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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG FACULDADE GUANAMBI – FG Av. Barão do Rio Branco, 459 – Centro / (77) 3451 8400 CEP: 46.430.000 – Guanambi – Bahia www.portalfg.com.br CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG FACULDADE GUANAMBI – FG MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ORIENTAÇÕES QUANTO À ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC Guanambi – BA 2013

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG FACULDADE GUANAMBI – FG

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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG

FACULDADE GUANAMBI – FG

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

ORIENTAÇÕES QUANTO À ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

Guanambi – BA

2013

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG FACULDADE GUANAMBI – FG

Av. Barão do Rio Branco, 459 – Centro / (77) 3451 8400 CEP: 46.430.000 – Guanambi – Bahia

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FACULDADE GUANAMBI – FG

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

ORIENTAÇÕES QUANTO À ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

Comissão de Estudos e Normalização Científica da Faculdade Guanambi – CENCI

Prof. M.Sc. Pablo Teixeira Viana

Prof. M.Sc. Luiz Humberto Rodrigues Souza

Profª. Esp. Catia Guimarães

Profª. Esp. Juliana Menezes Gerab Lima

Profª. M.Sc. Karla Patrícia Moreira da Silva

Profª. Esp. Cristiana Mota Costa Lima

Guanambi – BA

2013

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Av. Barão do Rio Branco, 459 – Centro / (77) 3451 8400 CEP: 46.430.000 – Guanambi – Bahia

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I 06

1 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TCC I 06

1.1 REGRAS GERAIS PARA TCC I 06

1.2 ELEMENTOS DA ESTRUTURA DO TRABALHO 06

1.2.1 Elementos pré-textuais 06

1.2.2 Elementos textuais 06

1.2.3 Elementos pós-textuais 07

1.3 ASPÉCTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO 07

1.4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE TCC I 07

1.4.1 Critérios de avaliação 08

CAPÍTULO II 09

1 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TCC II 09

1.1 A ORGANIZAÇÃO DO TCC II (ARTIGO CIENTÍFICO) 09

1.2 FORMATAÇÃO DO TEXTO 10

1.2.1 Características técnicas 10

1.2.2 Características específicas 10

1.2.2.1 Citação no texto 10

1.2.2.2 Referências 11

1.3 ELEMENTOS DA ESTRUTURA DO TRABALHO 13

1.3.1 Elementos pré-textuais 13

1.3.1.1 Título e subtítulo 14

1.3.1.2 Autoria 14

1.3.1.3 Resumo 15

1.3.1.4 Palavras – chave 15

1.3.1.5 Título e subtítulo em língua vernácula (inglês) 16

1.3.1.6 Abstract 16

1.3.1.7 Key words 16

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1.3.2 Elementos textuais 16

1.3.2.1 Modelo para trabalho de pesquisa bibliográfica 16

1.3.2.1.1 Introdução 17

1.3.2.1.2 Metodologia 17

1.3.2.1.3 Desenvolvimento 17

1.3.2.1.4 Tabelas e figuras 18

1.3.2.1.5 Considerações finais 19

1.3.2.2 Modelo para trabalho de pesquisa de campo 19

1.3.2.2.1 Introdução 19

1.3.2.2.2 Material e métodos 20

1.3.2.2.3 Resultados e discussão 20

1.3.2.2.4 Tabelas e figuras 20

1.3.2.2.5 Conclusões 21

1.3.3 Elementos pós-textuais 22

1.3.3.1 Referências 22

1.3.3.2 Anexos e apêndices 22

1.4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE TCC II 22

1.4.1 Critérios de avaliação 23

CAPÍTULO III 24

ÉTICA EM PESQUISAS COM SERES HUMANOS E TERMOS DA RESOLUÇÃO

Nº 196 DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE EXPEDIDA EM 10/10/1996. 24

REFERÊNCIAS 29

APÊNDICES 30

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APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de padronizar os trabalhos científicos desenvolvidos pela Faculdade

Guanambi, em seus diversos cursos, este manual retrata algumas considerações sobre a

elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Todo o exposto está pautado na

normatização da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), uma vez que a maioria

das Instituições de Ensino Superior - IES brasileiras a seguem. Ademais, adotou-se um

modelo nos formatos adequados que facilitam a compreensão das normas.

Situações específicas, omissas ou não detalhadas pelas normas da ABNT, após a

consulta aos docentes interessados, serão decididas pela Comissão de Estudos e Normalização

Científica da Faculdade Guanambi - CENCI.

Espera-se que este manual possa auxiliar os professores, pesquisadores, discentes e

demais interessados, que engrandecem a Faculdade Guanambi - FG. Ademais, a CENCI da

FG agradece a colaboração do corpo docente e discente, por meio de sugestões e críticas

construtivas, para o aprimoramento do Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos

desta instituição.

Comissão de Estudos e Normalização Científica.

6

CAPÍTULO I

1. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TCC I

O Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) será elaborado utilizando a

NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (NBR 15287), podendo consultar a

NBR 14724, e obedecendo as adaptações descritas neste manual. Para tanto, obedecerá à

estrutura indicada pela Plataforma Brasil, através do link:

www.saude.gov.br/plataformabrasil, visto que, no TCC I será elaborado um PROJETO DE

PESQUISA tendo em vista a estruturação e elaboração de um ARTIGO CIENTÍFICO no

TCC II.

1.1 REGRAS GERAIS PARA O TCC I

O projeto de pesquisa deverá conter entre 10 e 15 páginas/laudas. Não será

necessária encadernação. O texto deve ser digitalizado em fonte Times New Roman, tamanho

12, espaçamento 1,5 entre linhas, alinhamento justificado, margens superior, inferior,

esquerda e direita de 3,0; 2,0; 3,0; e 2,0 cm, respectivamente. As páginas devem ser

enumeradas conforme as normas deste manual e grampeadas.

1.2 ELEMENTOS DA ESTRUTURA DO TRABALHO

1.2.1 Elementos pré-textuais:

Capa

Folha de rosto

Listas de figuras e abreviaturas e/ou siglas (Opcional)

Sumário

1.2.2 Elementos textuais:

Introdução (Apresentação, problematização, viabilidade e justificativa).

Referencial teórico

Objetivos

o Geral

o Específico

Material e Métodos

7

o Tipo de pesquisa/estudo e modelo estatístico quando necessário

o Local e período de coletas

o Metodologia de amostragem

o População e tamanho da amostra

o Instrumento de coleta de dados

o Descrição da coleta de dados

o Descrição da análise de dados

o Critérios para a inclusão e exclusão dos sujeitos

o Análise de riscos e benefícios aos sujeitos da pesquisa

o Retorno dos benefícios para a população

o Critérios para encerrar ou suspender a pesquisa

o Compromisso em tornar público os resultados

Cronograma de atividade (Apêndice A)

Resultados esperados

Orçamento (Quando necessário)

1.2.3 Elementos pós-textuais:

Referências

Apêndice (Opcional)

Anexos (Opcional)

1.3 ASPÉCTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO

De acordo com a NBR 15287, projeto de pesquisa compreende uma das fases da

realização da mesma. É a descrição da sua estrutura e elaboração do projeto.

Para formatação do trabalho utilizar-se-á as normas técnicas da Associação

Brasileiras de Normas Técnicas – ABNT, atualizadas, NBR 14724 para trabalhos acadêmicos

e NBR 15287 para projetos de pesquisa. O projeto gráfico e estruturação física são de

responsabilidade do (s) autor (s) do trabalho.

1.4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO TCC I

O processo de avaliação do TCC I será realizado através de uma apresentação oral

do protótipo do projeto de acordo com metodologia estabelecida pelo professor do respectivo

componente curricular.

8

1.4.1 Critérios de avaliação

1.4.1.1 Avaliação e pontuação do trabalho escrito (6,0 pontos)

Introdução 0 – 1,5 ______ Tema, objetivos e metodologia 0 – 1,5 ______ Formatação e elementos do projeto 0 – 1,5 ______ Orientação 0 – 1,5 ______ Média Parcial 1 -- ______

1.4.1.2 Avaliação e pontuação da apresentação oral (4,0 pontos)

Clareza na apresentação e oratória 0 – 0,7 ______ Objetividade 0 – 0,5 ______ Pontualidade na apresentação (10 a 15’) 0 – 0,5 ______ Coerência com o texto escrito 0 – 0,5 ______ Arguição1 e domínio de conteúdo 0 – 0,8 ______ Organização da apresentação 0 – 0,5 ______ Postura e vestimenta 0 – 0,5 ______ Média Parcial 2 -- ______ Média Final (Parcial 1 + Parcial 2) -- ______ 1Todos alunos deverão, obrigatoriamente, ser arguidos.

OBSERVAÇÕES:

9

CAPÍTULO II

1 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TCC II

1.1 A ORGANIZAÇÃO DO TCC II (Artigo Científico)

De acordo com a NBR 6022, artigo científico é parte de uma publicação com autoria

declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas

diversas áreas do conhecimento. Neste contexto, entende-se como artigo científico original

“Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais” e, artigo de revisão

literária como “Parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já

publicadas”.

A elaboração do TCC II é o resultado da investigação pessoal e independente do

aluno. O seu conteúdo deve ser original e todas as fontes consultadas precisam estar

devidamente mencionadas no texto e nas referências ao final do texto, sob pena de

caracterizar plágio.

O TCC II, referente aos cursos de graduação por esta IES, será elaborado utilizando a

Normalização De Trabalhos Acadêmicos NBR 14724 e a NBR 6022 para elaboração de artigo

científico, obedecendo às adaptações descritas neste manual.

A elaboração do TCC II será condicionada na estruturação de um artigo técnico

científico obedecendo dois grandes modelos. Trabalho de Pesquisa Bibliográfica (revisão

literária) composta pelas seções: Introdução, desenvolvimento, considerações finais e

referências (Apêndice J), e, Trabalho de Pesquisa (original/inédito) com resultados obtidos em

análise e/ou observação de “campo” composto pelas seções: Introdução e objetivo (s),

material e métodos, resultados e discussão, conclusão e referências (Apêndice I).

As normas para elaboração do TCC II atenderá às normas de preparação de artigos

científicos para publicação na FG Ciência – Revista Científica da Faculdade Guanambi,

onde os autores são convidados a submeter trabalhos originais que deve representar processos

de investigação científica coesa e propiciar, com seu entendimento e explanação coerente das

informações apresentadas, contendo as propostas e resultados de suas atividades de pesquisa

científica ou tecnológica.

Os interessados deverão verificar as temáticas no site www.portalfg.com.br, link

normas de publicação e posteriormente submeter o trabalho através do e-mail

[email protected].

10

1.2 FORMATAÇÃO DO TEXTO

1.2.1 Características técnicas

O texto deve ser digitalizado em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento

1,5 entre linhas, alinhamento justificado, margens superior, inferior, esquerda e direita de 3,0;

2,0; 3,0; e 2,0 cm, respectivamente. O manuscrito deve conter entre 15 e 20 páginas/laudas,

incluindo tabelas, ilustrações e referências, com numeração contínua, em algarismos arábicos,

alinhado ao lado superior direito.

1.2.2 Características específicas

1.2.2.1 Citações no texto

As citações de autores no texto deverão seguir os exemplos seguintes que se baseiam

na normas da ABNT NBR 10520.

Segundo a NBR 10520/2002 citação é a menção de informações extraídas de outras

fontes. As citações são classificadas como: citação direta: transcrição textual de parte da obra

do autor consultado; citação indireta: texto baseado na obra do autor consultado; citação de

citação: citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.

Coloca-se o texto de outro autor como forma de fundamentar o que se diz. Faz parte

da argumentação que o texto citado seja desenvolvido, “amarrado”. A escolha de citação

literal (direta) deve ser criteriosa. Use paráfrase (citação indireta): reescreva com outras

palavras o texto que se quer citar, mantendo-se fiel ao original, sempre distinguindo o que é

pessoal do que é do autor comentado.

Citação no texto, usar o sobrenome seguido do ano de publicação. Nas citações, as

chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído no texto

(sentença) devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses,

devem ser em letras maiúsculas: Segundo relatos de Viana (2013) ou (VIANA, 2013);

Quando houver dois autores, usar & (e comercial): De acordo com Souza & Lima

(2013) ou (SOUZA & LIMA, 2013);

Três ou mais autores, utilizar o primeiro autor seguido de et al.: Estes resultados

corroboram com Viana et al. (2013) ou (VIANA et al., 2013).

Em citação de citação, ou seja, informação colhida de um autor que mencionou

outro, ao qual não se teve acesso ao documento original, a indicação é feita pelo nome do

autor original, seguido da expressão citado por ou “apud” e do nome do autor da obra lida.

Exemplos:

11

Os resultados encontrados por Fulano et al. (2013) estão em consonância com

Sicrano (2012). Esta técnica tem sido muito eficiente, segundo Fulano & Beltrano (2010).

Resultados em condições controladas são menos satisfatórias (SICRANO, 2011;

FULANO et al., 2012; SICRANO & BELTRANO, 2013).

Conforme o diagnóstico de Beltrano (2012), a pesquisa em Direito, quando

comparada à área das ciências humanas, encontra-se em situação de “atraso relativo”

(BELTRANO, 2013).

Fulano apud Beltrano (2012) afirma que “Quando se escala uma montanha, quando

se chega ao topo, não se encontra mais que pedra e neve, mas dali a vista é magnífica”.

“Quando se escala uma montanha, quando se chega ao topo, não se encontra mais

que pedra e neve, mas dali a vista é magnífica. (FULANO apud BELTRANO, 2012).

Obs.: Na lista de REFERÊNCIAS faz-se a referência dos documentos consultados,

ou seja, neste caso, o autor BELTRANO.

Citações diretas até três linhas deverão aparecer entre aspas: Barbour (1971, p.

35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]” ou, “Não se mova, faça

de conta que está morta.” (CLARAC & BONNIN, 1985, p. 72).

Citações diretas com mais de três linhas: As citações diretas, no texto, com mais

de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4,0 cm da margem esquerda, com fonte

tamanho 10, sem as aspas:

A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou

regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de

teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de

áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode

ser emitido em um salão de qualquer dimensão (NICHOLS, 1993, p. 181).

1.2.2.2 Referências (ARTIGOS, LIVROS, RESUMOS, MÍDIAS, ENDEREÇO

ELETRÔNICO)

12

As referências devem ser redigidas em página separada e ordenadas alfabeticamente

pelo (s) sobrenome (s) do (s) autor (es). Listar todos os autores do trabalho. Digitá-las em

espaço simples, alinhamento justificado, conforme os exemplos seguintes que se baseiam na

ABNT NBR 6023 a ser consultada sempre que necessário. Para formatá-las, siga as seguintes

instruções: Selecione todas as referências... Clique com o botão direito do mouse... Escolha a

opção PARÁGRAFO... ESPAÇAMENTO ESPECIAL, opção DEPOIS... Automático.

ÁVILA, C.L.S.; PINTO, J.C.; SUGAWARA, M.S.; SILVA, M.S.; SCHWAN, R.F.L. Qualidade do atendimento em hospitais públicos baiano. Revista de Administração Pública, v.30, n.3, p.255-261, 2012.

CARDOSO, V.; QUEIROZ, A.S.; FRIES, L.A. Fatores antinutricionais em alimentos energéticos. Revista Brasileira de Nurição, v.37, n.10, p.1763-1773, 2012.

HUI, Y.H.; NIP, W.K.; ROGERS, R.W.; YOUNG , O. A. Meat science and applications. Boca Raton: CRC Press, 2001.

MENDOZA, F.; VALOUS, N.A.; ALLEN, P.; KENNY, T.A.; WARD, P.; SUN, D.W. Analysis and classification of commercial ham slice images using directional fractal dimension features. Meat Science, v.81, n.2, p.313-320, 2012.

SOUZA, J.P. de; PEREIRA, L. B. Fatores influenciadores na competitividade da cadeia de carne bovina no Estado do Paraná. In: PRADO, I.N. do; SOUZA, J.P. de (Org.). Cadeias produtivas: estudos sobre competitividade e coordenação. Maringá: Eduem, 2012. p.53-79.

MORAES, A. Direito constitucional. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 836 p.

BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Programa de biotecnologia e recurso genéticos. Brasília, 2002. 47p.

CONGRESSO DE PESQUISA E EXTENSÃO, 1.; ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 4., 1998, Bragança Paulista. Anais... Bragança Paulista: PROPEP, 1998.

FAINTUCH, J. Nutrição parenteral. São Paulo: CAD, 2001. Disponível em: <http://www.fugesp.org.Br/nutriesaude3-4htm>. Acesso em: 03 set. 2001, 15:30:30.

CARMO, F. M. S. Estudo de polimorfismo do gene candidato, o fator miogênico-5 (myf -5), em suínos. 2003. 69 f. Tese (Doutorado em Genética) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2003.

SANTOS, M. L. Crescimento e alocação de biomassa e de nutrientes em eucalipto, decorrentes da aplicação de nitrogênio e potássio. 2001. 62 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Solo) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2001.

CARNEIRO, N. M. Q. Procedimentos básicos para o planejamento de uma indústria de biscoitos, enfocando a legislação sanitária de alimentos do estado de Minas Gerais. 2004.

13

90 f. Monografia (Especialização em Nutrição e Saúde) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2004.

EX.: LEGISLAÇÃO:

SÃO PAULO (Estado). Decreto n. 2563, de 27 de abril de 1998. Dispõe sobre a atualização cadastral dos aposentados e pensionistas da Administração Pública Federal direta, autarquia e fundacional do Poder Executivo da União, Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 12, p. 1493-1494, 1998.

EX.: JURISPRUDÊNCIA:

BRASIL. Tribunal Regional Federal. Apelação cível n. 94.01.12942-8-RO. Apelante: Ilen Isaac. Apelada: União Federal. Relator: Juiz Flávio Dino. Rondônia, 25 de agosto de 2000. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 12, n. 136, p. 223-225, dez. 2000.

EX.: ARTIGO E/OU MATÉRIA DE JORNAL:

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo. Caderno 8, p. 13.

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998.

1.3 ELEMENTOS DA ESTRUTURA DOS TRABALHOS

ELEMENTOS DO ARTIGO PRÉ-TEXTUAIS TEXTUAIS PÓS-TEXTUAIS

Pesquisa Bibliográfica Pesquisa de Campo Titulo e Subtítulo Nome do autor Resumo Palavras-chave Abstract keywords

Introdução Desenvolvimento Considerações Finais

Introdução Material e Métodos Resultados e Discussão Conclusão

Referências (Obrigatório) Agradecimento (Opcional)

Quadro 1 – Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso (Artigo Científico)

1.3.1 Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais compõem-se das informações iniciais necessárias para

uma melhor caracterização e reconhecimento da origem e autoria do trabalho, descrevendo

também, sucinta e objetivamente, algumas informações importantes para os interessados

numa análise mais detalhada do tema (título, autor (s), resumo, palavras-chave, título em

inglês, abstract, key words).

14

1.3.1.1 Título e subtítulo

São portas de entrada do trabalho científico, é por onde a leitura começa, assim como

o interesse pelo texto. Por isso deve ser estratégico, elaborado após o autor já ter avançado em

boa parte da redação final, estando com bastante segurança sobre a abordagem e o

direcionamento que deu ao tema. Deve ser uma composição de originalidade e coerência, que

certamente provocará o interesse pela leitura.

O título do trabalho científico deve ser redigido com exatidão, revelando

objetividade. Apesar da especificidade que deve ter, não deve ser longo a ponto de tornar-se

confuso, utilizando-se tanto quanto possível de termos simples, numa ordem em que a

abordagem temática principal seja facilmente captada. O subtítulo é opcional e deve

complementar o título com informações relevantes, necessárias, somente quando for para

melhorar a compreensão do tema.

Na composição do título deve-se evitar ponto, vírgula, ponto de exclamação e aspas

ou qualquer outro elemento que interfira no seu significado, exceto o ponto de interrogação,

que neste momento serve destacá-lo, para diferenciá-lo dos demais. Deve ser preciso, sucinto

e informativo, com 20 PALAVRAS no máximo, fonte Times New Roman, tamanho 12, em

negrito, centralizado, em maiúsculo, sem pontuação final, segundo exemplo:

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E ZOOSANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE GUANAMBI

– BA

1.3.1.2 Autoria (autores e afiliações)

Listar até quatro autores, incluindo orientador, co-orientador e/ou colaborador. A

primeira letra de cada nome/sobrenome deve ser maiúscula. Devem ser listados com o nome

completo (Ex.: Fulano Beltrano da Silva1). Os nomes dos autores deverão ser separados por

vírgula, centralizado, com enumeração em sobrescrito. Informar o endereço eletrônico

somente de UM dos responsáveis pelo artigo. Incluir as afiliações, mediante chamadas

numeradas sequencialmente, em algarismos arábicos, após o último sobrenome de cada autor.

Deixar uma linha em branco após os autores (1,5 cm). devem ser escritas na fonte Times New

Roman, tamanho 12.

As afiliações devem ser escritas na fonte Times New Roman, tamanho 10,

espaçamento simples, alinhado à esquerda e justificado. Serão incluídas, logo após os autores,

obedecendo a mesma sequência das chamadas feitas nos nomes dos autores. Deverá conter a

15

formação, titulação e instituição de ensino de cada um dos autores. Incluir uma afiliação por

linha. Deixar uma linha em branco após as afiliações (1,5 cm), segundo o exemplo:

Fulano Beltrano da Silva1, Sicrano da Silva Beltrano2

1Graduando (a) do curso de Psicologia. Faculdade Guanambi – FG/CESG 2Psicólogo (a). Mestre em Psicanálise – USP. Docente Faculdade Guanambi – FG/CESG

1.3.1.3 Resumo

Indica brevemente os principais assuntos abordados no trabalho científico. Deve ser

informativo, com cerca de 1/3 do texto referindo-se ao (s) objetivo (s) e material e métodos e

os 2/3 restantes a resultados e conclusões, sem equações e resultados e/ou significância

estatística (ex: p>0,05), citação bibliográfica ou abreviação não definida. Deve conter até

1800 caracteres com espaço, descritas em parágrafo único, espaçamento simples começando

por RESUMO, em negrito, seguido de dois pontos, iniciado à margem esquerda e justificado,

sem a enumeração de tópicos.

1.3.1.4 Palavras – chave

São relacionadas de 03 a 06 palavras-chave, em ordem alfabética, separadas por

ponto, contendo a primeira letra em maiúsculo, que expressem as ideias centrais do texto,

podendo ser termos simples e compostos, ou expressões características, fonte 12,

espaçamento simples. Devem ser elaboradas de modo que o trabalho seja rapidamente

resgatado nas pesquisas bibliográficas. A preocupação do autor na escolha dos termos mais

apropriados, deve-se ao fato dos leitores identificarem prontamente o tema principal do artigo

lendo o resumo e palavras-chave. As palavras apresentadas nesse tópico devem ser evitadas

no título.

Exemplo:

Palavras-chave: Carne bovina. Consumo alimentar. Pré-natal. PSF.

Exemplo de resumo para artigo de campo:

RESUMO: As informações divulgadas sobre os medicamentos comercializados em território nacional, no que se refere à sua classificação entre referência, genérico e similar, não esclarecem pontos importantes referentes à qualidade exigida pelos órgãos responsáveis para que seja realizada sua produção. Análises de qualidade que assegurem a equivalência farmacêutica entre estas categorias de medicamentos são imprescindíveis. O presente trabalho

16

teve por objetivo realizar estudo da equivalência farmacêutica em comprimidos de furosemida 40mg de quatro fabricantes diferentes: o produto referência, um genérico e dois similares. Foram realizadas análises de caráter informativo: peso médio, friabilidade, dureza, desintegração e também de caráter quantitativo: uniformidade de conteúdo, teor e perfil de dissolução, permitindo avaliações comparativas entre as amostras. Os ensaios foram realizados de acordo com a Farmacopeia Brasileira 5ª edição. A partir dos perfis de dissolução obtidos, foram calculados os valores de eficiência de dissolução, os quais foram comparados através de ANOVA fator único. Os resultados obtidos demonstram que os produtos avaliados foram considerados equivalentes farmacêuticos, nas condições experimentais empregadas.

Palavras–chave: Comprimidos. Dissolução. Furosemida. Medicamento genérico.

Exemplo de resumo para artigo de revisão literária:

RESUMO: No Brasil, a expectativa de vida do idoso teve um acréscimo devido principalmente à baixa mortalidade integrada com a baixa fecundidade. O referido crescimento no número de idosos teve por consequência os avanços das ciências biológicas, tecnológicas e sociais, gerando assim um aumento na frequência das práticas sexuais e melhorias na qualidade de vida sexual. O estudo de revisão de literatura teve por objetivo verificar a existência e a importância das ações de educação para a saúde focadas na orientação quanto à prevenção das IST na população, através do qual, pode-se observar que são quase inexistentes as ações de educação em saúde voltadas para a saúde sexual da pessoa idosa. Palavras-chave: Educação em saúde. Idoso. IST. Sexualidade.

1.3.1.5 Título e subtítulo em inglês: Deve ser redigido conforme alínea 1.3.1.1.

1.3.1.6 Abstract: O resumo em língua estrangeira (inglês) deve ser redigido conforme alínea

1.3.1.3.

1.3.1.7 Key words: As palavras-chave devem ser redigidas em língua estrangeira (inglês)

conforme alínea 1.3.1.4.

1.3.2 Elementos textuais

1.3.2.1 Modelo para trabalho de pesquisa bibliográfica

As seções (indicativo de seções), que contém as matérias consideradas afins na

exposição ordenada do assunto, devem ser digitalizadas conforme normas da ABNT NBR

6024 e, alinhadas à esquerda.

17

Seção primária: MAIÚSCULO E EM NEGRITO

Seção secundária: MAIÚSCULO SEM NEGRITO

Seção terciária: minúsculo em negrito, com a primeira letra em maiúsculo.

Seção quaternária: minúsculo sem negrito, com a primeira letra em maiúsculo.

Seção quinária: minúsculo em itálico, com a primeira letra em maiúsculo.

Exemplo:

Primária: INTRODUÇÃO

Primária: CÂNCER DE MAMA (o autor deverá iniciar o trabalho, DESENVOLVIMENTO,

utilizado o tópico principal do assunto a ser desenvolvido).

Secundária: CÂNCER DE MAMA NO BRASIL

Terciária: Câncer de mama na população feminina

Quaternária: Câncer de mama na população feminina no município de Guanambi

Quinária: Incidência no ano de 2012

1.3.2.1.1 Introdução

A introdução apresenta o assunto e delimita o tema, analisando a problemática que

será investigada, definindo conceitos e especificando os termos adotados a fim de esclarecer o

assunto. Evitar discussão da literatura na introdução. Os elementos como problematização,

justificativa e objetivo GERAL da pesquisa, deverão ser apresentados em parágrafos distintos,

respectivamente, no terço final da introdução. A introdução deverá conter até 3000 caracteres

com espaço. A seção INTRODUÇÃO deve ser digitalizada em negrito e maiúsculo alinhado

à esquerda.

1.3.2.1.2 Metodologia

Para os artigos de revisão de literatura, não é necessário apresentação da seção

METODOLOGIA. O método de estudo deverá ser apresentado na introdução junto ao

objetivo geral. (Exemplo: Objetivou-se com a realização desta revisão de literatura

avaliar ou descrever...).

1.3.2.1.3 Desenvolvimento

O elemento textual chamado DESENVOLVIMENTO é a parte principal do artigo

científico de revisão, caracterizado pelo aprofundamento e análise pormenorizada dos

18

aspectos conceituais mais importantes do assunto. É onde são amplamente debatidas as ideias

e teorias que sustentam o tema (fundamentação teórica). O autor deve ter domínio sobre o

tema abordado, pois quanto maior for o conhecimento a respeito, tanto mais estruturado e

completo será o texto.

A organização do conteúdo deve possuir uma ordem sequencial progressiva, em

função da lógica inerente a qualquer assunto, que uma vez detectada, determina a ordem a ser

adotada (alínea 1.3.2.1). Muitas vezes pode ser utilizada a subdivisão do tema em seções e

subseções. O título dessa seção, quando for utilizado, não deve estampar a palavra

“desenvolvimento” nem “corpo do trabalho”, sendo escolhido um título geral que englobe

todo o tema abordado na seção, e subdividido conforme a necessidade.

1.3.2.1.4 Tabelas e figuras

É imprescindível que todas as tabelas sejam digitadas segundo menu do Microsoft®

Word “Inserir Tabela”, em células distintas (não serão aceitas tabelas com valores separados

pelo recurso ENTER ou coladas como figura). Devem ser numeradas sequencialmente em

algarismos arábicos, descritas em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento

simples e justificado, apresentadas logo após a chamada no texto. O título das tabelas e

figuras deve ser curto e informativo.

Exemplo:

Tabela 1 – Escolaridade das gestantes que realizam o pré-natal nos PSF’s do município de Guanambi – BA

Variável demográfica N (%) Escolaridade 1º Grau 47 31,0 2º Grau 67 45,0 Superior 25 12,0 Outros 12 23,0

A palavra Figura deverá aparece na parte superior da mesma, seguida de seu número

de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, seguido de travessão e do respectivo

título, fonte 12, espaçamento simples, alinhado à esquerda e justificado. Após a ilustração, na

parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, quando a figura não for

elaborada pelo autor do trabalho), fonte 10, espaçamento simples, alinha à esquerda e

justificado. A figura deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a

que se refere. Entende-se por figura para efeito deste manual: desenho, esquema, fluxograma,

19

fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, imagem, entre outros (ABNT

NBR 14724).

Exemplo:

Figura 1 – Perfil do consumidor na aquisição da carne comprada e consumida (%) na cidade de Guanambi – BA e microrregião

Fonte: (Beltrano Filho et al., 2012)

1.3.2.1.5 Considerações finais

Parte final do trabalho, na qual são apresentadas, em síntese, as considerações finais

relacionadas com a pesquisa bibliográfica realizada, deve guardar proporções de tamanho e

conteúdo conforme a magnitude do trabalho apresentado. As considerações finais devem

limitar-se a explicar e/ou sintetizar brevemente as ideias que predominaram no texto como um

todo, sem muitas polêmicas ou controvérsias. Devem ser redigidas preferencialmente com no

máximo dois parágrafos e conter até 2.000 caracteres com espaço. A seção

CONSIDERAÇÕES FINAIS deve ser digitalizada em negrito e maiúsculo alinhado à

esquerda.

1.3.2.2 Modelo para trabalho de pesquisa de campo

1.3.2.2.1 Introdução A introdução é a parte inicial do trabalho, “onde são estabelecidos, entre outros

aspectos, a delimitação da pesquisa, o problema de que trata e os objetivos desejados”.

Termina-se com uma justificativa da escolha do tema e sua relevância social e científica.

Devem constar ainda o problema investigado, suas hipóteses ou questões norteadoras da

20

pesquisa se for o caso. Evitar discussão da literatura na introdução. Deve conter até 3000

caracteres com espaço. A seção INTRODUÇÃO deve ser digitalizada em negrito e

maiúsculo alinhado à esquerda.

1.3.2.2.2 Material e Métodos Se for pertinente, e quando necessário, descrever no início da seção que o trabalho

foi conduzido de acordo com as normas éticas e aprovado pela Comissão de Ética e

Biossegurança da instituição.

Neste momento são apresentados e descritos os métodos, as técnicas e os

instrumentos de coleta de dados (delineamento do estudo; população e amostra; critérios de

inclusão; local e período da coleta de dados; instrumentos e procedimentos para a coleta de

dados; análise dos dados). Todas as modificações de procedimentos devem ser explicadas. A

seção MATERIAL E MÉTODOS deve ser digitalizada em negrito e maiúsculo alinhado à

esquerda.

1.3.2.2.3 Resultados e Discussão Na seção RESULTADOS E DISCUSSÃO deve-se interpretar claramente e

concisamente os resultados e integrá-los aos resultados de literatura para proporcionar ao

leitor uma base ampla na qual possa aceitar ou rejeitar as hipóteses testadas. Evitar parágrafos

soltos, citações pouco relacionadas ao assunto e cotejamentos extensos.

Destacar os principais resultados, fazendo as chamadas pertinentes para Tabelas ou

Figuras. Deixar uma linha em branco após o item resultados e discussão. Evitar abreviações

não consagradas. Quando apropriado, apresentar análise estatística dos dados. Analisar

criticamente os resultados ante o conhecimento atual, evitar excesso de comparações com a

literatura. Caso seja pertinente, apontar nas diferentes áreas, sugestões para trabalhos futuros.

Devem conter figuras e/ou tabelas necessárias ao entendimento da pesquisa. A seção

RESULTADOS E DISCUSSÃO deve ser digitalizada em negrito e maiúsculo alinhado à

esquerda.

1.3.2.2.4 Tabelas e figuras

É imprescindível que todas as tabelas sejam digitadas segundo menu do Microsoft®

Word “Inserir Tabela”, em células distintas (não serão aceitas tabelas com valores separados

pelo recurso ENTER ou coladas como figura). Devem ser numeradas sequencialmente em

21

algarismos arábicos, descritas em fonte 12, espaçamento simples e justificado, apresentadas

logo após a chamada no texto. O título das tabelas e figuras deve ser curto e informativo.

A palavra Figura deverá aparece na parte superior da mesma, seguida de seu número

de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, seguido de travessão e do respectivo

título, fonte 12, espaçamento simples, alinhado à esquerda e justificado.

Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório,

quando a figura não for elaborada pelo autor do trabalho), fonte 10, espaçamento simples,

alinha à esquerda e justificado. A figura deve ser citada no texto e inserida o mais próximo

possível do trecho a que se refere. Entende-se por figura para efeito deste manual: Desenho,

esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato,

imagem, entre outros (ABNT NBR 14724).

Exemplos:

Tabela 1 – Escolaridade das gestantes que realizam o pré-natal nos PSF’s do município de Guanambi – BA

Variável demográfica N (%) Escolaridade 1º Grau 47 31,0 2º Grau 67 45,0 Superior 25 12,0 Outros 12 23,0

Figura 1 – Perfil do consumidor na aquisição da carne comprada e consumida (%) na cidade de Guanambi – BA e microrregião

Fonte: (Ferreira Júnior et al., 2012)

1.3.2.2.5 Conclusões

22

Parte final do artigo, onde o autor apresenta as conclusões da pesquisa, de modo

sintético, com descobertas fundamentadas nos objetivos que foram apresentados, comprova

ou refuta as hipóteses, ou confirma as respostas dadas às questões norteadoras, pode

apresentar sugestões e recomendações para outros trabalhos. Evitar repetição de informações

já mencionadas nas discussões. Devem ser redigidas com no máximo dois parágrafos e conter

até 2.000 caracteres com espaço. A seção CONCLUSÕES deve ser digitalizada em negrito e

maiúsculo alinhado à esquerda.

1.3.3 Elementos pós-textuais

Compreendem aqueles componentes que completam e enriquecem o trabalho, sendo

alguns opcionais, variando de acordo com a necessidade.

1.3.3.1 Referências

Elemento obrigatório, elaborado conforme ABNT NBR 6023. Para elaboração das

referências seguir exemplos da alínea 1.2.2.2. A seção REFERÊNCIAS deve ser digitalizada

em negrito e maiúsculo alinhado à esquerda.

1.3.3.2 Anexos e Apêndices

Não é aconselhável a utilização de anexos e apêndices em artigos científicos em

elementos pós-textuais. Quando da utilização de alguns métodos de coletas de dados, como

por exemplo, a aplicação de questionários, descrever em material e métodos as questões

relacionadas ao mesmo. No caso da utilização de algum equipamento, descrever o nome do

mesmo e anexando, caso necessário, a imagem em material e métodos, identificando-o com

numeração em algarismos arábicos.

1.4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO TCC II

O processo de avaliação do TCC II será realizado através de uma banca examinadora

composta por 03 professores da instituição (orientador metodológico, orientador temático e

professor convidado), preferencialmente, com conhecimentos relacionados e/ou específicos

ao tema do trabalho ou áreas afins.

23

1.4.1 Critérios de avaliação

1.4.1.1 Avaliação e pontuação do trabalho escrito (6,0 pontos)

A média do trabalho escrito será atribuída pelo orientador metodológico e o terceiro

membro da banca (vocal).

Introdução 0 – 1,0 ______ Tema, objetivos e metodologia 0 – 1,0 ______ Referencial teórico 0 – 1,0 ______ Resultados e Discussão 0 – 1,0 ______ Conclusão 0 – 0,5 ______ Formatação (ABNT e MNTA) 0 – 1,5 ______ Média Parcial 1 -- ______ ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas; MNTA: Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da FG.

1.4.1.2 Avaliação e pontuação da apresentação oral (4,0 pontos)

A média da apresentação oral será atribuída pelos três membros da banca

examinadora. Todos os alunos deverão, obrigatoriamente, ser argüidos1.

Clareza na apresentação e oratória 0 – 0,7 ______ Objetividade 0 – 0,5 ______ Pontualidade na apresentação (15 – 20’) 0 – 0,5 ______ Coerência com o texto escrito 0 – 0,5 ______ Arguição1 e domínio de conteúdo 0 – 1,0 ______ Organização da apresentação 0 – 0,5 ______ Postura e vestimenta 0 – 0,3 ______ Média Parcial 2 -- ______ Média Final (Parcial 1 + Parcial 2) -- ______

OBSERVAÇÕES:

24

CAPÍTULO III

ÉTICA EM PESQUISAS COM SERES HUMANOS E TERMOS DA RESOLUÇÃO Nº

196 DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE EXPEDIDA EM 10/10/1996.

1 - ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS

As pesquisas envolvendo seres humanos devem atender às exigências éticas e científicas fundamentais. 1.1 - A eticidade da pesquisa implica em:

a) consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e a proteção a grupos vulneráveis e aos legalmente incapazes (autonomia). Neste sentido, a pesquisa envolvendo seres humanos deverá sempre tratá-los em sua dignidade, respeitá-los em sua autonomia e defendê-los em sua vulnerabilidade; b) ponderação entre riscos e benefícios, tanto atuais como potenciais, individuais ou coletivos (beneficência), comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos; c) garantia de que danos previsíveis serão evitados (não maleficência); d) relevância social da pesquisa com vantagens significativas para os sujeitos da pesquisa e minimização do ônus para os sujeitos vulneráveis, o que garante a igual consideração dos interesses envolvidos, não perdendo o sentido de sua destinação sócio-humanitária (justiça e eqüidade).

1.2- Todo procedimento de qualquer natureza envolvendo o ser humano, cuja aceitação não esteja ainda consagrada na literatura científica, será considerado como pesquisa e, portanto, deverá obedecer às diretrizes da presente Resolução. Os procedimentos referidos incluem entre outros, os de natureza instrumental, ambiental, nutricional, educacional, sociológica, econômica, física, psíquica ou biológica, sejam eles farmacológicos, clínicos ou cirúrgicos e de finalidade preventiva, diagnóstica ou terapêutica. 1.3 - A pesquisa em qualquer área do conhecimento, envolvendo seres humanos deverá observar as seguintes exigências:

a) ser adequada aos princípios científicos que a justifiquem e com possibilidades concretas de responder a incertezas; b) estar fundamentada na experimentação prévia realizada em laboratórios, animais ou em outros fatos científicos; c) ser realizada somente quando o conhecimento que se pretende obter não possa ser obtido por outro meio; d) prevalecer sempre as probabilidades dos benefícios esperados sobre os riscos previsíveis;

25

e) obedecer a metodologia adequada. Se houver necessidade de distribuição aleatória dos sujeitos da pesquisa em grupos experimentais e de controle, assegurar que, a priori, não seja possível estabelecer as vantagens de um procedimento sobre outro através de revisão de literatura, métodos observacionais ou métodos que não envolvam seres humanos; f) ter plenamente justificada, quando for o caso, a utilização de placebo, em termos de não maleficência e de necessidade metodológica; g) contar com o consentimento livre e esclarecido do sujeito da pesquisa e/ou seu representante legal; h) contar com os recursos humanos e materiais necessários que garantam o bem-estar do sujeito da pesquisa, devendo ainda haver adequação entre a competência do pesquisador e o projeto proposto; i) prever procedimentos que assegurem a confidencialidade e a privacidade, a proteção da imagem e a não estigmatização, garantindo a não utilização das informações em prejuízo das pessoas e/ou das comunidades, inclusive em termos de auto-estima, de prestígio e/ou econômico - financeiro; j) ser desenvolvida preferencialmente em indivíduos com autonomia plena. Indivíduos ou grupos vulneráveis não devem ser sujeitos de pesquisa quando a informação desejada possa ser obtida através de sujeitos com plena autonomia, a menos que a investigação possa trazer benefícios diretos aos vulneráveis. Nestes casos, o direito dos indivíduos ou grupos que queiram participar da pesquisa deve ser assegurado, desde que seja garantida a proteção à sua vulnerabilidade e incapacidade legalmente definida; l) respeitar sempre os valores culturais, sociais, morais, religiosos e éticos, bem como os hábitos e costumes quando as pesquisas envolverem comunidades; m) garantir que as pesquisas em comunidades, sempre que possível, traduzir-se-ão em benefícios cujos efeitos continuem a se fazer sentir após sua conclusão. O projeto deve analisar as necessidades de cada um dos membros da comunidade e analisar as diferenças presentes entre eles, explicitando como será assegurado o respeito às mesmas; n) garantir o retorno dos benefícios obtidos através das pesquisas para as pessoas e as comunidades onde as mesmas forem realizadas. Quando, no interesse da comunidade, houver benefício real em incentivar ou estimular mudanças de costumes ou comportamentos, o protocolo de pesquisa deve incluir, sempre que possível, disposições para comunicar tal benefício às pessoas e/ou comunidades; o) comunicar às autoridades sanitárias os resultados da pesquisa, sempre que os mesmos puderem contribuir para a melhoria das condições de saúde da coletividade, preservando, porém, a imagem e assegurando que os sujeitos da pesquisa não sejam estigmatizados ou percam a auto-estima;

26

p) assegurar aos sujeitos da pesquisa os benefícios resultantes do projeto, seja em termos de retorno social, acesso aos procedimentos, produtos ou agentes da pesquisa; q) assegurar aos sujeitos da pesquisa as condições de acompanhamento, tratamento ou de orientação, conforme o caso, nas pesquisas de rastreamento; demonstrar a preponderância de benefícios sobre riscos e custos; r) assegurar a inexistência de conflito de interesses entre o pesquisador e os sujeitos da pesquisa ou patrocinador do projeto; s) comprovar, nas pesquisas conduzidas do exterior ou com cooperação estrangeira, os compromissos e as vantagens, para os sujeitos das pesquisas e para o Brasil, decorrentes de sua realização. Nestes casos deve ser identificado o pesquisador e a instituição nacionais co-responsáveis pela pesquisa. O protocolo deverá observar as exigências da Declaração de Helsinque e incluir documento de aprovação, no país de origem, entre os apresentados para avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição brasileira, que exigirá o cumprimento de seus próprios referenciais éticos. Os estudos patrocinados do exterior também devem responder às necessidades de treinamento de pessoal no Brasil, para que o país possa desenvolver projetos similares de forma independente; t) utilizar o material biológico e os dados obtidos na pesquisa exclusivamente para a finalidade prevista no seu protocolo; u) levar em conta, nas pesquisas realizadas em mulheres em idade fértil ou em mulheres grávidas, a avaliação de riscos e benefícios e as eventuais interferências sobre a fertilidade, a gravidez, o embrião ou o feto, o trabalho de parto, o puerpério, a lactação e o recém-nascido; v) considerar que as pesquisas em mulheres grávidas devem, ser precedidas de pesquisas em mulheres fora do período gestacional, exceto quando a gravidez for o objetivo fundamental da pesquisa; x) propiciar, nos estudos multicêntricos, a participação dos pesquisadores que desenvolverão a pesquisa na elaboração do delineamento geral do projeto; e z) descontinuar o estudo somente após análise das razões da descontinuidade pelo CEP que a aprovou.

2 - CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus representantes legais manifestem a sua anuência à participação na pesquisa. 2.1 - Exige-se que o esclarecimento dos sujeitos se faça em linguagem acessível e que inclua necessariamente os seguintes aspectos:

a) a justificativa, os objetivos e os procedimentos que serão utilizados na pesquisa;

27

b) os desconfortos e riscos possíveis e os benefícios esperados; c) os métodos alternativos existentes; d) a forma de acompanhamento e assistência, assim como seus responsáveis; e) a garantia de esclarecimentos, antes e durante o curso da pesquisa, sobre a metodologia, informando a possibilidade de inclusão em grupo controle ou placebo; f) a liberdade do sujeito se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu cuidado; g) a garantia do sigilo que assegure a privacidade dos sujeitos quanto aos dados confidenciais envolvidos na pesquisa; h) as formas de ressarcimento das despesas decorrentes da participação na pesquisa; e i) as formas de indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa.

2.2 - O termo de consentimento livre e esclarecido obedecerá aos seguintes requisitos: a) ser elaborado pelo pesquisador responsável, expressando o cumprimento de cada uma das exigências acima; b) ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa que referenda a investigação; c) ser assinado ou identificado por impressão dactiloscópica, por todos e cada um dos sujeitos da pesquisa ou por seus representantes legais; e d) ser elaborado em duas vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou por seu representante legal e uma arquivada pelo pesquisador.

2.3 - Nos casos em que haja qualquer restrição à liberdade ou ao esclarecimento necessários para o adequado consentimento, deve-se ainda observar:

a) em pesquisas envolvendo crianças e adolescentes, portadores de perturbação ou doença mental e sujeitos em situação de substancial diminuição em suas capacidades de consentimento, deverá haver justificação clara da escolha dos sujeitos da pesquisa, especificada no protocolo, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, e cumprir as exigências do consentimento livre e esclarecido, através dos representantes legais dos referidos sujeitos, sem suspensão do direito de informação do indivíduo, no limite de sua capacidade; b) a liberdade do consentimento deverá ser particularmente garantida para aqueles sujeitos que, embora adultos e capazes, estejam expostos a condicionamentos específicos ou à influência de autoridade, especialmente estudantes, militares, empregados, presidiários, internos em centros de readaptação, casas-abrigo, asilos, associações religiosas e semelhantes, assegurando-lhes a inteira liberdade de participar ou não da pesquisa, sem quaisquer represálias;

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c) nos casos em que seja impossível registrar o consentimento livre e esclarecido, tal fato deve ser devidamente documentado, com explicação das causas da impossibilidade, e parecer do Comitê de Ética em Pesquisa; d) as pesquisas em pessoas com o diagnóstico de morte encefálica só podem ser realizadas desde que estejam preenchidas as seguintes condições: - documento comprobatório da morte encefálica (atestado de óbito); - consentimento explícito dos familiares e/ou do responsável legal, ou manifestação prévia da vontade da pessoa; - respeito total à dignidade do ser humano sem mutilação ou violação do corpo; - sem ônus econômico financeiro adicional à família; - sem prejuízo para outros pacientes aguardando internação ou tratamento; - possibilidade de obter conhecimento científico relevante, novo e que não possa ser obtido de outra maneira;

e) em comunidades culturalmente diferenciadas, inclusive indígenas, deve-se contar com a anuência antecipada da comunidade através dos seus próprios líderes, não se dispensando, porém, esforços no sentido de obtenção do consentimento individual; f) quando o mérito da pesquisa depender de alguma restrição de informações aos sujeitos, tal fato deve ser devidamente explicitado e justificado pelo pesquisador e submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados obtidos a partir dos sujeitos da pesquisa não poderão ser usados para outros fins que os não previstos no protocolo e/ou no consentimento.

29

REFERÊNCIAS

ALVES, A.L.L.; RAMOS, A.S.; CAMELO, I.M.; OLIVEIRA, J.H.L.O.; CHAVES, L.F.; MESQUITA, M.F.; SILVA, K.P.M. Fatores que contribuem na redução do estresse em profissionais de enfermagem que atuam no ambiente hospitalar: uma revisão literária. Guanambi - BA, 2012. 18 f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Curso de Enfermagem) - Faculdade Guanambi. (Dados não publicados).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: – Projeto de pesquisa – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e documentação: Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e documentação: Numeração progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

FERNANDES, P.T.; TEIXEIRA, K.V.; MELO, E.S.; SILVA, D.M. da.; AZEVEDO, C.A.N.; CARVALHO, L.A. de.; VIANA, P.T. Análise do perfil e preferência do consumidor de carne bovina em guanambi – ba e microrregião. Guanambi, Bahia, 2012. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Curso de Nutrição) - Faculdade Guanambi. (Dados não publicados).

MARQUES, E.F.; NEIVA, T.M.S. Comportamento do consumidor soteropolitano: Uma abordagem quantitativa para análise dos grupos de referência e atributos decisivos na compra de refrigerantes. Revista Brasileira de Marketing. v.11, n.3, p.168-191, 2012.

PEREIRA, F.G.M. Prisão preventiva sob a égide da lei 12.40312011. Guanambi – BA. 55 f. Monografia. (Bacharelado em Direito) – Faculdade Guanambi. (Dados não publicados).

30

APÊNDICES

31

APÊNDICE A – EXEMPLO DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADE

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ATIVIDADE ANO: ______________ MÊS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Revisão de literatura Período de coletas/Entrevistas Análises laboratoriais Análise estatística Interpretação dos resultados Discussão dos resultados Redação do trabalho científico Apresentação/Defesa TCC Envio de artigos para publicação Participação de eventos/Congressos

Assinalar com um “X” no mês de execução da atividade. As atividades podem ser alteradas

conforme natureza da pesquisa.

32

APÊNDICE B – SOLICITAÇÃO DE ORIENTAÇÃO

TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO*

Ilmo Senhor (a)1: _________________________________________________________________.

Eu, _____________________________________________________ na condição de Professor (a) e

Orientador (a), aceito a solicitação de pedido de Orientação (___), Co-Orientação (___), do (s)

Discente (s):

Nome: ___________________________________________ Matrícula: _____________________

Nome: ___________________________________________ Matrícula: _____________________

Nome: ___________________________________________ Matrícula: _____________________

Nome: ___________________________________________ Matrícula: _____________________

Nome: ___________________________________________ Matrícula: _____________________

Nome: ___________________________________________ Matrícula: _____________________

Nome: ___________________________________________ Matrícula: _____________________,

matriculado (s) no __________ período letivo do ano de __________ , durante o período de realização

dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC I e II), como parte das exigências da Faculdade

Guanambi - FG para obtenção do Título de (Bacharel/Licenciatura) em

__________________________________.

Atenciosamente,

Assinatura do (a) Orientador (a)/Co-Orientador (a): _________________________________.

E-mail do (a) Orientador (a)/Co-Orientador (a): ____________________________________.

Guanambi, ______ de ________________ de ______.

*Elaboração de 03 (três) vias: 1ª Via – Coordenação do Curso; 2ª Via – Orientador

Metodológico; 3ª Via – Discente (s).

33

APÊNCIDE C – PROTOCOLO DE ENTREGA DO TCC II (Para avaliação pela Banca

Examinadora)

PROTOCOLO DE ENTREGA DO TCC II*

Eu, _________________________________________________, Orientador (a) do (s) discente (s):

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

Autor (es) do Trabalho de Conclusão de Curso II intitulado:

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________,

ACOMPANHEI O DESENVOLVIMENTO DESTE TCC E SOU DE PARECER FAVORÁVEL

quanto à submissão do mesmo ao processo de avaliação por meio de uma Banca Examinadora,

obedecendo as normas estabelecidas pelo MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS

ACADÊMICOS da Faculdade Guanambi – FG.

Atenciosamente,

Assinatura do (a) Orientador (a)/Co-Orientador (a): ________________________________.

Guanambi, _________ de ________________________ de _________.

*Termo de Encaminhamento de TCC, sob ciência do ORIENTADOR, a ser entregue à

Coordenação do NUOEX, pelo (s) discente (s), em data estabelecida pelo Coordenador da

Disciplina/NUPEX, junto às 03 (três) vias do TCC II. 1ª Via – Coordenação do NUPEX; 2ª Via –

Discente responsável.

34

APÊNDICE D - FICHA DE CONTROLE DE ORIENTAÇÃO E TUTORIA

FICHA DE CONTROLE DE ORIENTAÇÃO E TUTORIA

Docente: Pablo Teixeira Viana Disciplina: TCC II Data: _____/_____/_______. Coordenador do curso: Vice Coordenador do Curso:

IDENTIFICAÇÃO DOS PESQUISADORES:

Discente (s) e/ou Autor (s):

Nome: _________________________________________ E-mail: ________________________

Nome: _________________________________________ E-mail: ________________________

Nome: _________________________________________ E-mail: ________________________

Nome: _________________________________________ E-mail: ________________________

Nome: _________________________________________ E-mail: ________________________

Nome: _________________________________________ E-mail: ________________________

Nome: _________________________________________ E-mail: ________________________

Curso: Semestre: Período letivo:

Orientador (a): Formação e Titulação do (a) orientador (a): E-mail do (a) orientador (a): Co-orientador (a): Formação e titulação do (a) co-orientador (a): E-mail do (a) co-orientador (a)

Título do TCC II:

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

ATIVIDADES REALIZADAS:

Situação atual do TCC II: Etapas realizadas. Justificar quando não realizada.

Revisão de literatura: ( ) Realizada ( ) Não Realizada

Justificativa:

Metodologia: (Quando necessário)

Coleta de dados: ( ) Realizada ( ) Não Realizada ( ) Em coleta

Justificativa:

35

Análise dos dados: ( ) Realizada ( ) Não Realizada Justificativa: Resultados: Resultados e Discussão: ( ) Fase de Interpretação dos dados ( ) Em discussão ( ) Outro Justificativa: Redação do trabalho de conclusão de curso: Em redação ( ) Concluído ( ) Outro ( ) Situação atual: Observações inerentes ao TCC: Autor (es): Orientador (a)/Co-orientador (a):

CONTROLE DE ORIETAÇÃO PARCIAL: Preencher a cada encontro semanal, com carga horária

mínima de 01 (uma) hora, descrevendo as atividades realizadas pelo (s) discente (s) e orientador (a):

Atividade (s): Data CH Ass. Orientador

___/___/_____

___/___/_____

___/___/_____

___/___/_____

___/___/_____

Eu, na condição de orientador (a) do respectivo trabalho, sou de parecer favorável quanto às atividades

até aqui realizadas obedecendo as normas estabelecidas pelo MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE

TRABALHOS ACADÊMICOS da Faculdade Guanambi – FG, referente ao TCC dos respectivos

discentes.

Assinatura do Orientador (a) Temático: ________________________________________

Assinatura do Orientador Metodológico: ________________________________________

*02 (Duas) vias: 1ª via – Orientador metodológico; 2ª via – discente (s).

36

APÊNDICE E – CONSENTIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA COLETA DE DADOS

CONSENTIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA A COLETA DE DADOS*

Ilma. Senhor (a)1: ________________________________________________________________.

Venho por meio deste, solicitar autorização para realizar a pesquisa intitulada:

__________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________, nesta

instituição/empresa, de acordo com o projeto em anexo que tem o (s) seguinte (s) objetivo (s):

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

Aproveito o ensejo para esclarecer que este estudo trata-se de um Trabalho de Conclusão de

Graduação do Curso de ___________________________________ a ser apresentado à Faculdade de

Guanambi – FG orientado pelo (a) Professor (a) ______________________________________.

Atenciosamente,

Assinatura do (a) Orientador (a): ________________________________________________.

E-mail do orientador (a): ______________________________________________________.

Assinatura do (a) discente responsável: ___________________________________________.

E-mail do (a) discente: ________________________________________________________.

Eu, (Gerente/Proprietário/Secretário/Outro), concordo que a pesquisa seja realizada na

Instituição/Empresa: ______________________________________________________________.

Assinatura do (a) responsável: _______________________________________________________.

E-mail do (a) responsável: __________________________________________________________.

Guanambi, _______ de _____________ de ______.

*Impressão 02 (duas) vias: 1ª Via – Responsável pela instituição1; 2ª Via – Discente (s).

37

APÊNDICE F – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE*

Eu, _____________________________________________________________________, RG:

___________________, CPF: ___________________________, concordo em participar da pesquisa

respondendo a um questionário a ser aplicado pelo (a) pesquisador (a),

___________________________________________________________________________, do

curso de ____________________________________________________ da Faculdade Guanambi.

Autorizo o uso das informações para fins de redação e de publicação de artigos científicos. Estou

ciente dos riscos e benefícios da pesquisa e que os dados serão tratados de forma confidencial e que

poderei desistir de participar da pesquisa em qualquer fase da mesma, com a exclusão das informações

por mim prestadas, sem que eu seja submetido (a) a qualquer penalização, conforme a Resolução

196/96 do Conselho Nacional de Saúde – CNS. Ciente, que terei meu anonimato garantido, bem como

minha imagem e identidade protegida, assino este termo de consentimento, ficando com uma cópia do

mesmo.

Guanambi, ________________ de ____________________ de ______.

Assinatura do (a) Entrevistado (a): ______________________________________________.

Assinatura do (a) responsável: __________________________________________________.

Assinatura do (a) Pesquisador (a): _______________________________________________.

*Impressão em 02 (duas) vias: 1ª Via – Entrevistado (a); 2ª Via – Pesquisador (a) responsável.

38

APÊNDICE G – TERMO DE UTILIZAÇÃO DE DADOS DE PRONTUÁRIO OU

PROCESSOS JURÍDICOS

TERMO DE UTILIZAÇÃO DE DADOS DE PRONTUÁRIO OU PROCESSOS

JURÍDICOS*

“Título do projeto”

Instituição dos pesquisadores: ___________________________________________________

Professor (a) orientador (a)/Pesquisador (a) responsável: _____________________________

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da (Instituição)

________________________________________, com o CAAE _________________, telefone

________________________, email: _____________________________________.

Eu, (nome do pesquisador responsável), responsável pela pesquisa (título), cujos objetivos são:

(objetivos), garanto que a utilização dos dados coletados para este estudo, serão manuseados somente

pelos pesquisadores e não será permitido o acesso a outras pessoas. O material com as informações

ficarão guardados sob a responsabilidade do próprio pesquisador, com a garantia de manutenção do

sigilo e confidencialidade, sendo destruído após a finalização da pesquisa.

Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros ou revistas científicas, entretanto,

ele mostrará apenas os resultados obtidos como um todo, sem revelar seu nome, instituição a qual

pertence ou qualquer informação que esteja relacionada com sua privacidade.

Pesquisador (a) responsável: ___________________________________________________.

Pesquisador (a) auxiliar: ______________________________________________________.

Guanambi, _______ de _________________ de ________.

*Documento a ser entregue, quando conveniente, ao responsável pela instituição que serão

coletados os dados. Impressão de 02 (duas) vias: 1ª Via – Responsável pela instituição; 2ª Via –

Pesquisador (a) auxiliar.

39

APÊNDICE H – PROTOCOLO FINAL DE ENTREGA DO TCC II

PROTOCOLO FINAL DE ENTREGA DO TCC II*

Eu, _________________________________________________, Orientador (a) do (s) discente (s):

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

___________________________________________________ Nº de matricula: ______________;

Autor (es) do Trabalho de Conclusão de Curso II intitulado:

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________,

ACOMPANHEI O PROCESSO DE CORREÇÃO FINAL DESTE TCC E SOU DE PARECER

FAVORÁVEL ao seu processo de conclusão, obedecendo às normas estabelecidas pelo MANUAL

DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS da Faculdade Guanambi – FG.

Atenciosamente,

Assinatura do (a) Orientador (a)/Co-Orientador (a): ________________________________.

Guanambi, _________ de ________________________ de _________.

*Termo de Encaminhamento de TCC, sob ciência do ORIENTADOR, a ser entregue à

Coordenação do NUPEX ou Orientador Metodológico, pelo (s) discente (s), em 10 (dez) dias

úteis a partir da data de defesa/apresentação, junto às 02 (duas) vias do TCC II CORRIGIDO.

1ª Via – Coordenação do NUPEX; 2ª Via – Discente responsável.

40

APÊNDICE I – MODELO ESTRUTURAL DO ARTIGO DE CAMPO (Ilustrativo)

A IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS EM

GESTANTES DURANTE O PRÉ-NATAL

Fulano Beltrano Sicrano1, Beltrana Sicrano Fulano2

1Graduando (a) do Curso de Enfermagem. Faculdade Guanambi – FG. Guanambi – BA. 2Enfermeira. Especialista em Gestão e Sistema de Saúde. Docente Faculdade Guanambi – FG. Guanambi – BA.

RESUMO: Objetivou-se com a realização do presente estudo avaliar o perfil e a preferência do consumidor de carne bovina na cidade de Guanambi – BA e microrregião. O presente trabalho foi realizado na cidade de Guanambi - BA e municípios pertencentes á sua Microrregião. A coleta dos dados foi realizada no período compreendido entre os dias 12 a 15 de setembro de 2012. A amostra foi composta por 150 entrevistados escolhidos aleatoriamente nos diversos pontos de venda de cada município. Foi possível observar que os consumidores de carne bovina da microrregião de Guanambi - BA apresentam-se de forma diversificada no que se refere ao grau de escolaridade, renda e composição familiar. Conclui-se, portanto, estar havendo um processo de mudança no perfil do consumidor indicando uma maior preocupação com a qualidade do produto e sua segurança durante a alimentação, colocando em primeiro lugar a satisfação de consumir, sua saúde e o seu bem estar.

Palavras-chave: Características sensoriais. Produto cárneo. Valor nutricional.

PROFILE AND ANALYSIS OF BEEF CONSUMER’S PREFERENCES IN

GUANAMBI – BA AND MICRO REGION

ABSTRACT: The objective of the realization of this study was to evaluate the profile and consumer preference for beef in the city of Guanambi - BA and micro. This study was conducted in the city of Guanambi - BA and municipalities belonging to its micro region. Data collection was conducted in the period between 12th to 15th September 2012. The sample consisted of 150 respondents randomly selected from various points of sale in each city. It was observed that consumers of beef micro region Guanambi - BA presents so diverse with regard to educational level, income and household composition. We conclude, therefore, there be a process of change in consumer profile indicating a greater concern with the quality of the product and its safety during feeding, putting first the satisfaction of consuming their health and wellness.

Key words: Meat product. Nutritional value. Organoleptic characteristics.

INTRODUÇÃO

41

O Brasil é considerado o segundo maior produtor mundial de proteína animal e tem

no mercado interno o principal destino de sua produção (USDA, 2012). A produção brasileira

de carne bovina alcançou em 2011 nove milhões de toneladas em equivalente carcaça, sendo

14,4% exportados principalmente a países da União Europeia. Em 2012, estima-se que esse

percentual aproxime dos 21,0% (IBGE, 2012).

De acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas

Gerais (2011), estes dados apontam que o País contribui com 16,3% de toda carne bovina

consumida no Mundo. O Departamento de Agricultura Americano (2012) estima que haja um

aumento no consumo de 0,2% para no ano corrente, percebendo – se um consumo

considerado de carne bovina no país. Como reflexo da melhoria do agronegócio e pecuária,

tem-se, claramente o aumento do consumo de carnes vermelhas no Brasil (IBGE, 2010).

Neste sentido, o consumo per capita de carne bovina em 2010 aumentou em relação ao ano

anterior chegando a 37,4 kg para carne bovina, refletindo, possivelmente, na geração de renda

e desenvolvimento da economia brasileira.

A partir do momento em que se identificou que o consumo alimentar de colesterol e

de gordura saturada pode proporcionar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares,

principalmente a doença aterosclerótica, a carne bovina começou a ser questionada (BRASIL,

2008; BERTOLAMI, 2005) e observada por diversas instituições de pesquisa e pelo

consumidor. Sendo assim, o conhecimento dos atributos que determinam a preferência dos

consumidores, empresas têm desenvolvido estratégias buscando garantir a competitividade e

sustentabilidade das cadeias de produção a que pertencem (BRISOLA & CASTRO, 2005).

A partir dos resultados de novas pesquisas e informações postas pela mídia,

começaram a aparecer recomendações limitando o consumo de carne e derivados processados

desse produto com base na expectativa de que os ácidos graxos saturados presentes nesses

alimentos, levariam a aumento das lipoproteínas de baixa densidade e do colesterol ligado a

elas, com malefícios cardiovasculares (BERTOLAMI, 2005; FREITAS & LOBATO, 2006).

Entretanto, o consumo de carne vermelha pode ser observado sobre duas vertentes,

uma exaltando sua importância como alimento rico em nutrientes essenciais e com sabor e

característica sensoriais de extrema aceitação pelo consumidor, e uma segunda, apontando

consequências deletérias à saúde humana (FREITAS & LOBATO, 2006; BRASIL, 2008).

Ambas as perspectivas lastreadas por pesquisas científicas, apontam que o consumo de

produtos cárneos bovinos é saudável e até recomendável até determinado ponto onde a

42

presença de gorduras saturadas, colesterol, purinas e cloreto de sódio tornam-se indesejáveis

para o quadro de saúde adequado (VITOLO, 2008).

Desta forma, entender o perfil do consumidor de carne bovina pode ser um indicativo

do conhecimento da qualidade nutricional desta, conhecimento da população referente

prejuízos à saúde, além de apontar as condições econômicas, onde a carne bovina e seus

derivados apresentam elevado valor agregado, influenciando diretamente no orçamento

familiar.

Neste contexto objetivou-se com a realização do presente estudo avaliar o perfil e a

preferência do consumidor de carne bovina na cidade de Guanambi – BA e microrregião.

MATERIAL E MÉTODOS

O presente trabalho foi realizado na cidade de Guanambi - BA e distrito de Mutans e

municípios pertencentes á sua Microrregião (Caetité, Candiba, Matina, Pindaí, e Urandi). A

coleta dos dados foi realizada no período compreendido entre os dias 12 a 15 de setembro de

2012.

Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório que se apoia em base quantitativa

realizada através de questionário estruturado direcionado exclusivamente os consumidores de

carne bovina desta região. A amostra foi composta por 150 entrevistados escolhidos

aleatoriamente nos diversos pontos de venda de cada município (açougue, feira-livre,

supermercado, entre outros), sendo 30 questionários aplicados na cidade de Guanambi e 20

nas demais localidades.

A entrevista com a aplicação do questionário buscou analisar o perfil

socioeconômico e preferências do consumidor (cidade/município; número de integrantes da

família; idade; grau de escolaridade e renda familiar; frequência e quantidade aproximada de

consumo de carne bovina na família; corte cárneo adquirido com maior frequência; o que

valoriza na carne comprada e consumida; preferência e motivo que determina o tipo de

estabelecimento para compra; qual o alimento de carne (espécie animal) que o levaria a

substituir a carne bovina).

Foram questionadas ao consumidor, para posterior avaliação e interpretação dos

resultados, as principais características sensoriais, classificadas em cor, quantidade de

gordura, firmeza, quantidade de líquido livre (quando embalada) e aspecto visual no momento

43

da aquisição, ale das características obtidas após o processo de cozimento, como corte, sabor e

maciez.

Foi determinado para critério de inclusão e exclusão no preenchimento do

questionário, ser o entrevistado, consumidor de carne bovina, sendo facultativa a participação

da entrevista. Por se tratar de um estudo que envolve serem humanos, foi aplicado um termo

de consentimento livre e esclarecido (TCLE), elaborado segundo os aspectos relativos à

Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. O estudo também obedeceu ao Código de

Ética em Pesquisa que foi submetido ao Comitê de Ética do XXXXXX e gerado um parecer

de aprovação sob o nº XXXXXXXXXXXXX.

Os dados foram processados utilizando-se o programa Excel 2007 da Microsoft®,

versão for Windows 7, no qual foram feitas as análises estatísticas descritivas e inferenciais.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A realização dos exames laboratoriais pelas gestantes é um dos indicadores

importantes para avaliar a qualidade da atenção no pré-natal, portanto, deve ser uma das

prioridades do programa. Eles favorecem o diagnóstico de possíveis fatores de risco para a

saúde materna e fetal, permitindo a redução de morbimortalidade dos mesmos. Neste

contexto, a pesquisa desenvolvida estuda a associação de variáveis demográfica,

socioeconômicas e assistenciais do serviço de saúde com a realização dos exames em questão.

A idade materna média entre as gestantes entrevistadas foi de 26,6 anos, sendo a

idade mínima de 16 anos e a máxima de 40. O percentual de adolescentes grávidas, ou seja,

com idade igual ou menor que 19 anos consistiu de 10,7%. E a faixa etária de maior

predomínio foi de 20 a 29 anos representando 60,7%, em plena idade fértil. Apesar das

diferentes faixas etárias apresentadas, observou-se que a idade materna não foi uma variável

que interferiu na realização dos exames laboratoriais, visto que todas as gestantes fizeram os

exames (Figura 1).

Um estudo sobre a assistência do pré-natal em município do sudeste brasileiro

realizado por Coutinho et al. (2010) encontrou dados semelhantes aos deste estudo com a

média da idade materna sendo 25,5 anos; a predominância da mesma faixa etária, entre 20 e

29 anos, de 53,9%; porém, a participação de gestantes adolescentes foi maior com 19,4%,

quase o dobro do presente estudo.

44

Os adolescentes têm vivenciado um começo prematuro da idade reprodutiva

favorecido pela diminuição na idade da primeira menstruação e ao início precoce da

puberdade; apesar disso, o Brasil conseguiu na última década reduzir em 30% o número de

partos em adolescentes na faixa etária de 15 a 19. Neste sentido, os serviços de saúde devem

conscientizar os adolescentes a um comportamento sexual e reprodutivo responsável e

saudável, objetivando-os o bem-estar, a qualidade de vida e o crescimento pessoal e

profissional (BRASIL, 2012).

Figura – 1 Faixa etária das gestantes atendidas no pré-natal

Entre as entrevistadas, 92,8% confirmaram que viviam com o marido ou

companheiro fixo. As gestantes solteiras representaram 7,2%, e o estado civil não interferiu

na realização dos exames laboratoriais, já que elas haviam realizado todos eles (Figura 2).

O perfil da assistência pré-natal entre usuárias do SUS foi estudado em Caxias do Sul

por Araújo et al. (2002) que também verificou uma alta taxa de 88,2% de gestantes com

companheiro fixo.

O momento da gravidez é muito importante tanto para a mulher quanto para o seu

companheiro, assim, torna-se imprescindível ressaltar a participação dele nas consultas de

pré-natal. Dessa forma, cabe a unidade de saúde acolhê-los:

O acolhimento pressupõe receber, escutar e tratar as pessoas com respeito e solidariedade, buscando-se formas de compreender suas demandas e expectativas. O acolhimento implica, também, a responsabilização dos profissionais pela condução do cuidado e na corresponsabilização dos usuários pela sua saúde (BRASIL, 2012, p.124).

45

O companheiro ao ser incluído no pré-natal deve receber todas as informações

necessárias relacionadas a este período, oferecer-lhe escuta ativa aos seus anseios, bem como

orientá-lo sobre os cuidados, proporcionando conhecimentos para que o mesmo possa

contribuir na promoção do bem-estar de sua companheira e futuro filho.

Figura – 2 Estado civil das gestantes

Foi possível observar que os consumidores de carne bovina da microrregião de

Guanambi - BA apresentam-se de forma diversificada no que se refere ao grau de

escolaridade, renda e composição familiar. O consumo da carne bovina ocorre de maneira

mais acentuada entre aqueles que possuem o 1º e 2º Grau e têm entre 18 e 40 anos de idade.

Estes consumidores possuem ainda uma média e uma composição familiar relativamente

pequena (78,7%), correspondendo entre dois e quatro pessoas na família, indicadores que têm

influenciado o poder de compra dos consumidores da atualidade (Tabela 1).

Em trabalho realizado por Sproesser et al. (2006), os autores apontam também que o

perfil socioeconômico que mais consome carne bovina é aquele com menor grau de

escolaridade e com baixa renda, o que pode ser observado no presente trabalho onde

observou-se que 50,7% dos entrevistados apresentam uma renda familiar entre um e três

salários mínimos. Os resultados observados por Sproesser et al. (2006) e no presente trabalho

indicam que, por se tratar de um produto de maior valor agregado, o consumidor de pouca

instrução e renda acredita ser o item de maior consumo entre as classes dominantes, desta

forma, os mesmos procuram demonstrar através da alimentação que possuem acúmulo de

capital econômico.

46

Segundo Brasil (2008) um estudo divergente sinaliza que famílias de menor poder

aquisitivo, com alimentação monótona, podem necessitar de um aumento no consumo de

alimentos de origem animal. Esta pesquisa aponta que entre as famílias mais pobres, o

consumo de alimentos de origem animal corresponde a 11,7% do valor energético diário,

comparado com uma participação de 24,1% entre as famílias de mais alta renda.

Tabela 1 - Variável demográfica escolaridade, idade, renda e composição familiar do consumidor de carne bovina em Guanambi - BA e Microrregião

Variável demográfica Nº (%) Escolaridade 1º Grau 47 31,3 2º Grau 67 44,7 Superior 25 16,7 Outros 12 8,0 Idade < 18 anos 06 4,0 Entre 18 e 25 anos 52 34,7 Entre 25 e 40 anos 56 37,3 Entre 40 e 60 anos 29 19,3 > 60 anos 09 6,3 Renda familiar1 < 01 salário 43 28,7 Entre 01 e 03 76 50,7 Entre 03 e 05 13 8,7 Entre 05 e 10 05 3,3 > 10 03 2,0 Composição familiar2 Entre 02 e 04 118 78,7 Entre 04 e 06 29 19,3 > 06 05 3,3 1Em salário mínimo; 2Número de pessoas.

A escolaridade predominante entre os consumidores pesquisados foi o ensino médio

(2° grau) com 44,7% dos entrevistados. Esses valores estão próximos aos dados encontrados

por Rodrigues (2009) com 41,4% e, Maricatto et al. (2008) com 49,8%. Entretanto Brisola &

Castro (2005), avaliando a preferência do consumidor de carne bovina, apontaram não haver

distinção entre os consumidores com relação ao grau de instrução e renda familiar.

Observou-se na avaliação dos hábitos do consumidor que a frequência do consumo

diário de carne bovina corresponde a 38,0% (Tabela 2). Este valor indica que tal produto

representa parcela significativa da preferência dos consumidores avaliados. É interessante

salientar que a alimentação humana deve ser diversificada no que diz respeito às exigências

47

nutricionais diária, ofertando macro e micronutrientes em proporções essenciais e que

satisfazem as necessidades nutricionais. Além disso, uma oferta de refeições monótonas

(como o consumo diário de carne bovina) diminui a aceitação do cardápio, além de contribuir

para irregularidades orgânicas como dislipidemias e excesso de purinas (BRASIL, 2008).

Tabela 2 - Hábitos e preferência do consumidor de carne bovina em Guanambi - BA e Microrregião

Variável Nº (%) Consumo (vezes/semana) Uma vez 21 14,0 Entre 02 e 03 53 35,3 Entre 03 e 05 20 13,3 Todos os dias 57 38,0 Consumo (kg/semana) 01 a 03 119 79,3 03 a 05 28 18,7 > 05 04 2,7 Corte cárneo Carne 1ª 117 78,0 Carne 2ª 22 14,7 Carne 3ª 06 4,0 Carne com osso 05 3,3 Outros 01 0,7

Sumarizando dados da Tabela 1 (composição familiar) com dados da Tabela 2

(consumo kg/semana), que referenciam os valores de maior frequência das mesmas (78,7% e

79,3%, respectivamente), percebe-se que o consumo diário médio de carne bovina por pessoa

aponta uma quantidade de 95,2g (Média da composição familiar/média x consumo

kg/semana).

Desta forma, considerando o corte cárneo “carne de 1ª” como o mais consumido,

78,0% (Tabela 2), pode ser estabelecido alto Valor Energético médio (VET médio) oferecido

por este produto baseados em dados da Tabela de Composição Química de Alimentos

(NEPA-UNICAMP, 2006) para cortes cárneos bovinos de primeira qualidade com baixos e

altos teores de gordura.

Considerando-se carne bovina de primeira com teores inferiores de gordura, sendo a

chã de fora com baixo teor de gordura (169 Kcal/100g), e a picanha com alto teor de gordura

(238 Kcal/100g) e, estabelecido o consumo médio diário por dia de 95,23g, observa-se um

valor médio de 193,80 Kcal/dia na “carne de 1ª”, onde o VET mínimo derivado de carne

encontrado foi 160,95 Kcal/dia e máximo de 226,66 Kcal/dia. Este valor é aceitável

48

considerando-se o preconizado por Brasil (2008) de 190 Kcal/dia para derivados de produtos

cárneos.

Rodrigues (2009), em sua pesquisa de marketing, apontou que a frequência de

consumo diário de carne bovina representa 40,9% da população pesquisada. Estes resultados

são correspondentes aos encontrados nesta pesquisa (38,0%) e indicam uma predileção pela

ingestão de carne de boi à de outros animais (aves, suínos e outros). Tal fato é um reflexo do

regionalismo das preferências de sabores na região pesquisada (NUNES, 2009).

Tabela 3 - Tipo e escolha do estabelecimento e frequência na aquisição do consumidor de carne bovina em Guanambi e Microrregião

Variável Nº (%) Tipo de estabelecimento Açougue 82 54,7 Supermercado 37 24,7 Feira livre 19 12,7 Outros 13 8,7 Escolha do estabelecimento Preço (R$) 23 15,3 Aparência e higiene 92 61,3 Deslocamento 36 24,0 Frequência na aquisição Semanalmente 120 80,0 Quinzenalmente 16 10,7 Mensalmente 14 9,3

Figura 1 - Perfil do consumidor na aquisição da carne comprada e consumida (%)

49

Observou-se a preferência considerável no que se refere à escolha pela compra do

produto em estabelecimentos destinados à venda exclusiva de carnes, 54,7% em açougues

(Tabela 3). Este comportamento demonstra que os consumidores de carne bovina de

Guanambi – BA e Microrregião procuram uma melhor praticidade bem como um local

adequado que atenda às necessidades no que se refere à higiene e aparência, principal

parâmetro de escolha do consumidor, com 61,3% de preferência.

CONCLUSÕES

Conclui-se ainda que as mulheres, geralmente, consultam mais freqüentemente os

seus filhos e irmãos para decidir sobre a compra de refrigerantes do que os homens. Os

consumidores mais jovens são mais influenciados no processo de decisão de compra de

refrigerantes do que os mais os mais idosos, sendo que a maior parte dos jovens sofre

influência dos seus amigos para decidir por refrigerantes, enquanto que os mais velhos são

influenciados pelos seus filhos.

Em relação ao estado civil, consumidores solteiros recorrerem mais freqüentemente

aos seus amigos e pais para decidirem por refrigerantes do que os demais avaliados, enquanto

que os casados, separados/divorciados e viúvos sofrem uma maior influência de seus filhos.

Além disso, observou-se que os consumidores que estão cursando o ensino superior sofrem

maior influência de seus amigos, enquanto que os que já possuem o curso superior completo

ou pós-graduação são mais influenciados pelos seus filhos.

50

REFERÊNCIAS

BERTOLAMI, M.C. O Impacto da Carne e do Leite de Bovinos na Saúde Humana. Instituto de Cardiologia do Estado de São Paulo. São Paulo: 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar da População Brasileira: Promovendo a Alimentação Saudável. 1ed. Brasília, 2008. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira.pdf >. Acesso em: 13 dez 2012, às 13:00h. BRISOLA, M. V.; CASTRO, A. M .G.. Consumidor de carne bovina: Preferências e confiança no açougueiro. FACES, Belo Horizonte, v. 15, n. 1, jan/ jun. 2005.

CARDOSO, M. A. Nutrição e metabolismo: Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

FERNANDES, R.V.B; LIMA, C.F.; ROCHA, V.V.; SOUZA; V.R.; BOTREL; D.A.; MENDES, F.Q. Caracterização do mercado consumidor de produtos cárneos: hábitos de consumo. Revista Higiene alimentar. São Paulo. v.25, n.1, p.94-195, 2011.

FREITAS , A.K.; LOBATO, J.F.P. Carne bovina: mitos e verdades. In: Pecuária Competitiva. FEDERACITE. Porto Alegre: 2006.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009. Aquisição alimentar domiciliar per capita: Brasil e Grandes Regiões 2010. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_aquisicao/pof20082009_aquisicao.pdf>. Acesso em: 14 set 2012, às 14:00h.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores IBGE: Estatística da Produção Pecuária. 2012. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/producaoagropecuaria/abate-leite-couro-ovos_201202_publ_completa.pdf>. Acesso em: 12 dez 2012, às 18:00h.

IEA - INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA. Preços médios mensais no varejo. São Paulo: [atualizado em 26 de novembro de 2012]. Disponível em: < http://ciagri.iea.sp.gov.br/nia1/precos_medios.aspx?cod_sis=4 >. Acesso em: 26 nov 2012.

MADRUGA, M.S.; SOUSA, W.H.; MENDES, E.M.S.; BRITO, E.A.. Carnes caprina e ovina: processamento e fabricação de produtos derivados. Revista de Tecnologia & Ciência Agropecuária. v.1, n.2, p.61-67, 2007.

MALHEIROS, J. M.; ANTONANGELO, A.; KUMEDA, H. H.; DONOFRE, A. C.; MELO D. L. M. Exigências do consumidor em relação à carne bovina. In: XXI Congresso de Iniciação Científica, 2009. Anais... São Paulo: UNESP, 2009.

MARICATO, E.; LAMAH, M.O., MACHADO, A.L.; MARTINS, M.T. Pesquisa de mercado: hábitos de consumo, perfil do consumidor de carne bovina em Juiz de Fora, MG. Revista Nacional da carne, São Paulo, n.371, p.18-30, 2008.

51

APÊNDICE J – MODELO ESTRUTURAL DO ARTIGO DE REVISÃO DE LITERATURA (Ilustrativo)

PRISÃO PREVENTIVA SOB A ÉGIDE DA LEI 12.403/2011

Fulano Beltrano Sicrano1, Beltrano Sicrano Fulano2

1Graduando do curso de Ciências Contábeis. Faculdade Guanambi – FG. Guanambi – BA. 2Administrador. Doutor em MBA. Docente da Faculdade Guanambi – FG. Guanambi – BA.

RESUMO: A presente obra trata-se da Lei 12.403/2011 que alterou vários institutos do processo penal brasileiro. O trabalho desenvolveu sob o foco na prisão preventiva no tocante a sua atualização teórica e prática discorrendo sobre o seu conceito, fundamentação, forma de cabimento e todas as suas peculiaridades depois que a nova lei entrou em vigor. Demonstra-se ao longo do estudo feito na presente obra, o caráter de ultima ratio que a prisão preventiva se tornou depois do advento da nova lei. Essa medida cautelar de privação de liberdade decretada pela autoridade judiciária sem uma sentença penal condenatória transitada em julgado é uma medida extrema e deve ser aplicada em observância estrita aos requisitos e fundamentos legais. A nova lei inova o processo penal em relação ao estabelecimento de uma nova sistemática de medidas cautelares alternativas a prisão, bem como adéqua aos preceitos traçados pela Constituição Federal as medidas cautelares de privação de liberdade. A presente obra cumpre o objetivo de atualizar o estudo aprofundando-se nas mudanças trazidas pela nova Lei 12.403/2011 em relação à prisão preventiva.

Palavras-chave: Direito Penal. MBA. PSF. Ultima Ratio.

FACTORS THAT CONTRIBUTE IN REDUCING STRESS IN NURSING

PROFESSIONALS WHO WORK IN HOSPITALS: A LITERARY REVIEW

ABSTRACT: In the field of nursing are numerous stress factors. For nursing professionals to develop their activities while maintaining their quality of life and running their activities with excellence, we need to find ways to ameliorate the stressors agents. The aim with the realization of this literature review was to identify and describe the factors that contribute to minimize the stress on nurses in the hospital environment. In the literature reviewed, all authors agree that interpersonal relationships are important source of stress. With respect to the factors that minimize stress in the hospital environment, the most discussed by the authors were senior managers training and the promotion of an enabling environment work. They also detected a lack of studies on the factors of stress reducers. In addition, it is of paramount importance that the hospital organizations deploy policies to reduce and manage stress, raising their professional promotion health and, consequently, improvements of the assistance provided by these.

Key Words: Factors that minimize stress. Hospital organization. Nurse practitioners. Stressors.

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INTRODUÇÃO

A entrada em vigor da Lei 12.403/2011 causou no âmbito do processo penal, e

consequentemente na sociedade, uma sensação de que a atualização teórica e prática, imposta

pela nova lei fosse uma tentativa do Estado de se eximir da responsabilidade de garantir a

efetividade das sanções propostas pelo Poder Judiciário.

O Brasil vive um Estado Democrático de Direito, o qual constitucionalmente adotou a

posição de que a liberdade é a regra, e a prisão é exceção. Com a nova lei foram criados

vários mecanismos alternativos, com a finalidade de não privar a liberdade do agente, mas

sim, impor medidas cautelares diversas da prisão, nos termos da nova disposição do art. 319

do Código de Processo Penal.

Verifica-se que, como o Código de Processo Penal pátrio, foi editado na época da

ditadura militar, demonstra o porquê de alguns dos seus institutos não terem sido

recepcionados pela Constituição de 1988, a qual foi traçada dentro da democracia e se baseou

na dignidade da pessoa humana.

A sociedade com o passar dos tempos, começou a se ater nas questões sociais e de

segurança pública, horrorizada com a violência, impunidade e a falência do sistema

carcerário. Portanto, esses fatores contribuíram para uma maior cobrança e tomada de

providências das autoridades responsáveis.

O advento da lei 12.403/2011 demonstra a evolução e adequação do sistema

processual à luz dos preceitos da Constituição da República, no que tange a forma de

aplicação da lei. Daí a transformação das prisões cautelares privativas de liberdade em última

opção, como é o caso da prisão preventiva.

Com isso, o magistrado, primeiro deve aplicar alguma das medidas cautelares

restritivas de direitos, para só depois, caso se demonstre ineficaz ou inadequada, transforme-a

em medida privativa de liberdade.

O presente trabalho demonstrará que a nova Lei 12.403/2011, representa um avanço

no ordenamento jurídico, tendo em vista que substitui as prisões preventivas, por medidas

cautelares penais. Assim, esse trabalho vai responder os seguintes questionamentos: Quais

foram as mudanças teóricas e práticas e demais consequências com a entrada em vigor da lei

12.403/2011 em relação à prisão preventiva? Com o advento da lei 12.403/2011, a prisão

preventiva tornou-se de ultima ratio?

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A metodologia aplicada foi à revisão bibliográfica, que tratará em princípio: das

disposições gerais das medidas cautelares, da prisão preventiva e seu conceito, pressupostos,

fundamentos, cabimento e suas peculiaridades práticas e teóricas.

Na seção segunda, a presente obra tratará das disposições gerais das medidas

cautelares abordando as características, os princípios, e os seus pressupostos.

Na seção terceira, tratará da prisão preventiva, abordando conceito, pressupostos,

fundamentos, cabimento e suas peculiaridades teóricas e práticas.

Na seção quarta da presente obra, demonstrará que com a entrada em vigor da lei

12.403/2011 a prisão preventiva tornou-se uma decretação de última ratio.

Nas considerações finais, posicionará o autor, em relação às questões propostas, e

definirá o estudo em linhas gerais acerca da importância do estudo do tema para a sociedade e

para os operadores do direito.

ESTRESSE NO AMBIENTE HOSPITALAR

Uma organização é composta por atividades humanas em múltiplos níveis, que

formam um conjunto complexo e multidimensional de individualidades, pequenos grupos,

normas, valores e comportamentos, ou seja, um sistema de tarefas conscienciosas e

coordenadas de um grupo de pessoas para alcançar um determinado objetivo

(CHIAVENATO, 1995).

De acordo com o ensinamento do Ministério da Saúde, para que o cuidado oferecido

ao cliente possa ser realizado de forma apropriada, é importante notar que são indispensáveis

a integração satisfatória entre: ambiente, recursos e condições dignas de trabalho, para que os

profissionais de enfermagem desenvolvam suas atividades laborais (BRASIL, 2000).

Diante do que foi mencionado, nota-se que nas instituições hospitalares, a prestação

da assistência à clientela, é considerada como um dos seus principais objetivos e, os

profissionais de saúde, que atuam nessas instituições, lidam cotidianamente com situações

associadas ao sofrimento, dor e até mesmo a morte de alguns pacientes. Os profissionais de

enfermagem são responsáveis pela continuidade da assistência ao paciente em todos os

momentos, sendo assim, nota-se que os mesmos estão mais expostos às situações

supracitadas, como também, de outros fatores estressores ocupacionais, como, por exemplo, a

dificuldade de relacionamento interpessoal e a sobrecarga de trabalho, podendo esses,

causarem um desequilíbrio no bem estar físico e psicológico desses profissionais.

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Dessa forma, entende-se que o desempenho dos profissionais de enfermagem,

compreende uma cadeia de atividades que carecem de um amplo domínio mental e

emocional, comparados a outras profissões.

SUBCATEGORIAS IDENTIFICADAS COMO FATORES GERADORES DE

ESTRESSE NOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

O estresse pode causar danos à saúde do profissional de enfermagem, e para poder

minimizar os estressores é necessário conhecê-los. Para isso, serão estudadas as seguintes

subcategorias, abordas pelos autores na tabela 1: relações interpessoais (identificadas as

relações existentes dentro da instituição, como o relacionamento interpessoal entre a chefia e

os demais membros da equipe); recursos materiais (aborda a disponibilidade de recursos

materiais e equipamentos nas organizações e o grau de satisfação dos profissionais de

enfermagem); carga horária (faz uma abordagem sobre a necessidade de minimizar a extensa

carga horária, e associar também, às longas jornadas de trabalho para manter mais de um

vínculo empregatício, no intuito de obter maior remuneração financeira, visto que a classe dos

profissionais de enfermagem, na maioria das vezes, é mal remunerada financeiramente);

quantitativo de pessoal (trata a respeito das demandas do serviço, estabelecida para uma

quantidade insatisfatória de funcionários, na qual proporciona um aumento na sobrecarga de

trabalho).

Tabela 1 - Publicações associadas a fatores causadores de estresse, segundo

subcategorias, autoria e ano de publicação

Autores

Subcategoria MONTANHOLI et al.

(2006)

CORONETTI et al.

(2006)

SECCO et al. (2012)

FERRARI;

FRANÇA

(2012)

Relações interpessoais X X X X

Recursos Inadequados X

Carga horária excessiva X X X

Quantitativo de pessoal X X X

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Esses autores foram selecionados, por abordarem as mesmas subcategorias, que

associa como os principais fatores estressores a atingir os profissionais de enfermagem

atuantes no ambiente hospitalar. Posteriormente, esses mesmos autores irão sugerir algumas

propostas, com o objetivo de que possam vir a contribuir, na minimização desses fatores

considerados como causadores de estresse.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS

O relacionamento interpessoal, considerado como satisfatório entre os membros da

equipe de enfermagem, é aquele em que existe harmonia e cooperação entre os mesmos,

como também, o coleguismo, respeito e compressão entre os integrantes da equipe, desde os

que ocupam os cargos de chefia e supervisão da equipe, até os que se encontram envolvidos

na assistência (CORONETTI, 2006).

Dessa forma, Corenetti (2006) afirma que o mau relacionamento interpessoal entre

os profissionais da equipe de enfermagem pode influenciar negativamente na qualidade das

atividades assistenciais que, consequentemente, causa desconforto para o profissional e,

indiretamente, reflete no paciente que recebe o atendimento.

Montanholi et al. (2006) destaca que o relacionamento interpessoal pode ser

prejudicado, quando se observam alguns aspectos que decorrem desse assunto, como, por

exemplo: falta de poder e influência, incompatibilidade com o superior hierárquico,

subordinados pouco competentes e o fato dos enfermeiros se sentirem sós frente às tomadas

de decisão. Enfatiza-se ainda, a existência do estresse, proveniente do mau relacionamento

entre os membros da equipe multidisciplinar.

Já no estudo de Coronetti et al. (2006), de acordo com os relatos dos profissionais de

enfermagem entrevistados, o mesmo aponta como principais fatores estressores relacionados a

essa subcategoria: a falta de cooperação, comunicação deficiente e privilégios para alguns

membros da equipe.

Este resultado vai de encontro à Martins (2000), que aponta no seu estudo como

principais fatores de estresse, nas relações interpessoais entre membros de um grupo numa

organização, a competição e rivalidade, a falta de apoio em situações difíceis e a falta de

relações entre iguais.

Secco et al. (2012), em seu estudo sobre as cargas psíquicas, definidas como

elementos do processo de trabalho que interagem entre si e com o corpo do trabalhador, que

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desencadeiam alterações nos processos biopsíquicos onde, posteriormente, manifestam-se em

desgastes físicos e psicológicos, fizeram uma abordagem quanto ao convívio em equipe.

Sendo assim, os profissionais de enfermagem entrevistados em seu estudo, demonstraram

insatisfação quanto ao relacionamento interpessoal entre os membros da equipe de unidade

aberta ou fechada, devido à alta rotatividade dos mesmos para outros setores do hospital de

ensino, dificultando assim, o relacionamento entre eles e, de certa forma, sendo caracterizado

como um dos elementos estressores por esses profissionais, pois a alta rotatividade de

funcionários impossibilita a adaptação e o relacionamento entre profissionais de uma mesma

equipe, que contribui assim, para um aumento do desgaste físico e psíquico que o próprio

trabalho de enfermagem oferece.

Segundo Manetti & Marziale (2007), os problemas de relacionamentos com

supervisores, vivenciados pela equipe de enfermagem, acarretam maior sofrimento

relacionado ao trabalho, como por exemplo: insatisfação no trabalho, menor intenção de

permanecer no emprego e humor deprimido.

O relacionamento interpessoal positivo, entre os profissionais da equipe de

enfermagem dos mais variados setores do ambiente hospitalar, sejam eles aberto ou fechado, é

de extrema relevância para a excelência das atividades desenvolvidas em equipe (FERRARI

& FRANÇA, 2012).

Nota-se a importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho, entre os

colegas, chefias e entre o profissional e o paciente, já que todos os autores abordam como um

dos fatores predisponentes ao estresse. De acordo com os dados obtidos, percebe-se que o

profissional de enfermagem possui uma grande carga de estresse devido ao sentimento de

impotência diante das dificuldades encontradas no ambiente de trabalho, tais como: falta de

integração entre os membros da equipe, competição, favoritismo, comunicação precária e

falta de autonomia. Esta última faz com que o profissional de enfermagem sinta-se

impossibilitado de interferir no processo de definição das prioridades na assistência.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DAS MEDIDAS CAUTELARES

O processo penal brasileiro é desenvolvido e aplicado sob a ótica de que, é

imprescindível a duração razoável do processo, sob pena das circunstâncias fáticas, probantes

e testemunhais, serem prejudicadas por falta de uma prestação jurisdicional mais rápida e

efetiva.

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Nesse contexto afirma Mendonça (2011, p. 23):

No processo penal, este risco pode ser trazido, sobretudo pela liberdade do acusado, que poderá comprometer interesses relevantes ao longo do processo, seja destruindo fontes de provas, ameaçando testemunhas, fugindo ou, ainda, continuando a praticar delitos.

Infere-se com isso, que o legislador prevê no ordenamento jurídico, medidas que

antecipam o resultado final do processo, daí contar com as medidas e procedimentos

cautelares.

O objetivo dessas medidas e procedimentos é garantir que o devido processo legal

seja cumprido de forma que os bens jurídicos tutelados sejam protegidos, e salvaguardados

contra a ação negativa do investigado ou do réu.

As medidas e procedimentos cautelares têm função precípua em proteger a prestação

jurisdicional digna e na proteção da sociedade, pois contribui direta e indiretamente, mesmo

que na opinião de muitos seja uma coerção estatal.

No processo penal é importante observar que existem as medidas cautelares reais,

relativas à prova e pessoais.

Leciona Mendonça (2011, p. 24) que:

As reais são aquelas que visam a reparação do dano, mas também assegurar o futuro perdimento do bem, recaindo sobre o patrimônio lícito do réu ou sobre produto ou proveito do crime. [...] As medidas cautelares relativas a prova são aquelas que visam acautelá-la e evitar a sua destruição ou perecimento ao longo do procedimento.[...] As medidas cautelares pessoais que são as medidas que dizem respeito a restrição da liberdade ou – especialmente agora – de outro direito do investigado/acusado.

Discute-se hodiernamente a questão do objetivo que as medidas cautelares vai atingir

na sociedade, em que prisma de atuação vai ser aplicado, isto é, será no direito de ir e vir, nas

medidas privativas de liberdade, ou nas privativas de direitos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer desta revisão de literatura, foi possível perceber a escassez de estudos

sobre os fatores que reduzem o estresse, no referido campo de atuação dos profissionais de

enfermagem. Observou-se que o treinamento de chefias e supervisores de enfermagem

mostrou-se imprescindível para diminuir os estressores no ambiente hospitalar, assim como, a

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promoção de um clima favorável de trabalho. Além disso, foi evidenciado que para uma

satisfatória efetivação do desempenho das atividades desses profissionais, no que diz respeito

ao reconhecimento e implantação de medidas que minimizem os fatores estressores que

atingem as equipes de enfermagem no ambiente hospitalar, por eles lideradas, seja realizado

além de treinamentos, um gerenciamento e redução dos fatores estressores identificados que

atingem constantemente esses profissionais, por equipes capacitadas e especializadas em

recursos humanos, visto que os profissionais que ocupam esses cargos, foram identificados

em estudos anteriores, com maior incidência de estresse ocupacional.

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