IGREJAS DA COMUNIDADE METROPOLITANA EM TERESINA E REGIAO

IGREJAS DA COMUNIDADE METROPOLITANA EM TERESINA E REGIAOCelebrao do Oprimido Dando Voz aos que no tm Voz 21/05/2016

3 ANOS

Clice Chico BuarquePai, afasta de mim esse clicePai, afasta de mim esse clicePai, afasta de mim esse cliceDe vinho tinto de sangue. (Bis)Como beber dessa bebida amargaTragar a dor, engolir a labutaMesmo calada a boca, resta o peitoSilncio na cidade no se escutaDe que me vale ser filho da santaMelhor seria ser filho da outraOutra realidade menos mortaTanta mentira, tanta fora brutaPai, afasta de mim...Como difcil acordar caladoSe na calada da noite eu me danoQuero lanar um grito desumanoQue uma maneira de ser escutadoEsse silncio todo me atordoaAtordoado eu permaneo atentoNa arquibancada pra a qualquer momentoVer emergir o monstro da lagoaPai, afasta de mim...De muito gorda a porca j no andaDe muito usada a faca j no cortaComo difcil, pai, abrir a portaEssa palavra presa na gargantaEsse pileque homrico no mundoDe que adianta ter boa vontadeMesmo calado o peito, resta a cucaDos bbados do centro da cidadePai, afasta de mim...Talvez o mundo no seja pequenoNem seja a vida um fato consumadoQuero inventar o meu prprio pecadoQuero morrer do meu prprio venenoQuero perder de vez tua cabeaMinha cabea perder teu juzoQuero cheirar fumaa de leo dieselMe embriagar at que algum me esquea

Igreja de So FranciscoTexto de Leonardo BoffSo Francisco foi o maior profeta contraditrio da Igreja-instituio daquele tempo. Ele disse: No! No Igreja dos monarcas, no Igreja dos prncipes. Sua Igreja era na rua, Igreja dos caminhos, Igreja da pobreza. So Francisco no assumiu aquele projeto de Igreja; reinventou um projeto de uma Igreja de base, popular, onde celebrava no meio do povo, dos pobres Se isto uma ruptura, So Francisco a fez.

Orao de So FranciscoSenhor, fazei-me instrumento de vossa paz.Onde houver dio, que eu leve o amor;Onde houver ofensa, que eu leve o perdo;Onde houver discrdia, que eu leve a unio;Onde houver dvida, que eu leve a f;Onde houver erro, que eu leve a verdade;Onde houver desespero, que eu leve a esperana;Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, Fazei que eu procure maisConsolar, que ser consolado;compreender, que ser compreendido;amar, que ser amado.Pois dando que se recebe, perdoando que se perdoado,e morrendo que se vive para a vida eterna.

Orao da SemanaTexto de Leonardo BoffO maior milagre a vida, uma borboleta estar voando. O problema que ns reservamos o milagre a algo extraordinrio, que quase mgico. Eu digo no. O Universo uma feira de milagres. E eu no me canso de admirar. E seria trgico para ns, aqui, se tivssemos expulso esta borboleta ou a matado porque ela poderia estragar o nosso roteiro. No, ela foi convidada. Ela o Esprito que est aqui, que paira entre todos ns. Ela pertence ao nosso crculo hermtico. Isto o grande milagre!

Amm

I LeituraO Operrio em Construo

Vincius de Moraes

Palavra do SenhorGraas a Deus

II LeituraQuarto do Desejo

Irmos e IrmsCarolina Maria de Jesus

Palavra do SenhorGraas a Deus

EvangelhoAnuncio do Evangelho

O Guardador de RebanhosFernando Pessoa

Palavra Da SalvaoGloria a Vs, Senhor

Louvor

Profisso Inclusiva de FCreio em Deus Pai e Me,/ que se revela aos seres humanos com muitos nomes/ que fez a terra para que desfrutssemos e cuidssemos dela/ e a todas e todos ama sem distino./ Creio em Jesus Cristo,/ que veio a terra estar ao lado dos fracos e oprimidos, dando-lhes coragem de ir contra o pecado da opresso e injustia./ Creio no Esprito Santo,/ Deus vivo que entre ns/ e age em todo homem e em toda mulher que o procura./ Creio na Igreja,/ posta como um farol para todas as naes/ e guiada pelo Esprito Santo/ a servir todos os povos./ Creio nos direitos humanos,/ na solidariedade entre os povos,/ na fora da no-violncia./ Creio que todos os homens e mulheres so igualmente humanos./ Creio que s existe um direito igual para todos os seres humanos,/ e que eu no sou livre/ enquanto uma pessoa permanecer escrava./ Creio na beleza,/ na simplicidade,/ no amor que abre os braos a todos e todas,/ na paz sobre a terra./ Creio sempre e, apesar de tudo, numa nova humanidade/ e que Deus criar um novo cu e uma nova terra,/ onde florescero o Amor, a paz e a justia. Amm!

Louvor

OraoDaComunidade

Esta a carne e o sangue dos negros e negras aoitados nas senzalas!

Esta a carne e o sangue das mulheres que apanham e so mortas todos os dias no Brasil e no mundo!

Esta a carne e sangue daqueles e daquelas que so vtimas da intolerncia religiosa!

Esta a carne e o sangue das pessoas trans. que so vtimas dirias de violncia!Est a carne e o sangue dos jovens dizimados nas favelas!

Esta a carne e o sangue das pessoas LGBT vtimas da LGBTfobia!

Esta a carne e o sangue das pessoas vtimas da AIDS!

Esta a carne e o sangue das pessoas vtimas das drogas!

Esta a carne e o sangue dos ndios quase extintos no Brasil!Esta a nossa carne e o nosso sangue!

(Preces Voluntarias)

Est a carne e o sangue

Canto das Trs Raas Clara NunesNingum ouviuUm soluar de dorNo canto do BrasilUm lamento tristeSempre ecoouDesde que o ndio guerreiroFoi pro cativeiroE de l cantouNegro entoouUm canto de revolta pelos aresNo Quilombo dos PalmaresOnde se refugiouFora a luta dos InconfidentesPela quebra das correntesNada adiantouE de guerra em pazDe paz em guerraTodo o povo dessa terraQuando pode cantarCanta de dorE ecoa noite e dia ensurdecedorAi, mas que agoniaO canto do trabalhadorEsse canto que deviaSer um canto de alegriaSoa apenasComo um soluar de dor

Louvor

Beno ApostlicaLeituras Da Semana

Seg.: Verde 1Pd 1, 3-9;Sl 110 (111) 1-2.5-6.9-10c (R/. 5b)Mc 10, 17-27 Ter.: Verde 1Pd 1, 10-16;Sl 97 (98) 1-4 (R/. 2a)Mc 10, 28-31

Qua.: Verde 1Pd 1, 18-25;Sl 147 (147b) 12-15.19-20 (R/. 12a)Mc 10, 32-45

Qui.: Branco Gn 14, 18-20;Sl 109 (110) 1,4 (R/. 4bc)Lc 9, 11b-17

Sex.: Verde1Pd 4, 7-13;Sl 95 (96) 10-13 (R/. 13b)Mc 11, 11-26

Sb.: Verde Jd 17, 20b-25;Sl 62 (63) 2-6 (R/. 2b)Mc 11, 27-33

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