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Celebração da Esperança

1º Ano de Saudades

De

VALDENOR NUNES

Lavras da Mangabeira-Ce

24 de Fevereiro de 2011

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Coordenação e Organização Geral:

Valluz Furtado Nunes

Edição e Formatação:

Valluz Furtado Nunes

Concepção Geral:

Valluz, Luziê e Sara Leila

Cantos:

Danilo Nunes

Auxiliares:

Sara Leila e Danilo Nunes

Editora:

Gráfica Real – Cajazeiras-Pb

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ORAÇÕES AO MENINO JESUS DE PRAGA

Oração para pedir favores ao Menino Jesus de Praga, revelada pela Virgem Maria ao Pe. Cirilo, Carmelita Descalço.

Ó Menino Jesus, a Vós recorro e vos suplico pela intercessão de Vossa Santíssima Mãe, assisti-me nesta necessidade (pede-se a graça), porque creio firmemente que Vossa Divindade pode me socorrer.

Espero com toda confiança obter Vossa santa graça. Amo-vos de todo meu coração e com todas as forças de minh'alma. Arrependo-me sinceramente de todos os meus pecados, e vos imploro, ó bom Jesus, que me fortaleceis para que eu possa ser vitorioso.

Proponho-me a não vos ofender e me ofereço a Vós, dispondo-me a sofrer antes de fazer-vos sofrer.

Doravante, quero servir-vos com toda fidelidade, e por Vosso amor, ó Menino Deus, amarei a meu próximo como a mim mesmo. Menino onipotente, Senhor Jesus, mais uma vez vos suplico que me atendeis nesta necessidade (apresenta-se o pedido). Concedei-me a graça de vos possuir eternamente, na companhia de Maria Santíssima e São José, para que possa vos adorar com todos os anjos na Corte Celestial. Amém.

Ato de Consagração ao Menino Jesus de Praga:

Amabilíssimo e miraculoso Menino Jesus de Praga, sois aclamado pelos inumeráveis e extraordinários favores que concedeis a todos que os invocam. Nossa alma, presa a Vossos divinos encantos de menino, nunca vos esquecerá. Hoje ela se recolhe sob Vosso manto real, para gozar da paz que nos prometestes e receber Vossa bênção divina, para deste modo crescer em santidade e virtudes. Por isto nos consagramos servilmente a Vosso santo serviço; queremos ser devotos ardorosos de Praga. Filhos de Vosso amor corresponderemos à Vossa predileção por nossas almas, oferecendo-vos, agora e para sempre, tudo o que somos, tudo o que desejamos; a vida de nossos sentidos, as aspirações de nosso coração, os amores de nossas almas que vos pertencem por direito de filiação e dívida de conquista, ao nos criardes e nos redimirdes.

Divino Menino, Rei de Praga, Deus da Infância. Aceitai nosso oferecimento, tornai-o eficaz através de Vosso poder infinito para sermos Vossos por todo o sempre, na terra e no céu. Assim seja.

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Valdenor Nunes (1957 – 2010)

Nasceu no sítio Logradouro em Lavras da Mangabeira, no dia 21 de março de 1957. Filho de Valdemar Nunes e Altina Maria de Jesus. Sempre morou nesta cidade, trabalhou no campo com seus pais e irmãos desde criança, colhendo o alimento para o sustento de sua família. Devido ter iniciado o trabalho quando criança, não terminou os estudos, cursando apenas até a quarta série do ensino fundamental. Mas sempre foi um portador de uma inteligência fora do comum. Morou em outros sítios e fez de tudo um pouco. Até trabalho em engenho de rapadura ele enfrentou. Mudou-se para a cidade, trabalhando como padeiro da Panificadora de Josa. Contraiu matrimônio com Maria Furtado Nunes (Luziê) em 07 de Dezembro de 1978 no qual teve dois filhos, seu primogênito Valluz e depois Luzval que faleceu após 28 dias de nascido. O casal continuou trabalhando em panificação, desta vez, na Panificadora São Francisco, a pedido do sogro Crescílio ao qual passou a administrar juntamente com a esposa Luziê até os momentos finais de sua jornada. Deixou a esposa, dois filhos, nora, neto, irmãos, cunhados, sobrinhos, parentes e muito amigos. Acima de tudo deixou o exemplo do trabalho honesto, dignidade e respeito. Sempre com muita fé e esperança em tudo o que fez.

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CELEBRAÇÃO DA ESPERANÇA

Valdenor Nunes

Foi ao encontro do Pai em 24 de fevereiro de 2010.

RITOS INICIAS Irmãos e irmãs, a fé na ressurreição nos reuniu para celebrar a eucaristia e fazer a memória da morte e ressurreição de Jesus. Estamos aqui para celebrar a vida, e não a morte. Nosso irmão VALDENOR NUNES encerrou a sua caminhada neste mundo e foi ao encontro de Deus da vida. Nós que ficamos e procuramos seguir os passos de Jesus, alimentamos a esperança de que um dia também vamos ser acolhidos em sua moradia eterna. CANTO DE ENTRADA: O amor (Padre Zezinho)

O amor é o bem maior, Riqueza de valor, Para o coração O amor é eficaz, E alegria traz, Grande emoção.

O amor é o bem maior, É algo a encontrar, É jóia de valor Que a vida faz mudar, O amor inspiração, Na vida uma canção, O amor.

O amor inspira a fé, não mente e faz até, O sol brilhar, Em noite de luar, se o amor eu cultivar, Luz haverá.

Num mundo de amor, Só há inspiração, De ter essa certeza, Esse bem maior, O amor é inspiração, Na vida uma canção, O amor.

É Deus amor sem par, Que a todos sabe dar, Feliz viver, Foi Deus quem fez Jesus, Nascer em meio a luz, Mudar o meu viver.

Foi esse Amor quem fez, a sepultura abrir, e o meu Salvador, Em glória ressurgir, O Amor é inspiração, Na vida uma canção, O amor.

ACOLHIDA PR: Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. AS: Amém! PR: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco. AS: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! CANTO PENITENCIAL: Pelos pecados (Emaús) Pelos pecados erros passados por divisões na sua Igreja ó Jesus. Senhor piedade! Senhor piedade! Senhor piedade! piedade de nós (2x) Quem não te aceita quem te regeita pode não crer por ver cristãos que vivem mal. Cristo piedade! Cristo piedade! Cristo piedade, piedade de nós (2x) Hoje se a vida é tão ferida, deve-se a culpa e a indiferença dos cristãos! Senhor piedade! Senhor piedade! Senhor piedade! piedade de nós (2x) ORAÇÃO PR: Ó Deus, pai todo poderoso, cremos que vosso filho morreu e ressuscitou por nós. Concedei que por este mistério, nosso irmão VALDENOR NUNES adormecido em Cristo, por ele ressuscite para a alegria eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. AS: Amém!

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LITURGIA DA PALAVRA A palavra da Deus nos dá a certeza de que a morte não é o fim, mas o começo de nova vida em cristo, quando já não haverá morte, tristeza ou sofrimento. Deus reservou um lugar especial para cada um de seus filhos e filhas. Jesus é o caminho que nos conduz às moradas eternas. I LEITURA (Sb 3, 1-6) Leitura do livro da sabedoria A vida dos justos está nas mãos de Deus e nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; sua saída do mundo foi considerada uma desgraça e sua partida do meio de nós, uma destruição; mas eles estão em paz. Aos olhos dos homens parecem ter sido castigados, mas sua esperança é cheia de imortalidade; tendo sofrido leves correções, serão cumulados de grandes bens, porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si. Provou-os como se prova o ouro no fogo e aceitou-os como ofertas de holocausto. Palavra do Senhor. AS: Graças a Deus. EVANGELHO (João 14, 1-6) A vida eterna é a bem-aventurada. Morrer e ressuscitar é o fim de todo homem. Só podemos ser felizes se participarmos do ministério do Senhor. Somos felizes no senhor e seremos para sempre, por isso alegrai-vos. De pé, vamos nos preparar para ouvir o Santo Evangelho: CANTO DE ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO: Buscai primeiro o reino de Deus (Padre Jonas)

Buscai primeiro o Reino de Deus, E a sua justiça, E tudo mais vos será acrescentado, Aleluia! Aleluia!

Não só de pão o homem viverá, Mas de toda palavra Que procede da boca de Deus, Aleluia! Aleluia!

Se vos perseguem por causa de mim, Não esqueçais o porquê, Não é o servo maior que o Senhor, Aleluia! Aleluia!

PR: O senhor esteja convosco!

AS: Ele está no meio de nós!

PR: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, e quando eu vos tiver preparado um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”. Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?”Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Palavra da Salvação. AS: Glória a vós. Senhor! PROFISSÃO DE FÉ ORAÇÃO DA ASSEMBLÉIA PR: Elevemos as nossas preces a Deus, pedindo paz e felicidade para nossos mortos. PRECES:

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1- Peçamos a Deus pela alma de Valdenor Nunes, para que ela encontre a paz e o descanso eterno prometido a todos nós. Rezemos:

AS: Senhor, atendei a nossa prece.

2- Rezemos por toda a família de valdenor Nunes, para que Deus pai bondoso e fiel de a graça do conforto e da esperança. Rezemos:

AS: Senhor, atendei a nossa prece.

3- Por Tio Valdo, para que agora descansando, possa por misericórdia contemplar a Deus face a face e possa merecer sua recompensa por tudo o que fez nesta terra. Rezemos:

AS: Senhor, atendei a nossa prece.

4- Por todos os falecidos da nossa família, para que possam junto com ele encontra-se com a misericórdia de Deus que irmana do seu coração. Rezemos:

AS: Senhor, atendei a nossa prece.

PR: Ò Deus, nosso criador e redentor, concedam aos vossos filhos e filhas falecidos o perdão dos pecados para que obtenham, por nossas preces a misericórdia que sempre desejaram. Por Cristo, nosso Senhor. LITURGIA EUCARÍSTICA (a escolha do pároco) CANTO DO OFERTÓRIO: Teu sou

Eu não sou nada e do pó nasci, mas Tu me amas e morrestes por mim, diante da cruz só posso exclamar Teu sou, Teu sou. Toma minhas mãos te peço, Toma meus lábios, te amo Toma minha vida, ó Pai Teu sou. Quando de joelhos te olho ó Jesus, vejo tua grandeza e minha pequenez, que posso dar-te eu? Só meu ser Teu sou, teu sou. Toma minhas mãos te peço, Toma meus lábios, te amo Toma minha vida, ó Pai Teu sou. Toma minhas mãos te peço, Toma meus lábios, te amo Toma minha vida, ó Pai Teu sou.

PR: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nosso Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

AS: Receba ó Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória de seu nome, para o nosso bem e de toda a santa igreja!

PR: Ó Deus de clemência, acolhei as oferendas que vos apresentamos, implorando a salvação de vosso servo VALDENOR NUNES, e, porque já mais duvidou da bondade do Salvador, encontre em vosso filho um juiz compassivo. Que vive e reina para sempre.

AS: Amém!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

PR: O Senhor esteja convosco. AS: Ele está no meio de nós. PR.: Corações ao alto. AS: O nosso coração está em Deus. PR.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus. AS: É nosso dever e nossa salvação.

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Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele é a vossa palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso Salvador e Redentor, verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria. Ele, para cumprir a vossa vontade, e reunir um povo santo em vosso louvor, estendeu os braços na hora da sua paixão, a fim de vencer a morte e manifestar a ressurreição. Por ele, os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, dizendo (cantando) a uma só voz: Santo, Santo, Santo...

Santo, Santo, Santo é o Senhor, Deus do Universo. Santo, Santo, Santo é o Senhor, Deus do Universo. Os céus e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas, Hosana nas alturas(bis) Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas, hosana nas alturas!(bis)

PR.: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e (+) o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso. AS: Santificai nossa oferenda, ó Senhor! PR: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. PR: Eis o mistério da fé! AS: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus! PR: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir. AS: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta! PR: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo. AS: Fazei de nós um só corpo e um só espírito! PR: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa (N.), com o nosso Bispo (N.), e todos os ministros do vosso povo. AS: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja! PR: Lembrai-vos do vosso filho VALDENOR NUNES que (hoje) chamastes deste mundo à vossa presença. Concedei-lhe que, tendo participado da morte de Cristo pelo batismo, participe igualmente da sua ressurreição. AS: Concedei-lhe contemplar a vossa face! PR.: Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face. AS: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos! PR: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos, por Jesus Cristo, vosso Filho. AS: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

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PR: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre. AS: Amém. PAI-NOSSO PR: Rezemos com amor e confiança, a oração que Jesus nos ensinou:

AS: Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, vem a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, não nos deixei cair em tentação mas livrai-nos do mal.

Amém.

PR: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador. AS: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre! PR: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: “Eu vos deixo em paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

AS: Amém. PR: A paz do Senhor esteja sempre convosco! AS: O amor de Cristo nos uniu.

CANTO DA PAZ: Bênção sobre bênção (Agnus Daí)

Benção sobre benção é benção sobre benção vivendo cada dia no senhor Benção sobre benção é benção sobre benção vivendo cada dia no senhor Irmão você também é uma benção par mim o que seria da minha vida, sem você Aperte a minha mão, sinta o meu coração bater eu te amo por que vejo, cristo em ti. PR: Meus irmãos, saudai-vos uns aos outros em Cristo. AS: Cordeiro de Deus,/ que tirais o pecado do mundo,/ tende piedade de nós./ Cordeiro de Deus,/ que tirais o pecado do mundo,/ tende piedade de nós./ Cordeiro de Deus,/ que tirais o pecado do mundo,/ dai-nos a paz. PR: Felizes os convidados para a ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. AS.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

CANTO DE COMUNHÃO: Sacramento da comunhão (Nelsinho Corrêa)

Senhor, quando te vejo no sacramento da comunhão Sinto o céu se abrir e uma luz a me atingir Esfriando minha cabeça e esquentando meu coração

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Senhor, graças e louvores sejam dadas a todo momento Quero te louvar na dor, na alegria e no sofrimento E se em meio à tribulação, eu me esquecer de ti Ilumina minhas trevas com Tua luz

Jesus, fonte de misericórdia que jorra do templo Jesus, o Filho da Rainha Jesus, rosto divino do homem Jesus, rosto humano de Deus

Chego muitas vezes em Tua casa, meu Senhor Triste, abatido, precisando de amor Mas depois da comunhão Tua casa é meu coração Então sinto o céu dentro de mim

Não comungo porque mereço, isso eu sei, oh meu Senhor Comungo pois preciso de ti Quando faltei à missa, eu fugia de mim e de Ti Mas agora eu voltei, por favor aceita-me

Jesus, fonte de misericórdia que jorra do templo Jesus, o Filho da Rainha Jesus, rosto divino do homem Jesus, rosto humano de Deus

PR: Ó Deus, vosso filho deixou-nos, no sacramento do seu corpo, o alimento dos que partem desta vida; concedei a nosso irmão VALDENOR NUNES, por este sacramento, chegar à mesa de Cristo na vida eterna. Por Cristo, nosso senhor.

AS: Amém!

RITOS FINAIS

PR: O senhor esteja convosco!

AS: Ele está no meio de nós!

PR: Abençoe vos ó Deus todo poderoso, pai, filho e espírito santo.

AS: Amém!

PR: Ide em paz e que o senhor vos acompanhe!

AS: Graças a Deus!

CANTO FINAL: Meu querido, meu velho, meu amigo (Roberto Carlos)

Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo, Me dizendo coisas, num grito, me ensinando tanto do mundo...

E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo, Já correram tanto na vida, Meu querido, meu velho, meu amigo . Sua vida cheia de histórias e essas rugas marcadas pelo tempo, Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas, ao vento... Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo, Me calando fundo na alma Meu querido, meu velho, meu amigo. Seu passado vive presente nas experiências, Contidas nesse coração, consciente da beleza das coisas da vida. Seu sorriso franco me anima, seu conselho certo me ensina, Beijo suas mãos e lhe digo Meu querido, meu velho, meu amigo. Eu já lhe falei de tudo, Mas tudo isso é pouco, Diante do que sinto... Olhando seus cabelos, tão bonitos, Beijo suas mãos e digo Meu querido, meu velho, meu amigo.

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Relato sobre o homicídio de Valdenor Nunes

Hoje quinta-feira dia 24 de Fevereiro de 2011 está fazendo um ano de Falecimento do meu pai Valdenor Nunes, mas conhecido popularmente por Valdo da Padaria. Meu pai foi assassinado covardemente por dois ladrões sem corações que ao tentar assaltar aquela pessoa de bom coração acabaram tirando a vida de mais um pai de família. Foi um homicídio que abalou e ainda hoje deixa muita gente comovida com esse ocorrido em Lavras da Mangabeira. Fato esse que tentarei relatar em algumas palavras. Foi no finalzinho da noite de 16 de Fevereiro de 2010 uma terça-feira de carnaval para a madrugada de quarta-feira de cinzas quando a PM de Lavras foi informada por populares, acerca de uma pessoa que se encontrava lesionada a bala, a viatura se deslocou até a Rua Júlia Lobo, onde vieram a encontrar o Sr. Valdenor Nunes, conhecido por Valdo da Padaria, casado com a Senhora Maria Furtado Nunes, Dona Luziê como é conhecida popularmente, pai de Valluz e Emanoel. Valdenor era padeiro, tinha 52 anos de idade, e a menos de um mês estaria comemorando seus 53 anos, no dia 21 de Março de 2010. Segundo a Policia o mesmo estava caído na calçada de sua residência com uma perfuração a bala na altura do Abdômen, ele estava consciente, vindo a relatar aos policias que se encontrava dormindo quando foi surpreendido por dois elementos dentro de sua residência, disse ainda que eles entraram pelo os fundos da sua casa que fica próxima a um matagal, ao tentar reagir a tentativa de assalto, acabou sendo lesionado com um tiro a altura do abdômen. Meu pai foi socorrido pela composição da viatura para o Hospital São Vicente Ferrer, sendo logo em seguida transferido para o Hospital da cidade de Barbalha ao qual o acompanhei, sempre ao seu lado, até os último momentos de sua vida. Lembro-me que sempre ele me perguntava, dentro da ambulância, se já estava perto ou já havia chegado, mas em nenhum momento mostrava está sofrendo com dores, sempre que eu questionava, ele respondia que estava tudo bem e iria dá certo. Minha mãe lembra em relatos que o mesmo chegara do seu sítio por volta das 18:00h e tivera sofrido ferroadas de abelhas e estava com bastante dores, inclusive de cabeça, devido as picadas na região da cabeça, rosto e orelhas e foi para sua residência deitar mais cedo porque não agüentava as dores. E por volta das 23:30h acordou assustado com a presença de dois indivíduos dentro de sua residência anunciando assalto. Papai tentou fechar a porta do quarto, para não se confrontar com os bandidos, mas os dois ladrões foram mais fortes e insistentes ao ficarem empurrando a porta a ponto de não deixar ele fechar por dentro, foi quando a ele percebeu que não conseguiria se proteger com a minha mãe que estava no quarto e então saiu de braços abertos tomando a frente dos ladrões para que ela pudesse sair e pedir ajuda. Ajuda essa que chegou tarde demais, pois quando os ladrões dispararam tiros, no qual um deles perfurou-o no abdome, evadiram-se pelo mesmo lugar por onde entraram na residência, pela porta do muro e tomaram rumo ignorado. Ao chegar ao Hospital São Vicente de Paula em Barbalha, o médico cirurgião de plantão não me deu grandes esperanças, pois o percurso da bala foi muito cruel. Com auxílio de Roberto, que também nos acompanhou, foram feitos os raios-x e o diagnóstico. Nada muito bom. Meu pai entrou na sala de cirurgia na madrugada de Quarta-Feira dia 17 exatamente ás 03h15min o qual durou por volta de três horas e meia. Segundo o Cirurgião a cirurgia foi sucesso, mas o paciente teria perdido muito sangue e passou toda o momento cirúrgico em choque. O médico informou que uma única bala atingiu a vítima e perfurou abaixo do peito atingindo a veia cava, que é a principal veia que transporta o sangue venoso do abdômen e dos membros inferiores para o coração, atingindo também órgãos vitais como fígado, estômago e baço. O projétil não ficou alojado. A bala saiu pelas costas. Ainda segundo o cirurgião o estado do paciente era muito grave.

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Meu pai aspirava recuperações, até chegou a andar pelo quarto, dei alguns banhos e até brincava com ele dizendo, é papai, agora o senhor se tornou o meu bebezinho, lembro que ele ria e chorava, nós conversávamos na medida do possível, mas ele estava sempre disposto, queria andar mais, falar mais, tomar banho mais vezes, tudo parecia que estava correndo bem. Mas como o estado inspirava cuidados, no quarto dia apareceu em seu quadro clínico febre constante ao que foi constatado infecção no peritônio, que é uma membrana serosa, a maior do corpo humano, transparente, com duas camadas que cobre as paredes abdominais e a superfície inferior do diafragma e se reflete em vários pontos sobre as vísceras, formando uma cobertura completa para estômago, intestinos, entre outros órgãos vitais. Justamente os órgãos que foram feridos pelo trajeto da bala. Outras complicações foram aparecendo, pressão, diabete, que sempre estava em lato nível e nunca conseguiram controlar. Enquanto isso, eu não podia dar a notícia a minha mãe e minha esposa Sara que ficaram em Lavras juntamente com Edivan e Lindomar cuidando da padaria, ao Robério que ficou cuidando do sítio, pois era uma das grandes preocupações do meu pai, não fechar a padaria, como era que estavam as entregas, estão tirando as bananas direito, enfim, mas, eu tinha que está sempre dizendo a minha mãe e esposa que estava tudo bem, o tempo todo, mesmo sabendo que não estava nada bom. Eu já não sabia mais o que fazer, corria de um lado pro outro, falava a todo instante com médicos, enfermeiros, diretores do hospital, mas tudo em vão, eu não poderia transferir meu pai para outro lugar. Ao desespero, cheguei a pedir ajuda ao meu tio João Nunes e a tia Marli, para que fossem a Barbalha para juntos conseguirmos transferência para outro hospital ou uma clinica, mas a resposta era sempre a mesma. Sempre recusado. Foi quando o Hospital disse para meus tios que não poderia mais ficar comigo, pois eu estava há muitos dias sem se alimentar direito e sem dormir e estava ficando cansado mentalmente com tudo aquilo que se passava com meu pai. Mas qual o filho que estava vendo seu pai naquela situação, não ficaria em Pânico? Não teve outro jeito, o hospital não me queria mais lá por uns dias, foi quando tio João solicitou do meu primo Viquinho para ficar no meu lugar, voltei para Lavras contra a minha vontade, juntamente com tio João, Tia Marli e os primos Missias e Graça. Mais dois dias se passou e eu já estava me preparando para voltar e desta fez com minha esposa e filho para o cariri sem previsão de voltar a Lavras e dessa vez levaria tio Figueiredo e Magnólia, onde estávamos convictos de transferir, a qualquer custo, meu pai para uma clínica especializada, ao qual seria a última insistência junto à direção do Hospital. Foi quando recebi a ligação de Lindomar que já havia trocado de lugar com Viquinho, informando que meu pai tinha sido transferido para uma UTI, pois o quadro teria se agravado. Papai foi transferido para a UTI com problemas respiratórios e chegando a Óbito na Quarta-Feira dia 24 de Março ás 23:00h por taquicardia, mesmo após encubações, os procedimentos médicos não conseguiram mais reanimar Valdenor Nunes. Perdemos a batalha, eu sei, sei mais que qualquer outra pessoa, que ele lutou, foi forte até o último momento. Fui informado do acontecido por volta das 23h28min e logo se encarreguei da documentação necessário para a retirada do corpo para o IML para ser feito a autópsia. Após muitos contratempos que passei juntamente com minha tia Marli, o corpo do meu pai foi liberado e finalmente examinado pelo Médico legista do IML ao qual me chamou e muito surpreso não acreditou quando contei alguns detalhes do acontecido. Ele disse que em toda a sua vida de legista, nunca tinha visto uma pessoa forte e com muita vontade de viver, pois segundo o médico do IML, meu pai era pra ter caído morto assim que levara o tiro. O corpo de Valdenor Nunes chegou a sua residência na quinta-feira dia 25 por volta das 15h30min, ao qual já se encontravam uma grande multidão de pessoas, pois ele tinha grandes amizades, a espera para prestar suas últimas homenagens ao amigo. A Missa de corpo presente foi realizada na Igreja Matriz de São Vicente Ferrér, pelo Padre Evaldo Alves e em seguida o seu sepultamento no cemitério local na sexta-feira dia 26. Ao chegar à igreja matriz, a população presente, como forma de homenagem ao amigo, irmão e cristão Valdenor Nunes, aplaudiram na chegada do corpo mostrando assim o quanto ele fez o bem aqui em Lavras da Mangabeira. Ao final da missa o Dr. Francisco Vasconcelos de Arruda Sobrinho, fez uma homenagem como amigo, irmão, que sempre teve reconhecimentos sinceros da esposa, do filho, dos irmãos e familiares de Valdenor Nunes. Neste dia 26 de Fevereiro de 2011 às 19h00min foi realizada a missa de 1º ano de saudades de Valdenor Nunes, celebrada pelo Padre Evaldo Alves.

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A família agradece desde já a todos os amigos, familiares que estiverem presentes e que se consolidou nestes momentos de tristezas e dores. Um ano já se passou e ainda os indivíduos responsável pelo homicídio de Valdenor Nunes não foram presos. A população continua torcendo que esse caso chegue ao fim e punem esse dois elementos que estão soltos pelas ruas da cidade e pode voltar as fazer outras vítimas fatais. Quem diria, a pacata e pequenina cidade de Lavras da Mangabeira ter chegado a esse ponto, onde pessoas do bem, trabalhadoras, ter que ficar trancadas, sem proteção alguma, com medo que isso possa acontecer um dia, famílias essas que ficam a mercê destes bandidos que ficam soltos por aí. Até quando vamos viver assim? Papai, agradeço por tudo, pelos sorrisos, pelas brincadeiras, pela alegria, pelos conselhos, pelos carões, pelos ensinamentos, pelo amor, pela saudade. Eu, a mamãe, a Sara, Wallace, nunca vamos te esquecer. Obrigado por ter sido essa pessoa muito importante em nossas vidas. Nós te amamos e sempre vamos te amar. Por Valluz Furtado Nunes Lavras da Mangabeira-Ce, 24 de março de 2010. Mensagem de luto ao esposo Valdenor Nunes Tento entender dessa maneira. Deus de deu um presente durante anos de nossas vidas. Ele trouxe ao mundo um de seus filhos mais amados. Valdenor Nuns foi um anjo na vida de muitos aqui presentes. Na minha vida, como esposa, foi o maior dos presentes. Meu companheiro, meu conforto, minha fortaleza. Mas Deus em sua infinita sabedoria quis levar de volta um de seus filhos mais amados. Como fez com Jesus, resolveu também fazer com Valdo a justamente um ano atrás. Penso que ele foi porque aqui era apenas uma passagem dele. Um anjo tem e precisa ficar perto de Deus. Mas enquanto esteve aqui na terra, soube amar, ser carinhoso, guerreiro, lutador, honesto e digno. Não fomos nós que perdemos e sim o céu que ganhou um verdadeiro soldado de Cristo. Podemos até dizer um general. A Saudade é grande, e grande também o orgulho te ter conhecido um verdadeiro homem filho de Deus. Um ser humano amigo, brincalhão e trabalhador. Neste momento deve está tirando sorrisos de outros anjos no céu. Temos hoje, orgulho do homem que nos deixou. Sei que está junto de Deus, está também junto ao nosso filho Luzval que o pai chamou com apenas um mês de nascido, sei que os dois agora, pai e filho estão juntos no céu, olhando e cuidando de nós, eu e seu filho Valluz que ficamos aqui para continuar com seu trabalho, mas mesmo assim, choro a tua falta. Sempre penso nos momentos felizes que passamos juntos e agradeço a Deus por deixar esta pessoa brilhar em nossas vidas! Obrigado meu Deus por ter me deixado viver ao lado do Valdenor, sempre respeitando, amando durante todos os dias de nossas vidas, muito obrigada meu Deus. Obrigado Valdo por tudo. Eu te amo e sempre irei te amar para sempre. Por Maria Furtado Nunes (Luziê) Lavras da Mangabeira-Ce, 08 de Fevereiro de 2011. Mensagem de sua nora, Sara Saudoso Valdenor Nunes, a cada dia se torna mais difícil tolerar sua perca, dias se vão e a saudade vai aumentando e no peito a grande lembrança de um sorriso seu. Suas palavras ou suspiros dados de alegrias, já mais serão esquecidos. Alegria nós lhe damos quando recebeu a grande notícia de que você iria ser vovô pela primeira vez. Parecia mais um desejo a se realizar. Gostaríamos muito hoje de poder lhe ver desfrutando desse maravilhoso netinho querido que é Wallace. Você que conquistou espaço entre a família, os amigos, entre todos os entes queridos e quando menos quando menos esperávamos e sem nenhum aviso, Deus tira de nós. Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue a culpa de nunca ter lhe dito o quanto você era importante para todos nós. Quando sentimos saudades suas transmitimos tristezas e em pequenos atos e gestos, demonstramos

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o quanto sentimos sua falta. As palavras não importam mais; quando precisamos de você, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos sós e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos sós, você estará sempre por perto. Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos que foram poucos entre nós mas o suficiente para conhecer o bom homem que você foi. Sempre ficará na minha lembrança, quando Wallace nasceu, e de repente o senhor chega com dona Luziê no quarto do hospital correndo, e dizendo, passamos escondido do guarda, há ele não ia me segurar, eu queria ver logo meu netinho e foi logo perguntando como nós estávamos, e quando mostrei Wallace, pude ver em seus olhos a felicidades, que era tremenda de poder ver pela primeira vez o seu neto e sentir o que é ser avô. Assim sei que a saudade é uma certeza de que não importa onde esteja, você estará sempre conosco. Esteja em Paz e o Senhor Deus esteja sempre contigo! Por sua nora, Sara Leila Pedrosa Furtado Nunes Lavras da Mangabeira-Ce, 09 de fevereiro de 2011. A morte de um pai, a dor e a saudade de um filho A cidade de Lavras da Mangabeira perde mais um filho querido, o Sr. Valdenor Nunes, um homem honesto. Honrado e trabalhador a toda prova, que tinha um só objetivo: proporcionar dias melhores para sua família e para todos que o cercavam e com certeza, como bom pai orgulhava-se do seu filho VALLUZ NUNES pelo seu amor filial, pela sua capacidade, inteligência, dedicação a sua família, também honesto, trabalhador e acima de tudo, amigo inseparável do seu querido pai. E de repente o Sr. Valdenor Nunes entra no rol das vítimas pela violência cruel deste mundo conturbado, onde o homem perdeu a razão de ser e viver matar sem piedade o seu irmão, tirando a vida que é o Dom de Deus, de uma pessoa amiga de todos. Justa e que era admirado pela sociedade de Lavras da Mangabeira. O Sr. Valdo da Padaria, como era conhecido por todos, estava no silêncio do seu lar, talvez dormindo ou orando a Deus, pedindo saúde e paz para si e seus familiares. E aí viu o seu sagrado lar ser invadido por pessoas sem amor no coração, desumanas e assassinas, no intuito de subtrair bens materiais de sua casa e o pior, tentando contra a vida daquele homem que do alto de sua simplicidade dispensava adjetivos, que era feliz sabia transmitir felicidades para todos. Hoje se chama saudade. E assim o Sr. Valdenor Nunes, atingido por um projétil, foi conduzido para um Hospital de Barbalha, mas não resistindo aos ferimentos veio a óbito. E assim, nós leigos em medicina, refletimos o seguinte: o homem através da ciência e da tecnologia foi capaz de romper as barreiras da terra e conquistar o espaço sideral, mas não foi capaz de salvar a vida do nosso irmão Valdo da Padaria. A Rádio Vale do Salgado, que tanto leva ao ar a palavra abalizada e a comunicação sadia e imparcial do Sr. Valluz Nunes, levando alegria aos seus ouvintes, não se negou de informar a todos, o falecimento do seu querido pai, Valdenor Nunes. Podemos, Valluz, avaliar a dor e a saudade que sentes por teu inesquecível pai, que partiu para outros horizontes, para outra dimensão muito além deste manto azul que avistamos. E com certeza, Valluz, o teu pai está ao lado de Deus, absolvido de seus pecados, contempla com alegria as belezas celestiais, com a consciência tranqüila do dever cumprido aqui na terra como cristão autêntico e verdadeiro. A lacuna impreenchível deixada por um pai, a dor e a saudade vivenciada por um filho em Lavras da Mangabeira. Paira no ar uma pergunta: ATÉ QUANDO E AONDE VAMOS CHEGAR, COM TANTA MAZELA SOCIAL, COM TANTA FALTA DE SEGURANÇA NESTE MUNICÍPIO, NO CEARÁ E NO BRASIL? Com a palavra as autoridades de Lavras, do estado e deste país, pois, nós, enquanto sociedade civil, nada podemos fazer só lamentar. O que sabemos com categoria é que as leis deste país são atropeladas pela política, o que é uma vergonha nacional. Ouvindo o Dr. Arruda, do alto de sua sabedoria, fazer um relato dos acontecimentos referentes a assaltos em Lavras da Mangabeira, sempre batendo na tecla: falta de segurança neste município, gostaria de lembrar a toda população que aproveitem a vinda de seu Excelentíssimo o Governado do Estado do Ceará e peçam segurança, que aumente o efetivo policial, o que aconteceu com o Sr.

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Valdenor Nunes e com pessoas daqui de Amaniutuba e de todo este município, não pode virar rotina, o que acho que já virou, digam ao Governador que, se não podemos consertar o mundo, mas a tentativa é válida. Portanto, Valluz, o teu pai se foi, mas deixou o que há de mais sagrado, os exemplos de um pai dedicado, que sorria sempre para ver o sorriso do seu semelhante. E o Deus que permitiu a ida do teu genitor para a eternidade é o mesmo Deus que vai te confortar, te dá força e resignação para aceitar esta separação, busque no amor de Cristo, o refúgio para tuas aspirações. A Rádio Vale do Salgado e seus ouvintes, precisam de tuas atividades como radialista, tua família como sempre está ao teu lado, te confortando espiritualmente, mostre para o teu filho, o que tu foste para o teu pai, não chores mais, sabemos que chorar é um desabafo natural, mas o teu querido pai que está naquela mansão sagrada, aonde não existe o pecado e nem a morte, precisa apenas de PRECES E NADA MAIS. Um abraço de pesar em nome de todos de Amaniutuba. Por JOSÉ BESERRA DE ARAÚJO. (Zé de Plácido). Amaniutuba, 01 de Março de 2010. Crônica por Damiana Nunes Damiana Nunes, sobrinha de Valdenor Nunes fez uma crônica demonstrando os seus sentimentos e a sua inconformidade com que aconteceu com seu tio. Lavras viu nascer, sem imaginar que aquela criança seria no futuro um guerreiro a deixar gravado na história da sua personalidade marcante de um homem digno, trabalhador e honesto. Um homem que se foi, mas a sua personalidade continua vivo entre nós como uma luz que mais brilha na terra do sol e que a envaidece a todos que tiveram o privilégio de compartilhar do seu dia-a-dia e de ter sido seu conterrâneo. Não haverá folhas suficientes para registrar as realizações de Valdenor Nunes. Um homem digno que trabalhava de sol a sol. Fico imaginando, como pôde uma coisa dessas acontecer dessa maneira? Um senhor tão trabalhador, chegar cansado depois de um dia inteiro de trabalho, deitar-se para repousar e no descanso de seu lar, chegar duas pessoas tão perversas, tão frias, tão sem compaixões, sem Deus no coração e surpreende-lo daquela maneira. Tio, meu tio querido, você é um pedaço de nossas vidas que não será esquecido. Sua ausência nunca será sentida, pois o senhor tem um lugar no coração de cada um de nós. Onde estiver agora, tenho certeza que estará mais vivo ainda nas lembranças dos seus filhos, sua esposa, sua nora, seu neto, irmãos, sobrinhos, parceiros de trabalho, amigos verdadeiros e admiradores da sua força imbatível e de sua sabedoria. O senhor foi um vencedor, lutando como pôde pela sua sobrevivência e tendo sempre como companheira eterna a dona Luziê, que superaram juntos todos os obstáculos da vida. Com simples palavras não dá para relatar tudo o que você Valdenor Nunes, representou para todos nós e por isso vem através desta emissora e escrevo esta mensagem. A distância que nos separa agora é muito grande, mas a sua presença forte e vibrante elimina por completa a sua ausência. Um homem de garra, força e coragem e que nunca desistia e sempre enfrentava seus problemas de frente sem nunca baixar a cabeça. O Senhor Valdenor Nunes, deixou pegadas luminosas na longa estrada da existência, essas pegadas jamais serão apagadas pelo vento do esquecimento. No momento em que chegou a notícia da sua viagem para o outro lado da vida, pensei em te ofertar uma coroa de flores, então senti o cheiro da morte, mas o senhor não haverá de morrer porque a sua história de vida estará cada vez mais viva na minha alma e na alma dos que aprenderam a entendê-lo. No lugar de uma coroa de flores, trago-lhe papel e tinta molhados com as lágrimas da saudade.

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Por Damiana Nunes, sobrinha de Valdenor Nunes. Lavras da Mangabeira-Ce, 24 de abril de 2010. Mensagem por Edinete Nunes

Tio... Em 16 de fevereiro do ano de 2010, um dia normal para alguns, mais triste para muitos. Uma terça-feira de carnaval na “pacata” cidade da Lavras da Mangabeira marcada para sempre na memória de todos pela brutal violência que adentraria a residência de um cidadão honesto e respeitado na sociedade local, tirando-lhe o sono e mais tarde resultando em sua morte.

Esse homem de quem vos falo era o senhor Valdenor Nunes, mais conhecido como Valdo da padaria, e para mim, simplesmente tio Valdo. Um homem respeitador e respeitado, querido e amado não só por sua família, mais por todos que tiveram o prazer de conviver com ele. Nos momento em que passou internado, ele lutou com uma força incrível para não nos deixar, mais o chamado do Pai foi inevitável.

Hoje estamos celebrando um ano da ausência de seu corpo, mais todo esse tempo tivemos a certeza que esteve todos esses dias ao nosso lado, assim como aqui nesse momento.

Tio confesso que o tempo passou, mais pra mim ainda é muito viva em minha memória os momentos em que rimos juntos, que torcemos por times diferentes, que passeamos com toda a família reunida, dos domingos em que passava pela estação e o senhor estava lá pra me abençoar, entre outros momentos marcantes. E depois lembrar-me dos últimos momentos em que estive com o senhor, é muito difícil acreditar e se conformar então, é ainda mais doloroso. Mais como católicos, cremos em um Deus que tudo sabe, e que continuará nos dando forças para seguir com a ausência do seu sorriso.

Por Edinete Nunes, sobrinha de Valdenor Nunes

Lavras da Mangabeira/Ce, 03 de fevereiro de 2011

Homenagem ao nosso querido tio Valdo

Há um ano uma luz que tanto brilhava em nosso meio se apagou, não por vontade própria, mas por uma ventania que costuma nos rodear deixando sempre os seus estragos. Mas uma vez a violência deixa sua marca fazendo uma pessoa inocente vitima, e ninguém imaginava quem seria: Tio Valdo!

Às Vezes fico imaginando por que isso aconteceu e, diante de todos os fatos me pergunto: Será ironia do destino? Será vontade de Deus? Quase sempre a dor nos leva a atribuir a culpa de tais acontecimentos como este a Deus, que sempre quer o melhor para nós, e por conta disso a nossa humanidade não nos permite enxergar.

Tenham a certeza que não foi vontade de Deus que sentíssemos a dor da perca de um ente querido, pois sua maior alegria se demonstra por meio de sinais quando também nós estamos felizes, então tudo isso são simplesmente meras conseqüências das atitudes humanas que as vezes são irresponsáveis ferindo sua integridade e fragilidade.

Fico imaginando como deve ter sido o trágico momento em que nosso tio se viu diante daqueles dois homens que supostamente iriam atirar e como conseqüência, aquele tiro tiraria sua vida oito dias depois. Imagino também como deve ter sido o momento de seu chamado a casa paterna, pois com certeza enquanto estávamos sentindo a dor da perca, o céu se alegrava, pois recebia um homem que apesar de cometer erros aqui na terra, praticava o bem a todos, e testemunhava sua fé em Deus, mesmo sem ser um católico praticante quanto a presença na igreja, sendo sempre agradecido por tudo o que era e tinha.

Era um homem justo, que praticava o bem e queria ver quem estivesse ao seu lado feliz. Pessoalmente falando, lembro-me como sendo hoje quando cheguei junto dele e comuniquei-lhe o desejo e a aspiração pelo Sacerdócio, e ele em sua simplicidade respondeu-me: vá, que a vontade de Deus se cumpra em sua vida e acima de tudo que você esteja optando por sua felicidade. Via neste momento a grande felicidade de um homem que era de uma família católica ver um sobrinho-

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neto dizer isso, não pra orgulho meu, pois sou o primeiro da família a tomar a decisão pelo sacerdócio.

Minha maior alegria se realizou quando o convidei para participar do meu ingresso no seminário e com uma resposta positiva aceitou me acompanhar ate a cidade de Crato onde resido hoje. Alegrei-me quando soube que ele tinha comentado na padaria: é hoje tenho 52 anos de idade, mas se Deus quiser, daqui a 10 anos “Dãozim”, como me chamava corriqueiramente, vai se ordenar padre e ai eu terei 62 anos, tive então nestas palavras a certeza da felicidade dele.

Porém como sempre somos surpreendidos com os acontecimentos da vida, tio Valdo é chamado a casa paterna para que lá receba a sua recompensa, e confesso que naquele momento que pra mim o mundo caiu, pois depois de minha mãe, era ele a pessoa que eu queria ver na minha ordenação, na minha primeira missa.

Sinto sua grande falta hoje, suas motivações, suas risadas que juntamente com as de madrinha Luziê, alegravam aquela padaria. Mas tenho a certeza que hoje ele está no céu a interceder por nós que aqui estamos. E a partir de agora mesmo que a dor nos incomode, peçamos a Deus a graça de lembrarmos sempre dele com alegria, e antes mesmos de nos entristecermos, nos alegremos, pois como foi dito no comentário inicial desta celebração eucarística, estamos reunidos hoje aqui não para celebramos a morte, mas sim a vida, a ressurreição.

Ele com toda certeza no céu se alegra, pois estamos aqui reunidos primeiramente no nome de Jesus e depois para lembramos dele, de suas bondades, de suas caridades, de suas benfeitorias. Não é porque ele está ao lado de Deus, mas porque realmente nós temos a necessidade de dizer isso: Tio Valdo, te amamos. Tu estarás sempre em nossos corações. A alegria que brota em nossos corações, é a da certeza que um dia na morada eterna nos reencontraremos.

Por Danyel Nunes (Danilo), sobrinho de Valdenor Nunes

Lavras da Mangabeira/Ce, 04 de fevereiro de 2011

Mensagem dos cunhados e sogra

Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano. Hoje já se passaram mais de 365 dias que perdemos nosso querido Valdenor, esposo, excelente pai, irmão, avô, tio, genro, cunhado e amigo. Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem. Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo. Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói. E continuamos a perder e seguimos a ganhar. Perdemos primeiro a inocência da infância. A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair... E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar. Por quê? Perguntamos a todos e de tudo. Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás. Estamos crescendo. Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer. Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros. Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos, mesmo quando algo nos é tomado contra a vontade. Perdemos o direito de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo de causar melindres. Neste ponto, vivemos em grande conflito com nós mesmo e até as vezes com nosso pai todo poderoso. Por quê? Foi justo você ir desta forma brutal? Você que tanto lutou para ser sempre honesto, trabalhador e protetor. Aí, de repente, caímos na real! De repente percebemos que não estamos mais entre si. Não temos mais você em nossas vidas. Claro que sempre ficará em nossos corações e em nossos pensamentos. É amigo, a vida as vezes nos prega cada peça, peças essas de um quebra cabeças que não conseguimos montar. Temos apenas uma certeza. Que a justiça divina será feita. Fique em Paz, Valdo!

Seus cunhados e cunhadas, Chico, Vera, Cildo, Neide, Marli, Antônio José e Kennedy em nome de Maroli (Sogra). Lavras da Mangabeira-Ce, 09/02/2011.

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ALGUNS MOMENTOS INESQUECÍVEIS

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ALGUNS MOMENTOS INESQUECÍVEIS

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ALGUNS MOMENTOS INESQUECÍVEIS

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