ce-viu? - ediçao especial para bixos

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Ediçao especial do jornal Ce-viu para bixos!

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Prezado bixo, prezada bixete,

Estou aqui a escrever e você aqui a ler sobre o “Cê-Viu?”. Jornal que virou revista e apare-ceu pela primeira vez lá pelos idos da década de 80. Talvez você até seja filho de um cola-borador dessa época . Quando reapareceu ano passado, o “Cê-Viu?” causou espanto en-tre professores (Maria Eugênia, Liedi), pais e outra gente (que o diga Marcelo Tas, o editor mais famoso) que se envolveram com o “Cê--Viu?” quando politécnicos.

Vamos às perguntas de quem nunca ouviu fa-lar de algo que agora se apresenta. O que é? Qual a sua finalidade? À primeira, só pos-so dizer que se trata de um periódico, ado-rado por quem o faz (pergunte a um colabo-rador ou editor sobre a satisfação que é ao ver algum texto/desenho/charge/etc quando publicado), livre de censura, com edições bi-mestrais (ideais), aberto a quem quiser cola-borar. Quanto à segunda pergunta, seu fim é

o de apenas ser um espaço de livre expres-são dos/para os alunos, sejam eles da Civil/Ambiental, sejam eles de outros cursos diver-sos (tem gente da FAU na equipe editorial). Se quiser conhecer melhor o Cê-Viu? e/ou quem o faz, basta acessar nossa página no facebook (Cê-Viu?), mandar um e-mail para [email protected], procurar qualquer um de nossos editores (tudo gato), ou aparecer em nossas reuniões (quartas-feiras no almo-ço; pode ser que mude, informaremos se as-sim acontecer). Quer colaborar, mas não pode ir às reuniões?! Tudo bem, só mandar sua co-laboração e/ou sugestão para nós. Quer ape-nas ler?! Fique atento(a) às nossas edições espalhadas pelo prédio da Civil (às vezes, em outros prédios) e na nossa versão eletrônica na página do facebook. Seja bem-vindo(a) à POLI, um BEIJO e um até breve!

A equipe

querer arrancar o seu couro, não vão querer o melhor de você. Com seus amigos, com seus colegas é que você vai inventar a pessoa que você quer ser.”

Não antecipe a vida chata que você pode ter porque ela vem se você quiser antecipar. Ela virá. Você vira um estagiário e é subaproveita-do, subaproveitado não, explorado, com baixo salário, e você vai perder essa chance de co-nhecer, agora, as pessoas que vão mudar a sua vida. O tempo passa muito rápido, por incrível que pareça. Eu sei que uma aula de mecânica do fluidos demora muito pra acabar, mas vai acabar, vai passar rápido. Aproveite também a piscina, que é fantástica, o Cepeusp.”

“A minha primeira nota em cálculo foi 0,5, de 0 a 10. Eu era bom aluno. Quem entra na Poli é , relativamente, bom aluno. E fiquei ofendido, ti-rava 8, 10, 9 e tal; daí falei: pô, esses caras não me conhecem, eu vou estudar, você vão ver, vocês vão ver com quem vocês estão mexen-do. E estudei que nem louco pra segunda pro-va de cálculo e tirei 2,5, de 0 a 10. E penei no cálculo 1 e no cálculo 2. No cálculo 3, eu tirei 9,5 e todo mundo tirou 0,5. Foi quando a gente estudava superfícies, você tinha que olhar pra uma equação e enxergar uma superfície e eu vi que eu sabia fazer aquilo, que eu tinha uma coisa com imagem, imaginar superfícies, de ver imagem. É uma coisa pra mim que hoje é muito clara, uma coisa que foi desenvolvida ali de uma maneira muito complexa, eviden-temente, que não precisa saber de equação pra montar um programa, mas me ajuda muito esse exercício que eu tive, por exemplo, em lidar com imagem.”

Aproveitem as dicas desse Politécnico!

Aqui vai para você bixo/bixete um pedaci-nho da nossa entrevista com o Marcelo Tas! É bixo, esse jornal não é apenas um pequeno informativo não!

“O primeiro ano da Poli é um trauma. Por quê? Eu nem sei se ainda é assim. Raspam a sua cabeça e te alinham por ordem alfabéti-ca, quando eu entrei, você não decidia qual era o seu curso, você caía numa vala comum dentro daquele redondo que tinha ali. E você entrava numa sala de cinquenta pessoas. Al-guém falava Marcelo, todo mundo virava pra trás e tinha duas Márcias, coitadas, na minha sala (risos). Era um horror. Você perde a sua identidade, você não tem mais nome. Você se chama Marcelo, mas têm cinquenta caras que se chamam Marcelo, todos carecas, não tem nenhuma diferença um do outro, ou seja, você dissolve. É uma experiência espiritual, é um mosteiro e aí, aos poucos, você tem que descobrir quem você é. Foi essa experiência que eu tive e fui reencontrando meus pedaci-nhos ali. Ah, esse cara gosta de música. Ah, esse barbudo deve ser um doido, vou atrás dele, talvez eu tenha salvação com ele. E fui encontrando os caras com quem me identifi-cava, inclusive nerds também.”

“Aproveitem que tem esse tempo porque ele é precioso e aproveitar significa o seguinte: não tente antecipar a sua vida profissional. Porque tem muita gente que já quer estágio, já quer arrumar um emprego. Eu acho uma roubada total porque é com esses caras, com essa tur-ma que você convive que você vai inventar a pessoa que você vai ser, inclusive como enge-nheiro. Não é com papai noel, com o amigo do meu pai que tem construtora ou alguém que vai indicar. Não é; esses caras, inclusive, vão

Carta do Presidente

Caríssimos bixos e caríssimas bixetes, em pri-meiro lugar gostaria parabenizá-los por terem entrado na melhor escola de Engenharia da América Latina! Sabemos o seu esforço e que vocês merecem estar aqui! Gostaria também de me apresentar. Sou o Felipe Lima, mais co-nhecido como Lima, estou no 3.o ano do curso de Engenharia Civil e sou o presidente do CEC no ano de 2013. Mas o que significa CEC? É uma sigla abreviada para Centro Acadêmico de Engenharia Civil e Ambiental. Vale ressaltar que esse ano o CEC completa 50 anos! Junto com a gestão, lhes representaremos perante a escola, jogaremos uma sinuca com vocês, contaremos muitas histórias e realizaremos festas das quais os que se lembrarem nunca esquecerão!

E o que o CEC faz? O CEC participa do In-tegraPOLI, competição entre os 7 Centros Acadêmicos (C.A.’s) da POLI que vocês já devem estar ouvindo bastante e serve para integrar os veteranos com os bixos e bixe-tes, e organiza a SeTEC (Semana Temáti-ca de Engenharia Civil), Las Vegas (festa em conjunto com o CAGilda, do pessoal de Moda da EACH-USP Leste), Só Nois Cons-trói e Só Nóis Destrói (festas com o Equador da FAU), a OktoberCEC (festa que comemo-ra o aniversário do nosso querido centrinho que nesse ano faz bodas de ouro), Jogos

de Boteco (cervejadas com jogos etílicos) e muito mais. O CEC também é responsá-vel por organizar os Representantes Dis-centes (RD’s), que a partir do segundo ano são eleitos para defender o interesse dos colegas perante os departamentos, que no caso da civil e ambiental, são 4 (PCC, PEF, PHA e PTR). Somos também responsáveis por organizar o dia do centrinho durante a Semana de Recepção, quando vocês irão passar pelo IntegraCEC, competição em menor porte que simula o IntegraPOLI e serve para conhecermos melhor vocês!! Não percam!

O jornal “Cê-Viu?” existe justamente para di-vulgar o que os alunos desejam saber, e con-tém desde entrevistas, notícias, informes e colunas até fotografias, charges, quadrinhos e até mesmo jogos para distrair você!

Enfim, esperamos que sua vida na POLI não seja só livros, pois isso ninguém aguenta, en-tão quando estiver livre que tal dar uma passa-da no CEC, conversar com seus veteranos, e, porque não, escrever um texto pro “Cê-Viu?” ? Garantimos que sua vida será menos sofrida!

Sejam BEM-VINDOS!

Felipe Lima

Ambiental, CRAU Ambiental, CRAU

Ambiental, CRAU CRAU CRAUGrama, folha, árvore

Não jogue o lixo no chão!Ambiental, ambiental

Combatendo a poluição!Naaaaaaaaaaaaaaaaaatureza

NATUREEEEEEZANATUREEEEEEZA

Eu sou um pedreiro que sozinho faço milEu faço casa, faço prédio e peitorilSe é pra concretarSe é pra protenderOs loucos do Civil tão botando pra foder!!!Estrada! (estrada!) Escada! (escada!) Enxada! (enxada!)Eu soooou, sou pedreiro eu sooou, subir na laje eu vooou...

ATENÇÃO

Vocês devem ter ouvido uma centena de ve-zes parabéns, que entraram na maior esco-la de engenharia da américa latina, e tudo o mais. Agora, o que significa isso? muitos ain-da acham que todos os outros cursos são in-feriores, porque, como você vai escutar muito ainda, é tudo côxa. Meu amigo, não é porque é mais difícil entrar no vestibular pra poli que sua importância é maior. A postura arrogan-te de alguns acaba por diminuir o contato e aprendizado com outras áreas do conheci-mento, que na verdade deveriam ser tratadas como complementares ao engenheiro.

Parece que temos um recorde de concorrên-cia pra civil esse ano. Um aviso: se você quer engenharia civil pensando somente no atual aquecimento do setor, saiba que o mercado do Real Estate é cíclico, além de muito sensí-vel a fatores políticos e econômicos, e que po-deremos passar por um período de recessão em breve, efeito de supervalorização fundiária e especulação imobiliária, e que muito prova-velmente quando você se formar, o mercado não estará como agora.

no jardim politécnicoo capacete de minervaeretosobre a planta bege-negrado partenon -elmo e relógio-de-solelmo e astrolábio-

arco tenso do agoravibra-agora e tribunalivre

Haroldo de CamposPalas Atenas, Denise Milan e Ary Perez, 1994

Tem muita gente na poli que aparece com ideias prontas sobre muita coisa. Não caia em conversas simplistas, muito menos em dicoto-mias ideológicas. Você vai escutar muito que fulano é facista, cicrano é comunista, e gene-ralizações do tipo. Converse com as pessoas, tire suas próprias conclusões, e sobretudo, esqueça qualquer tipo de pré-conceito.

As festas da poli geralmente tem dois gêneros musicais: sertanejo e funk

Terça de noite tem chorinho na ECA e quarta na bio

Se você gosta de música clássica, procure pela programação da OCAM e OSUSP. Vários concertos de qualidade na faixa.

Nessa sexta-feira tem maracatu no centro. dica: vá!

Se você gosta de cinema, fique de olho na programação do Cinusp, vale muito a pena

O pessoal da cênicas sempre apresenta pe-ças, de graça ou bem baratas

O Escritório Piloto é um grupo de extensão que desenvolve muitos projetos legais. Passe lá e converse com o pessoal

A inscrição pros cursos do CEPE costumam ser logo no início dos semestres, fique atento

O nascer do sol visto da raia é muito bonito. Acorde um dia mais cedo e leve uma máquina fotográfica

Se você assistir as aulas e prestar atenção, precisará estudar muito menos em vésperas

Faça anotações e tente mantê-las organiza-das. Nunca se sabe quando você vai precisar delas

Mantenha o costume de escrever: muitos po-litécnicos acabam esquecendo que é impor-tante

A representação discente é MUITO importan-te. Cobre das entidades saber o que é discu-tido nos órgãos colegiados

Se você olhar na previsão e falar que vai cho-ver, em hipótese alguma use algum tênis novo ou claro. A usp tem muito barro.

Quintas i brejas são ótimas oportunidades pra conhecer pessoas da usp toda e até fora dela

Participe das discussões políticas: é muita in-coerência reclamar de política e nem saber o que se passa na própria universidade

O paço das artes é um lugar muito doido

O ambiente da bio é bem legal, aproveite pra tomar uma cerveja sexta de tarde

No GFAU tem Serramalte e Original por 5 $

Converse com o vigia do biênio, e ouça histó-rias sensacionais

Se você gosta de fotografar, desenhar, escre-ver, criticar, escreve pra gente que a gente publica (se quiser nem precisa se identificar)

UM BEIJO E APROVEITEM!