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Diretor GeralHenrique Cézar

JORNALISTA RESPONSÁVELHenrique Cézar (MTB 77569/SP)

Colaboradores: Tiago Pátaro Pavini, Beatriz Vital, Vitor Augusto, Henrique Cisman, Guilherme Franco e outros.

GESTÃO EDITORIALHC Comunicação

TIRAGEM 3000 exemplares

Rua Dr. Sebastião Camargo Marques, 441 - Socorro SP(19) 99777-7621

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REDAÇÃO

EDITORIAL

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E a edição de setembro do JS Revista co-meça a tomar as ruas de Socorro. Reco-nhecemos que nem todos ainda estão acostumados com as recentes trans-formações. Jornal de Socorro deixou

de ser semanal para circular apenas uma vez ao mês, porém em outro produto: o JS Revista. Sempre com o objetivo de debater e interpretar a cidade de Socorro, JS Revista mostra nesta edição de setembro como o fomento do turismo em Socorro tem contribuído para minimizar os efeitos da crise econômica nacional. Números surpreendem e mostram que é irreversível o protagonismo do turismo na economia de So-corro. Contudo, ainda fica a expectativa do de-senvolvimento de uma maior consciência da cidade sobre a importância desse processo. Tam-bém aprofundamos a eleição do conselho tute-lar, entrevistando o presidente do Conselho Mu-nicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Airton Domingues de Souza. Airton aborda as funções do conselheiro e também a importân-cia da população participar da eleição em 4 de outubro. Outra entrevista relevante foi com o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Lauro Aparecido de Toledo. Ele avaliou seu tra-balho, apontou caminhos para a crise política nacional e defendeu que o legislativo deve ouvir a população. Outros temas como atividades cul-turais, Expoagro Socorro 2015, reforma política e outros também estão presentes, além de nosso grande time de colunistas que abordam os mais variados temas em artigos exclusivos para o JS Revista. Chega de papo. Boa leitura e fique sem-pre atendo ao nosso site, www.jornaldesocorro.com.br, pois em breve teremos novidades.

Voltamos em 9 de outubro

ANUNCIE NA EDIÇÃO DE OUTUBRO

(19) 99777-7621

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reportagem de capa

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TURISMO MINIMIZA EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA EM SOCORRO

Empreendimentos crescem e geram cerca de 2 mil empregos diretos

Henrique Cézar

Em pleno perío-do de dificulda-de econômica, com estagnação do crescimento

do país, desaceleração do consumo e aumento do desemprego, o turis-mo vem despontando como importante ativi-dade econômica capaz de minimizar os efeitos da crise na economia local.

De acordo com Vi-tório Zucon, presidente do Conselho Municipal de Turismo de Socorro (COMTUR) e empre-sário na cidade, a crise

econômica sentida em diversos setores da econo-mia não atinge o turismo local. “Por enquanto a crise não chegou. O momento tem sido bom para o turismo”, afirma Zucon. Um levantamento realizado na propriedade do presidente do COMTUR, o hotel fazendo 7 Belo, apontou um crescimento de 21% no primeiro semestre de 2015 em comparação ao mes-mo período do ano passado.

Os dados são semelhante a situação de José Fer-nandes Franco, proprietário do Parque e Campo dos Sonhos. “Tivemos um crescimento de 25% neste pri-meiro semestre comparado ao ano anterior. As pes-soas estão buscando viagens mais curtas e próximas da capital, da grande São Paulo e da grande Campi-nas”, explica Fernandes.

Com a disparada no preço do dólar nos últimos meses, viajar para o exterior tem ficado mais caro e cresce o interesse por viagens pelo próprio país. Um boletim divulgado na terça-feira (8) pelo Minis-tério do Turismo mostra que 78% das pessoas que

pretendem viajar nos próximos seis meses desejam um destino nacional. “Com a alta do dólar, as famí-lias brasileiras estão optando por fazerem viagens locais, beneficiando as estâncias turísticas, como é o caso de Socorro” afirma André Bozola, presidente da APRECESP (Associação das Prefeituras das Cida-des Estâncias do Estado de São Paulo) e prefeito de Socorro.

Porém, nem todos os empreendimentos turís-ticos da cidade estão passando ilesos pela crise. De acordo com Rodrigo da Costa Raio, coordenador do núcleo de hotelaria de Socorro, empreendimen-tos de menor porte, como pousadas, começaram a sentir uma diminuição na demanda de clientes, am-pliando a oferta de leitos. Ele avalia que nos finais de semana a situação ainda é normal e que o feriado de sete de setembro foi positivo. “O núcleo tem pro-movido ações de melhorias para o destino. Estamos com os pés no chão, mas a expectativa é positiva para o final do ano”.

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Paula Chehouan, proprietária do Hotel Fazenda Portal do Sol, atribui a valorização do Destino So-corro à proximidade com São Paulo e Campinas, por exemplo, e a alta do dólar. Mesmo observando cres-cimento no primeiro semestre em seu movimento, ela reconhece que segurou obras de ampliação que seriam realizadas neste, com o intuito de aguardar os próximos rumos do mercado.

Movimentando a economiaPara o diretor do Departamento de Turismo da

Prefeitura de Socorro, Acácio Zavanella, o turismo tem assumido cada vez mais importância no tripé econômico de Socorro ao lado da agricultura e do comércio e malhas. “Neste momento difícil que o país vem passando, a gente tem notado que o segui-mento turístico tem ajudado as cidades a superar as dificuldades econômicas”, destaca.

O movimento de turistas gerado em decorrên-cia do feriado de sete de setembro foi considerado intenso na cidade e agradou diversos empresários. Segundo lojistas do shopping Moda de Fábrica, é possível verificar um movimento menor no consu-mo, porém a presença dos turistas acaba garantindo novas vendas.

Estimativas do Departamento Municipal de Tu-rismo apontam que o setor mantém hoje cerca de dois mil empregos fixos em Socorro, além de cerca de 700 temporários ao longo do ano. O presidente do COMTUR reforça que o fomento do turismo di-namiza a economia e gera empregos, enquanto José Fernandes, que gera 160 empregos diretos em seus hotéis, chama a atenção para a necessidade de qua-

lificação da mão de obra. “Não tem emprego para que não está capacitado. Sempre estamos precisan-do de bons garçons, cozinheiros, recepcionistas, téc-nicos em turismo e outras vagas”, pontua.

Conscientização e investimentosAmpliar as oportunidades passa por uma es-

trutura que receba o turista cada vez melhor. Para Jesse Zerlin, proprietário da Doce Arte Café, um atendimento diferenciado é mais que necessário. “Precisamos de uma boa gestão, treinamentos aos funcionários, atendimento agradável, produtos di-ferenciados. Mais que isso, temos que envolver as pessoas no seu sonho”, ressalta.

Ele pontua que muita coisa vem melhorando nos últimos anos, mas que ainda existe uma resistência local a respeito do turismo e ações precisam ser in-tensificadas para desenvolver a consciência sobre a

importância do turismo para a cidade. Outro ponto destacado por Zerlin é a necessidade de ampliar o investimento privado, que deve estar acompanhado também pelo investimento público.

De acordo com o prefeito André Bozola, é cres-cente o reconhecimento de Socorro como impor-tante destino turístico e investimentos em infraes-trutura e capacitação estão sendo realizados em parcerias entre poder público e privado pra tornar Socorro cada vez mais atraente. José Fernandes tam-bém chama a atenção para a necessidade de um co-mércio local forte aos finais de semana. “Os hotéis não conseguem segurar o turista se tivermos um comércio atrativo e diferenciado”, defende.

A expectativa geral do setor turístico na cidade é positiva em relação ao final do ano. O Socorro Luzes de Natal, acompanhado de diversas apresentações artísticas, têm início em 14 de novembro e promete aquecer a economia, criando novas oportunidades.

Dados Departamento de Turismo

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Outro fator que tem impulsionado a valorização do Destino Socorro é a intensa presença da cidade na mídia regional e nacional. Além de revistas e sites ligados ao turismo, são frequentes as reportagens em canais de TV como a EPTV Campinas e a TVB Re-cord.

De acordo com Rafael Pompeu, assessor de Co-municação e Tecnologia, o Departamento de Comu-nicação da Prefeitura ampliou sua atuação desde o início da atual administração e atualmente já gerou mais de mil matérias em mídias locais, regionais e nacionais, além de atende os mais diversos veículos de comunicação e auxiliar o trabalho da assessoria de imprensa do COMTUR – Conselho Municipal de Turismo, quando solicitado.

Através de material enviado pelo Departamen-to de Comunicação, o evento “Socorro Luzes de Na-tal” foi selecionado pelo UOL Viagem como um dos eventos natalinos mais belos do país, entre outras mídias onde foi destaque.

Outro aspecto que tem tornado Socorro alvo de pautas é o trabalho de modernização dos equipa-mentos de retransmissão de canais de TV aberta na cidade, bem como a assistência para migração para

REPORTAGEM DE CAPA

o sinal digital em alta resolução (HD), caso da EPTV Campinas, afiliada da Rede Globo, que está em fase final de implantação.

“O bom relacionamento na parte técnica acaba refletindo na área editorial e na promoção de Socor-

Socorro na mídia

ro, como ocorreu, por exemplo, com a implantação do sinal da TVB Campinas, afiliada da Record, logo no primeiro ano de gestão. A emissora é mais uma importante mídia regional que passou a cobrir e di-vulgar os eventos da cidade”, destaca Pompeu.

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PRIMEIRO CADERNO

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REFORMA ELEITORAL NÃO DEVE PROVOCAR GRANDES MUDANÇAS

EM SOCORRO

Proposta reduz tempo mínimo de filiação para ser candidato e cria janela para vereadores trocarem de partido sem a perda do mandato

A a g u a r d a d a reforma po-lítica que co-meçou a ser debatida no

Congresso Nacional no início da atual legislatu-ra, após a intensificação das manifestações con-tra políticos de todos os partidos, não deve pro-vocar grandes mudan-ças no cenário político local.

As propostas de mo-dificação foram aprovas na quarta-feira (9) pelos deputados federais e seguiram para sanção da presidente Dilma Roussff, que tem 15 dias para decidir se sanciona ou veta. Se aceitas pela presidente, as novas regras já poderão valer nas eleições municipais

de 2016.Dois pontos da proposta que podem afetar o

cenário local dizem respeito ao tempo mínimo de filiação para ser candidato e a abertura de uma ja-nela para a troca de partidos. Atualmente, a legisla-ção eleitoral exige que o eleitor esteja devidamente filiado a um partido político um ano antes da data da eleição para poder concorrer a algum cargo. Com o texto definido pelos deputados, o prazo mínimo passa a ser de seis meses, permitindo mudanças de partido até abril de 2016.

Além disso, foram acrescentados dois novos mo-tivos que justificariam um integrante do legislativo (vereador ou deputado) a mudar de partido sem perder o mandato por infidelidade partidária: mu-danças ou desvios no projeto partidário e grave dis-criminação política. Caso aprovada, uma janela de 30 dias será aberta antes do prazo mínimo de filia-ção para que vereadores e deputados possam trocar de partido sem perderem o mandato.

Segundo a proposta aprovada, empresas priva-das poderão continuar realizando doações a parti-dos políticos no limite de 2% do faturamento bruto. Pessoas físicas também poderão contribuir com as campanhas, desde que limitadas em 10% dos ren-dimentos brutos do doador, calculados no ano an-

terior à eleição. Candidatos a prefeito vereador não poderão gastar mais que 70% da campanha mais cara, nos respectivos cargos, da última eleição.

Com o objetivo de diminuir gastos, foi aprovada a redução do tempo destinado a campanha eleitoral, que passará dos atuais 90 dias para 45. A propagan-da gratuita no rádio e na TV também será reduzida, passando para 35 dias. As coligações partidárias continuam permitidas. Outra mudança é em rela-ção ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. Com o novo texto, 90% do tempo de propaganda eleitoral será distribuído de acordo com o núme-ro de deputados federais do partido do candidato. Caso ocorram alianças entre partidos nas eleições majoritárias, será considerada a soma dos deputa-dos dos seis maiores partidos da coligação apenas.

Outras mudanças como o fim da reeleição e a im-pressão do voto em papel ainda não foram votadas, pois tratam de mudanças à constituição e aguardam acordo para serem levadas a plenário. Caso o projeto seja vetado, ou seja, rejeitado pela Presidente e de-volvido à Câmara, continuará valendo o prazo de 2 de outubro deste ano para o interessado em ser can-didato se filiar a um partido político. Nesta hipótese, também não acontecerá a janela para mudança de partido sem a perda de mandato para os vereadores.

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Henrique Cisman

O MENINO SÍRIO É (SÓ) MAIS UM SÍMBOLO DE UM PLANETA QUE SE PERDE

Há uma semana uma imagem chegou a todas as par-tes do mundo e comoveu milhões de pessoas. Trata-se do retrato fotográfico de mais uma dentre as milhares de mortes ocorridas em fugas de um povo com medo, encur-ralado pela violência e ameaça por todos os lados. Nativos da Síria, Nigéria, Eritréia... Países africanos dominados por ditadores milionários e sanguinários, pelo terrorismo e pelas disputas religiosas.

Na madrugada de terça para quarta-feira (02), um bote inflável que fazia a travessia de uma família foragida da Síria com rumo à ilha de Kos, na Grécia, pelo custo de 17 mil reais, virou no mar de Bodrum, na Turquia. O aciden-te aconteceu durante a madrugada, momento em que as águas estavam agitadas, segundo testemunhas. O meni-no Aylan, de dois anos, o irmão Ghalib e a mãe morreram afogados. Somente o pai sobreviveu.

Seria apenas mais uma manchete em todos os notici-ários que desde o fim de 2014 cobrem o movimento mi-gratório, o maior desde a Segunda Guerra Mundial. Mas uma jornalista que cobre a crise migratória há 15 anos fez o registro do corpo de Aylan na areia, de bruços, morto. A imagem logo se espalhou e virou mais um símbolo dessa tragédia que acontece todos os dias.

A lamentar, além das três mortes, o fato de que deverá ser somente mais um símbolo, nada além disso. Gera re-

volta, tristeza, indignação em pessoas comuns, mas tal-vez – e até provavelmente – não será o suficiente para que haja intervenções de forma enérgica e prática.

Há de se destacar a atitude dos governos austríaco e alemão, que abriram suas fronteiras para os refugia-dos. A Itália é outro país que acolheu os civis africanos, até por ser uma das principais portas de entrada para a Europa. Por outro lado, países como Grécia e Hungria se negam a oferecer asilo. É com certeza um acontecimen-to delicado. Segundo a ONU – Organização das Nações Unidas –, somente em 2015 são mais de 300 mil refu-giados.

A solução? O combate. Não há dialogo possível com ditadores nem com terroristas, e são justamente estes dois tipos que predominam nos territórios de onde mi-gram famílias desesperadas. A união de grandes potên-cias militares urge nesse momento. Mas o que se vê são muitos discursos e pouca ação. Enquanto isso, milícias tentam frear o avanço de Estados Islâmicos e Bokos Ha-rams, em vão.

Porque enquanto os interesses políticos e econômi-cos falarem mais alto – e temo que sempre falem –, me-ninos e meninas como Aylan continuarão sendo apenas símbolos do planeta Terra que vai se perdendo no seu próprio “crescimento”.

“Henrique Cisman é estudante de jornalismo, apaixonado por esportes - principalmente o futebol - e curioso para entender mais sobre outras áreas. Tem 20 anos e sonha com um futuro melhor para o mundo.”

editalDê acordo com o artigo 25 do Estatuto Social do Estância Futebol Clube, ficam convo-cados todos os associados em pleno gozo de seus direitos para eleição dos membros da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e seus Suplentes, para que no dia 25 de setem-bro de 2015, na Sede Social provisória do Estância Futebol Clube, sito a Rua Amazo-nas, nº, Jardim Santa Cruz, na cidade de Socorro, estado de São Paulo, conforme ar-tigo 24 – I. A eleição será realizada em 1ª convocação às 18h e em 2ª convocação meia hora após, de acordo com o artigo 26 do Estatuto Social desta Entidade. As chapas interessadas em concorrer ao pleito, terão o prazo de até 5 (cinco) dias que antecedem a realização da presente Assembleia para protocolar as chapas na secretaria do clube, conforme artigo 29 do Estatuto Social de nossa Entidade.Socorro, 01 de setembro de 2015

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PRIMEIRO CADERNO

BEATRIZ VITAL

Beatriz Vital é graduanda em Jornalismo pela Unesp Bauru, membro mentora da Viking Network e empreendedora.

JÁ RECONHECEU SUA OPORTUNIDADE?

Tendo o governo federal brasileiro assumido a crise econômica e a necessidade de enfrentá-la, está na hora de identificar as oportunidades para não sucumbir às dificuldades impostas pelo mercado.

Por muito tempo, o Brasil foi um país de empreende-dores por necessidade, o que significa que ter o próprio negócio era a última opção. Podemos citar como exem-plo, uma pessoa que foi demitida, encontra dificuldades de reinserção no mercado de trabalho e, para suprir suas necessidades básicas, começa a vender alguns pro-dutos, ou prestar alguns serviços.

Essa não é mais a realidade majoritária do com-portamento empreendedor brasileiro. A cada 100 em-preendedimentos em funcionamento, 70 deles foram abertos por oportunidade, de acordo com relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2014). Neste dados, estão inclusos aqueles que começaram um negó-cio para complementar a renda familiar paralelamente a um trabalho já exercido, ou os que pedem demissão e colocam uma ideia em prática, entre outros exemplos. Essa taxa cresceu 30% nos últimos 12 anos, mesmo com uma série de restrições econômicas, que poderiam com-prometer a atuação dos empreendedores que buscam oportunidades. Ufa, isso não aconteceu!

E enquanto você está se perguntando onde estão tantas oportunidades, algumas delas, estão passando por você agora mesmo. Sim, elas aparecem! No entanto, você deve estar preparado para identificá-las. Para isso, tenha muito claro que valor você quer entregar à socie-dade, ao seu mercado. Pense: que problema do mundo você resolveria hoje ou gostaria de resolver? Não pense em um nível micro e jamais pense que algo é impossível. Pode até ser impossível hoje, mas, será que não é porque ainda ninguém o fez? Por exemplo: como andariam os carros, se não fossem as rodas? Lembre-se, tudo o que temos, existe hoje, porque alguém teve uma ideia e a colocou em prática. Talvez nem na primeira, nem na segunda oportunidade, mas certamente, ela foi iden-tificada em algum momento e bem aproveitada. Cada oportunidade é única, o que não significa que você só tenha uma chance. Tendo isso claro em sua mente, você ligará o seu radar de oportunidades e será capaz de re-conhecê-las. E isso não serve apenas para os negócios. As oportunidades são parte de nossas vidas, bem como os nossos desejos e você é o único responsável por promover este encontro, que te levará aonde quiser chegar!

UNIDADE POUPATEMPO MÓVEL CHEGA A SOCORRO NA

TERÇA-FEIRAOtávio de Assis

Imprensa/Prefeitura

O Poupatempo é um programa do Gover-no do Estado, executado pela Diretoria de Serviços ao Cidadão da Prodesp, em-presa pública de Tecnologia da Informa-ção. Desde a inauguração do primeiro

posto, em 1997, o Poupatempo já prestou mais de 425 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 64 unidades de atendimento instaladas na Ca-pital, Grande São Paulo, Interior e Litoral, além dos seis postos móveis.

A Unidade Poupatempo Móvel estará em Socor-ro no período de 15 a 26 de setembro próximo, para atender os interessados, das 10h15 às 14h45, no Cen-tro de Lazer do Trabalhador, localizado na Rua Cor-nélio Alves de Andrade, s/n – Centro. A ação é uma parceria do Governo do Estado de São Paulo com a Prefeitura da Estância de Socorro.

Segundo Paulo Fazoli, Diretor do Departamento de Indústria, Comércio e Serviços da Prefeitura de Socorro, durante o período em que a unidade esta-

rá estacionada no município, disponibilizará aten-dimentos como os da Carteira de Identidade (RG), Atestado de Antecedentes Criminais (AAC) e servi-ços públicos pela internet, como os da Nota Fiscal Paulista, Boletim de Ocorrência Eletrônico, consulta de multas de trânsito, pontuação na Carteira Nacio-nal de Habilitação (CNH), segunda via de conta, en-tre outros.

“Para a emissão da 2ª via da Carteira de Identi-dade (RG), haverá o pagamento da taxa no valor de $ 31,88 que poderá ser feito na rede bancária local. Para a entrega dos documentos, uma equipe retor-nará à localidade, de acordo com o prazo determi-nado pelo Instituto de Identificação (IIRGD), órgão responsável pela emissão de RG e AAC em todo o estado. Para pessoas com RG emitido em São Paulo e que não tenham pendências com a justiça, o Ates-tado de Antecedentes pode ser retirado na hora”. Enfatiza o diretor.

Atendimento será no período de 15 a 26 de setembro

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PREFEITURA DIVULGA DATAS DE INSCRIÇÃO PARA CONCURSO PÚBLICO

Salários variam de R$ 896,70 a R$ 7.933,22; 75 vagas serão preenchidas

A Prefeitura de Socorro publicou na tarde de sexta-feira (11), em seu site (www.socorro.sp.gov.br/concursos) e no Jornal Oficial (edição nº 370), dois editais para contratação de 75 profis-sionais, que disputarão as vagas em 50 cargos. Os salários variam de R$896,70 a R$ 7.933,22. Todos os cargos terão di-reito ao benefício de Auxílio Alimenta-ção.

Dentre as 75 vagas disponíveis no edital, dez são para contratação de médicos em diversas especialidades

Imprensa Prefeitura Municipal

como cardiologia, endoscopia, gas-troenterologia, ginecologia, pediatria, pneumologia e psiquiatria. Psicólo-gos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos em enferma-gem e agentes comunitários, entre outros, também possuem vagas no primeiro edital. O segundo edital tra-ta especificamente da contratação de dez bombeiros, que formarão o Corpo de Bombeiros Municipal.

As inscrições poderão ser feitas no período de 16 de setembro a 06 de ou-

tubro de 2015 exclusivamente pela in-ternet, no site www.consesp.com.br. As

taxas de inscrição variam de R$ 28 a R$ 50, dependendo do cargo pretendido.

Fonte: Editais consultados no site da Prefeitura Municipal de Socorro

ENTREvISTA DO MÊS

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A CÂMARA DEVE REALMENTE SER A CASA DO POVO

Presidente da Câmara fala sobre desafios e prioridades em tempos de crise e afirma que legislativo precisa ouvir a população

Lauro Aparecido de Toledo, 64, vereador de 4º mandato, assu-miu a presidên-

cia da Câmara Munici-pal de Socorro no início do ano. Popularmente conhecido como Lauro Poca, ele pertence ao Partido Trabalhista Bra-sileiro (PTB) e tem con-duzido os trabalhos do legislativo socorrense pautado na democracia e no respeito a todos. Em entrevista ao JS Re-vista afirmou que a po-

pulação deve participar e conhecer o funcionamen-to da política para conseguir melhorá-la e destacou projetos importantes para a cidade aprovados pelos vereadores. Confira.

JS Revista: A Câmara receberá ainda este mês a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016. Em tempos de crise econômica, quais devem ser as áreas prio-rizadas no orçamento do próximo ano? Lauro Aparecido de Toledo: Eu penso que devemos priorizar os serviços de necessidade bási-ca, como saúde e educação, que são de muita impor-tância para garantir a qualidade de vida do cidadão. Embora o país passe por um momento delicado, So-corro está se desenvolvendo e esses investimentos devem ser mantidos.

As mudanças administrativas realizadas na última

gestão foram positivas para a gestão interna da Câ-mara? Foram sim, com um quadro de funcionários maior a realização de todos os processos se torna-ram mais ágeis, tanto para os trabalhos internos quanto para o externo, que envolve a população.

Novos concursos ou alterações podem acontecer em breve? É provável que tenhamos algumas mudan-ças, mas ainda estamos analisando o melhor méto-do de realizar qualquer tipo de alteração.

Como tem sido exercer o cargo de presidente da Câmara Municipal? É uma experiência muito gratificante que tem me dado oportunidade de desenvolver novas habilidades e adquirir ainda mais conhecimento

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sobre o Legislativo. A cada dia temos um novo acon-tecimento que exige bastante jogo de cintura e cau-tela, pois as ações do presidente influenciam direta-mente o Legislativo, seus colaboradores, vereadores e a população.

Observa-se com frequência a utilização da tribuna livre durante as sessões e também o fácil acesso à Câmara. Porque manter essa relação de proximi-dade com a população? A Câmara é a Casa do Povo, desta maneira temos trabalhado para garantir que essa expressão seja realmente verdadeira. Estamos aqui pela popu-lação, para fiscalizar e também para buscar formas de melhorar a vida dos socorrenses. Não vejo outra forma a não ser ouvindo os moradores que são os que sentem na pele as dificuldades e mesmo as me-lhorias que conseguimos realizar.

Sua postura democrática tem prevalecido na con-dução dos trabalhos, inclusive na articulação com vereadores da oposição ao atual governo. Conside-ra-se um político habilidoso? Na verdade me considero um homem com experiência de vida, claro que os anos na política também contribuíram para isso. Nós estamos aqui para trabalhar pelos socorrenses e eu entendo que uma Casa harmoniosa torna nossa rotina e a reali-zação das tarefas mais proveitosa.

A Câmara pode fazer algo para tentar mudar a atu-al imagem generalizada que as pessoas têm da po-lítica? É exatamente assim, trazendo as pessoas

para perto, que conseguiremos melhorar a nossa po-lítica e deixá-la menos desacredita. As pessoas tam-bém precisam entender como as coisas acontecem, é importante que estejam atentas e dispostas a con-tribuir. De que forma isso? Participando ou mesmo organizando reuniões de bairro; cobrando do can-didato escolhido uma postura à altura da confiança que nele depositou; vindo as audiências públicas e dando sua opinião. Nós devemos estar sempre junto à população, ouvindo suas sugestões, reclamações e reivindicações que são de grande importância para todos os vereadores, legítimos representantes do povo.

Seu bom relacionamento com o prefeito André Bo-zola tem contribuído com a relação entre os pode-res Executivo e Legislativo? Sim, sem dúvida. Isso é muito importante, com esse bom relacionamento conseguimos agili-zar o serviço do vereador de intermediar as necessi-dades da população junto ao Executivo e, dessa ma-neira, suprir com mais rapidez as necessidades dos moradores.

Neste período como presidente, quais projetos aprovados destacaria como de grande importância para a cidade? Posso citar o projeto de Lei nº 27/2015 que cria a Semana Municipal de Prevenção, Conscienti-zação e Combate ao Uso de Drogas, tema recorrente e causador de muitos problemas na nossa socieda-de. Outro projeto importante é nº 72/2015 que visa implantar uma Política de Identificação, Cataloga-ção, Recuperação e Proteção de Nascentes de Água

no município e temos o projeto de Lei nº 28/2015 que torna obrigatória a realização de triagem auditiva neonatal (“teste da orelhinha”) nas maternidades e estabelecimentos hospitalares da cidade. Embora não seja desse ano, gostaria de destacar o projeto de Lei 56/2014 que proibi a colocação de cavaletes de propaganda eleitoral em espaços públicos de uso comum no município de Socorro. Esse material, en-tre outros motivos, causa enorme poluição visual e atrapalha a locomoção dos transeuntes.

Quem tem contribuído com seu trabalho neste pe-ríodo? Eu gostaria de aproveitar a oportunidade e destacar o grande apoio que continuamos rece-bendo do deputado Estadual Edmir Chedid, que nos dá muito respaldo e total apoio nas nossas rei-vindicações junto às secretarias do Governo do Es-tado. O mesmo agradecimento vai para o prefeito municipal, André Bozola que tem sido um grande companheiro e um líder de muito valor, que preza pelo bem da cidade e batalha com muito afinco pelo desenvolvimento de Socorro. Também deixo meu carinho a todos os colaboradores da Câmara que não medem esforços e executam com muito esmero suas funções.

Gostaria de acrescentar algo? Para finalizar agradeço ao JS por abrir suas portas para que possamos levar ao conhecimento dos socorrenses o excelente trabalho que a Câmara Municipal vem realizando.

Colaborou Assessoria de Imprensa da Câmara

SOCORRO ACONTECE

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EXPOAGRO SOCORRO SERÁ EM PROL DA SANTA CASA

Vamos juntos que a festa é para o bem; pacotes antecipados e camarotes já estão sendo comercializados

Os amantes da festa do peão chega-ram a ficar a p r e e n s i -

vos, mas após a confir-mação da realização da Expoagro Socorro 2015 para os dias 24, 25, 26 e 27 de setembro, a ani-mação começa a conta-giar a cidade. O tradicio-nal rodeio foi ampliado e ganhará novas atra-ções em um formato totalmente inédito na cidade, com caráter be-neficente em prol da Santa Casa, mantene-dora do Hospital Dr. Re-nato Silva.

A Expoagro Socorro 2015 está sendo reali-zada pela própria Santa Casa, que viu na orga-nização da festa uma oportunidade para arre-cadar fundos para a en-tidade. De acordo com Eli Salgueiro, provedora da Santa Casa e uma das responsáveis pelo evento, desde maio de 2015 quando assumiu o cargo de provedora vinha debatendo com a diretoria a necessidade de organizar um mega evento com capacida-de de criar mais uma forma de renda para o Hospital. “Quando sou-bemos da possibilidade

de realizarmos a festa do peão, procuramos parcei-ros e começamos a trabalhar”.

Com o formato Expo, a festa pretende apresentar novas atrações, além do rodeio e dos shows ao final das noites, como atividades do turismo rural, expo-sições, brinquedos para as crianças, atividades de la-zer entre outras que ainda estão sendo negociadas.

O rodeio, com montarias e apresentações, será promovido pela VR Rodeios, que também irá ge-renciar os camarotes. A Santa Casa ficará com toda a arrecadação da bilheteria, cotas de patrocínio e parte dos valores comercializados com os camaro-tes. Na quinta-feira (24) o show fica por conta da du-pla Bruno e Barreto; na sexta-feira (25) será a vez de Carreiro e Capataz; no sábado (26) sobem ao palco Fernando e Sorocaba; fechando a festa, no domin-go (27), o show será de Ricardo e João Fernando – no trio elétrico.

Segundo Eli Salgueiro, a ideia é promover uma festa popular, com preços acessíveis para que toda a população possa participar e ajudar a Santa Casa,

que sempre está à disposição dos socorrenses. O pa-cote antecipado para as 4 noites de festa está sendo vendido a R$ 50,00 no 1º lote e R$ 60,00 no segundo e podem ser adquiridos na Agrorural agropecuária. Informações e vendas de camarotes podem ser obti-das por meio do (19) 99792-2954.

Uma comissão organizadora foi montada e está trabalhando juntamente com a diretoria da Santa Casa e a VR Rodeios na organização do evento, que conta também com o apoio do Lions, Rotary e Pre-feitura Municipal de Socorro. Até o fechamento da edição estava confirmado o patrocínio da cerveja Ecobier para o evento.

A expectativa da organização é positiva e a rea-lização está sendo encarada como uma experiência que posteriormente será avaliada. Eli destaca que o bom relacionamento entre os envolvidos, a boa von-tade em ajudar do Prefeito André Bozola e o apelo de colaboração com a Santa Casa devem fazer da Expoagro um grande Sucesso.

DIAQUINTA-FEITA (24)SEXTA-FEIRA (25)SÁBABADO (26)DOMINGO(27)

INTEIRAR$30,00R$ 40,00 R$ 40,00R$ 10,00

MEIAR$15,00R$ 20,00 R$ 20,00R$ 10,00

INGRESSO SOLIDÁRIOR$20,00R$ 30,00 R$ 30,00R$ 10,00

INGRESSOS NA HORA

A dupla Bruno e Barreto promete agitar o público na

quinta (24)

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ELEIÇÃO PARA O CONSELHO TUTELAR ACONTECE EM OUTUBRO

Presidente do CMDCA de Socorro fala da importância da participação da população no processo eleitoral; candidatos já estão em campanha

As eleições para a função de conselheiro tutelar em todo o Brasil serão realizadas de forma unificada a partir deste ano. Em Socorro, os 27 candidatos já estão em campanha e a eleição ocorrerá em 4 de

outubro, das 8 às 17 horas, na escola Coronel Olím-pio Gonçalves dos Reis.

O mandato dos conselheiros também será am-pliado em um ano. Atualmente, eles permanecem no cargo por três anos e, a partir de 10 de janeiro de 2016 – quando tomam posse – ficarão no posto por quatro anos.

Como determina a Lei, cada Conselho Tutelar é composto por cinco Conselheiros Tutelares eleitos através do voto direto, secreto, universal e faculta-tivo dos cidadãos socorrenses que estejam inscritos na Justiça Eleitoral cinco meses antes da realização da eleição. Já os eleitores podem escolher até cinco candidatos para votar. No dia da eleição, será neces-

sário apresentar título de eleitor e documento com foto para participar do pleito.

O processo de escolha dos novos Conselheiros Tutelares de Socorro é regulado pelo Conselho Mu-nicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, conforme disciplinado pela Legislação Mu-nicipal que dispõe sobre a Política de Atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente no Muni-cípio de Socorro. Com o objetivo de entender um pouco mais as funções de um conselheiro tutelar e a importância da participação da população no pro-cesso, conversamos com o presidente do CMDC lo-cal, Airton Benedito Domingues de Souza. Confira.

JS Revista: Porque a população deve participar da eleição para o conselho tutelar? Airton Benedito Domingues de Souza: O conselho tutelar é o principal instrumento da so-ciedade para a proteção dos direitos da criança e

do adolescente, e, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 4º, é dever da fa-mília, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respei-to, à liberdade e à convivência familiar e comunitá-ria. Desta forma, é fundamental que todo cidadão participe do processo de escolha dos conselheiros tutelares, indicando para a função os mais aptos e comprometidos em garantir os direitos fudamen-tais e inerentes a criança e ao adolescente, ou seja, o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

Quais as principais atribuições de um conselheiro tutelar? As atribuições dos conselheiros tutelares

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são definidas pelo Estatuto da Criança e do Adoles-cente e podem ser englobadas nas seguintes ações: atender crianças e adolescentes ameaçados ou que tiveram seus direitos violados e aplicar medidas de proteção; atender e aconselhar pais ou responsá-vel; levar ao conhecimento do Ministério Público fatos que o estatuto tenha como infração adminis-trativa ou penal; encaminhar a justiça os casos que à ela são pertinentes; requisitar certidões de nasci-mento e óbito de crianças e adolescentes, quando necessário; e levar ao Ministério Público casos que demandem ações judiciais de perda ou suspensão do pátrio poder. Mas há outras atribuições. Como o juiz e o promotor, o Conselho Tutelar também pode, nos casos a que atende, fiscalizar as entidades go-vernamentais e não-governamentais que executam programas de proteção e sócio-educativos. Porém, este poder de fiscalizar não transforma o Conselho Tutelar, o Promotor e o Juiz em fiscais administrati-vos das entidades e dos programas. Administrativa-mente, quem fiscaliza são os agentes da prefeitura, visto sendo esta que comanda o município.

Como a população deve escolher seus candidatos? O processo de escolha dos membros do Con-selho Tutelar é definido em lei municipal. Em Socor-ro, como em todo o país, o processo está sob a res-ponsabilidade do CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com acompa-nhamento e fiscalização do Ministério Público. A es-colha é feita pela comunidade local, através de elei-ção direta, universal e facultativa, com voto direto. Cada eleitor, poderá optar por até cinco candidatos em processo eleitoral que, em 2015, acontece de for-ma unificada em todo o país, no dia 4 de outubro. A eleição acontece das 8 às 17 horas, sendo a EM Cel Olímpio Gonçalves dos Reis o local da votação.

Quais características um candidato ao Conselho Tutelar deve ter? Eles devem apresentar uma pro-posta de trabalho? A candidatura a membro do conselho tu-telar é definida pela Lei Municipal 2.863 /99, em

seu artigo 20, que coloca os seguintes requisitos: ser pessoa de reconhecida idoneidade moral com-provada por folhas de certidões de antecedentes cíveis e criminais expedidas pela Justiça Estadual e Federal e atestado de antecedentes “nada consta” fornecido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo; ter idade igual ou superior a 21 (vinte um) anos; residir no Município de Socorro há pelo menos 03 (três) anos; estar no gozo dos direitos políticos; não ser detentor de mandato eletivo ou candidato a qualquer mandato eletivo; ter concluí-do o ensino superior (em 2015, permitiu-se o ensino médio); estar quite com as obrigações militares (no caso do candidato do sexo masculino); não ter sido penalizado com a destituição da função de mem-bro do Conselho Tutelar, nos últimos 08 (oito) anos; experiência na promoção, proteção ou defesa dos direitos da criança e do adolescente; submeter-se à avaliação escrita, de caráter eliminatório, visando a aferição de conhecimento sobre Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal n.º 8.069 de 13-7-1990), informática básica e Regimento Interno do Conse-lho Tutelar; submeter-se a avaliação psicológica, a ser realizada por profissional habilitado, que visa verificar mediante instrumentos psicológicos espe-cíficos o perfil psicológico adequado ao exercício da função de membro do Conselho Tutelar; e firmar declaração de disponibilidade e dedicação exclusi-va, inclusive afirmando o não exercício concomitan-te de qualquer outra atividade pública ou privada. Nota-se que o candidato a conselheiro não pode ser “qualquer um”, mas sempre um cidadão que goste de crianças, tenha vocação para a causa pública, seja experiente no trabalho com programas de atendi-mento aos direitos de crianças e adolescentes, co-nheça sua comunidade, identificando-lhe os des-vios no atendimento desses direitos e demonstre conhecer espírito e letra do Estatuto da Criança e do Adolescente, que será seu instrumento de trabalho.

Em sua avaliação, como a cidade de Socorro tem trabalhado para garantir preceitos fundamentais do ECA, como educação, esporte e lazer aos nossos jovens? Pode-se dizer que, após 25 anos de aprova-ção do ECA, o Brasil ainda não com seguiu aplicá-lo integralmente. Temos uma legislação que atende as principais normais internacionais dos direitos das crianças e adolescentes, mas o caminho ainda é lon-go e só demos os primeiros passos. Se considerar-mos que o ECA transforma crianças e adolescentes em sujeitos de direitos, há um grande avanço, mas há muito a se fazer para a garantia desses direitos. Assim como no Brasil, em Socorro faz-se necessária a promoção desses direitos, ou seja, o desenvolvi-mento de uma política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, abordando todas as po-líticas públicas (infra-estruturantes, institucionais,

econômicas e sociais). Outro ponto é buscar efetivar a proteção desses direitos, com garantia do acesso à justiça, aos mecanismos de “proteção legal”, com o objetivo fundamental de assegurar a impositivida-de dos direitos e liberdades e sua exigibilidade de forma real. E este é um trabalho de toda a sociedade.

Temos muitas crianças e adolescentes em situa-ções de vulnerabilidade ou risco em Socorro? Os números mostram que, em Socorro, a infância ainda não recebe os cuidados que merece. Temos uma dívida com as crianças e adolescentes de Socorro, especialmente em relação a vulnerabili-dade e situações de risco. Há muito a se fazer quanto às políticas públicas, ao acesso às garantias funda-mentais dos jovens e das crianças em Socorro. Famí-lias desustruturadas, problemas com drogas, acesso à saúde, educação e lazer, entre outros, são a face da dura realizadade para muitas crianças e adolescen-tes de Socorro.

Estamos vivendo um período de debates sobre possíveis mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Cresce a importância da popu-lação e de um bom conselho tutelar nesse cenário? Aproveito para reafirmar: a redução da maioridade penal é um retrocesso. Dizer que, em uma visão simplista, os jovens tem se aproveitado da legislação para ficar impunes, é um erro. Os in-dicadores de violência não sustentam essa posição. Acredito que, em resposta ao ato infracional, deve-mos inibir a reincidência e impor uma sanção que tem característica pedagógica e educacional, de for-ma que possibilite ao infrator compreender o caráter ilícito do fato. Precisamos entender que os fatos têm causas. A falta de educação, saúde, segurança públi-ca, de políticas públicas, de conselhos comunitários eficazes, de efetividade dos direitos fundamentais e de aparelhamento nos institutos de internação de

Airton Benedito Domingues de Souza, presidente do CMDCA de Socorro

os conselheiros exercem uma função reconhecidamente im-

portante na garantia dos direi-tos das crianças e adolescentes, e, por isso, a legislação tem am-parado cada vez mais a função.

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menores são algumas das causas ime-diatas e mediatas desse fenômeno que é a delinquência infantojuvenil. Por isso, não devemos conceber ape-nas o lado da penalidade aos jovens, justificativa comum para a redução da maioridade. E, analisando desta forma, faz-se fundamental a presença do conselho tutelar como instrumen-to de defesa dos direitos. Algo mais? Enfatizamos que Hoje, os conselheiros têm direito à benefícios, como licença-maternidade e paterni-dade, gratificação natalina, entre ou-tros. Houve, em comum acordo com o Executivo e Legislativo, um aumen-to na remuneração e nas condições de trabalho. Por isso a importância do processo de escolha obedecer à Lei, que traz garantias para a popu-lação, ainda mais que os próximos conselheiros terão um mandato de quatro anos. Por essa razão, o CMD-CA nomeou uma Comissão Especial, com atuação destacada no processo de habilitação dos candidatos. Os candidatos, antes de disponibiliza-rem seus nomes para serem votados, foram submetidos a três rigorosas avaliações: uma que é a entrega de certidões e certificados comprobató-rios de atuação na área da criança e do adolescente e, aprovado nessa etapa, submetidos a uma prova escrita que, neste ano, foi aplicada por uma Co-missão Especial Eleitoral. A seguir, os candidatos passaram por uma rigo-rosa Avaliação Pasicológica, realizada por uma equipe técnica de psicólo-gos municipais, com rigorosos testes aprovados pelo Conselho Nacional de Psicologia. Somente após ter sido aprovado na prova e na avaliação psi-cológica, o candidato foi autorizado pelos certames das leis a se apresen-tar para a sociedade como candidato oficial ao cargo de Conselheiro Tute-lar. Por essa razão, temos a certeza que os candidatos apresentados são os mais indicados à função de conselhei-ro tutelar. Finalmente, entendemos que eleição passou a ter um caráter cívico e com apelo para a conscienti-zação sobre a importância de votar no conselheiro que acredita ser o melhor para atender seus anseios.

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ESPORTES

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TIDE SARTORI, UM AFICIONADO EM DAMAS E DESCOBRIDOR DE TALENTOS

Por Maicon Liparini Especial para o JS Revista

Alcides Sato-ri (Tide), 80 anos, é um a f i c i o n a d o jogador de

Damas, além de grande descobridor de talen-tos, revelando jogado-res nas conquistas de diversas medalhas e troféus, tanto em com-petições oficiais pela região e Estado de São Paulo, quanto na dis-puta de Jogos Escolares em suas diversas eta-pas. “Comecei a jogar damas aos nove anos de idade, já são 71 anos da-quela primeira vez que joguei com Irineu Baldi

(in memorian), conhecido como Néo Sapateiro e que tinha uma sapataria onde brincava de jogar da-mas com a criançada e adultos”, declara Tide, todo cheio de orgulho.

Com o passar do tempo, aquilo que era brinca-deira virou obsessão, e no ano de 1995, a pedido do então vereador Dráusio de Moraes, Tide foi convida-do a montar uma equipe de Damas para participar de um campeonato da modalidade, que seria reali-zado no Ginásio Municipal de Esportes, em parceria com a Prefeitura. Deste campeonato, saíram os qua-tro jogadores titulares que representariam Socorro em outras competições pela região ao longo dos anos, sendo: Narciso Oliani (1º colocado), Israel (2º colocado), Orlando (3º colocado) e Tide Sartori (4º colocado).

“Já no ano seguinte, em 1996, nossa cidade pos-suía duas equipes, a equipe A e a equipe, sendo a primeira como esses quatro jogadores já citados, e a segunda com Elizeu (PM - in memorian), Tiago, Re-nan, Diego e Elias, quando foram campeões geral da

extinta Copa Adimes, logo no nosso primeiro anos de participação”, recorda o senhor Tide, que emen-da: “Depois dessa, formamos outra terceira equipe, trazendo medalhas de prata, bronze e até ouro, na disputa dos Jogos Regionais e Jogos Escolares”, re-corda-se o entrevistado.

Tide orgulha-se em ter revelado grandes jogado-res de Dama, como o agora professor de xadrez Jair Bueno, Marcus Fundelo, Giácomo Setti, Matheus Sartori, Tiaguinho, Júlio, Heleno e Giovani. Todos campeões pela escola, por Socorro e até mesmo ou-tros municípios. Essa molecada Tide revelou nos trei-nos que fazia na sua casa. Apenas ficando um pouco chateado, quando alguns de seus “pupilos”, jogavam por outras cidades. “Lembro-me da conquista de um campeonato escolar disputado em Campinas, com a participação de meu neto Matheus, foram vários como esses que participei, sempre com a molecada aqui do Narciso Pieroni, sendo campão por diversas vezes”, declara.

Para finalizar Tide agradece a homenagem que o Departamento Municipal de Esportes e Lazer, e a professora Renata, fizeram à sua pessoa, dando o seu nome ao festival de damas que realizado com estudantes das escolas municipais e rede particular: “Já foram três e agora falta apenas mais um festi-val, sinto esta honraria como um reconhecimento a tudo que fiz pela damas em Socorro; agradeço a Renata, ao diretor Airton (Pimenta), ao coordenador Maicon Liparini e as professoras das escolas; espero com esses festivais, e as aulas de dama que são reali-zadas todas as terças-feiras, no Ginásio de Esportes; que possamos formar uma nova turma, apenas com crianças, para representar Socorro, com o que tiver-mos de melhor, para a disputa de novos campeona-tos, não só agora, mas também para o futuro”, finali-za o entrevistado.

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Tiago Pátaro PaviniJornalista e assessor do E.C. XV de Jaú

FIQUE DE OLHO NO APITO?

Caros amigos, eu iria falar sobre os novos uniformes dos times brasileiros. Corinthians de laranja, Palmeiras de cinza... Mas precisava desabafar sobre um assunto que está incomodando: a arbitragem. Futebol é 11 contra 11. Os jogadores dos dois times que são os protagonistas do jogo, ou pelo menos deveriam ser. E o campeonato deste ano está tendo ótimas partidas! O Corinthians é líder por-que joga melhor. O Vasco é o lanterna porque está apre-sentado um futebol horrível. A classificação está do jeito que está por causa do futebol apresentado por cada time. Mas enfim...

Peter Siemsen, atual presidente do Fluminense, após a derrota merecida para o Corinthians (com 6 reservas) por 2x0 na 22ª disparou: “O que aconteceu no jogo é inacei-tável. O campeonato perde a graça e o futebol brasileiro fica desacreditado”. É engraçado alguém do Fluminense falar sobre sacanagem, não é mesmo meus amigos? Ou será que já esqueceram que o Fluminense foi rebaixado no campo ano retrasado, mas conseguiu através do tape-tão (mais uma vez) permanecer na série A? A Portugue-sa paga essa conta até hoje... O ex presidente do Atlético

Mineiro, Alexandre Kalil, também disparou contra a ar-bitragem. Quando o Galo foi campeão estadual em cima da Caldense nesse ano, após gol irregular do atacante Jô no final do jogo que, o mesmo Kalil não abriu a boca. Qual o motivo dessa indignação apenas quando o time é preju-dicado? Quando o time é favorecido então está tudo bem?

Existe uma palavra que define bem essa atitude de dirigentes, jogadores e técnicos: hipocrisia. Eles sugerem que existe armação para beneficiar determinado time. Meus amigos, a arbitragem é composta por humanos, e estão sujeitos a erros. Não vou dizer que a arbitragem está sendo perfeita no brasileiro, e com certeza está interferin-do na classificação do campeonato. Assim como interferiu em todos os campeonatos desde que Charles Miller trou-xe o futebol para cá. Deixar a análise do jogo e dos erros e acertos da partida de lado, e colocar a arbitragem como discussão principal é um grande erro. E a mídia também auxilia com um discurso de “apito amigo”. Querem dis-cutir sobre arbitragem? Tudo bem, então vamos discutir. Mas vamos falar sobre como é ser um árbitro de futebol no Brasil, as condições, o psicológico, a profissionalização da

arbitragem (hoje é apenas um bico, não uma profissão). Esse ano quase tivemos uma greve dos árbitros. Os moti-vos ganharam tanto destaque quanto as supostas “arma-ções” do campeonato?

Pois é. A acusação sem provas é uma coisa séria. Não entendo muito de direito, mas acho que dá um processo hein? Leviandade! Carlinhos Vergueiro, na música “Cami-sa molhada”, fala: ‘Fique de olho no apito, que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito. E se o juiz apelar, não deixe barato ele é igual a você e não pode roubar’. Parece que quem está apelando mesmo é quem reclama e ten-ta transferir a culpa de uma derrota. Mas como sempre meus amigos, há uma luz no final do túnel. Após a vitó-ria do Flamengo sobre o Fluminense por 3x1 pelo segun-do turno, Eduardo Bandeira de Mello, presidente rubro negro, falou que o houve erros de arbitragem, inclusive a favor de seu time.

Finalmente alguém que foge à hipocrisia. Será que já podemos imaginar a união dos dirigentes para reclamar da arbitragem não apenas quando são prejudicados, mas sim para existir melhorias?

“MUITA UNIÃO NESTA HORA DIFÍCIL”

MOTIVAÇÃO E SUCESSOLuiz Marins

COMPORTAMENTO

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VITOR RODRIGUESEspecial para o JS Revista

Em uma roda de cerve-ja, pós futebol, estava eu e um amigo conversando sobre a moda. Com isso, caímos em uma questão bastante comum e com-plicada: o quanto do que fazemos e das experiências que vivemos é determi-nado simplesmente pelo contexto? Ou melhor, pela cultura que nos formou como seres humanos até o dia de hoje?

Eu sei que pode pare-cer um assunto um tanto quanto estranho, mas não é. Por que gostamos de ca-misas que vão até o meio do braço e definimos isso como um padrão? Qual o

SOBRE A HISTÓRIA DO MUNDO: COMO CHEGAMOS ATÉ AQUI?

O que fazer em nossa empresa nesta hora difí-cil que estamos passando no Brasil? Como devemos agir, como indivíduos, como grupos e como em-presas? O que nós, brasilei-ros simples, ainda empre-gados, que temos família para sustentar e contas para pagar podemos fazer, de fato, sem sonhos e com os pés no chão, para que nossa empresa não pare de vez, que a engrenagem continue rodando, mesmo com todas as dificuldades que sabemos existir?

Conversando com em-presários, empreendedo-res, funcionários dos mais

diversos setores da economia e mesmo servidores públicos, a conclusão a que chegamos é que nesta hora só nos resta a união. Nos momentos de grande dificuldade temos que reaprender o poder da união, da cooperação, da força de trabalhar em times. Temos que, muitas vezes, passar por cima de nossas antipatias e simpatias e nos unir com todos os nossos colegas de trabalho para que façamos tudo o que possa ser feito para tentar salvar nossos empregos. Ago-ra, pois, não é hora de desunião, de discussões estéreis, de jogar contra o próprio time. Agora é hora de colocarmos os pés no chão e seguirmos em frente, apesar de todos os pesares e de nossa revolta com tudo o que está acontecen-do no Brasil.

Assim, o que, de fato, podemos fazer é trabalhar duro para não perder clientes. Para isso temos que cuidar da qualidade de tudo o que fizermos, pois na crise o cliente fica mais seletivo e exigente e dá muito mais valor ao seu pouco dinheiro. Temos que melhorar ainda mais o nosso atendimento, o nosso pós-venda, a nossa assistência téc-nica, a nossa agilidade. Temos que, unidos, pensar criati-vamente em como fazer alguma diferença de valor para

motivo para usarmos tênis coloridos? Ou melhor, por que existem tênis? Todas essas são perguntas bastante óbvias olhando de longe, mas que podem dar um nó na cabeça quando paramos para refletir.

A humanidade tem uma história longa. Guerras, con-quistas, sistemas políticos, crises, tudo culminou para que estivéssemos, em 2015, bem aqui. Parafraseando Oswald de Andrade, o português chegou em terras tupiniquins em dia de chuva, por isso vestiu o índio; mas o que seria de nós caso aquela fosse uma manhã de sol e o índio despisse o português? A mensagem óbvia de Oswald de Andrade é que a história pertence aos vitoriosos, pois são eles que a constroem e a contam.

Seria o Brasil o mesmo caso Getúlio Vargas, ainda em 1930, tivesse um enfarte agudo do miocárdio? E se Han-nah Ayscough Newton, mãe do garoto Isaac, tivesse deci-dido abortar a gravidez? Estaria o mundo no mesmo lugar sem os pensamentos e leis de um dos físicos mais famosos que já pisaram na Terra?

Ainda podemos falar sobre medicina, esportes, artes e qualquer outra área que dependa de esforço humano

para se desenvolver. Tivesse Pauline Koch, mãe de Albert Einstein, uma dorzinha de cabeça no dia da concepção e pronto, nunca teríamos conhecido ou desfrutado do co-nhecimento de um dos maiores gênios que já deram o ar de sua graça nesse humilde planeta. Ah, e quantos Eins-teins já não deixaram de nascer por causa de uma dorzi-nha de cabeça…

Whisky, guitarras elétricas, dólar e sociedades anôni-mas, tudo criado pelos vencedores. Sem falar nesses papéis coloridos que chamamos de dinheiro e pelos quais acorda-mos todos os dias dispostos a vender nosso tempo. Aqui sem juízo de valor nenhum, não estou disposto a abraçar a responsabilidade de dizer o que é certo ou errado. Aliás, de onde tiramos que existe certo e errado?

Depois de milhares de anos pintando paredes de caver-nas, fugindo de leões e dormindo em copas de árvores nós criamos aviões e a internet. Aí você pode pensar: “Putz, fi-nalmente!”, mas aparece um cidadão e insiste que a vida só dá certo quando prestamos o vestibular para depois trabalhar em um escritório. Vai discutir pra quê?

os nossos clientes, ao mesmo tempo em que não podemos aumentar os custos de nossos produtos ou serviços.

E como membros da sociedade brasileira temos que exercer nossa cidadania, exigindo dos políticos em quem votamos que promovam as reformas que o Brasil precisa para produzir mais e melhor, gerar mais emprego e renda. Isso significa fazer uma grande reforma tributária para diminuir impostos, favorecer a produção e a exportação, acabar com a burocracia pesada e diminuir o tamanho do Estado e o custo Brasil, favorecendo a iniciativa privada e combatendo a corrupção e os privilégios. Isto significa vo-tar bem e com consciência e nunca esquecer que voto tem consequências. Mas até lá - até que tudo isso possa acon-tecer e dar resultados, só nos resta trabalhar bem para manter nossos empregos, nossa renda e nossa capacidade de sobreviver a mais esta crise que será mais longa ou mais curta em função de nossa capacidade de nos unir e juntos fazer acontecer o quase impossível.

Pense nisso. Sucesso! Gentileza Arlemcar – Sistecc BondBonus.

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01-Major Lazer & DJ Snake – Lean On02-Omi - CheerleaderOmi03-Marron 5 – Sugar04-Kygo ft Conrad – Firestone05-Little Mix - Black Magic06-Jason Derulo - Want To Want Me07-Ellie Goulding - Love Me Like You Do08-Wiz Khalifa feat. Charlie Puth - See You Again09-Calvin Harris (Feat. Ellie Goulding) – Outside10-Magic - No Way No11-Adam Lambert – Ghost Town12-Ed Sheeran - Thinking Out Loud13-George Ezra - Budapest14-Mark Ronson feat Bruno Mars – Uptown Funk15-Taylor Swift – Blank Space

Mês de agosto se foi e já deixou saudades, principalmente das festas tradicionais, onde houve shows com artistas de Socorro e região em todas as noites. A festa teve início no dia 9 de agosto, aniversário da cidade, e se encerrou no dia 16, com um festival sertanejo, contando com duplas e trios de nossa cidade. A dupla campeã foi Ted Silva e Toniel, levando o primeiro lugar. Mas quem ficou na história da família sertaneja foi a dupla que já tem 55 anos de carreira, Lourenço e Lorival, que vemos na foto juntamente com Mengalvinho e o prefeito André Bozola, Os meus agradecimentos ao presidente da câmara, Lauro Aparecido de Toledo e ao prefeito André Bozola, por nos dar o apoio à música raiz trazendo Lourenço e Lorival.

Quem é bom precisa de Deus para permanecer no caminho do bem. Esteja certo muitas coisas bonitas começaram a acontecer.

ESPAÇOSERTANEJO

PlaylistAs 15 músicas internacionais mais tocadas nas rádio do Brasil em Agosto e Setembro de 2015.

MENGALVINHO

Fernando MSChefe de Coordenação da Cultura da Cidade de Socorro/SP;DJ e Produtor Executivo e Artístico de Shows e Eventos;Técnico em Eventos

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COMPORTAMENTO

PAPO DE ANJO

PATROCÍNIO Socorro tem duas atletas sensacionais, campeãs na modalidade rafting. Francine Andrade e Lígia Soares, ambas possuem um cartel de conquistas nacionais e até internacionais, como poucas. Ambas estão na Seleção Brasileira Feminina de Rafting, que vai a Indonésia para o Campeonato Mundial programado de 26 de novembro a 08 de dezembro de 2015. Elas precisam de patrocínio e não conseguem, a não ser PAItrocínio. Aqui nesse nosso Brasil Varonil, só de dá valor

ao futebol, mesmo que seja bagunçado, sem craques verdadeiros, com falca-truas, rolos, pra mais de metro e sem conquistas, haja visto a última Copa do Mundo (Gol da Ale-manha). Então tá, essas meninas precisam de apoio para o custeio de viagens, estadias e outras situações, tudo isso para defender o Brasil. Quem se habilita? Um telefone: 9 9618-2228

LIXO DESPREZADO AO RELENTO

Tem gente que despreza demasiadamente o seu próprio lixo. Despreza tanto que em vez de jogá-lo nas entranhas da caçamba, o faz espal-hando-o pelo chão. Tadinho do lixo, depois de ser usado é jogado sem piedade no chão, formando por ali um canteiro de sujeira, vermes, germes e bactérias. Um lixo não deve ser desprezado dessa forma. Quem o faz são pessoas que não tem coração. Recomenda-se que dá próxima vez, joguem-no dentro do lugar correto, a caçamba. Ou então, se forem espalhar fora dela, deixem em suas próprias casas es-palhando pelos quintais, assim ele (o lixo) não chora, não entristece. Precisamos ter sentimentos lixísticos! Que beleza!

CONSELHO TUTELARA guerra (?) começou! São 27 pos-tulantes as cinco vagas. Até ai, tudo bem, só que tem candidato que, (penso eu), não entendeu bem os objetivos em Ser Consel-heiro Tutelar. Sim porque está prometendo coisas que, para tal é necessário ser Vereador e não Conselheiro Tutelar. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa, outra coisa. Ou então já está se prepa-rando para tentar o Legislativo em 2016. De qualquer forma, en-tre os 27 com certeza tem gente realmente preparada para o car-go, vai da análise do povão eleitor. Melhor votar naqueles que de alguma forma tem experiência e qualidade para o cargo, do que votar no amigo, só porque é ami-go. Pense nisso!.

TALVEZ MUSGO SEJA A SOLUÇÃOJoel de Jesus Felix pretende deixar de ser careca. Sugere-se um uso de musgo com cola, igual o Prof Pardal. (Veja que ele só tem cabelos aoi lado esquerdo próximo a norelha)

UNANIMIDADE NACIONAL SOCORRENSEGrande Wanderlei Tasca, famoso médico salvador dos safenados, é uma unanimidade socorrense. Se alguémdisser que não gosta dele, bom sujeito não é, “é ruim da cabeça e doente do pé”.

GEMADA DOS CARRARO DE MUDANÇAQue Marco e Marcio Carraro são gemeos todo mundo do Mundo de Socorro sabem. Que são parecidos, claro. No entanto a idade vai chegando e a mudança vai chegando também. Marco já não é mais o mesmo. Tá feioso, enquanto Márcio deslumbra mantendo-se jovial.

FUI... Cada dia é uma oportunidade de ser feliz. Depende de cada um de nós. Ou seria de Deus?

Em Tempos Idos, não tão Idos, essas figuras derrapantes coordena-vam uma programação musical sertaneja no antigo Clube União ou no Salão Paroquial, que era transmitida aos domingos pela Radio So-corro. De repente Sumiu o Programa, Desapareceu como por encanto, Evaporou-se. 10 anos passados, eles agora sim deveriam levar uns chutes em seus traseiros, pela desativação do programa. Na imagem os quatro, há 10 anos, bem diferentes, mais jovens, mais magros, hoje “num bagaço” que da dó. Rene Cansado, Valdir Pote, Mengalvinho do Trenzinho e Tígua das Candongas.

ESSES DEVERIAM LEVAR UM BELO PUXÃO DE ORELHAS

ASA “ITALIANOU-SE”... Sem exagerar, mas já exager-ando, a Itália veio até Socorro no dia 29, quando a “moçadinha véia” do Asa 21 Associação Socor-rense de Amigos, realizou a sua Noite Italiana e arrebentou em planejamento, organização e sucesso. Comidas típicas, músi-cas, incluindo tarantelas. “tutti bona gente”. E depois dessa, an-unciam para o próximo dia 20 de setembro, domingo, o Almoço do Strogonoff, na Chácara do Toni da Pamonha , no Salone.

POR OTÁVIO DE ASSIS

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Você já pensou nisso?Pois bem, o “inventor” das peças padronizadas foi

o exército, visto que o uniforme era um artifício usado como estratégia militar.

E eles acertaram quando tiveram a ideia.O uniforme, além de identificar funcionários,

estudantes, atletas, etc, é também um meio de pa-dronizar as roupas, servindo como ferramentas de marketing para empresas, passando credibilidade e fortalecendo a marca.

Escolher o uniforme não é tarefa fácil. Muitas em-presas tem dificuldade em escolher o tipo de uniforme, de repente uma camisa social, uma jaqueta persona-lizada ou uma simples camisa polo que represente a imagem e a mensagem que se quer passar quando se tem uma empresa. É preciso resistir ao achismo de que isso não faz diferença no trabalho.

Há quem diga que não faz diferença alguma, mas a maioria das empresas julgam que os colaboradores se sentem satisfeitos e valorizados quando vestem a camisa do contratante, aumentando seu rendimento no trabalho e diminuindo os gastos dos colaboradores com roupas pessoais, gerando assim como consequên-cia, um benefício para a empresa e para o colaborador de maneira simples.

Esse benefício, porém, só se atinge quando o cola-borador se sente bem com a peça escolhida, tanto no

QUAL O MOTIVO QUE LEVA EMPRESAS, ESCOLAS, MEIO ESPORTIVO E OUTRAS CORPORAÇÕES A USAREM

UNIFORMES PROFISSIONAIS?

que diz respeito aos modelos, mas também quando se fala de conforto, praticidade, segurança e qualidade, princi-palmente em relação ao conforto. É ele quem faz seu co-laborador se sentir com a própria roupa no ambiente de trabalho.

Por isso, algumas recomendações no momento da es-colha das peças são válidas:

- tecidos de algodão são confortáveis e facilitam a res-piração do corpo

- tecidos sintéticos possuem uma estética e caimento melhor

O recomendável é que o tecido para as camisas seja um misto de algodão e sintético, e para peças inferiores seja de um tecido 100% poliéster.

Outros cuidados na escolha do uniforme também são importantes, já que alguns tecidos são fáceis de amassar e outros superaquecem o corpo.

O uniforme é uma peça que une a equipe, da mesma forma que pode ramificá-la, sendo possível a padroniza-ção por setores ou diferentes departamentos, dependendo da necessidade ou tamanho da empresa.

Você que é empresário, busque debater com sua equi-pe a escolha do uniforme, assim terá grandes chances de aprovação, além de que novas ideias sobre detalhes podem surgir e sua marca terá grande chance de se destacar pela imagem e passar a ser mais reconhecida no setor.

Fonte: RJ Uniformes Profissionais

ILHADO POR SUA BELEZA ESCULTURALFranks Prado, sujeitaço que com sua equipe está em várias frentes de trabalho social, nesta imagem “está ilhado” pela”muiérada”. Ele gosssssssssssta!

Pelo menos an-unciaram trigê-mios... E já estão treinando com esse garotinho. Aqui-les, famoso por realizar churrascos nas segundas-feiras pela manha, e Érika piscologa que quer trans-formar o mundo de redondo para quadrado.

AQUILES E ÉRICA ESTÃO GRAVIDOS?

DOMINGO & LAZER

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MOMENTOS CAFEINADOS

Cafeteria Doce Arte cria espaço para cafés especiais e projeta clube na internet

Tomar café tem ganha-do um novo s i g n i f i c a d o para os clien-

tes da Doce Arte Café, cafeteria localizada no shopping Moda de Fábrica, em Socorro. Um novo espaço inau-gurado recentemente tem proporcionado aos apreciadores de café a oportunidade de co-nhecerem ainda mais sobre as características da bebida, técnicas de

degustação e viver um momento cafeinado.Socorro conta atualmente com cerca de 700 pro-

priedades que realizam o cultivo do café, eviden-ciando um forte potencial do município no setor. “O potencial da cidade de Socorro para o cultivo do café é gigante. Porém, a grande parte ainda é refém do mercado de commodities, das variações das bol-sas. É aí que surgem os cafés especiais, que possuem maior valor agregado e dão novas opções ao produ-tor”, afirma Jesse Zerlin, proprietário da Doce Arte Café.

Apesar de um pouco mais caro que os comuns – uma saca pode variar de R$ 600 a R$ 1300, os cafés especiais se destacam pelo processo seletivo que percorre a seleção das mudas, o manejo, técnicas diferenciadas de colheita, adubação e formas de secagem. O resultado é um café de mais qualidade,

com sabores, nuances e outras peculiaridades que surpreendem o paladar dos amantes por café.

Com o intuído de apresentar tais produtos aos clientes, a cafeteria Doce Arte ganhou um novo es-paço que vem recebendo o carinhoso nome de ‘la-boratório do Café’. “Queremos apresentar essa nova tendência do mercado de café aos nossos clientes, uma possibilidade para novas experiências, ou como a gente costuma chamar, desfrutar dos mo-mentos cafeinados”, destaca Zerlin.

Diversas pesquisas apontam que beber café pode aumentar a produtividade no trabalho, bem como relaxar e estimular diversas outras sensações. Pensando nesses benefícios, é cada vez maior o gru-po de pessoas que reservam uma parte de seu dia para curtir um momento cafeinado. “O momento cafeinado é um pequeno tempo em que a pessoa dá

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KANYE PARA PRESIDENTE?O VMA ou Video Music Awards é um dos eventos

mais importantes da música internacional. Organizado pelo canal estadunidense MTV desde meados dos anos 1980 como uma premiação para os melhores clipes mu-sicais em diversas categorias, a festa já ultrapassou esse objetivo e hoje tem proporção de celebração artística e verdadeira “catapulta” de revelações que dominam ou dominarão o mercado em futuro próximo.

Na sua última edição, realizada em 30 de agosto, o VMA contou com uma variedade de espetáculos de no-vos nomes e também de figurões consolidados. A noite teve situações constrangedoras, rivalidades declaradas, erros técnicos; o usual. Mas nada disso chamou mais atenção do que o discurso do músico Kanye West ao acei-tar um prêmio.

O rapper, visivelmente emocionado e parecendo im-provisar, fechou sua fala de doze minutos de maneira emblemática: “eu decidi que vou me candidatar à pre-sidência em 2020”. A agitação da plateia foi acompa-nhada pela vibração dos mais de 9 milhões de telespec-tadores e por declarações instantâneas de milhões de usuários do Twitter. Passada a surpresa geral, sobram várias perguntas. West falou sério? Foi um ato pura-mente emocional? Um jogo de marketing?

Não é possível responder, pelo menos por enquanto. É claro, não há nada de errado com a candidatura de Kanye em um contexto democrático. Historicamente, não seria o primeiro caso parecido nos EUA (exemplos estão no ator Arnold Schwarzenegger, governador do estado da Califórnia de 2003 a 2011, e no ex-presidente Ronald Reagan, também ator).

A verdade é que a questão acende um debate ainda mais delicado: um candidato que não passou por traje-tória política, pela vida pública propriamente dita, pode ser considerado menos preparado para um cargo de re-presentação?

Kanye West é, além de músico, produtor e empresá-rio de grande sucesso. Já vendeu mais de 21 milhões de álbuns e emplaca canções quase que ininterruptamente desde 2001. Nas letras de seus raps muitas vezes aborda questões estruturais, com opiniões fortes e ligadas aos problemas contemporâneos dos Estados Unidos.

Evidente que, caso Kanye realmente decida concorrer, deve se alinhar a um partido e a uma agenda e proposta política – proposta esta que pode limitar ou mesmo mol-dar suas bases ideológicas.

É injusto invalidar uma candidatura baseando-se apenas na procedência de círculos alheios à esfera públi-ca. Por outro lado, existem exemplos mais perto de nós – os Russomanos, Datenas e Tiriricas – que mostram que o fato de vir de meio externo ao político não é garantia de conduta elogiável.

Mauricio Daniel

uma pausa no seu cotidiano para buscar um relacio-namento, pensar na vida, buscar equilíbrio, incen-tivar novas ideias. E neste sentido, a Doce Arte tem buscado proporcionar esse ambiente para Socorro”, afirma Jesse.

O espaço laboratório do café conta com grãos de Socorro, Sul de Minas e outras regiões, explorando diversos métodos de extração como o tradicional co-ado, prensa francesa e aeropress. A prioridade neste primeiro momento tem sido a aproximação com o cliente para a apresentação da nova tendência. “A ca-feteria é mais dinâmica, o cliente já sabe o que quer, não há muita aproximação. Queremos fazer com que ele leve essa experiência para a casa e oferecer para amigos e familiares”. O espaço também tem a intenção de contribuir para o desenvolvimento do mercado local de cafés especiais.

Outra novidade é Office Coffee, integrado ao espaço laboratório do café. A ideia é disponibilizar para empresários uma sala de reunião com infraes-trutura técnica inserida em um ambiente tranquilo e com um coffee break em que os café especiais se-jam destaque.

Meu Café Clube Buscando ampliar os destinos dos cafés especiais

comercializados na Doce Arte, Jesse Zerlin destaca que já está em fase de desenvolvimento o projeto Meu Café Clube, pelo qual as pessoas poderão ad-quirir seus produtos pela internet ou ainda partici-par dos planos de café por assinatura. O site (www.meucafeclube.com.br) já está em período de testes.

Doce Arte Café A cafeteria Doce Arte Café surgiu em maio de

2004, quando seu proprietário sequer tomava café. Jesse Zerlin comercializava chocolate e sorvetes, quando percebeu a disposição dos clientes em um local no shopping para tomar café. Após pesquisas, o empresário se profissionalizou como barista e passou a se aventurar nos diversos estilos da bebida. Atualmente, além da cafeteria, atua como consultor de café, coordena treinamentos e atende eventos que queiram proporcionar momentos cafeinados aos seus participantes.

Além do tradicional expresso e as variações de bebidas do café, é possível encontrar tortas, pudins, petit gateau, sorvetes, fondue e outras novidades na cafeteria. Cafés especiais podem ser adquiridos a partir de R$ 11,90. A Doce Arte Café fica localizada no shopping Moda de Fábrica. Outras informações no site www.doceartecafe.com.br.

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DOMINGO & LAZER

O MUSEU E O CIDADÃO: ESPAÇO DO SUJEITO ARTÍSTICO

O Museu Municipal da Estância de Socor-ro foi fundado em 1989 e por um longo tempo ficou somente com acervo his-tórico. Segundo Derek Destito, 26, atual coordenador do museu, o espaço passou

por um período de reputação negativa. Era conheci-do como o lugar onde o acervo sumia, uma peça era doada e depois de um tempo, sumia.

O prédio atual do acervo histórico do museu foi fundado em 1881, passou por três reformas em 1959, 1987 e 2011, foi o primeiro sobrado da cidade. Uma grande inovação do museu é o conceito das exposi-ções contemporâneas paralelas às históricas. Segun-do Elsa Faria, 54, artista e coordenadora do projeto guri, o local melhorou muito, abriu espaço para o ar-tista, “para as pessoas se verem dentro do museu”. A cada mês as visitações aumentam, segundo balanço de público, no ano de 2014 foram 2304 visitações e nesse ano (2015) até o mês de julho, 2733 pessoas já passaram pelo museu, sendo que 60% são de esco-las. Outra característica são as exposições didáticas trazidas para a cidade, em parceria com o Catavento e outras instituições. De acordo com Derek, a união com as escolas são para que o hábito floresça no alu-no, “muitas crianças vem durante segunda à sexta, e no fim de semana trazem os pais por conta dessa visitação anterior”.

por Guilherme Franco

Para Derek, no trabalho com cultura você tem que improvisar, fazer parcerias, “é superação, você vai trabalhando e o resultado sempre sai, e até o momento a comunidade está aprovando”. Elsa diz que ainda dá muita confusão, mas também que as pessoas têm que ter paciência, por que ainda está iniciando. “Estamos batalhando as prioridades para o ano que vem, desde que começou o COMUC, ainda são as mesmas, muitas conseguimos, mas as externas, eu acho que vai chegar uma hora que vai dar certo, porque eu vejo muita coisa já andando, mas ainda falta, como a reforma do centro cultural, por exemplo.” Ela pede maior atenção da secretaria da cultura, dos políticos, um olhar mais cultural para a cidade. que a secretaria de cultura seja cada vez melhor, que as autoridades da cidade, os políticos tenham um olhar maior so-bre a cidade.

O museu é o lugar de Socorro com maior conteúdo para pesquisa-dores e historiadores, as fotografias estão guardadas no escritório jun-to às moedas e itens repetidos, para evitar a degradação ou furto dos itens, dessa forma se evita uma degradação ou furto dos itens. Ulysses Farias, 55 anos, artista e professor que trabalhou em parceria com a ex-posição “Small World: o mundo microscópico” acha essencial a inser-ção do artista num espaço, que está em construção, é a pinacoteca, para obras contemporâneas ficarem fixas no museu.

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onforme angariamos conhecimentos da sociedade e nos tornamos mais enfadonhos, parte do processo de crítica está construindo-se dentro de nós. Perdemos, ou não, cada vez mais a capacidade de sentir e aproveitar o momento por conta de uma questão comporta-mental midiática, mas também por nossa luta incessante por poder.

Na semana retrasada conferi o filme da Anna Muylaert, aquele com a Regina Casé. Ele tem alguns pontos fracos, mas a discussão em torno das domésticas e do nosso preconcei-to social é algo essencial nos dias atuais, muita gente julgou e “preconceitualizou” a atriz principal sem ao menos ter ido assistir o filme ou lido algo sobre. É extremamente irritan-te e tedioso esses pequenos pré-julgamentos que fazemos a todo o momento, e ninguém é isento dessa crendice em implicações irracionais. Sim! Todo mundo tem algum tipo de preconceito interiorizado, mesmo que tente lutar contra. Devemos fazer com que... Que... Não. A gente deve fazer tanta coisa e nunca fazemos nada. Eu diria que além da carência e da angústia, a superficialidade é uma característica instalada cada vez mais em nós, seres padronizados. Não temos o tempo necessário para gerir os próprios sentimentos, preci-samos preencher nossas horas e não parar! Porque “cabeça vazia é oficina do diabo” e não conseguimos permanecer nem por algumas poucas horas sem fazer nada.

Outro evento artístico que conferi essa semana foi a exposição do pintor daltônico José Benedito Ferreira, no Museu Municipal da Estância de Socorro. Chegando à sala com os quadros senti um vazio... Havia uma quebra muito forte entre os espaços com as formas geométricas e as flores. Pesquisando um pouco, descobri que o artista saiu de uma depres-são e outros problemas por meio da arte, e quais eram suas referências quando ele uti-lizava as formas, cores e flores nos quadros que estavam na exposição, mas ainda assim permaneceu em mim, um ser perfeccionista e enfadonho, o sentimento de crítica. Ao ir a outro evento, que não convém o nome, e achar inúmeros defeitos e ficar entediado, comecei a observar as pessoas. Elas estavam se divertindo, rindo e aplaudindo! E eu lá... julgando. Por que, porque, porquê, por quê?

Para mim a crítica é realmente necessária, mas a quem e como elas devem ser feitas é outra história. É vital que na arte haja inovação, sim! Mas sinto que às vezes não nos per-mitimos aproveitar os pequenos momentos de alguma coisa por enxergar a “pior” parte como um todo. Desse modo, sair do que é imposto pela sociedade e desconstruir esse com-portamento robotizado acaba sendo, cada vez mais, nosso desafio diário.

REGINA CASÉ, DALTONISMO E TOLERÂNCIAGuilherme FrancoSECRETARIA DE CULTURA SEGUE

COM ATIVIDADES EM SETEMBROA Secretaria Municipal de Cultura de Socorro segue com vasta progra-

mação de atividades ao longo do mês de setembro. De acordo Tiago Faria, Secretário Municipal de Cultura, na próxima semana terão inícios os en-saios para o grande coral de natal, que se apresentará no Socorro Luzes de Natal, previsto para ser inaugurado em 14 de novembro.

Faria, que também é maestro do coral, explica que todas as escolas da cidade, municipais, estaduais e particulares, são convidadas a participar. Os ensaios acontecem na própria escola, com a equipe responsável se deslocando com os equipamentos. A expectativa é que neste ano o coral, formado pelos alunos das escolas que aceitam participar, seja atingido o número de 1000 vozes. No repertório estão os clássicos Bate o Sino, Noite Feliz, Natal Branco e Anoiteceu.

Outra atividade, que segue neste final de semana é o Encontro de Músi-ca & Artes do Conservatório de Socorro. Hoje (12), a partir das 16h30 acon-tece show didático com Dani Domingues e Fábio Leal, no Teatro do Centro Cultural. Às 20h30, Praça da Matriz, tem Trio Arrebol e as 21 horas, também na Praça, é a vez da dupla Dani Dimingues e Fábio Leal - Voz e guitarra. Amanhã (13),a partir das 10h30, tem workshop de saxofone, trompete e trombone com o grupo Noneto de Casa, no teatro do Centro Cultural. As 20 horas, na Praça da Matriz, a Big Band se apresenta, seguido de show do grupo Noneto de casa.

Outra novidade é a oficina semanal de Catira, tradicional expressão de nossa cultura imaterial. Ministrada pelo grupo de Viola e Catira Terra Bati-da, as aulas ocorrerão todas as sextas-feiras, a partir do dia 18 de setembro, sempre às 19h30, no Centro Cultural. Em parceria com o governo estadual, também acontecerá na sexta-feira (18) uma oficina de Enquadramento e Composição Fotográfica, com Melissa Szymanski, das 18h30 às 22h30. São apenas 20 vagas para maiores de 16 anos. Mais informaçóes e inscrições nas oficinas pelo telefone (19) 38954829, no centro Cultural.

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