donors should ensure a timely disbursement in 2010 and 2011.
September 2010 social unrest:preliminary assessment
Permanent solutions: Permanent solutions: Over the medium‐term, the government should step up its efforts to introduce social safety nets, such as conditional cash transfers to the poor, as was successfully done in countries such as Brazil and Mexico.Government should also continue to foster agricultural production production. 2011 budget could already indicate some of these measures
Thank you!Thank you!