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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.9 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Portalegre A.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidora Instituto Politécnico De Portalegre A.2. Unidade orgânica (escola, instituto, etc.): Escola Superior De Saúde De Portalegre A.2.a. Descrição Unidade orgânica (escola, instituto, etc.): Escola Superior De Saúde De Portalegre A.3. Ciclo de estudos: Enfermagem A.4. Grau: Licenciado A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Enfermagem A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 723 A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 240 A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março): 4 Anos A.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 80 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.10 A.10.1. Condições de acesso e ingresso. Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos. Existe mas não satisfaz as condições legais A.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos. Não foi indicado ou não tem o perfil adequado A.10.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. pág. 1 de 16

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE(Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoCaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.9

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Instituto Politécnico De PortalegreA.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidoraInstituto Politécnico De PortalegreA.2. Unidade orgânica (escola, instituto, etc.):Escola Superior De Saúde De PortalegreA.2.a. Descrição Unidade orgânica (escola, instituto, etc.):Escola Superior De Saúde De PortalegreA.3. Ciclo de estudos:EnfermagemA.4. Grau:LicenciadoA.5. Área científica predominante do ciclo de estudos:EnfermagemA.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):723A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:240A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março):4 AnosA.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:80

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.10

A.10.1. Condições de acesso e ingresso.Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos.Existe mas não satisfaz as condições legaisA.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos.Não foi indicado ou não tem o perfil adequadoA.10.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoAs condições de acesso e ingresso são adequadas e cumprem os requisitos legais; deverão serrevistas de acordo com o ponto 3 da Portaria n.º 1031/2009, para ingresso a partir do ano lectivo2012/2013.A estrutura curricular e o plano de estudos não cumprem os requisitos legais para o ciclo de estudosprevistos na Directiva nº 77/453/CEE de 27 Junho, adaptada pela Directiva 2005/36/CErelativamente a: relação ensino teórico e ensino prático, nem os dados apresentados na pronúnciamostram outra evidência.Verifica-se o desajustamento de carga horária entre as áreas científicas previstas:- Enfermagem 144 ECTS (60%) e outros (40%), o que não se encontra em linha com o objectivo“formar profissionais altamente qualificados em Enfermagem” (relatório).O Coordenador de Curso é licenciado em Enfermagem, Mestre em Ecologia Humana e Doutor emEducação; embora se considere ter uma experiência profissional relevante na área científica detém omesmo grau do curso que coordena.

Pergunta A.11

A.11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Em parteA.11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.SimA.11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Em parteA.11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Em parteA.11.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição refere escassez de locais de estágio e de recursos humanos para o seuacompanhamento; para além dos recursos de saúde da região, recorre ainda a hospitais da zona deLisboa, Espanha e outros.É apresentada uma listagem de docentes da instituição alocados à orientação (12); não surgiramevidências sobre a capacidade da instituição para assegurar a qualidade da formação e estágios dosestudantes, pela dispersão de campos de estágio e a listagem de orientadores clínicos enviadaposteriormente à CAE apresenta 109 orientadores cooperantes, sendo referido por orientadores eestudantes que são estes que procedem à classificação dos estágios.Verifica-se ainda a ausência de critérios de selecção, formação e avaliação dos profissionais dasinstituições que colaboram no ensino clínico, embora exista um Regulamento para a Contratação deAssistentes Convidados. Os elementos apresentados na pronúncia (horas de estágio e tempo de orientação) não são clarosnem explícitos.

A.11.6. Pontos Fortes.Não evidentesA.11.7. Recomendações de melhoria.De acordo com a pronúncia foi aprovado em Janeiro de 2012 o Regulamento do ensino clínico, o qualincorpora os critérios de selecção, formação e avaliação dos orientadores do ensino clínicorecomenda-se por isso a sua monitorização e follow up.Recomenda-se ainda melhorar o sistema interno de alocação de docentes ao processo de supervisão

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentodos ensinos clínicos do CLE (referido na pronúncia como uma necessidade para assegurar aqualidade da formação dos estudantes), reanalisando o seu trabalho e redefinindo as suas funçõesde forma objectiva.

1. Objectivos do ciclo de estudos1.1. Os objectivos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição de ensino emque o ciclo de estudos é leccionado.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Em parte1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objectivos do ciclo de estudos estão definidos de forma clara e são coerentes com a missão e aestratégia da instituição. Os objectivos são do conhecimento generalizado dos docentes embora setenha evidenciado um menor conhecimento por parte dos estudantes.1.5. Pontos fortes.Não evidentes1.6. Recomendações de melhoria.Introduzir mecanismos de reactualização dos estudantes sobre os objectivos gerais da formação, aolongo do ciclo de estudos.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos..Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Em parte2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existe uma estrutura organizacional adequada, contudo os processos de decisão, as competências eresponsabilidades de cada interveniente no ciclo de estudos não estão definidas com clareza e nãosão do conhecimento de todos, pois baseiam-se muito na comunicação informal.Foi identificado disfuncionamento do Conselho Pedagógico (ex: decisões tomadas sem a presença dealunos e impedimento de presença em reunião, por obrigatoriedade de presença em sala de aula).2.1.4. Pontos Fortes.Não evidentes2.1.5. Recomendações de melhoria.Melhorar o sistema de participação e tomada de decisão nos órgãos, de acordo com a legislação eavaliar o impacto das alterações (referidas mas não explícitas na pronúncia) introduzidas nofuncionamento do Conselho Pedagógico. .

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2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Em parte2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Em parte2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Em parte2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existe um sistema de garantia da qualidade (SGQ e Norma ISO 9001) e um responsável designadopara o efeito, embora não se tenha evidenciado uma análise integrada do ciclo de estudos, antesuma visão dirigida para as UCs. São aplicados inquéritos a docentes e estudantes, contudo aparticipação dos actores na discussão dos resultados e na implementação das melhorias daíresultantes, designadamente os estudantes, não foi evidente.A Comissão que elaborou o relatório de auto avaliação, não contou com a presença efectiva deestudantes, embora estes fossem inquiridos.Existe um sistema de avaliação dos docentes, que conta com a participação dos estudantes, contudocarece de maior transparência na sua objectivação e resultados.

2.2.8. Pontos Fortes.Não evidentes2.2.9. Recomendações de melhoria.Desenvolver de modo mais coerente o processo de Gestão Global da Qualidade, melhorar atransparência dos seus resultados, com a intervenção de todos os actores e monitorizar aimplementação das normas definidas em Conselho Pedagógico.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Em parte3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Em parte3.1.3. O ciclo de estudos possui os recursos financeiros necessários ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento3.1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Verifica-se a existência de uma instituição construída de raiz para o efeito, embora as instalaçõesfísicas se apresentem com algumas lacunas: a) falta de salas de estudo para os estudantes e paratrabalhos em pequenos grupos; b) verifica-se a existência de um laboratório de matriz hospitalar,inadequado para os fins a que se propõe. c) constata-se neste a ausência de alguns materiaisessenciais ao ensino actual de enfermagem (ex:úlceras por pressão); d) a biblioteca apresenta-seinadequada face às necessidades, dado que relativamente a livros se verifica a sua inadequaçãoquanto ao número de obras existentes e à sua actualidade; sobre periódicos específicos, constatou-sea inexistência de periódicos em língua estrangeira e ainda a ausência de bases de dados especificasda área do ciclo de estudos (a existência da B on não supre esta carência). Carece ainda de espaçospara trabalho destinados a funcionar como um Centro Pesquisa e de Documentação.

3.1.5. Pontos Fortes.A Escola dispõe em todas as salas de aula com um conjunto de material didáctico de elevadaqualidade: Quadros interactivos.3.1.6. Recomendações de melhoria.Recomenda-se:1- Para o laboratório: o apetrechamento e reorganização do mesmo adaptando as instalações emateriais para a aprendizagem do auto cuidado, dos cuidados comunitários e do desenvolvimento decompetências inter comunicacionais e a sua organização harmónica de modo a facilitar aaprendizagem dos estudantes em práticas essenciais de simulação (ex:sala de trabalho, circuitos desujos...);2- Para a biblioteca:- actualização e melhoria das obras existentes quanto à sua actualidade e qualidade; - aquisição de periódicos específicos em língua estrangeira - aquisição de bases de dados especificas da área do ciclo de estudos - organização de espaços para trabalho destinados a pesquisa.3- Melhorar as condições logísticas para o estudo dos estudantes e realização de trabalhos emtutoria.4- Implementar as alterações, medidas, aquisições e melhorias previstas na pronúncia

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Em parte3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Não3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoExistem parcerias com outras instituições nacionais e estrangeiras, umas para a realização dosensinos clínicos e outras para a mobilidade Erasmus, contudo as acções de colaboração estãodirigidas sobretudo para a resolução da situação de ensino. Não estão previstos mecanismos parapromover a cooperação interinstitucional, embora haja intercâmbio de recursos do IPP. Existem relações com o meio exterior, nomeadamente com o tecido empresarial e o sector públicomas a um nível de cooperação que foi considerado pelos empregadores "a melhorar", sendo sentidaa necessidade de maior presença da Escola pelos sectores envolvidos.

3.2.6. Pontos Fortes.Existência de um grupo considerável de parcerias internacionais.3.2.7. Recomendações de melhoria.Não aplicável

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Não4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Em parte4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Em parte4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Em parte4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Não4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Segundo a pronúncia o corpo docente é constituído 27 docentes, 24 trabalham a tempo integral etrês docentes da área do ciclo de estudos em regime de tempo parcial. Existem dois doutorados naárea do ciclo de estudos, dois doutorados em outras áreas e 2 especialistas. São apresentadas napronúncia projecções são sobre o desenvolvimento do corpo docente, embora careçam serfundamentadas.A maioria dos docentes que leccionam o ciclo de estudos tem uma ligação estável com a instituição,não tendo sido possível verificar as discrepâncias existentes na carga horária atribuída aos docentes.A totalidade do corpo docente referiu estar afecto só à actividade de ensino. O procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente, embora regulado, não foiconstatável durante a visita dada a não sistematização referida pelos docentes. Não foram verificados procedimentos de encorajamento à mobilidade do pessoal docente, nem

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoindicadores sobre a mesma. (Ver observação)

4.1.10. Pontos Fortes.Não evidentes4.1.11. Recomendações de melhoria.Dotar a instituição de um conjunto de recursos docentes que preencham os requisitos legais. Definir:- uma política institucional de formação do corpo docente que promova a sua actualização emcompetências científicas e pedagógicas na área do ciclo de estudos;- promover, através da mobilidade, a internacionalização do corpo docente.- Definir uma política de distribuição do trabalho docente que seja incentivadora da investigação edas actividades de extensão.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Em parte4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Não4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ciclo de estudos dispõe de pessoal não docente parcialmente qualificado, em número suficientepara assegurar o seu funcionamento. Existe um sistema de avaliação do desempenho. Na reunião com o pessoal não docente, foi dito quenão existe um plano de formação interno, existindo apenas a facilidade de horário para que possamfazer formação “por conta própria”. Algumas áreas (ex: biblioteca) carecem de uma melhoria global actualização de conhecimentos eformação.Não foi solicitada a sua participação na elaboração do relatório, cujo conteúdo era dodesconhecimento da maioria.4.2.6. Pontos Fortes.A utilização na área administrativa de recursos comuns ao IPP.4.2.7. Recomendações de melhoria.Desenvolver um sistema de incentivos à formação, integrado no sistema global de melhoria daqualidade e melhorar os recursos humanos da biblioteca.Melhorar a articulação com os serviços do IPP no sentido de responder às necessidadesinstitucionais de formação.

5. Estudantes5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentogénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O número de alunos inscritos no ciclo de estudos nos últimos três anos tem assegurado o número devagas previstas, contudo, foi referido pelos docentes o recurso ao contingente dos maiores de 23anos. Verifica-se ainda, a nível da nota de entrada, uma tendência para a sua diminuição.

5.1.4. Pontos Fortes.Não evidentes5.1.5. Recomendações de melhoria.Não aplicável

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Em parte5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Em parte5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem mecanismos para apoiar e aconselhar os estudantes no seu percurso académico e parafacilitar a sua integração na comunidade académica. Os estudantes recebem aconselhamento sobrepossibilidades de financiamento e mercado de trabalho.Os alunos são periodicamente consultados sobre o funcionamento das UC mas não foi evidente autilização dos resultados dos inquéritos para implementar mecanismos de mudança em função daqualidade do processo de ensino - aprendizagem.A UC Desenvolvimento Pessoal não evidencia alcançar os objectivos que lhe são atribuídos, dado que,grande parte dos estudantes e alguns professores consideram que a mesma deveria serreorganizada em função da disciplina de Enfermagem.A instituição promove a mobilidade dos estudantes inscritos no ciclo de estudos, embora osestudantes refiram apoios insuficientes.

5.2.7. Pontos Fortes.Existência de um gabinete de apoio psicopedagógico.Medidas para promover a integração dos estudantesMedidas sobre a possibilidade de emprego

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento5.2.8. Recomendações de melhoria.Não aplicável

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidas as competências a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados osobjectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.Em parte6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Em parte6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Não6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Não6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os ECTS (nomenclatura que é desconhecida para os estudantes) previstos na organização dossemestres encontram-se de acordo com os requisitos legais, ressalvando-se o já referido nãocumprimento da Directiva Comunitária contudo, não tem visibilidade nas UCs o tempo atribuídopara trabalho autónomo do estudante. Verifica-se que grande parte das unidades curriculares apresentam os objectivos, definidos de modomuito geral, mas não apresentam as competências a alcançar pelos estudantes nas mesmas. Na pronúncia é referido que a escola iniciou os trabalhos de revisão da organização do plano deestudos por forma a dar resposta ao incumprimento dos requisitos legais e é apresentada a referidaproposta a qual irá implementar já no próximo ano lectivo. Considera-se que a revisão referida, seucontexto, amplitude e coerência devem ser analisados no follow up deste processo de avaliação.Não está previsto um mecanismo de avaliação do plano de estudos.6.1.6. Pontos Fortes.Não evidentes6.1.7. Recomendações de melhoria.Rever o conjunto da organização curricular procedendo de acordo com os princípios de Bolonha e aDirectiva Europeia designadamente em relação à definição de competências, ensinos clínicos ecarga de trabalho dos estudantes.Rever a UC Investigação e sua organização, tendo em conta a opinião dos estudantes e a coerênciado processo de ensino - aprendizagem a nível do ciclo de estudos (descritores de Dublin).Implementar um sistema periódico de revisão curricular.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidas as competências que os estudantes deverão desenvolver em cada unidadecurricular.Em parte6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoconteúdos.Não6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Em parte6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Verifica-se a existência de UCs que não apresentam a definição de competências (ex: CiênciasBásicas em Saúde I, Enfermagem I, Investigação...), necessitando este conceito de clarificação juntode alguns docentes.Questiona-se a pertinência, no âmbito do ciclo de estudos, de alguns conteúdos de disciplinas enoutras, verifica-se a inadequação entre objectivos e conteúdos da UC (ex: Ética III,Desenvolvimento Pessoal) e ainda a existência de conteúdos que não se relacionam com adesignação da UC (ex: Ética III, Formação II). Em várias Unidades curriculares, as horas de contacto excedem as horas de trabalho total (Ética I, II,III, língua Estrangeira I, II, III, ...)Não foram encontradas evidências que permitissem constatar a coordenação entre as unidadescurriculares, no sentido de aferir a existência de redundâncias e uma coerente ligação entreobjectivos, competências e conteúdos programáticos. De um modo geral a Bibliografia das UCs encontra-se desactualizada.

6.2.7. Pontos Fortes.Não evidentes6.2.8. Recomendações de melhoria.Rever globalmente a estrutura curricular e a sua relação com as áreas científicas, tendo em vista asua adequação ao perfil do enfermeiro que a instituição quer formar.Garantir um sistema de coordenação do CLE que permita: - Rever a relação global entre as UCs que integram o Plano Curricular e melhorar as relacionadascom a Enfermagem, com especial ênfase para a prática clínica; - Verificar a relação entre Objectivos / Competências / Conteúdos programáticos;- Implementar um sistema que permita rever periodicamente a bibliografia por UC.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos das unidadescurriculares.Em parte6.3.2. A média do tempo de estudo necessário corresponde ao estimado, em créditos ECTS.Em parte6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas.Não6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Não surge no guião de autoavaliação uma configuração clara sobre a adequação a Bolonha, dada aausência quase geral de competências nas diferentes unidades curriculares.Verifica-se a existência de:-UCs com elevada carga horária (Gestão, Investigação, Formação) e que têm menor impacto naformação específica de enfermeiros a nível do ciclo de estudos-UCs cujas metodologias não são coerentes com o sistema de avaliação previsto (ex: Investigação II;Ciências Básicas de saúde II)

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento- UCs que não prevêem metodologia de avaliação específica (Desenvolvimento Pessoal I, II...) - Um sistema de avaliação com deficiente transparência e objectividade para o estudante, dado queraramente são definidas as % a atribuir a cada modalidade de avaliação.Verifica-se ainda uma elevada pulverização com baixos ECTS o que pode ser fragmentador daaprendizagem dos estudantes.6.3.6. Pontos Fortes.Não evidentes6.3.7. Recomendações de melhoria.As mesmas que no ponto anterior.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Sim7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Não7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Em parte7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A maioria dos alunos concluem o curso no tempo previsto. Existem várias unidades curriculares emque o sucesso é de 100% ou muito próximo. Verifica-se (no último curso concluído), a existência dedificuldades a nível da empregabilidade, referida pelos estudantes.7.1.6. Pontos Fortes.Não evidentes7.1.7. Recomendações de melhoria.Introduzir instrumentos pedagógicos que permitam uma análise mais profunda do sucesso escolardos estudantes e do sistema de causalidades que o origina.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvem a sua actividade.Não7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Não7.2.3. As actividades científica, tecnológica e artística têm valorização e impacto no desenvolvimentoeconómico.Não7.2.4. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.5. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Não

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento7.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existe um Centro de Investigação (C3i) ainda não reconhecido pela FCT e não se verificaramevidências relativas à existência de investigação produzida pelos docentes ou a publicaçõescientíficas na área do ciclo de estudos (2 publicações em revistas com factor de impacto 2012referidas na pronúncia), nem a existência de actividades tecnológicas com impacto nodesenvolvimento económico da região. As parcerias existentes, muito utilizadas para aaprendizagem dos estudantes, embora de elevado reconhecimento pelos empregadores carecem demonitorização e de um enquadramento em projectos com relevância científica.7.2.7. Pontos Fortes.Não evidentes7.2.8. Recomendações de melhoria.Recomenda-se o desenvolvimento de um conjunto de medidas que sejam tendentes à construção edesenvolvimento de projectos de investigação e sua divulgação científica em revista com factor deimpacto e de actividades relevantes de desenvolvimento tecnológico com impacto na região.Implementar as deliberações do CTC tendo em vista a melhoria dos indicadores, designadamente aspublicações em revistas com factor de impacto.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Em parte7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações tornadas públicas sobre a instituição, o ciclo de estudos e oensino ministrado é realista.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Em parte7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Na pronúncia é referido o Curso de Pós-Graduação em Supervisão Clínica, como modo demaximização dos serviços à comunidade.Não foram evidentes outros resultados decorrentes do desenvolvimento tecnológico, embora existamrecursos que poderiam potenciar esse desenvolvimento, designadamente ao nível dodesenvolvimento interprofissional (Higiene e Saúde Oral); a mobilidade internacional (embora fraca)apresenta-se como um factor relevante para o desenvolvimento da instituição.O conteúdo das informações prestadas sobre a instituição, designadamente no Portal, são realistas.

7.3.6. Pontos Fortes.Não evidentes7.3.7. Recomendações de melhoria.Melhorar o programa de internacionalizaçãoDesenvolver um programa sistematizado de actividades de relevância científica com a comunidade,com valor reconhecido e que contribua para o desenvolvimento da região.

8. Observações8.1. Observações:Observação 1

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoO relatório apresenta algumas imprecisões: a) Fichas de alguns docentes incompletas e outras comlacunas de informação; b) Existência de contradições internas entre várias afirmações do relatório,designadamente: demonstram a do PE adequação a Bolonha (6.1.12) e depois referem que Bolonhanão foi interiorizada; É referido um sistema de ECTS, mas não é operacionalizado o modo como osECTS são geridos com os estudantes.

Observação 2O ensino clínico foi referido como uma das grandes fragilidades da instituição. A sua realização écondicionada pela existência ou não de capacidade de resposta por parte das instituições (foramreferidos estágios que se tornam em experiências de observação). A CAE foi informada da existênciade práticas em contexto real trabalho, flutuantes por vários contextos e variando de ano para ano esegmentadas por dias por semana.As informações sobre os ensinos clínicos foram ainda contraditórias quanto à sua duração e tipologia;as contradições verificaram-se entre professores, professores e estudantes e professores eorientadores clínicos. Há contextos de ensino clínico de nunca são visitados pelos professores. Apronúncia continua a apresentar as mesmas evidências.

Observação 3Os graduados pela instituição manifestaram ter tido dificuldade de entrada no mundo do trabalho ereferiram dificuldades durante o curso relacionadas com: a) a entrada tardia em estágio (só no 4.ºano); b) a existência de vários professores para a mesma disciplina;Reconhecem o esforço que a instituição tem estado a fazer para melhorar.

Observação 4Não se encontraram evidências da adequação da distribuição do trabalho docente, com aqualificação académica de cada docente (docente da UC Formação (lic. em psicologia e pósgraduação em Recursos humanos) e docente de Investigação (sem produção científica).

Observação 5Não foram identificados registos e procedimentos sistematizados que fomentem a participaçãoactiva de docentes, não docentes e estudantes na tomada de decisão; não foram encontradosindicadores quantitativos sobre a periodicidade de reuniões entre docentes e estudantes. O climainstitucional definido de “grande informalidade”.

Observação 6Dado a CAE ter sido informada de mudanças em curso em UC que não se encontravam no guião deautoavaliação, foi analisado o Documento Guia das Unidades Curriculares, verificando-se: a)Indicação de docentes responsáveis que já não estão ao serviço; b) Número de horas total igual anúmero de horas de prática laboratorial que não correspondem ao número de ECTS e nãocontemplam horas de trabalho individual necessários para trabalhos previstos para avaliação dadisciplina.~

Observação 7Na pronúncia, os dados e projecções da qualificação do corpo docente apresentados carecem demaior clareza, fundamentação e objectividade. Os dados sobre internacionalização referem-se aoconjunto do IPP e não à ESS.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

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9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Missão e objectivos:

As debilidades assinaladas acerca da missão e objectivos da instituição apresentam-se específicospara o ciclo de estudos, contudo este é o único ponto fraco assinalado referente à missão eobjectivos da instituição. No relatório não surge claro qual o modelo formativo que a escolapreconiza para o ciclo de estudos.A proposta de melhoria é adequada ao proporem a revisão do plano de estudos, todavia a este nívelmencionam como proposta de melhoria um único factor (aumento do número de horas práticas emcontexto real), quando esta reformulação carece ser profunda e ampla face ao modelo actual deorganização e desenvolvimento curricular. O cumprimento da legislação, a par das dificuldades delocais de ensino clínico exigem a criação de soluções criativas que garantam a formação de nívelsuperior dos estudantes. Também os indicadores de implementação propostos não garantem de todo a sua efectivação ecarecem ser repensados.É pertinente e urgente a criação de novos protocolos a nível nacional e internacional, não comosimples meio para resolver os problemas com os ensinos clínicos do ciclo de estudos. Considera-seque devem ser tidas em conta as reais capacidades da instituição em os manter e desenvolversinergias de formação e de investigação e verdadeiras actividades de extensão à comunidade. Dotar a instituição de uma filosofia, meios e recursos adequados é de prioridade alta para ter umaidentidade e capacidade de resposta aos desafios actuais de que alguns docentes parecem estarparticularmente conscientes. As prioridades a estabelecer carecem ser equacionadas face à situação local verificada.

9.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:Importa criar mecanismos que dêem consistência, vitalidade e rigor ao funcionamento dos diversosórgãos existentes de modo a suprir uma das debilidades apontadas «unidades curriculares que empouco contribuem para a aquisição de competências direccionadas para a Enfermagem». Importaimplementar mecanismos de controlo de qualidade efectivos, que garantam dar visibilidade a umfuncionamento de uma escola de ensino superior de enfermagem com imagem de marca de modo aassegurar não só a sua sobrevivência como a influenciar a saúde das populações.O desenvolvimento de um plano estratégico de formação de docentes na área de enfermagem(Doutoramento) é essencial, bem como um de desenvolvimentos de investigação e integração dosestudantes na mesma.O tempo de implementação e indicadores são inadequados.

9.3. Recursos materiais e parcerias:As afirmações apresentadas nesta parte do relatório revelam uma perspectiva circunscrita aosrecursos materiais, pelo que são incompletas e desajustadas à dimensão e complexidade doproblema. A politica de trabalho em parceria com as diversas organizações a nível nacional eestrangeiro precisa ser revista e ter outra politica que seja consistente com o nome de parceria. A nível nacional o trabalho em parceria não pode confinar-se ao momento de realização dos ensinosclínicos, sob pena de se inverterem os papéis de professor e orientador clínico .«fazemos o favor deos receber e ensinar», esta frase proferida por um dos orientador revela um papel muito fragilizadoda Instituição de ensino. O cumprimento da legislação a par das dificuldades de diversidade de locais de ensino clínico exigea criação de soluções que garantam uma formação de nível superior dos estudantes. Assim as

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoparcerias importa serem revistas e concebidas numa filosofia de partilha efectiva na permuta desaberes e complementaridade de papéis.

9.4. Pessoal docente e não docente:As propostas de melhoria apresentadas são parcialmente adequadas, mas muito vagas e limitadas,face aos desafios actuais. Quanto à qualificação académica de docentes não mencionam as áreas dedoutoramento que a instituição carece; bem como não definem uma política de internacionalização eintercambio efectivo numa abertura ao mundo na área da saúde.Também as actividades de pesquisa científica não são mencionadas, pese embora a sua altarelevância no desenvolvimento das instituições, pelo que exigem uma revisão institucional. A política de recrutamento do pessoal docente é uma prioridade a ser considerada., pois a referida«não preparação dos estudantes» exige um novo caminho. A par disto a instituição precisa definir uma política de intercambio com o IPP que por um ladousufrua dos benefícios da sua existência, nomeadamente em termos de unidade de investigação epor outro lado preserve a sua identidade em termos de recursos humanos. Os recursos a partilhardeverão ter em conta a qualidade e o perfil do que se pretende ensinar e a capacidade do recursopara dar uma resposta adequada a nível científicoAs prioridades e indicadores são insuficientes e inadequados.

9.5. Estudantes:As debilidades apresentadas nesta secção revelam um risco potencial de extinção da instituição amédio prazo. O facto de a instituição não ser 1ª escolha dos estudantes e ter número elevado deestudantes do contingente dos 23 anos e de ser a escola com a média mais baixa na nota deadmissão dos estudantes é naturalmente considerado e causa preocupação. Estes factos entram emcontradição com outras partes do relatório (elevadas classificacões dos estudantes), ao não seremfocadas pelos docentes como pontos críticos, nem referenciados medidas pedagógicas deidentificação e remediação.9.6. Processos:Esta secção do relatório, pelas afirmações produzidas vem corroborar a ideia de dificuldades emdelinear um plano estratégico para o ciclo de estudos:A UC Investigação carece de reanálise em termos gerais, tendo em linha de conta os descritores deDublin e as competências previstas para o enfermeiro de cuidados geraisNo desenvolvimento do Plano de estudos não se encontra evidência sobre a monitorização eprogressão das competências dos estudantes ao longo do ciclo de estudos.

9.7. Resultados:A proposta apresentada, embora pertinente, carece de um enquadramento mais amplo e dirigidopara o sistema global de avaliação da Qualidade.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente10.2. Fundamentação da recomendação:A estrutura curricular apresentada não cumpre os requisitos legais específicos para o ciclo deestudos pois não cumpre os requisitos previstos na Directiva da EU relativamente a relação ensinoteórico e ensino prático estando em curso um processo de revisão. O corpo docente próprio não cumpre os requisitos legais.O balanço global de ECTS na área do ciclo de estudos é inadequado (60% para a área de

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CEF/0910/27711 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoenfermagem e 40% para Investigação, Formação e Gestão), o que não é coerente com o objectivoinstitucional de formação em enfermagemExiste um Centro de Investigação (C3i) não reconhecido pela FCT e não se verificaram evidênciasrelativas à existência de investigação produzida pelos docentes ou de publicações científicas na áreado ciclo de estudos, nem a existência de actividades tecnológicas com impacto no desenvolvimentoeconómico da região. As parcerias existentes carecem de monitorização e de um enquadramento emprojectos com relevância científica.De um modo geral a Bibliografia das UCs encontra-se desactualizada e o sistema de avaliação carecede transparência e objectividade para o estudante.A instituição refere escassez de locais de estágio e de recursos humanos para o seuacompanhamento. As instalações físicas apresentam lacunas: a) falta de salas de estudo; b) um laboratório de matrizhospitalar com falta de alguns materiais essenciais ao ensino actual; c) a biblioteca apresenta-seinadequada face às necessidades (livros; falta de periódicos em língua estrangeira e de bases dedados especificas).A CAE recomenda que o ciclo de estudos deva ser acreditado condicionalmente por um período deum ano e são condições a verificar até ao final deste período:1-Possuir um corpo docente de acordo com a lei em vigor.2-O coordenador do Curso deve ser mestre ou doutor na área do ciclo de estudos3-Rever globalmente e implementar um novo Plano de Estudos harmonizando-o com a DirectivaComunitária e os princípios de Bolonha, revendo a coerência entre objectivos/competências /conteúdos / metodologias / didácticas / avaliação.4-Os docentes devem integrar projectos de investigação e actividades de desenvolvimentoprofissional no âmbito do ciclo de estudos e 50% dos docentes deve apresentar pelo menos 1publicação anual em revista com peer-review e com factor de impacto. Devem também ser incluídasActividades de Desenvolvimento Profissional de Alto Nível que envolvam todos os docentes.5- 4-Aumentar o acervo bibliográfico da biblioteca, pelo menos em 10% sobre as obras maisrequisitadas, adequando-o melhor ao número de alunos e incluir pelo menos dois periódicos delíngua estrangeira, sendo um deles de investigação e uma base de dados específica ao ciclo deestudos.6- Desenvolva infraestruturas que supram ausência de laboratórios adequadas às novasnecessidades de aprendizagem dos estudantes e pequenas salas para trabalho tutorial.7- Implementar as alterações, medidas, melhorias e aquisições previstas na pronúncia.

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