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Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude Boletim Informativo - CIJ Numero 05/2007 Florianópolis – Junho a Julho – 2007 Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude – CIJ Rua Bocaiúva - Paço da Bocaiúva, Edifício Casa do Barão CEP: 88.015-904 – Centro – Florianópolis (48) 3229-9155, Fax (48) 3229-9146 – [email protected] NOTÍCIAS DA ÁREA (Fonte –Clipping portal MP) JUNHO-JULHO 5.6.2007 | Diário Catarinense | Itajaí (SC) | Infância e Juventude Itajaí ganha casa de semiliberdade A nova Casa de Semiliberdade de Itajaí, para adolescentes infratores, mal abriu as portas e já está com cinco das oito vagas ocupadas por jovens. A unidade inaugurada ontem, no Bairro Fazenda, vai abrigar quem cumpre medida socioeducativa em regime semi-aberto, com a possibilidade de sair da instituição para estudar. De acordo com o administrador do Centro de Internamento Provisório de Itajaí, Alceu Daud de Mello, semana que vem a casa deve receber adolescentes de Joinville e Blumenau e internos do CIP de Itajaí. 6.6.2007 | Folha do Oeste | São Miguel do Oeste (SC) | Infância e Juventude MP firma TACs com comerciantes de todos os municípios da comarca Ainda no mês de fevereiro deste ano, numa iniciativa inédita do Ministério Público de São Miguel do Oeste, 225 estabelecimentos comerciais do município, que vendem bebidas alcoólicas e cigarros, firmaram 15 TACs, comprometendo-se a não comercializar esses produtos para crianças e adolescentes. O MP estendeu a medida e, agora, os demais municípios da comarca, Guaraciaba, Paraíso, Barra Bonita e Bandeirante, também aderiram à proposta. De acordo com o promotor Luiz Fernando Góes Ulysséa, que neste mês responde pela Promotoria da Infância e Juventude, depois de realizado o processo em São Miguel do Oeste, foi iniciado o procedimento administrativo nos demais municípios da comarca. Os quatro municípios da comarca totalizaram 116 estabelecimentos comerciais. Com a assinatura dos dois proprietários de comércio em Bandeirante que ainda restam, a adesão aos termos será total. 6.6.2007 | A Semana | Capinzal (SC) | Infância e Juventude MP pede interdição da Escola Belisário Pena Em documento assinado pelo Promotor de Justiça Luís Suzin Marini Júnior e pela Promotora de Justiça Maria Amélia Borges Moreira e encaminhado a Leandro Jacó Paza, do Departamento de Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal de Capinzal, o Ministério Público da Comarca recomendou, na última sexta-feira, providências urgentes no sentido de interditar todas as dependências da Escola de Educação Básica Belisário Pena.

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Centro de Apoio Operacional da Infância e

Juventude

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Numero 05/2007 Florianópolis – Junho a Julho – 2007

Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude – CIJ Rua Bocaiúva - Paço da Bocaiúva, Edifício Casa do Barão

CEP: 88.015-904 – Centro – Florianópolis (48) 3229-9155, Fax (48) 3229-9146 – [email protected]

NOTÍCIAS DA ÁREA (Fonte –Clipping portal MP)

JUNHO-JULHO

5.6.2007 | Diário Catarinense | Itajaí (SC) | Infância e Juventude

Itajaí ganha casa de semiliberdade A nova Casa de Semiliberdade de Itajaí, para adolescentes infratores, mal abriu as portas e já está com cinco das oito vagas ocupadas por jovens. A unidade inaugurada ontem, no Bairro Fazenda, vai abrigar quem cumpre medida socioeducativa em regime semi-aberto, com a possibilidade de sair da instituição para estudar. De acordo com o administrador do Centro de Internamento Provisório de Itajaí, Alceu Daud de Mello, semana que vem a casa deve receber adolescentes de Joinville e Blumenau e internos do CIP de Itajaí.

6.6.2007 | Folha do Oeste | São Miguel do Oeste (SC) | Infância e Juventude MP firma TACs com comerciantes de todos os municípios da comarca

Ainda no mês de fevereiro deste ano, numa iniciativa inédita do Ministério Público de São Miguel do Oeste, 225 estabelecimentos comerciais do município, que vendem bebidas alcoólicas e cigarros, firmaram 15 TACs, comprometendo-se a não comercializar esses produtos para crianças e adolescentes. O MP estendeu a medida e, agora, os demais municípios da comarca, Guaraciaba, Paraíso, Barra Bonita e Bandeirante, também aderiram à proposta. De acordo com o promotor Luiz Fernando Góes Ulysséa, que neste mês responde pela Promotoria da Infância e Juventude, depois de realizado o processo em São Miguel do Oeste, foi iniciado o procedimento administrativo nos demais municípios da comarca. Os quatro municípios da comarca totalizaram 116 estabelecimentos comerciais. Com a assinatura dos dois proprietários de comércio em Bandeirante que ainda restam, a adesão aos termos será total.

6.6.2007 | A Semana | Capinzal (SC) | Infância e Juventude

MP pede interdição da Escola Belisário Pena Em documento assinado pelo Promotor de Justiça Luís Suzin Marini Júnior e pela Promotora de Justiça Maria Amélia Borges Moreira e encaminhado a Leandro Jacó Paza, do Departamento de Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal de Capinzal, o Ministério Público da Comarca recomendou, na última sexta-feira, providências urgentes no sentido de interditar todas as dependências da Escola de Educação Básica Belisário Pena.

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7.6.2007 | Folha de S. Paulo | Salvador (BA) | Infância e Juventude Justiça da Bahia pede internação de menina anoréxica

A Justiça de Feira de Santana (BA) determinou a internação de uma adolescente de 15 anos vítima de anorexia nervosa. A menina, que sonha em ser modelo, tem 1,57 m e entrou no Hospital e Clínica São Matheus, onde está internada desde segunda-feira, com 35 kg. Reconhecido como padrão internacional para avaliar o grau de obesidade, o IMC (Índice de Massa Corporal) da jovem é de apenas 14,22, bem abaixo do normal. O ideal é que o IMC -peso dividido pela altura elevada ao quadrado- fique entre 19 e 24. O juiz Walter Ribeiro Costa Júnior, da Vara da Infância e Juventude de Feira de Santana (108 km de Salvador), disse que recorreu à Constituição e ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) para fundamentar sua decisão.

8.6.2007 | Expresso do Oeste | Palmitos (SC) | Infância e Juventude Falta de vagas leva Ministério Público a tomar providências

A falta de vagas nas creches e pré-escolas municipais fez com que o Promotor de Justiça da Comarca de Palmitos, Dr. José Orlando Lara Dias tomasse a iniciativa e instaurou inquérito civil para averiguar efetivamente a veracidade das informações levadas até o seu conhecimento. Em atenção a esta matéria, o Promotor Público pede aos pais que estejam enfrentando tal situação, ou seja, quando os filhos não estejam matriculados nas creches municipais, por falta de vagas, compareçam até a sala da Promotoria, junto ao Fórum de Palmitos, até o próximo dia l5, das l3 às l8 horas ou compareçam no Conselho Tutelar de seus respectivos municípios, para dar maiores detalhes sobre a qualificação da criança prejudicada, para que se tome as medidas cabíveis ao caso.

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10.6.2007 | Diário Catarinense | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude Caminho da perdição

Uma praga se espalha pelas margens das rodovias que cortam o solo catarinense. O diagnóstico existe, mas não há sinal de cura. A exploração sexual de crianças e adolescentes resiste, e coloca Santa Catarina no topo do ranking nacional como o Estado com o maior número de "pontos vulneráveis" à prostituição infanto-juvenil em BRs. No mapa elaborado pelo Departamento de Polícia Rodoviária Federal, através da 8ª Superintendência, foram marcados 78 desses pontos, espalhados pelas BRs 101, 116, 282, 153, 158, 163, 280 e 470. O levantamento aponta 24 'boates', nove 'motéis' e seis postos de combustíveis, entre outros locais em áreas urbana e rural. A prática criminosa está desenhada e foi encaminhada em relatório para a Comissão Parlamentar de Inquérito do Congresso Nacional que investigou a exploração sexual de crianças e adolescentes no país.

11.6.2007 | Diário Catarinense | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude Combate à exploração esbarra na tolerância social

A tolerância social à exploração sexual é o maior desafio no combate à prostituição infanto-juvenil. A avaliação é de autoridades envolvidas no tema. Santa Catarina é o Estado que, de acordo com levantamento da Polícia Rodoviária Federal, possui o maior número de pontos vulneráveis à prática em rodovias federais do país. Em 2005, 12 municípios de Santa Catarina foram alvo de uma operação simultânea para flagrar a exploração de crianças e adolescentes. As blitze, formadas por representantes da Polícia Civil, conselhos tutelares, Ministério Público e bombeiros, detectaram outras irregularidades, mas não conseguiram flagrar menores de 18 anos no exercício da prostituição. A suspeita velada é que a operação tenha vazado.

12.6.2007 | Jornal A Comarca | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude

Integração Peti e Bolsa Família já cadastrou 871 mil crianças Até maio deste ano, 871.753 crianças e adolescentes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil já haviam sido incluídos no Cadastro Único dos programas sociais. A medida faz parte do processo de integração dos programas PETI e Bolsa Família para melhorar a gestão dos recursos, agilizar a transferência de renda aos beneficiários, universalizar o acesso às atividades sócio-educativas e evitar duplicidade de ações.

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12.6.2007 | A Notícia | São José (SC) | Infância e Juventude Educação é instrumento contra violência no São Lucas

O ECA determina que durante a internação, o jovem infrator tem direito a habitar alojamentos em condições adequadas de higiene e salubridade, receber escolarização e profissionalização, realizar atividades culturais, esportivas e de lazer. Bastava uma passagem rápida pelo Centro Educacional São Lucas, localizado em São José e que recebe os adolescentes infratores da Grande Florianópolis, para perceber que estes direitos não eram respeitados. Mas esta realidade está sendo modificada. Nesta semana, a Secretaria de Estado da Segurança Pública firmou uma parceira com o Projeto Aroeira, desenvolvido pelo Centro Cultural Escrava Anastácia, que passa a responder pela parte pedagógica da instituição. A idéia é levar para dentro do São Lucas a mesma proposta do Aroeira, um projeto voltado para jovens de comunidades empobrecidas que oferece oficinas profissionalizantes e inserção no mercado de trabalho.

12.6.2007 | Diário de Criciúma | Criciúma (SC) | Infância e Juventude Mais de 700 crianças estão na fila de espera por creches

O MPSC, por meio da Promotoria de Infância e Juventude localizada em Criciúma, iniciou linha dura em prol da garantia de educação infantil e fundamental para as crianças. Para isso, o órgão de Justiça realiza um levantamento na Comarca da região; que abrange Criciúma, Siderópolis, Nova Veneza e Treviso; a fim de constatar quantas crianças são prejudicadas pela falta de assistência educacional das entidades públicas. Em um levantamento preliminar fornecido pelo Conselho Tutelar, só em Criciúma, 700 crianças estão na lista de espera por uma vaga em uma creche ou em uma escola de ensino fundamental. Os dados são considerados preocupantes pela promotora de justiça, Vera Lúcia Bedinoto, que diz que o objetivo da ação é que haja uma data prevista pelas prefeituras para que seja implementada melhorias no setor da educação desde o espaço físico até a regularização do quadro técnico de funcionários.

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12.6.2007 | Diário Catarinense | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude Não ao trabalho infantil

Santa Catarina é um dos 17 estados do país em que o índice de trabalho infantil supera a média nacional. Enquanto o percentual brasileiro é de 7,8% sobre o total desta faixa etária, o catarinense chega a 8,18%, o que correspondem a cerca de 91,3 mil crianças e adolescentes de cinco a 15 anos. Mesmo apresentando, entre 2004 e 2005, queda de 1,2% no índice geral, o número de crianças de cinco a nove anos envolvidas com o trabalho agrícola em Santa Catarina aumentou de 1.738 para 5.857 - o equivalente a um aumento de 336%. As causas, aponta a promotora do Trabalho Alice Feiber Sônego, membro da coordenação do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil - que amanhã de manhã promove audiência pública na Assembléia Legislativa para discutir o assunto -, podem ser creditadas à crise na agricultura durante o período e à falta de alternativas e políticas públicas voltadas à infância.

15.6.2007 | Jornal de Bairro | Florianópolis (SC) | Infância Erradicação do trabalho infantil em discussão na Assembléia

Santa Catarina está entre os 10 Estados do Brasil com o maior número de denúncias de exploração infantil, mesmo com cidades de alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os dados são do Disque-Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual e foram divulgados pela coordenadora do Fórum Estadual pelo Fim da Violência e Exploração Sexual, Ellen Sanches, durante a audiência pública pela Erradicação do Trabalho Infantil. A audiência pública foi promovida pela Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, presidida pela deputada Ada De Luca (PMDB), em parceria com o Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil, Ministério Público Estadual e Promotoria da Infância e Adolescência, em função da passagem do Dia Mundial pela Erradicação do Trabalho Infantil, em 12 de junho.

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15.6.2007 | Folha do Oeste | São Miguel do Oeste (SC) | Infância e Juventude Reforma para implantação da Casa Lar começou nesta semana

Graças a uma iniciativa do Fórum, Ministério Público e Administração Municipal de Anchieta, em breve, o município contará com a Casa Lar, local onde serão abrigadas crianças e adolescentes abandonadas ou afastadas dos responsáveis legais por sofrerem abuso ou violência. Atualmente, essas crianças são encaminhadas para outras cidades da região. A Casa Lar será implantada em uma residência da Paróquia Santa Lúcia, que alugou o local por um preço baixo e possibilitou que fossem realizadas as adaptações necessárias. e Juventude

18.6.2007 | Jornal Vale Oeste | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude Deputada pretende a criminalização do trabalho infantil

Indignada com os resultados do último levantamento mostrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), que mostrou uma situação alarmante quanto ao trabalho infantil no Pais e, especialmente, em Santa Catarina, onde houve crescimento, a deputada Odete de Jesus (PRB) está solicitando providências junto ao Ministério Público. Em ofício remetido nessa quarta-feira à Procuradora Regional do Trabalho, Dra. Jane Araújo Vilani dos Santos, a deputada pede a punição dos responsáveis dentro do que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Odete de Jesus também está propondo outras ações no combate ao trabalho infantil em Santa Catarina, entre elas exigir que o Governo do Estado e o Governo Federal façam mais e melhores investimentos em Educação, principalmente no meio rural, onde a incidência de mão de obra infantil é maior.

19.6.2007 | A Tribuna | Urussanga (SC) | Infância e Juventude Urussanga abre Peti em quinze dias

Quase dois anos depois de ter sido aprovada a implantação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e estar recebendo recursos para o custeio do programa federal, mantido pelo Ministério do Desenvolvimento Social, a prefeitura de Urussanga vai efetivamente pôr o projeto em funcionamento dentro de 15 dias. O atraso, segundo a diretora do Departamento de Assistência Social de Urussanga, Julieta Delayti, ocorreu por falta de espaço apropriado para receber as crianças entre sete e 14 anos, cadastradas no programa. De acordo com ela, os recursos recebidos do Peti no período foram aplicados na estruturação do programa no município.

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26.6.2007 | Diário Catarinense | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude Jovens de SC estão menos expostos a riscos - Florianópolis

Santa Catarina é o segundo Estado no Brasil onde os jovens são menos expostos a situações de risco. Segundo relatório divulgado ontem pelo Banco Mundial, os catarinenses entre 15 e 24 anos estão socialmente protegidos devido ao desempenho escolar elevado, aos menores índices de repetência e à maior freqüência à pré-escola. O ingresso no mercado de trabalho também influencia a colocação de Santa Catarina, que só está atrás do Distrito Federal no ranking nacional. A pesquisa define que jovens em situação de risco são pessoas levadas a assumir um comportamento ou experiências danosas a si mesmas. Entre os resultados identificados estão altos índices de repetência e evasão escolar, ociosidade, uso de drogas, comportamentos violentos, iniciação sexual precoce e práticas sexuais arriscadas.

28.6.2007 | O Estado de S. Paulo | Brasília (DF) | Infância e Juventude Liberação do aborto volta ao debate na Câmara

Em audiência pública marcada por defesas apaixonadas, sempre interrompidas por aplausos e vaias, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, especialistas e deputados travaram ontem uma guerra de números para defender e atacar o projeto de lei da legalização do aborto. A coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, disse que os defensores da interrupção voluntária da gravidez usam "números mentirosos" quando falam em mais de 1 milhão de abortos clandestinos por ano no País. O representante do Ministério da Saúde, Adson Roberto França, afirmou que as estimativas são sérias. França mostrou outro dado, esse oficial, que considera indicativo da grande incidência de abortos feitos sem segurança. Segundo ele, em 2006 o SUS registrou 230 mil internações motivadas por curetagens, procedimento comum nos casos de aborto.

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28.6.2007 | Diário Catarinense | São José (SC) | Infância e Juventude

MP investiga maus-tratos O MPSC instaurou ontem um procedimento para apurar denúncias anônimas de maus-tratos aos adolescentes infratores internados no Centro Educacional São Lucas, em São José, cometidos por três monitores. O promotor da Infância e Juventude de São José, Henrique Laus Aieta, disse que o problema aconteceria somente com os garotos. Ele revelou que foram encontrados sete porretes dentro do São Lucas. Durante os depoimentos, seis internos contaram que as armas seriam usadas com freqüência. Dos três monitores suspeitos de maltratarem os garotos apenas um foi ouvido. O prazo para a conclusão das investigações é de 90 dias.

30.6.2007 | Jornal de Santa Catarina | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude A Faixa de Gaza é aqui, diz Unicef

Um comunicado oficial do Fundo das Nações Unidas para a Infância ivulgado sexta-feira, em Nova York, coloca as crianças e adolescentes que vivem no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, no mesmo patamar de vulnerabilidade de crianças que vivem em situação de extrema pobreza em regiões de conflitos armados, como o Iraque, a Faixa de Gaza, o Afeganistão, a República Centro-Africana, o Nepal e o Sri Lanka. “A violência urbana ameaça as crianças e impede que elas freqüentem as aulas. Além disso, elas vivem, ouvem e vêem situações de violência cotidiana. Com certeza, isso os afeta e os coloca em situações de estresse máximo”, diz o oficial para programas de proteção à infância e juventude da Unicef no Rio, Jacques Schwarzstein.

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30.6.2007 | Jornal de Tijucas | Tijucas (SC) | Infância e Juventude

Intervenção do Ministério Público impede a adoção direta na maternidade de Tijucas

Em 15 de junho, mediante relatório formulado pela Assistente Social Forense da Comarca de Tijucas, chegou ao conhecimento do Promotor de Justiça Andreas Eisele, que numa maternidade da Comarca de Tijucas estava sendo realizada a adoção irregular de um recém-nascido, na qual estavam envolvidos o casal pretendente à adoção, uma amiga deles e uma funcionária da maternidade. Nesse relatório foi apurado que o casal pretendente à adoção e a amiga deles estavam, há aproximadamente sete meses, provendo com despesas médicas e alimentícias da mãe biológica do recém-nascido. Durante o período em que o casal pretendente à adoção custeava os gastos da mãe biológica, a qual reside na Comarca de Brusque, formularam pedido para serem inseridos no Cadastro de Adoção do Estado de Santa Catarina, porém, até o momento, sua inscrição não foi realizada. Dessa forma, o casal visava furtar-se dos trâmites de seleção e controle judicial, favorecendo-se de sua condição econômica sobre os demais cadastrados para adotar diretamente uma criança. Diante disso, foi formulado pedido de busca e apreensão do recém-nascido, bem como de todos os documentos a ele relacionados. Além disso, visando assegurar a aplicação da lei, também foi pedida a decretação da prisão preventiva das pessoas que estavam intermediando a entrega da criança e do casal. Essa medida foi requerida para que a autoridade policial realizasse a oitiva dos investigados sem que houvesse tentativa de frustrar a instrução criminal e porque a não-intervenção imediata possibilitaria a destruição de provas. O Juiz de Direito da Comarca de Tijucas, entretanto, decretou a prisão temporária alegando que os investigados se organizaram em mais de três pessoas para possibilitar a prática do fato tipificado no art. 238, parágrafo único, do ECA.

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30.6.2007 | O Estado de S. Paulo | Brasília (DF) | Infância e Juventude Mais de 80% dos bares vendem bebidas para menores de idade

Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo revelou a facilidade encontrada por adolescentes para comprar bebidas alcoólicas. O estudo acompanhou jovens com idades entre 13 e 17 anos em tentativas de comprar bebidas em uma amostra aleatória de estabelecimentos comerciais nas cidades de Paulínia e Diadema, no Estado de São Paulo. Em mais de 80% dos locais, os adolescentes conseguiram comprar algum tipo de bebida alcoólica. Foram analisados bares, restaurantes, padarias e supermercados, entre outros tipos de estabelecimento. Nesses locais, os adolescentes foram orientados a não mentir sobre sua idade quando questionados e a dizer que a bebida era para consumo próprio. Mesmo assim, na maioria dos casos, não encontraram resistência. No Brasil, a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos é proibida pelo artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente e pela Lei das Contravenções Penais, artigo 63.

30.6.2007 | Folha de S. Paulo | Porto Alegre (RS) | Infância e Juventude Universidade Federal do RS aprova cotas para negros e alunos de escolas públicas

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul aprovou ontem a adoção de cotas para negros e alunos egressos de escolas públicas. A partir do próximo vestibular, 30% das vagas serão destinadas a alunos que fizeram pelo menos a metade do ensino fundamental ou todo o segundo grau em colégios públicos. Dentro dessa reserva de 30%, metade das vagas irá para alunos que se declararem negros. O Conselho Universitário da UFRGS decidiu que o sistema vai vigorar por cinco anos, com avaliação anual para verificar sua eficácia. As cotas serão revistas em 2013. O resultado pró-cotas foi de 47 votos a 23. Com o novo sistema, 2.948 das 4.212 vagas da universidade se destinarão aos mais bem classificados, independentemente de condição social ou racial. Outras 1.264 serão reservadas aos cotistas -632 para egressos de escolas públicas e 632 para alunos da rede pública que se declararem negros.

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5.7.2007 | Jornal Absoluto | Criciúma (SC) | Infância e Juventude

Criança de Criciúma têm vaga garantida em creche A 2ª Câmara de Direito Público do TJ de SC, em processo sob relatoria do desembargador Cid Goulart, confirmou sentença proferida na Comarca de Criciúma, no Extremo-Sul do Estado, que determinou ao Município fornecer vagas em creches públicas para os menores W.S.A e K.S.A - nascidos respectivamente em 4 de março de 2003 e 22 de agosto de 2005 - em local próximo à residência das crianças. A ação foi movida pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina, que considerou ilegal ato do Secretário Municipal de Educação que recusou matricula às crianças em estabelecimentos da rede pública, sob a justificativa da falta de recursos financeiros nos cofres municipais. A prefeitura alegou também que caberia às empresas, onde trabalham as mães dos menores, providenciar tais vagas, conforme estipulado no art. 389 da Consolidação das Leis Trabalhistas. Conforme o desembargador Cid, a educação é um direito fundamental e deve ser tratada com prioridade pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Os desembargadores mantiveram, por votação unânime, a sentença de 1º Grau. (Apelação Cível nº 2006.026326-0).

5.7.2007 | Jornal Absoluto | Caçador (SC) | Infância e Juventude Medida sócio-educativa não pode ser cumprida em centro de internação provisória

de Caçador A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão de SC não pode mais abrigar adolescentes que tenham que cumprir medida sócio-educativa de internação, aplicada por sentença transitada em julgado, no Centro de Internamento Provisório de Caçador. O Estado também terá de providenciar a transferência desses adolescentes para Centros Educacionais Regionais. O pedido do Promotor de Justiça Osvaldo J. Cioffi Junior foi atendido por meio de liminar concedida pela Juíza de Direito Liene Francisco Guedes, em 19 de junho. Segundo a norma, os CIPs destinam-se à internação provisória de adolescentes infratores até a conclusão de um procedimento de Apuração de Ato Infracional.

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6.7.2007 | A Notícia | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude Maioridade penal

Questionado sobre a redução da maioridade penal, em entrevista ao jornal "O Judiciário", da Associação dos Magistrados Catarinenses, o desembargador Amaral e Silva, um dos responsáveis pela elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente , disse que a tendência moderna é no sentido de elevar e não de diminuir a idade da imputabilidade penal. Amaral está convicto de que o Brasil já tem um sistema de prevenção e resposta à delinqüência juvenil adequado às recomendações da Organização das Nações Unidas e que a proposta de redução da maioridade não pode ser tratada pelo viés emocional: "Trata-se de um equívoco decorrente do desconhecimento de princípios da criminologia".

7.7.2007 | A Gazeta | São Bento do Sul (SC) | Infância e Juventude Educação e Promotoria discutem a educação infantil

Programa de expansão das pré-escolas e creches municipais planeja acesso de mais crianças de 0 a 5 anos ao convívio escolar. Até o final do mês, a Secretaria Municipal de Educação entrega à Promotoria Pública de São Bento do Sul dados completos sobre a situação do ensino infantil no município. O cadastro de matriculas de todas as crianças e a demanda reprimida de quem aguarda pelas vagas em creches e pré-escolas é atualizado mensalmente e serve como parãmetro para o programa de expansão que a prefeitura realiza na inserção de mais crianças ao con vivio escolar. Desde 2005 já foram criadas 364 vagas sendo 214 para bebês de O a 3 anos e 150 para crianças de 4 a 5 anos que freqüentam aulas em periodo integral. Apesar do crescimento da oferta, a secretaria reconhece que alguns bairros carecem de maior estrutura para absorver toda demanda.

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10.7.2007 | Jornal Absoluto | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude MPSC busca experiência na iternação de adolescente em conflito com a Lei para

aperfeiçoar sistema em SC O Ministério Público de Santa Catarina conheceu a estrutura física, pessoal e administrativa do Sistema de Execução de Medidas Sócio-Educativas existente no Estado do Paraná, com o objetivo de colher subsídios para aprimorar a realidade catarinense nesse setor. O Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, Promotor de Justiça Gilberto Polli, visitou no dia 6 de julho o Instituto de Ação Social do Paraná, autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção Social, e a unidade modelo de internação de Ponta Grossa, que será inaugurada em agosto. A partir dos dados coletados no Estado vizinho, o Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude procurará suporte às Promotorias da Infância e Juventude da Capital, para que estas possam iniciar entendimentos com o Estado de Santa Catarina no intuito de aperfeiçoar o sistema de execução de medida sócio-educativa, notadamente as privativas de liberdade, aplicadas a adolescentes em conflito com a lei. Entre os diferenciais observados durante a visita, está o fato de que o Estado do Paraná, por meio de legislação específica, conta com repasse de recursos públicos no montante superior a R$ 40 milhões anuais ao Fundo Estadual da Infância e Adolescência, verbas aplicadas em programas mantidos diretamente pelo Estado ou mediante convênios com os Municípios, mas com destinação exclusiva na área da infância e juventude. O Estado do Paraná também criou a Secretaria de Estado da Criança (SECR), que em breve deverá ser alterada para Secretaria da Criança e da Juventude (SECJ). Entre outras atribuições no âmbito de políticas públicas na área da infância e juventude, esta secretaria será responsável por gerir os recursos do FIA Estadual.

13.7.2007 | Diário Catarinense | Florianópolis (SC) | Infância e Juventude Estatuto da Criança completa 17 anos

O Estatuto da Criança e do Adolescente completa 17 anos hoje. A lei, que foi formulada com a participação da sociedade e tem como objetivo garantir os direitos dos 60 milhões de crianças e adolescentes brasileiros, independentemente de raça, sexo e condição social, é uma das bandeiras da Fundação Abrinq. Apesar de ser uma lei inovadora, o ECA ainda carece de políticas públicas. A Abrinq defende que houve avanços no que se refere a educação, saúde e aumento do combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e ao trabalho infantil.

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13.7.2007 | O Estado de S. Paulo | Brasília (DF) | Infância e Juventude STJ autoriza aborto de feto com má-formação

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Raphael de Barros Monteiro Filho, autorizou a interrupção da gestação de um feto diagnosticado com uma anomalia chamada encefalocele. A encefalocele é uma má-formação do cérebro que leva o feto à morte em horas ou dias após o nascimento. Católico, Monteiro Filho levou em consideração o fato de que não existia chances de vida após o nascimento - possibilidade não prevista no artigo 128 do Código Penal, de 1940 - e havia risco de morte da mãe se a gravidez fosse levada adiante - uma das duas condições aceitas para o aborto legal.

26.7.2007 | Diário Catarinense | Palhoça (SC) | Infância e Juventude 26.7.2007 - Juiz autoriza aborto de feto sem cérebro

A Justiça autorizou o casal Adilson Martendal e Grazielly Silvério a interromper a gravidez de um feto sem cérebro. O juiz Guilherme Borsoi justificou que se a gestação fosse até o final os pais poderiam sofrer sérios problemas psicológicos. De acordo com os médicos, mesmo que a gravidez fosse até os noves meses, o bebê morreria em poucos dias. No entanto, médicos do Hospital Regional de São José se recusaram a assinar um laudo constatando que o feto não sobreviveria. Grazielly e o marido só descobriram que o filho nasceria sem cérebro na última quinta-feira quando foram ao hospital por causa de dores na gestação. Uma ultra-sonografia constatou o problema. A mãe havia feito esse tipo de exame no segundo mês de gravidez. No entanto, a anomalia só pôde ser descoberta do quinto mês de gestação em diante. Apesar de não estar previsto na Constituição, tribunais têm permitido a retirada do feto nos casos em que ele tem pouca ou nenhuma chance de sobreviver. Foi o segundo caso de gestação sem possibilidades de sobrevivência na Grande Florianópolis. A Justiça autorizou a interrupção nas duas vezes. A legislação brasileira só permite a interrupção da gravidez em casos de aborto espontâneo ou quando a mãe sofre risco de morrer.

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26.7.2007 | O Estado de S. Paulo | São Paulo (SP) | Infância e Juventude ONG pede veto à venda de bebidas a menor de 21

Em 1984, os 50 governos estaduais dos EUA foram obrigados por lei federal a subir a idade mínima para o consumo de bebidas alcoólicas de 18 para 21 anos. Entre os protagonistas da mudança estava a ONG Mothers Against Drunk Driving (algo como Mães Contra Motoristas Alcoolizados), que na época contratou lobistas para convencer congressistas e fez ruidosa publicidade para angariar o apoio da sociedade. Agora a poderosa entidade quer que o Brasil também endureça as restrições ao álcool. O presidente da MADD, Glynn Birch, desde ontem em São Paulo, pedirá hoje ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que o Brasil transforme em crime a venda de bebidas a menores de 21 anos. A lei brasileira fixa em 18 a idade mínima. O americano apresentará estatísticas que mostram que o aumento de três anos tem evitado que mil pessoas morram por ano nos EUA em decorrência de batidas de carro e atropelamentos em que os culpados seriam motoristas bêbados. Nos EUA, bares são fiscalizados com freqüência e sofrem duras sanções quando vendem bebidas a adolescentes. No Brasil, raramente se pergunta a idade.

27.7.2007 | O Momento | Modelo (SC) | Infância e Juventude Liminar proíbe escolas e APPs de vender bebidas

As escolas e as associações de pais e professores dos municípios de Modelo, Serra Alta, Sul Brasil e Bom Jesus do Oeste estão proibidas de vender bebidas alcoólicas nas festividades juninas e similares promovidas dentro e fora do ambiente escolar. A decisão liminar da Juíza Jussara Schittler Wandscheer, proferida no dia 2 de julho, atende ação civil pública formulada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Apesar de já existir lei estadual vedando a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nas escolas públicas e privadas e nos estabelecimentos de ensino dos cursos fundamental, médio, superior, técnico e profissionalizando do Estado de Santa Catarina, o MPSC demonstrou ao Judiciário que os procedimentos adotados para fazer valer a norma se mostraram inócuos, porque as direções das escolas passaram a promover as festas fora do ambiente escolar, burlando a proibição da Lei nº 12.948/2004. Caso a liminar não seja cumprida, os diretores das escolas e os presidentes das associações de pais e professores estão sujeitos à multa pessoal de R$ 2 mil

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INICIATIVAS DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

JUNHO - JULHO • O Promotor de Justiça da Comarca de Ipumirim, Rafael Meira Luz, instaurou

Procedimento Administrativo Preliminar com a finalidade de apurar as irregularidades na gestão do Fundo da Infância e da Adolescência - FIA, pelo Poder Executivo de Arabutã e Lindóia do Sul.

• O Promotor de Justiça da Comarca de Campo Erê, Jean Pierre Campos, celebrou Termo de Ajustamento de Conduta com os Municípios de Saltinho, Campo Erê e São Bernardino visando o reconhecimento pelos entes públicos da obrigação de manutenção de casa lar para abrigamento de crianças e adolescentes em situação de risco, bem como para instalação de Casa Lar no Município de Santa Terezinha do Progresso.

• Os Promotores de Justiça das Comarcas de São Bento do Sul, Catanduvas e

Timbó instauraram Procedimento Administrativo Preliminar para verificar qual a atual situação das creches e pré-escolas nos Municípios e quais medidas estão, porventura, sendo articuladas ou implementadas para efeitos de solucionar eventual questão da falta de vagas.

• O Promotor de Justiça da Comarca de Santo Amaro da Imperatriz, José

Eduardo Cardoso, impetrou Ação Civil Pública contra o Município visando o oferecimento de transporte escolar às crianças e adolescentes, adequado às exigências de segurança.

• O Promotor de Justiça de Campo Belo do Sul, Enest Kurt Hammerschmidt,

impetrou Ação Civil Pública contra o Município visando o fornecimento de vagas em período integral em creches e pré-escolas, durante todos os meses do ano, às crianças cujos pais desejem matriculá-las.

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• O Promotor de Justiça da Comarca de Mondai, André Teixeira Milioli, instaurou Procedimento Administrativo Preliminar em virtude da veiculação, na Revista Impacto, de reportagem e fotografia em afronta aos dispositivos do ECA.

• O Promotor de Justiça da Comarca de rio do Campo, Cléber Augusto

Hanisch, instaurou Procedimento Administrativo Preliminar visando apurar o não fornecimento de exame de saúde indispensável para a saúde da criança T. D. B. de S., o qual, se não disponibilizado poderá afetar irreversivelmente sua visão, pela Prefeitura Municipal de Rio do Campo.

o . • A Promotora de Justiça da Comarca de Guaramirim, Maria Cristina Pereira

Cavalcanti, instaurou Procedimento Administrativo Preliminar visando a regularização de estabelecimentos comerciais destinados à locação de microcomputadores para divertimentos eletrônicos em rede e acesso ilimitado à Internet.

• A Promotora de Justiça da Comarca de Criciúma, Vera Lúcia Coro Bedinoto,

expediu Recomendação à Administração Municipal visando à indicação de profissional capacitado para atendimento de jovens abrigados, à prestação de programa de abrigo a jovens do sexo masculino venha pela municipalidade, diretamente ou através de convênio com entidade idônea e à não renovação de convênio com a entidade Fundação Casa do Caminho, em virtude das irregularidades constatadas “in loco” através de técnicos do Conselho Municipal de Assistência Social.

• A Promotora de Justiça da Comarca de Tangará, Lara Peplau, celebrou

Termo de Ajustamento de Conduta com Thunder Lan Informática visando a regularização do acesso de crianças e adolescentes cujo objeto é a locação de microcomputadores para crianças e adolescentes para o acesso à jogos em rede e ao conteúdo da Internet.

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• O Promotor de Justiça da Comarca de Santa Terezinha, Cléber Augusto Hanisch, celebrou Termo de Ajustamento de Conduta com o Município com objetivo de realizar a estruturação do Conselho Tutelar.

• O Promotor de Justiça da Comarca de Caçador, Osvaldo J. Cioffi Junior,

impetrou ação Civil Pública contra o Estado de Santa Catarina com Obrigação de Não Fazer cumulada com Pedido Liminar, em face do Estado de Santa Catarina (autos n° 012.07.003861-0), visando que o mesmo se abstenha de internar adolescentes no Centro de Internamento Provisório de Caçador para cumprirem medida sócio-educativa de internação aplicada por sentença transitada em julgado.

• O Promotor de Justiça da Comarca de Itapiranga, Luis Felipe de Oliveira Czesnat, impetrou Ação Civil Pública contra o Estado de Santa Catarina, objetivando a avaliação psicológica e eventualmente o internamento do menor D. V.

• O Promotor de Justiça da Comarca de Bom Retiro, Luiz Mauro F. Cordeiro,

instaurou Inquérito Civil com o objetivo de averiguar a deficiência na oferta de vagas nas creches do município de Bom Retiro.

• A Promotora de Justiça da Comarca de Seara, Ana Cristina Boni, expediu

Recomendação em razão de expulsões e transferências compulsórias em colégio de Seara.

• A Promotora de Justiça da Comarca de Concórdia, Maria Amélia Borges

Moreira, instaurou Inquérito Civil com o objetivo de averiguar a deficiência na oferta de vagas nas creches dos municípios de Irani, Alto Bela Vista, Concórdia, Peritiba e Presidente Castello Branco.

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• O Promotor de Justiça da Comarca de São José, Henrique Laus Aieta, instaurou Procedimento Administrativo Preliminar com o escopo de averiguar notícia de irregularidades no Centro Educacional Regional São Lucas.

• O Promotor de Justiça da Comarca da Capital, Thiago Carriço de Oliveira,

expediu Recomendação à Diretora do Curso e Colégio Tendência, para que permita aos alunos que chegarem atrasados na primeira aula do dia, assistirem as demais aulas do período da manha e da tarde.

• O Promotor de Justiça da Comarca da Capital, Thiago Carriço de Oliveira,

expediu Recomendação ao Secretário Municipal de Educação a adoção de medidas para determinar aos Diretores das Escolas Municipais de Florianópolis, para que procedam a avaliação de todas as estruturas físicas existentes nos respectivos ambientes escolares freqüentados por crianças e/ou adolescentes, procedendo às melhorias necessárias para garantir a segurança dos freqüentadores dos locais.

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ACOMPANHAMENTO JURISPRUDENCIAL

JUNHO

ATO INFRACIONAL:

• “INTERNAÇÃO – IMPOSIÇÃO A MENOR ANTE A PRÁTICA DE TENTATIVA DE FURTO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE AGENTES – PERSONALIDADE DO ADOLESCENTE, DESESTRUTURAÇÃO FAMILIAR E NECESSIDADE DE TRATAMENTO PARA DEPENDÊNCIA TOXICOLÓGICA QUE EXIGEM A APLICAÇÃO EXCEPCIONAL DA HIPÓTESE PREVISTA NO ART. 122 DA LEI 8.069/90 – SEGURANÇA FÍSICA DO INFRATOR QUE, ADEMAIS, MOSTRA-SE COMPROMETIDA – FIXAÇÃO DE MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA MAIS BRANDA INVIÁVEL – DECISÃO MONOCRÁTICA MANTIDA – RECURSO DEFENSIVO IMPROVIDO”.

(Apelação / Estatuto da Criança e do Adolescente n.º 2006.044191-2, de Criciúma. 2ª Câm. Dir. Crim. do TJSC, rel. Des. Jorge Mussi, v. u., DJ 220, 06 jun. 2007, p. 385)

• “APELAÇÃO - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ARGÜIÇÃO DE NULIDADE DO PROCESSO EM RAZÃO DA FALTA DE DEFENSOR NA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DO ADOLESCENTE - NOTIFICAÇÃO DOS PAIS INEXITOSA - NÃO COMPARECIMENTO DELES AO ATO - DESIGNAÇÃO DE CURADOR ESPECIAL, PORÉM SEM A PRESENÇA NEM A NOMEAÇÃO DE ADVOGADO - POSTERIOR NOMEAÇÃO DE DEFENSOR PARA OS ATOS SUBSEQÜENTES QUE NÃO CONVALIDA AQUELE ATO - CERCEAMENTO DE DEFESA CARATERIZADO - PREFACIAL ACOLHIDA - ANULAÇÃO DO PROCESSO DESDE A AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO, INCLUSIVE - DESINTERNAÇÃO DO ADOLESCENTE QUE SE IMPÕE”.

(Ap n.º 2007.007429-5, de Barra Velha. 2ª Câm. Dir. Crim. do TJSC, rel. Des. Torres Marques, v. u., DJ 233, 26 jun. 2007, p. 278)

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CONSELHOS TUTELARES:

• “REEXAME NECESSÁRIO - MANDADO DE SEGURANÇA - CONSELHEIROS TUTELARES DO MUNICÍPIO DE MAFRA - REELEIÇÃO - NORMA MUNICIPAL DETERMINANDO A DESINCOMPATIBILIZAÇÃO - ILEGALIDADE NÃO DEMONSTRADA - SENTENÇA REFORMADA EM SEDE DE REEXAME NECESSÁRIO - DENEGAÇÃO DA ORDEM. O Conselheiro Tutelar do Município de Mafra, para candidatar-se à reeleição de seu cargo, deve se desencompatibilizar no prazo de 15 dias após a publicação do edital do processo seletivo para o mandato subseqüente, nos termos do art. 6º, § 1º, da Lei Municipal n. 2.980/05 (...).”(Ap Cív em Mandado de Segurança n.º 2006.040010-5, de Mafra. 2ª Câm. Dir. Públ. do TJSC, rel. Des. Cid Goulart, v. u., DJ 233, 26 jun. 2007, p. 242) • “CON S T I T U C ION A L. AÇÃO D I R E TA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSELHEIROS TUTELARES. LEIS MUNICIPAIS DE HERVAL D’OESTE PREVENDO E CRIANDO CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO VINCULADOS AO GABINETE DO PREFEITO. IMPOSSIBILIDADE. NATUREZA JURÍDICA DA FUNÇÃO. PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS CARACTERIZADORES DO CARGO COMISSIONADO. OFENSA AO ART. 21, I E IV, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. EFEITOS. SITUAÇÃO DE EXCEPCIONAL INTERESSE SOCIAL (LEI N. 12.069/2001, ART. 17). INCONSTITUCIONALIDADE PARA O FUTURO. A previsão e a criação de cargos comissionados de conselheiros tutelares vinculados ao gabinete do Prefeito Municipal fere o disposto no artigo 21, I e IV, da Constituição do Estado, porquanto não se esteja diante de cargos com funções de direção, chefia ou assessoramento e que possam ser ocupados por pessoas da confiança do Chefe do Executivo e exoneráveis ad nutum, mas de cargos eletivos, com mandato de três anos, cujos titulares integram o Conselho Tutelar, órgão permanente e autônomo (ECA, art. 131). A decisão declaratória de inconstitucionalidade surte, em regra, efeitos retroativos. Contudo, tratando-se de hipótese de excepcional interesse social, não só pode como deve o Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo com efeitos para o futuro (Lei n. 12.069/2001, art. 17)”. (Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 1999.015670-2, de Herval D’Oeste. Trib. Pleno do TJSC, rel. Des. Luiz Carlos Freyesleben, v. u., DJ 230, 21 jun. 2007, p. 1)

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CRIMES PRATICADOS CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE:

• “PENAL E PROCESSUAL - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - SUBMISSÃO DE ADOLESCENTE À PROSTITUIÇÃO OU EXPLORAÇÃO SEXUAL (ARTIGO 244-A DA LEI N. 8.069/90) - MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS - NEGATIVA DA AUTORIA NA FASE JUDICIAL - PALAVRA DA VÍTIMA, CORROBORADA PELA CONFISSÃO DO AGENTE NA POLÍCIA, DETALHANDO A EXPLORAÇÃO SEXUAL - CONDENAÇÃO MANTIDA. Comete o crime do artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente agente que, buscando auferir lucros, ciente de se tratar de menor de dezoito anos, favorece ou induz a prostituição da vítima. A confissão no inquérito possui maior credibilidade que a retratação em juízo, desde que a primeira esteja corroborada por indícios e circunstâncias convincentes e a segunda totalmente divorciada do conjunto probatório”. (Apelação Criminal n.º 2007.003978-9, de Coronel Freitas. 1ª Câm. Dir. Crim. do TJSC, rel. Des. Amaral e Silva, v. u., DJ 229, 20 jun. 2007, p. 305)

• “APELAÇÃO CRIMINAL - CONTRAVENÇÃO PENAL - FORNECIMENTO DE BEBIDA ALCOÓLICA A ADOLESCENTE (ART. 63, I, DO DECRETO-LEI N. 3.688/41) - COROLÁRIO DO ART. 81, II, DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - CIRCUNSTÂNCIA QUE NÃO CONFIGURA O CRIME DO ART. 243 DA LEI N. 8.069/90 - RECONHECIMENTO EX OFFICIO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA NA FORMA RETROATIVA - APLICAÇÃO DA PENA DE MULTA - REDUTOR DA MENORIDADE - LAPSO TEMPORAL QUE ULTRAPASSA 1 (UM) ANO - FLUÊNCIA DE TEMPO SUFICIENTE ENTRE A DATA DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA E DA EFETIVAPUBLICAÇÃO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. ‘A norma em questão é corolário da proibição contida no art. 81, III, não estando compreendidas no tipo legal as bebidas alcoólicas, tratadas separadamente no inciso II, razão pela qual permanece em vigor a contravenção capitulada no art. 63, I, da LCP. Nesse sentido: ‘O fato de vender bebida alcoólica a menores, que dela fazem uso, subsume-se no art. 63, I, da LCP, que não foi revogado pelo art. 243 da Lei 8.069/90’’ (PJ38/337)”. (Apelação Criminal n.º 2007.002198-8, de Ipumirim. 1ª Câm. Dir. Crim. do TJSC, rel. Des. Solon d’Eça Neves, v. u., DJ 231, 22 jun. 2007, p. 227-228)

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DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR:

• “DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR C/C COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA. SOLUÇÃO QUE SE IMPÕE NA HIPÓTESE. INAPTIDÃO DA GENITORA PARA O DESEMPENHO DA FUNÇÃO PARENTAL. SITUAÇÃO DE RISCO. ADEMAIS, INFANTE SUJEITO À NEGLIGÊNCIA E A MAUS TRATOS COM REFLEXOS NEGATIVOS EM SUA INTEGRIDADE FÍSICA EMORAL. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. ‘Em atenção ao princípio do melhor interesse da criança, impõem-se a destituição do poder familiar quando demonstrado que os pais biológicos não possuem capacidade psicológica e não proporcionam a seus filhos, de tenra idade, o mínimo de condições para a sua formação saudável e digna, deixando de oferecer assistência material adequada e submetendo-os a maus-tratos, com prejuízos irreversíveis para a sua formação.’ (TJSC, Acv n. 2005.021599-8, Rel. Des. Mazoni Ferreira)”. (Apelação Cível n.º 2006.048415-6, de Criciúma. 1ª Câm. Dir. Civ. do TJSC, rel. Desa. Maria do Rocio Luz Santa Ritta, v. u., DJ 220, 06 jun. 2007, p. 70-71)

DIREITO À EDUCAÇÃO:

• “ADMINISTRATIVO - LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO - DIREITO À EDUCAÇÃO - MATRÍCULA EM CRECHE E PRÉ-ESCOLA - EXEGESE DOS ARTS. 6º, 23, V E 208, IV, DA CF/88, E 163, I, DA CE/89 E DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL - OBRIGAÇÃO DO PODER PÚBLICO - NORMAS DE EFICÁCIA PLENA - REEXAME NÃO PROVIDO. Possui legitimidade ativa o Ministério Público para ajuizar ação civil em defesa de direito indisponível, ainda que em benefício individual, mormente de criança, adolescente e idoso. O direito à educação é um dos mais sagrados direitos sociais, porquanto a própria Constituição lhe confere o status de direito público subjetivo, impondo à Administração Pública o encargo de propiciar, com políticas sociais concretas e efetivas, o amplo acesso aos estabelecimentos de ensino, inclusive nas creches e na pré-escola para crianças de zero a cinco anos. Os direitos fundamentais caracterizados por inalienabilidade, irrenunciabilidade e indisponibilidade, não podem ser reduzidos ou obstaculizados por questões de ordem financeira”. (Apelação Cível em Mandado de Segurança n.º 2006.026082-4, de Criciúma. 2ª Câm. Dir. Públ. do TJSC, rel. Des. Jaime Ramos, v. u., DJ 233, 26 jun. 2007, p. 241)

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• “CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – MATRÍCULA DE CRIANÇA EM ESTABELECIMENTO MUNICIPAL PRÉ-ESCOLAR – DIREITO CONSTITUCIONAL SOCIAL E FUNDAMENTAL – LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

1. ‘O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) atribui ao Ministério Público competência para promover, mediante ação civil pública, a tutela dos interesses nele previstos, inclusive em se tratando de interesses individuais (art. 201, V)’ (STJ, EREsp 466861/SP, Min. Teori Albino Zavascki).

2. ‘Os Municípios - que atuarão, prioritariamente, no ensino fundamental e na educação infantil (CF, art. 211, § 2º) – não poderão demitir-se do mandato constitucional, juridicamente vinculante, que lhes foi outorgado pelo art. 208, IV, da Lei Fundamental da República, e que representa fator de limitação da discricionariedade político-administrativa dos entes municipais, cujas opções, tratando-se do atendimento das crianças em creche (CF, art. 208, IV), não podem ser exercidas de modo a comprometer, com apoio em juízo de simples conveniência ou de mera oportunidade, a eficácia desse direito básico de índole social.

Embora resida, primariamente, nos Poderes Legislativo e Executivo, a prerrogativa de formular e executar políticas públicas, revela-se possível, no entanto, ao Poder Judiciário, determinar, ainda que em bases excepcionais, especialmente nas hipóteses de políticas públicas definidas pela própria Constituição, sejam estas implementadas pelos órgãos estatais inadimplentes, cuja omissão - por importar em descumprimento dos encargos político-jurídicos que sobre eles incidem em caráter mandatório - mostra-se apta a comprometer a eficácia e a integridade de direitos sociais e culturais impregnados de estatura constitucional’ (STF, RE-AgR n. 410.715/SP, Min. Celso de Mello)”.

(Apelação Cível n.º 2007.002137-3, de Blumenau. 3ª Câm. Dir. Públ. do TJSC, rel. Des. Luiz Cézar Medeiros, v. u., DJ 235, 28 jun. 2007, p. 177)

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DIREITO À SAÚDE:

• “AÇÃO ORDINÁRIA PARA OBRIGAR O ESTADO E O MUNICÍPIO A FORNECER TRATAMENTO CIRÚRGICO A CRIANÇA - CARÊNCIA FINANCEIRA DO PACIENTE - ILEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO - PRELIMINARES REJEITADAS - DIREITO À VIDA E À SAÚDE (ARTS. 196 DA CF E 153 DA CE) - DEVER DO ESTADO - AUSÊNCIA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA - IRRELEVÂNCIA - OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS ENTES PÚBLICOS DAS TRÊS ESFERAS DA FEDERAÇÃO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARBITRADOS DENTRO DOS JUSTOS LIMITES - REEXAME NECESSÁRIO - SENTENÇA CONFIRMADA. É inegável que a garantia do tratamento da saúde, que é direito de todos e dever do Estado, pela ação comum da União, dos Estados e dos Municípios, segundo a Constituição, inclui a garantia na realização de intervenção cirúrgica terapêutica, mormente a quem não tiver condições financeiras de suportar os respectivos custos. Ocorrendo obrigação solidária das três esferas governamentais da Federação, quanto à garantia de proteção à saúde dos cidadãos, a obrigação poderá ser exigida de um ou de todos os entes, como no caso dos autos, do Estado de Santa Catarina. A falta de dotação orçamentária específica não pode servir de obstáculo à aquisição e ao fornecimento dos medicamentos ao doente necessitado ou ao tratamento cirúrgico, sobretudo quando a vida é o bem maior a ser protegido pelo Estado, genericamente falando. Vencida a Fazenda Pública, os honorários advocatícios devem ser fixados com razoabilidade, nos termos do § 4º do art. 20 do Código de Processo Civil, sem descurar dos vetores do § 3º, de modo que não fiquem excessivos nem aviltem a profissão do Advogado”. (Apelação Cível n.º 2007.017474-6, da Capital. 2ª Câm. Dir. Públ. do TJSC, rel. Des. Jaime Ramos, v. u., DJ 233, 26 jun. 2007, p. 237)

GUARDA:

• “AGRAVO DE INSTRUMENTO - BUSCA E APREENSÃO DE MENOR - FAMÍLIA COM ‘GUARDA DE FATO’ - REMANEJAMENTO AO ABRIGO - VÍNCULO AFETIVO - MITIGAÇÃO DA NORMA - BEM MAIOR A SER TUTELADO - INTERESSE DO INFANTE - ARTIGO 3º DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E ARTIGO 227 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - DECISÃO REFORMADA - RECURSO PROVIDO. (Agravo de Instrumento n.º 2006.046403-7, da Capital. 3ª Câm. Dir. Civ. do TJSC, rel. Des. Fernando Carioni, v. u., DJ 233, 26 jun. 2007, p. 100)

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SENADO

JUNHO -JULHO

12.06.2007 - Aprovada restrição de financiamento a empresa que utiliza trabalho infantil

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (12), em decisão terminativa, projeto de lei que visa a desestimular o emprego de menores de 18 anos em trabalhos perigosos, insalubres ou noturnos e de menores de 16 anos sob qualquer circunstância, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. A proposta (PLS 99/03) estabelece que as empresas que incorrerem nessas práticas não receberão financiamentos, isenções ou qualquer outro benefício financeiro - como a renegociação de dívidas - das instituições públicas de fomento econômico e de estímulo à produção agrícola ou industrial.

21.06.2007 - Polêmica sobre redução de idade penal volta a movimentar CDH A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) abrigou, nesta quinta-feira (21), mais um agitado debate sobre a proposta de redução da maioridade penal. Após as exposições dos convidados, os parlamentares esgrimiram argumentos prós e contrários a alteração da idade penal, de 18 para 16 anos para os crimes hediondos, como previsto em emenda constitucional que está para ser votada pelo Plenário do Senado, depois de aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

22.06.2007 - 19h45Parlamentares da América Latina discutem situação da

infância na região Nesta segunda (25) e terça-feira (26), de 14h às 18h, o 1º Encontro Parlamentar Latino-Americano pela Infância reunirá parlamentares da América Latina e Caribe na Câmara dos Deputados para um intercâmbio sobre as ações do Legislativo na implementação dos direitos das crianças e adolescentes em âmbito nacional, regional e internacional. Serão discutidas também ações conjuntas para melhorar as condições de vida das crianças na sociedade. O encontro será realizado na Comissão de Direitos Humanos (CDH), no Plenário 11 do Anexo 2 da Câmara

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29.06.2007 - Senado aprovou medidas para combater a violência O combate à violência nas grandes cidades foi um dos assuntos mais debatidos no Senado no primeiro semestre deste ano, principalmente em decorrência do assassinato, no Rio de Janeiro, no menino João Hélio, de 6 anos, arrastado pelo carro de sua mãe, que havia sido roubado por bandidos. Repercutindo a comoção da sociedade, os senadores debateram, intensamente, medidas para coibir a violência. Um dos projetos mais importantes aprovados foi o PLS 134/06, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que proíbe o contingenciamento de verbas destinadas à segurança pública. De autoria do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) foi aprovado o PLS 118/03, que define como crime induzir crianças e adolescentes a participar de delitos contra a vida e contra o patrimônio. 04.07.2007 - CCJ aprova, em turno suplementar, projeto que aumenta penas para

tráfico de drogas nas escolas Foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), nesta quarta-feira (4), em turno suplementar e em decisão terminativa, substitutivo a projeto que aumenta as penas para crimes relacionados ao tráfico ilícito de entorpecentes no interior dos estabelecimentos de ensino ou em suas imediações. A matéria foi acolhida automaticamente, sem necessidade de votação, já que não foram apresentadas emendas, e será encaminhada à Secretaria-Geral da Mesa, que a enviará para a Câmara - salvo se houver recurso para o Plenário -, segundo informou o senador Valter Pereira (PMDB-MS), que presidiu a reunião da CCJ.

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COORDENAÇÃO:

Vera Lucia F. Copetti Procuradora de Justiça Coordenadora – Geral

Gilberto Polli

Promotor de Justiça Coordenador

EQUIPE TÉCNICA:

Analista do MP: Luileny Michelle A. dos Santos Psicólogo: Marlos Gonçalves Terêncio

Técnico do MP: David Guarim Martins Jr. Técnica do MP: Symone Leite

Auxiliar Técnico do MP II: Christina Cascaes Contratado: Fabiano Tiago José

Contratada: Lediane Macari Contratada: Valdete A. Cunha

Contratada: Roberta Ceolla Gaudêncio Bolsista de Administração: Renata Panovich Ferreira

Bolsista de Psicologia: Ana Flora Müller Moura