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RAE-CEA-17P08 CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE ANÁLISE ESTATÍSTICA Inventário de Depressão Infantil no Brasil: associações entre sintoma depressivo infantil, violência e influência ambientalAdriana Pereira Guedes Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo Lúcia Pereira Barroso Piao Dongmei São Pualo, julho de 2017 CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA CEA USP Título : Relatório de Análise Estatística sobre o Projeto: “Inventário de Depressão Infantil no Brasil: associações entre sintoma depressivo infantil, violência e influência ambiental”. PESQUISADORA: Adriana Pereira Guedes ORIENTADORA: Profa. Dra. Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo INSTITUIÇÃO: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo FINALIDADE DO PROJETO: Doutorado

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Page 1: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

RAE-CEA-17P08

CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP

RELATÓRIO DE ANÁLISE ESTATÍSTICA

“Inventário de Depressão Infantil no Brasil: associações entre sintoma depressivo

infantil, violência e influência ambiental”

Adriana Pereira Guedes

Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo

Lúcia Pereira Barroso

Piao Dongmei

São Pualo, julho de 2017

CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA – CEA – USP

Título : Relatório de Análise Estatística sobre o Projeto: “Inventário de Depressão

Infantil no Brasil: associações entre sintoma depressivo infantil, violência e influência

ambiental”.

PESQUISADORA: Adriana Pereira Guedes

ORIENTADORA: Profa. Dra. Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo

INSTITUIÇÃO: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo

FINALIDADE DO PROJETO: Doutorado

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RESPONSÁVEIS PELA ANÁLISE: Adriana Pereira Guedes

Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo

Lúcia Pereira Barroso

Piao Dongmei

REFERÊNCIA DESTE TRABALHO:

Barroso, L.P.; Dongmei, P.: Relatório de análise estatística sobre o projeto:

“Inventário de Depressão Infantil: associações entre sintoma depressivo infantil,

violência e influência ambiental”. São Paulo, IME-USP, 2017. (RAE – CEA -17P08)

FICHA TÉCNICA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BUSSAB, W. O. e MORETTIN, P.A. (2013). Estatística Básica. 8aed. São Paulo : Ed.

Saraiva.

CURATOLO, E. (2001). Estudo da Sintomatologia depressiva em escolares de sete a

doze anos de idade. Arquivos de Neuropsiquiatria. São Paulo, v.59, p. 215.

GOUVEIA, V. V., BARBOSA, G.A., ALMEIDA, H.J.F., GAIÃO, A.A. (1995). Inventário de

Depressão Infantil – CDI: estudo de adaptação com escolares de João Pessoa. Jornal

Brasileiro de Psiquiatria, 44, 345-349.

KOVACS, M. (1983). The Children’s Depression Inventory: A self-rated depression

scale for school – aged youngsters. University of Pittsburg.

KUTNER, M. H., NACHTSHEIM, C. J., Applied Linear Regression Models, 4th ed.,

Boston: McGraw-Hill, 2004.

REYNOLDS, W. M., JOHNSTON, H.F. (1994). The nature and study of depression in

children and adolescents. In: REYNOLDS, W.M., (Org.). Handbook of depression in

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children and adolescents. New York: Plenum, p. 3-18.

PROGRAMAS COMPUTACIONAIS UTILIZADOS

Microsoft Excel for Windows versão 2016

Microsoft Word for Windows versão 2016

R para Windows verção 3.4.0

TÉCNICAS ESTATÍSTICAS UTILIZADAS

Análise Descritiva Multidimensional (03:020)

Testes de Hipóteses Paramétricas (05:010)

ÁREAS DE APLICAÇÃO

Psicometria (14:090)

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Sumário

Resumo ............................................................................................................ 5

1. Introdução ................................................................................................ ....6

1.1. Contexto e justificativa ............................................ ........................... 6

1.2. Objetivos ......................................................................................... ....7

2. Descrição do estudo .....................................................................................7

3. Descrição das variáveis................................................................................8

3.1. Variáveis qualitativas ..................................................................... ..... 8

3.2. Variáveis quantitativas.........................................................................9

4. Análise descritiva......................................................................... .................9

4.1. Variáveis qualitativas ............................................ .............................. 10

4.2. Variáveis quantitativas.......................................................................11

4.3. Associação entre os fatores do CDI e as outras variáveis ...............12

5. Aálise Inferencial.........................................................................................13

5.1. Definição do modelo inicial.................................................................13

5.2. Modelo de regressão para os fatores do CDI................................................14

5.3. Modelo de regressão para o CDI Total.....................................................15

6. Conclusões........................................................................................ ..........16

Apêndice A - Tabelas............................................................ ...........................18

Apêndice B - Gráficos ....................................................................................32

Apêndice C – Modelos Ajustados....................................................................64

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Resumo

O objetivo deste projeto é compreender como a violência influencia na depressão

em crianças e adolescentes. Foi realizado um estudo em que crianças responderam o

Inventário de Frases no Diagnóstico de Violência Doméstica (IFVD) e Inventário de

Depressão Infantil (CDI) e suas mães a um questionário sobre Dados Pessoais. O CDI é

composto por fatores e outro objetivo é verificar em qual desses fatores a violência é

mais influente.

A análise descritiva, baseada em tabelas, medidas-resumo, gráficos de barras,

dot-plots, box-plots e diagramas de dispersão, sugere que existe uma associação

positiva leve entre o escore total de IFVD e os três fatores do CDI para os grupos

Controle e Experimental, ou seja, quando aumenta a violência doméstica o sintoma

depressivo infantil tende a aumentar.

Na análise inferencial, primeiro as variáveis não correlacionadas foram

selecionadas através dos coeficientes de Cramer e de Pearson, respectivamente, para

variáveis qualitativas e quantitativas. No segundo passo, modelos de regressão foram

ajustados, obtendo-se estimativas dos parâmetros das variáveis significantes com nível

de significância igual a 10%.

Concluiu-se que crianças vitimizadas, com maior número total de irmãos, que

tinham morado ou que continuam morando em abrigos apresentam maior escore dos

sintomas depressivos. Para a maior idade da mãe, escolaridade do pai e profissão da

mãe, a tendência é diminuir os valores dos sintomas depressivos.

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1. Introdução

1.1. Contexto e justificativa

O estudo do Inventário de Depressão Infantil no Brasil está inserido na área de

Psicometria e trabalha com a depressão através da identificação de sintomas em

crianças e adolescentes. A depressão é um problema de “expressão internalizante” e

apresentada por sintomas internos, que são difíceis de serem observados por outras

pessoas, principalmente pela própria criança ou adolescente (REYNOLDS e

JOHNSTON, 1994). Além disso, a diversidade nas formas de manifestação da

depressão e a sua associação com outras psicopatologias dificultam a elaboração de

critérios de diagnósticos fidedignos (CURATOLO, 2001).

A depressão pode ser disparada por problemas psicossociais, como a perda de

uma pessoa querida, e atinge tanto adultos quanto crianças e adolescentes.

Consequentemente, pode ser relevante encontrar uma relação entre a situação

doméstica e os sintomas depressivos infantis, como também a influência da violência

sofrida nesses sintomas.

Um dos instrumentos de avaliação psicológica mais usados para avaliação da

depressão infantil é o Inventário de Depressão Infantil (CDI - Children’s Depression

Inventory), um instrumento considerado em nível nacional e internacional, que foi

adaptado e normatizado por Gouveia et al. (1995) no Brasil. Originalmente, surgiu nos

Estados Unidos e foi elaborado por Kovacs (1983). O questionário é composto por 27

frases, com uma escala “0”, “1” e “2”, em que “0” significa “ausência dos sintomas”, “1”

significa “presença dos sintomas” e “2” significa “gravidade dos sintomas”. Serve para

mensurar sintomas depressivos em crianças e adolescentes. Gouveia el at. (1995)

definiram o ponto de corte mais razoável considerado como 17 pontos, de forma que a

criança com pontuação maior ou igual a esse valor deverá merecer atenção, pois indica

provável quadro depressivo.

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O Inventário de Frases no Diagnóstico de Violência Doméstica contra Crianças e

Adolescentes (IFVD) auxilia na identificação e confirmação do fenômeno da violência

doméstica e é bastante útil para discriminar as crianças e adolescentes vitimizados dos

não vitimizados. Esse instrumento também foi utilizado para identificar sintoma

depressivo infantil, pois a maioria dos psicólogos acredita que crianças e adolescentes

vitimizados tendem a manifestar mais sintomas depressivos do que os não vitimizados,

além de que pode captar violência sofrida direta ou indiretamente – “como a criança

viu”. O questionário é composto por 57 itens de fácil compreensão, em que as crianças

devem responder “SIM” ou “NÃO” (se o que está descrito na frase acontece em sua

vida).

Em vez de apenas classificar as crianças com sintomas ou não, seria interessante

estudar como o ambiente pode influenciar no sintoma depressivo em um contexto amplo

e atual. Para isso foi utilizado um questionário sobre dados pessoais, respondido pelas

mães das crianças avaliadas.

1.2. Objetivos

Os objetivos deste estudo são:

● compreender como a violência influencia a depressão;

● verificar em qual dos fatores do CDI, a violência é mais influente.

2. Descrição do estudo

Foram aplicados três questionários: Dados Pessoais, IFVD e CDI, em que a criança

responde os questionários IFVD e CDI, e cuja mãe preenche o formulário de Dados

Pessoais. Os questionários foram respondidos por 466 crianças e respectivas mães,

sendo 347 do grupo experimental (que comprovadamente sofreram violência) e 119 do

grupo controle (que a princípio não sofreram violência). As crianças do grupo controle

frequentavam regularmente a escola, particular ou pública, as do grupo experimental já

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viveram ou ainda vivem em abrigos municipais.

3. Descrição das variáveis

As variáveis observadas no estudo foram:

3.1. Variáveis qualitativas

1) Estado – Nome da unidade federativa (CE, RJ ou SP);

2) Cidade – Nome da cidade (Aparecida, Aquiraz, Caraguatatuba, Cariré, Caucaia,

Diadema, Fortaleza, Guaratinguetá, Guarulhos, Jandira, Limoeiro do Norte,

Lorena, Mauá, Quixadá, Russas, Santo André, São Bernardo do Campo, São

Caetano do Sul, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo,

Sorocaba, Taubaté ou Volta Redonda);

3) Sexo (Feminino ou Masculino);

4) Escolaridade da criança (G1 - Grupo 1 (Analfabeta e Jardim II), G2 - Grupo 2 (

APAE e Sala Especial), F1 - Fundamental 1 (1o até 5º ano fundamental), F2 -

Fundamental 2 (6º até 9º ano fundamental) ou EM - Ensino Médio (1º até 3º ano

do ensino médio));

5) Escola (Pública ou Particular);

6) Escolaridade do pai (A - Analfabeto, EF - Ensino Fundamental, EM - Ensino

Médio (ensino médio e ensino técnico), ES - Ensino Superior ou PG -

Pós-Graduação);

7) Profissão do pai (DA - Desempregado e Aposentado, PG - Primeiro Grau, TC -

Técnico, SU - Superior, PR - Presidiário, MR - Morador de rua ou FA - Falecido);

8) Escolaridade da mãe (A - Analfabeta, EF - Ensino Fundamental, EM - Ensino

Médio (ensino médio e supletivo), ES - Ensino Superior ou PG -

Pós-Graduação);

9) Profissão da mãe (DA - Desempregada e Aposentada, PG - Primeiro Grau, TC

– Técnico, SU – Superior, PR – Presidiário, MR - Moradora de rua ou FA -

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Falecida);

10) Tipo de residência (Alugada, Própria ou Abrigo) – Abrigo somente para o

grupo experimental;

11) Tipo de violência (Física, Sexual ou Física e Sexual) – somente para o grupo

experimental;

12) Grupo (Controle ou Experimental).

3.2. Variáveis quantitativas

1) Idade da criança (em anos);

2) Número total de irmãos;

3) Número de irmãos;

4) Número de irmãs;

5) Idade do pai (em anos);

6) Idade da mãe (em anos);

7) IFVD – Soma das respostas SIM nas 57 perguntas do IFVD;

8) Os 27 itens do CDI foram classificados em três fatores escolhidos pela

pesquisadora. São eles:

Fator 1 - Afetivo-somático: aborda sentimentos de tristeza, bem como ter

vontade de chorar, preocupações pessimistas, ideias de suicídio etc. É a soma

das questões 1, 6, 7, 10, 13, 16, 19 e 25;

Fator 2 - Relação com o outro: engloba dificuldades de relacionar-se com os

outros, falta de prazer nas atividades etc. É a soma das questões 2, 3, 8, 9, 11,

19, 23 e 24;

Fator 3 – Desempenho: envolve problemas de rendimento escolar, tomada de

decisão, culpa pelos acontecimentos ruins, dificuldade para dormir etc. É a soma

das questões 4, 5, 12, 17, 20, 21, 22, 26 e 27.

As questões 14, 15 e 18 do CDI não compõem nenhum dos fatores de interesse.

4. Análise descritiva

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Nesta seção, são feitas as análises descritivas dos dados amostrais. Foram

calculadas medidas-resumo como média, mediana e desvio padrão como também

gráficos de barras, box-plots, dot-plots e diagramas de dispersão. Os testes

qui-quadrado de associação entre variáveis qualitativas e t-Student para comparação de

médias de variáveis quantitativas foram aplicados (BUSSAB e MORETTIN, 2013). No

Apêndice A encontram-se as tabelas e no Apêndice B os gráficos.

A amostra continha 119 crianças no grupo Controle e 347 no grupo Experimental.

Para a análise de cada variável foram consideradas as crianças que responderam as

questões envolvidas na análise. No grupo Controle, 24 crianças deixaram de responder

ao questionário de IFVD.

4.1. Variáveis qualitativas

A Tabela A.15 mostra os resultados dos testes qui-quadrado de associação entre as

variáveis qualitativas. Pode-se concluir, ao nível de significância de 5%, que o Sexo é

a única variável qualitativa que não está associada com o Grupo, ou seja, a distribuição

de Sexo é a mesma para os grupos Controle e Experimental. A distribuição das outras

variáveis (Estado, Cidade, Escolaridade da criança, Escola, Escolaridade do pai e da

mãe, Profissão do pai e da mãe e Tipo de residência) é diferente para os dois grupos. A

seguir encontram-se comentários por variáveis:

1) Estado: a Tabela A.1 e o Gráfico B.1 indicam que a maioria da amostra foi coletada

no Estado de São Paulo, que as distribuições nos dois grupos, considerando São

Paulo e Ceará, são parecidas, mas que no Rio de Janeiro só há crianças do grupo

Experimental (8).

2) Cidade: a Tabela A.2 e o Gráfico B.2 mostram que, comparando as distribuições

dentro dos grupos, as cidades de Fortaleza, Santo André, São José do Rio Preto e

Taubaté têm mais crianças do grupo Controle enquanto que Caraguatatuba,

Diadema e Mauá maior proporção do grupo Experimental. Das cidades com 10

crianças ou mais na amostra, em Aparecida, Caraguatatuba, Diadema, Lorena, São

José dos Campos e Sorocaba, todas são do grupo Experimental. Todas as crianças

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do Rio de Janeiro são de Volta Redonda.

3) Sexo: pela Tabela A.3 e o Gráfico B.3, nota-se que as porcentagens de crianças do

sexo feminino e masculino são aproximadamente iguais para os dois grupos (46% e

54%).

4) Escolaridade da criança: a Tabela A.4 e o Gráfico B.4 apresentam que as crianças

estão mais concentradas no Fundamental 1, para os grupos Controle e

Experimental.

5) Escola: a Tabela A.5 e o Gráfico B.5 indicam que as distribuições por tipo de escola

são ligeiramente diferentes para os grupos Controle e Experimental, mas há mais

crianças avaliadas na escola pública para os dois grupos.

6) Escolaridade do pai e da mãe: as Tabelas A.6 e A.8 e os Gráficos B.6 e B.8

mostram as distribuições das crianças segundo a escolaridade do pai e da mãe,

respectivamente. Pode-se notar que, tanto para os pais quanto para as mães, no

grupo Experimental há maior proporção com ensino fundamental e médio enquanto

que no grupo Controle, se destaca também a faixa de pais e mães com escolaridade

superior.

7) Profissão do pai e da mãe: as Tabelas A.7 e A.9 e os Gráficos B.7 e B.9 exibem as

distribuições segundo as profissões agrupadas. Pode-se verificar que a maioria dos

pais e das mães tem profissões associadas com o ensino fundamental. Nas

profissões que exigem ensino superior destaca-se maior proporção de crianças do

grupo Controle.

8) Tipo de residência: pela Tabela A.10 e no Gráfico B.10 tem-se que a maioria das

crianças mora em casa alugada, sendo que no grupo Controle essas crianças

representam 81%. Somente crianças do grupo Experimental moram em abrigos e

essas representam 31% das crianças desse grupo.

9) Tipo de violência: na Tabela A.11 e no Gráfico B.11 tem-se que 79% das crianças

do grupo Experimental sofreram violência física, 34% violência sexual, sendo que

13% sofreram ambas.

4.2. Variáveis quantitativas

A Tabela A.16 mostra os resultados dos testes t-Student de igualdade de médias

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para as variáveis quantitativas. Pode-se concluir, ao nível de significância de 5%, que

as médias das idades dos pais são iguais nos dois grupos, aproximadamente 39 anos.

A Idade da criança, o Número total de irmãos, o Número de irmãos, o Número de irmãs,

o escore total de IFVD, os escores dos Fatores 1, 2 e 3 do CDI e o escore total do CDI,

todos têm média maior no grupo Experimental se comparado com o grupo Controle. A

média da Idade da mãe é um pouco menor no grupo Experimental.

As Tabelas A.12, A.13 e A.14 e os Gráficos B.12, B.13 e B.14 exibem as

distribuições segundo a faixa etária das crianças, dos pais e das mães destas e

mostram que a maioria das crianças têm entre 7 e 13 anos, os pais entre 30 e 50 anos e

as mães entre 25 e 50 anos.

4.3. Associação entre os fatores do CDI e as outras variáveis

Para avaliar a associação entre os três fatores do CDI e as variáveis qualitativas

foram construídos box-plots e dot-plots. Para as variáveis quantitativas foram

construídos gráficos de dispersão e calculados os coeficientes de correlação (BUSSAB

e MORETTIN, 2013).

Os Gráficos B.16, B.18, B.20, B.21, B.22 e B.23 mostram os dot-plots dos valores

dos três fatores do CDI por Grupo e Cidade, Escolaridade da criança, Escolaridade do

pai, Profissão do pai, Escolaridade da mãe e Profissão da mãe, respectivamente. Esses

gráficos mostram que não parece haver diferença nesses escores, exceto para crianças

cujos pais têm pós-graduação e que apresentam escores ligeiramente menores.

Os Gráficos B.15, B.17 e B.19 exibem os box-plots para Estado, Sexo e Escola em

que a criança estuda. Nota-se que os escores dos três fatores parecem maiores no

grupo Experimental nos estados do Ceará e São Paulo, para os dois sexos e para a

escola pública e particular.

Pelo Gráfico B.24, com os box-plots do Tipo de residência, percebe-se que os

escores dos três fatores do CDI são maiores para o grupo Experimental, tanto para

crianças que moram em casa alugada como para as que moram em casa própria. Para

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as que moram em abrigos, esses valores são ainda maiores.

O Gráfico B.25 mostra os box-plots para o Tipo de violência. Os gráficos não

indicam diferenças nos valores dos escores dos três fatores para o tipo de violência

sofrida.

Os Gráficos B.26 a B.32 são os diagramas de dispersão entre os valores dos três

fatores do CDI versus Idade da criança, do pai e da mãe, Número total de irmãos,

Número de irmãos, Número de irmãs e escore total do IFVD, por grupo. Todos esses

gráficos indicam baixa correlação, sendo que os maiores valores absolutos observados

foram entre o Fator 1 e a Idade da criança no grupo Controle (-0,21); entre o Fator 1 e a

Idade do pai no grupo Controle (-0,15); entre os Fatores 1 e 2 e a Idade da mãe no

grupo Controle (-0,24); entre o Fator 2 e o Número total de irmãos no grupo Controle

(0,20); entre o Fator 2 e o Número de irmãos no grupo Experimental (0,14); entre o Fator

2 e o Número de irmãs no grupo Experimental (0,14) e entre os três fatores e o escore

do IFVD no grupo Controle (0,33 para o Fator 1; 0,32 para o Fator 2 e 0,29 para o Fator

3) e no grupo Experimental (0,45 para o Fator 1; 0,37 para o Fator 2 e 0,35 para o Fator

3).

5. Análise Inferencial

Nesta parte, foram ajustados modelos de regressão linear múltipla (KUTNER et al.,

2004) para avaliar quais variáveis poderiam explicar os três fatores do CDI. Modelos de

regressão Poisson e Beta para os valores dos fatores transformados também foram

ajustados, mas não apresentaram melhoras significativas no ajuste e então os modelos

mais simples foram mantidos. Para verificar possível multicolinearidade entre as

variáveis explicativas, foram calculados os Coeficientes de Cramer e de Pearson para

as variáveis qualitativas e quantitativas, respectivamente.

5.1. Definição do modelo inicial

As Tabelas A.17 e A.18 mostram coeficientes altos ou razoavelmente altos entre as

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variáveis Estado e Cidade (1,000), Cidade e Escola (0,413), Idade da mãe e Idade do

pai (0,606), Número total de irmãos e Número de irmãos (0,821), Número total de

irmãos e Número de irmãs (0,832) e Número de irmãos e Número de irmãs (0,444). Isso

pode levar à presença de multicolinearidade que, além de causar inflação na

variabilidade do modelo, pode levar a interpretações erradas dos parâmetros estimados.

Para diminuir a dimensão do ajuste e eliminar os problemas provocados pela

multicolinearidade, foram selecionadas as variáveis explicativas, dentre as

correlacionadas, que apresentavam maior número de respostas. Por exemplo, entre

Estado e Cidade que têm tamanhos de amostra iguais a 465 e 461, respectivamente, a

variável Estado foi a escolhida. Além disso, Cidade tem associação razoavelmente alta

com Escola (0,413), Tipo de residência (0,357) e Grupo (0,320). Entre as variáveis

Número total de irmãos, Número de irmãos e Número de irmãs, foi selecionada a

primeira. O modelo inicial foi ajustado com todas as variáveis restantes.

Dois modelos iniciais para o ajuste foram considerados. São eles:

Modelo1: com as variáveis Estado, Sexo, Idade da criança, Escolaridade da criança,

Escola, Escolaridade do pai, Idade da mãe, Profissão da mãe, Número total de irmãos,

Tipo de residência, IFVD e Tipo de violência;

Modelo 2: com todas as variáveis do Modelo 1, com exclusão do Tipo de violência e

inclusão do Grupo, porque não é possível considerar essas duas variáveis

simultaneamente uma vez que há somente crianças vitimizadas no grupo Experimental.

5.2. Modelo de regressão para os fatores do CDI

Os Modelos 1 e 2 iniciais foram ajustados pelo aplicativo estatístico R para os três

fatores do CDI, num total de 6 modelos. Foi usado o método de seleção Backward, que

incorpora inicialmente todas as variáveis e depois, por etapa, elimina uma a uma, de

acordo com o maior valor-p não significante, com o nível de significância de 10%. Os

Modelos 1 e 2 ajustados terminaram iguais para os Fatores 1 e 3 e diferentes para o

Fator 2, um deles incluindo Idade da criança e o outro o Grupo.

Page 15: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

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As Tabelas A.19 até A.22 mostram as estimativas dos parâmetros dos modelos

finais e os Gráficos B.33 a B.36 as análises de resíduos correspondentes, que contêm o

gráfico de resíduos versus a ordem das observações, dos resíduos padronizados

versus os valores ajustados, o gráfico Normal Q-Q Plot e o histograma dos resíduos.

Esses gráficos não mostram graves fugas das suposições feitas para o ajuste.

A título ilustrativo é feita a seguir a interpretação do modelo final do Fator 1. Esse

modelo inclui as variáveis Escolaridade de pai (categoria Analfabeto como referência),

Idade da mãe, Número total de irmãos e IFVD.

Escolaridade do pai: para duas crianças que tenham mães de mesma idade, com o

mesmo número total de irmãos e mesmo valor de IFVD, espera-se que o valor do Fator

1 da que tem pai com escolaridade de ensino médio seja 2,12 pontos abaixo do valor

médio do Fator 1 da criança que tem pai analfabeto;

Idade da mãe: para crianças cujos pais tenham o mesmo nível de escolaridade, o

mesmo número total de irmãos e o mesmo valor de IFVD, para aquela cuja Idade da

mãe seja um ano maior, espera-se a diminuição de 0,09 pontos no valor do Fator 1;

Número total de irmãos: para crianças cujos pais tenham o mesmo nível de

escolaridade, as mães tenham a mesma idade e elas tenham o mesmo valor de IFVD,

para aquela que tem um irmão mais (considerando meninos e meninas), espera-se o

aumento de 0,13 pontos no valor do Fator 1;

IFVD: para crianças cujos pais tenham o mesmo nível de escolaridade, as mães tenham

a mesma idade e elas tenham o mesmo número total de irmãos, para aquela que tem

um ponto a mais no valor do IFVD, espera-se o aumento de 0,14 pontos no valor do

Fator 1.

A interpretação dos outros modelos é análoga.

5.3. Modelo de regressão para o CDI Total.

A mesma estratégia de análise foi usada para ajustar modelos para o escore total

de CDI.

Page 16: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

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Os modelos finais estimados estão apresentados nas Tabelas A.23 e A.24 e os

gráficos de resíduos estão nos Gráficos B.37 e B.38. As variáveis explicativas

significantes para o Modelo1 foram Estado, Escolaridade da criança, Escolaridade do

pai, Idade da mãe, Número total de irmãos e IFVD. O Modelo 2, alternativo, incluiu a

Escolaridade da criança, a Idade da mãe, o Tipo de residência, o IFVD e o Grupo.

6. Conclusões

A análise descritiva sugere que existe uma associação positiva leve entre o escore

total de IFVD e os três fatores do CDI para os grupos Controle e Experimental, ou seja,

quando aumenta a violência doméstica o sintoma depressivo infantil tende a aumentar.

A violência está mais influente no Fator 2 para as variáveis Estado, Sexo, Escola,

Tipo de residência e Tipo de violência e no Fator 3 para Cidade, Escolaridade da

criança e dos pais e Profissão dos pais.

Através da análise inferencial, pode-se concluir que:

a) A média do escore do Fator 2 das crianças do Estado do Rio de Janeiro é

significantemente menor que a de crianças do Estado do Ceará quando mantendo

constantes a Idade da criança, a Idade da mãe, o Tipo de residência e o IFVD

(valor-p = 0,081) ou o Grupo (valor-p = 0,045);

b) O IFVD é significante para os três fatores e para o CDI total, com valor-p menor que

0,0001;

c) A média do Fator 2 das crianças do grupo Experimental é significantemente maior

que a de crianças do grupo Controle (valor-p = 0,043);

d) A Escolaridade do pai é significante para os Fatores 1 e 3 e para o total do CDI.

Quando maior for a Escolaridade do pai, menores serão os valores do sintoma

depressivo infantil;

e) Crianças com mãe mais velhas apresentam a média dos escores dos Fatores 1, 2 e

3 menores. O mesmo ocorre com o CDI;

Page 17: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

17

f) Aumentando uma unidade no Número total de irmãos, as médias dos Fatores 1, 2 e

do CDI crescem 0,13; 0,26 e 0,53, respectivamente, mantendo-se as outras

variáveis do modelo constantes;

g) A média do CDI das crianças vitimizadas é significantemente maior que a de

crianças supostamente não vitimizadas (valor-p = 0,012).

h) Crianças que moram ou tinham morado no abrigo têm a média do CDI 5,31 mais alta

do que crianças moram em casa alugada (valor-p = 0,0003), mantendo-se as outras

variáveis do modelo constantes.

Page 18: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

18

APÊNDICE A

Tabelas

Page 19: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

19

Tabela A.1. Distribuição de frequências de Estado por Grupo.

Grupo

Estado Controle Experimental Total

Ceará 23 40 63

Rio de Janeiro 0 8 8

São Paulo 95 299 394

Total 118 347 465*

*Dados faltantes - 1

Tabela A.2. Distribuição de frequências de Cidade por Grupo.

Grupo

Cidade Controle Experimental Total

Aparecida 0 10 10

Aquiraz 0 1 1

Caraguatatuba 0 50 50

Cariré 5 6 11

Caucaia 1 2 3

Diadema 0 46 46

Fortaleza 17 25 42

Guaratinguetá 4 26 30

Guarulhos 1 0 1

Jandira 0 2 2

Limoeiro do Norte 0 4 4

Lorena 0 13 13

Mauá 7 36 43

Quixadá 0 1 1

Russas 0 1 1

Santo André 16 3 19

São Bernardo do Campo 3 1 4

São Caetano do Sul 2 0 2

São José do Rio Preto 20 20 40

São José dos Campos 0 22 22

São Paulo 6 11 17

Sorocaba 0 16 16

Taubaté 32 43 75

Volta Redonda 0 8 8

Page 20: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

20

Total 114 347 461*

*Dados faltante - 5

Tabela A.3. Distribuição de frequências de Sexo por Grupo.

Grupo

Sexo Controle Experimental Total

Feminino 64 159 223

Masculino 55 188 243

Total 119 347 466

Tabela A.4. Distribuição de frequências de Escolaridade da criança por Grupo.

Grupo

Escolaridade Controle Experimental Total

Grupo 1 0 8 8

Grupo 2 0 2 2

1o Fundamental 90 208 342

2o Fundamental 18 90 64

Ensino Médio 8 18 26

Total 116 326 442*

*Dados faltantes - 24

Tabela A.5. Distribuição de frequências de Escola por Grupo.

Grupo

Escola Controle Experimental Total

Particular 35 59 94

Pública 84 237 321

Total 119 296 415*

*Dados faltantes - 51

Page 21: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

21

Tabela A.6. Distribuição de frequências de Escolaridade do pai por Grupo.

Grupo

Escolaridade do pai Controle Experimental Total

Analfabeto 0 6 6

Ensino Fundamental 31 72 103

Ensino Médio 27 63 90

Ensino Superior 21 8 29

Pós-Graduado 3 0 3

Total 82 149 231*

*Dados faltantes - 235

Tabela A.7. Distribuição de frequências de Profissão do pai por Grupo.

Grupo

Profissão do pai Controle Experimental Total

Desempregado e aposentado 0 10 10

1º Grau 67 118 185

Técnico 10 18 28

Superior 22 9 31

Presidiário 0 4 4

Morador de rua 0 1 1

Falecido 0 11 11

Total 99 171 270*

*Dados faltantes - 196

Tabela A.8. Distribuição de frequências de Escolaridade da mãe por Grupo.

Grupo

Escolaridade da mãe Controle Experimental Total

Analfabeta 1 2 3

Ensino Fundamental 33 102 135

Ensino Médio 24 91 115

Ensino Superior 29 6 35

Pós-Graduação 1 1 2

Total 88 202 290*

*Dados faltantes - 176

Page 22: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

22

Tabela A.9. Distribuição de frequências de Profissão da mãe por Grupo.

Grupo

Profissão da mãe Controle Experimental Total

Desempregada e aposentada 1 8 9

1º grau 63 185 248

Técnico 15 13 28

Superior 25 7 32

Presidiária 0 0 0

Moradora de rua 0 1 1

Falecida 0 10 10

Total 104 224 328*

*Dados faltantes - 138

Tabela A.10. Distribuição de frequências de Residência por Grupo.

Grupo

Residência Controle Experimental Total

Alugada 92 168 260

Própria 21 70 91

Abrigo 0 109 109

Total 113 347 460*

*Dados faltantes - 6

Tabela A.11. Distribuição de frequências de Violência.

Grupo

Violência Controle Experimental Total

Física 0 230 230

Sexual 0 73 73

Física e Sexual 0 44 44

Total 0 347 347

Page 23: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

23

Tabela A.12. Distribuição de frequências de Faixa etária da criança por Grupo.

Grupo

Faixa etária da criança Controle Experimental Total

5|-7 13 39 52

7|-9 39 71 110

9|-11 38 76 114

11|-13 14 73 87

13|-15 10 51 61

15|-17 5 37 42

Total 119 347 466

Tabela A.13. Distribuição de frequências de Faixa etária do pai por Grupo.

Grupo

Faixa etária do pai Controle Experimental Total

20|-25 2 0 2

25|-30 5 11 16

30|-35 18 47 65

35|-40 28 32 60

40|-45 20 36 56

45|-50 14 15 29

50|-55 5 14 19

55|-60 1 4 5

60|-65 1 2 3

65|-70 0 0 0

70|-75 0 2 2

75|-80 0 1 1

Total 94 164 258*

*Dados faltantes - 208

Tabela A.14. Distribuição de frequências de Faixa etária da mãe por Grupo.

Grupo

Faixa etária da mãe Controle Experimental Total

20|-25 0 9 9

25|-30 14 36 50

30|-35 32 82 114

Page 24: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

24

35|-40 26 47 73

40|-45 19 35 54

45|-50 10 12 22

50|-55 3 7 10

55|-60 1 3 4

60|-65 1 1 2

65|-70 0 0 0

70|-75 0 1 1

Total 106 233 339*

*Dados faltantes - 127

Tabela A.15. Valores-p do teste de associação com Grupo

Teste Qui-Quadrado de Pearson

Variável N GL* Valor-p

Estado 465 2 0,028

Cidade 461 25 < 0,001

Sexo da criança 466 1 0,163

Escolaridade da criança 442 15 0,119

Escola da criança 415 1 0,050

Escolaridade do pai 231 7 < 0,001

Profissão do pai 270 6 < 0,001

Escolaridade da mãe 290 8 < 0,001

Profissão da mãe 328 6 < 0,001

Residência 460 2 < 0,001

*GL = graus de liberdade

Page 25: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

25

Tabela A.16. Medidas descritivas e valores-p do teste de t-Student.

Teste de t-student

Grupo

Controle

Experimental

Variável N1 Média Mediana DP N2 Média Mediana DP P-VALOR GL*

Idade da criança 119 9,54 9,00 2,41 347 10,64 10,58 2,89 <0,001 464

Idade do pai 94 39,09 38,50 6,96 164 39,55 37,00 9,24 0,673 256

Idade da mãe 106 37,17 37,00 7,26 233 35,41 34,00 7,61 0,001 105

No.total de irmãos 119 1,80 1,00 1,54 347 2,50 2,00 2,40 <0,001 464

No.de irmãos 119 0,76 0,00 0,98 347 1,21 1,00 1,38 0,001 464

No.de irmãs 119 0,71 0,00 0,88 347 1,24 1,00 1,45 <0,001 464

IFVD 104 24,09 24,50 7,20 319 29,98 30,00 8,04 <0,001 421

Fator 1 119 2,83 2,00 2,44 341 4,81 4,00 3,41 <0,001 458

Fator 2 119 2,96 2,00 2,64 343 5,22 5,00 3,46 <0,001 460

Fator 3 119 2,66 2,00 2,52 341 4,99 4,00 3,57 <0,001 458

CDI 119 8,85 7,00 6,79 334 15,85 15,00 9,78 <0,001 451

*GL = gruas de liberdades

Page 26: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

26

Tabela A. 17. Coeficeirente de correlação de Cramer’s V das variáveis qualitativas.

Estado Cidade Sexo Escolari-dade

Escola Escolari-dade do pai

Profissão do pai

Escolari-dade

da mãe

Profissão da mãe

Tipo de residência

Tipo de violência

Grupo

1 - - - - - - - - - - -

1 1 - - - - - - - - - -

0,012 0,098 1 - - - - - - - - -

0,007 0,109 0,000 1 - - - - - - - -

0,104 0,413 0,014 0,013 1 - - - - - - -

0,033 0,176 0,033 0,024 0,083 1 - - - - - -

0,070 0,128 0,019 0,015 0,085 0,146 1 - - - - -

0,044 0,137 0,019 0,047 0,099 0,167 0,211 1 - - - -

0,027 0,121 0,021 0,022 0,070 0,121 0,309 0,255 1 - - -

0,022 0,357 0,002 0,007 0,006 0,034 0,074 0,031 0,071 1 - -

0,002 0,199 0,107 0,006 0,098 0,017 0,028 0,035 0,048 0,043 1 -

0,015 0,320 0,004 0,026 0,009 0,123 0,114 0,183 0,151 0,113 0,000 1

Page 27: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

27

Tabela A. 18. Coeficeirente de correlação das variáveis quantitativas.

Idade

Idade do pai

Idade da mãe

Total de irmãos

Número Irmãos

Número Irmãs

CDI IFVD F1 F2 F3

Idade 1 - - - - - - - - - -

Idade do pai 0,205 1 - - - - - - - - -

Idade da mãe 0,175 0,606 1 - - - - - - - -

IrmãosTotal 0,239 0,090 0,123 1 - - - - - - -

Irmãos 0,217 0,047 0,067 0,821 1 - - - - - -

Irmãs 0,207 0,112 0,140 0,832 0,444 1 - - - - -

CDI 0,030 -0,018 -0,157 0,162 0,117 0,161 1 - - - -

IFVD -0,154 -0,133 -0,137 0,137 0,129 0,104 0,475 1 - - -

F1 -0,052 -0,023 -0,155 0,112 0,085 0,092 0,879 0,483 1 - -

F2 0,089 -0,036 -0,153 0,200 0,162 0,181 0,901 0,421 0,755 1 -

F3 0,006 0,019 -0,127 0,144 0,079 0,172 0,881 0,389 0,672 0,699 1

Page 28: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

28

Tabela A.19. Estimativa do Modelo para o Fator 1.

Referência Variável Estimativa Erro Padrão Estatística t Valor-p Erro Padrão Residual

Intercepto 4,74 1,56 3,04 0,0027 2,531

Escolaridade Ensino Fundamental -1,97 1,07 -1,84 0,0673

do pai Ensino Médio -2,12 1,07 -1,97 0,0500 R2 Ajustado

Analfabeto Ensino Superior -2,22 1,15 -1,93 0,0555 0,2428

Pós-Graduação -2,69 2,07 -1,30 0,1966

Idade da mãe -0,09 0,03 -3,29 0,0012 Valor-p (F)

Número total de Irmãos 0,13 0,07 1,76 0,0798 < 0,0001

IFVD 0,14 0,02 6,09 < 0,0001

Tabela A. 20. Estimativa do Modelo 1 para o Fator 2.

Referência Variável Estimativa Erro Padrão Estatística t Valor-p Erro Padrão Residual

Intercepto -0,04 1,29 -0,03 0,9744 2,8530

Estado Rio de Janeiro -1,98 1,13 -1,75 0,0812

Ceará São Paulo -0,48 0,49 -0,98 0,3263 R2 Ajustado

Idade da criança 0,18 0,06 3,03 0,0027 0,2714

Idade da mãe -0,06 0,02 -2,67 0,0079

Número total de irmãos 0,26 0,07 3,55 0,0004 Valor-p (F)

Tipo de residência

Própria 0,48 0,41 1,17 0,2426 < 0,0001

Alugada Abrigo 1,30 0,54 2,42 0,0159

IFVD 0,15 0,02 7,40 < 0,0001

Page 29: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

29

Tabela A. 21. Estimativa do Modelo 2 para o Fator 2.

Referência Variável Estimativa Erro Padrão Estatística t Valor-p Erro Padrão Residual

Intercepto 1,69 1,14 1,48 0,1405 2,8770

Estado Rio de Janeiro -2,32 1,15 -2,02 0,0447

Ceará São Paulo -0,72 0,50 -1,45 0,1467 R2 Ajustado

Idade da mãe -0,05 0,02 -2,12 0,0350 0,2592

Número total de

irmãos 0,28 0,07 3,89 0,0001

Tipo de residência

Própria 0,26 0,42 0,63 0,5306 Valor-p (F)

Alugada Abrigo 1,25 0,55 2,28 0,0236 < 0,0001

IFVD 0,13 0,02 6,20 < 0,0001

Grupo_Controle Experimental 0,82 0,40 2,03 0,0428

Tabela A. 22. Estimativa do Modelo para o Fator 3.

Referência Variável Estimativa Erro Padrão Estatística t Valor-p Erro Padrão Residual

Intercepto 1,85 1,86 1,00 0,3207 2,7710

Idade da criança 0,20 0,08 2,63 0,0092

Escolaridade Ensino Fundamental -2,74 1,17 -2,34 0,0203 R2 Ajustado

do pai Ensino Médio -3,10 1,18 -2,63 0,0092 0,2666

Analfabeto Ensino Superior -2,86 1,26 -2,26 0,0248

Pós-Graduação -3,81 2,27 -1,68 0,0957 Valor-p (F)

Idade da mãe -0,06 0,03 -1,95 0,0527 < 0,0001

IFVD 0,18 0,02 7,38 < 0,0001

Page 30: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

30

Tabela A.23. Estimativa do Modelo 1 para o CDI.

Referência Variável Estimativa Erro Padrão Estatística t Valor-p Erro Padrão Resídual

intercepto 13,87 4,93 2,81 0,0054 6,8000

Estado Rio de Janeiro -4,87 2,94 -1,66 0,0998

Ceará São Paulo -2,54 1,49 -1,71 0,0892 R2 Ajustado

Escolaridade da criança Grupo 1 5,14 3,99 1,29 0,1984 0,4000

Ensino Médio Grupo 2 11,98 8,35 1,44 0,1531

Fundamental 1 -0,75 2,09 -0,36 0,7203 Valor-p (F)

Fundamental 2 5,40 2,40 2,25 0,0257 <0,0001

Escolaridade do pai Ensino Fundamental -4,15 2,92 -1,42 0,1575

Analfabeto Ensino Médio -4,67 2,96 -1,58 0,1159

Ensino Superior -6,28 3,15 -1,99 0,0478

Pós-Graduacão -5,51 5,63 -0,98 0,3290

Idade da mãe -0,26 0,07 -3,65 0,0003

Número total de irmãos 0,53 0,24 2,23 0,0268

IFVD 0,48 0,06 7,70 <0,0001

Page 31: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

31

Tabela A.24. Estimativa do Modelo 2 para o CDI.

Referência Variável Estimativa Erro Padrão Estatística t Valor-p Erro Padrão Resídual

Intercepto 3,06 3,21 0,95 0,3427 7,4430

Escolaridade da criança Grupo 1 1,83 3,78 0,49 0,6278

Ensino Médio Grupo 2 18,44 7,72 2,39 0,0175 R2 Ajustado

Fundamental 1 -1,04 1,77 -0,59 0,5578 0,3173

Fundamental 2 3,42 1,99 1,72 0,0869

Idade da mãe -0,11 0,06 -1,93 0,0547 Valor-p (F)

Tipo de residência Própria 0,66 1,08 0,60 0,5463 <0,0001

Alugada Abrigo 5,31 1,44 3,69 0,0003

IFVD 0,42 0,06 7,41 <0,0001

Grupo_Controle Experimental 2,65 1,05 2,52 0,0124

Page 32: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

32

APÊNDICES B Gráficos

Page 33: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

33

Gráfico B.1. Gráfico de barras de Estado por Grupo.

Gráfico B.2. Gráfico de barras de Cidade por Grupo.

19

0

81

12

2

86

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Ceará Rio de Janeiro São Paulo

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

0 0 0

4

1 0

15

4

1 0 0 0

6

0 0

14

3 2

18

0

5

0

28

0

3

0

14

2 1

13

7 7

0 1 1

4

10

0 0 1 0 0

6 6

3 5

12

2

0

5

10

15

20

25

30

Ap

arec

ida

Aq

uir

az

Car

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a

Car

iré

Cau

caia

Dia

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Fort

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do

do

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Pau

lo

Soro

cab

a

Tau

bat

é

Vo

lta

Red

on

da

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

Page 34: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

34

Gráfico B.3. Gráfico de barras do Sexo por Grupo.

Gráfico B.4. Gráfico de barras da Escolaridade da criança por Grupo.

54

46

40

42

44

46

48

50

52

54

56

Feminino Masculino

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

0 0

78

16

7 2 1

64

28

6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Grupo 1 Grupo 2 1o Fundamental 2o Fundamental Ensino Médio

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

Page 35: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

35

0

68

10

22

0 0 0

6

69

11

5 2

1

6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

DA PG TC SU PR MR FA

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

Gráfico B.5. Gráfico de barras da Escola por Grupo.

Gráfico B.6. Gráfico de barras da Escolaridade do pai da criança por Grupo.

29

71

20

80

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Particular Pública

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

Page 36: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

36

Gráfico B.7. Gráfico de barras da Profissão do pai da criança por Grupo.

Gráfico B.8. Gráfico de barras da Escolaridade da mãe da criança por Grupo.

0

68

10

22

0 0 0

6

69

11

5 2

1

6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

DA PG TC SU PR MR FA

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

1

38

27

33

1 1

50

45

3 0

0

10

20

30

40

50

60

A EF EM ES PG

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

Page 37: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

37

Gráfico B.9. Gráfico de barras da Profissão da mãe da criança por Grupo.

Gráfico B.10. Gráfico de barras de Tipo de residência por Grupo.

1

61

14

24

0 0 0 4

83

6 3

0 0 4

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

DA PG TC SU PR MR FA

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

81

19

0

48

20

31

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Alugada Própria Abrigo

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

Page 38: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

38

Gráfico B.11. Gráfico de barras de Tipo de violência por Grupo.

Gráfico B.12. Gráfico de barras da faixa etária da criança por Grupo.

66

21

13

0

10

20

30

40

50

60

70

Física Sexual Física e Sexual

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Experimental

11

33 32

12

8

4

11

20 22

21

15

11

0

5

10

15

20

25

30

35

5|-7 7|-9 9|-11 11|-13 13|-15 15|-17

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

Page 39: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

39

Gráfico B.13. Gráfico de barras da faixa etária do pai por Grupo.

Gráfico B.14. Gráfico de barras da faixa etária da mãe por Grupo.

2

5

19

30

21

15

5

1 1 0 0 0 0

7

29

20

22

9 9

2 1

0 1 1

0

5

10

15

20

25

30

35

20|-25 25|-30 30|-35 35|-40 40|-45 45|-50 50|-55 55|-60 60|-65 65|-70 70|-75 75|-80

Freq

uên

cia

rela

tiav

a %

Controle Experimental

0

13

30

25

18

9

3 1 1

0 0

4

15

35

20

15

5

3 1

0 0 0

0

5

10

15

20

25

30

35

40

20|-25 25|-30 30|-35 35|-40 40|-45 45|-50 50|-55 55|-60 60|-65 65|-70 70|-75

Freq

uên

cia

rela

tiva

%

Controle Experimental

Page 40: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

40

Gráfico B.15. Box-plots dos Fatores do CDI por Estado e Grupo.

Page 41: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

41

Gráfico B.16. Dot-plots dos Fatores do CDI por Cidade e Grupo.

Page 42: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

42

Gráfico B.17. Box-plots dos Fatores do CDI por Sexo e Grupo.

Page 43: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

43

Gráfico B.18. Dot-plots dos Fatores do CDI por Escolaridade da criança e Grupo.

Page 44: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

44

Gráfico B.19. Box-plots dos Fatores do CDI por Escola da criança e Grupo.

Page 45: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

45

Gráfico B.20. Dot-plots dos Fatores do CDI por Escolaridade do pai e Grupo.

Page 46: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

46

Gráfico B.21. Dot-plots dos Fatores do CDI por Profissão do pai e Grupo.

Page 47: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

47

Gráfico B.22. Dot-plots dos Fatores do CDI por Escolaridade da mãe e Grupo.

Page 48: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

48

Gráfico B.23. Dot-plots dos Fatores do CDI por Profissão da mãe e Grupo.

Page 49: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

49

Gráfico B.24. Box-plots dos Fatores do CDI por Tipo de residência e Grupo.

Page 50: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

50

Gráfico B.25. Box-plots dos Fatores do CDI por Tipo de violência e Grupo.

Page 51: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

51

Gráfico B.26. Gráfico de dispersão dos Fatores do CDI versus Idade da criança por Grupo.

Page 52: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

52

Gráfico B.27. Gráfico de dispersão dos Fatores do CDI versus Idade do pai por Grupo.

Page 53: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

53

Gráfico B.28. Gráfico de dispersão dos Fatores do CDI versus Idade da mãe por Grupo.

Page 54: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

54

Gráfico B.29. Gráfico de dispersão dos Fatores do CDI versus Número total de irmãos por Grupo.

Page 55: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

55

Gráfico B.30. Gráfico de dispersão dos Fatores do CDI versus Número de irmãos por Grupo.

Page 56: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

56

Gráfico B.31. Gráfico de dispersão dos Fatores do CDI versus Número de irmãs por Grupo.

Page 57: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

57

Gráfico B.32. Gráfico de dispersão dos Fatores do CDI versus IFVD por Grupo.

Page 58: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

58

Gráfico B.33. Gráficos de Resíduos do Fator 1 de Regressão Linear Generalizado.

Page 59: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

59

Gráfico B.34. Gráficos de Resíduos do Fator 2 do modelo 1 de Regressão Linear Generalizado.

Page 60: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

60

Gráfico B.35. Gráficos de Resíduos do Fator 2 do modelo 2 de Regressão Linear Generalizado.

Page 61: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

61

Gráfico B.36. Gráficos de Resíduos do Fator 3 de Regressão Linear Generalizado.

Page 62: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

62

Gráfico B.37. Gráficos de Resíduos do CDI do modelo 1 de Regressão Linear Generalizado.

Page 63: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

63

Gráfico B.38. Gráficos de Resíduos do CDI do modelo 2 de Regressão Linear Generalizado.

Page 64: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

64

APÊNDICE C Modelos Ajustados

Page 65: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

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Modelo Ajustado C.1. Modelos ajustados finais para os fatores do CDI. Fator 1:

Fator 2: 1) Modelo 1.

2) Modelo 2.

Fator 3:

Modelo Ajustado C.2. Modelos ajustados finais para CDI. 1) Modelo 1.

Page 66: CENTRO DE ESTATÍSTICA APLICADA - CEA - USP RELATÓRIO DE

66

2) Modelo 2.