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Cemig Usi Mon Instalação: UHE Miranda Estudo: Empresa Respons Responsável Técn Relatório: Ano de referência Tipo: Emissão: Campanha(s) de r Número do Contr g Geração e Transmissão S ina Hidrelétrica de Miranda nitoramento da Ictiofauna Relatório Final sável: MANNA & TOLEDO PLANEJAMENT nico: José Fernando Pinese a: 2012/2013 Final 03/2013 referência: Campanha 01(9-13 Ago/2012) e Campa rato: 4680004288-510 Março de 2013 S.A a TO AMBIENTAL LTDA anha 02 (6-9 Jan/2013)

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Cemig Geração e Transmissão S.A

Usina Hidrelétrica

Monitoramento da Ictiofauna

Instalação: UHE Miranda

Estudo: Empresa Responsável:

Responsável Técnico:

Relatório:

Ano de referência:

Tipo:

Emissão:

Campanha(s) de referência:

Número do Contrato:

Cemig Geração e Transmissão S.A

Usina Hidrelétrica de Miranda

Monitoramento da Ictiofauna

Relatório Final

Empresa Responsável: MANNA & TOLEDO PLANEJAMENTO AMBIENTAL LTDA

Responsável Técnico: José Fernando Pinese

Ano de referência: 2012/2013

Final

03/2013

Campanha(s) de referência: Campanha 01(9-13 Ago/2012) e Campanha

Número do Contrato: 4680004288-510

Março de 2013

Cemig Geração e Transmissão S.A

Monitoramento da Ictiofauna

PLANEJAMENTO AMBIENTAL LTDA

Campanha 02 (6-9 Jan/2013)

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34 3219-4814 / Rua Rio Preto, 381 – Vigilato Pereira / Uberlândia/MG / www.manna.com.br

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO ESTUDO

Razão Social: MANNA & TOLEDO PLANEJAMENTO AMBIENTAL LTDA CNPJ: 01.365.180/0001-78 INSCRIÇÃO ESTADUAL: Isenta REGISTRO NO CRB-4: PJ-035-4/97 CADASTRO DE DEFESA AMBIENTAL (IBAMA/MMA): 206003 Endereço: Rua Rio Preto, 381 Bairro Vigilato Pereira CEP: 38.408-388 Uberlândia – MG Telefone: (34) 3219-4814 (34) 9928-9971 Web-site: www.manna.com.br E-mail: [email protected] Diretor: Elias Manna Teixeira

Gerente-técnica: Flávia Regina Nascimento Toledo

EQUIPE TÉCNICA CONTRATADA

TÉCNICO FORMAÇÃO / REGISTRO PROF. RESPONSABILIDADE

NO PROJETO

Elias Manna Teixeira

Biólogo (UFMG), Pós Graduado em Gerenciamento Ambiental

(Universidade de Sarbrücken - Alemanha)

CRBio 13061/04-D

Coordenador Geral do Contrato

Flávia Regina Nascimento Toledo

Bióloga (UFMG), Mestre em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida

Silvestre (UFMG) CRBio 13590/04-D

Coordenadora Técnica do Contrato

José Fernando Pinese

Biólogo, Doutor em Ecologia (UFSCAR)

CRBio 76526/04-D

Coordenador do Programa de Ictiofauna

Olívia Penatti Pinese

Bióloga (UFU), Mestre em Ecologia (UFU), Doutora em Ecologia e

Evolução (UFG) CRBio 49969/04-D

Responsável Técnica

Laís Oliveira Amaral Bióloga (UFU) CRBio 87768/04-P

Auxiliar Técnica

José Fernando Pinese Júnior Geógrafo (UFU) Auxiliar de campo

Valdir Paloschi Pescador profissional Auxiliar de campo

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EMPRESA RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO

Empreendimento: UHE Miranda

Razão Social: Cemig Geração e Transmissão S.A. CNPJ: 06.981.176/0001-58 Inscrição Estadual: 062.322131.0098 Endereço: Av. Barbacena, 1200 – 12ª andar – Ala A2

Bairro Santo Agostinho Belo Horizonte – MG

Contato: Mária de Fátima Ferreira Telefone: (34) 3088-4947 E-mail: [email protected]

EQUIPE TÉCNICA CONTRATANTE

TÉCNICO FORMAÇÃO / FUNÇÃO RESPONSABILIDADE

NO PROJETO

Mária de Fátima Ferreira Analista de Meio Ambiente Coordenação Geral

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Sumário 1. Apresentação 5 2. Caracterização do Empreendimento 5 3. Execução dos Estudos 5 4. Introdução 6 5. Objetivos 7 5.1. Objetivos Específicos 7 6. Procedimentos Metodológicos 8 6.1. Amostragem 8

6.2. Pontos de Amostragem 8

6.3. Processamento do Material Amostrado 9

6.4. Análise da Captura por Unidade de Esforço (CPUE) em número e biomassa 10

6.5. Índice de Similaridade (IS) 10

6.6. Estimatiova da Diversidade Ictiofaunística (H’) 11

6.7. Equitabilidade (E) 11

6.8. Avaliação da Atividade Reprodutiva 11

6.9. Ecologia Trófica 13

6.10. Análise Genética 13

7. Resultados 14 7.1. Composição ictiofaunística e representatividade de ordens e famílias 14

7.2. Análise dos dados biométricos 19

7.3. Análise de Captura por Unidade de Esforço (CPUE) em número e biomassa 21

7.4. Índice de Similaridade 29

7.5. Estimativa da Diversidade Ictiofaunística (H’) e Equitabilidade (E) 30

7.6. Avaliação da Atividade Reprodutiva 33

7.7. Ecologia Trófica 37

7.8. Análise Genética 41

7.9. Pesca Profissional e Esportiva no Reservatório 42

8. Considerações finais 43 9. Referências Bibliográficas 45 10. Registro Fotográfico 50

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1. Apresentação

Este relatório inclui os resultados finais das atividades de campo e laboratório para os Estudos

da Ictiofauna da UHE Miranda, localizada no Estado de Minas Gerais, relativo ao Contrato Nº

4680004288-510. As campanhas foram realizadas nos meses de agosto de 2012 e janeiro de 2013,

em quatro pontos do reservatório. Sendo, um a jusante e um a montante da barragem, um na região

central e um ponto no final do reservatório. Neste relatório são apresentados os objetivos

propostos, procedimentos metodológicos utilizados e as espécies que compõem a diversidade

ictiofaunística, incluindo estudos biométricos, abundância em número e biomassa por ponto

amostral e por tamanho de malha empregada, avaliação da atividade reprodutiva das espécies e

seus hábitos alimentares.

2. Caracterização do Empreendimento

A Usina Hidrelétrica Miranda – UHE Miranda, localizada no rio Araguari, município de

Indianópolis - MG, iniciou sua operação no ano de 1998, com capacidade de geração de

408,00MW. Possui um reservatório com uma área de 50,61 km² de espelho d’água e 247,1Km de

perímetro no nível máximo, abrangendo faixas de terras dos municípios de Indianópolis,

Uberlândia, Uberaba e Nova Ponte.

3. Execução dos Estudos

A Manna & Toledo Planejamento Ambiental é a empresa responsável pelo monitoramento da

ictiofauna, a qual atua na área ambiental desde 1996, possuindo vasta experiência na elaboração e

desenvolvimento de diversos projetos na área ambiental. O coordenador da campanha é o Dr. José

Fernando Pinese, que possui doutorado em Ecologia pela UFSCAR e mestrado em Oceanografia

pela USP.

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4. Introdução

Os peixes representam no ambiente aquático, as formas dominantes entre os vertebrados.

Ao longo de um extenso percurso evolutivo, desenvolveram estratégias morfológicas, funcionais e

comportamentais, ligadas principalmente a alimentação e reprodução, que lhes conferem a

versatilidade necessária para colonizar mais variados ambientes aquáticos (PINESE et al., 2005).

A própria característica do ambiente aquático, com delimitações espaciais abruptamente

impostas pelas margens, foi provavelmente o principal indutor para que a capacidade incomum de

respostas adaptativas tão rápidas e intensas se desenvolvesse ao longo da história evolutiva dos

peixes. Porém, nos últimos tempos, alterações impostas pelo homem têm se somado às variações

ambientais naturais, colocando próximo dos limites essa capacidade de ajustes inerentes aos peixes.

A opção por construção de barragens como política energética nacional, a utilização dos

cursos d’ água como local de captação de água para abastecimento e de descarga de efluentes

urbanos, industriais e rurais; a contaminação dos rios por insumos aplicados de forma irresponsável

na agricultura e pecuária, além da remoção da mata ciliar e mineração, caracterizam-se como as

atividades antrópicas de maior impacto sobre a ictiofauna, provocando mudanças irreversíveis na

dinâmica fluvial das principais bacias hidrográficas do Brasil.

Essas mudanças se manifestam como profundas alterações nas condições físicas, químicas e

biológicas dos rios, que passam a definir o novo ambiente, totalmente divergente da condição

originalmente encontrada na bacia hidrográfica (PINESE et al., 2005; BACCARO et al., 2002).

Diversos autores discutem o impacto ambiental dos represamentos sobre as comunidades de peixes

dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da

ictiofauna nativa e em muitos casos, redução na pesca (AGOSTINHO, 1996; CASTRO &

ARCIFA, 1987; LOWE-MCCONNEL, 1987; MAZZONI et al., 2010; PETRERE Jr., 1996; PIET,

1998).

Vários estudos indicam que esses represamentos são determinantes na reorganização das

populações de peixes devido, principalmente, a alterações nos fatores físico-químicos, como

gradientes de temperatura, luminosidade e gases dissolvidos; e biológicos, como deslocamento

reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das espécies no novo ambiente (MAZZONI et al., 2010,

PIET, 1998).

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O conhecimento atual sobre a biodiversidade do planeta é impreciso e heterogêneo e, se

aliarmos a isso o acelerado ritmo de destruição dos ecossistemas; alguns deles pouco estudados,

como os ambientes lóticos, é provável que muitos organismos tenham sido extintos antes mesmo

de serem descobertos. Determinar a riqueza de espécies de uma comunidade, bem como sua

composição, passa a ter, portanto, grande importância, tanto para pesquisa básica, por ser a forma

mais simples de se revelar a estrutura de uma determinada comunidade, quanto para a pesquisa

aplicada. Sem o conhecimento mínimo sobre quais organismos podem ser encontrados nos

diferentes ambientes, torna-se impossível desenvolver qualquer projeto de conservação ou uso

racional.

Desta forma, como meio de acompanhar as alterações na comunidade de peixes do

reservatório da UHE Miranda, o presente trabalho objetiva avaliar, nas escalas temporal e espacial,

a estrutura da comunidade ictiofaunística com respeito à composição, distribuição, abundância,

diversidade, biologia reprodutiva e alimentar das principais espécies, de modo a fornecer dados que

auxiliem na tomada de decisão quanto às ações de gerenciamento necessárias para a conservação e

manejo da ictiofauna nesse trecho do rio Araguari.

5. Objetivos

O monitoramento da ictiofauna no Reservatório da UHE Miranda tem como objetivo geral

conhecer a comunidade de peixes, na escala espacial e temporal, com ênfase em suas características

ecológicas, reprodutivas e alimentares, contribuindo com informações que subsidiarão

subseqüentes programas de conservação e manejo.

5.1. Objetivos Específicos

• Complementar o inventário da ictiofauna e definir padrões para a comunidade de peixes do

reservatório da UHE Emborcação;

• avaliar a estrutura da ictiofauna com respeito a composição de espécies (diversidade

ictiofaunística) e abundância relativa;

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• estimar a produtividade em número e biomassa das espécies através da captura por unidade de

esforço (CPUE);

• avaliar a atividade reprodutiva das espécies encontradas;

• avaliar a ecologia trófica das espécies que ocorrem no reservatório da UHE Emborcação;

• avaliar o índice de diversidade, índice de similaridade e equitabilidade dos pontos amostrados.

6. Procedimentos Metodológicos

6.1. Amostragem

Para os estudos quantitativos, utilizaram-se conjuntos de redes de espera com malhas entre

3 e 16 centímetros entre nós opostos, referência padrão da CEMIG e adotada excepcionalmente

para este relatório como correspondentes às malhas 15 a 80 mm entre nós adjacentes. As redes de

malha 3, 4 e 5 contêm 20 metros de comprimento por 1,5 metros de altura e as demais 100 metros

de comprimento por 1,6 metros de altura, totalizando um esforço de 760 metros lineares e 1.210 m2

de área. Em cada ponto de amostragem foi colocado um conjunto de redes estendidas perpendicular

à margem do reservatório. As redes foram colocadas ao entardecer e retiradas na manhã seguinte,

permanecendo expostas aproximadamente 15 horas.

Com a finalidade de complementar o inventário da ictiofauna presente no reservatório de

Emborcação foram realizadas coletas qualitativas, utilizando-se como amostradores, tarrafas,

espinhéis e anzóis.

6.2. Pontos de Amostragem

A primeira campanha de estudos da ictiofauna da UHE Miranda foi realizada no período de

09 a 13 de agosto de 2012, e a segunda campanha foi realizada no período de 06 a 09 de janeiro de

2013, em quatro pontos amostrais (mapa Anexo 1), assim definidos:

MI01 - Reservatório - Próximo à barragem 18º 53’ 59’’ S 48º 01’ 26’’ W

MI02 - Reservatório - Região Central 19º 04’ 00’’ S 47º 57’ 22’’ W

MI03 - Reservatório - Final 19º 06’ 44’’ S 47º 46’ 24’’ W

MI04 - Rio Araguari - Jusante da Barragem 18º 54’ 26’’ S 48º 02’ 39’’ W

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Em cada ponto amostral foi distribuído um conjunto de redes de espera dentro de um raio

de 500 a 1500 metros aproximadamente, evitando-se perturbações antrópicas como: movimentação

de embarcações, tablados, cevas, atividade recreativa e ranchos de pescaria.

6.3. Processamento do Material Amostrado

Os peixes amostrados foram inventariados e foram anotados os dados biométricos, como

por exemplo, o peso corporal (Pc - em gramas). Para tanto foi utilizada uma balança mecânica de

três braços, marca MARTE, com capacidade para 5.500 gramas e precisão de 1 grama. Para

medição do comprimento total (Ct - em milímetros), utilizou-se um ictiômetro. Após a biometria,

os indivíduos recém-capturados, que estavam com aparência saudável e sem lesões que pudessem

comprometer sua sobrevivência, foram devolvidos à água.

Os peixes da amostragem quantitativa, capturados com conjuntos de redes de espera, foram

conservados em formol a 10% e transportados para o laboratório em sacos plásticos etiquetados

com os dados do local, data, malha e coletor. No laboratório, os peixes foram submetidos a uma

incisão ventral a partir do ânus em direção à cabeça, expondo as gônadas para a sexagem (M, F ou

J) e identificação do estádio de maturação gonadal (EMG). Os estômagos foram abertos para

identificação do estado de repleção (ERE) e coleta do conteúdo para identificação dos itens

alimentares. Nos casos duvidosos os estômagos e gônadas foram acondicionados em sacos

plásticos etiquetados, contendo solução de formol a 4% para posterior identificação dos itens

alimentares e do estádio de maturação gonadal.

Para a identificação taxonômica, foram utilizados os trabalhos de Fowler (1948), Godoy

(1975), Britski et al. (1988), Britski et al. (1999), CEMIG (2000), Nakatani et al. (2001), Paiva,

Tubino & Godoy (2002), Smith (2003), Graça e Pavanelli (2007) além de comparações com

trabalhos desenvolvidos na bacia do Alto Paraná (PINESE et al., 2003, 2005, 2007; 2009; VONO;

1997, 2000, RÊGO et al. 2008). Alguns cascudos do gênero Hypostomus, pertencentes a diversas

espécies no alto Paraná, foram identificados somente a nível genérico devido à dificuldade em se

definir as espécies deste grupo.

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Todo material selecionado para tombamento foi devidamente identificado com um número

de registro e data de coleta, e separado por ponto de amostragem e malha. Após este procedimento,

todos os exemplares foram acondicionados em bombonas plásticas e encontram-se depositados no

Laboratório de Zoologia da Universidade Federal de Uberlândia – UFU.

6.4. Análise da Captura por Unidade de Esforço (CPUE) em número e biomassa

A abundância relativa das espécies foi estimada através da captura por unidade de esforço

(CPUE) em número e biomassa, por ponto de coleta, espécie e malha (GULLAND, 1969), segundo

as equações:

10016

3

×

= ∑

=m EPm

NmCPUEn

100

16

3

×

= ∑

=m EPm

BmCPUEb

Onde:

CPUEn = captura em número por unidade de esforço;

CPUEb = captura em biomassa (peso corporal em gramas) por unidade de esforço;

Nm = número total dos peixes capturados na malha m;

Bm = biomassa total (em gramas) capturada na malha m;

Epm = esforço de pesca, que representa a área em m2 das redes de malha m;

m = tamanho da malha (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 cm).

6.5. Índice de Similaridade (IS)

A análise de similaridade baseia-se na presença e ausência das espécies em cada ponto

amostral. Este procedimento avalia somente a composição de espécies entre as áreas, independente

da abundância de cada uma.

Empregou-se o índice de similaridade de Sorensen (MAGURRAM, 1988), calculado entre

os pontos de coleta segundo a fórmula:

ba

jSo

+

=2

Onde:

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So = índice de similaridade,

j = número de espécies em comum nos pontos de amostragem a e b;

a + b = número de espécies nos pontos de amostragem a e b.

6.6. Estimatiova da Diversidade Ictiofaunística (H’)

O índice de diversidade de Shannon (H’) (MAGURRAN, 1988) foi adotado, utilizando-se

os dados quantitativos obtidos através das capturas com redes de espera (CPUE) aplicando-se a

equação:

ii ppH ln' ∑−=

Onde:

pi = ni / N

ni = número de indivíduos da espécie i;

N = número total de indivíduos.

6.7. Equitabilidade (E)

A Equitabilidade (E) da ictiocenose foi calculada através da fórmula (PIELOU, 1975):

E = H’/ln(N)

Onde:

H’ = Índice de diversidade de Shannon;

N = número de espécies.

6.8. Avaliação da Atividade Reprodutiva

Com uma incisão ventral foi possível determinar o sexo e a maturação gonadal dos peixes

coletados. Para os diagnósticos duvidosos, foram coletados fragmentos das gônadas fixados em

líquido de Bouin e conservados em álcool 700 GL para microscopia histológica após 24 horas

(VAZZOLER, 1996).

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A determinação dos estádios de maturação gonadal (EMG) foi feita com base no volume

relativo das gônadas na cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas),

presença e tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das

lamelas ovarianas (fêmeas).

Foram considerados os estádios de maturação propostos por Vazzoler (1996), por serem

ecologicamente mais apropriados, em substituição aos propostos estádios modificados por Vono

(2000), que não considera o estádio Juvenil.

Assim, adotaram-se para este estudo reprodutivo da ictiofauna da UHE Miranda, os

seguintes estádios de maturação gonadal (VAZZOLER, 1996):

A-Juvenil (Imaturo): ovários delgados, filamentosos e translúcidos, sem ovócitos visíveis;

as gônadas não atingem o poro genital, estando ligadas a eles pelos ovidutos de diâmetro

muito fino.

B-Maturação inicial: ovários com discreto aumento de volume (1/3 da cavidade abdominal)

intensamente vascularizados e ovócitos opacos (ovócitos II e III) evidentes; testículos com

discreto aumento de volume e com aparência leitosa.

B2-Maturação intermediária: ovários com maior aumento de volume (2/3 da cavidade

abdominal), grande número de ovócitos IV evidentes, porém ainda com áreas a serem

preenchidas; testículos com maior aumento de volume, leitosos.

C-Maduro: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos vitelogênicos distribuídos

uniformemente; testículos com aumento máximo de volume, túrgidos, leitosos.

D-Esgotado (desovado ou espermiado): ovários flácidos e sanguinolentos, com número

variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes e ovócitos de reserva II; testículos flácidos,

sanguinolentos.

E-Repouso: ovários de tamanho reduzido translúcidos e pouca vascularização, não se

observando ovócitos a olho nu. Histologicamente as lamelas ovígeras são mais longas e

espaçadas que nos imaturos.

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O Índice Gonadossomático (IGS) foi avaliado pela seguinte fórmula:

IGS = PG / PC * 100

Onde: PG = peso da gônada e PC = peso corporal

6.9. Ecologia Trófica

Alguns indivíduos de cada espécie foram submetidos à análise do conteúdo estomacal. Os

estômagos foram abertos e seu conteúdo foi removido para uma placa de Petri para análise sob

estereomicroscópio e microscópio óptico.

Para a identificação do Estádio de Repleção Estomacal (ERE) foi adotada a seguinte

classificação: A – cheio; B – quase cheio; C – quase vazio; D – vazio. A caracterização dos hábitos

alimentares das espécies foi feita considerando-se a predominância dos itens alimentares

(WELCOMME, 1979).

A partir desta caracterização foram estabelecidos os grupos tróficos das espécies que

apresentam o mesmo hábito alimentar. Estes dados servirão como indicadores, em monitoramentos

futuros, apontando possíveis mudanças na dieta das espécies e suas implicações na comunidade de

peixes.

6.10. Análise Genética

Foram realizadas coletas de tecidos (fragmentos de nadadeiras ou tecido muscular) de

espécies de interesse, por serem migradoras e/ou ameaçadas de extinção. As amostras foram

acondicionadas em frascos tipo eppendorf, conservadas em solução de etanol 70%. As mesmas

foram entregues ao contratante, devidamente identificadas (nº do frasco, espécie, data e local de

coleta). A princípio as espécies indicadas para essa análise são: jaú (Zungaro jahu), piracanjuba

(Brycon orbignyanus), dourado (Salminus maxillosus), curimba (Prochilodus lineatus), piapara

(Leporinus elongatus), mandi-amarelo (Pimelodus maculatus), pintado (Pseudoplatystoma

coruscans) e pacu (Piaractus mesopotamicus).

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7. Resultados

A análise dos resultados a seguir refere-se a dados referentes a coletas quantitaivas, ou seja,

utilizando-se redes de espera, uma vez que, não houve captura de nhenhum indivíduo utilizando

amostradores qualitativos.

7.1. Composição ictiofaunística e representatividade de ordens e famílias

Nas amostragens do estudo da ictiofauna na UHE Miranda realizadas durante a primeira

campanha de agosto de 2012 e a segunda campanha de janeiro de 2013, foram amostrados 201

indivíduos (76 na primeira campanha e 125 na segunda) pertencentes a 19 espécies, distribuídas em

quatro ordens e 08 famílias (Tabela 01).

A ordem Characiformes contribuiu com 09 espécies, Siluriformes com 05 espécies,

Gymnotiformes com uma espécie e Perciformes com 04 espécies, dentre elas, o Tucunaré, que é

uma espécie não pertencente à bacia do Paraná (GRAÇA & PAVANELLI, 2007). E a Tilápia, que

é uma espécie exótica.

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Tabela 01. Peixes amostrados durante a primeira campanha, em agosto de 2012, e a segunda campanha, em janeiro de 2013, de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

ORDEM Família Espécie Nome popular Ago/12 Jan/13

CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 1 2

Leporinus octofasciatus Flamenguinho 7

Schizodon nasutus Taguara 7

Characidae Pygocentrus nattereri Piranha 5 19

Acestrorhynchus lacustris Peixe cachorro 5

Brycon orbignyanus + Piracanjuba 1

Metynnis lippincottianus Pacu CD 2

Erythrinidae Hoplias malabaricus Traíra 3 5

Hoplias lacerdae Trairão 7 9

SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp. Cascudo 11 9

Megalancistrus parananus Cascudo abacaxi 2

Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 34 37

Iherigichthys labrosus Mandi chorão 12

Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus Babão 1 14

PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp. Cará 1

Crenicichla niederleinii Joaninha 1

Cichla ocellaris* Tucunaré 3

Oreochromis niloticus** Tilápia 2

GYMNOTIFORMES Sternopygidae Eigenmannia virescens Tuvira 1

4 ORDENS 08 Famílias 19 Espécies Total 76 125

+ espécie ameaçada * espécie alóctone ** espécie exótica Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012 e janeiro de 2013.

O Gráfico 01 apresenta a participação de cada ordem, em número de indivíduos amostrados

durante a primeira campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda, realizada em

agosto de 2012. E o Gráfico 02 apresenta a participação de cada ordem, em número de indivíduos

amostrados durante a realização da segunda campanha de monitoramento de ictiofauna na UHE

Miranda, realizada em janeiro de 2013.

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Gráfico 01. Número de indivíduos

Gráfico 02. Número de indivíduos por ordem (em por

A composição da ictiofauna

amostrados pertencentes às ordens

somaram 97% na primeira campanha

49,6%

76%

Monitoramento da Ictiofauna

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Número de indivíduos por ordem (em porcentagem) amostrados na primeirade 2012 na UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Número de indivíduos por ordem (em porcentagem) amostrados na segundade 2013 na UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

A composição da ictiofauna demostrou elevada representatividade do total de indivíduos

pertencentes às ordens Siluriformes e Characiformes, sendo que essas

campanha (Ago/2012) e 95,2% na segunda campanha

45,6%

4,0% 0,8%

CHARACIFORMES

SILURIFORMES

PERCIFORMES

GYMNOTIFORMES

21%

3%

CHARACIFORMES

SILURIFORMES

PERCIRFORMES

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primeira campanha de agosto

centagem) amostrados na segunda campanha de janeiro

epresentatividade do total de indivíduos

endo que essas duas ordens

na segunda campanha (Jan/2013),

CHARACIFORMES

SILURIFORMES

PERCIFORMES

GYMNOTIFORMES

CHARACIFORMES

SILURIFORMES

PERCIRFORMES

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concordando com o padrão geral esperado para ambientes neotropicais de água doce (LOWE

MCCONNELL, 1999).

O Gráfico 03 mostra a representatividade

amostrados durante a primeira campanha de monitoramento da ictiofauna

realizada em agosto de 2012

número de indivíduos amostrados

UHE Miranda, realizada em janeiro de 2013.

Gráfico 03. Número de indivíduos por

6,6%

1,3%2,6%

13,2%

14,5%

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17

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oncordando com o padrão geral esperado para ambientes neotropicais de água doce (LOWE

mostra a representatividade de cada família, em número de

durante a primeira campanha de monitoramento da ictiofauna

realizada em agosto de 2012. O Gráfico 04 mostra a representatividade de cada família, em

amostrados durante a segunda campanha de monitoramento da ictiofauna

janeiro de 2013.

Número de indivíduos por família (em porcentagem) amostrados na primeira de 2012 na UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

60,5%

14,5%

1,3%

Pimelodidae

Characidae

Anostomidae

Cichlidae

Erythrinidae

Loricariidae

Auchenipteridae

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oncordando com o padrão geral esperado para ambientes neotropicais de água doce (LOWE-

, em número de indivíduos

durante a primeira campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda,

mostra a representatividade de cada família, em

campanha de monitoramento da ictiofauna na

amostrados na primeira campanha de agosto

Pimelodidae

Characidae

Anostomidae

Cichlidae

Erythrinidae

Loricariidae

Auchenipteridae

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Gráfico 04. Número de indivíduos por família (em porcentagem) amostrados na segunda campanha de

A família Pimelodidae fo

(Jan/2013) campanha de monitoramento da ictiofauna n

a espécie em destaque foi Pimelodus maculatus

indivíduos na primeira campanha e 37 na segunda.

Nas duas campanhas foram capturadas as

Anostmidae), Pygocentrus nattereri

(Characiformes - Erythrinidae

(Siluriformes - Loricariidae),

Parauchenipterus galeatus (Siluriformes

Na segunda campanha (Jan/2013) foi capturad

04, um indivíduo da espécie

ameaçados de extinção em Minas

segundo Agostinho et al. (2003

FIGUEIREDO, 1972; LIMA & CASTRO, 2000).

12,8%

4,0%

11,2%

8,8%

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Número de indivíduos por família (em porcentagem) amostrados na segunda campanha dede 2013 na UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

família Pimelodidae foi a mais representativa na primeira (Ago/2012)

e monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda. Em

Pimelodus maculatus (Mandi amarelo), sendo que, foram amostrados 34

meira campanha e 37 na segunda.

Nas duas campanhas foram capturadas as espécies Leporinus friderici

Pygocentrus nattereri (Characiformes – Characidae),

Erythrinidae), Hoplias lacerdae (Characiformes - Erythrinidae

Loricariidae), Pimelodus maculatus (Siluriformes

(Siluriformes - Auchenipteridae).

Na segunda campanha (Jan/2013) foi capturado a jusante da UHE Miranda,

duo da espécie Brycon orbignyanus incluído na lista dos peixes de água doce

ameaçados de extinção em Minas Gerais (IEF, 2013). Essa espécie é

2003) e bastante sensível às alterações ambientais (BRITSKI &

FIGUEIREDO, 1972; LIMA & CASTRO, 2000).

29,6%

21,6%12,8%

11,2%0,8%

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Número de indivíduos por família (em porcentagem) amostrados na segunda campanha de janeiro

(Ago/2012) e na segunda

Em ambas as campanhas,

, sendo que, foram amostrados 34

Leporinus friderici (Characiformes –

Characidae), Hoplias malabaricus

Erythrinidae), Hypostomus sp.

(Siluriformes – Pimelodidae),

a jusante da UHE Miranda, no ponto MI

incluído na lista dos peixes de água doce

considerada migradora,

e bastante sensível às alterações ambientais (BRITSKI &

Pimelodidae

Characidae

Anostomidae

Cichlidae

Erythrinidae

Loricariidae

Auchenipteridae

Sternopygidae

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7.2. Análise dos dados biométricos

A Tabela 02 apresenta o número de indivíduos por espécie e os dados biométricos obtidos

em laboratório para os peixes coletados nas amostragens quantitativas durante a primeira e segunda

campanhas realizadas na UHE Miranda, em agosto de 2012 e janeiro de 2013.

O peso corporal (Pc) médio encontrado entre os peixes amostrados durante a primeira e

segunda campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda foi de 384 gramas. O

comprimento padrão (Cp) médio para os peixes amostrados durante a primeira e a segunda

campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda foi 226,75mm.

A ocorrência de indivíduos de grande porte é rara neste reservatório, fato corroborado por

estudos anteriores (Água e Terra Planejamento Ambiental, 2009) (Manna & Toledo Planejamento

Ambiental Ltda.2011).

Ambos dados biométricos refletem o impacto causado pelas barragens dos rios das bacias

hidrográficas sobre a ictiofauna natural, em especial do rio Araguari, onde se localiza a UHE

Miranda.

O maior peixe amostrado durante o monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda foi um

Trairão macho (Hoplias lacerdae) com 4430 gramas e 575mm de comprimento, capturado no

ponto MI04 durante a segunda campanha, realizada em janeiro de 2013. Já no ponto MI02 foram

capturados os menores exemplares, um Babão macho (Parauchenipterus galeatus) com 25 gramas

e 93mm de comprimento e um Babão fêmea (Parauchenipterus galeatus) também com 25 gramas

e 95mm de comprimento, ambos capturados na segunda campanha de monitoramento.

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Tabela 02. Número de indivíduos por espécie (N), Peso corporal total (Pc g ), máximo, mínimo, média e desvio padrão, Comprimento Padrão (Cp mm), máximo, mínimo, médio e desvio padrão das espécies coletadas na

primeira e segunda campanha na UHE Miranda.

1ª campanha – Agosto de 2012

Espécie N Pc

total (g)

Pc Máx (g)

Pc Mín (g)

Pc Médio

(g)

Desvio Padrão

Cp Máx (mm)

Cp Mín

(mm)

Cp Médio (mm)

Desvio Padrão

Leporinus friderici 1 1420 1420 1420 1420 365 365 365 Pygocentrus nattereri 5 1900 510 185 380 119,53 212 162 196,80 20,67 Hoplias malabaricus 3 895 385 160 298,33 121,07 275 212 247,33 32,19 Hoplias lacerdae 7 6935 1580 400 990,71 413,77 445 280 367,86 60,04 Hypostomus sp. 11 3135 580 140 285 171,80 285 167 219,09 50,57 Pimelodus maculatus 34 7660 570 120 225,29 97,27 312 177 219,47 28,26 Iherigichthys labrosus 12 1533 185 105 127,75 22,96 225 170 187,42 18,10 Parauchenipterus galeatus 1 45 45 45 45 127 127 127 Cichlasoma sp. 1 40 40 40 40 83 83 83 Crenicichla niederleinii 1 115 115 115 115 185 185 185

2ª campanha – Janeiro de 2013

Espécie N Pc

total (g)

Pc Máx (g)

Pc Mín (g)

Pc Médio

(g)

Desvio Padrão

Cp Máx (mm)

Cp Mín

(mm)

Cp Médio (mm)

Desvio Padrão

Leporinus friderici 2 445 325 120 222,5 145,0 245 158 201,5 61,5 Leporinus octofasciatus 7 1230 205 150 175,7 23,5 207 188 197,3 7,2 Schizodon nasutus 7 1215 215 140 173,6 29,8 214 162 188,1 20,4 Acestrorhynchus lacustris

5 980 220 170 196,0 20,7 234 175 202,4 24,4 Brycon orbignyanus 1 3260 3260 3260 3260,0 568 568 568,0 Metynnis lippincottianus 2 245 125 120 122,5 3,5 164 162 163,0 1,4 Pygocentrus nattereri 19 8765 810 120 461,3 213,3 274 156 212,3 33,5 Hoplias lacerdae 9 17910 4430 1170 1990,0 999,9 575 366 445,9 59,4 Hoplias malabaricus 5 1085 400 120 217,0 119,0 282 186 221,4 40,3 Hypostomus sp. 9 1510 250 40 167,8 57,0 228 115 185,9 31,1 Megalancistrus parananus

2 2330 1180 1150 1165,0 21,2 328 322 325,0 4,2 Pimelodus maculatus 37 12760 915 130 344,9 178,4 355 184 248,2 43,1 Parauchenipterus galeatus

14 520 65 25 37,1 12,8 134 93 110,5 12,2 Eigenmannia virescens 1 60 60 60 60,0 Cichla ocellaris 3 495 180 135 165,0 26,0 196 185 188,7 6,4 Oreochromis niloticus 2 700 350 350 350,0 0,0 195 194 194,5 0,7

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012 e janeiro de 2013.

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7.3. Análise de Captura por Unidade de Esforço (CPUE) em número e biomassa

Os valores apresentados a seguir (Quadro 01) foram utilizados para os cálculos de Captura

por Unidade de Esforço em número (CPUEn) e biomassa (CPUEb) para os indivíduos amostrados

durante a primeira e segunda campanhas na UHE Miranda.

Quadro 01. Valores de abundância e biomassa para primeira e segunda campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda. (N= nº de indivíduos e Pc = peso corporal)

Valores utilizados para os cálculos de CPUEn e CPUEb 1ª Campanha – Agosto de 2012

Malhas

MI01 MI02 MI03 MI04 N Pc (g) N Pc (g) N Pc (g) N Pc (g)

M3

3 335 2 375

M4 4 456

3 225

M5

4 715

M6 1 400

8 1830 20 4355

M7 1 117 2 295 1 385 5 1060

M8 3 1795 1 350

7 2980

M10 2 1110 2 2410

M12 2 755 3 1710

1 440

M14 1 1580

M16

Total 14 6213 11 5100 14 2815 37 9550 2ª Campanha – Janeiro de 2013

Malhas

MI01 MI02 MI03 MI04 N Pc (g) N Pc (g) N Pc (g) N Pc (g)

M3

M4

4 540 3 95 9 1460

M5

1 50 3 630

M6 3 400 7 610 6 1155 9 2280

M7 3 1300 7 550 4 725 5 875

M8 2 245 7 1640

14 5075

M10

2 430

2 390

M12

1 400

15 9670

M14 2 1340

16 23650

M16

Total 10 3285 28 4170 14 2025 73 44030 Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012 e janeiro de 2013.

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O Gráfico 05 apresenta os valores de Captura por Unidade de Esforço (CPUEn), para o

número de indivíduos capturados por ponto de amostragem, para a primeira campanha (Ago/2012),

considerando como Unidade de Esforço, 100 m2 de rede. O Gráfico 06 apresenta os valores de

Captura por Unidade de Esforço (CPUEn), para o número de indivíduos capturados por ponto de

amostragem, para a segunda campanha (Jan/2013), também considerando como Unidade de

Esforço, 100 m2 de rede.

Os maiores valores de CPUEn encontrados durante os estudos da ictiofauna da UHE

Miranda foram observados no ponto MI04 em ambas campanhas. Sendo que, na primeira

campanha (Ago/2012) a CPUEn por ponto amostral foi menor. Analisando estes valores, verifica-

se que, na primeira camapanha o número de indivíduos não atingiu nem mesmo

4 indivíduos/100m2 de rede, densidades populacionais que podem ser consideradas baixas,

podendo ser insuficientes para que se estabeleçam os ciclos biológicos que envolvem sincronismos

como acasalamento e desova, e migrações.

Já na segunda campanha (Jan/2013) a CPUEn no ponto MI04 foi maior, ou seja o número

de indivíduos foi em média 6/100 m2 de rede. E, os demais pontos demonstraram número de

indivíduos semelhante. Essa análise se confirma quando avaliada em conjunto com os valores

apresentados para biomassa (Gráficos 07 e 08).

O Gráfico 07 apresenta os valores de Captura por Unidade de Esforço (CPUEb), para a

biomassa de indivíduos por ponto de amostragem da primeira campanha de ictiofauna na UHE

Miranda, realizada em agosto de 2012, considerando como Unidade de Esforço 100 m2 de rede.

O Gráfico 08 mostra os valores de Captura por Unidade de Esforço (CPUEb), para a

biomassa de indivíduos por ponto de amostragem da segunda campanha de ictiofauna na UHE

Miranda, realizada em janeiro de 2013, considerando como Unidade de Esforço 100 m2 de rede.

Os maiores valores de CPUEb encontrados durante esse estudo foram observados no ponto

MI04 em ambas campanhas, merecendo destaque para segunda campanha, realizada em janeiro de

2013, onde concentraram-se os maiores valores para biomassa dos espécimes amostrados. Já na

primeira campanha (Ago/2012), os valores da CPUEb foi maior no ponto MI04.

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Gráfico 05. Captura por Unidade de Esforço (CPUEn) em número de indivíduos por ponto amostral, obtida na primeira campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Gráfico 06. Captura por Unidade de Esforço (CPUEn) em número de indivíduos por ponto amostral, obtida na segunda campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

MI 1 MI 2 MI 3 MI 4

ind

ivíd

uo

s/ 1

00

m2

de

red

e

Ponto de amostragem

CPUEn Total por ponto amostral

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

MI 1 MI 2 MI 3 MI 4

ind

ivíd

uo

s/ 1

00

m2

de

red

e

Ponto de amostragem

CPUEn Total por ponto amostral

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Gráfico 07. Captura por Unidade de Esforço (CPUEb) em biomassa de indivíduos por ponto amostral, obtida na primeira campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Gráfico 08. Captura por Unidade de Esforço (CPUEb) em biomassa de indivíduos por ponto amostral, obtida na segunda campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

MI 1 MI 2 MI 3 MI 4

Bio

mas

sa (

g)/

10

0 m

2d

e re

de

Ponto de amostragem

CPUEb Total por ponto amostral

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

MI 1 MI 2 MI 3 MI 4

Bio

mas

sa (

g)/

10

0 m

2d

e re

de

Ponto de amostragem

CPUEb Total por ponto amostral

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Os Gráficos 09 e 10 apresentam os valores de Captura por Unidade de Esforço (CPUEn),

para o número de indivíduos por malha e por ponto amostral, obtidos na primeira (Ago/2012) e

segunda (Jan/2013) campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

Gráfico 09. Captura por Unidade de Esforço (CPUEn) em número de indivíduos, por malha e por ponto, obtida na primeira campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Gráfico 10. Captura por Unidade de Esforço (CPUEn) em número de indivíduos, por malha e por ponto, obtida na segundacampanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

0

2

4

6

8

10

12

14

M3 M4 M5 M6 M7 M8 M10 M12 M14 M16

Ind

ivíd

uo

s/ 1

00

m2

de

red

e

Tamanho da malha

CPUEn por malha e por ponto

MI 1

MI 2

MI 3

MI 4

0

5

10

15

20

25

30

35

M3 M4 M5 M6 M7 M8 M10 M12 M14 M16

ind

ivíd

uo

s/ 1

00

m2

de

red

e

Tamanho da malha

CPUEn por malha e por ponto

MI 1

MI 2

MI 3

MI 4

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Os Gráficos 11 e 12 apresentam o número total de indivíduos por malha amostrados na

primeira (Ago/2012) e segunda (Jan/2013) campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE

Miranda, considerando como Unidade de Esforço 100 m2 de rede.

Gráfico 11. Captura por Unidade de Esforço (CPUEn) em número total de indivíduos por malha empregada na primeira campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Gráfico 12. Captura por Unidade de Esforço (CPUEn) em número total de indivíduos por malha empregada

na primeira segunda de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

0

1

2

3

4

5

6

7

M3 M4 M5 M6 M7 M8 M10 M12 M14 M16

Ind

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uo

s/ 1

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m2

de

red

e

Tamanho da malha

CPUEn por malha

0

2

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14

M3 M4 M5 M6 M7 M8 M10 M12 M14 M16

Ind

ivíd

uo

s/ 1

00

m2

de

red

e

Tamanho da malha

CPUEn por malha

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Com relação ao número de indivíduos amostrados durante as duas campanhas de

monitoramento, pode-se observar maior abundância de espécimes amostrados na malha M4. Na

primeira campanha, foram amostrados mais indivíduos nas redes de malhas menores, confirmando

juntamente com os dados biométricos, que mostraram tamanho e peso reduzido dos indivíduos

capturados. Já na segunda campanha, realizada em janeiro de 2013, o destaque foi para rede de

malha M4, uma vez que, as demais demonstraram CPUEn semelhante, com exceção da malha M10

que houve pouca expressão e das redes de malha M3 e M16 que não capturaram nenhum indivíduo.

Os Gráficos 13 e 14 apresentam os valores de Captura por Unidade de Esforço (CPUEb),

para a biomassa (em gramas) por malha de rede e por ponto amostral, obtidos na primeira

(Ago/2012) e na segunda (Jan/2013) campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda,

considerando como Unidade de Esforço 100 m2 de rede.

Gráfico 13. Captura por Unidade de Esforço em biomassa (CPUEb), por malha e por ponto, obtida na primeira

campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

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g)/

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Tamanho da malha

CPUEb por malha por ponto

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Gráfico 14. Captura por Unidade de Esforço em biomassa (CPUEb), por malha e por ponto, obtida na segunda campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Os Gráficos 15 e 16 apresentam os valores de Captura por Unidade de Esforço (CPUEb),

para a biomassa (em gramas) por malha de rede, obtidos na primeira (Ago/2012) e segunda

(Jan/2013) campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda, considerando como

Unidade de Esforço 100 m2 de rede.

Gráfico 15. Captura por Unidade de Esforço (CPUEb) em biomassa total, por malha, empregada na primeira campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

0

2000

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M3 M4 M5 M6 M7 M8 M10 M12 M14 M16

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g)/

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de

Tamanho da malha

CPUEb por malha por ponto

MI 1

MI 2

MI 3

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600

800

1000

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M3 M4 M5 M6 M7 M8 M10 M12 M14 M16

Bio

mas

sa (

g)/

10

0 m

2d

e re

de

Tamanho da malha

CPUEb por malha

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Gráfico 16. Captura por Unidade de Esforço (CPUEb) em biomassa total, por malha, empregada na segunda campanha de monitoramento da ictiofauna da UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Na primeira campanha (Ago/2012) os maiores valores de CPUEb foram encontrados no

ponto MI04, nas malhas M5 e M6. Na segunda campanha (Jan/2013) a maior CPUEb também foi

encontrada no ponto MI04, porém na malha 14, devido a captura de um indivíduo da espécie

Brycon orbignyanus (Piracanjuba) com 3.260 gramas.

Na primeira campanha a CPUEb encontrada em todas as malhas foi razoável (em torno de

600g/m² de rede), com destaque para a malha M6. Todavia, na segunda campanha de

monitoramento, a malha M14 teve maior CPUEb.

7.4. Índice de Similaridade

O Quadro 02 mostra a similaridade entre os pontos de amostragem da primeira (Ago/2012)

e da segunda (Jan/2013) campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda. Este

procedimento avalia somente a composição de espécies entre as áreas (presença e ausência), pois

são consideradas somente as espécies presentes, independente da abundância de cada uma.

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M3 M4 M5 M6 M7 M8 M10 M12 M14 M16

Bio

mas

sa (

g)/

10

0 m

2d

e re

de

Tamanho da malha

CPUEb por malha

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Quadro 02. Similaridade entre os pontos de amostragem, obtidas na primeira e segunda campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

1ª campanha – Agosto de 2012 MI01 MI02 MI03 MI04

MI01 * 0,727 0,400 0,800 MI02 * * 0,545 0,667 MI03 * * * 0,364 MI04 * * * *

2ª campanha – Janeiro de 2013 MI01 MI02 MI03 MI04

MI01 * 0,267 0,462 0,500 MI02 * * 0,714 0,353 MI03 * * * 0,400 MI04 * * * *

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012 e janeiro de 2013.

Na primeira campanha, realizada em agosto de 2012, a análise revelou maior semelhança

entre os pontos MI01 e MI04. Já na segunda campanha, realizada em janeiro de 2013, os pontos

com maior índice de similaridade foram MI02 e MI03. Em contrapartida, os pontos menos

similares foram MI03 e MI04 para a primeira campanha (Ago/2012) e os pontos MI01 e MI02

obtiveram menor similaridade na segunda campanha (Jan/2013).

7.5. Estimativa da Diversidade Ictiofaunística (H’) e Equitabilidade (E)

O Quadro 03 apresenta a Diversidade Ictiofaunística (H’) e a Equitabilidade (E) de cada

ponto, ou seja, o quanto as espécies de cada ponto estão igualmente presentes nas amostras.

Nas duas campanhas de monitoramento da ictiofauna realizadas na UHE Miranda, a

primeira em agosto de 2012 e a segunda em janeiro de 2013, o ponto de amostragem MI02

apresentou maior índice de diversidade, e o ponto MI04 demonstrou maior equitabilidade,

resultado inverso para diversidade, uma vez que, o ponto MI04 apresentou menor diversidade.

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Quadro 03. Diversidade Ictiofaunística (H’) e a Equitabilidade (E), de cada ponto de amostragem, obtidas na primeira e segunda campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

1ª campanha – Agosto de 2012 MI01 MI02 MI03 MI04 Total H' / ponto 1,43 1,64 1,30 1,02 1,69

E / ponto 0,89 0,92 0,81 0,57 0,73

2ª campanha – Janeiro de 2013 MI01 MI02 MI03 MI04 Total H' / ponto 1,83 1,86 1,63 1,62 2,28

E / ponto 0,94 0,89 0,91 0,74 0,82 Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012 e janeiro de 2013.

A Tabela 03 a seguir apresenta o número de indivíduos de cada espécie capturados em cada

ponto amostral. Está indicado em cinza as espécies comuns entre os pontos. Essa informação é

necessária para que se possa determinar a similaridade entre os pontos de amostragem.

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Tabela 03. Número de indivíduos amostrados, de cada espécie, nos quatro pontos amostrais, durante a primeira e a segunda campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

1ª campanha – Agosto de 2012

Espécie MI01 MI02 MI03 MI04 Total Leporinus friderici 1 1 Pygocentrus nattereri 1 4 5 Hoplias malabaricus 1 1 1 3 Hoplias lacerdae 4 2 1 7 Hypostomus sp. 3 4 4 11 Pimelodus maculatus 1 1 6 26 34 Iheringichthys labrosus 5 2 5 12 Parauchenipterus galeatus 1 1 Cichlasoma sp. 1 1 Crenicichla niederleinii 1 1 Total 14 11 14 37 76

2ª campanha – Janeiro de 2013

Espécie MI01 MI02 MI03 MI04 Total Leporinus friderici 1 1 2 Leporinus octofasciatus 1 1 2 3 7 Schizodon nasutus 4 3 7 Acestrorhynchus lacustris 5 5 Brycon orbignyanus 1 1 Metynnis lippincottianus 2 2 Pygocentrus nattereri 19 19 Hoplias lacerdae 1 8 9 Hoplias malabaricus 3 2 5 Hypostomus sp. 3 1 5 9 Megalancistrus parananus 2 2 Pimelodus maculatus 3 3 31 37 Parauchenipterus galeatus 9 5 14 Eigenmannia virescens 1 1 Cichla ocellaris 1 1 1 3 Oreochromis niloticus 2 2 Total 10 28 14 73 125

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012 e janeiro de 2013.

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7.6. Avaliação da Atividade Reprodutiva

A ecologia reprodutiva da ictiofauna do reservatório da UHE Miranda foi avaliada de

acordo com o Estádio de Maturação Gonadal (EMG) das espécies coletadas na primeira campanha,

realizada em agosto de 2012, e na segunda campanha, realizada em janeiro de 2013.

Para tanto, foram utilizadas as seguintes características, juvenil ou imaturo (A), em

maturação inicial (B), em maturação intermediária (B2), maduro (C), esgotado (D) e em repouso

(E).

A abundância relativa de machos e fêmeas amostrados durante a primeira (Ago/2012) e a

segunda (Jan/2013) campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda está apresentada

nos Gráficos 17 e 18. E as proporções dos indivíduos nas diferentes fases de maturação gonadal

estão representadas na sequência, nos Gráficos 19 e 20.

Gráfico 17. Proporção de machos (M) e fêmeas (F), das espécies analisadas durante a primeira campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

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Espécies

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Gráfico 18. Proporção de machos (M), fêmeas (F) e indivíduos na fase juvenil (J), das espécies analisadas durante a segunda campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Gráfico 19. Estádio de Maturação Gonadal (EMG) (em%) das espécies analisadas durante a primeira campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda. (A= imaturo; B= em maturação inicial; B2= em maturação inicial; C=

maduro; D= esgotado; E= em repouso).

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

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Espécies

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Pro

po

rção

se

xual

Espécies

J

F

M

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Gráfico 20. Estádio de Maturação Gonadal (EMG) (em%) das espécies analisadas durante a segunda campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda. (A= imaturo; B= em maturação inicial; B2= em maturação inicial;

C= maduro; D= esgotado; E= em repouso).

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Do total de indivíduos amostrados (n=201) durante a realização da primeira (Ago/2012) e

da segunda (Jan/2013) campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda, 190

espécimes foram analisados com relação a ecologia reprodutiva. Acontece que, na segunda

campanha de monitoramento, 11 indivíduos foram soltos, dentre eles os dois indivíduos

amostrados da espécie Megalancistrus parananus e um Brycon orbignyanus, por isso, ambas não

aparecem nos gráficos.

Na primeira campanha (Ago/2012), 75% dos indivíduos amostrados eram fêmeas e 25%

machos. Já na segunda campanha (Jan/2013) do total de indivíduos amostrados, 52,6% eram

fêmeas, 46,5% machos e 0,9% na fase juvenil.

Sendo assim, nas duas campanhas foram identificados um total de 72 indivíduos machos

(38%), 117 fêmeas (61,5%). Além disso, somente na segunda campanha, realizada em janeiro de

2013, foi amostrado um indivíduo na fase juvenil (Hypostomus sp. – Cascudo). Assim, durante as

duas campanhas foram amostrados mais indivíduos fêmeas, ou seja, 61,5% do total identificado.

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EMG

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Espécies

E

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B

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Quanto ao EMG, na primeira campanha (Ago/2012), 30% dos indivíduos amostrados

estavam na fase de maturação inicial (B), 13% na fase de maturação intermediária (B2) e 57% em

repouso (E). Já na segunda campanha (Jan/2013), 0,8% dos indivíduos estavam na fase juvenil

(imaturo - A), 3,5% na fase de maturação inicial (B), 36% na fase de maturação intermediária (B2),

43% maduros (C), 11,5% esgotados (D) e 5,2% em repouso (E).

Portanto, pode-se inferir que, na primeira campanha (Ago/2012) a maioria dos indivíduos

estavam na fase E (em repouso) e na segunda campanha na fase C (maduros). Já nas duas

campanhas, a maioria dos indivíduos analisados encontrava-se na fase de maturação intermediária

(B2) (26,8%) e o percentual de indivíduos nas fases madura (C) e em repouso (E) foi a mesma

(25,8%) nas duas campanhas de monitoramento. No entanto, na primeira campanha não foram

encontrados indivíduos na fase C (maduro) e na primeira campanha foram analisados muito mais

indivíduos na fase E (em repouso) do que na segunda campanha, ou seja, a primeira campanha não

contribuiu com o percentual de indivíduos da fase C, mas contribuiu muito mais na para fase E.

O índice gonadossomático para todos os indivíduos capturados nas duas campanhas é

apresentado nos Anexos 5 e 6.

Abaixo segue Quadro 04. com a média do IGS dos machos e das fêmeas amostrados nas

duas campanhas de monitoramento da iciofauna na UHE Miranda.

Quadro 04. Média do IGS das fêmeas e machos amostrados durante realização da primeira e segunda campanha de monitoramento na UHE Miranda, em agosto de 2012 e janeiro de 2013.

IGS

Campanha 01 (Agosto/2012)

Campanha 02 (Janeiro/2013)

Fêmeas 1,55 5,3

Machos 1,11 2,23

O IGS encontrado na segunda campanha (período chuvoso), tanto para fêmeas quanto para

machos, foi maior se comprado com a primeira campanha; o que é esperado pois para a maioria das

espécies, o período reprodutivo coincide com o período chuvoso.

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7.7. Ecologia Trófica

A Tabela 04 mostra o Estádio de Repleção Estomacal (ERE), em número de indivíduos por

espécie, dos espécimes analisados durante a primeira (Ago/2012) e a segunda (Jan/2013)

campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda. E, os Gráficos 21 e 22 demonstram

a ERE em porcentagem de indivíduos de cada espécie.

Do total de indivíduos amostrados durante as duas campanhas de monitoramento (n=201),

além dos 11 indivíduos que não foram feitas as análises referentes à ecologia reprodutiva, não foi

avaliado a ecologia trófica de mais quatro espécimes, sendo um Schizodon nasutus (Taguara)

macho espermeando e 3 indivíduos da espécie Leporinus octofasciatus (Flamenguinho), uma vez

que, dois machos estavam espermeando e uma fêmea desovando, os quais foram soltos. Dessa

maneira, foi avaliado o Estádio de Repleção Estomacal de 76 indivíduos da primeira campanha e

110 da segunda campanha (Jan/2013), totalizando 186 indivíduos analisados.

Na primeira campanha, realizada em agosto de 2012, foram amostrados 12 indivíduos com

o estômago cheio (A) (15,8%), 21 indivíduos com o estômago quase cheio (B) (27,6%), 5

indivíduos com o estômago quase vazio (C) (6,6%) e 38 com o estômago vazio (D) (50%).

Já na segunda campanha foram analisados 30 indivíduos com o estômago cheio (A)

(27,3%), 48 com o estômago quase cheio (B) (24,5%), 14 com estômago quase vezio (C) (8,2%) e

82 com estômago vazio (D) (40%).

Nas duas campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda, do total de

indivíduos analisados quanto ao ERE (n=186), 104 indivíduos estavam com algum conteúdo

estomacal (56%). Porém, a maioria dos espécimes analisados tanto na primeira (Ago/2012) quanto

na segunda (Jan/2013) campanhas apresentou estômago vazio (D), ou seja, 44%, uma vez que,

42 indivíduos estavam com os estômagos cheios (A) (22,6%); 48 indivíduos com estômagos quase

cheios (B) (25,8%); 14 com estômagos quase vazios (C) (7,6%) e 82 indivíduos com estômagos

vazios (D) (44%).

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Tabela 04. Estádio de Repleção Estomacal (ERE), dos espécimes analisados durante a primeira e a segunda campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda (A= cheio; B= quase cheio; C= quase vazio; D= vazio).

1ª campanha – Agosto de 2012

Espécies A B C D Total Leporinus friderici 1 1 Pygocentrus nattereri 4 1 5 Hoplias malabaricus 1 1 1 3 Hoplias lacerdae 3 2 1 1 7 Hypostomus sp. 2 9 11 Pimelodus maculatus 2 12 4 16 34 Iherigichthys labrosus 3 2 7 12 Parauchenipterus galeatus 1 1 Cichlasoma sp. 1 1 Crenicichla niederleinii 1 1

Total 12 21 5 38 76 Abundância relativa (%) 15,8% 27,6% 6,6% 50% 100%

2ª campanha – Janeiro de 2013

Espécies A B C D Total Leporinus friderici 1 1 Leporinus octofasciatus 1 1 2 Schizodon nasutus 5 5 Acestrorhynchus lacustris 1 3 1 5 Metynnis lippincottianus 1 1 2 Pygocentrus nattereri 4 5 2 8 19 Hoplias lacerdae 4 1 2 2 9 Hoplias malabaricus 3 1 4 Hypostomus sp. 6 6 Pimelodus maculatus 6 9 5 17 37 Parauchenipterus galeatus 6 2 6 14 Eigenmannia virescens 1 1 Cichla ocellaris 2 1 3 Oreochromis niloticus 2 2

Total 30 27 9 44 110 Abundância relativa (%) 27,3% 24,5% 8,2% 40% 100%

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012 e janeiro de 2013.

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Monitoramento da Ictiofauna UHE Miranda - 2013

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Gráfico 21. Estádio de Repleção Estomacal (ERE) das espécies analisadas na primeira campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Gráfico 22. Estádio de Repleção Estomacal (ERE) das espécies analisadas na segunda campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

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(%)

Espécies

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A Tabela 05 mostra os itens alimentares mais consumidos pelas espécies amostradas na

primeira (Ago/2012) e na segunda (Jan/2013) campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE

Miranda.

Tabela 05. Itens alimentares encontrados no estômago das espécies analisadas na primeirae na segunda campanha de moitoramento da ictiofauna na UHE Miranda.

1ª campanha – Agosto de 2012.

ESPÉCIES ITENS ALIMENTARES Leporinus friderici Pygocentrus nattereri Peixe Hoplias malabaricus Peixe Hoplias lacerdae Peixe Hypostomus sp. Detrito Pimelodus maculatus Camarão; Larvas de Odonata; Detrito; Peixe Iherigichthys labrosus Detrito; Camarão Parauchenipterus galeatus Cichlasoma sp. Detrito Crenicichla niederleinii

2ª campanha – Janeiro de 2013.

ESPÉCIES ITENS ALIMENTARES Leporinus friderici Larvas de Odonata Leporinus octofasciatus Detrito Schizodon nasutus Alga Acestrorhynchus lacustris Peixe; Detrito Brycon orbignyanus Metynnis lippincottianus Detrito Pygocentrus nattereri Peixe Hoplias lacerdae Peixe Hoplias malabaricus Peixe Hypostomus sp. Megalancistrus parananus Pimelodus maculatus Larvas de Odonata; Camarão; Detrito; Bivalve; Peixe Parauchenipterus galeatus Detrito; Larvas de inseto; Larvas de Odonata Eigenmannia virescens Cichla ocellaris Peixe Oreochromis niloticus

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012 e janeiro de 2013.

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Os itens alimentares mais consumidos pelas espécies analisadas durante a primeira

(Ago/2012) e segunda (Jan/2013) campanhas de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda

foram peixe, detrito e larvas de Odonata.

A caracterização dos hábitos alimentares das espécies foi baseada na predominância dos

itens alimentares, conforme proposto por Welcomme (1979). Assim, foi possível estabelecer

grupos tróficos com as espécies que apresentam o mesmo hábito alimentar:

• Onívoros (espécies que apresentaram diferentes itens alimentares na dieta): Pimelodus

maculatus, Iherigichthys labrosus, Parauchenipterus galeatus, Acestrorhynchus lacustris.

• Herbívoros (espécies que se alimentaram preferencialmente de alga e/ou matéria vegetal):

Schizodon nasutus.

• Detritívoros (espécies que se alimentaram preferencialmente de sedimento):

Hypostomus sp., Cichlasoma sp., Leporinus octofasciatus, Metynnis lippincottianus.

• Piscívoros (espécies que se alimentaram preferencialmente de peixes):

Pygocentrus nattereri, Hoplias malabaricus, Hoplias lacerdae e Cichla ocellaris.

• Insetívoros (espécies que se alimentaram preferencialmente de insetos):

Leporinus friderici.

Para as duas campanhas, a maioria das espécies analisadas foi classificada nas guilda dos

detritívoros e dos piscívoros.

7.8. Análise Genética

Durante a primeira campanha (Ago/2012) foram coletadas amostras de material genético de

cinco indivíduos de Pimelodus maculatus (Mandi-amarelo). E na segunda campanha (Jan/2013)

também foi realizada a coleta de material genético de cinco indivíduos de Pimelodus maculatus

(Mandi-amarelo). Segue no Quadro 05 a relação do material que foi enviado à CEMIG Geração e

Transmissão S/A.

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Quadro 05. Exemplares coletados na primeira e na segunda campanha de monitoramento da ictiofauna na UHE Miranda, realizadas em Agosto de 2012 e Janeiro de 2013, encaminhados para CEMIG Geração e Transmissão S/A

para estudos genéticos.

1ª campanha

Ponto Nº Indiv Data coleta Malha Espécie Pc(g) Cp (mm) Sexo EMG PG ERE Nº frasco

MI 01 MI 1/13 10/08/2012 12 Pimelodus maculatus 570 312 F E 2,5 D 9

MI 03 MI 3/09 11/08/2012 6 Pimelodus maculatus 250 210 F E 2 D 10

MI 03 MI 3/10 11/08/2012 6 Pimelodus maculatus 195 200 M E 2 B 11

MI 04 MI 4/32 12/08/2012 8 Pimelodus maculatus 450 275 F B 11 B 12

MI 04 MI 4/33 12/08/2012 8 Pimelodus maculatus 360 243 F B 9 C 13

2ª campanha

Ponto Nº Indiv Data coleta Malha Espécie Pc(g) Cp (mm) Sexo EMG PG ERE Nº frasco

MI 01 MI 1/04 06/01/2013 7 Pimelodus maculatus 450 258 M B2 3 D 49

MI 01 MI 1/05 06/01/2013 7 Pimelodus maculatus 450 257 F E 1 B 50

MI 03 MI 3/07 08/01/2013 6 Pimelodus maculatus 230 225 F B 3 D 51

MI 04 MI 4/07 09/01/2013 4 Pimelodus maculatus 130 189 F B2 4 D 52

MI 04 MI 4/08 09/01/2013 4 Pimelodus maculatus 130 185 M B2 4 A 53

7.9. Pesca Profissional e Esportiva no Reservatório

Devido a presença de chácaras e condomínios ao longo das margens do reservatório da

UHE Miranda, é constante a presença de grande número de moradores e turistas, com isso, é

comum a prática da pesca esportiva, amadora ou profissional. No entanto, durante a realização da

primeira campanha, realizada em agosto de 2012, e da segunda campanha, realizada em janeiro de

2013, não foi amostrado nenhum indivíduo prejudicado por essas práticas. Segundo relatos de

pescadores da região, a pesca subaquática também é frequente no reservatório.

Não foi observada atividade de pesca profissional durante a realização das campanhas.

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8. Considerações finais

Com relação ao estudo da ictiofauna realizado na UHE Miranda durante a primeira

campanha de agosto de 2012 e a segunda campanha de janeiro de 2013, podem-se fazer as

seguintes considerações:

• Foram amostrados 201 indivíduos pertencentes a 19 espécies, distribuídas em quatro ordens

e 08 famílias;

• A ordem Characiformes contribuiu com 09 espécies, Siluriformes com 05 espécies,

Gymnotiformes com uma espécie e Perciformes com 04 espécies, dentre elas, o Tucunaré (Cichla

ocellaris), que é uma espécie alóctone e a Tilápia (Oreochromis niloticus), que é uma espécie

exótica.

• O maior peixe amostrado foi um Trairão macho (Hoplias lacerdae) com Pc de 4430 gramas

e Cp 575mm, capturado no ponto MI04 (jusante do reservatório) durante a segunda campanha em

janeiro de 2013;

• Os menores espécimes foram amostrados próximos a barragem (Ponto de amostragem

MI02) sendo ambos Parauchenipterus galeatus (Babão), um indivíduo macho e uma fêmea, com

Pc de 25 gramas/Cp de 93mm e Pc de 25 gramas/Cp de 95mm, respectivamente, ambos capturados

na segunda campanha de monitoramento.

• O peso corporal (Pc) médio e o comprimento padrão (Cp) médio para os espécimes

amostrados foi, 384g e 226,75mm, respectivamente;

• Os maiores valores de CPUEn encontrados durante os estudos da ictiofauna da UHE

Miranda foram observados no ponto MI04 em ambas campanhas. Sendo que, na primeira

campanha (Ago/2012) a CPUEn foi abaixo de 3 indivíduos por 100 m2 de rede e na primeira

campanha foi em média 6 indivíduos por 100m² de rede;

• A maior diversidade ictiofaunística foi encontrada no ponto MI02 (Região central do

reservatório);

• Dos indivíduos identificados, a maioria era fêmea (61,5% do total analisado);

• Com relação ao Estádio de Maturação Gonadal (EMG) a maioria dos indivíduos estavam na

fase de maturação intermediária (B2) (26,8%);

• Durante a campanha da estação seca (Primeira campanha de Agosto de 2012) a maioria dos

indivíduos encontrava-se no Estádio de Maturação Gonadal (EMG) em repouso (E) (57%),

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enquanto durante a campanha da estação chuvosa (Segunda campanha de Janeiro de 2013) a

maioria dos espécimes analisados encontrava-se na fase madura (C) (43%);

• Quanto a análise estomacal (ERE), a maioria dos indivíduos analisados apresentou

estômago vazio (D) (44%), seguidos de 25,8% com estômagos quase cheios (B), 22,6% com

estômagos cheios (A) e 7,6% com estômagos quase vazios (C);

• A maioria dos indivíduos analisados foi considerada da guilda dos detritívoros e piscívoros.

Contudo, seis das 14 espécies analisadas, que tinham conteúdo estomacal, se alimentaram de

peixes.

Mesmo trazendo benefícios energéticos, a implantação de UHE’s está associada a impactos

ambientais, como mudança definitiva na dinâmica da água, modificações nas comunidades bióticas

dentro de suas áreas de influência, alteração na abundância de espécies de peixes, interferência ou

impossibilidade do movimento de migração rio-a-cima, o que leva a diminuição dos estoques

naturais das espécies (AGOSTINHO et al., 1992; ANDRADE & ARAÚJO, 2011). O que se

observa é que os monitoramentos de ictiofauna realizados na UHE Miranda têm mostrado uma

redução gradativa no número de espécies de médio e grande porte, a maioria reofílicas, restando

apenas espécies de pequeno porte mais resistentes às interferências impostas pelos represamentos

em cascata ao longo de seus rios e tributários.

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10. Registro Fotográfico

Redes armadas a jusante e montante da UHE Miranda em agosto/2012.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Hoplias malabaricus (Traíra) e Hypostomus sp. (Cascudo) amostrados na UHE Miranda em agosto/2012. Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Biometria de Hoplias lacerdae (Trairão) (fêmea B) na UHE Miranda em agosto/2012.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

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Crenicichla niederleinii (Joaninha) e Leporinus friderici (Piau-três-pintas) capturados na UHE Miranda capturados em

agosto/2012. Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Pygocentrus nattereri (Piranha) e Pimelodus maculatus (Mandi-amarelo) amostrados na UHE Miranda em

agosto/2012. Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Fêmeas maduras de exemplares amostrados na UHE Miranda em agosto/2012.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

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Redes estendidas a jusante da barragem

Cichlasoma sp. (Cará) e Parauchenipterus galeatusagosto/2012.

Hoplias lacerdae (Trairão) e Iheringichthys labrosus

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Redes estendidas a jusante da barragem da UHE Miranda, MI02 e MI03, em agosto/2012.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Parauchenipterus galeatus (Babão) capturados a montante da barragem da UHE Miranda em

agosto/2012. Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

Iheringichthys labrosus (Mandi-chorão) amostrados na UHE Miranda em agosto/2012.

Fonte: Manna & Toledo, agosto de 2012.

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randa, MI02 e MI03, em agosto/2012.

capturados a montante da barragem da UHE Miranda em

amostrados na UHE Miranda em agosto/2012.

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Redes armadas à jusante e montante da UHE Miranda em jan/2013.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Brycon orbignyanus (Piracanjuba) e Hoplias lacerdae (Trairão) amostrados na UHE Miranda em jan/2013. Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Leporinus friderici (Piau-três-pintas) capturado e solto no reservatório da UHE Miranda em janeiro de 2013. Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

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Pimelodus maculatus (Mandi-amaelo) e Hypostomus sp. (Cascudo) amostrados na UHE Miranda em janeiro de 2013.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Metynnis lippincottianus (Pacu CD) e Acestrorhynchus lacustres (Peixe cachorro) amostrados na UHE Miranda em

janeiro de 2013. Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Fêmeas maduras de exemplares amostrados na UHE Miranda em janeiro de 2013.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

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Redes recolhidas à jusante da barragem da UHE Miranda, MI04, em janeiro de 2013.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Cichla ocellaris (Tucunaré) e Pygocentrus nattereri (Piranha) capturados na UHE Miranda em janeiro de 2013.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013.

Amostragem com tarrafa e peneira na UHE Miranda em janeiro de 2013.

Fonte: Manna & Toledo, janeiro de 2013

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ANEXO 1

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE

MONITORAMENTO

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ANEXO 2

LICENÇA DE PESCA CIENTÍFICA

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ANEXO 3

CARTA DE ACEITE DA INSTITUIÇÃO

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ANEXO 4

ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

(ART’s)

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ANEXO 5

DADOS BRUTOS – 1ª CAMPANHA DE ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA – 09 A 13 DE AGOSTO DE 2012

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CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 01/2012 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 09 A 13 DE AGOSTO DE 2012 Fonte: Manna & Toledo (Agosto/2012)

Ponto Nº ind Malha Espécie Nome popular Pc(g) Cp(mm) Sexo EMG PG(g) IGS ERE PE OBS

MI01 MI 1/01 4 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 120 182 F E 1 0,833 A 2 Sedimento

MI01 MI 1/02 4 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 115 178 F E 1 0,87 A 2 Sedimento

MI01 MI 1/03 4 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 112 175 F E 1 0,893 D 0 Comido

MI01 MI 1/04 4 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 109 172 F E 1 0,917 D 0 Comido

MI01 MI 1/05 6 Hoplias lacerdae Trairão 400 280 F E 3 0,75 A 27 Peixe

MI01 MI 1/06 7 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 117 176 F E 2 1,709 D 0

MI01 MI 1/07 8 Hoplias lacerdae Trairão 795 352 F E 4 0,503 B 11 Peixe digerido

MI01 MI 1/08 8 Hoplias lacerdae Trairão 580 307 F B 32 5,517 C 3 Peixe digerido

MI01 MI 1/09 8 Hypostomus sp. Cascudo 420 274 F E 1 0,238 A 1 Sedimento

MI01 MI 1/10 10 Hypostomus sp. Cascudo 580 285 F E 1,5 0,259 D 0

MI01 MI 1/11 10 Hypostomus sp. Cascudo 530 272 M E 1 0,189 D 0

MI01 MI 1/12 12 Pygocentrus nattereri Piranha 185 162 M E 0,5 0,27 B 8 Peixe

MI01 MI 1/13 12 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 570 312 F E 2,5 0,439 D 0

MI01 MI 1/14 14 Hoplias lacerdae Trairão 1580 445 M B 2 0,127 D 0

MI02 MI 2/01 3 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 120 177 F B 2 1,667 B 3 Camarão

MI02 MI 2/02 3 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 110 174 F E 1 0,909 D 0

MI02 MI 2/03 3 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 105 170 F E 1 0,952 B 2 Camarão

MI02 MI 2/04 7 Hypostomus sp. Cascudo 155 177 F E 1 0,645 D 0

MI02 MI 2/05 7 Hypostomus sp. Cascudo 140 168 F B 2 1,429 D 0

MI02 MI 2/06 8 Hoplias malabaricus Traíra 350 255 M E 1 0,286 B 7 Peixe digerido

MI02 MI 2/07 10 Hoplias lacerdae Trairão 1210 415 M B 1 0,083 A 105 Peixe

MI02 MI 2/08 10 Hoplias lacerdae Trairão 1200 410 F B2 27 2,25 B 31 Peixe digerido

MI02 MI 2/09 12 Leporinus friderici Piau de três pintas 1420 365 F B2 43 3,028 D 0

MI02 MI 2/10 12 Hypostomus sp. Cascudo 150 172 F B 2 1,333 D 0

MI02 MI 2/11 12 Hypostomus sp. Cascudo 140 167 F E 1 0,714 D 0

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MI03 MI 3/01 3 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 190 222 F E 2 1,053 B 2 Camarão

MI03 MI 3/02 3 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 185 218 M E 1 0,541 D 0

MI03 MI 3/03 4 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 140 188 F E 1 0,714 A 1 Detrito

MI03 MI 3/04 4 Parauchenipterus galeatus Babão 45 127 M B 3 6,667 D 0

MI03 MI 3/05 4 Cichlasoma sp. Cará 40 83 M B 1 2,5 A 1 Detrito

MI03 MI 3/06 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 390 280 F E 2 0,513 B 3 Camarão

MI03 MI 3/07 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 290 225 F B2 14 4,828 D 0

MI03 MI 3/08 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 285 221 F B 8 2,807 A 4 Larva de Odonata

MI03 MI 3/09 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 250 210 F E 2 0,8 D 0

MI03 MI 3/10 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 195 200 M E 2 1,026 B 2 Larva de Odonata

MI03 MI 3/11 6 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 145 196 F E 1 0,69 D 0

MI03 MI 3/12 6 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 145 225 F B2 3 2,069 D 0

MI03 MI 3/13 6 Iherigichthys labrosus Mandi beiçudo 130 195 F E 1 0,769 B 1 Camarão

MI03 MI 3/14 7 Hoplias malabaricus Traíra 385 275 M E 1 0,26 A 16 Peixe

MI04 MI 4/01 5 Hoplias malabaricus Traíra 160 212 M E 1 0,625 D 0

MI04 MI 4/02 5 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 215 209 F E 2 0,93 D 0

MI04 MI 4/03 5 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 210 203 F B 3 1,429 B 2 L. De odonata

MI04 MI 4/04 5 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 130 185 F E 2 1,538 D 0

MI04 MI 4/05 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 210 210 F E 2 0,952 B 2 Detrito

MI04 MI 4/06 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 180 195 M B 3 1,667 D 0

MI04 MI 4/07 6 Pygocentrus nattereri Piranha 510 212 F B2 16 3,137 B 4 Peixe

MI04 MI 4/08 6 Pygocentrus nattereri Piranha 405 206 M B 1 0,247 D 0

MI04 MI 4/09 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 255 236 F E 2 0,784 D 0

MI04 MI 4/10 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 255 235 F B 4 1,569 B 3 Camarão

MI04 MI 4/11 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 250 235 F E 2 0,8 B 3 Peixe

MI04 MI 4/12 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 250 230 F B2 8 3,2 A 6 Peixe

MI04 MI 4/13 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 225 226 F B 3 1,333 D 0

MI04 MI 4/14 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 220 222 F E 2 0,909 C 2 L. De odonata

MI04 MI 4/15 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 200 220 F B 3 1,5 D 0

MI04 MI 4/16 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 180 217 M E 3 1,667 D 0

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MI04 MI 4/17 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 170 216 F E 2 1,176 B 2 L. De odonata

MI04 MI 4/18 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 170 218 F E 2 1,176 C 1 L. De odonata

MI04 MI 4/19 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 165 210 M B 2 1,212 D 0

MI04 MI 4/20 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 160 205 F E 2 1,25 D 0

MI04 MI 4/21 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 155 205 M B 1 0,645 B 3 Detrito

MI04 MI 4/22 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 135 194 F B 3 2,222 D 0

MI04 MI 4/23 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 130 186 M B 2 1,538 D 0

MI04 MI 4/24 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 130 185 F E 1 0,769 D 0

MI04 MI 4/25 7 Pygocentrus nattereri Piranha 380 194 F B 2 0,526 B 4 Peixe

MI04 MI 4/26 7 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 260 245 F E 3 1,154 B 3 L. De odonata

MI04 MI 4/27 7 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 180 220 F B2 7 3,889 C 1 L. De odonata

MI04 MI 4/28 7 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 125 190 M E 1 0,8 D 0

MI04 MI 4/29 7 Crenicichla niederleinii Joaninha 115 185 M B 1 0,87 D 0

MI04 MI 4/30 8 Hoplias lacerdae Trairão 1170 366 F B2 23 1,966 A 45 Peixe

MI04 MI 4/31 8 Pygocentrus nattereri Piranha 420 210 F B2 11 2,619 B 3 Frag/os peixe

MI04 MI 4/32 8 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 450 275 F B 11 2,444 B 3 L. De odonata

MI04 MI 4/33 8 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 360 243 F B 9 2,5 C 1 Detrito

MI04 MI 4/34 8 Hypostomus sp. Cascudo 240 225 F B2 13 5,417 D 0

MI04 MI 4/35 8 Hypostomus sp. Cascudo 180 205 F E 2 1,111 D 0

MI04 MI 4/36 8 Hypostomus sp. Cascudo 160 180 F E 2 1,25 D 0

MI04 MI 4/37 12 Hypostomus sp. Cascudo 440 285 F E 3 0,682 A 1 Sedimento

* MI 01 – RESERVATÓRIO – PRÓXIMO A BARRAGEM MI 02 – RESERVATÓRIO – REGIÃO CENTRAL MI 03 – FINAL DO RESERVATÓRIO MI 04 – RIO ARAGUARI – JUSANTE DA BARRAGEM

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CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 01/2012 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 09 A 13 DE AGOSTO DE 2012 Fonte: Manna & Toledo (Agosto/2012)

Ordem Família Nome científico Nome popular N Pc(g)

CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau-três-pintas 1 1420

Characidae Pygocentrus nattereri Piranha 5 1900

Erythrinidae Hoplias malabaricus Traíra 3 895

Hoplias lacerdae Trairão 7 6935

SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp. Cascudo 11 3135

Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 34 7660

Iherigichthys labrosus Mandi chorão 12 1533

Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus Babão 1 45

PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp. Cará 1 40

Crenicichla niederleinii Joaninha 1 115

3 ORDENS 7 Famílias 9 gêneros, 10 Espécies Total 76 23678

Page 80: Cemig Geração e Transmissão S · dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da ... reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das

* MI 01 – RESERVATÓRIO – PRÓXIMO A BARRAGEM MI 02 – RESERVATÓRIO – REGIÃO CENTRAL MI 03 – FINAL DO RESERVATÓRIO MI 04 – RIO ARAGUARI – JUSANTE DA BARRAGEM

CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 01/2012 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 09 A 13 DE AGOSTO DE 2012 Fonte: Manna & Toledo (Agosto/2012)

Valores utilizados para os cálculos de CPUEn e CPUEb

Malhas MI01 MI02 MI03 MI04

N Pc (g) N Pc (g) N Pc (g) N Pc (g)

M3

3 335 2 375

M4 4 456

3 225

M5

4 715

M6 1 400

8 1830 20 4355

M7 1 117 2 295 1 385 5 1060

M8 3 1795 1 350

7 2980

M10 2 1110 2 2410

M12 2 755 3 1710

1 440

M14 1 1580

M16

Total 14 6213 11 5100 14 2815 37 9550

Page 81: Cemig Geração e Transmissão S · dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da ... reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das

* MI 01 – RESERVATÓRIO – PRÓXIMO A BARRAGEM MI 02 – RESERVATÓRIO – REGIÃO CENTRAL MI 03 – FINAL DO RESERVATÓRIO MI 04 – RIO ARAGUARI – JUSANTE DA BARRAGEM

CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 01/2012 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 09 A 13 DE AGOSTO DE 2012 Fonte: Manna & Toledo (Agosto/2012)

ORDEM Família Espécie Nome popular MI01 MI02 MI03 MI04

CHARACIFORMES AnostoMIdae Leporinus friderici Piau-três-pintas

1

Pygocentrus nattereri Piranha 1

4

Erythrinidae Hoplias malabaricus Traíra

1 1 1

Hoplias lacerdae Traírão 4 2

1

Loricariidae Hypostomus sp. Cascudo 3 4

4

Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi amarelo 1 1 6 26

Iheringichthys labrosus Mandi chorão 5 2 5

Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus Babão

1

PERCIFORMES Cichlidae Cichlasoma sp. Cará

1

Crenicichla niederleinii Joaninha

1

3 ORDENS 6 Famílias 9 gêneros, 10 Espécies Total 14 11 14 37

Page 82: Cemig Geração e Transmissão S · dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da ... reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das

CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 01/2012 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 09 A 13 DE AGOSTO DE 2012 Fonte: Manna & Toledo (Agosto/2012)

Peso corpóreo (gr) Comprimento Padrão (mm)

Espécie N Pc (g) Máx Espécie N Pc (g) Máx Espécie N Pc (g)

Leporinus friderici 1 1420 1420 1420 1420

365 365 365

Pygocentrus nattereri 5 1900 510 185 380 119,53 212 162 196,80 20,67

Hoplias malabaricus 3 895 385 160 298,33 121,07 275 212 247,33 32,19

Hoplias lacerdae 7 6935 1580 400 990,71 413,77 445 280 367,86 60,04

Hypostomus sp. 11 3135 580 140 285 171,80 285 167 219,09 50,57

Pimelodus maculatus 34 7660 570 120 225,29 97,27 312 177 219,47 28,26

Iherigichthys labrosus 12 1533 185 105 127,75 22,96 225 170 187,42 18,10

Parauchenipterus galeatus 1 45 45 45 45

127 127 127

Cichlasoma sp. 1 40 40 40 40

83 83 83

Crenicichla niederleinii 1 115 115 115 115

185 185 185

Page 83: Cemig Geração e Transmissão S · dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da ... reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das

Monitoramento da Ictiofauna UHE Miranda - 2013

34 3219-4814 / Rua Rio Preto, 381 – Vigilato Pereira / Uberlândia/MG / www.manna.com.br

ANEXO 6

DADOS BRUTOS – 2ª CAMPANHA DE ICTIOFAUNA

UHE MIRANDA – 06 A 09 DE JANEIRO DE 2013

Page 84: Cemig Geração e Transmissão S · dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da ... reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das

CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 02/2013 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 06 A 09 DE JANEIRO DE 2013 Fonte: Manna & Toledo (Janeiro/2013)

Ponto Nº ind Malha Espécie Nome popular Pc(g) Cp(mm) Sexo EMG PG(g) IGS ERE PE OBS

MI 01 MI 1/01 6 Leporinus octofasciatus Flamenguinho 160 194 F C 10 6,25 D 0

MI 01 MI 1/02 6 Eigenmannia virescens Tuvira 60

F B2 0,3 0,5 B 0,5 Comido

MI 01 MI 1/03 6 Cichla ocellaris Tucunaré 180 185 F B2 5 2,778 A 15 Peixe

MI 01 MI 1/04 7 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 450 258 M B2 3 0,667 D 0

MI 01 MI 1/05 7 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 450 257 F E 1 0,222 B 3 Larvas Odonata

MI 01 MI 1/06 7 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 400 255 F E 1 0,25 A 5 Larvas Odonata

MI 01 MI 1/07 8 Metynnis lippincottianus Pacu CD 125 164 F C 6 4,8 A 0,5 Detrito

MI 01 MI 1/08 8 Metynnis lippincottianus Pacu CD 120 162 F B2 4 3,333 B 0,5 Detrito

MI 01 MI 1/09 14 Leporinus friderici piau 3p 120 158 M B2 1 0,833 B 5 Larvas Odonata

MI 01 MI 1/10 14 Hoplias lacerdae Trairão 1220 410 M B2 2 0,164 A 22 Peixe

MI 02 MI 2/01 4 Schizodon nasutus Taguara 140 165 F C 22 15,71 A 13 Algas

MI 02 MI 2/02 4 Schizodon nasutus Taguara 140 162 M C 2 1,429 A 11 Algas

MI 02 MI 2/03 4 Hoplias malabaricus Traíra 140 192 F B2 8 5,714 B 17 Peixe

MI 02 MI 2/04 4 Hoplias malabaricus Traíra 120 186 M B2 1,5 1,25 D 0

MI 02 MI 2/05 6 Leporinus octofasciatus Flamenguinho 160 194 F C 14 8,75 A 3 Detrito

MI 02 MI 2/06 6 Schizodon nasutus Taguara 170 184 F B2 9 5,294 A

Algas

MI 02 MI 2/07 6 Schizodon nasutus Taguara 170 188 M C 1,5 0,882 A

Algas

MI 02 MI 2/08 6 Parauchenipterus galeatus Babão 30 102 M C 2,5 8,333 B 0,5 Detrito

MI 02 MI 2/09 6 Parauchenipterus galeatus Babão 25 95 F C 3 12 A 0,7 Detrito

MI 02 MI 2/10 6 Parauchenipterus galeatus Babão 30 98 M C 3 10 D 0

MI 02 MI 2/11 6 Parauchenipterus galeatus Babão 25 93 M B2 2 8 D 0

MI 02 MI 2/12 7 Acestrorhynchus lacustris Peixe cachorro 180 175 F B2 17 9,444 B 4 Peixe

MI 02 MI 2/13 7 Acestrorhynchus lacustris Peixe cachorro 170 185 M B 1 0,588 B 3 Peixe

MI 02 MI 2/14 7 Parauchenipterus galeatus Babão 30 105 F C 5 16,67 A 0,6 Detrito

MI 02 MI 2/15 7 Parauchenipterus galeatus Babão 30 103 M C 3 10 D 0

Page 85: Cemig Geração e Transmissão S · dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da ... reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das

MI 02 MI 2/16 7 Parauchenipterus galeatus Babão 60 134 M B2 6 10 D 0

MI 02 MI 2/17 7 Parauchenipterus galeatus Babão 45 123 F C 7 15,56 B 0,5 Insetos (larvas)

MI 02 MI 2/18 7 Parauchenipterus galeatus Babão 35 106 M C 2 5,714 A 1 Insetos (larvas)

MI 02 MI 2/19 8 Acestrorhynchus lacustris Peixe cachorro 220 234 F C 25 11,36 A 0,5 Detrito

MI 02 MI 2/20 8 Acestrorhynchus lacustris Peixe cachorro 210 220 M B2 1,5 0,714 D 0

MI 02 MI 2/21 8 Acestrorhynchus lacustris Peixe cachorro 200 198 M B 1 0,5 B 6 Peixe

MI 02 MI 2/22 8 Hypostomus sp Cascudo 160 189 M B2 3 1,875 D 0

MI 02 MI 2/23 8 Hypostomus sp Cascudo 150 177 F C 14 9,333 D 0

MI 02 MI 2/24 8 Oreochromis niloticus Tilápia 350 194 F B2 3 0,857 D 0

MI 02 MI 2/25 8 Oreochromis niloticus Tilápia 350 195 M B2 1 0,286 D 0

MI 02 MI 2/26 10 Hypostomus sp Cascudo 250 228 F B2 11 4,4 D 0

MI 02 MI 2/27 10 Cichla ocellaris Tucunaré 180 185 M B2 1 0,556 A 16 Peixe

MI 02 MI 2/28 12 Hoplias malabaricus Traíra 400 282 M E 1 0,25 B 11 Peixe

MI 03 MI 3/01 4 Parauchenipterus galeatus Babão 35 116 M C 4 11,43 A 1 Insetos (larvas)

MI 03 MI 3/02 4 Parauchenipterus galeatus Babão 30 116 F C 10 33,33 D 0

MI 03 MI 3/03 4 Parauchenipterus galeatus Babão 30 112 M C 5 16,67 D 0

MI 03 MI 3/04 5 Parauchenipterus galeatus Babão 50 120 F C 11 22 A 1 Insetos (larvas)

MI 03 MI 3/05 6 Hoplias malabaricus Traíra 275 242 M B2 1 0,364 B 10 Peixe

MI 03 MI 3/06 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 240 229 F B2 6 2,5 A 8 L. de Odonata

MI 03 MI 3/07 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 230 225 F B 3 1,304 D 0

MI 03 MI 3/08 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 210 220 F C 11 5,238 C 3 camarões

MI 03 MI 3/09 6 Parauchenipterus galeatus Babão 65 124 F C 14 21,54 A 0,5 L. de Odonata

MI 03 MI 3/10 6 Cichla ocellaris Tucunaré 135 196 F B 1,5 1,111 B 4 Peixe

MI 03 MI 3/11 7 Leporinus octofasciatus Flamenguinho 205 207 F C na na na na Desovando (solto)

MI 03 MI 3/12 7 Leporinus octofasciatus Flamenguinho 190 197 M C na na na na Espermeando (solto)

MI 03 MI 3/13 7 Hoplias malabaricus Traíra 150 205 na na na na na na Solto

MI 03 MI 3/14 7 Hypostomus sp Cascudo 180 186 na na na na na na Desovando (solto)

MI 04 MI 4/01 4 Leporinus octofasciatus Flamenguinho 160 194 M C na na na na Espermeando (solto)

MI 04 MI 4/02 4 Leporinus octofasciatus Flamenguinho 150 188 na na na na na na Solto

MI 04 MI 4/03 4 Schizodon nasutus Taguara 170 192 M C na na na na Espermeando (solto)

Page 86: Cemig Geração e Transmissão S · dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da ... reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das

MI 04 MI 4/04 4 Pygocentrus nattereri Piranha 280 190 F C 15 5,357 B 2 peixe

MI 04 MI 4/05 4 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 150 198 F C 8 5,333 D 0

MI 04 MI 4/06 4 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 155 202 M B2 4 2,581 A 4 camarões

MI 04 MI 4/07 4 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 130 189 F B2 4 3,077 D 0

MI 04 MI 4/08 4 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 130 185 M B2 4 3,077 A 3 camarões

MI 04 MI 4/09 4 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 135 190 F C 7 5,185 D 0

MI 04 MI 4/10 5 Leporinus octofasciatus Flamenguinho 205 207 na na na na na na Solto

MI 04 MI 4/11 5 Schizodon nasutus Taguara 215 214 M C 2 0,93 A 8 Algas

MI 04 MI 4/12 5 Schizodon nasutus Taguara 210 212 na na na na na na Solto

MI 04 MI 4/13 6 Leporinus friderici Piau 3p 325 245 na na na na na na Solto

MI 04 MI 4/14 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 355 255 F B2 8 2,254 C 1 detrito

MI 04 MI 4/15 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 350 250 M B2 4 1,143 D 0

MI 04 MI 4/16 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 320 235 M C 5 1,563 B 5 Camarões, Bivalve

MI 04 MI 4/17 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 270 228 F C 23 8,519 D 0

MI 04 MI 4/18 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 230 220 F B2 3 1,304 D 0

MI 04 MI 4/19 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 170 216 M C 2 1,176 B 2 L. de Odonata

MI 04 MI 4/20 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 130 185 M C 2 1,538 D 0

MI 04 MI 4/21 6 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 130 184 F E 1 0,769 D 0

MI 04 MI 4/22 7 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 265 226 F C 18 6,792 B 3 Camarões

MI 04 MI 4/23 7 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 250 222 M B2 4 1,6 B 3 Camarões, Bivalve

MI 04 MI 4/24 7 Pimelodus maculatus Mandi amarelo 170 218 F E 1,5 0,882 C 1 L. de Odonata

MI 04 MI 4/25 7 Hypostomus sp Cascudo 150 175 F E 2 1,33 D 0

MI 04 MI 4/26 7 Hypostomus sp Cascudo 40 115 J A na na D 0

MI 04 MI 4/27 8 Pygocentrus nattereri Piranha 210 175 F B2 12 5,71 A 17 Peixe

MI 04 MI 4/28 8 Pygocentrus nattereri Piranha 200 172 M C 1,5 0,75 D 0

MI 04 MI 4/29 8 Pygocentrus nattereri Piranha 120 156 M B2 1 0,83 B 8 Peixe

MI 04 MI 4/30 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 490 295 F D 3 0,61 D 0

MI 04 MI 4/31 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 470 287 M B2 2 0,426 B 4 Camarões, Bivalve

MI 04 MI 4/32 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 450 276 M C 2 0,44 A 6 L. de Odonata

MI 04 MI 4/33 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 450 277 M B2 2 0,44 D 0

Page 87: Cemig Geração e Transmissão S · dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da ... reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das

MI 04 MI 4/34 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 430 276 F C 16 3,72 A 13 Peixe

MI 04 MI 4/35 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 430 275 M B2 2 0,47 B 4 L. de Odonata

MI 04 MI 4/36 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 425 275 F D 3 0,71 B 3 Camarões, Bivalve

MI 04 MI 4/37 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 410 274 M D 2 0,49 C 1 L. de Odonata

MI 04 MI 4/38 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 400 272 M B2 2 0,50 D 0

MI 04 MI 4/39 8 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 400 270 F C 17 4,25 D 0

MI 04 MI 4/40 8 Hypostomus sp Cascudo 190 195 F C 22 11,58 D 0

MI 04 MI 4/41 10 Hypostomus sp Cascudo 200 205 na na na na na na Solto

MI 04 MI 4/42 10 Hypostomus sp Cascudo 190 203 na na na na na na Solto

MI 04 MI 4/43 12 Pygocentrus nattereri Piranha 580 225 F B2 7 1,21 D 0

MI 04 MI 4/44 12 Pygocentrus nattereri Piranha 550 218 M D 1 0,18 D 0

MI 04 MI 4/45 12 Pygocentrus nattereri Piranha 520 215 F C 11 2,115 B 5 Peixe

MI 04 MI 4/46 12 Pygocentrus nattereri Piranha 275 188 F D 1 0,364 D 0

MI 04 MI 4/47 12 Pygocentrus nattereri Piranha 270 185 M C 1,5 0,56 B 4 Peixe

MI 04 MI 4/48 12 Pygocentrus nattereri Piranha 260 182 M B2 1,5 0,58 A 6 Peixe

MI 04 MI 4/49 12 Pygocentrus nattereri Piranha 250 176 F B2 6 2,40 C 2 Peixe

MI 04 MI 4/50 12 Hoplias lacerdae Trairão 1550 422 M D 2,5 0,161 D 0

MI 04 MI 4/51 12 Megalancistrus parananus Cascudo abacaxi 1180 328 na na na na na na Solto

MI 04 MI 4/52 12 Megalancistrus parananus Cascudo abacaxi 1150 322 na na na na na na Solto

MI 04 MI 4/53 12 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 915 355 F D 5 0,546 D 0

MI 04 MI 4/54 12 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 660 325 F C 35 5,30 C 1 Camarões

MI 04 MI 4/55 12 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 650 322 F C 30 4,62 D 0

MI 04 MI 4/56 12 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 600 316 M D 2 0,33 B 3 Camarões

MI 04 MI 4/57 12 Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 260 242 F D 3 1,15 D 0

MI 04 MI 4/58 14 Brycon orbignyanus Piracanjuba 3260 568 na na na na na na Solto

MI 04 MI 4/59 14 Pygocentrus nattereri Piranha 810 274 F C 14 1,73 D 0

MI 04 MI 4/60 14 Pygocentrus nattereri Piranha 730 252 M C 2 0,27 D 0

MI 04 MI 4/61 14 Pygocentrus nattereri Piranha 710 250 M B2 1,5 0,21 C 3 Peixe

MI 04 MI 4/62 14 Pygocentrus nattereri Piranha 650 247 F D 4 0,615 B 5 Peixe

MI 04 MI 4/63 14 Pygocentrus nattereri Piranha 600 240 F C 10 1,667 A 7 Peixe

Page 88: Cemig Geração e Transmissão S · dos rios brasileiros, em especial a alteração na composição e redução da biodiversidade da ... reprodutivo e alimentar, ritmos e ciclos das

MI 04 MI 4/64 14 Pygocentrus nattereri Piranha 600 236 M D 2 0,33 A 6 Peixe

MI 04 MI 4/65 14 Pygocentrus nattereri Piranha 590 230 M C 2 0,339 D 0

MI 04 MI 4/66 14 Pygocentrus nattereri Piranha 560 222 F B2 8 1,429 D 0

MI 04 MI 4/67 14 Hoplias lacerdae Trairão 4430 575 M D 2 0,045 A 80 Peixe

MI 04 MI 4/68 14 Hoplias lacerdae Trairão 2310 485 M C 2,5 0,108 C 17 Peixe

MI 04 MI 4/69 14 Hoplias lacerdae Trairão 2150 465 F B2 16 0,744 C 12 Peixe

MI 04 MI 4/70 14 Hoplias lacerdae Trairão 2050 450 F D 6 0,293 D 0

MI 04 MI 4/71 14 Hoplias lacerdae Trairão 1480 415 F C 35 2,365 B 23 Peixe

MI 04 MI 4/72 14 Hoplias lacerdae Trairão 1550 425 M B2 2 0,129 A 60 Peixe

MI 04 MI 4/73 14 Hoplias lacerdae Trairão 1170 366 F B2 23 1,966 A 45 peixe

* MI 01 – RESERVATÓRIO – PRÓXIMO A BARRAGEM MI 02 – RESERVATÓRIO – REGIÃO CENTRAL MI 03 – FINAL DO RESERVATÓRIO MI 04 – RIO ARAGUARI – JUSANTE DA BARRAGEM

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CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 02/2013 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 06 A 09 DE JANEIRO DE 2013 Fonte: Manna & Toledo (Janeiro/2013)

Ordem Família Nome científico Nome popular N Pc

CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici Piau 3p 2 445

Leporinus octofasciatus Flamenguinho 7 1230

Schizodon nasutus Taguara 7 1215

Characidae Acestrorhynchus lacustris Peixe cachorro 5 980

Brycon orbignyanus Piracanjuba 1 3260

Metynnis lippincottianus Pacu CD 2 245

Pygocentrus nattereri Piranha 19 8765

Erythrinidae Hoplias lacerdae Trairão 9 17910

Hoplias malabaricus Traíra 5 1085

SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus sp. Cascudo 9 1510

Megalancistrus parananus Cascudo abacaxi 2 2330

Pimelodidae Pimelodus maculatus Mandi Amarelo 37 12760

Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus Babão 14 520

GYMNOTIFORMES Sternopygidae Eigenmannia virescens Tuvira 1 60

PERCIFORMES Cichlidae Cichla ocellaris Tucunaré 3 495

Oreochromis niloticus Tilápia 2 700

4 ORDENS 8 Famílias 14 gêneros, 16 Espécies

125 53510

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* MI 01 – RESERVATÓRIO – PRÓXIMO A BARRAGEM MI 02 – RESERVATÓRIO – REGIÃO CENTRAL MI 03 – FINAL DO RESERVATÓRIO MI 04 – RIO ARAGUARI – JUSANTE DA BARRAGEM

CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 02/2013 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 06 A 09 DE JANEIRO DE 2013 Fonte: Manna & Toledo (Janeiro/2013)

Valores utilizados para os cálculos de CPUEn e CPUEb

Malhas MI01 MI02 MI03 MI04

N Pc (g) N Pc (g) N Pc (g) N Pc (g)

M3

M4

4 540 3 95 9 1460

M5

1 50 3 630

M6 3 400 7 610 6 1155 9 2280

M7 3 1300 7 550 4 725 5 875

M8 2 245 7 1640

14 5075

M10

2 430

2 390

M12

1 400

15 9670

M14 2 1340

16 23650

M16

Total 10 3285 28 4170 14 2025 73 44030

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CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 02/2013 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 06 A 09 DE JANEIRO DE 2013 Fonte: Manna & Toledo (Janeiro/2013)

ORDEM Família Espécie MI01 MI02 MI03 MI04 Total

CHARACIFORMES Anostomidae Leporinus friderici 1

1 2

Leporinus octofasciatus 1 1 2 3 7

Schizodon nasutus

4

3 7

Characidae Acestrorhynchus lacustris

5

5

Brycon orbignyanus

1 1

Metynnis lippincottianus 2

2

Pygocentrus nattereri

19 19

Erythrinidae Hoplias lacerdae 1

8 9

Hoplias malabaricus

3 2

5

SILURIFORMES Loricariidae Hypostomussp.

3 1 5 9

Megalancistrus parananus

2 2

Pimelodidae Pimelodus maculatus 3

3 31 37

Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus

9 5

14

GYMNOTIFORMES Sternopygidae Eigenmannia virescens 1

1

PERCIFORMES Cichlidae Cichla ocellaris 1 1 1

3

Oreochromis niloticus

2

2

4 ORDENS 8 Famílias 14 gêneros, 16 Espécies 10 28 14 73 125

* MI 01 – RESERVATÓRIO – PRÓXIMO A BARRAGEM MI 02 – RESERVATÓRIO – REGIÃO CENTRAL MI 03 – FINAL DO RESERVATÓRIO MI 04 – RIO ARAGUARI – JUSANTE DA BARRAGEM

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CAMPANHA MONITORAMENTO ICTIOFAUNA 02/2013 - UHE MIRANDA

PERÍODO DE 06 A 09 DE JANEIRO DE 2013 Fonte: Manna & Toledo (Janeiro/2013)

Peso corpóreo (gr) Comprimento Padrão (mm)

Espécie N Pc (g) Máx min Média DesvPad Máx min Média DesvPad

Leporinus friderici 2 445 325 120 222,5 145,0 245 158 201,5 61,5

Leporinus octofasciatus 7 1230 205 150 175,7 23,5 207 188 197,3 7,2

Schizodon nasutus 7 1215 215 140 173,6 29,8 214 162 188,1 20,4

Acestrorhynchus lacustris 5 980 220 170 196,0 20,7 234 175 202,4 24,4

Brycon orbignyanus 1 3260 3260 3260 3260,0 568 568 568,0

Metynnis lippincottianus 2 245 125 120 122,5 3,5 164 162 163,0 1,4

Pygocentrus nattereri 19 8765 810 120 461,3 213,3 274 156 212,3 33,5

Hoplias lacerdae 9 17910 4430 1170 1990,0 999,9 575 366 445,9 59,4

Hoplias malabaricus 5 1085 400 120 217,0 119,0 282 186 221,4 40,3

Hypostomus sp. 9 1510 250 40 167,8 57,0 228 115 185,9 31,1

Megalancistrus parananus 2 2330 1180 1150 1165,0 21,2 328 322 325,0 4,2

Pimelodus maculatus 37 12760 915 130 344,9 178,4 355 184 248,2 43,1

Parauchenipterus galeatus 14 520 65 25 37,1 12,8 134 93 110,5 12,2

Eigenmannia virescens 1 60 60 60 60,0

Cichla ocellaris 3 495 180 135 165,0 26,0 196 185 188,7 6,4

Oreochromis niloticus 2 700 350 350 350,0 0,0 195 194 194,5 0,7