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TOO dlD OGVZI1V1IDIG awd fls. 2 C) c. 2 . rvx EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PUBLICA DA COMARCA DE SAO PAULO/SP. ce?3(a5 JS UDOMIRO BARBOSA DA SILV abaixo assinado, brasileiro, divorciado, 65 anos de idade, , servidor público estad da Saúde, portador da cédula de identidade n° 3.553.325 e inscrita no CPF/MF °. 408.969.358/68, residente e domiciliado na Rua Oscar Freire, 1546, Apto 64, Pi iras, Sio Paulo/SP.; VIA REGINA PEREIRA MAIA, abaixo assido, brasileira, casada, servidora Público ual da Saúde, portadora da cédula de • tidade n° 20.418.095-8 e inscrita no CP ff sob n°. 145.238.908/03, residente e miciliado na Rua Manoel de Freitas ia, 2237, Jundiapeba, Mogi das Cruzes-SM ADRIANA CRISTINA ALVES CASSO abaixo assinado, brasileira, casada, servidora público estadual da Saúde, da cédula de identidade n° 26.710.408-X e inscrita no CPF/MF sob n°. 271.623. 2, residente e domiciliado na Rua Professor Emir / Ferreira, 167, Vila Natal, Mogi das Cruzes-SP; / 2o PEREIRA FERRAZ, abaixo assinado, brasileira,solte servidora público ual da Saúde, portadora da cédula de identidade n° 1 .682.884 e inscrita no CPF/MF sob n°. 123.049.828/16, residente e domiciliado Rua Benedito de Souza Branco, I , Apto-A-24, Jundiapeba, Mogi das Cruzes-SP. RE A MARIA FERRAZ, abaixo assinado, brasileira, solteira, doca público ual da Saúde, portadora da cédula de identidade n° 14.732.9 4 e inscrita no PF/MF sol, n°. 027.357.378/02, residente e domiciliado na Rua , 177, casa 2, Guarul P.; RIA BENEDITA LOPES, abaixo assinado, brasileira, sol ra, servidora público estadual da Saúde, portadora da cédula de identidade n° 37. 38.783-7 e inscrita no CPF/MF sob n°.830.460.898/72, residente e domiciliado Av. Vitor Wuo, 207, Centro, lis/SP.; publico estadual da no CPF/MF sob n°. ia, 508-A, Jardim das IV ISE MARIA BRAGA, abaixo assinado, brasileira, serv Me, portadora da cédula de identidade n° 16.989.124-0 e i 055.724.028-00, residente e domiciliado na Rua Enseada 1 Oliveiras, Sio Paulo/SP.;

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PUBLICA DA COMARCA DE SAO PAULO/SP.

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UDOMIRO BARBOSA DA SILV abaixo assinado, brasileiro, divorciado, 65 anos de idade, , servidor público estad da Saúde, portador da cédula de identidade n° 3.553.325 e inscrita no CPF/MF °. 408.969.358/68, residente e domiciliado na Rua Oscar Freire, 1546, Apto 64, Pi iras, Sio Paulo/SP.;

VIA REGINA PEREIRA MAIA, abaixo assido, brasileira, casada, servidora Público ual da Saúde, portadora da cédula de • tidade n° 20.418.095-8 e inscrita no CP ff sob n°. 145.238.908/03, residente e miciliado na Rua Manoel de Freitas

ia, 2237, Jundiapeba, Mogi das Cruzes-SM

ADRIANA CRISTINA ALVES CASSO abaixo assinado, brasileira, casada, servidora público estadual da Saúde, da cédula de identidade n° 26.710.408-X e inscrita no CPF/MF sob n°. 271.623. 2, residente e domiciliado na Rua Professor Emir /Ferreira, 167, Vila Natal, Mogi das Cruzes-SP; /2o

PEREIRA FERRAZ, abaixo assinado, brasileira,solte servidora público ual da Saúde, portadora da cédula de identidade n° 1 .682.884 e inscrita no

CPF/MF sob n°. 123.049.828/16, residente e domiciliado Rua Benedito de Souza Branco, I , Apto-A-24, Jundiapeba, Mogi das Cruzes-SP.

RE A MARIA FERRAZ, abaixo assinado, brasileira, solteira, doca público ual da Saúde, portadora da cédula de identidade n° 14.732.9 4 e inscrita no

PF/MF sol, n°. 027.357.378/02, residente e domiciliado na Rua , 177, casa 2, Guarul P.;

RIA BENEDITA LOPES, abaixo assinado, brasileira, sol ra, servidora público estadual da Saúde, portadora da cédula de identidade n° 37. 38.783-7 e inscrita no CPF/MF sob n°.830.460.898/72, residente e domiciliado Av. Vitor Wuo, 207, Centro, lis/SP.;

publico estadual da no CPF/MF sob n°.

ia, 508-A, Jardim das

IV ISE MARIA BRAGA, abaixo assinado, brasileira, serv Me, portadora da cédula de identidade n° 16.989.124-0 e i

055.724.028-00, residente e domiciliado na Rua Enseada 1 Oliveiras, Sio Paulo/SP.;

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NICA CRISTINA EUGELMI MOREIRA abaixo assinado, brasileira. casada. servidora público estadual da Saúde, portado da cédula de identidade n° 24.939.462-5 e inscrita no CPF/MF sob n°. 316.976.798 6, residente e domiciliado na Av. Ferreira Menezes 665. Parque Marengo. Itaquaqu etuba/SP.;

V ERIA BARBOSA DA SILVA, abaixo assinado. brasilei casada, servidora ublico estadual da Saúde. portadora da cédula de identidade 3.029.105-3 e inscrita

no CPF/MF sob n°. 141.421.368/95, residente e domiciliad na Rua Professor Roberto David, 133, Vila Figueira, Suzano/SP.;

VA• A DOLORES RODRIGUES PERDIGÃO NOBRE abaixo sinada. brasileira, da, servidora público estadual da Saúde, portadora da c' ula de identidade n°

1.706.945-SSP/PA e inscrita no CPF/MF sob n°. 259 9.832/72, residente c domiciliado na Rua Antonio Maximo, 517. Vila Suissa. M i das Cruzes/SP...

CLA a INET CEZAR CROZERA, abaixo assinado, brasileiro, casado, servidor p ico estadual da Saúde, portador da cédula de identidad 12.573.178 e inscrito no

PF/MF sob n°. 132.097.508/90, residente e domicif o na Rua Barão de Jaccguai. 1257, ce .,Mogi das Cruzes/SP.;

CL DIA APARECIDA BASTOS VIEIRA BENGOZI, abaixo finado. brasileira, da, servidora público estadual da Saúde, portadora da c la de identidade n°

18.310.254- e inscrita no CPF/MF sob n°. 116.775.918/46. dente e domiciliado na Rua Mar do Nascimento Boz Vidal, 1946. Vila Suissa, Mo i das Cruzes/SP.:

R ALD VILELLA DOS SANTOS, abaixo assinad brasileiro, separado

dicialmente, Registro Sistema n.7899270/03, servidor p lico estadual da Saúde, portador da cédula de identidade n° 3.463.845-2 e t rita no CPF/MF sob n°. 535.267.1. 49, residente e domiciliado na Rua prol r Roderval Frores. 490, apto 53. Ja • Esplanada, São Jose dos Campos/SP.;

E • GENIA DO AMARAL VALENTIM, abaixo assinado. bras ira, casada, servidora üblico estadual da Saúde, portadora da cédula de identidade 14.913.260 e inscrita no

CPF/MF sob n°. 089.671.498/59, residente e domiciliado a Rua Paraná, 390 /Meu Sosse Suzano/SP.:

LIO YOSHINOBU KIKUTI, abaixo assinado, brasileiro, divo do, servidor público estadu I da Saúde, portador da cédula de identidade n° 13.820 •24 e inscrita no CPF/MF n°. 053.822.368/52, residente e domiciliado na Rua Ba do Rio Branco, 98. Vila tussa, Mogi das Cruzes/SP.

E CARLOS FERREIRA DIAS, abaixo assinado, brasileiro, do, servidor

üblico estadual da Saúde, portador da cédula de identidade n° 10 94.208-3 e inscrita no CPF sob n°. 057.837.117/96, residente e domiciliad na Rua Pia i, 276, Capute Arujá/SP.

M PAULINA AGUIAR MELLO, abaixo assinado, brasileira, da, servidora

blico estadual da Saúde, portadora da cédula de identidade n° 20. • 1.583-6 e inscrita no CPF/MF sob n°. 261.600.328/79, residente e domiciliado na • ua Desiderio Jorge.

403. Vila Natal, Mogi das Cruzes/SP.;

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por seu advogado infra-assinado, vêm perante Vossa Excelência, com fundamento no MI. 5°, LXIX da CF e Lei 1.533/51, PROPOR a presente AÇÁO ORDINÁRIA DECLARATORIA DE DIREITO — RITO ORDINÁRIO contra FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL DE SÃO PAULO (RÉ). que deverá ser citada na Av. Rangel Pestana, n° 300, Cep: 01017-911, São Paulo, devido a ato que vem sendo praticado pela Diretora de RH e Pessoal do— órgão de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, da Educação e Saneamento e Energia, que. não apostilou o direito do gozo da licença prémio do mesmo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos, requerendo ao final, o que se afigura de direito'

DOS FATOS:

1 — Os Autores são servidores público estaduais, pertencentes aos quadro de servidores das Secretarias de Estado: da Saúde

Tendo preenchido os requisitos para a aquisição do beneficio da licença prêmio, pois conta com mais de (um) qüinqüênio, cada um respectivamente, o órgão administrativo competente não apostilou e nem vem apostilando à expedição de certidão de tempo de serviço, para fins de licença — prémio, documento hábil para a autorização do gozo do referido beneficio, negando o pedido dos autores conforme preceituam os artigos 209 a 216 da Lei 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo).

Ocorre que o Diretor do RH — Setor de Pessoal das Secretarias de Estado até a presente data não expediu o apostilamento do direito de gozo da referida Licença Prémio, alegando informalmente que "o citado beneficio, de acordo com os artigos 209 e 324 da Lei 10.261/68 EFP, é concedido somente para funcionários detentores de cargo efetivo provido mediante concurso público, nomeados em comissão e extranumerários.

Informou ainda, informalmente, o Diretor do RH, que até a presente data não existe nenhum dispositivo legal — Lei Complementar ou Decreto que regulamente a concessão à funcionários não efetivos. Como não se encontra nessa situação, não faz "jus" ao requerido da "Licença Prêmio".

A alegação informada pela Diretoria de RH procura estabelecer distinção entre ocupantes de cargo em caráter efetivo e os admitidos para as funções atividades Lei 500 de 13/01/74 e CLT

O não reconhecimento do direito dos Autores pela Diretoria de RH e Pessoal fere direito liquido e certo, eis que, enfocando a situação sob essa ótica, os funcionários e servidores seriam regidos por regimes jurídicos diferentes, e somente com a instituição de um regime jurídico único, tal beneficio poderia ser concedido. Tal atitude enseja a impetração da presente Ação Declaratória para a garantia de seu direito, como demonstrar-se- à seguir.

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DA CELERIDADE PROCESSUAL APLICADA AO IDOSO:

O Autor que encabeça a presente Ação é Cidadão idoso, com 65(Sessenta e Cinco) anos de idade. Dessa forma, pede-se a este Juízo que seja aplicado o ESTATUTO DO IDOSO com relação à celeridade processual - Lei n° 10.741 de 01 de Outubro de 2003.

DO DIREITO:

Em relação à licença prêmio, dispõe os Artigos 209 e 210 da Lei 10.261/68:

Artigo 209 - O funcionário terá direito, como prêmio de assiduidade, à licença de 90 (noventa) dias em cada período de 5 (cinco) anos de exercido ininterrupto, em que não haja sofrido qualquer penalidade administrativa.

Parágrafo único - O período de licença será considerado de efetivo exercido para todos os efeitos legais e não acarretará desconto algum no vencimento ou remuneração.

Artigo 210 - Para fins da licença prevista nesta seção, não se consideram interrupção de exercido:

I - os afastamentos enumerados no artigo 78, excetuado o previsto no item X; e

II - as faltas abonadas, as justificadas e os dias de licença a que se referem os itens I e IV do artigo 181, desde que o total de todas essas ausências não exceda o limite máximo de 30 (trinta) dias, no período de 5 (cinco) anos.

A licença é portanto, um beneficio conquistado pelo servidor que cumpre as exigências dispostas em lei, caracterizando-se até como um estimulo para a assiduidade e disciplina.

Partindo assim, do principio de que o escopo da concessão deste beneficio é o de premiar o servidor assíduo e cumpridor de seus deveres, toma-se incompreensível à discriminação de que se serve a Administração ao concede-lo apenas ao titular de cargo, excluindo do rol de beneficio, os ocupantes de função - atividade, como é o caso da Impetrante.

A Administração Pública é dotada de uma principiologia, que alicerçam todo o sistema administrativo, garantindo a validade dos atos praticados por seus agentes, e dentre tais princípios, vigoram o PRINCIPIO DA ISONOMIA, para que os iguais sejam tratados da mesma forma, sem estabelecer privilégios ou arbitrariedades.

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Assim sendo, os Autores equiparam-se, em suas funções aos demais titulares de cargo e possue mais de 5 (cinco) anos de serviços ininterruptos, portanto, há de ter o direito ao gozo de LICENÇA-PRÉMIO, devendo o pedido ser atendido.

Ademais, vale lembrar que o referido beneficio já reconhecido como direito dos servidores públicos do Estado de Silo Paulo, com a publicação da Lei Complementar n° 180178, a qual instituiu o sistema de administração de pessoal, estabelecido no Artigo 129.

Confirmando a legislação na aplicação do beneficio as Autoras, a mesma Lei Complementar 180/78, estabelece no Artigo 205:

Artigo 205 — Para fins desta Lei Complementar, passam a ser considerados servidores:

I — os admitidos em caráter temporário, nos termos do artigo 1° da Lei 500 de 13 de novembro de 1974; II — os atuais extranumerários; III — os atuais funcionários interinos; IV — os servidores admitidos nos termos da legislação trabalhista.

A nossa Carta Magna, também utiliza a expressão "servidor público" para referir-se, indistintamente, a todos aqueles que prestam serviços ao Estado mediante remuneração e com subordinação hierárquica.

Migo 39 — A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, instituirão no Ambito de suas competências, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública, das autarquias e das fundações públicas — CF/88.

No intuito de promover o resguardo do cumprimento do texto legal, o artigo 24 do Ato das Disposições Transitórias da Carta Magna, determina:

Artigo 24 do ADCT — A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios editarão leis que estabeleçam critérios para a compatibilização de seus quadros de pessoas ao disposto no artigo 39 da Constituição e à reforma administrativa dela decorre, no prazo de dezoito meses, contados de sua promulgação. CF/88.

Por sua vez, o Artigo 124 da Constituição Estadual estabelece que "os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, terão regime jurídico único e planos de carreira". Logo, desprovida de qualquer fundamento está a Autoridade Coatora, pois todo o funcionalismo público estadual passou a ter uma única denominação "servidores públicos" —

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sujeitos aos mesmos princípios, direitos e deveres.

Desta forma, acertadamente, tem entendido nossos Tribunais, conforme decisão proferida em Recurso de Apelação, que a seguir, se transcreve:

SERVIDOR PÚBLICO — Licença-prémio — Contratação pelo regime da Lei Estadual n° 500 de 1974 — Funcionário estável — Artigo 129 da Constituição do Estado, que não faz distinção entre servidor e funcionário. Dispositivo, ademais, de aplicabilidade imediata — Direito à vantagem — Ação Procedente —Recursos não providos" TJ 199/100.

ACÓRDÃO: à vista da decisão Judicial transitada em julgado, constante dos processos PJ n° 583.53.06.129839-7-1395/0, PJ/F n° 1126/07, PJN n° 19613/06 da 11° Vara da Fazenda Pública e ASS n°001/0001/003.546/2007, em nome de Arnaldo Antunes da Silva e Outros, em cumprimento ao v. Acórdão, que Adib Natalina Abrahão, faz jus ao beneficio da Licença Prémio —(publicação de v. Acórdão 30/05/07).

•PrJJ PODER JUDICIÁRIO JSjgBp TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA REGISTRADO(A) SOB N' ACÓRDÃO '01735892' Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CIVEL COM REVISÃO n° 770.734-5/6-00, da Comarca de ARAÇATUBA, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO sendo apelada Lucn MARIA ARCE: ACORDAM, em Segunda Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO, CONTRA O VOTO DA REVISORA QUE O DECLARA?, de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Desembargadores CHRISTINE SANTINI e CORREA VIANNA São Paulo, 20 de maio de 2008. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 2a CAMARA DE DIREITO PÚBLICO Voto n': 5 4 15 Apelação c/ revisão n°: 770.784.5/6-00 Comarca: Araçatuiba Apelante: FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO Apelada : Lúcia Maria Arce SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - Licença-Prémio não gozada - Preenchidos os requisitos legais, servidor admitido pela Lei 500/74, também faz jus à licença prêmio - Inexistência de prescrição em relação ao

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reconhecimento do direito, para servidor em atividade, consoante orientação do Colendo Superior Tribunal de Justiça - Sentença mantida - Recurso não provido. Trata-se de recurso de Apelação Civel interposto pela Fazenda do Estado de São Paulo, em ação de rito ordinário proposta por Lúcia Mana Arce, alegando que é servidora pública estadual, admitida sob a égide da Lei 500/74 e têm direito ao benefício da licença-prêmio. A r. sentença de fls. 54/61, julgou parcialmente procedente a ação, condenando a ré ao pagamento dos honorários advocaticios, fixados em RE 500,00, nos termos do art 20. § 4o do CPC. Inconformada, recorre a Fazenda do Estado de São Paulo (fls. 64/67). Preliminarmente, insiste na ocorrência da prescrição; no mérito, que a autora não faz jus ao referido beneficio. Requer seja reformada a r. sentença, para negar provinjento /ao pedido, ou no mínimo, para conceder somente aquele qud nãotfoi fulminado pela prescrição. \ jT'A Apelação c / revisão 770.784.5/6-00 Araçatuba E 1 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 2a CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO Recurso recebido (fls. 68), com apresentação de contra-razões (fls. 71/77). É o relatório. O recurso apresentado pela Fazenda do Estado de São Paulo não pode ser acolhido. Preliminarmente, inconsistente a alegação da Fazenda quanto á ocorrência da prescrição, visto que, encontrandose a apelada em atividade, não há que se falar em prescrição referente ao reconhecimento do direito pleiteado nesta demanda, conforme orientação do Colendo Superior Tribunal de Justiça: "Agravo regimental Administrativo. Servidor público ativo Licença-prémio Prescrição 1 0 Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento de que a data da aposentadoria é o termo inicial da contagem do prazo prescncional para requerer o direito á licença-prémio. 2 Cuidando-se de pedido formulado por servidor ativo, não há que se falar na ocorrência de prescrição. 3 Agravo regimental a que se nega provimento" (AgRg no Resp 810 253/SP, Rei Min Paulo Gallotti, DJ 21.5.2007). Sendo assim, persistindo a relação entre a apelada e a Administração Pública, não há que se cogitar na suscitada prescrição. No mérito, a jurisprudência ja paci-3Éou entendimento de que o servidor admitido pela LeR500/7-JHambém Apelação c/ revisão 770 784 5/6-00 Araçatuba E*—' 2 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

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2a CAMARA DE DIREITO PÚBLICO faz jus ao beneficio da licença-prêmio, uma vez preenchidos os requisitos legais exigidos. A licença-prémio consiste em prémio de assiduidade concedido aos funcionários públicos, pelos artigos 209 a 216, do Estatuto dos Servidores Públicos, sendo estendida aos denominados "extranurnerarios" pelo artigo 324 da Lei Estadual n° 10.261/68. E, em decorrência do disposto-no artigo 205, da Lei Complementar 180/79, não há motivo para tratamento diferenciado, pois a aludida lei eliminou diferenças entre essas categorias de servidores públicos, compreendidos nessa expressão todos os que prestam serviços de natureza não eventual ao Poder Público. Tendo em vista que a expressão servidor público compreende não apenas o funcionário efetivo, como também o estável, e ainda, o admitido pela Lei 500/74. não há motivo para tratamento diferenciado entre essas categorias de servidores públicos. É de se mencionar, ainda, que a igualdade de tratamento é assegurada pelo disposto nos artigos 39 da Constituição Federal e 124 da Constituição Estadual, nãofitaverido razão alguma para se negar aos servidores que exercem fun;ao atividade, admitidos sob o regime da Lei 500/74, o direito a licenca prêmio \ u/ Apelação c/ revisão 770 784 5/6-00 Araçatuba E 3 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 2a CAMARA DE DIREITO PÚBLICO Desse modo, não se vislumbra base legal para distinguir tais servidores para lhes retirar determinado beneficio, concedido indistintamente, pois o fato de tratar-se de servidor admitido pela Lei 500/74 não exclui o direito à hcençapremio, beneficio estendido a todos os servidores públicos. Tal entendimento se harmoniza com o decidido no Incidente de Uniformização de Jurisprudência n.° 118.453-5/2-01. cujos fundamentos integram o presente, incidente que estabelece: "os servidores estaduais admitidos nos termos da Lei Estadual n° 500/74 têm o direito ao beneficio da licença prêmio" (Turma Especial de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, Rei. Des. ROBERTO BEDAQUE, j . em 18.03.2004). Anote-se, ainda, que a tese adotada pela sentença ajusta-se, integralmente, ao entendimento uniforme de todas as Câmaras deste Tribunal de Justiça, conforme se vê no seguinte quadro jurisprudencial: amara la 2a 3à 4a

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5a 6e T Apelação n• 425.330-5/3-00 325145-510-00 547111-5/4-00 441 155-5/1-00 308.231-5/3-00 231169-5/9-00 431 713-510-00 Relator Des. Renato NON Deu Vera Angrisaru Des Marrev Ulnt Des Rui Stoco Des. Franco Comina Des. Carlos Eduardo PacN Deva Constança Gonzaga Julgado em 17.10.2005 19 09.2008 07.11.2008 08.02 2008 03.08.2006 13 11 2006 1124 04 2000 / Apejação c/ revisão 770 784 5/6-00 Arattuha, E PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO 2a CAMARA DE DIREITO POBUCO 8a 9a 10a lia 12a 13a 539 881-5/3-00 411.647-52-00 550 858-5/0-00 406 328-5/5-00 434 598-518-00 329 428-5/1-00 Diss. Celso Bonilha Des Osni de Souza Des Torres de Carvalho Des. Pires de Araújo Des Eduardo Braga

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Des Ferraz de Arruda 14.06.2006 20 09 2006 14.08.2006 31 01 2006 25.10.2006 02 02 2006 Saliente-se, ademais, que é essa a diretriz da D. Procuradoria Geral do Estado de São Paulo que, por meio da Orientação Normativa Subg/Contencioso n° 03, de 03 de setembro de 2005, dispensou os E. Procuradores de Estado de recorrer, nos seguintes termos: "Considerando a jurisprudência formada sobre a matéria e a proposta formulada pela Procuradoria Judicial nos autos do Proc. Adm. PJ n° 8084/2005, que contou com a aprovação do Sr. Procurador Geral do Estado, ficam os Procuradores do Estado na Área do Contencioso autorizados a não interpor recurso de apelação, recurso extraordinário e recurso especial contra as decisões judiciais que tenham reconhecido o direito à licença-prémio ou a sexta-parte a servidores públicos admitidos pela Lei Estadual n° 500/74. Esta autorização não abrange questões subsidiárias, tais corno prescrição, incidência sobre verbas não incorporadas, conversão em pecúnia etc, as quais, quando discutidas na mesma ação, deverão ser objeto de análise individualizada das chefias". Não há, portanto, nenhuma respeito do reconhecimento do direito reclamado. i próprio Estado. dissensao a idusive pe%py Apelação c/ revisão 770 784 5/6-00 Araçatuba E D PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 2a CAMARA DE DIREITO PÚBLICO O julgamento, nesses termos, observa a Separação de Poderes: "Tal orientação não implica usurpaçao de função legislativa do Judiciário" nem "ofensa ao art 37, XIV, da CF, redação da Emenda n° 19/98. É norma inserida na Constituição Estadual sobre organização do serviço público, que tem respaldo na legislação inferior e em longeva prática' (Apelação Cível n.° 550.858-5/0-00, Rei. Des. TORRES DE CARVALHO, j . 14.08.2006). Portanto, a assiduidade é pressuposto para a apreciação do beneficio, prevendo o art. 119, caput e parágrafo único que: "Art 119- Ao servidor efetivo que requerer, será concedida kcença-prêmio de 03 (três) meses, com todos os direitos de seu cargo, após cada qüinqüênio de efetivo exercício, devendo ser compensadas as faltas abonadas e os periodos de licenças para tratamento de saúde e por motivo de doença em pessoa da família. Parágrafo Único- Não se concederá licença prémio ao servidor que, no período aquisitivo

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I. Sofrer penalidade disciplinar de suspensão, II afastar-se do cargo em virtude de licença para tratar de assuntos particulares " O referido dispositivo legal, ao falar em compensação de alguns tipos de faltas, não inclui em seu rol as "faltas Injustificadas". Ressalta-se que se trata a licença-prêmio de um incentivo ao servidor para que seja assíduo, não falir serviço, mas comparecendo sempre, e comportando-! não dar azo a penalidade disciplinar alguma. Isso é legislador ao criar tal incentivo ao servidor. Apelação c / revisão 770 784 5/6-00 Araçatuba E PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SA0 PAULO 2a CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO Com efeito, desde que mantida a relação com a Administração Pública, é direito do funcionário, dentro da lei, usufruir o gozo da licença prémio a qualquer tempo, não ocorrendo prescrição enquanto estiver na ativa. Para fins de prequestionamento, observo que a solução da lide não passa necessariamente pela restante legislação invocada e não declinada. Eqüivale a dizer que se entende estar dando a adequada interpretação á legislação invocada pelas partes. Não se faz necessária a menção explícita de dispositivos, consoante entendimento consagrado no Eg. Superior Tribunal de Justiça, nem o Tribunal é órgão de consulta, que deva elaborar parecer sobre a implicação de cada dispositivo legal que a parte pretende mencionar na solução da lide, uma vez encontrada a fundamentação necessária. Pelo exposto, nega-se provimento ao recurso, mantida, no mais, a r. sentença por seus próprios fundamentos. Jar \ r"0" A VERA ANORISANI Relatora

07/12/2010 TJSP divulga novas súmulas

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador

Antonio Carlos Viana Santos, determinou a divulgação de doze novas súmulas

aprovadas em sessão do órgão Especial do TJSP.

As súmulas - resumos de decisões reiteradas do Tribunal sobre

determinado assunto - foram publicadas no Diário Oficial Eletrônico — DJE,

nesta terça-feira (7/12).

Elas uniformizam a jurisprudência e facilitam o julgamento das questões

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pacificadas. Constituem passo muito importante na modernização do Poder

Judiciário com intuito de acelerar o julgamento da grande quantidade de

recursos. A experiência tem sido bem- sucedida e eficiente, adotada

inicialmente pelos tribunais superiores.

O novo Regimento Interno do Tribunal de Justiça de São Paulo simplificou

o caminho da uniformização da jurisprudência. Criou as turmas especiais e

concedeu-lhes a faculdade de propor diretamente ao órgão Especial a edição

de súmulas.

Na mesma publicação, o DJE trouxe também enunciados cíveis e

criminais, dirigidos aos juizados especiais.

Confira a integra das súmulas e dos enunciados:

SÚMULAS

Súmula 28: Aos admitidos na forma da Lei n° 50W74 são devidas

sexta-parte e licença-prêmio.

Súmula 31: As gratificações de caráter genérico, tais como GAP, GTE,

GASS, GAM, incorporam-se aos vencimentos, provento e pensões.

Assessoria de Imprensa TJSP — HS (texto) / DS (foto)

Deste modo, o direito ;I concessão da licença prêmio não pode fugir ao entendimento consolidado pelo Poder Judiciário e deve Ur aplicado a todos os servidores que preencham os requisitos estabelecidos pela Lei 10.261/88. Portanto, o ato praticado pela Ré (FAZENDA PÚBLICA DO EST. DE SÃO PAULO), por ato da Diretoria de RH

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do órgão da Secretaria de Estado da saúde afronta totalmente os direitos constitucionais, devendo ser concedido o pedido pleiteado.

DO PEDIDO

Por todo o exposto, requer a Citação da Ré (FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SAO PAULO), através do Sr. Oficial de Justiça, para que no prazo legal, preste as informações de estilo, após o que, colhido o Parecer do Representante do Ministério Público, seja concedido o direito dos Autores à licença-prémio, determinando que a RE (FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SAO PAULO), através do RH e Pessoal da Secretaria da Saúde expeçam tantas certidões que fizer "jus" os Autores (a cada período de 5 anos), observando-se, portanto, o tempo de serviço prestado e os requisitos exigidos nos artigos 209 e 210 da Lei n° 10.261/68, . determinando ainda, que a RÉ providencie o apostilamento em D.O.E do direito à licença prêmio, permitindo-se assim, que os Autores se beneficiem do gozo pleiteado — tanto quanto fizerem jus — conquistado através do exercício de suas funções, com assiduidade e disciplina.

Requer, ainda, os benefícios da assistência judiciária gratuita, por serem os Autores pobres, na acepção jurídica do termo.

REQUER a condenação da Ré no pagamento dos HONORÁRIOS ADVOCATICIOS, nos termos do Artigo 20. §§ 3° e 4° do CPC, quantia que remunera condignamente o advogado dos Autores.

REQUER nos termos da Emenda Constitucional n" 37/2002 c/c Art 100 par. 3 da CF, os precatórios de até 40 salários mínimos, no caso de débito do Estado, devem ser pagos de uma única só vez, em virtude de ser considerado de pequeno valor e de cunho allmentout O mesmo se Requer para o pagamento de eventuais verbas sucunbenciais, devendo inclusive ser declarado em sentença o privilégio desta verba frente aos dispositivos constitucionais invocados.

REQUERIMENTO FINAL

DA CELERIDADE PROCESSUAL

Requer ad cautelam nos termos do art 5° LXX VIII c/c. 71 da Lei n. 10.741/2003 a concessão dos benefícios da celeridade processual, já que o autor que encabeça a prefaciai, tem 65 anos, ou seja 60 ou mais anos de idade, e por tratar-se de ação com o mesmo objeto e causa de pedir, nada impede que a concessão do beneficio estendam-se para todos os litisconsortes ativo da presente ação.

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impede que a concessão do beneficio estendam-se para todos os litisconsortes ativo da presente ação.

Neste sentido: Artigo 71 — Pedido de prioridade no tramite da ação de indenização pela agravante primeiro nomeado, por ter mais de 60 anos de idade, sendo que os outros autores não tem 60 anos de idade — Decisão que indeferiu o pedido, sob o fundamento de que a norma não atinge estes últimos — reforma — Com Efeito, a ação, no caso, derivada de acidente automobilístico, havendo, bem por isso uma mesma causa de pedir e u mesmo pedido, para todos e alem do mais, a prova a ser produzida nos autos não deve ser cindida, sendo inviável o desmembramento de ações, sendo evidente a conexão sob pena de risco de decisões conflitantes — Agravo provido.(Agravo de Instrumento n. 4096.864-5/ - Caconde — 12 Camara de Direito Público — Relator Eduardo Braga —303.05 —v.u.

Atribui-se 8 causa o valor de R$ 37.100,00 (Trinta e Sete mil e Cem ) reais, para efeitos meramente protocolares.

Nestes Termos,

Respeitosamente,

Pede Deferimento.

Mogi das Cruzes, 30 DE JULHO de 2011.

DR. SAMUEL ABRUSSES OAB/SP tf 243607

ADVOGADO

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Data de disponibilização: 13/04/2012 - Orgão Judicial: DJSP - CADERNO 3 JUDICIAL INSTÂNCIA CAPITAL. Fórum Hely Lopes / 13' Vara da Fazenda Pública

EDITAL DE INTIMACAO DE ADVOGADOS RELACAO N 0177/2012Processo 0033985-15.2011.8.26.0053 - Procedimento Ordinario - Licenca-Premio - Claudomiro Barbosa da Silva e outros - Fazenda Publica do Estado de Sao Paulo - VISTOS. Trata-se de Procedimento Ordinario proposta por Claudomiro Barbosa da Silva e outros contra ato do Fazenda Publica do Estado de Sao Paulo, objetivando a extensao de licenca-premio a servidores admitidos sob regime juridico de admissao temporaria, instituido pela Lei 500/74. A pretensao foi resistida. Apresentou-se resposta. Fala-se em preliminar. Aduz-se que a licenca-premio, prevista no artigo 129 da Constituicao Estadual, e vantagem exclusiva dos servidores estatutarios, sendo indevida sua extensao aos admitidos sob regime da Lei 500/74. Houve replica. E o relataria. FUNDAMENTO e DECIDO. E caso de julgamento imediato da lide. Legitimas os autos, conforme documentos de f. 19, 22, 25, 28, 32, 36, 39, 42, 46, 49, 52, 55, 58, 61, 64, 67 e 70, que sinaliza serem servidores contratados pelo regime administrativos da Lei 500/74, para funcao-atividade de natureza permanente. Por consequencia, competente este Juizo. DA PREJUDICIAL DE PRESCRICAO. Fala-se em objecao de prescricao. A prescricao suscitada nao merece acolhida. Nao ha que se falar na perda do direito de acao no que tange ao direito reclamado, pois, tratando-se de prestacoes sucessivas, somente sao atingidas as parcelas inseridas no prazo qUinqUenal contado retroativamente da data da propositura da demanda, nos termos da Sumula 85 do Superior Tribunal de Justica. Por outro lado, a licenca-premio e beneficio que pode ser gozado a qualquer momento, ate a aposentadoria, e somente a partir da inativacao e que se poderia cogitar da fluencia do indigitado prazo extintivo do direito de acao. No caso, portanto, nao iniciado o "dias a quo" capaz de fulminar o direito pleiteado. Passo ao merito. DOS SERVIDORES PUBLICOS E. A LEI 500/74. Cuida-se o presente de discutir o direito de licenca-premio e regime juridico dos servidores extranumerarios admitidos temporariamente sob a Lei Estadual 500/74. Inicialmente, situo o tema. Anteriormente ao regime unico estatutario de servico publico instituido pela Constituicao da Republica de 1988 e da possibilidade superveniente de regime celetista instituido pela Emenda Constitucional 19, de 04 de junho de 1998, no Estado de Sao Paulo se criou um regime temporario para servidores extranumerarios. Mem dos funcionarias publicas, a Administracao Publica Estadual poderia admitir servidores publicas temporarios para o exercicio de funcao-atividade correspondente a funcao de servico publico de natureza permanente, para o desempenho de funcao-atividade de natureza tecnica, mediante contrato bilateral, por prazo certo e determinado, assim como para a execucao de determinada obra, servicos de campo ou trabalhos rurais, todos de natureza transitoria, ou ainda, a criterio da Administracao, para execucao de servicos decorrentes de convenios. Ocorre que a contratacao temporaria ganhou ares de permanencia, tanto que mesmo depois de vinte anos da Constituicao da Republica, ainda se discutem direitos de servidores publicas admitidos com base na Lei 500/74, tudo a revelia do regime estatutario ou do regime celetista. HELY MEIRELES ja notara o problema, ate mesmo anotando essa situacao no conceito de servidores publicas. Segundo ele, servidores em sentido amplo "sao todos os agentes publicas que se vinculam a Administracao Publica, direta e indireta, do Estado, sob regime juridico (a) estatutario regular, geral ou peculiar, ou (b) administrativo especial, ou (c) celetista (regido pela Consolidacao das Leis do Trabalho), de natureza profissional e empregaticia". Diante desse panorama, os servidores extranumerarios admitidos estariam submetidos a um regime juridico administrativo especial. Essa situacao, que bem se extrai do conceito, nao lhes tira o predicado de servidores publicos, notadamente porque a Constituicao e a legislacao posterior cuidaram de unificar o tratamento juridico aplicavel. Alias, a jurisprudencia e absolutamente serena nesse ponto por varias motivos, entre os quais merecem

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destaque: a) A Constituicao Federal no artigo 39, conforme redacao original, assim como o artigo 124 da Constituicao Estadual, instituiram um regime juridico unico aos servidores publicos nacionais, vedando tratamento diferenciado na Administracao Publica, o que se aplicou inclusive aos contratados com base na Lei Estadual 500/74. b) O Ato das Disposicoes Constitucionais Transitorias da Constituicao Federal e da Constituicao Estadual admitiram, em favor dos servidores publicos civis da Uniao, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios, da administracao direta, autarquica e das fundacoes publicas, que estivessem em exercicio na data da promulgacao da Constituicao, ha pelo menos cinco anos continuados, e que nao tivessem sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituicao, estabilidade no servico publico, ressalvadas excecoes. c) O advento da Emenda Constitucional 19, de 04 de junho de 1998 ao modificar a redacao do artigo 39 da CR, suprimiu a obrigatoriedade do regime juridico unico para os servidores publicos, contudo nao revogou o principio da igualdade insculpido no artigo 5° da mesma Carta (mesmo porque violaria o artigo 60, § 4°, inciso IV, da CR), tampouco poderia repristinar uma distincao que ha 10 anos nao mais existia entre nos. Sua aplicacao e meramente superveniente. d) A Lei Complementar Estadual 180/78, ao instituir um sistema de pessoal, passou expressamente a ser considerar como servidores publicos todos os admitidos em carater temporario nos termos do artigo 1° da Lei n° 500, de 13 de novembro de 1974, os extranumerarios e interinos da epoca, assim como os servidores admitidos nos termos da legislacao trabalhista, o que obriga tratamento igual para todos. Assim, ubi eadem ratio, ubi eadem jus. e) A Lei Complementar Estadual 1.010/07 reconhece que os servidores extranumerarios admitidos pela Lei Estadual 500/74 sao titulares de cargos efetivos por terem sido admitidos para o exercicio de funcao permanente, inclusive de natureza tecnica, desde que ate a data da publicacao da lei, tenham sido admitidos com fundamento nos incisos I e II do artigo 1° da Lei n° 500, de 13 de novembro de 1974. 1) O E. Tribunal de Justica, tantas vezes provocado pela questao, uniformizou sua jurisprudencia matizando que servidores estaduais admitidos nos termos da lei estadual 500/74 tem direito a licenca-premio, dada a impossibilidade de se distinguir em regimes diferenciados aqueles que prestam servico de natureza nao eventual ao Poder Publico. g) A propria Administracao Publica expediu Orientacao Normativa SUBG - Contencioso n. 03, de 03 de setembro de 2005, dispensando os Procuradores do Estado de recorrerem das sentencas que reconhecerem beneficio de licenca-premio ou sexta-parte em favor dos servidores admitidos pela Lei Estadual 500/74, conformando-se com o entendimento predominante. h) A admissao temporaria de servidores extranumerarios que se convolou em admissao permanente, por anos suficientes para que gozassem do direito de pleitear qUinqUenios e sexta-parte, denuncia que o regime juridico foi desvirtuado, incorporando-se esses servidores no corpo efetivo da Administracao Publica. Nesse contexto, afastada a situacao especial de admissao, deve-se destinar aos admitidos pela Lei Estadual 500/74 o mesmo tratamento que se defere aos servidores estatutarios, sob pena de violacao da isonomia constitucional. SERVIDORES EXTRANUMERARIOS E LICENCA-PREMIO. Diante desse quadro no caso concreto, pretende-se reconhecimento de direito a licenca-premio, que foi silenciado no artigo 25 da Lei Estadual 500/74. Debate-se a re posicionando-se contra uma "extensao" do direito aos servidores admitidos com base na Lei Estadual 500/74, porque o direito seria exclusivo de servidores estatutarios. Como se viu, sem qualquer razao a contestacao. A jurisprudencia, pelos motivos ja anotados, se consolidou favoravelmente a concessao da licenca-premio em favor dos servidores extranumerarios. O Estatuto dos Servidores Publicos e aplicavel aos servidores admitidos pela Lei Estadual 500/74. Mesmo quando la se fala em "funcionario publico" visa-se a expressao moderna "servidor publico", o que abrange extranumerarios de antigo regime especial. Assim, cabe simplesmente a Administracao a verificacao dos requisitos objetivos do Estatuto dos Funcionarios Publicos Civis do Estado de Sao Paulo. A despeito das necessidades de servico, a Administracao deve diligenciar para que os seus servidores gozem ferias e licenca-premio, ate

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de forma compulsoria e independentemente de eventual requerimento, organizando, se o caso, escalas e periodos em que cada servidor gozara de periodo legal de descanso remunerado. No entanto, ao contrario, se permitiu e continuar a permitir que servidores se aposentem sem usufruir o descanso correspondente havera de indeniza-los, para nao experimentar enriquecimento sem causa a custa do enforco alheio. Isso posto, julgo PROCEDENTE o pedidox-' formulado, determinando a re que reconheca e anote no prontuario de Claudomiro Barbosa da? Silva e outros o beneficio da licenca-premio pleiteado, tanto dos blocos ja vencidos, contados desde a Constimicao Federal de 1988, quanto dos que vierem a vencer, feita a ressalva que o reconhecimento destes dependera tambem do exame dos demais requisitos legais. Arcara Fazenda Publica do Estado de Sao Paulo com as despesas processuais e honorarios advocaticios de 20% (vinte por cento) do valor da causa reajustado da propositura da acao. Sigam os autos para reexame necessario, com nossas homenagens de estilo (artigo 475 do Codigo de Processo Civil). P.R.I.C. - ADV: LUCAS MELO NOBREGA (OAB 272529/SP), MARINA RODRIGUES PACHECO (OAB 122987/SP)

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

6' CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO Apelação / Reexame Necessáno t•I° 0033985-15.2011.8.26.0053 8

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Voto n°11.274 Registro: 2012.0000586300

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação / Reexame

Necessário n° 0033985-15.2011.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em

que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, são apelados

CLAUDOMIRO BARBOSA DA SILVA (E OUTROS(AS)), SILVIA

REGINA PEREIRA MAIA, ADRIANA CRISTINA ALVES CASSOLA,

MARIA BENEDITA LOPES, DORA PEREIRA FERRAZ, REGINA

MARIA FERRAZ, IVANISE MARIA BRAGA, MONICA CRISTINA

EUGELMI MOREIRA, VALERIA BARBOSA DA SILVA, VANIA

DOLORES RODRIGUES PERDIGAO NOBRE, CLAUDINET CEZAR

CROZERA, CLAUDIA APARECIDA BASTOS VIEIRA BENGOZI,

RONALD VILELLA DOS SANTOS, EFIGENIA DO AMARAL

VALENTIM, JULIO YOSHINOBU KIKUTI, JOSE CARLOS

FERREIRA DIAS e MARA PAULINA AGUIAR MELLO.

ACORDAM, em 6' Câmara de Direito Público do Tribunal de

Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao

recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este

acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores

LEME DE CAMPOS (Presidente) e EVARISTO DOS SANTOS.

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Voto n°11.274 São Paulo, 22 de outubro de 2012.

Maria Obvia Alves RELATOR

Assinatura Eletrônica

Voto n°11.274

Apelação n° 0033985-15.2011.8.26.0053

Apelante- Estado de São Paulo

Apelados: Claudomiro Barbosa da Silva e outros

Comarca: 13" Vara da Fazenda Pública de São Paulo

Juiz: Dr. Kenichi Koyama

APELAÇÃO — Ação Ordinária Declaratória - Servidores Públicos Estaduais, admitidos sob a égide da Lei n° 500/74 Licença-prêmio - Cabimento Isonomia entre funcionários ocupantes de cargos públicos e aqueles que exercem função atividade Matéria pacificada neste Tribunal -- Súmula 28 -Precedentes desta Col. Câmara - Reexame necessário —Manutenção da sentença Não provimento do recurso.

Trata-se de ação ordinária deelaratória ajuizada por

Claudomiro Barbosa da Silva e outros, servidores públicos estaduais

admitidos sob a égide da Lei n° 500/74, contra o Estado de São Paulo, na

qual se postula o apostilamento do direito de gozo da licença-prêmio, já

que atendidos os requisitos legais.

Conforme sentença de fls. 117/122, declarada às fls.

135, a prescrição suscitada foi afastada e o pedido julgado procedente,

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Voto n° 11.2 74

condenado o Estado ao pagamento de despesas processuais e honorários

advocatícios fixados em 20% do valor da causa.

Inconformado, apela o réu e pugna pela inversão do

julgamento. Alega, preliminarmente, que alguns dos autores são celetistas,

razão pela qual deve ser reconhecida a incompetência absoluta da Justiça

Estadual para julgar suas pretensões. No mérito, sustenta que o regime

jurídico único ainda não foi implantado no Estado de São Paulo e que o

benefício postulado não pode ser estendido aos admitidos pelo regime da

Lei n° 500/74 (fls. 138/147).

Foram oferecidas contrarrazões (fls. 151/155).

Há reexame necessário.

É o relatório.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço

do recurso voluntário e lhe nego provimento, com solução extensiva ao

reexame necessário.

Preliminarmente, cumpre afastar o pedido de

reconhecimento da incompetência absoluta da Justiça Estadual para o

julgamento da presente ação, sob o argumento de que alguns dos autores

foram admitidos pela CLT - Consolidação das Lei do Trabalho.

Como consta dos holerites juntados aos autos, todos os

autores foram admitidos sob a égide da Lei n° 500/74 e, assim, como foi

decidido, é competente a Justiça Estadual para apreciar e julgar esta

demanda.

Os autores, servidores públicos estaduais da área da

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

621 CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO Apelação / Reexame Necessário N° 0033985-15.2011.8.26.0053

Voto n° 11.2 74

saúde, pleiteiam o recebimento do benefício da licença-prêmio, conforme

previsto no artigo 209 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do

Estado de São Paulo.

E têm razão em seu pedido.

A questão não é nova e encontra-se pacificada no

âmbito deste Egrégio Tribunal de Justiça, conforme a Súmula n° 28, que

assim dispõe:

"Aos admitidos na forma da Lei n° 500/74 são devidas sexta-parte e licença-prêmio".

Isso porque o artigo 129 da Constituição Estadual não

distingue entre servidores ocupantes de cargos públicos e aqueles que

exercem função-atividade. Aliás, tal distinção seria inconstitucional, por

afrontar o princípio da isonomia previsto na Carta Magna de 88.

Nesse sentido, inúmeros são os julgados desta Colenda

6' Câmara de Direito Público:

Administrativo Servidor Público Lei 500/74 - Licença Prêmio Denegação da segurança Recurso voluntário da impetrante - Parcial provimento de rigor - Isonomia Não mais se justifica qualquer distinção entre servidores públicos efetivos, nomeados ou contratados Orientação normativa da Procuradoria Geral do Estado que reconhece o direito à vantagem pleiteada - Pacificado por esta Corte o entendimento do cabimento do beneficio para os contratados sob o regime da Lei 500/74, razão do indeferimento administrativo. (...)". (Apelação n° 0315526-22.2009.8.26.0000. Relator: Sidney Romano dos Reis. Data do julgamento: 21/05/2012, v.u.). EMENTA MANDADO DE SEGURANÇA Servidora Pública Estadual

Professora admitida nos termos da Lei n° 500/74 Licença-

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

6' CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO Apelação / Reexame Necessário 1\1° 0033985-15.2011.8.26.0053 Z

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Voto n°11.274 prêmio — Admissibilidade — lsonomia — Lei Complementar n° 180, de 12/05/1978 e artigo 129 da Constituição do Estado —Não mais se justifica qualquer distinção entre servidores públicos efetivos, nomeados ou contratados — Matéria pacificada neste Tribunal Prescrição Não ocorrência A prescrição é quinquenal e tem início na data em que o interessado passa para a inatividade — Servidora ativa —Sentença que concede a segurança Recurso não provido. (Apelação n" 0001794-60.2011.8.26.0361. Relator: Reinaldo Miluzzi. Data do julgamento: 21/11/2011, v. u.).

Portanto, cabível a concessão do benefício

denominado licença-prêmio aos autores, desde que preenchidos os

requisitos legais exigíveis.

Ante o exposto, pelo meu voto, nego provimento ao

recurso de apelação, com solução extensiva ao reexame necessário, para

manter a r. sentença tal como proferida.

MARIA OLIVIA ALVES

Relatora

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Data de disponibilização: 14/03/2013 - Orgão Judicial: DJSP - CADERNO 3 JUDICIAL 1° INSTÂNCIA CAPITAL. Fórum Hely Lopes / 13' Vara da Fazenda Pública

RELACAO N 0124/2013Processo 0033985-15.2011.8.26.0053 - Procedimento Ordinario - Licenca-Premio - Claudomiro Barbosa da Silva e outros - Fazenda Publica do Estado de Sao Paulo - Vistos. Ha pedido de cumprimento de sentenca referente a obrigacao de fazer. INTIME-SE a Fazenda Publica. FIXO desde logo o prazo de 90 dias, para que a Fazenda Publica cumpra a condenacao, sob pena de multa diaria de R$ 1.000,00 (um mil reais), a partir do termo final ate a data de cumprimento. A praxe tem demonstrado que 30 dias e prazo apertado para pratica das medidas administrativas necessarias, autorizando a fixacao em intervalo maior. Advirto a devedora que pedidos de dilacao de prazo INJUSTIFICADOS nao serao tolerados. Para nao passar a margem, ressalto que e plenamente possivel a imposicao da astreinte a Fazenda Publica, suas autarquias e fundacoes, os quais tem por obrigacao de seus funcionados exigir organizacao e respeito as decisoes judiciais, rendendo atencao aos principios da legalidade e moralidade. Ao contrario do que comumente sustentam as Fazendas Publicas, nao e o contribuinte quem arcara com o onus, pois, a multa devera imediatamente responsabilizar o agente publico que gerou o atraso no cumprimento da ordem judicial, autorizando direito de regresso e ressarcimento, sem prejuizo da verificacao de eventual improbidade administrativa, em razao do prejuizo suportado pelo erario, conforme artigo 37, §§ 5° e 6°, da CR. Para ilustracao, transcrevo a ementa do Agravo de Instrumento 892.982.5/0-00, de relatoria de Sua Excelencia, Desembargador MARREY UINT, que especificamente sobre o tema assim decidiu: AGRAVO DE INSTRUMENTO - MULTA - OBRIGACAO DE FAZER -APLICABILIDADE CONTRA A FAZENDA PUBLICA. Nao existe qualquer impedimento quanto a aplicacao da multa diaria cominatoria, denominada astreintes, contra a Fazenda Publica. por descumprimento de obrigacao de fazer. Agravo nao provido. Simultaneamente, se cabivel e ainda que nao seja objeto especifico, deve a Fazenda Publica trazer memorial de calculo elaborado a partir das planilhas oficiais de sua COORDENADORIA FINANCEIRA, abreviando e auxiliando a posterior execucao de quantia. Int. - ADV: MARINA RODRIGUES PACHECO (OAB 122987/SP), LUCAS MELO NOBREGA (OAB 272529/SP)

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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL

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PROCEDIMENTO ORDINÁRIO N°. 0033985 -15. 2011 . 8.26 . 0053

REQUERENTE: CLAUDOMIRO BARBOSA DA SILVA E OUTROS

REQUERIDO: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

BANCA 12 F

Secretaria/Órgão/Entidade onde

cumprimento: SECRETARIA DA SAÚDE

Doutor Procurador Chefe,

Trata-se de ação que concedeu aos autores o direito a obterem

a licença-prêmio desde a vigência da Constituição Estadual e desde que preenchidos

os demais requisitos legais.

A Ré foi intimada a cumprir a obrigação de fazer em 90 dias,

sob pena de multa diária de R$ 1.000,00.

Diante de tais circunstâncias, proponho haja a formação do

PJF respectivo por meio físico, com as cópias anexas, devendo ser remetido à

Secretaria da Saúde para cumprimento da ordem judicial.

Referida Secretaria deverá, também, informar se algum autor

já se aposentou , e, nesta hipótese, quanto tempo

usufruir da licença-prêmio.

São Paulo, 14 de m• ço de 2013.

uiu e quanto tempo deixou de

EVA BALDONEDO RODRIGUEZ

Procuradora do Estado

OAB/SP N° 205.688

Encaminhe-se à Secretaria/órgão/Entidade supromencionado(a) com

tramitação pela respectiva Consultoria Jurídica, se necessário - solicitando a

adoção das providências nec- .árias, nos termos da representação retro. São

Paulo, 14 de março

EDUARDO P HO D' ANTINO

Procurador do 'stado Chefe da 1° Subprocuradoria

(De ordem do Sr. Procurador Chefe da PI)

Rua Maria Paula, 67, 10 Andar, Bela Vista, São Paulo-SP 2011 01 071426

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PROCESSO N°. 00116 ,f(14,(I 0 -?i-2-OG/953

TERMO DE APENSAMENTO

NESTA DATA, FOI APENSANDO O PROCESSO NR. rae/0-0(°-(1 .0 J4441 / 3

94/ /

DATA

2 / cie

A SINATURA

Maria da Criaria Ç Saraiva Ri; 17 854 877

9() SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

A

COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO c9> CENTRAL DE PROTOCOLO EXPEDIÇÃO E ARQUIVO

Diretor 1

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

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FLS.27

N° DO PROCESSO---001/0941/071.426/2011

DATA DE ENTRADA :----03/04 /2013..

DISTRIBUIDO AO DR (a) _NUHAD

EM 03 / 04 / 2013--

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

Processo n° 001/0941/071.426/2011 (Apenso 001/0001/001.174/2012).

Interessado: CLAUDOMIRO BARBOSA DA SILVA E OUTROS.

(Ação Ordinária n° 0033985.15.2011.8.26.0053 da 13e Vara da Fazenda Pública/SP- Banca: 12-F.

À GGP-NAA,

para cumprimento da OBRIGAÇÃO DE FAZER, em

caráter de URGÊNCIA, devendo ser a eles juntados todos os elementos hábeis à defesa do

Estado em Juízo, inclusive cópias de todos os documentos, processos ou expedientes referentes

ao assunto.

C.J., em 04 de abril de 2013.

NUHAD SAID LIVER Procuradora do Est do Chefe da

Consultoria Jurídica

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

PROCESSO N°. 001/0941/071.426/2011 (AP N°. 001/0001/001.174/2013)

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GGP/CLP

INTERESSADO: CLAUDOMIRO BARBOSA DA SILVA E OUTROS

ASSUNTO: AÇÃO ORDINÁRIA

Encaminhem-se os autos ao Centro de Controle de

Recursos Humanos para que seja providenciada a competente Portaria, DECLARANDO, à

vista de decisão judicial transitada em julgado em 28/01/2013, constante do Processo n°.

0033985-15.2011.8.26.0053 (13' Vara de Fazenda Pública/SP), PJ/F n°. 2011.01.071426 e AP

n°. 001/0001/001.174/2013, em nome de CLAUDOMIRO BARBOSA DA SILVA E

OUTROS, em cumprimento à r. decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito sentenciante, que

os interessados (contra capa) fazem jus ao "reconhecimento do direito ao benefício da

licença prêmio, correspondente a 90 (noventa) dias a cada 5 (cinco) anos de efetivo

exercício e sem mais de 30 (trinta) interrupções ou penalidades administrativas, a partir

da vigência da Constituição Federal (05/10/1988), ficando o deferimento do gozo a

critério da Administração".

CLP, em 24 de abril de 2013

ENE CASTANHO DIRETOR TÉCNICO II

SUBSTITUTO

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