cct cargas 2011

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    CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2012

    N MERO DE REGISTRO NO MTE: MG003419/2011

    DATA DE REGISTRO NO MTE: 17/08/2011N MERO DA SOLICITAO: MR045990/2011

    N MERO DO PROCESSO: 46211.007176/2011-79

    DATA DO PROTOCOLO: 12/08/2011

    SINDICATO TRABS EMPRESAS TRANSP PASSAGEIROS URBANO,SEMI-URBANO, METROP, RODOV,INTERMUNI, INTERESTAD, INTERN,FRETAMENTO, TURISMO, ESCOLAR DE BH E RM, CNPJ n. 17.437.757/0001-40, neste ato representado(a) por seu Membro de Diretoria Colegiada, Sr(a).

    DENILSON DORNELES;ESINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANPORTES DE CARGA DO EST MG,CNPJ n. 17.433.780/0001-66, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).SERGIO LUIZ PEDROSA;celebram a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando ascondies de trabalho previstas nas clusulas seguintes:

    CLUSULA PRIMEIRA - VIGNCIA E DATA-BASEAs partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de1 de maio de 2011 a 30 de abril de 2012 e a data-base da categoria em 1 de maio.

    CLUSULA SEGUNDA - ABRANGNCIAA presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) Econmica eProfissional do Transporte Rodovirio de Cargas, com abrangncia territorial emBaldim/MG, Baro de Cocais/MG, Belo Horizonte/MG, Bom Jesus doAmparo/MG, Caet/MG, Capim Branco/MG, Carmsia/MG, Conceio do MatoDentro/MG, Confins/MG, Funilndia/MG, Ibirit/MG, Jaboticatubas/MG,Lagoa Santa/MG, Mrio Campos/MG, Matozinhos/MG, Morro do Pilar/MG,Nova Lima/MG, Nova Unio/MG, Passabm/MG, Pedro Leopoldo/MG,Prudente de Morais/MG, Raposos/MG, Ribeiro das Neves/MG, Rio Acima/MG,Sabar/MG, Santa Luzia/MG, Santana do Riacho/MG, Santo Antnio do Rio

    Abaixo/MG, So Gonalo do Rio Abaixo/MG, So Jos da Lapa/MG, SoSebastio do Rio Preto/MG, Sarzedo/MG, Taquarau de Minas/MG eVespasiano/MG.

    Salrios, Reajustes e Pagamento

    Piso Salarial

    CLUSULA TERCEIRA - PISOS SALARIAIS

    A partir de primeiro de maio de 2011, nenhum empregado receber,

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    mensalmente, importncia inferior aos seguintes pisos:

    FUNO SALRIO

    Motorista de Carreta (composio at 06 eixos) R$

    1.190,00Motorista de veculo no articulado com peso brutoacima de 9000 Kg

    R$920,00

    Motorista de veculo com peso bruto at 9000 Kg R$810,00

    Motorista outros/Operador de Empilhadeira R$810,00

    Conferente R$

    730,00Ajudante R$

    630,00

    Salrio de ingresso (exceto para as funes acima) R$570,00

    Pargrafo primeiro O empregado que exercer a funo de motorista deveculo articulado com 07 (sete) ou mais eixos receber adicionalcorrespondente a 15,0% (quinze por cento) do piso salarial estipulado paramotorista de carreta nele includo o repouso semanal remunerado. Oadicional ser devido durante o perodo em que a atividade for exercida e nose incorpora remunerao quando houver retorno funo anterior.

    Pargrafo segundo - As partes esclarecem que a parcela fixa do salrio dosmotoristas no se confunde com outras verbas que componham suaremunerao. Esta parcela fixa da remunerao dos motoristascorresponder, no mnimo, ao piso salarial estabelecido nesta conveno, edever ser destacada em ttulo prprio. As demais verbas que eventualmentecomponham a remunerao devero obedecer ao disposto na legislao,convenes coletivas ou contrato de trabalho. As empresas que praticam amodalidade de pagamento por comisso pura devero promover asadequaes necessrias relativamente parcela fixa e ao percentual e formade clculo da comisso, ficando vedada a prtica de pagamento porcomisso pura aos motoristas.

    Reajustes/Correes Salariais

    CLUSULA QUARTA - NDICE DE REAJUSTE

    As empresas concedero aos seus empregados da correspondente categoriaprofissional, a partir de primeiro de maio de 2011, reajuste salarial incidente

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    sobre o salrio de maio de 2010, compensando-se todos os aumentos eantecipaes concedidas espontaneamente ou atravs de acordos, dissdios,adendos e os decorrentes de Leis.

    Pargrafo primeiro - Sobre os salrios com valor at R$ 2.000,00 (dois mil

    reais) ser aplicado o ndice de correo salarial de 10% (dez por cento);Pargrafo segundo - Para os salrios que excederem o limite de R$2.000,00(dois mil reais), o reajuste ficar por conta de livre negociao entre oempregado e seu empregador, garantido, no entanto, o aumento mnimocorrespondente ao valor de R$200,00 (duzentos reais);

    Pargrafo terceiro - O empregado admitido a partir de junho de 2010perceber aumento salarial proporcional ao tempo de servio, observando-seque, em caso de haver paradigma, ter como limite o salrio reajustado doempregado exercente da mesma funo existente na empresa em maio de2011. No havendo paradigma, o salrio resultante guardarproporcionalidade com o salrio do cargo imediatamente inferior ouimediatamente superior, prevalecendo o que acarretar a menor distoro.

    CLUSULA QUINTA - DIFERENAS SALARIAIS

    As empresas que no aplicaram o reajuste nos meses de maio, junho ejulho/2011 devero faz-lo no ms de agosto/2011, pagando-se neste mesmoms a diferena relativa aos meses de maio, junho e julho/2011.

    Pagamento de Salrio Formas e Prazos

    CLUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO SALARIAL

    As empresas concedero aos seus empregados, mensalmente, adiantamentosalarial, at o dia 20 (vinte) de cada ms, no percentual mnimo de 30,0%(trinta por cento) do salrio bruto do empregado, que ser descontado na

    folha ou recibo salarial do ms correspondente.

    CLUSULA STIMA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO

    As empresas fornecero aos seus empregados envelopes ou recibos depagamento, com a discriminao das parcelas quitadas, destacando-setambm o valor do FGTS correspondente. O comprovante de depsitobancrio, pelo valor lquido da remunerao, quita as parcelas que acompem tornando desnecessria a assinatura do empregado. Estas

    parcelas podero ser discriminadas, quando necessrio, atravs de qualquer

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    demonstrativo, inclusive eletrnico.

    Descontos Salariais

    CLUSULA OITAVA - MULTAS DE TRNSITO

    A infrao de trnsito cometida por fato decorrente do veculo deresponsabilidade da empresa, inclusive as penalidades, todavia, oempregado, no inicio de sua jornada de trabalho dever fazer a checagemdas condies do veculo, sob pena de ser responsabilizado pela infraocometida.

    Pargrafo primeiro A infrao de trnsito cometida por fato decorrente domotorista de sua exclusiva responsabilidade, inclusive o pagamento da

    multa e a defesa que se fizer necessria;

    Pargrafo segundo As empresas ficam autorizadas a proceder ao descontoda multa de trnsito correspondente, nas situaes previstas no pargrafoanterior, no salrio do empregado infrator, na conformidade da lei e destaconveno. O desconto ser procedido aps o resultado dos competentesrecursos administrativos interpostos dando pela procedncia da autuao;

    Pargrafo terceiro - Aps o recebimento da notificao de infrao de trnsito,as partes, empresa ou empregado, tero 10 (dez) dias de prazo para entregaruma outra, as informaes e documentos necessrios para instruo da

    defesa.

    Outras normas referentes a salrios, reajustes, pagamentos e critrios paraclculo

    CLUSULA NONA - QUITAES

    Em face da presente Conveno Coletiva, em especial o que se ajustou e seconvencionou pagar nas Clusulas referentes ao ndice de Reajuste, PisosSalariais e Programa de Participao no Resultado PPR, desta Conveno,ficam absorvidas e extintas quaisquer eventuais pretenses e suasrespectivas incidncias advindas da implementao e cumprimento de normadecorrente de lei salarial.

    Gratificaes, Adicionais, Auxlios e Outros

    Adicional de Hora-Extra

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    CLUSULA DCIMA - ADICIONAIS DE HORAS EXTRAS

    A remunerao dos servios extraordinrios ser acrescida de 50,0%(cinqenta por cento) sobre o valor da hora normal para as 02 (duas)

    primeiras horas extras, e de 100,0% (cem por cento), para as demais horasexcedentes, ressalvadas as condies mais favorveis que estiverem sendopraticadas pela empresa.

    PARGRAFO NICO: Quando o empregado laborar por mais de 02 (duas)horas extras por dia, o que fica desde j autorizado nos casos de fora maior,a empresa assegurar-lhe- um lanche gratuito composto de, no mnimo, pocom manteiga e caf com leite.

    Participao nos Lucros e/ou Resultados

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - PROGRAMA DE PARTICIPAO NORESULTADO - PPR

    As empresas pagaro, a ttulo de PPR Participao nos Resultados doexerccio de 2011, na forma da Lei n 10.101/00, a cada um dos seusempregados, o valor de R$280,00 (duzentos e oitenta reais), em duasparcelas iguais e semestrais de R$140,00 (cento e quarenta reais) cada uma,nas seguintes datas e condies:

    Pargrafo primeiro O Programa de Participao nos Resultados contmdois indicadores de metas que sero apurados a cada semestre no perodode janeiro a dezembro/2011.

    I - No ter direito a seu recebimento o empregado que nos seis mesesanteriores ao pagamento de cada parcela possuir mais de cinco faltasinjustificadas ou trs atestados mdicos com determinao de afastamento;

    II - Cada parcela ser paga proporcionalmente ao nmero de mesesefetivamente trabalhados, no perodo antecedente a seu pagamento,considerando inteiro o ms em que houver trabalhado mais de quatorze dias.

    Pargrafo segundo - A primeira parcela ser paga na folha salarial do ms deagosto/2011 e a segunda parcela ser paga na folha salarial do ms defevereiro/2012;

    Pargrafo terceiro - As empresas que j possurem ou que venham a criar oseu Programa de Participao nos Resultados ficam desobrigadas documprimento desta obrigao, desde que o valor do PPR seja igual ousuperior a R$280,00 (duzentos e oitenta reais), conforme estipulado no caput desta clusula.

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    Auxlio Alimentao

    CLUSULA DCIMA SEGUNDA - DIRIA DE VIAGEM E AJUDAALIMENTAO

    As empresas pagaro diria de viagem a partir de 01 junho de 2011 a seusempregados motoristas e ajudantes, por dia de efetivo trabalho, no valor de2,2% (dois vrgula dois por cento) do piso para motorista de carretaestabelecido nesta conveno, quando em servio que exceda um raio de 30(trinta) quilmetros do municpio da sede ou filial onde foram contratados,salvo outro entendimento entre as partes, para atender as necessidades derepouso e alimentao. A diferena de junho e julho de 2011 dever serquitada na folha de agosto de 2011;

    Pargrafo primeiro - As empresas podero optar pelo reembolso dedespesas, para atender s necessidades pessoais de alimentao e repouso

    dos empregados motoristas e ajudantes, com prestao de contas ao final decada viagem. Neste caso, o empregado dever entregar documentoscomprobatrios das despesas realizadas, que devero possuir idoneidadefiscal;

    Pargrafo segundo Em qualquer hiptese (dirias ou reembolso dedespesas), as empresas devero fazer a antecipao da verba necessria;

    Pargrafo Terceiro - Os empregados no abrangidos pelo caput destaclausula recebero ajuda alimentao no valor de R$7,50 (sete reais ecinqenta centavos) por dia de efetivo trabalho. Este valor tem carter

    indenizatrio e no integra a remunerao para os fins e efeitos de direito.Considera-se cumprida a obrigao, o fornecimento de cesta bsica,alimentao em restaurante prprio ou terceiros gratuitamente, naconformidade ou no do PAT- Programa de Alimentao do Trabalhador, ouqualquer outro meio, desde que o valor pago pela empresa no seja inferior aR$7,50 (sete reais e cinqenta centavos) por dia de efetivo trabalho;

    Pargrafo Quarto - Os trabalhadores exercentes de atividade externa isentosdo controle de jornada de trabalho nos termos da clausula desta Convenoque trata da JORNADA EXTERNA tero direito a diria de viagemestabelecida nesta clausula, por efetivo dia de trabalho ou quando

    disposio da empresa por qualquer motivo.

    Auxlio Sade

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA - DA CONSTITUIO E CUSTEIO DOBENEFCIO DO PLANO DE SADE

    As partes estabelecem plano de sade familiar, hospitalar/ambulatorial, epara seu custeio as empresas contribuiro mensalmente com o valor de

    R$107,06 (cento e sete reais e seis centavos), por empregado a partir de

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    agosto de 2011. O empregado arcar, quando houver, com o valor queexceder a contribuio empresarial, incluindo-se nele o valor da co-participao, quando houver. As empresas prestadoras dos servios deverodiscriminar nas faturas os valores da contribuio empresarial e o valor fixoe/ou a co-participao pagos pelo trabalhador, quando houver.

    Pargrafo primeiro: Quando o valor total a ser descontado do empregadoultrapassar o limite de 15,0% (quinze por cento) do piso salarial para a funode ajudante, seu excedente dever ser dividido pela prestadora de serviosem tantas parcelas quantas forem necessrias para a total liquidao dodbito, sem encargos de parcelamento, cada uma das parcelas obedecendosempre aquele limite. Se houver rompimento contratual anterior liquidaodo dbito, fica autorizado o desconto do saldo remanescente na resciso decontrato. Se o saldo da resciso contratual for insuficiente para a liquidaodo dbito, a prestadora do plano de sade fica autorizada a promover acobrana diretamente ao ex-empregado, seu responsvel ou sucessores,

    pelos meios legais de que dispuser.

    Pargrafo segundo: O plano de sade familiar oferecido aos trabalhadoresser contratado exclusivamente pela FETTROMINAS, em todo o Estado deMinas Gerais, mediante prvia e expressa autorizao da Cmara deConciliao adiante denominada, descrita e definida.

    Pargrafo terceiro: Fica estabelecido que se a entidade sindical profissionalcontrariar a contratao ou a resciso do contrato da prestadora do plano desade feita pela FETTROMINAS, as empresas existentes na base territorialdo sindicato obreiro ficaro liberadas para efetuar diretamente a contratao

    de outro plano de sade dentre os autorizados pela Cmara de Conciliao econtratados pela FETTROMINAS, observando o item III da Clusula destaConveno que trata DA CONSTITUIO DA CMARA DE CONCILIAODO PLANO DE SADE E SUA ATUAO . As empresas podero, ainda,opcionalmente, em substituio ao plano de sade fornecer outro benefciomediante solicitao Cmara de Conciliao que tem a prerrogativa deconceder, ou no, a autorizao. O valor do benefcio no poder ser inferiorao valor da contribuio empresarial para o plano de sade e, em razo desubstituir o benefcio do plano de sade ter o carter exclusivamenteindenizatrio.

    Pargrafo quarto: Havendo inobservncia por parte da empresa dedeterminaes da Cmara de Conciliao, relativamente ao plano de sade,a entidade sindical profissional da base territorial fica liberada para ajuizarAo de Cumprimento perante a Justia do Trabalho.

    CLUSULA DCIMA QUARTA - IMPLANTAO DO PLANO DE SAUDE EPROSPECO DE EMPRESAS

    de inteira responsabilidade das prestadoras / seguradoras, a prospeco

    das empresas de transporte de cargas para consolidao e operao dos

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    servios de plano de sade e seus custos de implantao.

    CLUSULA DCIMA QUINTA - DA CONSTITUIO DA CMARA DECONCILIAO DO PLANO DE SADE E SUA ATUAO.

    As partes constituem a Cmara de Conciliao do Plano de Sade comjurisdio em todo o Estado de Minas Gerais, composta por trs membros dacategoria profissional e por trs membros da categoria econmica e seusrespectivos suplentes, todos indicados pelas respectivas Federaes,dotadas das seguintes funes, deveres e poderes:

    I Decidir, fiscalizar, determinar e dirimir todas as questes administrativas econtratuais relativamente ao plano de sade;

    II Autorizar, ou no, quando da impossibilidade ou dificuldade de

    implantao do Plano de Sade, por falta de rede de atendimento, asubstituio deste benefcio por outro;

    III Autorizar qualquer alterao envolvendo o plano de sade, inclusive acontratao de outros planos equivalentes, no mnimo, aos das prestadorasque atuam no sistema do transporte de cargas de Minas Gerais. Havendointeresse da empresa, ou do empregado em utilizar outro plano equivalenteao da FETTROMINAS, sua contratao dever ser precedida de expressaautorizao da Cmara de Conciliao do Plano de Sade, desde queobedecidos os valores mximos de contribuio do empregado e a coberturamnima dos planos contratados pela FETTROMINAS.

    IV Acompanhar, fiscalizar e controlar a prestao dos servios dasprestadoras contratadas, e de toda a rede credenciada para atendimento.

    V - Acompanhar a evoluo dos custos e exigir das prestadoras osdocumentos e demonstrativos que julgar convenientes e necessrios, bemcomo propor s Federaes, Profissional e Econmica, quandocomprovadamente necessria, as adequaes financeiras e de custos doplano de sade;

    VI Autorizar a contratao ou resciso contratual das prestadoras de planode sade FETTROMINAS, mediante parecer fundamentado. A

    FETTROMINAS acatar incontinente a proposio, tendo em vista que elafigura como contratante para formao da cadeia e elo administrativo deadeso contratual das empresas ao plano de sade;

    VII Estipular prazos e metas s prestadoras de plano de sade para otrabalho de prospeco, sob pena de autorizao a outras prestadoraspertencentes ao sistema de prestao de servios de sade no transporte decarga, para comercializarem seus produtos em percentual definido pelaCmara de Conciliao que poder ser de at 50% da carteira total do planode sade do TRC.

    Pargrafo nico: Todas as prestadoras de plano de sade devero submeter-se e satisfazer os critrios estabelecidos pela Cmara de Conciliao e pela

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    ANS Agncia Nacional de Sade para sua contratao. As prestadoras deplano de sade apresentaro Cmara, periodicamente, sua documentaojurdica, fiscal, econmica e tcnica segundo relao definida pela Cmara deConciliao, sob pena de resciso contratual.

    CLUSULA DCIMA SEXTA - OUTRAS NORMAS RELATIVAS AOPLANO DE SADE

    Fica autorizada a contratao de empresa especializada e independente paraassessoramento da Cmara de Conciliao, com critrios previamentedefinidos com as Federaes profissional e empresarial. O custo dacontratao ser dividido em partes iguais entre as Federaes.

    Pargrafo primeiro: Exceto a situao prevista no pargrafo quarto daClusula desta Conveno que trata DA CONSTITUIO E CUSTEIO DO

    BENEFCIO DO PLANO DE SADE , o ajuizamento de ao visando ocumprimento referente ao plano de sade ser precedido de reunio detentativa de conciliao perante a Cmara, que lavrar ata contendo suadeciso.

    Pargrafo segundo: At que o Plano de Sade Familiar aprovado pelaCmara de Conciliao e contratado pela FETTROMINAS seja implantado,qualquer outro benefcio que o substitua ou esteja substituindo, ter o valormensal mnimo equivalente contribuio da empresa para este beneficio porempregado.

    Pargrafo terceiro: As prestadoras de plano de sade contratadas pelaFETROMINAS tero suas reas de atuao preferenciais definidas nocontrato, mediante deliberao da Cmara de Conciliao, podendo,entretanto, atuar em todo o Estado de Minas Gerais, mediante solicitao Cmara de Conciliao que poder autorizar ou no.

    Auxlio Morte/Funeral

    CLUSULA DCIMA STIMA - AUXLIO FUNERAL

    Em caso de morte do empregado, devidamente comprovada, que tenha doisou mais anos de servio na empresa, esta se compromete a pagar aos seusdependentes habilitados perante a Previdncia Social, em cota nica, umsalrio contratual do empregado, a ttulo de Auxlio Funeral.

    Seguro de Vida

    CLUSULA DCIMA OITAVA - SEGURO DE VIDA

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    As empresas abrangidas pela presente Conveno Coletiva de Trabalhoobrigar-se-o contratao de seguro de vida em grupo para os seusempregados, sem nus para os mesmos, com cobertura mnima de 10 (dez)

    vezes o piso salarial do motorista de carreta, por morte natural, morteacidental e invalidez permanente.

    Contrato de Trabalho Admisso, Demisso, Modalidades

    Outras normas referentes a admisso, demisso e modalidades de contratao

    CLUSULA DCIMA NONA - CARTA DE APRESENTAO

    As empresas que exigirem "Carta de Apresentao" por ocasio da admissodo empregado ficaro, em caso de dispensa sem justa causa, obrigadas aofornecimento do mesmo documento.

    Relaes de Trabalho Condies de Trabalho, Normas de Pessoal e

    EstabilidadesEstabilidade Aposentadoria

    CLUSULA VIGSIMA - GARANTIA DE EMPREGO PARAAPOSENTADORIA

    Aos empregados que faltarem doze meses para aposentadoria, em seusprazos mnimos, que tenham no mnimo dez anos de servio na empresa, concedida garantia de emprego ou salrio no perodo respectivo, salvo os

    casos de dispensa por justa causa, ou de encerramento das atividades daempresa. O empregado fica obrigado a comprovar documentalmente,mediante protocolo, o tempo de servio para concesso do benefcio, ficandotambm na obrigao de cientificar, de forma escrita, seu empregador dacondio acima, sob pena de perda da garantia.

    Jornada de Trabalho Durao, Distribuio, Controle, Faltas

    Durao e Horrio

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    CLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - JORNADA DE TRABALHOESPECIAL

    Fica facultado e permitido s empresas o estabelecimento da jornada de 12(doze) horas trabalhadas por dia, por 36 (trinta e seis) horas de descanso,

    para os empregados vinculados a este instrumento coletivo, onde o setor detrabalho justifique.

    PARGRAFO PRIMEIRO: Os dias trabalhados em domingos e feriados soconsiderados como dias normais, face compensao da jornada, e noimplicam acrscimo adicional ao salrio, especialmente horas extras, salvoquanto ao adicional para a jornada noturna.

    PARGRAFO SEGUNDO: O retorno jornada normal de 08 (oito) horasdirias e 44 (quarenta e quatro) horas semanais no implica em alteraosalarial.

    PARGRAFO TERCEIRO: As empresas colocaro registro de ponto, onde osempregados, depois de devidamente uniformizados, registraro as entradas,sadas e intervalos, podendo ser manual, mecnico ou eletrnico, de acordocom o pargrafo 2, do Art. 74 da CLT, quando haver o efetivo incio etrmino da jornada de trabalho.

    Compensao de Jornada

    CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - BANCO DE HORAS

    O banco de horas na forma da Lei n 9.601/98, ter regulamentao mnimaadiante estipulada:

    Pargrafo primeiro - Condies especiais ou diferentes das estipuladas nestaConveno, para o banco de horas, devero ser objeto de negociao entreempresa e entidade profissional:

    Pargrafo segundo - As partes estabelecem a jornada flexvel de trabalhovisando a formao do banco de horas, com prazo de compensao

    estipulado em 60 (sessenta) dias, de modo a permitir que as empresasajustem o potencial da mo-de-obra demanda do mercado consumidor;

    Pargrafo terceiro - O sistema de flexibilizao no prejudicar o direito dosempregados quanto aos intervalos interjornada, intrajornada e repousosemanal;

    Pargrafo quarto - A remunerao efetiva dos empregados, durante avigncia da Conveno Coletiva de Trabalho permanecer sobre 44(quarenta e quatro) horas semanais, salvo faltas ou atrasos injustificados;

    Pargrafo quinto As empresas que optarem pela utilizao do banco dehoras devero, aps sua formalizao, dar cincia ao respectivo Sindicato

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    Profissional.

    CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - DISCIPLINAMENTO DO BANCO DEHORAS

    O banco de horas, formado pelos crditos e dbitos da jornada flexvel, serdisciplinado da seguinte forma:

    Pargrafo primeiro - Sero lanadas a ttulo de hora crdito do empregado50,0% (cinqenta por cento) das horas trabalhadas excedentes 44(quadragsima quarta) hora semanal e os 50,0% (cinqenta por cento) dasrestantes sero pagas na forma da lei, desta Conveno, Adendo ou AcordoColetivo de Trabalho;

    Pargrafo segundo - O critrio de converso face o trabalho prestado alm da

    44 (quadragsima quarta) hora semanal ser na proporo de uma hora detrabalho por uma hora de compensao;

    Pargrafo terceiro - Ocorrendo horas no trabalhadas do empregado, a seupedido ou concedidas de comum acordo entre as partes, estas serocompensadas, no banco de horas, na sua totalidade;

    Pargrafo quarto - As horas compensadas no tero reflexo no repousosemanal remunerado, nas frias, no aviso prvio, no dcimo terceiro salrio enem em qualquer outra verba salarial;

    Pargrafo quinto - As empresas fornecero aos empregados, demonstrativo

    mensal do saldo existente no banco de horas;

    Pargrafo sexto - o perodo de compensao dever ser comunicado, porescrito, ao empregado com antecedncia mnima de 2 (dois) dias;

    Pargrafo stimo - Ocorrendo resciso do contrato de trabalho, sem quetenha havido a total compensao das horas crdito do empregado, estassero quitadas, em destaque, no termo de resciso de contrato de trabalho;

    Pargrafo oitavo - vedada a compensao do saldo do Banco de Horas noperodo do aviso prvio.

    Intervalos para Descanso

    CLUSULA VIGSIMA QUARTA - INTERVALO

    As empresas obrigam-se a no firmarem contrato de trabalho com seusempregados que estipulem intervalo superior a 02 (duas) horas dirias pararefeio.

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    CLUSULA VIGSIMA QUINTA - REGISTRO DE PONTO

    As empresas mantero registro de ponto, onde constem entrada e sada,para os motoristas urbanos, ajudantes e entregadores, assim entendidos

    aqueles que trabalham em coletas e entregas de mercadorias, quando emservios que no excedam a um raio de 30 (trinta) quilmetros doestabelecimento empregador. desnecessria a anotao do intervalo para aalimentao e descanso.

    Controle da Jornada

    CLUSULA VIGSIMA SEXTA - JORNADA EXTERNA

    Aplicam-se aos trabalhadores exercentes de atividade externa os dispositivosdo Art. 62, I, da CLT, isentos do controle de jornada de trabalho;

    PARGRAFO PRIMEIRO: Para os efeitos desta clusula, trabalhadoresexercentes de atividade externa so aqueles que estiverem em exerccio desua atividade num raio superior a 30 (trinta) quilmetros do Municpio da sedeou filial onde foram contratados;

    PARGRAFO SEGUNDO: No se aplica, por seu flagrante conflito com odisposto no Art. 62, I, da CLT, o disposto no Art. 74, 3 do mesmo diplomalegal;

    PARGRAFO TERCEIRO: Quando em viagem devero ser respeitados edeterminados pelo prprio trabalhador, conforme sua necessidade ouconvenincia, os repousos interjornada e intrajornada estabelecidos no Art.71, da CLT, bem como o incio e o trmino da viagem. proibido aoempregador interferir na programao dos trabalhadores.

    Jornadas Especiais (mulheres, menores, estudantes)

    CLUSULA VIGSIMA STIMA - EMPREGADO ESTUDANTE

    Os empregados estudantes em estabelecimentos oficiais ou devidamenteautorizados, quando em provas com horrios coincidentes com o do trabalho,tero abonadas suas faltas, desde que comuniquem por escrito empresa,com antecedncia de 72 (setenta e duas) horas.

    Sade e Segurana do Trabalhador

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    Uniforme

    CLUSULA VIGSIMA OITAVA - UNIFORMES

    Os uniformes e EPI`s, quando exigidos, sero fornecidos, gratuitamente, peloempregador, devendo o empregado deles fazer uso somente quando emservio e zelar pela sua conservao, por tratar-se de instrumento de trabalhopertencente empresa, e a ela devolv-los quando do trmino do contrato detrabalho.

    Aceitao de Atestados Mdicos

    CLUSULA VIGSIMA NONA - ATESTADOS MDICOS

    As empresas, que no mantiverem servios mdicos prprios ou convnioscom clnicas especializadas, aceitaro os atestados mdicos da respectivaentidade sindical dos empregados, dentro dos limites estabelecidos nalegislao previdenciria.

    Relaes Sindicais

    Sindicalizao (campanhas e contratao de sindicalizados)

    CLUSULA TRIGSIMA - SINDICALIZAO

    As empresas promovero a sindicalizao do empregado, no ato daadmisso, desde que isto seja da vontade do empregado, e que no hajaqualquer motivo impeditivo, ficando o sindicato profissional com a

    incumbncia de fornecer os formulrios e as orientaes respectivas.

    Acesso a Informaes da Empresa

    CLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - RELAO DE EMPREGADOS

    As empresas fornecero ao sindicato profissional, em cada perodo de 12(doze) meses, quando solicitada por escrito, relao dos empregados

    existentes na mesma.

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    Contribuies Sindicais

    CLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - DESCONTOS DE CONTRIBUIES

    E MENSALIDADES

    As empresas descontaro na folha de pagamento de seus empregados, ascontribuies e/ou mensalidades que forem institudas, aprovadas, fixadas eautorizadas pela assemblia geral da entidade profissional;

    Pargrafo primeiro As empresas e as entidades econmicas norespondero por qualquer pendncia perante os rgos da administraopblica direta e indireta, entidades classistas e aos empregados, que possamsurgir dos descontos e/ou mensalidades estipuladas pelas entidadesprofissionais.

    Pargrafo segundo - A restituio de qualquer contribuio e/ou mensalidadedescontada e repassada, caso ocorra, ser de responsabilidade exclusiva daentidade profissional que fica ainda responsvel pelo ressarcimento imediato empresa ou entidade econmica que vier a ser responsabilizada por talressarcimento ou por multas decorrentes de tal cobrana, seja a que ttulo for.

    CLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIO ASSISTENCIALPROFISSIONAL

    Em cumprimento ao disposto na Ordem de Servio n.01, de 24 de Maro de2009, do Ministrio do Trabalho e Emprego, baixada pelo Ministro de Estadodo Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, no que concerne a cobrana dacontribuio assistencial pelas entidades sindicais, em especial no que estprevisto no seu art.3, fica acordado que:

    a) As empresas que operam nas bases abrangidas neste acordo descontaronos salrios de todos os seus empregados, associados ou no, do ms deagosto de 2011 o percentual de 3,0% (trs por cento), a ttulo de contribuioassistencial, conforme devidamente instituda e aprovada em AssembliaGeral Extraordinria realizada em 18/07/2011, que contou com ampla

    participao dos trabalhadores da categoria, e, que, inclusive, j se encontraprevista na CCT anterior (2010/2011), e recolhero o montante at o dia 30(trinta) de setembro de 2011, em favor do SINDICATO DOSTRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIRIOS DE BELOHORIZONTE E REGIO - STTRBH, atravs de guias prprias que lhes serofornecidas pela mesma.

    b) Fica garantido ao empregado no sindicalizado ou no associado o direitode oposio ao desconto da contribuio assistencial no seu salrio, o qualdever ser exercido por meio de carta ao Sindicato Profissional, no prazo deat 10 (dez) dias, contados da assinatura da Conveno Coletiva de

    Trabalho.

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    c) Dever o empregado no sindicalizado ou no associado apresentar aempresa, em tempo hbil a oposio, para que ela se abstenha de efetuar odesconto da contribuio assistencial no seu salrio, o comprovante derecebimento, pelo Sindicato Profissional, da carta de oposio.

    CLUSULA TRIGSIMA QUARTA - CONTRIBUIO CONFEDERATIVA

    As empresas descontaro de seus empregados associados entidadeprofissional, a ttulo de Contribuio Confederativa, a partir de agosto de2011, mensalmente, a importncia correspondente a 1,00% (um por cento)dos seus salrios mensais, conforme deliberao da Assemblia GeralExtraordinria da Categoria Profissional, recolhendo-a respectiva entidadeprofissional at o dcimo dia do ms seguinte ao da competncia dodesconto, atravs de guias prprias a serem fornecidas pelo Sindicato

    profissional detentor da base territorial.Pargrafo Primeiro: A verba descrita no caput ser distribuda no sistemaConfederativo na forma fixada pela Assemblia Geral: 80% (oitenta por cento)para o Sindicato, 15% (quinze por cento) para a Federao dosTrabalhadores em Transportes Rodovirios no Estado de Minas Gerais -FETTROMINAS e 5% (cinco por cento) para a Confederao Nacional dosTrabalhadores em Transportes Terrestres CNTTT.

    CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - CONTRIBUIO NEGOCIAL

    As empresas faro uma contribuio negocial entidade sindical profissional,detentora da base territorial em que o trabalhador esteja lotado,correspondente a R$25,50 (vinte e cinco reais e cinqenta centavos)multiplicado pelo nmero de empregados em atividade no ms de maio/2011que ser recolhida at o dia 30 (trinta) de agosto de 2011, na Tesouraria daentidade profissional ou atravs de guia prpria por ela encaminhada.

    CLUSULA TRIGSIMA SEXTA - CONTRIBUIO PARA

    IMPLANTAO E ACOMPANHAMENTO DO PLANO DE SADE:

    As empresas descontaro de seus empregados no associados entidadeprofissional detentora da base territorial, a partir de agosto de 2011, a ttulode contribuio para implantao e acompanhamento do plano de sade,mensalmente, a importncia correspondente a 1,00% (um por cento) dosseus salrios mensais, conforme deliberao da Assemblia Geral daCategoria Profissional, recolhendo-a respectiva entidade profissional at odcimo dia do ms seguinte ao da competncia do desconto, atravs deguias prprias a serem fornecidas pelo Sindicato profissional detentor dabase territorial ou pela FETTROMINAS.

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    Pargrafo nico: A verba descrita no caput ser distribuda na formafixada pela Assemblia Geral: 80% (oitenta por cento) para o Sindicato e 20%(vinte por cento) para a Federao dos Trabalhadores em TransportesRodovirios no Estado de Minas Gerais FETTROMINAS.

    CLUSULA TRIGSIMA STIMA - CONTRIBUIO ASSISTENCIALPATRONAL

    As empresas que pertencem base territorial do SETCEMG Sindicato dasEmpresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais, conformedeciso de sua AGE Assemblia Geral Extraordinria, pagaro acontribuio assistencial patronal do exerccio equivalente CCT de2011/2012, da seguinte forma:

    a) A contribuio assistencial corresponder ao valor de R$23,00 (vintee trs reais) por empregado existente na empresa em maio/2011, ouno ms em que iniciou suas atividades, se posterior a esta data,fixando-se o valor mnimo de R$115,00 (cento e quinze reais) quecorresponde a 0 a 5 (cinco) funcionrios e o mximo de R$8.050,00(oito mil e cinquenta reais) que corresponde a 350 (trezentos ecinquenta) funcionrios;

    b) O pagamento ser feito da seguinte forma: at o valor de R$500,00(quinhentos reais), em parcela nica e acima de R$ 500,00(quinhentos reais), em at 3 (trs) parcelas mensais, desde que oparcelamento seja, com antecedncia, solicitado Tesouraria. A

    primeira parcela, ou a parcela nica da contribuio dever serrecolhida at o dia 18 de agosto de 2011, ou at o ltimo dia do msem que iniciou suas atividades, se posterior a esta data, vencendo-seas demais, em caso de parcelamento, nos meses subseqentes;

    c) Esta contribuio tambm devida, nos mesmos moldes, por todaempresa que possuir em seu quadro funcional motorista(s) ou outro(s)funcionrio(s) com atividade(s) regulada(s) pela conveno coletiva detrabalho desta categoria ou que esteja vinculada ou venha a aderir aoplano de sade convencional da categoria de transporte de carga,ainda que a sua atividade no seja exclusiva de transporte rodoviriode carga;

    d) A guia de recolhimento ser encaminhada para pagamento norespectivo vencimento, ou solicitada Tesouraria do Sindicato.

    Pargrafo nico As empresas podero manifestar seu direito de oposio,devidamente fundamentado, no prazo de at 10 (dez) dias antes dovencimento da contribuio.

    Outras disposies sobre relao entre sindicato e empresa

    CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - QUADRO DE AVISOS

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    Obrigam-se as empresas, quando solicitadas, a afixar, no quadro de avisos,as notcias da respectiva entidade sindical aos seus associados, desde queno contenham matria poltico-partidria e nem ofensas aos scios esuperiores da empresa.

    Outras disposies sobre representao e organizao

    CLUSULA TRIGSIMA NONA - COMISSO PARITRIAINTERSINDICAL

    As partes comprometem-se a formar Comisso Paritria Intersindical,composta por 03 (trs) membros da categoria econmica e 03 (trs) membrosda categoria profissional com a funo de realizar estudos concernentes possibilidade de criao de Comisso de Conciliao Prvia.

    Disposies Gerais

    Aplicao do Instrumento Coletivo

    CLUSULA QUADRAGSIMA - REGRA MAIS FAVORVELQualquer coincidncia de concesso entre clusulas deste instrumento enorma legal auto-aplicvel ter aplicao a regra mais favorvel, vedada acumulatividade, observada de qualquer forma a norma de compensao.

    PARGRAFO NICO: Fica ressalvada a supervenincia de lei dispondoimperativamente de modo diverso, que passar a ser observada.

    Descumprimento do Instrumento Coletivo

    CLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA - MULTA CONVENCIONAL

    Pelo descumprimento de qualquer clusula da presente conveno, ficaestipulada a multa de 2,0% (dois por cento) do salrio de ingressoestabelecido na clusula referente aos Pisos Salariais deste instrumento, emfavor do empregado ou sindicato, desde que no coincidente com multa legal,caso em que esta prevalecer.

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    Outras Disposies

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - ATESTADO DEAFASTAMENTO E SALRIOS

    As empresas, desde que solicitadas por escrito e com antecedncia mnimade 05 (cinco) dias teis, fornecero a seus empregados o atestado deafastamento e salrios, para obteno dos benefcios previdencirios, salvose houver motivo justificado para a recusa.

    CLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - JUSTA CAUSA

    No se reconhecendo a justa causa pela Justia do Trabalho, mediantesentena transitada em julgado, ficar a empresa obrigada a pagar aoempregado a importncia equivalente a um piso salarial de ingresso, nostermos estabelecidos na clusula referente aos Pisos Salariais desteinstrumento, a ttulo de penalidade.

    DENILSON DORNELESMembro de Diretoria Colegiada

    SINDICATO TRABS EMPRESAS TRANSP PASSAGEIROS URBANO,SEMI-URBANO, METROP, RODOV,INTERMUNI, INTERESTAD, INTERN,FRETAMENTO, TURISMO, ESCOLAR DE BH E RM

    SERGIO LUIZ PEDROSAPresidente

    SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANPORTES DE CARGA DO EST MG

    A autenticidade deste documento poder ser confirmada na pgina do Ministrio doTrabalho e Emprego na Internet, no endereo http://www.mte.gov.br .