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Celebrações Setembro ISSN 2176-2503 SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL Av. Sete de Setembro, 1251 www.diocesedeerexim.org.br E-mail: [email protected] Fone/Fax: (54) 3522-3611 CEP 99709-298 - ERECHIM-RS Redação: Pe. Antonio Valentini Neto Ano: 43 Nº 518 2016

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Page 1: Celebrações Setembro 2016 · 2018-07-03 · Celebrações Setembro ISSN 2176-2503 SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL Av. Sete de Setembro, 1251 E-mail: secretariado@diocesedeerexim.org.br

CelebraçõesSetembro

ISSN 2176-2503

SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL Av. Sete de Setembro, 1251

www.diocesedeerexim.org.br E-mail: [email protected]

Fone/Fax: (54) 3522-3611CEP 99709-298 - ERECHIM-RS

Redação: Pe. Antonio Valentini Neto

Ano: 43 Nº 518

2016

Page 2: Celebrações Setembro 2016 · 2018-07-03 · Celebrações Setembro ISSN 2176-2503 SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL Av. Sete de Setembro, 1251 E-mail: secretariado@diocesedeerexim.org.br

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Intenções do Apostolado da Oração de setembroUniversalHumanização da sociedade - Para que cada um contribua para o bem

comum e para a edificação de uma sociedade que ponha no seu centro a pessoa humana.

Pela evangelizaçãoMissão evangelizadora dos cristãos - Para que os cristãos, participando

dos Sacramentos e meditando a Sagrada Escritura, se tornem cada vez mais conscientes da sua missão evangelizadora.

O tema e o lema do Mês da Bíblia de 2016(Do texto-base das Edições CNBB, p. 09ss)Com o Mês da Bíblia de 2016, começa o estudo da segunda parte do

lema proposto pelo Documento de Aparecida aos batizados do continente la-tino-americano: “Discípulos missionários de Jesus Cristo, para que n’Ele nos-sos povos tenham vida”.

O livro de Miqueias é muito adequado para tratar deste tema. A mensa-gem de Miqueias não tem alta teologia elaborada com imagens sofisticadas. Ao contrário, é uma profecia crua e direta. Miqueias é um bom poeta, mas as imagens são rudes e fortes. Para ele, o que não traz vida ao povo não pode ser considerado vontade de Deus.

Igualmente adequado (e talvez providencial) é estudar o livro de Miqueias e refletir sobre ele no ano de 2016, porque em outubro deste ano, teremos elei-ções municipais em todo o Brasil, e o livro de Miqueias critica ferozmente os governantes que exercem o poder em benefício próprio e ainda usam o nome do Senhor para tentar legitimar atitudes iníquas. A profecia de Miqueias nos ajuda a ter olhos críticos pra avaliar os candidatos e suas propostas.

O lema do Mês da Bíblia de 2016 é baseado em Mq 6,8, que literalmen-te diz: “Praticar o direito, amar a misericórdia e caminhar humildemente com teu Deus”. É a chamada “Torah de Miqueias”. O Grupo de Reflexão Bíblico--Catequética (GREBICAT) fez pequenas alterações: “Praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”. Além da abreviação da última frase, em lugar de “praticar o direito”, optou-se por “praticar a justiça”.

(Nota: Por respeito aos nossos irmãos judeus, a Igreja Católica evita utilizar as várias formas de escrevero nome do Deus de Israel – Yahweh, Iahveh, Javé, Jeová – e traduz o chamado “tetragrama sagrado”, YHWH, pelo título SENHOR)

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Continua na página 36

O profeta MiqueiasO Contexto histórico, social e político de Miqueias

A informação mais importante sobre o mundo em que Miqueias viveu é dada pelo primeiro versículo do seu livro, Mq 1,1: “Palavra do SENHOR diri-gida a Miqueias de Morasti, no período em que Joatão, Acaz e Ezequias eram os reis de Judá: o que ele viu a respeito de Samaria e de Jerusalém”.

Este versículo cita três reis: Joatão (que reinou de 740 a 735, mas que era gerente associado desde 750), Acaz (que reinou de 735 até 716) e Eze-quias (que reinou de 716 até 687, mas que era regente associado desde 728). Estamos no chamado “período assírio” e equivale aos reinados dos seguintes reis da Assíria: Teglat-Falasar III (745-727), Salmanasar (727-722), Sargão II (720-705) e Senaquerib (704-681).

A pessoa do profetaEm hebraico, o nome “Miqueias” tem duas formas possíveis: mikayah

e mikah. Ambas são abreviações de mikayahu, que significa “Quem como Yah?”. Yah é uma forma abreviada de YHWH, o nome com o qual Deus de Israel se revela a Moisés, em Ex 3,14. Portanto, o nome Miqueias significa “Quem como o SENHOR?”

Este Miqueias não deve ser confundido com Miqueias filho de Yenla (1Rs 22,8-9.13-28), que viveu um século antes, durante o governo do rei Acab (874-853 a.C.).

Segundo Mq 1,1, o profeta Miqueias de que falamos vem de Morasti. Acredita-se que se trate de Morasti-Gat, uma aldeia a 35 km a sudoeste de Jerusalém, entre a montanha e a região dos filisteus, isto é, a atual faixa de Gaza, na costa. Miqueias, portanto, vem de um ambiente rural, com as ques-tões de terra que são típicas de um território em que pequenos agricultores eram pressionados e prejudicados por latifundiários. Mas era também uma zona militarizada, com fortalezas judaítas e, possivelmente, postos avançados do Império Assírio. Isso não representava segurança para a população. Muito pelo contrário.

A região foi invadida e saqueada pelos assírios (Mq 1,10-15; 2Rs 18,13) e isso obrigou Miqueias a migrar para Jerusalém. A realidade que Miqueias encontrou na capital deve ter provocado grande impacto neste homem vindo de uma realidade rural: o povo sofria com extorsões de impostos e, o que era ainda mais trágico, operários eram levados a trabalhar como mão de obra for-çada na construção de Jerusalém (Cf. Mq 3,10).

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Celebração da Palavra de Deus23º Domingo do Tempo Comum/Ano C – 04.9.2016

- Renúncia e desapego para seguir Jesus com decisão irrenunciável- Mês da Bíblia – Para que n’Ele nossos povos tenham vida (Livro de Miqueias) – “praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”Cor litúrgica: VERDE

Secretariado Diocesano de Pastoral.

(No primeiro domingo do mês da Bíblia, sugere-se a entronização do Lecioná-rio, Livro da Palavra, na “Proclamação da Palavra”, com um leitor/a conduzin-do-a com solenidade, acompanhado/a de vela(s), flores....)

1. RITOS INICIAISA. (Ref. nº. 34) /:É o Senhor que chama, também me ama./

Ele me convida a doar a própria vida.:/Anim.: Pela capacidade de conhecimentos que Deus nos deu,

procuramos saber sempre mais. Mas só alcançaremos a ver-dadeira sabedoria pelos ensinamentos de sua Palavra, reve-lada nos acontecimentos e na Bíblia, em cujo mês estamos. Com ela, daremos rumo certo à nossa vida, no seguimento de Cristo.

A. (nº. 477) Ref.: Senhor, que queres que eu faça? Senhor.....D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. O Deus da esperança, que nos enriquece de toda alegria e paz em nossa fé,

pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaD. (... Mês da Bíblia / Dia da Pátria, quarta-feira / estudo e implementação do

novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora ...).

Ato penitencialD. Diante de tantos recursos para ampliar nossos conhecimentos, podemos dei-

xar de lado a verdadeira sabedoria da vida que nos vem da Bíblia, o livro que nos oferece a Palavra de Deus. Peçamos perdão a Deus por nem sempre bus-carmos sua luz para orientar nossa vida por Ele e para Ele.

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L Senhor, que nos pedis desapego total para vos seguir, tende piedade de nós. A. Senhor, tende piedade de nós. L. Cristo, que indicais a cruz como condição para o vosso seguimento, tende

piedade de nós. A. Cristo, tende piedade de nós. L. Senhor, que caminhais à nossa frente na fidelidade ao Pai e na doação aos

irmãos, tende piedade de nós. A. Senhor, tende piedade de nós. D. Deus onipotente e bondoso....A. Amém.

GlóriaA. (Nº 95) 1. Glória a Deus Trindade que primeiro nos ....D. OREMOS. Ó Deus, pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como

filhos e filhas, concedei aos que creem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 23º DTC-C, Paulinas-Paulus, p. 961-963).Anim.: No início do mês da Bíblia, acolhemos com vibração o Livro da Palavra

divina, conscientes de que por Ele podemos conhecer a Deus, que nos dá sua sabedoria e a luz para seguir o caminho indicado por Cristo.

A. (Nº 116) /:A palavra de Deus vai chegando, vai......

1ª Leitura: Sb 9,13-18

Salmo: Sl 89(90) (proclamar do Lecionário...)S. Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós. A. Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós. S.1. - Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,* quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de

Adão!” - Pois mil anos para vós são como ontem,* qual vigília de uma noite que passou.

2. - Eles passam como o sono da manhã,* são iguais à erva verde pelos campos: - De manhã ela floresce vicejante,* mas à tarde é cortada e logo seca.

3. - Ensinai-nos a contar os nossos dias,* e dai ao nosso coração sabedoria! - Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?* Tende piedade e compaixão de vossos servos!

4. Saciai-nos de manhã com vosso amor,* e exultaremos de alegria todo o dia!

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Que a bondade do SENHOR e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza!* Tornai fecundo, ó Senhor, o nosso trabalho.

2ª Leitura: Fm 9b-10.12-17L. Leitura da Carta de São Paulo a Filêmon.Caríssimo: Eu, Paulo, velho como estou e agora também prisioneiro de Cristo

Jesus, faço-te um pedido em favor do meu filho que fiz nascer para Cristo na prisão, Onésimo. Eu o estou mandando de volta a ti. Ele é como se fosse o meu próprio coração. Gostaria de tê-lo comigo, a fim de que fosse teu representante para cuidar de mim nesta prisão, que eu devo ao evangelho. Mas, eu não quis fazer nada sem o teu parecer, para que a tua bondade não seja forçada, mas es-pontânea. Se ele te foi retirado por algum tempo, talvez seja para que o tenhas de volta para sempre, já não como escravo, mas, muito mais do que isso, como um irmão querido, muitíssimo querido para mim quanto mais ele o for para ti, tanto como pessoa humana quanto como irmão no Senhor. Assim, se estás em comu-nhão de fé comigo, recebe-o como se fosse a mim mesmo. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Evangelho: Lc 14,25-33A. Aleluia, aleluia, aleluia!S. Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e man-

damentos!A. Aleluia...

Mensagem do Bispo Dom JoséEstimados irmãos e irmãs desta Comunidade de ___________________O mês de setembro é muito importante para as nossas comunidades. É co-

nhecido como o mês da Bíblia, a Palavra de Deus que ilumina nosso agir, que dá sentido ao nosso viver. É na Palavra de Deus que encontramos o caminho para viver o amor em sua total profundidade. No Brasil, mais de 70% das comunida-des não tem a oportunidade de celebrar a Eucaristia todos os domingos. Mas a maioria delas se reúne em torno da Palavra de Deus que fortalece a fé, fortalece a vida comunitária e orienta no caminho do bem.

Neste domingo, a liturgia traz para a nossa reflexão o tema do seguimento a Jesus e de seus desafios. O Evangelho nos fala de desapego, mas o desapego evangélico é mais do que o desapego material. É o desapego do orgulho, da com-petição, da inveja, é o desapego de tudo o que nos impede de chegar ao íntimo de nosso ser e do que dá sentido e razão de viver: amar e ser amado.

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A escolha de pôr-se a caminho com Jesus implica ser realista como um ar-quiteto que planeja sua obra e também prudente e corajoso. O Mestre não quer enganar nem iludir os que o seguem. Quando apresenta os requisitos da vocação cristã, Jesus fala abertamente: ser seu discípulo é coisa séria.

Jesus pediu e continua pedindo a seus discípulos para que procurem desape-gar-se de muitas coisas. O desapego é posto como condição primeira e necessá-ria para entendermos a mensagem do Evangelho. Para seguir Jesus, precisamos ir além dos vínculos familiares, sem desprezá-los. É da condição humana, preo-cupar-se e apegar-se. Por isso, facilmente perdemos a paz interior e a alegria de viver. Jesus vem dizer que a vida é o bem maior que temos.

O discípulo deve ser uma pessoa livre e desapegada, isso revela que a vida cristã, com tudo o que comporta, não é um caminho fácil. Num momento de entusiasmo, muitos assumem o propósito de seguir Jesus como bons cristãos, mas depois, no dia-a-dia, quando começam a surgir dificuldades e sofrimentos, abandonam tudo.

Todos somos chamados a seguir Jesus, embora haja formas diferentes. Al-guns deixam os familiares, amigos e até a sua cidade, a sua pátria para se de-dicarem exclusivamente ao serviço missionário organizado pela Igreja. Outros ficam onde estão, no meio da família, no mundo do trabalho, da política. Mas as exigências de Jesus são para todos. O modo de viver pode ser diferente, mas o amor e a dedicação são iguais.

Que o bom Deus fortaleça nossa caminhada na fé e não nos deixe desanimar frente às dificuldades.

Dom José Gislon Bispo Diocesano

Profissão da fé

Preces dos fiéisD. Na busca constante e sincera da sabedoria de Deus e na certeza de que sempre

nos escuta, apresentemos-lhe nossas preces. A. Ouvi-nos, ó Deus, nossa vida e salvação.L. 1. Para que a Igreja, com ardor sempre renovado, ajude a todas as pessoas a

descobrirem vossa sabedoria, à luz da vossa Palavra, nós vos pedimos:2. Para seguirmos Cristo com decisão consciente e perseverante, nós vos pedi-

mos:3. Para que os seminaristas e candidatos à Vida Religiosa sejam generosos ao

vosso chamado de consagrar-vos a vida integralmente, nós vos pedimos:

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4. Para que os doentes e os que passam por dificuldade maior encontrem confor-to na cruz de Cristo e na solidariedade de todos para superar seu sofrimento, nós vos pedimos:

5. Para que empregados e empregadores mantenham relações de justiça e res-ponsabilidade, nós vos pedimos:

6. Para que nossa Pátria, com os vossos ensinamentos, cresça na honestidade, na justiça social, na correta administração dos bens em benefício de todos, nós vos pedimos:

7. ...D. Ó Deus, que sempre estendeis vossa misericórdia a todas as pessoas, man-

tende-nos fiéis no seguimento de vosso Filho, que, levando a sua Cruz à nossa frente, nos abre o caminho da vida plena. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

3. RITO DE OFERTAAnim.: Em nossa oferenda, apresentemos a Deus a renúncia e a generosidade

dos que seguem a Cristo com fidelidade. A. (Canto Lit. 2014/7 e 2015/13) 1. Que maravilha, Senhor, estar aqui!/ Sen-

tir-se Igreja reunida a celebrar./ Apresentando os frutos do caminho,/ no pão e vinho, ofertas deste altar.

Ref. Bendito sejais por todos os dons!/ Bendito sejais pelo vinho e pelo pão!/ /:Bendito, bendito,/ bendito seja Deus para sempre!:/

2. Que grande bênção servir nesta missão./ Missão de Cristo, tarefa do cris-tão./ Tornar-se Igreja, formar comunidade,/ ser solidário, tornar-se um povo irmão.

3. Que graça imensa viver a mesma fé,/ ter esperança de um mundo bem melhor./ Na caridade sentir-se familiares,/ lutando juntos em nome do Se-nhor.

D. Ó Deus, fonte da paz e da verdadeira piedade, concedei-nos por este rito de oferendas render-vos a devida homenagem, e fazei que nossa participação nesta celebração dominical reforce entre nós os laços da amizade. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

LouvaçãoD. A Vós, ó Deus de misericórdia, apresentamos nosso louvor porque sois o

Criador de todas as coisas, nos fizestes à vossa imagem e semelhança e quereis que todos Vos conheçam na verdade e vos sirvam na santidade.

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A. (Nº 350) Ref. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvor.D. Vós nos concedeis bendizer-vos, mesmo que não preciseis de louvores. Mas,

se nada acrescentam à vossa grandeza, por eles manifestamos nossa gratidão filial e nosso desejo de sermos fiéis à vossa Palavra Salvadora.

A. (Nº 350) Ref. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvor.D. Caminhando na esperança em vossa Igreja, vos louvamos pelo nosso Papa N.

e por nosso Bispo N., por nosso(s) padre(s) e por todos os ministros de nossas comunidades. Concedei-lhes sempre vossa graça em sua missão.

A. (Nº 350) Ref. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvor.D. Somos gratos a Vós porque nos dais a Virgem Maria e os santos e santas

como nossos intercessores e modelos de fidelidade ao vosso amor. A. (Nº 350) Ref. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvor.D. Nós vos somos agradecidos pelos membros de nossa comunidade já faleci-

dos, entre eles NN, pelos quais pedimos a recompensa eterna prometida aos que Vos são fiéis.

A. (Nº 350) Ref. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvor.D. Acolhei nossa louvação, ó Deus, e conservai-nos sempre no vosso amor e no

vosso serviço. Por Cristo, nosso Senhor.A. Amém.

Rito da Comunhão EucarísticaD. (ministro/a busca as hóstias no sacrário e coloca no altar...) Com a luz e a

força do Espírito Santo, rezemos como Jesus nos ensinou – Pai nosso...D. Cristo nos garantiu que Ele é o Pão descido do Céu e quem dele se alimenta

tem a vida eterna. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!A. Senhor, eu não sou digno....Anim.: Com o sustento do Pão da Vida que nos oferece, Cristo nos sustenta no

caminho do seguimento a Ele com a cruz de cada dia. A. (Canto Lit. 2016/4) 1. Que alegria celebrar com meus amigos/ numa ceia

muito antes da paixão!/ Que alegria celebrar também contigo/ esta festa da partilha e do perdão.

Ref. Canta, povo, de alegria!/ Sou o Deus que te conforta/ e te faz ser comu-nhão./ Vem, ó povo, e te sacia!/ Não mereces? Que importa?! /Te ofereço o meu perdão.

2. Com Mateus e sua família pus-me à mesa;/ pecadores e excluídos quis também./ Fariseus me criticaram com dureza,/ mas eu amo o pecador e quero bem.

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3. De que vale o legalismo puro e frio/ que te impede ver no outro o teu ir-mão?/ Não me agradam os teus cultos tão vazios,/ quero, sim, misericórdia e compaixão.

4. Vim buscar e libertar quem está perdido,/ eu não vim pra quem merece ou quem é bom./ O remédio é pra doentes e feridos,/ meu amor não é um prêmio, mas um dom.

5. Não me alegro com a morte ou com a perda/ de quem peca, me ignora e até maldiz./ Meu desejo é que desperte e se converta,/ tenha vida, possa amar e ser feliz.

D. OREMOS. Ó Deus, que nutris e fortificais vossos fiéis com o alimento da vossa palavra e do vosso pão, concedei-nos, por estes dons do vosso Filho, viver com ele para sempre. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. D. (Pode propor dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nos-

sa Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia, – doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima, ministros ordenados, mês da Bíblia, dia da Pátria....)

4. RITOS FINAIS(Avisos – Compromisso)Anim.: Na atenção especial à Bíblia neste mês, seguiremos a Cristo com maior

determinação e compromisso. A. (Canto Lit. 2008/9 e 2014/9) Ref.: /: Que nossos olhos não se fechem à tua

graça que nos renova.Cremos, SENHOR, e seguiremos os teus caminhos por toda a vida.:/D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Deus nos guie com sua Palavra, para vivermos em seu amor e perseverarmos

em seu caminho. E que nos abençoe o Deus clemente e indulgente, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém. D. Deus vos sustente na fidelidade à sua Palavra; ide em paz e o SENHOR vos

acompanhe. A. Graças a Deus.

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Visite a Livraria Diocesana (Av. Sete de Setembro, 1251) e

acesse o site da Diocese de Erexim: www.diocesedeerexim.org.br

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Lembretes- até o dia 15, peregrinação da imagem de N. Sra. de Fátima na Paróquia Santa

Isabel da Hungria, Três Arroios.- segunda-feira, às 08h30, reunião das coordenadoras da Pastoral da Criança, no

Centro Diocesano.- Quarta-feira, Dia da Pátria, dia de oração por ela.- Quinta-feira, às 19h30, reunião da área pastoral de Erechim, na sede paroquial

Santa Luzia, Bairro Atlântico, Erechim.- Sexta-feira, reunião da coordenação estadual da Pastoral da Saúde, em Porto

alegre.- Sábado e domingo, 4ª etapa da Escola da Juventude, em Áurea.- Domingo, Crismas na igreja N. Sra. das Dores, Capo Erê; missa e festa do Pa-

droeiro da Paróquia São Francisco de Assis, Bairro Progresso, Erechim.

Leituras da Semana Dia 5, 2ªf: 1Cor 5,1-8; Sl 5,5-6. 7. 12 (R/. 9a); Lc 6,6-11; dia 6, 3ªf: 1Cor

6,1-11; Sl 149,1-2. 3-4. 5-6a e 9b (R/. 4a); Lc 6,12-19; dia 7, 4ªf: 1Cor 7,25-31; Sl 44(45),11-12. 14-15. 16-17 (R/. 11a); Lc 6,20-26; dia 8, 5ªf, Natividade de Nossa Senhora: Mq 5,1-4a ou Rm 8,28-30; Sl 70 (71),6; Sl 12 (13),6 (R/. Is 61,10); Mt 1,1-16.18-23 ou mais breve: 1,18-23; dia 9, 6ª f, S. Pedro Claver: 1Cor 9,16-19.22b-27; Sl 83(84),3.4.5-6.12 (R./ 2); Lc 6,39-42; dia 10, sáb., 1Cor 10,14-22; Sl 115(116B),12-13. 17-18 (R/. 17a); Lc 6,43-49; dia 11, dom., 24º do TC-C: Ex 32,7-11.13-14; Sl 50(51),3-4. 12-13. 17 e 19 (R/ Lc 15, 18); 1Tm 1,12-17; Lc 15,1-32 ou mais breve Lc 15,1-10 (Filho pródigo).

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Celebração da Palavra de Deus24º Domingo do Tempo Comum/Ano C – 11.9.2016

- A misericórdia sem limites de Deus Pai Mês da Bíblia – Para que n’Ele nossos povos tenham vida (Livro de Miqueias) – “praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”Cor litúrgica: VERDE

Secretariado Diocesano de Pastoral.

1. RITOS INICIAISA. (Ref. nº. 145) A tua ternura, SENHOR, vem me abra-

çar/ e a tua bondade infinita, me perdoar./ Vou ser o teu seguidor e de dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos.

Anim.: Por sua Palavra na Sagrada Escritura, em cujo mês estamos, Deus se revela “como um Pai que nunca se dá por vencido enquanto não tiver dissolvido o pecado e superada a recusa com a compaixão e a misericórdia.” Vamos louvá-lo por esta sua misericórdia, renovando o compromisso de vivê-la com todos.

A. Canto Lit. 2016/3) 1. Eis que venho: é jubileu, é alegria!/ Vem provar misericórdia e perdão/ nesta fonte de esperança que sacia,/ te anima e te sustenta na missão.

Ref. Perdoa e serás sempre perdoado./ Acolhe! Pois o amor te faz feliz./ Um povo que é mais dor do que pecado/ precisa mais de mãe que de juiz.

2. Deus, o Pai, me escolheu e me ungiu,/ para a todos Boa-Nova anunciar./ Para salvar quem o pecado destruiu;/ seu amor-misericórdia proclamar.

3. Sou Pastor quando a ovelha se desvia;/ Sou a Porta sempre aberta a quem bater./ Do meu Pai eu sou a mão que acaricia;/ a ternura e o amor a quem vier.

D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. Que a alegria, a paz e o perdão de Deus, nosso Pai, que nos acolhe em sua

casa por meio de seu Filho Jesus, na comunhão do Espírito Santo, estejam convosco.

A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

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A vida na liturgiaD. (... mês da Bíblia / quarta-feira, exaltação da Santa Cruz e 29ª Romaria a N.

Sra. da Santa Cruz/ quinta-feira, Na. Sra. das Dores / Encontro Estadual dos Diáconos, de sexta-feira a domingo, em Erechim...).

Ato penitencialD. Nas parábolas da Misericórdia, “Deus é apresentado sempre cheio de alegria, so-

bretudo quando perdoa. Nelas, encontramos o núcleo do Evangelho e da nossa fé, porque a misericórdia é apresentada como a força que tudo vence, enche o coração de amor e consola com o perdão”, que imploramos por causa de nossas faltas.

L. Senhor, que viestes salvar os corações arrependidos, tende piedade de nós.A. Senhor, tende piedade de nós. L. Cristo, que viestes chamar os pecadores, tende piedade de nós. A. Cristo, tende piedade de nós. L. Senhor, que intercedeis por nós junto ao Pai, tende piedade de nós.A. Senhor, tende piedade de nós. D. Deus rico em misericórdia...A. Amém.

GlóriaA. (Nº 90) 1. Glória a Deus nos altos céus, paz na terra ....D. OREMOS. Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar

e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo coração. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 24º DTC-C, Paulinas-Paulus, p. 964-968).Anim.: “Misericórdia é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre

o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado” (Francisco).

1ª Leitura: Ex 32,7-11.13-14L. Leitura do Livro do Êxodo.Naqueles dias, o Senhor falou a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se o teu

povo, que tiraste da terra do Egito. Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: ‘Estes são os teus

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deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!’” E o Senhor disse ainda a Moisés: “Vejo que este é um povo de cabeça dura. Deixa que minha cólera se inflame contra eles e que eu os extermine. Mas de ti farei uma grande nação”. Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: “Por que, ó Senhor, se infla-ma a tua cólera contra o teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte? Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com os quais te comprometeste, por juramento, dizendo: ‘Tornarei os vossos descendentes tão numerosos como as estrelas do céu; e toda esta terra de que vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como herança para sempre’”. E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer ao seu povo. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Salmo: Sl 50(51) (--- proclamar do Lecionário)A. Vou agora levantar-me, volto à casa do meu Pai. A. Vou agora levantar-me, volto à casa do meu Pai. S. 1. - Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!* Na imensidão de vosso amor,

purificai-me! - Lavai-me todo inteiro do pecado,* e apagai completamente a minha culpa!

2. - Criai em mim um coração que seja puro,* dai-me de novo um espírito deci-dido. - Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,* nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

3. - Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar,* e minha boca anunciará vosso louvor! - Meu sacrifício é minha alma penitente,* não desprezeis um coração arrependido!

2ª Leitura: 1Tm 1,12-17

Evangelho: Lc 15,1-32A. Aleluia...S. O SENHOR reconciliou o mundo em Cristo, confiando-nos sua Palavra, a

Palavra da reconciliação, a Palavra que hoje, aqui, nos salva!A. Aleluia...D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.A. Glória a vós, Senhor! (N: Narrador, Gr: Grupo, +: Jesus Cristo, F1: Filho mais novo, F2: Filho mais

velho, P: Pai, Cr: Criado)

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D. N. Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. Gr. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeições com eles”. N. Então Jesus contou--lhes esta parábola: + “Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão. E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’ Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”. N. E Jesus continuou: + “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: F1. ‘Pai, dá-me a parte da heran-ça que me cabe’. + E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: F1. ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser cha-mado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. + Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu com-paixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: F1. ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. + Mas o pai disse aos empregados: P. ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. + E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu mú-sica e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: Cr. ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. + Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: F2. ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu

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nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou este teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. + Então o pai lhe disse: P. ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’”.

D. - Palavra da Salvação. A. Glória a vós, SENHOR!

Mensagem do Bispo Dom JoséEstimados irmãos e irmãs desta Comunidade de ___________________A misericórdia de Deus é o tema central da liturgia da Palavra de hoje, por

isso, nos apresenta as “parábolas da misericórdia”. A parábola do Filho Pródigo é introduzida por duas pequenas parábolas: “a ovelha desgarrada e resgatada” e a “moeda perdida e reencontrada”. Elas nos mostram a alegria do reencontro.

O coração misericordioso do Bom Pastor que vai ao encontro das ovelhas deve ser também o nosso coração. Alegrar-se quando alguém que está afastado, volta ao convívio de Deus. Não podemos ter o coração endurecido e impedir que esse encontro do pastor e da ovelha perdida aconteça.

A exemplo da mulher que acende a luz e varre a casa para encontrar a moeda que se perdeu, também nós precisamos ser luz na vida dos outros e fazer uma revisão de vida para eliminar as coisas que impedem de encontrar os verdadeiros valores.

A parábola do Filho Pródigo traz presente a realidade da fragilidade humana e da misericórdia divina. Jesus mostra o quanto Deus Pai se preocupa conosco. Ele está sempre atento em busca de quem se distanciou ou se perdeu nos cami-nhos da vida. Esta parábola é o coração do Evangelho e revela o jeito de Deus ser e agir. Seu amor e generosidade para com todos os seus filhos.

A parábola do Filho Pródigo ressalta a misericórdia infinita de Deus Pai. Um Pai atento e de braços abertos esperando o retorno de todos os que se afas-taram. Ser acolhido nos braços do Pai é ser transformado por Ele, é reencontrar a sua amizade, a nossa dignidade. É encontrar a verdadeira felicidade, a alegria que todos sonham e não encontram no caminho das ilusões.

No mês dedicado à Palavra de Deus, que possamos permitir a transforma-ção de nosso coração. Não queremos um coração pesado pelo pecado e pela persistência no erro. Queremos um coração novo, capaz do perdão, da bondade, do amor e da alegria por sermos filhos amados por Deus, o Pai que nos espera de braços abertos.

A Palavra de Deus deste domingo traz para nós uma certeza e um compro-misso. A certeza de que Deus é misericordioso e disposto a tudo para não perder

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nenhum de seus filhos. O compromisso é amar indistintamente e acolher com alegria quem estava afastado e regressa; ter em relação ao outro a mesma bon-dade que esperamos encontrar junto de Deus. O agir misericordioso de Deus nos convida a termos a mesma prática misericordiosa.

A experiência do amor de Deus permite que a vida se refaça. Longe não é um bom lugar para ficar. Na graça de Deus, a vida ganha sentido e direção.

Que o Deus misericordioso os abençoe! Tenham todos uma ótima semana.Dom José Gislon / Bispo Diocesano

Profissão da fé

Preces dos fiéisD. Com a confiança de Moisés intercedendo em favor do povo, com a gratidão

de São Paulo dando graças por ter encontrado misericórdia, apresentemos a Deus nossas preces comunitárias também intercedendo pelos irmãos e irmãs.

A. Ouvi-nos em vossa bondade, ó Senhor.L. 1. Para que ninguém construa para si falsos ídolos e se desvie de Deus, reze-

mos, irmãos.2. Para que a Igreja, pelo Jubileu Extraordinário da Misericórdia, ajude a todos a

confiar sempre no perdão divino, rezemos, irmãos.3. Para que todos busquem o caminho da misericórdia diante de qualquer confli-

to, ofensa ou agressão, rezemos, irmãos.4. Para que quem se afastou da família ou da comunidade retorne confiante e

encontre acolhida generosa, rezemos, irmãos.5. Para que os ministros do perdão, “os confessores sejam, em cada situação e

apesar de tudo, o sinal do primado da misericórdia”, rezemos, irmãos.6. Para que Maria, a Mãe das dores, “nos faça dignos de contemplar o rosto da

misericórdia, seu Filho Jesus”, rezemos, irmãos.7. ...D. Nós vos agradecemos, ó Deus, porque sempre tomais a iniciativa de vir ao

nosso encontro oferecendo-nos vosso perdão. Concedei-nos a graça de tam-bém vivermos a compaixão e a misericórdia em nossas relações familiares, comunitárias e sociais. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

3. RITO DE OFERTAAnim.: Muitas pessoas, especialmente pais e mães, têm gestos grandiosos de

acolhida e perdão. Podemos incluí-los em nossa oferta a Deus.

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A. (nº. 226) 1. Muito alegre, eu te pedi o que era meu./ Partir! Um sonho tão normal./ Dissipei meus bens e o coração também./ No fim, meu mun-do era irreal.

Ref.: Confiei no teu amor e voltei./ Sim, aqui é meu lugar!/ Eu gastei teus bens, ó Pai, e te dou

este pranto em minhas mãos.2. Mil amigos conheci: disseram adeus./ Caiu a solidão em mim./ Um patrão

cruel levou-me a refletir: meu pai não trata um servo assim.D. Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade nossos dons

para que nossa celebração nos ajude a crescer no vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

LouvaçãoD. Irmãos e irmãs, elevemos a Deus, Pai e Criador, Senhor da História, nosso

hino de gratidão pelos dons que nos concede em seu Filho Jesus que Ele en-viou para ser nosso Salvador.

(Nº 104) Ref. /:Bendito sejais, ó Pai Criador,/ Pai Santo e Senhor, bendito sejais!:/

D. Nossa gratidão a Deus porque seu Filho Jesus deu sua vida para nos salvar. Por sua vitoriosa ressurreição e gloriosa ascensão, nos abriu o caminho para a vida eterna.

(Nº 104) Ref. /:Bendito sejais, ó Pai Criador,/ Pai Santo e Senhor, bendito sejais!:/

D. Bendigamos a Deus por ter enviado o Espírito Santo para sustentar a Igreja em sua missão. Nela, lembramos nosso Papa N., nosso Bispo N., nosso(s) pa-dre(s) N. e todos os animadores das comunidades.

(Nº 104) Ref. /:Bendito sejais, ó Pai Criador,/ Pai Santo e Senhor, bendito sejais!:/

D. Nosso louvor a Deus pela intercessão e testemunho da Virgem Maria, de São José e de todos os santos e santas que nos precederam no caminho da santidade.

(Nº 104) Ref. /:Bendito sejais, ó Pai Criador,/ Pai Santo e Senhor, bendito sejais!:/

D. Nosso reconhecimento a Deus também por todos os membros de nossas famí-lias e de nossa comunidade já falecidos pelo bem realizado entre nós. Que Ele lhes conceda a recompensa prometida aos que são fiéis à sua Palavra

(Nº 104) Ref. /:Bendito sejais, ó Pai Criador,/ Pai Santo e Senhor, bendito sejais!:/

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D. Ó Deus, sede favorável a este nosso louvor que vos apresentamos, nesta li-turgia dominical, reunidos em vosso Filho Jesus Cristo que vive convosco na unidade do Espírito Santo.

A. Amém.

Rito de Comunhão EucarísticaD. Jesus nos disse que Ele é a luz do mundo e que quem anda com Ele não anda-

rá nas trevas, mas terá a luz da vida. Eis o Cordeiro de Deus....A. Senhor, eu não sou digno....Anim.: Acolher-nos em sua mesa para dar-nos o Pão da Vida é iniciativa de amor

de Cristo, que não veio chamar os justos, mas os pecadores. Comunguemos para renovar nossa disposição de amar e de perdoar.

A. (Canto Lit. 2016/4) 1. Que alegria celebrar com meus amigos/ numa ceia muito antes da paixão!/ Que alegria celebrar também contigo/ esta festa da partilha e do perdão.

Ref. Canta, povo, de alegria!/ Sou o Deus que te conforta/ e te faz ser comu-nhão./ Vem, ó povo, e te sacia!/ Não mereces? Que importa?! /Te ofereço o meu perdão.

2. Com Mateus e sua família pus-me à mesa;/ pecadores e excluídos quis também./ Fariseus me criticaram com dureza,/ mas eu amo o pecador e quero bem.

3. De que vale o legalismo puro e frio/ que te impede ver no outro o teu ir-mão?/ Não me agradam os teus cultos tão vazios,/ quero, sim, misericórdia e compaixão.

4. Vim buscar e libertar quem está perdido,/ eu não vim pra quem merece ou quem é bom./ O remédio é pra doentes e feridos,/ meu amor não é um prêmio, mas um dom.

D. OREMOS. Ó Deus, que esta celebração dominical com a comunhão eucarística renove todo o nosso ser, para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela força de vossa Palavra e da vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. D. (Pode propor dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nos-

sa Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia, – doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima, ministros ordenados, mês da Bíblia, encontro dos diáconos do Estado de sexta-feira até este domingo em Erechim....)

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4. RITOS FINAIS(Avisos – Compromisso)Anim.: Nosso Papa deseja, “neste Ano Jubilar, que a Igreja se faça eco da Pala-

vra de Deus que ressoa, forte e convincente, como uma palavra e um gesto de perdão, apoio, ajuda, amor”.

A. (Canto Lit. 2016/2) Ref. /:Misericordiosos, misericordiosos, misericordio-sos como o Pai!:/

D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Iluminados e aquecidos pelo Sol da Justiça, possamos percorrer caminhos

de retidão: que nossos gestos sejam de paz, nossas relações sejam de solida-riedade, nossas palavras sejam de misericórdia e perdão. E que nos abençoe e acompanhe sempre Deus benigno e fonte de amor, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

A. Amém.D. Levai a todos a alegria e paz desta celebração eucarística; ide em paz e o Se-

nhor vos acompanhe.A. Graças a Deus.

Lembretes- Terça-feira, Dom José, reunião no Regional Sul 3; às 09h, retiro dos agentes

paroquiais da Pastoral da Saúde, no Seminário; às 14h, reunião formativa para os coordenadores paroquiais da Cáritas, no mesmo local.

- Quarta-feira, Exaltação da Santa Cruz, 29ª Romaria de N. Sra. da Santa Cruz, Lajeado Paca, Erechim.

- De sexta-feira a domingo, Encontro Regional dos Diáconos, em Erechim.- De sexta-feira ao dia 25, peregrinação da imagem de N. Sra. de Fátima no San-

tuário da Salette, Marcelino Ramos.

Leituras da SemanaDia 12, 2ªf, Santíssimo Nome de Maria: 1Cor 11,17-26.33; Sl 39(40) Lc 7,1-10;

dia 13, 3ºf, S. João Crisóstomo: 1Cor 12,12-14.27-31a; Sl 99(100); Lc 7,11-17; dia 14, 4ªf, Exaltação da Santa Cruz: Nm 21,4b-9 ou Fl 2,6-11; Sl 77(78); Jo 3,13-17; dia 15, 5ªf: Nossa Senhora das Dores: Hb 5,7-9; Sl 30 (31); Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35; dia 16, 6ª f, S. Cornélio e S. Cipriano: 1Cor 15,12-20; Sl 16(17); Lc 8,1-3; dia 17, sáb., S. Roberto Belarmino: 1Cor 15,35-37.42-49; Sl 55(56); Lc 8,4-15; dia 18, dom., 25º do TC-C, Am 8,4-7; Sl 112(113); 1Tm 2,1-8; Lc 16,1-13 ou mais breve Lc 16,10-13 (Parábola do administrador).

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Celebração da Palavra de Deus25º Domingo do Tempo Comum/Ano C – 18.9.2016

- A quem servir, a escolha permanente na vidaMês da Bíblia – Para que n’Ele nossos povos tenham vida (Livro de Miqueias) – “praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”Cor litúrgica: VERDE Secretariado Diocesano de Pastoral

(Para a procissão de entrada: Livro da Palavra - Lecionário, vela/s, folhagem e/ou flor - primavera).

1. RITOS INICIAISA. Ref. Canto Lit. 2010, nº. 1) Jesus Cristo anunciava por

primeiro/ um novo Reino de justiça e seus valores/: Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro/ e muito menos agradar a dois senhores.:/

Anim.: O mês da Bíblia nos convida a “praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”. Renovemos nossa disposição de viver assim para ajudarmos na cons-trução de uma sociedade sem corrupção, sem exploração, especialmente dos mais pobres, sem mentiras e falsidades e podermos celebrar com coerência a nossa fé.

A. (Nº 392) 1. Felizes os que vivem a pobreza,/ buscando ....D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. O Deus da esperança que sempre nos enriquece e renova com seus dons, em

nossa fé, pela ação do Espírito Santo, em seu Filho Jesus Cristo, esteja convosco. A. (Cantando) Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaD. (... Mês da Bíblia / Conclusão do Encontro Estadual dos Diáconos, neste

domingo, em Erechim / Semana da 81ª Romaria da Salette - “Nas lágrimas de Maria, a misericórdia do Pai” / início da primavera / Semana Farroupilha...).

Ato penitencialD. Agradam a Deus a oração e os atos que brotam de um coração puro, de lábios

inocentes e de mãos limpas. Peçamos que Deus nos purifique e perdoe (Pausa).

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L. Senhor, que quereis a salvação de todos, com o conhecimento pleno da verda-de, tende piedade de nós.

A. Senhor, tende piedade de nós!L. Cristo, que em tudo realizastes unicamente a vontade do Pai, tende piedade

de nós.A. Cristo, tende piedade de nós!L. Senhor, que nos pedis a justiça e a misericórdia com todos, tende piedade de

nós.A. Senhor, tende piedade de nós!D. Deus Uno e Trino....A. Amém.

GlóriaA. (Canto Lit. 2009/21) Glória! Glória! Glória a Deus/ nas alturas e na terra

paz aos homens!1. Senhor Deus, Rei dos céus,/ Deus Todo-Poderoso, nós vos louvamos, nós

vos bendizemos,/ nós vos adoramos, nós vos glorificamos.2. Nós vos damos graças/ por vossa imensa glória./ SENHOR Jesus Cristo,

Filho Unigênito,/ Senhor Deus, cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai.3. Vós que tirais o pecado do mundo,/ tende piedade de nós./ Vós que tirais

o pecado do mundo,/ acolhei a nossa súplica.4. Vós que estais à direita do Pai,/ tende piedade de nós./ Só vós sois o Santo,/

só vós o Altíssimo, Jesus Cristo,/ com o Espírito Santo na glória de Deus Pai.

D. OREMOS. Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA (Lecionário Dominical, 25º DTC-C, Paulinas-Paulus, p. 970-973).Anim.: “O dinheiro faz adoecer o pensamento e a fé e faz-nos ir por outros cami-

nhos. Da idolatria do dinheiro, nascem outros males como a vaidade, o orgulho e autossuficiência” (Francisco).

1ª Leitura: Am 8,4-7

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Salmo: Sl 112(113)S. Louvai o Senhor, que eleva os pobres!A. Louvai o Senhor, que eleva os pobres!S. 1. - Louvai, louvai, ó servos do Senhor,* louvai, louvai o nome do SENHOR!

- Bendito seja o nome do Senhor,* agora e por toda a eternidade!2. - O Senhor está acima das nações,* sua glória vai além dos altos céus. = Quem

pode comparar-se ao nosso Deus, + ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono * e se inclina para olhar o céu e a terra?

3. - Levanta da poeira o indigente * e do lixo ele retira o pobrezinho, - para fazê--lo assentar-se com os nobres,* assentar-se com nobres do seu povo.

2ª Leitura: 1Tm 2,1-8

Evangelho: Lc 16,1-13A. (Nº. 174) Bendita, bendita, bendita a palavra do Senhor!/ Bendito, bendi-

to, bendito quem a vive com amor!A palavra de Deus escutai, no Evangelho Jesus vai falar:/ “A justiça do reino

do Pai procurai em primeiro lugar”.

Mensagem do Bispo Dom JoséQueridos irmãos e irmãs desta Comunidade de ____________________Neste domingo, o Senhor renova em nós o seu amor, para tornar-nos ativos,

criativos e competentes na administração dos bens que nos confiou. A Palavra de Deus no evangelho de hoje nos ajuda a refletir sobre a questão da riqueza, das dificuldades que temos em seguir o Mestre quando estamos fortemente apegados aos bens materiais.

Jesus conta uma parábola para mostrar que a criatividade pode e deve ser colocada a serviço do bem. Jesus não elogia a desonestidade, mas desafia à criatividade. Assim como os filhos do mundo se tornam hábeis no agir, tam-bém os cristãos devem atuar com criatividade para fazer o bem e ajudar os mais necessitados.

Deus não aprova a esperteza que engana, rouba. Porém, é possível viver de forma criativa quando o assunto é multiplicar o bem e fazer acontecer uma nova vida. A rapidez do mundo atual deve inspirar os cristãos a serem igualmente rá-pidos na construção de um mundo melhor.

Cada vez mais a busca pelo dinheiro torna-se enlouquecida, sem nenhum escrúpulo. Perdeu-se, a consciência de que o supérfluo, o que vai além do neces-sário, não nos pertence, mas é dever de justiça usá-lo para melhorar a situação

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dos mais necessitados. O coração de muitas pessoas está longe de Deus porque sua prática está unicamente centrada no lucro e no desejo de possuir sempre mais. Preocupados em ter cada vez mais, fazem dos bens materiais o seu deus.

Urgentemente, precisamos encontrar formas de devolver a todos os cida-dãos sua dignidade e seu direito ao trabalho. Não basta dar esmola; é preciso repensar a sociedade atual, que concentra muita riqueza nas mãos de poucos e confina na miséria grande parte da humanidade.

Num mundo de tantas divisões e distâncias, o cristão é chamado a multipli-car o bem. Pois, o bem carrega consigo uma força extraordinária. Acontece que nem sempre acreditamos na força do bem e nem sempre buscamos o Bem maior que é Deus. Quando nos afastamos de Deus, enfraquecemos e experimentamos o desânimo.

Estamos por iniciar a primavera que já se torna visível pelo colorido e pela variedade de flores. Que a Palavra de Deus possa fazer acontecer uma verdadeira primavera no coração de todos os cristãos.

Que o mês da Bíblia nos inspire para a vivência e a prática dos valores cristãos.

Dom José GislonBispo Diocesano

Profissão da fé(Nº 192) 1. Eu creio em Deus Pai, poder e ternura.......

Preces dos fiéisD. Na solidariedade da oração, colocando em Deus nossa segurança, não na

idolatria do dinheiro e do consumismo, façamos nossas preces comunitárias. A. Ouvi-nos, ó Deus uno e trino!L. 1. Para que a Igreja testemunhe e anuncie o ideal da pobreza evangélica, que

liberta do apego aos bens e faz usá-los em favor dos outros, nós vos pedimos: 2. Para participarmos no estabelecimento da cultura da honestidade e solidarie-

dade em relação aos bens, especialmente os púbicos, nós vos pedimos:4. Para que o mês da Bíblia nos ajude a acolhermos sempre mais e vivermos

sempre melhor a vossa Palavra em comunhão com toda a Igreja, nós vos pedimos:

5. Para que o cultivo das tradições gauchescas favoreçam a defesa e a prática dos verdadeiros valores morais e religiosos, nós vos pedimos:

6. Para que a Romaria da Salette, no próximo domingo, ajude os devotos a en-contrar a misericórdia do Pai nas lágrimas de Maria, rezemos, irmãos.

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7. ... D. A Vós, Ó Deus, agradecemos pelos dons e bens que sempre nos ofereceis.

Concedei, vos pedimos, administrá-los sem ganância e sem apego, a fim de colocá-los a serviço de vosso plano de amor e de justiça. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

3. RITO DE OFERTAAnim.: Porque reconhecemos Deus como fonte de todos os bens, no rito de ofer-

ta lhe apresentamos o que podemos realizar com eles. A. Ref.: (Nº 203) Ref. Sabes, Senhor, o que temos .....D. Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, nossos dons para que realizar, com a vossa

graça, o que proclamamos pela fé. Por Cristo, nosso Senhor. A. Amém.

LouvaçãoD. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Elevemos a Deus o nosso louvor.A. É nossa alegria e salvação.D. Sim, nós vos louvamos, ó Deus, porque nos revelais a sabedoria e o amor com

que criastes o universo e porque sois bondoso e fiel, estendendo sobre todos os seres humanos a vossa infinita misericórdia.

A. Glória a Vós, Senhor, a Vós nosso louvor.D. Nós vos bendizemos, ó Deus, porque nos enviastes vosso Filho, rosto de vos-

sa misericórdia, que nos trouxe a salvação e nos destes o Espírito Santo para ajudar a recordar e a viver tudo o que Ele nos ensinou.

A. Glória a Vós, Senhor, a Vós nosso louvor.D. Nós vos somos imensamente gratos porque nos reunistes em vosso Filho

Jesus pelo dom da fé em vossa Igreja. Que ela seja sempre servidora, missio-nária e solidária, com o Papa N. , nosso Bispo N., nosso(s) padre(s) e todos os agentes de pastoral.

A. Glória a Vós, Senhor, a Vós nosso louvor.D. Participando da vida da Igreja, vos bendizemos pela intercessão e modelo de

vida de Maria, nossa Mãe, de São José, seu esposo e todos os santos.A. Glória a Vós, Senhor, a Vós nosso louvor.D. Bendizendo-vos por vossa infinita misericórdia, vos recomendamos todos os

falecidos de nossas famílias e comunidades. Que vivam para sempre convosco.

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A. Glória a Vós, Senhor, a Vós nosso louvor.D. Chegue a vós esta nossa louvação por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade

do Espírito Santo.A. Amém.

Rito da Comunhão EucarísticaD. (--- ministro(a) busca o cibório e coloca no altar) No espírito de comunhão

fraterna, rezemos como o Senhor Jesus nos ensinou: Pai Nosso...D. O Senhor nos lembra de que não podemos servir a dois senhores. Eis o Cor-

deiro de Deus que tira o pecado do mundo!A. Senhor, eu não sou digno...Anim.: Com o Pão do Céu na Comunhão Eucarística, poderemos produzir frutos

de partilha e de justiça, transformando a fé em caridade.A. (Nº 307) 1. Se deste pão, Senhor, nos alimentas,/ se ....

D. OREMOS. Ó Deus, auxiliai sempre os que formais com vossa Palavra e ali-mentais com o Pão do céu para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)Anim.: O seguimento a Cristo exige a superação da ganância e compromete com

a construção de relações sociais de justiça e fraternidade, numa Igreja solidária e servidora.

A. (Canto Lit. 2015/1) Ref. Quero uma Igreja solidária,/ servidora e missio-nária,/ que anuncia e saiba ouvir./ A lutar por dignidade,/ por justiça e igualdade,/ pois “EU VIM PARA SERVIR”.

D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Deus, fonte de todos os bens e dons, nos conserve sempre na saúde, na alegria

e no serviço a todos, para a promoção do bem comum e a condução de uma economia para a vida, numa cultura de paz. E que nos abençoe Deus todo-po-deroso e fonte da vida, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém. D. Glorificai o Senhor com vossa vida; ide em paz e o SENHOR vos acompanhe. A. Graças a Deus.

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Visite a Livraria Diocesana (Av. Sete de Setembro, 1251) e

acesse o site da Diocese de Erexim: www.diocesedeerexim.org.br

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65ª Romaria de FátimaDia 09/10/2016; Novena: de 30/9 a 08/10; Tema: Maria, Mãe da Misericórdia;

Lema: “Sede misericordiosos como o Pai” (Lc 6,36); Intenções: - Para que, fi-xando o olhar em Cristo misericordioso, nos tornemos sinal forte e eficaz da mise-ricórdia do Pai. - Para que o exemplo de serviço de Maria ajude a todos a praticar as obras de misericórdia corporais e espirituais. - Para que nosso cuidado fraterno com os doentes e idosos seja para eles sinal da misericórdia de Cristo; Enfoques da novena: 1º) Maria, Mãe da Misericórdia – rumo ao centenário das aparições de Fátima no Jubileu Extraordinário da Misericórdia; 2º) O nome de Deus é Miseri-córdia; 3º) Jesus, na força do Espírito, o rosto misericordioso do Pai; 4º) Misericór-dia no processo de Educação; 5º) Misericórdia no cuidado com a Casa Comum; 6º) Obras de Misericórdia espirituais; 7º) Obras de Misericórdia corporais (dia da partilha); 8º) O sacramento da misericórdia; 9º) Misericórdia na família; dia da Romaria: Fátima, aparições de misericórdia de N. Sra, a Mãe de Cristo e nossa.

Lembretes- De sexta-feira a domingo, Assembleia Estadual da Pastoral Carcerária, em Por-

to Alegre.- Domingo, 81ª Romaria Interestadual da Salette, em Marcelino Ramos; curso

de noivos em Getúlio Vargas; II Jornada Estadual dos e das catequistas, no Gigantinho, em Porto Alegre; às 19h, ultreia mensal do cursilho, na igreja N. Sra. Aparecida, Bela Vista, Erechim.

Leituras da SemanaDia 19, 2ªf, S. Januário: Pr 3,27-34; Sl 14(15); Lc 8,16-18; dia 20, 3ªf, Ss.

André Kim Taegon, Paulo Chong Hasang e Comps. Mts.: Pr 21,1-6.10-13; Sl 118(119); Lc 8,19-21; dia 21, 4ªf, S. Mateus: Ef 4,1-7.11-13; Sl 18 (19); Mt 9,9-13; dia 22, 5ªf: Ecl 1,2-11; Sl 89(90); Lc 9,7-9; dia 23, 6ªf, S. Pio de Pietrelcina: Ecl 3,1-11; Sl 143(144); Lc 9,18-22; dia 24, sáb.: Ecl 11,9 – 12,8; Sl 89(90); Lc 9,43b-45; dia 25, dom. – 26º TC-C: Am 6,1a.4-7; Sl 145(146) 1Tm 6,11-16; Lc 16,19-31 (Parábola do rico e Lázaro).

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Celebração da Palavra de Deus26º Domingo do Tempo Comum/Ano C – 25.9.2016

- Quem exclui os outros se exclui a si próprio do convívio com DeusMês da Bíblia – Para que n’Ele nossos povos tenham vida (Livro de Miqueias) – “praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”Cor litúrgica: VERDE

Secretariado Diocesano de Pastoral

(No Dia Nacional da Bíblia para nossa Igreja Católica no Brasil, sugere-se a en-tronização do Livro da Palavra de Deus na Liturgia da Palavra, com destaque – vela(s) e/ou tocha, flores...)

1. RITOS INICIAISA. (Nº 42) Ref. /:E todos repartiam o pão/ e não havia

necessitados entre eles!:/Anim.: No tempo especial da misericórdia divina das Ro-

marias, da Salette neste domingo e de Fátima a partir da próxima sexta-feira com a novena, participamos da celebração comunitária abrindo nosso coração à Palavra de Deus, neste dia nacional da Bíblia para a Igreja Cató-lica em nosso País. Por ela, poderemos vencer qualquer forma de exclusão.

A. (nº. 52) 1. Ó Senhor, nós estamos aqui, ............D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. O Senhor que encaminha nossos corações para o amor do Pai e para a vida

fraterna, esteja convosco.A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaD. (... Dia da Bíblia na conclusão do seu mês: Para que n’Ele nossos povos

tenham vida (Livro de Miqueias) – “praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus” / 81ª Romaria da Salette, neste domingo – “Nas lágrimas de Maria, a misericórdia do Pai” / início da novena da 65ª Romaria de Fátima, sexta-feira / segunda e terça-feira, encontro de estudo dos padres da Diocese, no Seminário...).

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Ato penitencialD. As romarias nos convidam a olhar para Maria, a Mãe da Misericórdia e abrir

nosso coração ao arrependimento para alcançarmos o perdão de nossos peca-dos. Porém, não podemos esquecer que “a misericórdia de Deus para conosco é proporcional à nossa misericórdia para com o próximo”. (Pausa).

L. Senhor, que no excluído fazeis ressoar “o grito silencioso dos pobres de todos os tempos”, tende piedade de nós!

A. Senhor, tende piedade de nós. L. Cristo, que vos identificais com o faminto, o preso, o doente e todo irmão sem

amparo, tende piedade de nós.A. Cristo, tende piedade de nós.L. Senhor, que pela Palavra da Sagrada Escritura nos chamais a acolher-vos em

nossos irmãos e irmãs, tende piedade de nós.A. Senhor, tende piedade de nós.D. Deus Criador e Pai...A. Amém.

GlóriaD. Glória a Deus nas alturas, ...D. OREMOS. Ó Deus, que mostrais vosso poder, sobretudo no perdão e na mise-

ricórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao en-contro das vossas promessas, alcancemos os bens que nos reservais. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 26º DTC-C, Paulinas-Paulus, p. 974-977).Anim.: Acolhendo o livro santo da Palavra de Deus no final deste mês e no dia

da Bíblia, queremos renovar o compromisso de viver o que nos ensina, como por exemplo, que “quando não temos misericórdia para com os outros, a mise-ricórdia de Deus não encontra espaço no nosso coração fechado” (Francisco).

A. (nº. 120) 1. A escritura nos dois testamentos é palavra ....

1ª Leitura: Am 6,1a.4-7

Salmo: Sl 145(146)S. Bendize, minha alma, e louva ao Senhor.A. Bendize, minha alma, e louva ao Senhor. S. 1. - O Senhor é fiel para sempre,* faz justiça aos que são oprimidos; - ele dá

alimento aos famintos,* é o Senhor quem liberta os cativos.

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2. - O SENHOR abre os olhos aos cegos,* o Senhor faz erguer-se o caído; - o Senhor ama aquele que é justo.* É o Senhor quem protege o estrangeiro.

3. - Ele ampara a viúva e o órfão * mas confunde os caminhos dos maus. = O Senhor reinará para sempre!+ Ó Sião, o teu Deus reinará * para sempre e por todos os séculos.

2ª Leitura: 1Tm 6,11-16

Evangelho: Lc 16,19-31 A. Aleluia...

Mensagem do Bispo Dom JoséQueridos irmãos e irmãs desta comunidade de ______________________A história do rico e de Lázaro que Jesus conta na parábola de hoje deve ser

lida e ouvida com atenção para captarmos o ensinamento que Jesus quer nos passar. Uma das mais insistentes preocupações de Jesus diz respeito ao apego exa-

gerado às coisas materiais. Esta é uma advertência para todos nós. A Palavra da Sagrada Escritura é a luz que pode iluminar o nosso caminho. É seguindo esta luz que encontraremos, aqui na terra, a solidariedade, a fraternidade, e, na outra vida, acolhida na casa de Deus.

A Palavra de Deus, no evangelho de hoje, claramente condena quem acumula riquezas sem se preocupar com as necessidades dos outros. Os bens que recebe-mos na terra são meios para a nossa sobrevivência. São passageiros e devem ser usados solidariamente, isto é, para o bem de todos. O nosso modo de agir no tempo presente, em meio às riquezas materiais, não pode comprometer a nossa vida futu-ra. Pois é aqui na terra que se decide o destino eterno. Ter o necessário é questão de dignidade. Buscar o supérfluo é perder de vista o ideal da salvação eterna.

O Evangelho questiona o rico, não apenas por ser rico, mas por estar tão centrado em sua riqueza, em seu bem-estar, a ponto de se tornar incapaz de pen-sar em Deus e de ter um simples gesto de sensibilidade com o pobre faminto. Não foi a sua fortuna que o afastou da salvação, mas sua ganância e insensibili-dade diante do sofrimento do ser humano.

Sua atitude criou um abismo muito grande entre ele e o pobre Lázaro. Está fisicamente próximo, mas o coração está a quilômetros de distância. O rico está tão alienado em sua riqueza que não consegue ter sequer um pouco de solidarie-dade. Tornou-se cego diante do sofrimento dos outros.

Hoje é o dia Nacional da Bíblia. A Palavra de Deus é sempre atual e cheia de esperança. Quem se distancia da Palavra de Deus corre o risco de se tornar

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insensível e incapaz de gestos gratuitos de solidariedade. Que a Palavra de Deus possa sempre nos educar e reanimar na fé. O cristão sabe por onde andar e como viver, porque encontra na Bíblia o indicativo, a direção, a luz.

Rezemos por todas as pessoas que, no dia de hoje, se encontram no Santuá-rio de Nossa Senhora da Salete, em Marcelino Ramos, participando de mais uma romaria. Que Nossa SENHORa interceda junto a Deus as bênçãos e graças de que mais necessitam.

Dom José Gislon / Bispo Diocesano

Profissão da fé(Sugere-se a fórmula da página 14)

Preces dos fiéisD. Conscientes de que precisamos abrir o coração aos outros, especialmente

aos pobres, para abri-lo em coração a Deus, apresentemos-lhe nossas preces e digamos:

A. Por Maria, nossa Mãe misericordiosa, ouvi-nos, Senhor.1. Para que a Igreja ofereça sempre a todos a luz transformadora da Palavra de

Deus, rezemos, irmãos.2. Para crescermos no conhecimento e na prática da Palavra de Deus, rezemos,

irmãos.3. Para que, com a luz da Palavra de Deus, possamos ver os pobres e viver com

eles as obras de misericórdia, rezemos, irmãos.4. Para evitarmos o desperdício, levarmos vida simples e praticarmos a solida-

riedade, rezemos, irmãos.5. Para valorizarmos, defendermos e promovermos a vida, especialmente dos

mais frágeis, como nos pede a Semana Nacional da Vida, de primeiro a sete de outubro, rezemos, irmãos.

6. Para que a Romaria da Salette, neste domingo, e a de Fátima dia 09, neste Jubileu Extraordinário da Misericórdia, nos ajudem a sermos misericordiosos com todos, rezemos, irmãos.

7. ...D.: Mantende, ó Deus, nossa mente e nosso coração abertos à vossa Palavra que

nos chama à prática da justiça e a servir os desamparados em suas necessida-des. Por Cristo, Nosso Senhor!

3. RITO DE OFERTAAnim.: Em nossa oferta, incluamos os frutos da Palavra Deus em nossa vida

pessoal, familiar, comunitária e social.

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A. (Nº 206) 1. Um novo dia, mais vida e esperança....D. Ó Deus de misericórdia, que este rito de oferenda vos seja agradável e possa

abrir para nós a fonte de toda bênção. Por Cristo, nosso Senhor. A. Amém.

LouvaçãoD. O Senhor esteja convosco!A. Ele está no meio de nós.D. Elevemos ao Senhor nosso louvor.A. É nossa alegria e salvação.D. Sim, ó Deus de bondade, sentimo-nos agradecidos porque nos dais a graça de

elevar a vós o nosso louvor, podendo assim manifestar-vos nosso carinho de filhos e filhas.

A. Com alegria, vos louvamos, ó Senhor.D. Nossa gratidão a vós, porque nos enviastes vosso Filho Jesus para dar-nos a

conhecer toda a verdade e mostrar-nos o caminho da salvação.A. Com alegria, vos louvamos, ó Senhor.D. Tendo anunciado o Reino por palavras e gestos de amor, aceitou ser pregado

na cruz para dar sua vida pela redenção da humanidade. Morrendo e ressusci-tando, abriu para todos a esperança da vida plena junto de vós na eternidade.

A. Com alegria, vos louvamos, ó Senhor.D. Caminhando na esperança, olhamos confiantes para a Virgem Maria que Ele

nos deu por Mãe, para São José, seu esposo e para todos os santos e santas.A. Com alegria, vos louvamos, ó Senhor.D. Ao elevar para vós nosso louvor, lembramos toda a Igreja, com o Papa N, o

nosso Bispo N, nosso(s) padre(s) e todos os ministros e ministras.A. Com alegria, vos louvamos, ó Senhor.D. Recordamos também nossos falecidos (especialmente....) e todo o bem que

realizaram entre nós, pelo qual, pedimos que lhes deis a recompensa prometida.A. Com alegria, vos louvamos, ó Senhor.

Rito da Comunhão EucarísticaD. (ministro/a busca o Santíssimo e coloca no altar...) Conscientes de que é

necessário acolher o irmão para que nossa oração seja acolhida por Deus, reze-mos como Cristo nos ensinou: Pai nosso...

D. O Senhor é infinitamente bom e misericordioso. Feliz quem coloca nele a razão de sua vida. Eis o Cordeiro de Deus....

A. Senhor, eu não sou digno....

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Anim.: Agraciados com o Pão do Altar, devemos empenhar-nos para que todos tenham acesso ao alimento necessário e para que ninguém seja excluído do convívio fraterno.

A. (Canto lit. 2016/12) Ref. Procuro abrigo nos corações:/ de porta em porta, de-sejo entrar. /:Se alguém me acolhe com gratidão,/ faremos juntos a refeição!:/

1. Eu nasci pra caminhar assim,/ dia e noite, vou até o fim./ O meu rosto, o forte sol queimou,/ meu cabelo, o orvalho já molhou:/ Eu cumpro a ordem do meu coração!

2. Vou batendo, até alguém abrir./ Não descanso, o amor me faz seguir./ É feliz quem ouve a minha voz,/ e abre a porta, entro bem veloz:/ Eu cumpro a ordem do meu coração!

3. Junto à mesa, vou sentar depois,/ e faremos refeição nós dois./ Sentirá seu coração arder,/ e esta chama tenho que acender:/ Eu cumpro a ordem do meu coração!

4. Aqui dentro, o amor nos entretém,/ e, lá fora, o dia eterno vem./ Final-mente, nós seremos um,/ e teremos tudo em comum:/ Eu cumpro a ordem do meu coração!

D. OREMOS. Ó Deus, que a participação nesta liturgia renove a nossa vida para que, celebrando o mistério pascal de Cristo, sejamos herdeiros da sua glória. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. D. (Pode propor dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nos-

sa Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia,– doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima, ministros ordenados, dia da Bíblia, Romaria da Salette em Marcelino Ramos; novena da romaria de Fátima a partir de sexta-feira, dia 30....)

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)Anim.: A partir do Dia da Bíblia, lembremos bem: “A Palavra de Deus pode

renascer um coração que se tornou insensível e curá-lo de sua cegueira”. Rea-lizemos o que ela nos ensina, especialmente a prática das obras de misericórdia em favor do irmão que precisa e espera nosso gesto de amor.

A. (nº 174) Ref. Bendita, bendita, bendita a palavra do SENHOR!/ Bendito, bendito, bendito quem a vive com amor!

D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.

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D. Deus, protetor dos que nele esperam, nos enriqueça, com seus dons; Ele nos sal-ve, proteja e conduza, para que, livres de todo mal, perseveremos em seu amor. E que nos abençoe Deus onipotente e eterno: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

A. Amém.D. Glorificai o Senhor com vossa vida; ide em paz e o SENHOR vos acompanhe. A. Graças a Deus. Romaria de Fátima - Sexta-feira, dia 30/9, início a novena preparatória à 65ª Romaria de Fátima.

Tema: Maria, Mãe da Misericórdia. Lema: “Sede misericordiosos como o Pai” (Lc 6,36). Terço e missa no Santuário às 14h; procissão e missa campal às 20h.

Lembretes- Segunda-feira, às 08h30, reunião da Comissão de Pastoral da Cultura e da Edu-

cação da CNBB Sul 3, em Porto Alegre. - Segunda e terça-feira, encontro de formação para os presbíteros da Diocese, no

Seminário.- De segunda-feira a 08 de outubro, peregrinação da imagem de N. Sra. de Fáti-

ma na Paróquia São João Batista, Marcelino Ramos.- Quarta-feira, encerramento do curso de Servidores da área pastoral de Jacutin-

ga, em Campinas do Sul; reunião dos assessores Arqui/diocesanos de juventu-de, em Porto Alegre.

- De sexta-feira a 08 de outubro, novena da 65ª Romaria de N. Sra. de Fátima, Erechim.

- De sábado ao dia 07, Semana Nacional da Vida.

Leituras da SemanaDia 26, 2ªf, Ss. Cosme e Damião: Jó 1,6-22; Sl 16(17),1. 2-3. 6-7 (R/. 6b); Lc 9,46-

50; dia 27, 3ªf, S. Vicente de Paulo: Jó 3,1-3.11-17.20-23; Sl 87(88),2-3. 4-5. 6. 7-8 (R/. 3a); Lc 9,51-56; dia 4ªf, S. Venceslau, S. Lourenço Ruiz e Comps. Mts.: Jó 9,1-12.14-16; Sl 87(88),10bc-11.12-13.14-15 (R/. 3a); Lc 9,57-62; dia 29, 5ªf, S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael Arcanjos: Dn 7,9-10.13-14 ou Ap 12,7-12a; Sl 137(138),1-2a.2bc-3.4-5 (R/. 1c); Jo 1,47-51; dia 30, 6ªf, S. Jerônimo: Jó 38,1.12-21; 40,3-5; Sl 138(139),1-3. 7-8. 9- 10. 13-14ab (R/. 24b); Lc 10,13-16; 1º, sáb., Sta. Teresinha do Menino Jesus: Jó 42,1-3.5-6.12-16; Sl 118(119),66. 71. 75. 91.125.130 (R/. 135a); Lc 10,17-24; dia 02, dom. – 27º TC-C: Hab 1,2-3; 2,2-4; Sl 94(95),1-2. 6-7. 8-9 (R/. 8); 2Tm 1,6-8.13-14; Lc 17,5-10 (Fé humilde).

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Isso é tudo o que podemos dizer com alguma precisão sobre Miqueias. Outros dados pessoais do profeta nos escapam: não sabemos sua idade, nem seu estado civil, nem sua profissão em Morasti. Sobre este último ponto, há várias opiniões: um camponês assalariado? Um camponês oprimido? Um pequeno pro-prietário de terras? Um pequeno produtor rural? Alguém que perdeu suas terras durante a invasão do exército assírio? Um ancião da aldeia? No livro, não encon-tramos nada que diga com certeza qual era a atividade profissional de Miqueias.

No livro, também não há um relato de vocação e, menos ainda, informações sobre os efeitos que a pregação de Miqueias produziu em seus contemporâneos.

Por outro lado, é evidente um traço de seu caráter: Miqueias era funda-mentalmente um contestador, alguém que não se calava diante do que conside-rava errado na sociedade.

MensagemPodemos sintetizar a mensagem do livro de Miqueias nos seguintes te-

mas teológicos: a opressão, o juízo divino, as promessas de restauração e a misericórdia divina.

A opressãoEm Mq 1,-2,11; 3,1-12 e 6,1-7,7, temos a descrição dos crimes pratica-

dos pelos dois reinos irmãos (Norte e Sul).O pecado da capital do reino do Norte, Samaria, é sumariamente descrito

como um pecado de idolatria (1,7). Muito diferente é a acusação contra o reino do Sul, Judá e sua capital,

Jerusalém. Embora haja uma referência à idolatria (1,5), os crimes de Judá são principalmente sociais: ricos que se apropriam de casas e campos, para au-mentar sua riqueza e seu luxo (2m1-5); os profetas enganadores que apoiam a opressão (2,6-13, 3,5-8); os governantes que promovem a injustiça ou aceitam suborno (3,1-4.10;6,9-16); o sangue dos oprimidos usado para construir o es-plendor de Jerusalém (3,9-10); a corrupção generalizada em Jerusalém (7,1-7).

Logo se vê que a sociedade estava dividida em dois grupos: de um lado, as autoridades civis, religiosas e militares, que oprimiam as pessoas mais fra-cas; de outro, o que Miqueias chama de “meu povo”, formado pelas vítimas das injustiças, dos desmandos e das arbitrariedades.

O grupo dos opressores é formado por gente muito religiosa, que partici-pava dos ritos nos santuários e ainda contam com o apoio dos falsos profetas.

Miqueias critica as injustiças e elabora uma “teologia da opressão”. Para ele, o símbolo máximo da tirania é Jerusalém: as grandes pedras usadas para edificar muros, palácios e casas foram cimentadas com o sangue e os corpos

Continuação da página 04

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dos trabalhadores que morreram esmagados entre elas; o dinheiro para pagar a construção é resultado da exploração dos mais pobres (1,5;3,9-11).

Não é à toa que Miqueias detesta Jerusalém. Para ele, o mundo só vai ser bom quando Jerusalém estiver totalmente destruída (cf.3,12).

O juízo divinoTodos estes crimes de Samaria e de Judá não podem ficar impunes. Mi-

queias anuncia o juízo do SENHOR.A Samaria não tem como escapar da terceira etapa da dominação as-

síria. Judá não segue caminho diferente. A destruição das cidades da região chamada “Sefetá”, a sudoeste de Jerusalém (1,10-15), demonstra que o cerco está se fechando.

O juízo do SENHOR tem como veredito: os usurpadores perderão tudo o que possuem (2,1-5.8-10); os profetas enganadores perderão o carisma pro-fético (3,5-7); os governantes injustos e corruptos receberão um tratamento impiedoso do SENHOR (3,3-4); Jerusalém será arrasada, seu esplendor e seu templo serão eliminados (3,12).

As promessas de restauraçãoMas o SENHOR não quer aniquilar o povo com o qual fez Aliança, e sim

corrigi-lo antes de salvá-lo. Por isso, várias são as promessas de restauração, que culminam com a vinda de um personagem messiânico.

No final dos tempos, o SENHOR estabelecerá seu reino universal em Sião (4,1-5). Após a provação do exílio, o SENHOR reunirá todos os dispersos de seu povo (4,6-10) e, de um “resto”, ele fará uma grande nação (2,12;4,7;5,2.6-7,7,18). Isso acontecerá porque o SENHOR mesmo será pastor e rei de seu povo (4,6-8). Mas o fato de o SENHOR ser o verdadeiro rei de Israel não eli-mina a promessa messiânica, segundo a qual o SENHOR guiará seu povo por meio de um governante da estirpe de Davi (5,1-4a).

A misericórdia divinaIsso tudo em vista da restauração de Sião. Em uma série de oráculos de

sabor litúrgico, Jerusalém confessa seus pecados e confessa sua confiança na misericórdia divina: o fim do castigo chegará e Jerusalém será reconstruída, a Judeia voltará a ter um grande território e os inimigos do povo de Deus fi-carão desolados (7,11-13); a comunidade judaica pede ao SENHOR que esta restauração venha logo (7,14-17) e eleva um hino no qual professa a certeza de que a misericórdia do SENHOR é infinitamente maior do que os pecados do povo (7,18-20).

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Catequese do Papa sobre o primeiro milagre de Jesus Escutar e viver a Palavra de Deus

Praça São Pedro – Vaticano, quarta-feira, 8 de junho de 2016Boletim da Santa Sé, tradução: Jéssica MarçalQueridos irmãos e irmãs, bom dia!Antes de começar a catequese, gostaria de saudar um

grupo de casais que celebram 50 anos de casamento. Isso sim é “o vinho bom” da família! O testemunho de vocês é algo que os recém-casados – que saudarei depois – e os jovens devem aprender. É um belo testemunho. Obrigado pelo testemunho de vocês. Depois de ter comentado al-gumas parábolas da misericórdia, hoje nos concentramos sobre o primeiro dos milagres de Jesus, que o evangelista João chama de “sinais”, porque Jesus não os fez para suscitar maravilhas, mas para revelar o amor do Pai. O primeiro destes sinais prodigiosos é relatado jus-tamente por João (2, 1-11) e se realiza em Caná da Galileia. Trata-se de uma espécie de “portal de ingresso”, em que são esculpidas palavras e expressões que iluminam todo o mistério de Cristo e abrem o coração dos discípulos. Vejamos algumas.

Na introdução encontramos a expressão “Jesus com os seus discípulos” (v. 2). Aqueles que Jesus chamou para segui-Lo ligou-os a si em uma comu-nidade e, agora, como uma única família, são convidados todos para as bodas. Dando início ao seu ministério público nas bodas de Caná, Jesus se manifesta como o esposo do povo de Deus, anunciado pelos profetas, e nos revela a profundidade da relação que nos une a Ele: é uma nova Aliança de amor. O que há no fundamento da nossa fé? Um ato de misericórdia com o qual Jesus nos ligou a si. E a vida cristã é a resposta a esse amor, é como a história de dois apaixonados. Deus e o homem se encontram, se buscam, se encontram, se celebram e se amam: justamente como o amado e a amada no Cântico dos Cânticos. Todo o resto é consequência dessa relação. A Igreja é a família de Jesus em que se derrama o seu amor; é este amor que a Igreja protege e quer dar a todos.

No contexto da Aliança, compreende-se também a observação de Nossa Senhora: “Não tem vinho” (v. 3). Como é possível celebrar as núpcias e fazer festa se falta aquilo que os profetas indicavam como um elemento típico do banquete messiânico (cfr Am 9, 13-14; Gl 2, 24; Is 25, 6)? A água é necessária

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para viver, mas o vinho exprime a abundância do banquete e a alegria da festa. É uma festa de bodas na qual falta o vinho; os recém-casados se envergonham disso. Imaginem vocês terminar uma festa de casamento bebendo chá, seria uma vergonha. O vinho é necessário para a festa. Transformando em vinho a água das ânforas utilizadas “para a purificação ritual dos judeus” (v. 6), Jesus realiza um sinal eloquente: transforma a Lei de Moisés no Evangelho, porta-dor de alegria. Como diz João: “A Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (1, 17).

As palavras que Maria dirige aos empregados veem coroar o quadro es-ponsal de Caná: “Façam o que Ele vos disser” (v. 5). É curioso: são as últimas suas palavras reportadas nos Evangelhos: são a sua herança que entrega a todos nós. Também hoje Nossa Senhora diz a todos nós: “Façam o que Ele vos disser”. É a herança que nos deixou: é belo! Trata-se de uma expressão que retoma a fórmula de fé utilizada pelo povo de Israel no Sinai em resposta às promessas da aliança: “Quanto o Senhor disse, nós o faremos!” (Es 19, 8). E de fato em Caná os empregados obedecem. “Jesus disse a eles: encham de água as ânforas. E os encham até a borda. Disse a eles de novo: agora peguem e levem àquele que dirige o banquete. E eles levaram” (vv. 7-8). Nestas bodas, de fato é estipulada uma Nova Aliança e aos servos do Senhor, isso é, a toda a Igreja, é confiada uma nova missão: “Qualquer coisa que vos diga, faça!”. Servir o Senhor significa ouvir e colocar em prática a sua Palavra. É a reco-mendação simples, mas essencial da Mãe de Jesus e é o programa de vida do cristão. Para cada um de nós, encher a ânfora equivale a confiar-se à Palavra de Deus para experimentar a sua eficácia na vida. Então, junto ao chefe do banquete que provou a água transformada em vinho, também nós podemos exclamar: “Tu guardastes a parte boa do vinho até agora” (v. 10). Sim, o Se-nhor continua a reservar aquele vinho bom para a nossa salvação, assim como continua a jorrar do lado transpassado do Senhor.

A conclusão do relato soa como uma sentença: “Isso, em Caná da Gali-leia, foi o início dos sinais realizados por Jesus; Ele manifestou a sua glória e os seus discípulos acreditaram Nele” (v. 11). As bodas de Caná são muito mais que o simples relato do primeiro milagre de Jesus. Como uma arca do tesouro, Ele protege o segredo da sua pessoa e o da sua vinda: o esperado Esposo dá início às bodas que se cumprem no Mistério pascal. Nestas bodas Jesus liga a si os seus discípulos com uma Aliança nova e definitiva. Em Caná os discípu-los se tornam a sua família e em Caná nasce a fé da Igreja. Àquela boda todos nós somos convidados, porque o vinho não vem mais a faltar!

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19, 24 e 25 de SetembroSantuário Salette - Marcelino Ramos - RS

81ª

Nas lágrimas de Mariaa misericórdia do Pai

SALETTE:esperançapara todos!

2016