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( ESTMJfJJ AMJ Bt§JRINJ 1'f\UWcfita1C\feTJ\ilif'aí Secretaria de Desenvolvimento Urbano Lei 1698 J 93. De 30 de setembro de i 993 Código de Obras de Itaguaí Prefeito Municipal de Itaguaí faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele promulga a seguinte lei: TÍTULO! Parte Gerai CAPÍTULO! Aplicações do Código de Obras Artigo 01 - O código de obras de Itaguaí disciplina toda construção, reforma, ampiíação ou demoliç5o realiz.ada no Município. Artigo 0'2 - O objetivo deste código é orientar a construção, determinar os processos de :lprov!'.lç1fo, construçífo e físc!'.11 j7,qçf.io, ac::sim como a<: condições mínim::i..c:: que s:::itisfaçam a segurança, o conforto e a higiene dos usuários e demais cidadãos. CAPÍTULO II Processamento de Projetos e Construções Artigo 03 - Toda construção, refomm e demolição tera um projeto elaborado por. Profissionais leg:llmente h:lhilit:::idos. Artigo nº 04 - São considerados profissionais legalmente habíiitados a projetar, Construir, calcubr, fiscaliz.ar e orientar, os profissionais que satisfizerem às exigências da legislação do exercício das profissões de engenheiro e arquiteto e à legislação complementar do CREA e CONTIA § 1 º - As firmas e os profissionais habilitados deverão, para o exercício de suas atividades neste lvfunicípio, esfar inscritos n:::i Prefeiturn. § 2º - Para inscrição de profissionais legalmente habilitados, na condição de autônomos, são necessários os seguintes documentos: I - Requerimento à Prefeitura; II - Cópia da carteira de identidade profissional; ID - C:ópi:l dq anuidqde do CRRA; IV - Estar quite com o ISS;

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Page 1: Código de Obras de Itaguaícpdoc.camaraitaguai.rj.gov.br/images/leis/1993/Lei 1698... · 2016-04-13 · Lei nº 1698 J 93. De 30 de setembro de i 993 Código de Obras de Itaguaí

(

ESTMJfJJAMJ Bt§JRINJ ~~IRO

PR~àJ!V 1'f\UWcfita1C\feTJ\ilif'aí

~~ Secretaria de Desenvolvimento Urbano

Lei nº 1698 J 93. De 30 de setembro de i 993

Código de Obras de Itaguaí Prefeito Municipal de Itaguaí faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele

promulga a seguinte lei :

TÍTULO!

Parte Gerai

CAPÍTULO!

Aplicações do Código de Obras

Artigo nº 01 - O código de obras de Itaguaí disciplina toda construção, reforma, ampiíação ou demoliç5o realiz.ada no Município.

Artigo nº 0'2 - O objetivo deste código é orientar a construção, determinar os processos de :lprov!'.lç1fo, construçífo e físc!'.11 j7,qçf.io, ac::sim como a<: condições mínim::i..c:: que s:::itisfaçam a segurança, o conforto e a higiene dos usuários e demais cidadãos.

CAPÍTULO II

Processamento de Projetos e Construções

Artigo nº 03 - Toda construção, refomm e demolição tera um projeto elaborado por. Profissionais leg:llmente h:lhilit:::idos.

Artigo nº 04 - São considerados profissionais legalmente habíiitados a projetar, Construir, calcubr, fiscaliz.ar e orientar, os profissionais que satisfizerem às exigências da legislação do exercício das profissões de engenheiro e arquiteto e à legislação complementar do CREA e CONTIA

§ 1 º - As firmas e os profissionais habilitados deverão, para o exercício de suas atividades neste lvfunicípio, esfar inscritos n:::i Prefeiturn.

§ 2º - Para inscrição de profissionais legalmente habilitados, na condição de autônomos, são necessários os seguintes documentos:

I - Requerimento à Prefeitura; II - Cópia da carteira de identidade profissional; ID - C:ópi:l dq anuidqde do CRRA; IV - Estar quite com o ISS;

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Artigo nº 05 - Para a apresentação de projetos de construções, reformas, ampliações e demolições, o interessado deverá apresentar àPrefeiturn os seguintes documentos:

I - Requerimento à Prefeitura; II - Cópia do documento de propriedade, e/ou prova de que o interessado é o titular do

domínio útil do imóvel ou seu posrnidor f.l qmlquer título (Lei nº 1.962 de 29/08/97). III- Certidão de matrícula (CND) do IAPAS; IV - Três cópias heiiográficas legíveis do projeto arquitetônico; V - Duns vias dos memoriais descritivos devidamente assinados pelo profissional

responsável e pelo proprietário; VI - Consuita prévia da Lei de Zoneamento; VTI - Cópi3s da.e: guif-1..c: de 1PTIJ dos 2 (dois) últimos exercícios

VTII - Urna via do projeto estrutural, para obra com mais de 2 (dois) pavimentos; IX - Urna via do projeto de instalação sanitária, com o detalhamento da fossa séptica e do

sumidouro quando for necessmio; X - 1.fa orla marítima deverá ser incluído no projeto de instalações sanitárias o

detalharnento do fiitro aeróbico.

§ 1 º - A planta de locação não poderá ser apresentada em escala inferior a 1 : 500.

§ 2° - O projeto arquitetônico a ser apresentado em cópias heliográficas, deverá constar de elev!-lÇ?.iO d!l (s) f!'lehrld'l (s) volbd.a (s) pr-lrn :"l vif.l púhlicf-1, cortes longitudinf-ll e trnnsvers!ll pelas pmtcs mais importantes do edifício, projeto de cobertura e planta baixa de cada pavimento e respectivas dependências com o destino a ser dado a cada compartimento, sendo que este projeto não poderá ser apresentado em escala inferior a 1 : 100.

§ 3° - O projeto de cobertura poderá ser executado em escaia mínima de 1 :250.

§ 4º - No projeto de arquitetura deverá constar em quadro de áreas com as áreas do terreno, da ~ construç?.ío; 1 ivre e f.I t.'lx:"l de ocupf.lç?.io.

§ 5° - Considerar-se-á como área construída, toda a área coberta excluindo-se os beirais de até 1 ;OOm de projeç?.io hori7.ont.'l1.

§ 6º - Nos projetos de refonnas, ampiiações e reconstruções de edificios serão observadas as seguintei:: convenções:

I - PRETO para construção existente ou a ser conservada; II - VERMELHO para construção a ser executada; III - A..\!f./\_"RELO pma a constrnção a ser demolida.

§ 7° - Os projetos complementares de que trata este artigo deverão ser apresentados à seção competente da Prefeitura, por ocasião do pedido de licença para início das obras.

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§ 1° - Será considerado "Nvará de Construção" a existência de projeto aprovado e guia de arrecadação municipal, devidamente autenticada referente aos emolumentos e taxas.

§ 2º - As licenças de construção, refonna e ampliação terão validade de um ano para o início da.<: ohrn.<:, H contHr dq dHt::l de Hprovr.iç1io do Projeto do AlvHr::Í de C:onstruç1io.

§ 3° - Para efeito do parágrafo anterior, entende-se como obra iniciada, aquela que tenha seu projeto de fundação i_niciado, ou seja, tenha parte do seu projeto de fundação fisicmnente concluido.

--... § 4º - O interessado poderá revalidar a licença por igual período, mediante requerimento à Prefoiturn com a solicitação por requerimento do (s) profissionais responsáveis, quinze dias antes de vencer o prazo de que trara o parágrafo 3º e desde que o projeto esteja de acordo com a legislação municipal vigente.

§ 5° - Se depois de aprovado o projeto houver alteração do mesmo, o interessado deverá requerer n ovf.l f.lprovf.lç!io do projeto.

Artigo nº 7 - Independem de aprovação de projetos, assim como não necessitam, Àlvará de Con<;trnção, as con<;trnções com área edificadas igual ou inferior a 12,00m2 (doze metros quadrados).

Artigo nº 8 - Tenninada a construção, refonna ou ampiiação de um prédio qualquer que seja o seu destino o me"<.:mo somente poderá ser habilitado, ocupado ou utiliz.ado após a concessão do "Habite-se".

§ 1 º - O habite-se será solicitado pelo proprietário e profissional responsável que será concedido pelo setor competente dq Prefeitura, depois de ter veritici:i.do:

I - Estar à construção cm condições de habitabilidade ou utilização, segurança e higiene; II- Ter sido obedecido o projeto aprovado; m - Possuir o HHhite-se d::l S!-lúde PúhlicH~

IV - Possuir o C:ND concedido pelo IAPAS;

2" - O executivo reguiamentará por Decreto as condições mínimas de que trata o Inciso Ido P!-lrÁgrnfo T deste Artigo.

TÍTULO II

Das Infrações, Penas e Fiscalização de Obras e do Processo de Execução das Penalidades.

Artigo nº 9 - Constitui infração a este Código as seguintes ações ou omissões: I - O descumprimento ao disposto no Artigo 8 desta lei; II - A construção, a refoITTia e a ampliação em desacordo com o projeto aprovado; ill - A construção, a refonna, a ampliação e a demolição sem a prévia licença da Prefeitura.

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- 10 EsV .. i!W~~~~nll)fração a este código será expedida notiticação

.ontrcd~~;:JMtl-~lclp~l ~l~g:.1~Íç~fo nos prnzos desta Lei

~~==~ffd- ações capituladas nos incisivos Il em do i\rtigo 9 deverão ser regularizadas no di!'-L~ ::i conmr do recehimento d'l notiticf-!ç.qo prelimin:<r

§ 2 " - A infração capitulada no inciso I do Artigo 9 deverá ser regularizada no prazo de i O dias a contfil do recebimento da notificação preliminar_

§ 3º - Verificando o setor competente que a obra não licenciada e a licenciada em desacordo com o projeLf) nf.io comporfam reguhrizf-lção nos moldes &:i Lei , expediní notifirnção

preliminar contra o infrator para que o mesmo proceda às modificações e ajuste necessários para que a mesma se adeqüei a esta Lei e/ou outras complementares no prazo de 30 dias .

Artigo n" 11 - As infrações a este Código serão punidas com as seguintes penaiidades: T - l\ifultri.<e:;

II- Embargos Administrativos; m -Interdição do Prédio, dependências ou atividades; IV - Demolições_

CAPÍTULO!

Das Multas

Artigo nº 12 - ,i:\s multas serão impostas pela Secretaria competente a vista do Auto de Tnfmç!'io bvn:i.do peh liíscf.llíni.ç?.io que registmní f-1 faltf.I cometi<lf-1 devendo o encf-lminhf-lmento do processo a ser feito pelo Chefe da Fiscalização competente.

§ l" - A graduação das multas será feita a critério da autoridade competente, variando de l(umf-1) ri rite 20(vinte)1JFTh.Al, tendo em vistf-1:

I - Maior ou Menor gravidade da infração; II - As circunstâncias do ato ou fato;

m -Antecedentes do infrator com relação às disposições deste código; ~ TV - .t\re::i construídq dq ohrn ou projeto. .

§ 2° - O Executivo divulgará por decreto a tabela de multas.

Artigo nº 13 - Aplicada à multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento das exigências que n houver determinado e nem estará isento da obrigação de repm-nr o dano resultante da infração.

Artigo nº 14 - As multas não pagas regulamentares serão inscritas em dívida ativa.

Parágrafo único - Os órgãos responsáveis pela execução deste código deverão manter o necessário entrosamento com os setores competentes da Prefeiturn, com vista à inscrição em diviàa ativa das multas que não forem pagas nos prazos regulamentares .

Artigo nl) 15 - Quando as multas forem impostas de fomia regulamentar e pelos meios hábeis e o infmtor se recurnr !l pngA-h<e: dentro dos pmzos legnis, os déhitos ser!'io jµdicif.llmente executados.

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úni~rA~~ §~ fi~.P~Jl~S peia execução deste Código deverão manter o entrosamento com os setores co~.!tentes da Prefeitura, em vista à cobrnnça peru&i\~~~ ~~Íunentares .

.2tt1roo~· nº 16 - Os débitos decorrentes das muitas não pagas nos prazos regulamentares serão atm1li7.<1dos nos seus valores monetArios na hase dos coeficientes de correçlfo monet<íria fixados pelo órgão federal competente.

Parágrafo único - Nos cáiculos de atuaiização dos valores monetários dos débitos decorrentes da.e; mu]t.qs a que se refere o presente artigo, serÃ.o apl Ícrldos os coeficientes cb correção monetária que estiverem em vigor na data da liquidação das importâncias devidas.

CAPÍTULO II

Dos Embargos

Artigo nº 17 - A obra em execução, seja eia de reparo, reconstrução ou reforma, será emb2rgada sem prej lÚzo das mult2s quando:

I - Estiver sendo executada sem Alvará de Construção e a Licença parn início da obra; II- Desrespeitar o projeto em qualquer de seus eiementos; ill - N5o forem observndas as diretrizes de alinJ1runentos ou nivelamento; IV - For i.t1iciada sem a responsabilidade de profissional registrado na Prefeitura; V - Estiver em risco sua estabilidade, com prejuízos para pessoas ou prejuízos para terceiros;

Vf - C:ontrariar a.<> normas da T .egishç?.io em vigor.

§ l° - O embargo deve-se ater principalmente à (s) parte (s) da edificação que contrariar a Legishçoo 'tvfunícipr.tl em vigor.

§ 2º - Caso não seja respeitado o prazo para a regularização das partes embargadas da construç?.io, o emhargo torna-se automaticamente total, estendendo-se ?! totq] jdqde da construção.

§ 3º - Só cessará o embargo pela reguiarização da obra.

§ 4º - O embargo poderá constar da própria notificação preliminar, caso em que ficará a obra emhargr.tdr.t a partir d'l intimaçf.fo parn reguhrÍ7.'lÇ?.io

§ 5° - O embargo previsto neste artigo será imposto por escrito após vistoria do profissional habilit3do (EngenJieiro ou _l\rquiteto) da Prefeitura.

CAPÍTULOID

Da interdição

Artigo nº 18 - O prédio ou quaiquer de suas dependências poderá ser interditado com o impedimento de sua ocupação, nos seguintes casos:

I - Se for para fim diverso do consignado no respectivo projeto; II - Se estiver em desacordo com o projeto ou a licença concedida e; ill - Se não atender aos requisitos de higiene e segurnnça esfabelecidos na legislação

vigente;

Parágrafo umco - À interdição prevista neste artigo será in1posta por escrito depois de efetuadn por profissionnl hnbilit3do (EngenJieiro ou Arquiteto) da Prefeitura.

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. ----..

ESTADO DO RIO DE JANEIRO A ÇAPÍTULO IV ,.

Camara M:unic1pal de Itagua1 Da Demolição

t--.:..Jj...,~u"'"nº 19 - A demoiição totai ou parcial do prédio, sera imposta nos seguintes casos: T - Qrnmdo houver risco iminente de ruir e o prnpriet.4rio n!io queirn demolir; II - Quando não for respeitado o alinhamento ou nivelamento fornecido pela Prefeitura e; ill - Quando o projeto não for observado em seus eiementos essenciais;

§ 1 º - A demoiição de obra clandestina poderá ser efetivada, mediante ordem administrativa.

§ 2º - A demolição de obra licenciada será pleiteada judiciai.mente em ação própria.

§ 3°- A dernoiição prevista neste artigo será imposta por escrito após vistoria efetuada por profü:sioml h::thilit::tdo (Engenheiro ou Arquiteto) d::t Prefeiturn.

CAPÍTULO V

Da Cassação da Licença

Artigo nº 20 - Apiicada à muita, vencido o prazo para recurso sem interposição deste, e persistindo ns irregularidades, a Prefoiturn cassará a "Licença" concedida, providenciando imediatamente a interdição do prédio ou embargo da obra.

CAPÍTULO VI

Da Fiscaiização de Obras

Artigo nº 21 - Quaiquer obra, mesmo sem caráter de edificação, será acompanhada e vistoriada pela Fiscalização Mmúcipal. O encnrregado da fiscalização mediante apresentação da sua identidade funcional, terá imediato ir1gresso no local dos trabalhos, independentemente de quaiquer fornmiidade ou espera. Tratando-se de obra iicenciada, verificará se a execução est~ ou n!io sendo desenvolvidq de acordo com o projeto ::tprovado .

Parágrafo único - A Prefeitura poderá firmar convênios com a União, Estado, Conselho de Engenhari::t; Arquiteturn, Agronomi::t e Entidqdes de C:h.::se p::trn fiscaliz::tr o cumprimento dqs quais leis e punir os infratores.

CAPÍTULO VII

Da Notificação Preliminar

Ai1igo nº 22 - A notificação preiiminar será feita em forrnuiário destacado do taionário próprio no qual ficará cópia e carbono com ciente do notificado e conterá os seguintes elementos :

I - Nome do notificado ou denominação que o identifique; II - Dia, mês, a.no e lugar da lnvraturn da notificação; III - Descrição do fato que a motivou com indicação do dispositivo legal iilfringindo e a

declaração de embargo (se for o caso); TV - As pen::tlid<tdes ::t que esfar~ sujeito c::tso n~o regubrize ::t situ~!io nos prnzos desta Lei ; V - Assinatura do notificante.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO ando-~e o notificado a a~or o "ciente", será tal recusa averbada na N.P. peia

ue !'.lGâmara Municipal de Itilguaí

§ 3° - A recusa do recebimento que será declarada peia autoridade fiscai não favorece o infrator, nem o prejudica.

§ 4º - Os infratores analfabetos ou impossibilitados de assinar o documento da fiscalização e os incr.ip::tzes m1 form::t dq T.ei nfio estfio sujeitos ::t fazê-lo _

§ 5º - O agente fiscai competente indicará o fato no documento da fiscalização.

§ 6º - A notificação preiiminar poderá ser efetuada: I - Pessonlmente, sempre que possível nn forma prevista nos Artigos anteriores;

II - Por carta, acompanhada de cópia da notificação com aviso de recebimento datado e firmado pelo destinatário ou alguém de seu domicílio;

III - Por edital, se deseorü1ecido o domicílio do infrator.

§ 7º - Esgotados os prazos de que tratam os parágrafos do Artigo í O sem que o infrator tenha reguhri7.<ido ::t situ.qçlio pernnte ::t rep~rtiçfio competente, hvrnr-se-n Auto de Tnfrnçlio.

§ 8º - Lavrar-se-á iguaimente Auto de Infração quando o infrator se recusar a tomar cod1ecimento da notificação preliminar.

CAPÍTIJLO VIII

Do Auto de Infração

Artigo nº 23 - O Auto de Infração, instrumento por meio do qual a autoridade fiscal apurará a viobçlio dqs disposições deste código e T.eis Complementqres, ser:í bvrndo em pelo menos 03 vias assinadas pelo autuante, sendo uma via entregue a esse.

§ l° - O Auto de Infração deverá mencionar: T - Nome do infrator ou denomin~fio que o identifique ; II - Dia, mês c ano da lavTatura do Auto, bcn1 como o local da infração; III - O fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes com indicação do

dispositivo legal ou regulamento violado; IV - O termo da fiscalização em que con·ügnou a infração (no caso o número da notificação

preiirninar); V - A intim~!io flO infr~tor pm·B P!lSBr fl..<: mulh<: devid<i.<: ou ::tpresentrir B defes::t no prnzo de

1 o dias corridos; V1 - ;\ssinatura de quem iavrou o Auto da Infração e das testemunhas quando for o caso.

§ 2º - Considerar-se-á perfeito o Auto, no caso de recusa de assinatura do infrator, desde que anotada essa circunstfu!cia e subscrito por uma ou mais testemunhas .

§ 3" - Para a intimação do infrator, quarido a lavratura do Auto de Infração serão observadas ::t.<: mesmri..<: disposições do P~rngrnfo Qu.qrto do .ti.rtígo '.2'.2 .

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ESTADO DO RIO DE JA~AJJÍTULO IX

Câmara Muni~,~~uaí

§ 1 () - A representação far-se-á em petição assinada e mencionará, em ietra legívei, o nome, a profo:s?-io e o endereço do seu !lutor, serf.t !lcomp!lnhadq de prov!l.<: ou índícarf.t os elementos desta e mencionará os meios ou circunstâncias cm razão dos quais se tomou conhecida à infração.

§ 2º - Nao se admitirá representação feita por quem haja sido sócio, diretor preposto ou empregado do contrihuinte quando relativa a fatos anteriores a data em que tenham perdido essa qualidade.

§ 3º - Recebida à representação, a autoridade competente providenciará imediatamente as diligências para a respectiva veracidade e, conforme couber, notificará preliminarmente o infrator, autuá-lo-á ou arquivará a representação.

CAPÍTULO X

Das Reclamações

Artigo nu 25 - O infrator terá de l O dias corridos para reclamar contra a ação dos agentes físrnis, contwos do recehimento do Auto ou dq Puhl Ícf.lçlfo do Rditql.

§ 1 º - A reclamação far-se-á por petição, facultada a juntada de documentos.

§ 2º - A reclamação contra a ação dos agentes fiscais terá efeito suspensivo da cobrança de multas e demais penn.lidades

CAPÍTULO XI

Da Decisão em Primeira Instância

Artigo nº 26 - As reciamações contra a ação dos agentes fiscais serão decididas pelo Secret-lrio que proferirá a decisão no prnzo de 05 (cinco) di :K

§ 1 º - Se entender necessário, o Secretário poderá no prazo deste Artigo, a requerimento da parte ou do edifício, dar vista sucessivamente no autuado e ao autuante, ou ao reclmnado ou reclamante, por 03 (três) dias a cada um para alegações finais .

§ 2º - Verificará a hipótese do Parágrafo anterior, a autoridade terá novo prazo de 05 dias para proferir a decú;no.

§ 3º - O Secretário do Departamento não fica adstrito às aiegações das partes, devendo julgar de !lcordo com sua convicc?-io em face d'l.<: nroduzid!l.<: e de novas nrov!ls .

j , ,

§ 4º - A decisão redigida com simplicidade e clareza, concluirá pela proçedencia ou :improcedência do Auto da reclamação, definido expressamente os seus efeitos num outro caso.

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sendCf:~~~~~ legal, nem convertido o julgamento de diligência, rte interror recurso voluntário, como se fora procedente o Auto de Infração ou te a rGi-~JttBW.~le~i~"ª-Írso a jurisdição do Secretário.

CAPÍTULO XII

Dos Recursos

At1igo nº 27 - Da decisão de primeira instância caberá recurso apenas ao Prefeito.

Artigo nº 28 - O recurso deverá ser interposto no prazo de i 5 dias corridos contados da data da ciência dn decisão dn primeira instância, pelo autuado ou rednmmite ou pelo autuante ou reclamado.

At1igo nº 29 - O recurso far-se-á por petição, facultada a juntada de documentos.

Parágrafo único - É vedado reunir em um só recurso referentes a mais de uma decisão, ainda y_uc: versem :;obrn o mc::;mo a:;:;unto e ak&"'l(;t:ffi o me:;mo autuado ou rt:damantc:, :;alvo quando proferidas em um único processo.

CAPÍTULO XIlI

Dos Profissionais

Artigo nº 30 - As construções, edificações ou qualquer outras obras somente poderão ser projetadas e executadns por profissionais legalmente habilitados, observados a regulamentação do exercício profissional e o registro na PrefeitUt-a.

Artigo nº 31 - Para o efeito de registro de suas atribuições perante a Prefeitura, ficam os profissionais subdivididos em dois gn1pos, a saber:

ªJ Aqueles denominados autores de projetos ou projetistas, que se limitam a elaborar os projetos, compreendendo: peça, gráficos e memoriais descritivos das obras previstas; especificações sohre mr-iteriaís e seu emprego; orç::i.mento; dlculos; ju<:tificativ!'-l.<: de resistências e estabilidade das estruturas, e orientações geral das obras.

b) Aqueles denominados construtores responsáveis, que promovem a realização das obras projetadas, dirigindo efetivamente a execução dos trnbalhos em todas ns suas fases, desde o inicio até a sua integral conclusão.

§ 1 º - O profissional poderá também se registrar em ambos os grupos mencionados nas alíneas '\1" e "b" do "caput" deste Artigo desde que legalmente habilitado.

§ 2º - Somente o profissional autor do projeto ou responsavel pela execução poderá tratar, iunto il Prefeitur!'-l. dos !lssuntos técnicos rehcionados com!'-\.<: ohrn .. c: soh Sllil resnons!lhili&ide. J , ,

§ 3º - Quando crn qualquer de suas fases, mesmo durante a execução das obras, somente a seus responsaveis técnicos, cabera a correção e adequação da mesma.

A11igo nº 32 - Os autores de projetos, submetidos à aprovação da Prefeitura assinarão todos os elementos q1Je os compõem, assumindo sua integral respornmbilidade.

Parágrafo único - A auditoria do projeto pode ser assumido, ao mesmo tempo, por dois ou mr-iis profissionais que semo solidqriamente re..c:pons!Íveis.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO 3 - Os,.profissionais res_popsáveis resJl.ondem: péjla fiel execução dos projetos e açõeÇ1\lll~tM~·efUl~mdo ou de má quqJídade; por

~~==~~1~u prej uizos às edificações vizinhas durante os trabalhos, pelos inconvenientes e orrentes da guarda, de modo impróprio de materiais, pela deficient e instalação de

e< _ ,:1_o de serviço; pela falta de precaução e com;eqüentes acidentes que envolvam operários e terceiros; por imperícias; e, ainda, pela inobservância de qualquer das disposições deste código referente à execução de obras.

Artigo nº 34 - Quando o profissional assinar o projeto como autor e construtor, assumirá, simultanea..rnente, responsabilidade pela elaboração do projeto, pela sua fiel execução e por toda e qualquer ocorrência no decurso das obras.

Artigo nº 35 - A Prefeitura pela aprovação de projetos, inclusive apresentação de cálculos, memoriais ou det<tlhes de instabções complementares, n::io ::i!':sume qualquer responsf-lhílid.qde técnica perante os proprietái-ios, operários ou terceiros, não implicando o exercício da fiscalização da obra pela Prefeitura no reconhecimento da sua responsabilidade por qualquer ocorrêncrn.

TÍTULO III

Normas Gerais da Edificação

CAPÍTULO!

Das Residências Isoiadas

Artigo nº 36 - As residências serão construídas no mínimo, dos seguintes compartimentos: cozinh!l, hanheiro, quarto e s!'lh de estM.

At1igo nº 37 - Os diversos compartimentos das residências deverão atender as condições da Tabela I (A e B).

Ártígo nº 38 - Os compartimentos das residências poderão ser ventilados e areados através de ::iherti;rns pr.irn pátios internos, cuj!'.t.<: dimensões n::io <levedo esfar ahf-lí:xo do seguinte índice:

I - i\rcaminima- 4,00m2

II - Diâmetro mínimo de círculo inscrito de 2,00m

Artigo nº 39 - Será ~ennitida a utilização de ventiiação e iluminação ZENlTAf, nos seguintes compmt1mentos: veshbulos, ba..nherros, corredores, depósitos, lavanderias e sótãos.

Parágrafo único - Nos demais compartimentos será tolerada a iluminação e ventilação zerutal quand~ a mesi:ia concorrer co1'.1 até 50% de iluminação e ventilação requerida, cuja complcrncntaçao devera ser feita por rnc10 de abertura direta para o cxicrior, no plano vertical.

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ESTADO DO RIO DE JANlfiJM>ÍTULO II

câmara Miin&r~1:rcáê 1bi9ü1âsí ~~~!!l~1a~O -Consideram-se residências geminadas duas unidades de moradias contíguas

mn mna parede comum.

Parágrafo único - A propriedade das residências geminadas só poderá ser desmembradas qll.'mdo cach unidqde tiver r-1s dimensões mínimas esfahelecid'l..<: pelo zoneamento do município.

Artigo nº 41 - A parede comum das residências geminadas, deverá ser de aivenaria, alcançando a alturn da cohertum.

Artigo nº 42 - Os diversos compartimentos das residências geminadas deverão obedecer às disposições contid'ls m Taheh T (A e B).

CAPÍTULOID

Das Residências em Série, Transversal ao Alinhamento Predial.

Artigo nº 43 - Consideram-se residências em série, transversais ao alinhamento prediai, aque h..<: cuj ~ di sposiç?.io exige a aherturn de corredor de acesso, n!'io podendo ser superí or a 1 O o número de moradias no mesmo alinhamento.

Artigo nº 44 - As edificações de residências em série transversais ao alinhamento predial deverão obedecer as seguintes condições:

I - O acesso se fará por servidão, que terá largura mínima de: a) 3,00rn quando as edificações estejam situadas em um só iado do corredor de acesso; h) 6,00m qu.qndo as edificações estejam dispostas em amhos os lados do corredor;

II - Cada conjunto de cinco unidades terá uma área correspondente à projeção de uma moradia, destinada a "Recreação" de uso comum.

m - o terreno deverá permanecer de propriedade de uma. só pessoa ou em condomínio, mantendo-se as dimensões permitidas pelo zoneamento do município.

CAPÍTULO IV Das Residências em série, Paralelas ao Alinhamento Predial.

Artigo nº 45 - Consideram-se residências em série, paralelas ao alinhamento predial, aquelas que, situando-se ao longo do logradouro púhlico ofícial , dispensam a aherturn de corredor f.l.<: unidades de moradias as quais não poderão serem em número superior a 20 (vinte).

Parágrafo único - A propriedade do imóvei só poderá ser desmembrada quando cada unidade tiver as dimensões mínimas estabelecidas pelo zoneamento do município.

Artigo nº 46 - /'\s edificações de residências em série, paralelas ao alinhamento prediai, deverão obedecer rrs seguintes condições:

I-A testada de cada unidade terá, no mínimo 6,00m (seis); II - Cada unidade possuirá área iivre igual à metade de sua projeção; m - C.ada conjunto de dez unid'ldes terÇi uma Çirea correspondente :'! projeç!'io de uma

moradia, destinada a "Recreação'' de uso comum;

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~ terreno deverá pemmnecer de propriedade de uma só pessoa ou em condomínio, _e as ~implm!li>~f1)1~m@oneamento do município

Câmara Munic\M\1bi,Atjtguaí Do:i; Conj ur.J:os Residenciais e dos Condomíniots

nº 47 - Consideram-se conjuntos residenciais as edificações que tenham mais de 20 (vinte) unidades de moradias, respeitadas as seguinte,<> condições:

I - O anteprojeto será submetido à apreciação do Conselho de Urbanismo; II - À largura dos acessos as moradias será determinados pelo Conselho de Urbanismo em

funçifo do número de morndif.ls que ir~ servir; ill - Quando os acessos à moradia terminarem em bolsão de retomo terão no minimo um

raio de 6,0üm (seis); IV - Cada conjunto de dez unidades terá uma área correspondente à projeção de uma moradia, destinada a "Recreação" de uso comum; V - As áreas de acesso serão revestidas com paralelepípedos, asfalto ou similar; VT - Além de l 00 unid!-ldes de morndi m:, ser!l reserv!-ld!-1 ~re!-1 pr-irn escoh e comércio vi cinr.i1 ;

VII - O terreno deverá possuir wda infra-estrutura básica, esgoto, drenagem, rede de água e iiuminação;

VTII - Os conjuntos poderão ser con<>tituidos de moradias isoladas ou prédios de apartamentos;

IX - O terreno, no todo ou em partes, poderá ser desmembrado em várias propriedades, de um!-1 só pessof.l ou condomínio, desde que c::idq p::irceh desmemhrnch mf.lntenh!-1 ::is dimensões mínimas permitidas pelo zoneamento do município;

X - Os compartimentos das unidades deverão obedecer às condições da tabela I (A e B).

TÍTULO IV

Dos Edifícios

CAPÍTULO!

Artigo nº 48 - Consideram-se edificios os prédios de mais de 2 pavimentos de uso comercial ou residencial

Artigo nº 49 - As fachadas dos edificios deverão apresentar bom acabamento, em todas as p!-!rtes visíveis .

AI1igo nº 50 - Os edifícios não poderão avançar a partir das fundações aiém do alinhamento predial até !J. !J.lt.um de 4,00m.

AI1igo nº 51 - Os recuos dos edificios poderão ser de quaiquer grandeza, obedecido os v::ilores mínimos definidos em 1ei ou reguhmento.

Artigo nº 52 - Os edificios poderão ter balanço acin1a do pavimento térreo, o qual podera estender-se até o máximo de 1,00m.

Artigo nº 53 - Os edifícios serão de marquise obedecidas as seguintes condições: 1 - Ser!'í.o sempre em hf-lhnço, com o mfiximo de 2,00m de hrgurn; II - A face extrema do balanço deverá ficar afastada do meio fio de 50 cm no mínimo; ill- Ter altura mínima de 2,8m do passeio ou 2,50m quando este tenha W11 declive de 5%;

IV - Deverão pennitir escoamento de águas pluviais exclusivamente para dentro do limite dos edificios ou do lote;

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prejudicarão arborização e iiurninação púbiica. ESTADO DO RIO DE JANEIRO

-~imfM'~~W!~~a'1~J~~tos (térreo nms três andares) ~~!!!,rp~ggtori gmente possuir e1 ev::idores.

1.,, " o nº 55 - Não será considerado como úitimo pavimento quando este for de uso exclusivo

do penúlti.mo, Ol.1 sejn, destinado a serviço ou morndia do zelador, parn obrigatoriedade de elevadores.

Artigo nº 56 - Os eievadores deverão obedecer às nom1as da llliNr, em vigor na ocasião da gprovru;?.lo do projeto peh municip!:i.lidqde, sej:i em rehç?.lo !'!.O seu dimension!:i.mentn, instalação ou utilização.

Artigo nº 57 - Quando o edificio possuir oito ou mais pavimentos, o número mínimo de elevgdores serf.l de 2 ( du!:i.s) unid!:i.des.

Artigo nº 58 - Será toierada a ventilação nos compartimentos especificados nas tabelas, por meio de condutos horizontBÍs ou cha.rninés de ventilflção, ligados diretamente ao exterior obedecido as seguintes condições:

I - Nas chaminés; a) Serem visitáveis na base; b) Permitirem a,c; inc;criçõe,c; de um círculo de 0,50m de diâmetro; e) Terem revestimento interno liso.

II - Nos condutos horizontais: a) Terem largura do compartimento a ser ventilado; h) Terem :iltum mínim:i livre de 20 cm

c) Terem comprimento máximo de 6,00m, exceto no caso de serem abertos nas duas extremidades, quando não haverá limitação para seu comprimento.

At1igo nº 59 - Os compartimentos dos edifícios poderão ser iluminados e ventilados mediante :ihertum p!Otrn f.lre::t.<: de ilumingç1fo e ventihçfio.

Parágrafo único - Quando iluminarem e ventilarem salas, quartos, estúdios, bibliotecas e "!'.ltelier,,, consider!'.\dq_s f.lre::t.c; de ilumÍn!'.lç?.io e ventihção princÍp!'.lis, deverifo ohedecer ::t.<:

seguintes condições: a) O afastamento de qualquer vão de parede oposta será, no mínimo l ,50rn; b) Ter 3,00m2 no pavimento inicinl, acre,c;cendo-se de 30% parn cada novo pavimento~

e) Permitir, ao nível de cada pavimento, em qualquer de seus pontos, a i.i-iscrição de um círculo, c~io diâmetro s{'.ja dado pela fórmula: D= (3/4) S ~-;.

Artigo nº 60 - Quando os prismas de iluminação e ventíiação íiuminarem e ventiiarem comp!'.lrtimentos h!'.thitf.lveis (s!Otl::t.<: e quartos), os !'.lf::t.c;famentos entre o vfio d::t.c; p!Otredes que possufremjanelas distarão entre si no mínimo de 3,00.

CAPÍTULO II

Dos Edifícios Residenciais

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- 61 -EStitimvbV>9'dOQ;i)B~tos que compõem as unidades residenciais dos hahitadfo coletiva devedm ohedecer ?-i..<: condiçõe;: e exiQ:ênci:cis d:ci TABRT .A T (.A

Câmara Municipal de Itagua1 ....,

- As partes de uso dos edificios de habitação coietiva deverão obedecer às condições e exigências da T,i\BELAil

Ãrtigo nº 63 - Todos os prédios com quatro ou mais pavimentos terão obrigatoriamente, instalação de tubos de queda para coleta de lixo .

§ l° - A abertura dos tubos de queda não deverá comunicar-se diretamente com os comp:cirtimentos de uso comum.

§ 2° - Os tubos de queda deverão desembocar, obrigatoriamente, em recinto fechado.

Artigo nº 64 - Os edifícios de habitação coietiva deverão possuir área para iazer e recreação com no mínimo 2S% d'l !lre:ci de projeç!fo.

Ãrtigo nº 65 - Os edifícios de habitação coietiva possuíram o número de vagas de garagem estf.lhelecidos peh lei de zonef.lmento.

ÁJ1igo nº 66 - A área mínima para estacionamento será de 12,5m2, por unidade habitacionai.

Al1igo nº 67 - A largura mínima de vaga de garagem será de 2,50m.

CAPÍTULOID

Dos Edifícios Comerciais

Ã11igo nº 68 - Os diversos compartimentos que compõem os edificios comerciais deverão ohedecer ?-i_._ condicões df.l TARRT .. A m. ,

Ã11igo nº 69 - Todos os edificios com 4 (quatro) ou mais pavimentos deverão ter ohrig:citoriamente insfahç1fo de tuho de quedq pam coletq de lixo.

§ 1° - À abertura dos tubos de queda não deverá comunicar-se diretamente, com os compmtimentos de uso comum.

§ 2º - Os tubos de queda deverão desembocar, obrigatoriamente, em recinto fechado.

Artigo uº 70 - Será permitida a construção de jiraus, obedecidas a seguintes condições: I - Não deverá prejudicar as condições de ilumi.nnç5o e ventilação do compartimento; II - Poderá ocupar a área equivalente ao máximo de '.r.í da área do piso; ill - O pé direito deverá ter, tanto na parte superior como na inferior 2,50m no mínimo.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1 - As galerias de_j?ass~erp internas no rés do c!J.ão, através de edificios deverão

a co~ª!ª rrrJM~,D~! ~J~~.nto, observando-se os mínimos

~~!~~~· ~li'l~,argura e 3,0m de pé direito.

TÍTULO V Dbposições Diversas

CAPÍTULOI

Dispõe Sobre a Concessão de Planta Popular

Artigo nº 72 - Fica a Prefeitura obrigada a prestar serviços de concessão de plantas populares à_q popuhções c::i.rentes,. nos tennos deste c::i.pítulo.

Parágrafo único - Á Prefeitura poderá firmar convênios com a União, Estado, ÁSsociações de Classe, Con<:.:elho Regional de Engen.haria, Arquitetura e i\gronomia e Empresa Municipais de Economia :Mista para prestação dos serviços de Plantas Populares.

Artigo nº 73 - As Plantas Populares serão fornecidas: I - Que seja.m con<:.:trn9ões residenciais térreas, com área edificada máxima de 70,00m2;

II - Que sejaiu ampliações de residências térreas até o máximo de 70,00m" de área edificada, inciuindo-se a parte já existente;

III - Que sejam construções residenciais térreas existentes, a serem regularizadas com 2rea máxima de 70,00m2 de áíca edificada, que estejam cm boas condições de higiene, habitabiiidade e segurança.

Parágrafo único - Para efeito deste artigo, considerar-se-á como área edificada, toda área coberta, excluindo-se os beirais de até 1,00m de projeção horizontal.

Artigo nº 7 4 - Á Prefeitura ou o órgão conveniado não poderá prestar os serviços de que trata este C.<ipítulo !los ínteressri.dos que:

I - Possuam mais de urn imóvel no território nacionat II- Tenham gozado do beneficio de pianta popular; ill - A renda familiar ultrnpasse o valor de cinco snlórios mínimos ;

CAPÍTULO II E:Jcada~ de Segurança

Artigo nº 75 - Os eclificios que possuam mais de 4 pavimentos, deverão ser dotados de escada de segurn.nça contra incêndio, de acordo com as normas técnica,<:: da ABtrr e dn.<:.: normas do Co11Jo de Bombeiros de Estado do Rio de Janeiro.

CAPÍTULOID Reformas e Pequenos Reparos e Demolições

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76 - Consideram-se refonnas, os serviços ou obras que impiiquem em modificações a da E~ínYiJo K>J.fJ J!mJ.m~imentos, podendo h~wer ou não alteração da área

Câmara Municipal de Itaguaí

~~==~~e~formas sem alteração da área construída caracterizam-se por: odific!'lções, supressões ou f.lcréscimo de pr.tredes ou estrutun:i.<: intemf.ls, sem f.llternç?.io

do perímetro externo da construção; II - Modificações na cobertura, sem alteração dos andares ou da área de terreno ocupada

pela con.strnção . § 2º - 1'.J"as reformas de que trata este artigo, as partes objetos das modificações deverão passar a atender às condições e limites estabelecidos peia legislação em vigor.

Artigo nº 77 - Nas construções já existentes que possuem "habite-se" e estejam em desacordo com legisl:-lÇ?.io vigente, r.l.<: refonmis dever?.io ohservr.tr todos os requisitos seguintes:

I - As modificações não podcrao agravar a desconformidade existente, nem criar novas infrações à legislação;

II - Ac; partes objetos das modificaçõe,c;, nno poderão prejudicar, nem piorar as condições das partes existentes.

§ 1 º - Se forem uitrapassadas as condições e iimites deste Artigo, a reforma sera considerada como obrn nova, ficando tanto as partes objeto das modificações, como as existentes, sujeitas ao integral atendimento da Legislação.

§ 2º - As reformas que incluam mudança parcial ou total da destinação da construção, ficam sujeitas às normns deste l\rtigo, sem prejuízo das disposições próprias da Legislação em Vigor.

Artigo nº 78- Será facilitado o licenciamento, no que diz respeito à apresentação de projeto e documentf-1.Ç?.io simplificr.td!'l., hem como mi n:í.pidr.t trnmitr.tç?.io e soluç?.io dos pedidos r.tlém dr.ts

facilidades conhecidas pela regulamentação do exercício profissional, para as pequenas refonnas que satisfaçam a todos os requisitos seguintes :

T - N?.io necessitem de elementos estruturnis de !'lCO ou de concreto r.trmado: ' .· II - Não afetem a estrutura da edificação existente; ffi - Não impliquem em mudança da destinação da edificação; TV - 1'I1fo impliquem n!'l !'llternç?.io de qu!'llquer pr.trte dr.t edificaç?.io sitwich no r.tlinhr.tmento do

logradouro; V - Contenham área de refomia e reconstrução de aivenaria não superior a 20,00m2 (vinte

metros quadrados).

Artigo n" 79 - Nenhuma demoiição de edificação ou obra pennanente de qualquer natureza pode ser feifa sem prévio requerimento ~ Prefeitura que expedirf.t a necessf.trir.t licença :-lpÓs a indispensável vistoria técnica feita por um profissional habilitado.

§ 1 º - Se a demolição for de construção locaiiz.ada, no todo ou em parte, junto ao aiinhamento da vif.l púhlic!'l serf.t expedidf.l concomítr.mtemente f.l licençf.l rehtivf.l a r.tndqimes e t!.lpumes.

§ 2° - A demolição parcial será considerada refomm, neste caso devera obedecer ao disposto no Artigo 76.

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~ ndo se tratar de demolição de edificação com dois ou mais pavimentos, ou quando a '1 exigiw~ ra~ir~.iJNJirnr um profissional habilitado responsável pelos

presentw os seguintes doçurpento,.s à Prefeitura sob, requerimento próprio: ão ~fll~W,al de Itagua1

liiillllilll~:.ê do documento de propriedCJ.de; giáfica contendo as dimensões e cotas da edificação e terreno em escala

CAPÍTULO IV

Das Disposições Transiiórias

Artigo nº 80 - O Executivo por meio de decreto, definirá as normas construtivas referentes aos diversos estabelecimentos comerciais, industriais, de serviço, de hotelaria, galpões, auditórios, ginásios, religiosos, educacionais, públicos e outros congêneres ou sin1ilares.

Artigo nº 81 - O Executivo por meio de decreto, posteriom1ente, definirá os prazos e _, procedi..rnentos para a legalização das obrns existentes no município, que até data início de

vigência desta lei, não foram licenciadas.

Artigo nº 82 - Esta iei entrará em vigor a partir do dia í (primeiro) de janeiro de 1994 (um mil , novecentos e noventa e quatro), revoga-se as disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO DE. ITAGUAÍ

Pubiicado em lüil2i93 Jornal HOJE - Classificados Págs.18 a 23

BENEDITO MARQUES DE AMORIM PREFEITO MUNICIPAL

TTAGUAÍ, DF, DF, 1993.