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CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE MEIO AMBIENTE, URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL. 1 Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural do Ministério Público do Estado do Maranhão. 3º relatório anual São Luís, 08 de abril de 2008.

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CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE MEIO AMBIENTE, URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL.

1

Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente, Urbanismo e

Patrimônio Cultural do Ministério Público do Estado do Maranhão.

3º relatório anual

São Luís, 08 de abril de 2008.

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE MEIO AMBIENTE, URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL.

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SUMÁRIO 1.Introdução.....................................................................................................01

2. Atividades desenvolvidas.............................................................................06

2.1. Atividades previstas na lei complementar nº013/91.................................06

2.2. Atividades previstas no Termo de Referência..........................................09

3. Resultados produzidos................................................................................10

4. Dificuldades e demandas.............................................................................11

5. Metas para 2008..........................................................................................13

6. Conclusão....................................................................................................14

7. Anexos.........................................................................................................15

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE MEIO AMBIENTE, URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL.

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1. Introdução.

O presente relatório anual das atividades

desenvolvidas pelo Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente,

Urbanismo e Patrimônio Cultural do Ministério Público do Estado do

Maranhão, no ano de 2007, atende determinação fixada no art.38,V da Lei

Complementar estadual nº013/91.

Os centros de apoio operacional são órgãos

auxiliares do Ministério Público com a função de prover os órgãos de

execução dos subsídios técnicos necessários ao exercício de suas atividades.

Também incumbe aos centros a promoção do intercâmbio e integração entre

os órgãos de execução com atribuições comuns, visando a uniformização das

atividades desenvolvidas no enfrentamento de demandas similares.

Além disso, cabe aos centros estabelecer intercâmbio

permanente com entidades públicas e privadas que atuem em áreas afins à dos

centros de apoio.

No exercício dessas e outras atividades, os centros de

apoio operacional de meio ambiente, urbanismo e patrimônio cultural de todo

o Brasil têm se empenhado na elaboração do planejamento das ações do

Ministério Público buscando sua maior eficácia; na formação de bancos de

peças e manuais de atuação funcional; celebração de convênios que facilitem a

atividade investigatória dos órgãos de execução; atendimento a consultas,

inclusive técnicas, e disponibilização de material técnico-jurídico para

pesquisa, principalmente pela Internet; e na promoção de reuniões técnicas e

eventos científicos.

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE MEIO AMBIENTE, URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL.

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Em atividades externas à administração, os centros

de apoio vêm se dedicando à participação em órgãos colegiados de proteção

ao meio ambiente e na intervenção para a produção de normas jurídicas que

melhor subsidiem ações do Ministério Público, além de manterem constante

atenção na produção legislativa espontânea do Estado.

A atual gestão deste centro de apoio operacional foi

nomeada em 25/11/2004, após aprovação do coordenador pelo Colégio de

Procuradores de Justiça.

Após deflagrar, em 2006, a execução de projetos

institucionais previstos no Termo de Referência, principalmente pela

promoção de eventos de capacitação de membros do Ministério Público e de

técnicos, em 2007 o CAOUMA concentrou suas atividades no atendimento

das demandas dos órgãos de execução e na participação no planejamento

estratégico desenvolvido pela Procuradoria-Geral de Justiça. Embora as

condições de trabalho tenham melhorado, significativamente, após o segundo

semestre de 2006, observou-se uma menor participação dos órgãos de

execução nos projetos institucionais.

Este relatório se constitui em registro das atividades

do centro de apoio operacional ao longo de seu terceiro ano de instalação e

operação, tendo por base a diversidade de tarefas estabelecidas na lei e no

termo de referência apresentado ao Colégio de Procuradores em 31/03/2005,

eis que não houve renovação do contrato de gestão firmado em 2005.

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE MEIO AMBIENTE, URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL.

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Após a descrição das atividades realizadas, listamos

os resultados produzidos, assim definidos como atividades concretas de

atuação do centro de apoio. Na seqüência, identificamos demandas e

dificuldades encontradas, tanto pelo centro de apoio quanto pelos Promotores

de Justiça, para o exercício da defesa do meio ambiente no Estado do

Maranhão e implementação de um modelo de trabalho calcado em

planejamento das ações.

Apontamos algumas metas que precisam ser

alcançadas no ano de 2008, tais como a consolidação da estruturação do

CAOUMA com o estabelecimento de novas parcerias, e o início de novos

projetos institucionais que garantam seqüência aos que foram iniciados em

2006. Na conclusão, fizemos uma análise crítica da situação encontrada e dos

compromissos que precisam ser assumidos pela Administração Superior do

Ministério Público e pelos órgãos de execução, que sem o engajamento e

compromisso dificultam uma atuação uníssona da Instituição.

Em anexo, o relatório estabelece um quadro

demonstrativo de algumas atividades realizadas, buscando uma apresentação

quantitativa do trabalho produzido.

Por fim, registramos, novamente, o apoio prestado

pela Administração Superior através do Dr. Francisco das Chagas Barros de

Sousa e Dr. Márcio Thadeu Silva Marques no alcance dos resultados obtidos.

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2. Atividades desenvolvidas.

2.1. Atividades previstas na lei complementar nº013/91.

A lei complementar nº013/91 estabelece seis

atividades a serem desempenhadas pelos coordenadores de centro de apoio

operacional, as quais se encontram listadas no art.38.

Dentre essas, os quatro primeiros incisos fixam

expressamente algumas das ações a serem promovidas, estabelecendo nos dois

últimos incisos a elaboração deste relatório e uma cláusula aberta para que

sejam exercidas outras ações consideradas “compatíveis com suas

finalidades”.

2.1.1 – “Estimular a integração e o intercâmbio entre os órgãos de execução

que atuem na mesma área de atividade e tenham atribuições comuns”.

Para cumprir essa tarefa o Centro de Apoio

subsidiou a realização das reuniões dos Grupos Especiais de Proteção

Ecológica da Baixada Maranhense e dos Promotores de Justiça do Baixo

Parnaíba. Também foi tentada a reunião dos Promotores de Justiça da Bacia

do Rio Itapecuru, mas que não trouxe resultados tendo em vista o desinteresse

de imensa maioria dos Promotores de Justiça daquela região.

O CAOUMA realizou duas reuniões oficiais do

GEPEC-BM, porém, a baixa freqüência impediu a produção de resultados. Na

última, os Promotores assumiram o compromisso de revitalizar sua atuação.

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Não obstante a também baixa freqüência à reunião

marcada para 09/04/2007, alguns membros do GEPEC-BxP executaram

tarefas estratégicas tais como o acompanhamento do licenciamento da

siderúrgica GERDAU na região. O feito mais significativo realizado pelo

Ministério Público naquela região continua sendo as ação civis públicas

promovidas na comarca de Buriti.

As atividades desses GEPECs será objeto de

relatórios autônomos, a serem enviados à Administração Superior.

O Centro de Apoio pretende apoiar os Promotores de

Justiça na reformulação das ações desses dois grupos, as quais devem ocorrer

nas reuniões do dia 05/05/2008.

Uma demanda a ser enfrentada para a continuidade

dessa forma de atuação se concentra na constante desarticulação causada pela

mobilidade funcional dos integrantes que são removidos ou promovidos para

outras comarcas em regiões com problemas diferentes. Continuamos

entendendo que a Instituição ainda não oferece as condições institucionais

para a criação de Promotorias Regionais.

2.1.2 – “Remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos

órgãos ligados à sua atividade”.

A norma prevê que o centro de apoio forneça

material técnico-jurídico que subsidie a atuação dos órgãos de execução e

também de órgãos ambientais.

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Essa atividade vem sendo desempenhada através dos

seguintes instrumentos: Notas Técnicas; Bancos de Pesquisa; Remessa

espontânea de informações e atendimento a consultas.

Foram emitidas 04 (quatro) Notas Técnicas, tratando

de Planos Diretores, do Planejamento Estratégico e sobre Poluição Sonora.

Além do atendimento no dia-a-dia, o CAO-UMA

respondeu a 25 (vinte e cinco) solicitações formais de pesquisa sobre matéria

ambiental, excluídas as relacionadas aos projetos sobre Plano Diretor e

Reserva Legal. Também foram emitidos 12 (doze) pareceres técnicos.

A página do Centro de Apoio Operacional de Meio

Ambiente é mensalmente atualizada com a inclusão de novos julgados,

legislação, textos jurídicos e técnicos, além do banco de peças. Na data de

apresentação deste relatório, a página contabiliza mais de 10.000 (dez mil)

acessos.

Foi elaborado e enviado a todos os Promotores de

Justiça CD-ROM contendo a legislação ambiental federal e estadual

atualizada.

2.1.3 – “Estabelecer intercâmbio permanente com órgãos ou entidades

públicos ou privados que atuem em áreas afins, para obtenção de elementos

técnicos especializados necessários ao desempenho de suas funções”.

Continuam em vigor os convênios firmados com o

CREA/MA e com a Secretária de Segurança Pública para prestação de

serviços e apoio ao MPE.

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Além disso, foi estreitada a relação com a Divisão de

Serviços Geográficos do Exército Brasileiro à qual propusemos a realização

de convênio que se encontra no Ministério do Exército em Brasília.

Para 2008 pretendemos renovar os convênios com o

CREA/MA, com a Secretaria de Segurança Cidadã, e concluir os convênios

com o INCRA e com a DSG.

Para o cumprimento das funções do Centro de Apoio

Operacional previstas na lei complementar nº013/91 são estas as medidas

adotadas.

2.2 – Atividades previstas no Termo de Referência de Política

Institucional.

Após a implementação das primeiras atividades

previstas no Termo de Referência apresentado ao Colégio de Procuradores de

Justiça, demos continuidade aos projetos institucionais, do que ressaltamos as

seguintes ações:

A) Fortalecimento Institucional: realização de um

curso sobre Código Florestal; envio de material técnico-jurídico aos

Promotores de Justiça; otimização da página do CAOUMA.

B) Florestas e Recursos Hídricos: participação no

Conselho Estadual de Recursos Hídricos; atualização do Pacote Reserva Legal

e do “Calendário de Pesca” reunindo toda a legislação sobre pesca no Estado

do Maranhão;

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C) Cidades Sustentáveis: divulgação dos resultados

obtidos na implantação do “Projeto Planos Diretores”, em audiência pública

realizada em 09/08/2007 na Comissão de Desenvolvimento Urbano da

Câmara de Deputados; atualização do Pacote Plano Diretor e divulgação das

primeiras ações por improbidade administrativa movidas pelos Promotores de

Justiça.

D) Cidadania Ambiental: manutenção do projeto de

Sistemas Municipais de Meio Ambiente com pacote disponível na página e

análise de alguns diplomas municipais enviados pelos Promotores de Justiça.

Esse breve resumo mostra que dos seis programas

institucionais previstos no Termo de Referência, foi possível desenvolver

atividades relacionadas a quatro programas, o que comprova estarmos

cumprindo com as atividades planejadas.

3 – Resultados produzidos.

Para ilustrar o relatório decidimos listar alguns dos

eventos que se constituem em resultados concretos da ação do CAO-UMA:

- Realização de reuniões com Promotores de Justiça da Baixada

Maranhense e Baixo Parnaíba;

- Implantação de três projetos institucionais;

- Atendimento a solicitações de pesquisas;

- Proposituras de ações civis e penais a partir de subsídios fornecidos pelo

CAO-UMA pelas Promotorias de Justiça de Alcântara, Barreirinhas, Brejo,

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Buriti, Codó, Cururupu, Esperantinópolis, Governador Eugênio Barros,

Grajaú, Guimarães, Itapecuru, Itinga, Loreto, Matinha, Monção, Paço do

Lumiar, Paulo Ramos, Pio XII, Santa Inês, Santa Quitéria, Santo Antonio

dos Lopes, São Domingos, São João Batista, Timon, Vitória do Mearim;

- Aumento do acervo técnico composto por manuais de atuação funcional

de outros Estados;

- Melhoria da página do Centro de Apoio Operacional, a qual contabiliza

mais de 10.000 visitas;

- Expedição de recomendações aos cartórios de imóveis de todo o Estado

do Maranhão pelos Promotores de Justiça;

- Realização de 01 (um) curso de Direito Ambiental com o tema

“Legislação Florestal”;

- Participação do CAOUMA em todas as atividades do “Planejamento

Estratégico” realizadas pela Procuradoria-Geral de Justiça.

4. Dificuldades e demandas.

Também de forma objetiva, este capítulo lista as

dificuldades encontradas para a execução das tarefas propostas e as demandas

que precisam ser supridas, com vistas a uma melhor atuação do CAO-UMA.

Foram identificadas as seguintes dificuldades

operacionais:

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1 – Remanesce o pouco uso dos e-mails funcionais e

o pouco acesso dos Promotores de Justiça à página do CAO-UMA, decorrente

das dificuldades encontradas nas comarcas para conexão com o servidor da

PGJ/MA e da falta de maior motivação ao uso da página;

2 – Dificuldades para a autorização de deslocamento

dos Promotores de Justiça para reuniões em São Luís;

3 – Demora ou não-prestação de informações pelos

órgãos de execução, quando solicitadas pelo CAO-UMA. Esta se revelou a

maior dificuldade para a execução de projetos institucionais;

4 – Indefinição de recursos para suportar atividades

de capacitação e a produção de material informativo;

A maioria das demandas apontadas no relatório

anterior permanece, o que exige redobrada atenção. São elas:

1 – Motivação dos Promotores de Justiça para o uso

da página do Centro de Apoio e da comunicação escrita de suas demandas;

2 – Disponibilização de assessoramento técnico e

apoio institucional para a captação de recursos externos, e maior participação

com as atividades desenvolvidas com os outros centros de apoio;

5 – Definição de quais recursos financeiros apoiarão

as ações do CAO-UMA, especialmente publicações e eventos;

6 – Estimular entre os órgãos de execução a cultura

de prestação de informações ao CAO-UMA em tempo hábil.

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5. Metas para 2008

Não obstante a necessidade de detalhamento das

ações e a apresentação de planejamento anual, bem como o cumprimento das

metas do Planejamento Estratégico, apresentamos as seguintes metas para

2008.

1. Manutenção e melhoria do conteúdo da página do

Centro de Apoio Operacional;

2. Edição do Manual de Atuação Funcional dos

Promotores de Meio Ambiente em CD-ROM de

legislação, jurisprudência e banco de peças;

3. Implantação de projetos de resíduos sólidos e

municipalização da gestão cultural;

5. Realização de três cursos de Direito Ambiental

com os seguintes temas: Código Florestal;

Patrimônio Cultural e Ação Civil Pública;

6. Realização do 3º Encontro Estadual de Meio

Ambiente em novembro de 2008 com tema

Improbidade Ambiental e Ação Civil Pública, em

parceria com o Poder Judiciário, e duração de 08

(oito) horas;

7 – Dar continuidade às ações definidas no Termo de

Referência, especialmente o Programa de

Fortalecimento Institucional, e nas atividades dos

GEPECs;

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8 – Manter a emissão das Notas Técnicas,

trimestralmente;

9 – Criar e instalar o Conselho de Meio Ambiente do

Ministério Público do Maranhão;

10– Assegurar maior participação de membros do

MPE em seminários e congressos de meio ambiente

realizados no Brasil.

6. Conclusão. O Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente

executou as tarefas incumbidas por lei e a quase totalidade das fixadas pela

Administração Superior, contudo, seu processo de instalação e consolidação

como órgão auxiliar ainda demanda muitos investimentos pela Administração

Superior, o que é justificável haja vista o curto tempo de sua instalação.

Há efetiva necessidade de se implantar entre os

Promotores de Justiça a cultura de prestar informações com rapidez e

qualidade, além da disciplina na realização de tarefas programadas pela

instituição. Há que se abordar decisivamente o conceito de independência

funcional e sua relação com os programas institucionais.

O desempenho de uma eficaz atuação em matéria

ambiental se revela estratégica para o Ministério Público nos próximos anos.

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EQUIPE DO CENTRO DE APOIO OPERACIONAL.

Coordenador: Luís Fernando Cabral Barreto Junior (Promotor de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural de São Luís). Integrantes: Cláudio Rebelo Correia Alencar (Promotor de Justiça de Icatu); Emmanuel José Netto Guterres Soares (Promotor de Justiça de Buriti); Jadilson Cirqueira de Sousa (Promotor de Justiça de Imperatriz); Equipe técnica:

Antonio Araújo Costa – Arquiteto Urbanista. José Antonio Silvestre Fernandes – Mestre em Engenharia Ambiental. Marcio Rodrigo da Silva Pereira – Analista Ministerial - Arquiteto e Urbanista

DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADES. Atividade Execução

Solicitações de apoio a órgãos de execução recebidas* 25

Pesquisas realizadas 02

Remessa de subsídios doutrinários, legislativos e jurisprudenciais 07

Palestras ministradas 05

Eventos promovidos 01

Participação em reuniões 06

Participação em audiências públicas 06

Reuniões GEPECs 04

Participação em seminários, congressos, palestras e outros eventos externos 08

Participação em órgãos externos ou outras entidades representando a instituição

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Emissão de notas técnicas 04

Emissão de pareceres 12

Ofícios, e-mails e fax expedidos 145

Ofícios, e-mails e fax recebidos 96

Pessoas atendidas (do público externo) 11

* Promotorias de Justiça de Alcântara, Barreirinhas, Brejo, Buriti, Codó, Cururupu, Esperantinópolis, Governador Eugênio Barros, Grajaú, Guimarães, Itapecuru, Itinga, Loreto, Matinha, Monção, Paço do Lumiar, Paulo Ramos, Pio XII, Santa Inês, Santa Quitéria, Santo Antonio dos Lopes, São Domingos, São João Batista, Timon, Vitória do Mearim,

1. Levantamento Cadastral da Rua Rio Branco.

- Realizou-se estudo urbanístico de toda a Rua Rio Branco, considerando o estado de

conservação dos imóveis, ocupação e uso das edificações e identificação dos proprietários dos

imóveis.

- Registrou-se todas as fachadas das edificações, para descrever o atual contexto de estilos e

tipologias arquitetônicas presentes no logradouro e foi elaborado um mapeamento gráfico de

situação e localização de todas as quadras da Rua Rio Branco.

- Foi elaborado um estudo de análise do atual estado de conservação dos imóveis, devido a

importância de registrar sua tipologia, uso e estado de conservação das edificações e analisar o

perfil encontrado. Por meio deste banco de dados foi possível identificar e diagnosticar o nível

de deterioração que esses imóveis vêm sofrendo, decorrentes das intervenções não autorizadas

realizadas no Centro Histórico e pelo estado de abandono por parte dos proprietários.

2. Imóvel n.º 314 – Rua Rio Branco.

- Parecer sobre desabamento parcial e estado crítico do imóvel situado na Praça Gonçalves

Dias, n.º 314, Centro. Identificou-se a importância sócio-cultural da edificação pelo seu aporte

inconfundível, aliado a sua função de embelezamento da cidade, enaltecendo um conjunto

arquitetônico de época. Verificadas as patologias e o avanço progressivo e acelerado de

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deterioração da edificação, evidenciados pelo comprometimento de elementos estruturais e

arquitetônicos, sugeriu-se uma ação rápida e urgente para eliminar o risco de colapso da

edificação.

3. Fórum de Desenvolvimento Sustentável .

- Participação dos técnicos no Fórum de Desenvolvimento Sustentável, realizado nos dias 23 e

24 de março de 2006, foi uma proposta de inovação da organização de uma sociedade, pois,

permitiu que dirigentes e técnicos de instituições da esfera governamental, representantes das

organizações empresariais, assim como lideranças e dirigentes de entidades da sociedade civil,

se mobilizassem em função da implementação de projetos e ações que possam aperfeiçoar as

políticas de desenvolvimento no município.

- O CAO-UMA fez parte das discussões e dimensões do desenvolvimento sustentável de São

Luís focadas pelo Fórum na área ambiental.

4. Reuniões do Núcleo Gestor.

- O Núcleo Gestor gerencia a atuação dos órgãos municipais no Centro Histórico e congrega

parceiros da sociedade civil e de outras esferas do Poder Público que disponibilizam serviços,

consultorias ou produtos para a população. As secretarias municipais envolvidas são: Fundação

Municipal de Cultura – FUNC, Secretaria Municipal de Educação – SEMED, o Instituto de

Pesquisa e Planificação da Capital – IPPC, Secretaria Municipal de Turismo – SETUR,

Secretaria Municipal de Terras, Habitação, Urbanismo e Fiscalização Urbana - SEMTHURB;

Instituto Municipal da Paisagem Urbana - IMPUR; Secretaria Municipal de Serviços Urbanos -

SEMSUR, Secretaria Municipal de Transportes Urbanos - SEMTUR. Entre os parceiros

institucionais podemos citar: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia -

CREA, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, Departamento de

Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico – DPHAP, Caixa Econômica Federal - CAIXA,

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SEBRAE- Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa , Corpo de

Bombeiros/Defesa Civil, Universidade Federal do Maranhão-UFMA, Universidade Estadual

do Maranhão-UEMA, Associação de Moradores do Centro Histórico, Ministério Público entre

outros.

- O Núcleo é referência sobre assuntos relacionados ao Centro Histórico.

5. Auxílio ao Procurador Geral – Bacia do Rio Itapecuru.

6. Seminário Nacional dos Resíduos Solos – São Paulo – SP.

- Realizado no dia 21 de novembro deste ano no auditório da Fundacentro na cidade de São

Paulo – SP, teve como tema: “Soluções para a Gestão Sustentável dos Resíduos da Construção

Civil: o papel dos promotores públicos e auditores de obras públicas.”

- O evento contou com a presença de representantes do Ministério das Cidades, UFSCar,

ABRAMPA e IBRAOP durante a solenidade de abertura. Na programação constaram as

seguintes palestras: resolução CONAMA 307/2002: antecedentes e implementação (Eng. Dan

Moche Schneider), Panorama da gestão dos resíduos da construção civil e demolição no Brasil:

legislação, normas, avanços e desafios (Diretor Técnico Tarcísio de Paula Pinto), os

promotores de meio ambiente e a Resolução CONAMA 307 (Drª. Vânia Tuglio), Licitações

Sustentáveis: O papel dos auditores frente a resolução CONAMA 307/2002 (Márcia de

Menezes de Assis Gomes), e apresentação do case: Gestão e gerenciamento dos resíduos de

construção e demolição de São Carlos/SP.

7. Pareceres Técnicos:

- Marafolia;

- Condomínio Laura Liotto;

- Fixação de cartazes nos muros do Ceprama;

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- Imóvel n.º 314 – Rua Rio Branco;

- Residência no São Marcos;

- Praça do Macacão – Fonte do Marajá.

8. Vistoria ao condomínio Alphaville.

9. Dia do Patrimônio.

- Dia Municipal do Patrimônio foi comemorado com a realização de uma vasta programação,

tendo em vista relembra os 10 anos em que a cidade de São Luís recebeu o título de

Patrimônio da Humanidade, concedido pela Unesco.

- No Fórum São Luís 10 anos de Patrimônio, foi dividido vários grupos de discussões entre

eles: legislação, educação patrimonial, segurança pública, habitação e cultura.

10. III Conferência Municipal do Meio Ambiente – Centro de Convenções.

11. Seminário sobre o direito á moradia – UFMA.

12. Análise dos Planos Diretores.

- Elaboração de matriz baseada na resolução n.º 34 do Conselho das Cidades para analisar o

conteúdo mínimo dos Planos Diretores.

São Luís, 08 de abril de 2008,

Luis Fernando Cabral Barreto Junior,

Coordenador do CAO-UMA.