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Mediador - Extrato Instrumento Coletivo

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CONVENO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2011

NMERO DE REGISTRO NO MTE: PE000089/2011 DATA DE REGISTRO NO MTE: 28/01/2011 NMERO DA SOLICITAO: MR002549/2011 NMERO DO PROCESSO: 46213.001294/2011-53 DATA DO PROTOCOLO: 25/01/2011 Confira a autenticidade no endereo http://www.mte.gov.br/mediador.

SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS COMP,VENDAS LOCACAO, ADM. IMOVEIS RESID.C0ML.EDFICIOS DE PE., CNPJ n. 08.078.021/0001-31, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ERICLES OLIVEIRA DE LIMA; E SIND EMP C VEND LOC ADM IMOV ED EM COND RES E COM DE PE, CNPJ n. 24.566.663/000136, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LUCIANO MOURA CARNEIRO DE NOVAES; celebram a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condies de trabalho previstas nas clusulas seguintes:

CLUSULA PRIMEIRA - VIGNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho no perodo de 1 de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2011 e a data-base da categoria em 1 de janeiro. CLUSULA SEGUNDA - ABRANGNCIA A presente Conveno Coletiva de Trabalho abranger a(s) categoria(s) dos empregados em empresas imobilirias (compra, venda e locao de imveis), administradoras de bens imveis, administradoras de condomnios,condomnios residenciais,mistos, comerciais e shoppings centers e flats,, com abrangncia territorial em Jaboato dos Guararapes/PE, Olinda/PE, Paulista/PE e Recife/PE.

SALRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTOREAJUSTES/CORREES SALARIAISCLUSULA TERCEIRA - REAJUSTES SALARIAS As partes signatrias resolvem estabelecer os valores salariais mnimos a serem praticados em relao aos empregados abrangidos por esta conveno. Pargrafo 1 - Os empregados de condomnios residenciais, mistos e comerciais abrangidos pela representao sindical obreira, que exeram a funo de zelador, tero um reajuste salarial, a partir de 1 de janeiro de 2011, de 6,73% (seis vrgula setenta e trs por cento) incidente sobre o piso da

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categoria de abril de 2010. Os empregados de condomnios residenciais, mistos e comerciais abrangidos pela representao sindical obreira, que exeram a funo de porteiro diurno e porteiro noturno tero um reajuste salarial a partir de 1 de janeiro de 2011 de 6,08% (seis vrgula zero oito por cento) incidente sobre o salrio praticado em de abril de 2010. Pargrafo 2 - Tendo em vista o disposto no pargrafo anterior, a composio salarial da categoria abrangida por esta conveno ser a seguinte:

FUNO ZELADOR PORTEIRO DIURNO PORTEIRO NOTURNO ASCENSORISTA

PISO (R$) 555,00 585,86 585,56 555,00

ADICIONAL 0 0,00 NOTURNO (20%)117,11 INSALUBRIDADE (15%) 83,25

TOTAL (R$) 555,00 585,56 702,67 638,25

Pargrafo 3 - Os empregados de condomnios residenciais e comerciais que em 31 de dezembro de 2010 percebiam salrio superior ao praticado para zelador, porteiro diurno e porteiro noturno, limitado a R$ 555,00 (quinhentos e cinquenta e cinco reais), tero direito a um reajuste salarial de 6,08% (seis vrgula zero oito por cento). Para os empregados que percebiam salrios superiores a esse valor, o reajuste tambm ser de 6,08% (seis vrgula zero oito por cento), a ser aplicado sobre o salrio praticado em 31 de dezembro de 2010. Pargrafo 4 - Os empregados de shoppings centers e flats tero direito a reajuste salarial de 6,08% (seis vrgula zero oito por cento), a ser aplicado sobre o salrio praticado em 31 de dezembro de 2010, podendo ser compensados os aumentos espontneos. Pargrafo 5. - Faculta-se aos shoppings que no tiverem condies de repassar o respectivo percentual aos salrios dos empregados no ms de janeiro/11, de repassaram, no mnimo, no referido ms, o referido percentual, ao benefcio do ticket ou cesta bsica. Assim como, tero que reajustar o salrio dos empregados, o mais tardar at abril/11, devendo repassar, o INPC da poca do reajuste, sendo mantido, no mnimo, o percentual de 6,08%, se o INPC da poca for inferior a este percentual.

CLUSULA QUARTA - PISO SALARIAL ADMINISTRATIVO

A partir de 1. de janeiro de 2011 o piso salarial admissional para empregados administrativos das empresas de compra, venda, locao e administrao de imveis e dos condomnios comerciais fica fixado em R$ 585,56 (quinhentos e oitenta e cinco reais e cinquenta e seis centavos), com exceo do contnuo e auxiliar de servios gerais, que receber o valor mnimo de R$ 555,00 (quinhentos e cinquenta e cinco reais). Pargrafo nico: os empregados administrativos que recebem salrio superior ao piso admissional ora estipulado, faro jus a um reajuste salarial de 6,08% (seis vrgula zero oito por cento), a ser aplicado sobre o salrio praticado em 31 de dezembro de 2010, podendo ser compensados os aumentos espontneos.

PAGAMENTO DE SALRIO FORMAS E PRAZOSCLUSULA QUINTA - ADIANTAMENTO SALARIAL

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O empregador dever realizar o pagamento de adiantamento salarial aos seus empregados, entre os dias 15 e 20 de cada ms, ou no dia til antecedente caso aquelas datas no sejam dias teis, no percentual de 40% (quarenta por cento) do salrio base sem a ocorrncia de quaisquer descontos. O empregado poder deixar de receber o adiantamento a que alude esta clusula, caso informe sua deciso, por escrito, ao empregador. Pargrafo nico - O empregador que efetuar o pagamento atravs de crdito e/ou depsito em conta corrente bancria e/ou carto salrio e/ou outra modalidade eletrnica de crdito, fica desobrigado do fornecimento do recibo de pagamento ou contracheque do adiantamento, valendo como prova do pagamento o comprovante de depsito ou extrato da conta corrente ou extrato da conta corrente eletrnica. Contudo, o adiantamento dever constar no recibo de pagamento ou contracheque obrigatoriamente fornecido no ms (pagamento do ms). Outras normas referentes a salrios, reajustes, pagamentos e critrios para clculo.

CLUSULA SEXTA - RECIBOS DE PAGAMENTO obrigatrio o fornecimento ao empregado de uma via dos comprovantes de pagamento do salrio mensal, das frias e antecipaes concedidas, contendo: identificao do empregador; discriminao das parcelas creditadas e descontadas; o valor lquido devido e, informado o valor correspondente ao recolhimento do FGTS, este quando do salrio mensal. Pargrafo 1.: O empregador que efetuar o pagamento atravs de crdito e/ou depsito em conta corrente bancria e/ou carto salrio e/ou outra modalidade eletrnica de crdito, desde que identificada no comprovante a forma de pagamento, fica desobrigado de colher assinatura do empregado. Valer como prova de pagamento o comprovante de depsito ou extrato da conta corrente ou extrato da conta corrente eletrnica. Pargrafo 2.: Sendo o pagamento efetuado em espcie ou em cheque o empregado dever assinar o recibo correspondente.

CLUSULA STIMA - EMPREGADO SUBSTITUTO O empregado substituto, quando na ocupao de cargo por tempo superior a uma hora, far jus a igual salrio do substitudo enquanto perdurar a substituio. Pargrafo nico - no que se refere aos shoppings centers e flats, somente ser devido pagamento ao empregado substituto, se tal substituio apresentar carter no eventual, assim entendida aquela que perdurar por lapso de tempo igual ou superior a 45 (quarenta e cinco) dias consecutivos.

CLUSULA OITAVA - DESCONTOS TICA/FAMCIA/CLUBE DE CAMPO Estatutariamente estabelecidos, os servios de tica/farmcia, em funcionamento na sede do STEALMOAIC, bem como do Clube de campo, atravs de convnio firmado com o SIEEC, e sob responsabilidade daquela entidade, para atendimento aos seus representados, ficam as empresas imobilirias, condomnios residenciais e comerciais alcanados na representao do Sindicado econmico, mediante expressa e escrita autorizao individual de seus empregados, a realizarem os referidos descontos, sobre a rubrica nos salrios. Efetuaro os repasses para o Sindicato Obreiro, desde que as referidas autorizaes sejam entregues na empresa/condomnios, at 05 (cinco) dias teis que antecedem o fechamento da folha.

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GRATIFICAES, ADICIONAIS, AUXLIOS E OUTROS13 SALRIOCLUSULA NONA - PAGAMENTO DA 1 PARCELA DO 13 SALRIO Os empregados em condomnios residenciais e comerciais, tero direito a receber o pagamento da primeira parcela do 13 salrio por ocasio do retorno das frias, desde que o mesmo solicite ao empregador, por escrito, no incio do perodo concessivo. O valor da primeira parcela corresponder a 50% (cinquenta por cento) do valor do piso da categoria obreira.

ADICIONAL DE HORA-EXTRACLUSULA DCIMA - CLCULO DE HORA EXTRA Para efeito de clculo, o valor da hora extra ser encontrado pelo resultado da diviso da remunerao bsica de cada profissional por 220 (duzentos e vinte) horas/ms, exceto quando se tratar da hora do ascensorista, pois neste caso a diviso ser por 180 (cento e oitenta) horas/ms, aplicando-se o percentual de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal. Pargrafo 1 Havendo supresso de horas extras realizadas habitualmente, o empregado far jus a indenizao mencionada no pargrafo 1. da clusula 23, infra, nos moldes do Enunciado 291 do TST, no havendo obrigatoriedade de homologao no sindicato obreiro. Pargrafo 2 as horas extras refletem, mensalmente, sobre o repouso semanal remunerado e feriados.

OUTROS ADICIONAISCLUSULA DCIMA PRIMEIRA - QUEBRA DE CAIXA Aos shoppings centers que no efetuam pagamento de quebra de caixa aos seus empregados vedado qualquer desconto no salrio do empregado, inerente a diferena de caixa.

AUXLIO ALIMENTAOCLUSULA DCIMA SEGUNDA - CESTA BSICA No perodo de vigncia da presente conveno, os empregadores fornecero aos seus empregados, mensalmente, entre os dias 15 e 20, uma cesta bsica, no valor, cada uma, de R$ 80,00 (oitenta reais), excetuando-se o ms em que o empregado estiver em gozo de frias, salvo se o empregado vender 10 (dez) dias de frias, a qual poder ser adquirida atravs do SIEEC (Sindicato obreiro), no programa cesta alimento do trabalhador ou em qualquer outro fornecedor, podendo, ainda, ser fornecida sob a forma de ticket, mediante recibo, no havendo, em nenhuma hiptese, caracterizao de salrio in natura, devendo ser realizado atravs do PAT (Programa de Alimentao ao Trabalhador). Pargrafo 1 - caso o empregador no fornea a cesta bsica nem o ticket, fazendo o fornecimento em dinheiro, o valor respectivo (R$ 80,00), ser incorporado remunerao do empregado, hiptese

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em que incidiro sobre tal importncia todos os encargos trabalhistas, fundirios e previdencirios. Pargrafo 2 - os associados e representados abrangidos por esta conveno que j praticam a entrega do ticket ou de cesta-bsica (gnero alimentcios), mensalmente, aos seus empregados, desde que no seja inferior a R$ 80,00 (oitenta reais) ou que forneam aos mesmos alimentao em refeitrio prprio, estaro desobrigados de cumprir o previsto no caput desta clusula; caso o valor fornecido nesta data, a ttulo de cesta bsica, seja inferior ao estipulado nesta clusula, ter o empregador que completar a quantia at o valor estipulado. Em qualquer hiptese, contudo, o empregador ter que comprovar a real situao perante o sindicato obreiro, quando por este solicitado, no podendo ser o valor fornecido a ttulo de cesta bsica, durante a atual vigncia desta Conveno, a contar de abril de janeiro/11, ser inferior a R$ 960,00 (novencentos e sessenta reais). Pargrafo 3 - a escolha da empresa fornecedora da cesta bsica ou ticket de inteira responsabilidade do empregador, devendo este sempre observar a obrigatoriedade da inscrio no PAT, tanto da empresa fornecedora, quanto do empregador. Que o ticket fornecido, no deve ser exclusivo de um s fornecedor, para que o empregado possa adquirir os produtos que desejar em qualquer estabelecimento comercial.

AUXLIO TRANSPORTECLUSULA DCIMA TERCEIRA - VALE TRANSPORTE Quando solicitado, por escrito pelos empregados, o empregador fornecer aos mesmos, mediante recibo, vale-transporte a ser utilizado nos dias efetivamente trabalhados no ms, sendo certo que: (a) o empregador poder descontar do salrio base do empregado o percentual de 6% (seis por cento), nos termos da lei; (b) os empregados devero utilizar o respectivo vale, exclusivamente, para o seu percurso residncia-trabalho e trabalho-residncia, devendo o empregador alertar o empregado sobre a implicao de eventuais informaes inverdicas, como, por exemplo, a utilizao do valetransporte para outro fim diverso do ora previsto, ou a real desnecessidade do mesmo, as quais podero ensejar demisso por justa causa, nos termos do art. 482 da CLT. Pargrafo nico os empregados residentes nos seus locais de trabalho no se beneficiam do caput desta clusula. Os empregados que por meios prprios realizarem o percurso residnciatrabalho e trabalho-residncia, exemplo de bicicleta ou motocicleta, no tero direito ao valetransporte, contudo, sempre, devendo o empregador, diligenciar, em face da realidade do deslocamento, que o empregado, informe, por escrito, que no deseja receber o respectivo vale, por se deslocar em veculo prprio.

AUXLIO DOENA/INVALIDEZCLUSULA DCIMA QUARTA - COBERTURA SOCIAL DO TRABALHADOR / ASSISTNCIA MDICA Sem nus de quaisquer espcies para os representados da entidade profissional e a ttulo de contribuio para o sistema de cobertura social do trabalhador e assistncia mdica (consultas e exames mdicos/laboratoriais), os condomnios residenciais, no residenciais e mistos, alm dos flats, excetuando-se os Shoppings Centers e Administradora de Condomnios, recolhero para o sistema o valor de R$ 8,00 (oito reais), mensalmente, por trabalhador. O recolhimento retro mencionado dever ocorrer at o dia 15 (quinze) de cada ms, sendo este o dia do vencimento, realizado nico e exclusivamente, por meio de boleto bancrio, emitido pela entidade profissional. O pagamento ao sistema, incluindo a cobertura social/assistncia mdica, iniciar em 15/01/11. O empregador somente estar dispensado do pagamento da assistncia mdica, se j ofertar convnio de assistncia mdica aos trabalhadores, contudo, neste caso, ficar obrigado , ao pagamento de R$ 4,00 (quatro reais) por trabalhador, para fazer face a cobertura social.

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Pargrafo 1 - A cobertura social e a assistncia mdica, ora prevista, ser custeada pelo empregador, apenas em face do empregado e fruto de acordo entre os Sindicatos ora citados, sendo certo que o Sindicato Obreiro encaminhar aos seus representados e ao seguimento patronal as normas que regero a presente cobertura social/assistncia mdica. Que, o empregado poder inserir dependentes, na assistncia mdica patrocinada pelo Sindicato Obreiro, desde que custei com o valor de R$ 4,00 (quatro reais) por cada dependente, fazendo o pagamento diretamente ao Sindicato obreiro. Pargrafo 2 - O Sindicato obreiro estipular normas e critrios inerentes a tal cobertura/assistncia mdica, em face do gerenciamento e acompanhamento dos mesmos, tendo o Sindicato Obreiro que prestar informaes, quando solicitadas pelo Sindicato Patronal. Pargrafo 3 - Em ocorrendo algum dos eventos amparados pela cobertura social ora implantada (falecimento, invalidez e afastamento pelo INSS, etc.) e na hiptese de estar o empregador inadimplente em relao ao recolhimento respectivo do empregado, o Sindicato Obreiro far a cobertura normal ao empregado, bem como prestar a assistncia mdica, e ser credor do empregador quanto ao valor da respectiva cobertura/assistncia mdica. No caso de inadimplncia por parte do trabalhador, em relao aos dependentes, a assistncia mdica no ser prestada e dentro do prazo de 30 (trinta) dias, no havendo o pagamento devido, ser rescindida a prestao de servio aos dependentes.

CONTRATO DE TRABALHO ADMISSO, DEMISSO, MODALIDADESNORMAS PARA ADMISSO/CONTRATAOCLUSULA DCIMA QUINTA - CONTRATO DE EXPERINCIA O empregado readmitido (pelo mesmo empregador) antes de completado 01 (um) ano da ltima dispensa e, desde que seja contratado para exercer a mesma funo que exercia ao ser dispensado, no ser submetido contrato de experincia, desde que, por ocasio da admisso, declare que j foi empregado da empresa.

DESLIGAMENTO/DEMISSOCLUSULA DCIMA SEXTA - DEMISSO POR JUSTA CAUSA Os empregadores que demitirem empregados por justa causa se obrigam a informar a estes, por escrito, o enquadramento legal do motivo da dispensa, indicando as alneas do art. 482 da CLT correspondentes ou a clusula violada desta conveno, sob pena de, por presuno, ser caracterizada a dispensa imotivada. Pargrafo nico O sindicato obreiro no poder se opor homologao das rescises que lhe forem apresentadas, caso o empregado concorde com os valores expressos. Caso haja discordncia dever o sindicato obreiro apor a devida ressalva no verso do termo de resciso do contrato de trabalho (TRCT). Devendo o empregador interpor ao de consignao em pagamento na Justia do Trabalho, das verbas que entender devidas.

CLUSULA DCIMA STIMA - HOMOLOGAES (REGULARIDADE) Os empregadores, quando da homologao das rescises contratuais de empregados com mais de

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1 (um) ano de servio, por motivo de demisso ou pedido de demisso, efetuadas perante o sindicato laboral, ficam obrigados a exibio de comprovante de recolhimento do INSS, FGTS, PIS, assim como, da contribuio para a cobertura social do trabalhador/assistncia mdica, sob pena de arcar com as multas legais e convencionais. No caso de pagamento das verbas rescisrias com cheque, o sindicato laboral somente efetuar homologaes, se esta ocorrer no ltimo dia do prazo, at as 14 horas, no se aplicando tal disposio para pagamento em espcie. Que, o ato da homologao, gratuito. Pargrafo nico no havendo a apresentao dos comprovantes de quitao das contribuies previstas no caput desta clusula, em hiptese alguma o sindicato laboral proceder as homologaes das rescises contratuais, assumindo o empregador, ainda, as demais cominaes legais decorrentes do pagamento extemporneo.

MO-DE-OBRA TEMPORRIA/TERCEIRIZAOCLUSULA DCIMA OITAVA - EMPREGADOS TERCEIRIZADOS Assegura-se aos empregados de empresas de mo de obra terceirizada que forem contratados pelo segmento patronal aqui representado pelo SECOVI-PE, a extenso das condies mais benficas que porventura esta conveno tenha em relao conveno de categoria obreira deles.

RELAES DE TRABALHO CONDIES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL E ESTABILIDADESTRANSFERNCIA SETOR/EMPRESACLUSULA DCIMA NONA - TRANSFERNCIA Quando se tratar de transferncia permanente os empregadores se obrigam a comunicar ao empregado, com antecedncia de 07 (sete) dias, a mudana do local e do horrio de trabalho, respeitando-se a legislao atinente a cada caso.

ESTABILIDADE ACIDENTADOS/PORTADORES DOENA PROFISSIONALCLUSULA VIGSIMA - AUXLIO ACIDENTE / DOENA Ao empregado afastado do servio por acidente de trabalho fica assegurada, aps o seu retorno atividade, estabilidade de 12 (doze) meses, nos termos da lei previdenciria. No caso de doena, ainda que em carter temporrio, ser garantido emprego ou salrio por perodo igual ao do afastamento, porm esta garantia fica limitada ao mximo de 90 (noventa) dias, aps o retorno do auxlio doena.

ESTABILIDADE APOSENTADORIACLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - APOSENTADORIA O empregado que, comprovadamente, estiver 12 (doze) meses ou menos de completar o seu tempo de servio,integral, tendo, portanto, direito aposentadoria, e desde que conte com pelo

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menos 36 (trinta e seis) meses consecutivos na mesma empresa ou condomnio, no poder ser dispensado sem justa causa, at que o empregador tenha cincia da sua aposentadoria. A cincia do empregador se dar no momento em que receber documento oficial do INSS.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIES PARA O EXERCCIO DO TRABALHOCLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - PROIBIO DE GUARDAS DE OBJETOS terminantemente proibido aos condminos e aos empregados a entrega por aqueles e o recebimento por estes de chaves, valores e outros pertences/objetos, para guarda, mesmo em carter excepcional e/ou momentneo, a fim de salvaguardar as medidas de segurana do trabalho.

JORNADA DE TRABALHO DURAO, DISTRIBUIO, CONTROLE, FALTASCOMPENSAO DE JORNADACLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - COMPENSAO DA JORNADA DE TRABALHO Empregador e empregados podero acordar a compensao da jornada de trabalho com escalas de 12x36, 12x35, 5x1, 6x2. Em carter excepcional, havendo a necessidade de substituir empregado submetido ao regime de 12x36 ou 12x35, por motivo de frias, licenas mdicas, benefcios previdencirios e/ou licena maternidade, poder ser praticada a jornada de trabalho de 12x12, hiptese em que o empregado substituto receber a remunerao do substitudo enquanto perdurar a substituio. Todas as jornadas acima citadas somente podero ser praticadas desde que assistidos pelos sindicatos obreiro e patronal, os quais sero intervenientes necessrios em acordo para compensao de jornada de trabalho, devendo o acordo ser escrito e uma via arquivada nos sindicatos intervenientes. Assim como, o Sindicato Obreiro se compromete a no interpor nenhuma tipo de ao contra o empregador, desde que realizado o respectivo acordo, entre empregado/empregador, com a intervenincia dos Sindicatos convenentes. Caso adotado tal regime, somente sero consideradas como extras as horas excedentes jornada ora autorizada. Pargrafo 1 - nas hipteses em que o empregado receba, habitualmente, horas extras e a admisso de um dos regimes acima importe na supresso das mesmas, o empregador dever indenizar o empregado nos moldes estabelecidos no enunciado 291 do TST, sendo observado o prazo prescricional de 5 (cinco) anos, conforme prev a Constituio Federal em seu art. 7., inciso XXIX, alnea a. O pagamento desta indenizao dever ser realizado, contra-recibo, tendo carter meramente indenizatrio. Pargrafo 2 - em no havendo a possibilidade de conceder ao empregado que labore em jornada de 12 x 36, 5x1, 6x2 ou 12x12, o intervalo a que alude o art. 71 da CLT, ser conferido ao mesmo, mensalmente, enquanto perdurar tal jornada, o pagamento das horas relativas ao intervalo de refeio, 1 (uma) hora diria, acrescida de 50%, devendo ser paga no contracheque do empregado com a rubrica horas do intervalo, hiptese em que, sobre tal verba incidiro todos os encargos trabalhistas, inclusive INSS e FGTS, com isso restando atendido o art. 71, pargrafo 1 e 4 da CLT. Tambm assegurado ao empregado o pagamento do dia trabalhado em feriados, no compensados, nos moldes do Enunciado 146 do TST, observada a prescrio constante da clusula oitava, pargrafo nico desta conveno, sendo o domingo para tais escalas, considerado um dia normal de trabalho, desde que o empregado tenha sua folga legal em outro dia da semana, conforme determina a lei n. 605/49.

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Pargrafo 3. Somente ser permitida a jornada de trabalho de 12x35, para os porteiros que laborem no horrio diurno, sendo obrigatria a concesso de 01 (uma) hora de gozo para intervalo de refeio. Pargrafo 4 - a jornada do porteiro noturno que no labore sob o regime de 12 x 36 ser de 08:00 (oito) horas noturnas dirias, sendo que se considera hora noturna urbana a jornada praticada entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, j satisfeita a reduo de que trata o pargrafo 1 do art. 73 da CLT, assegurada as demais vantagens legais, bem como o art. 71, 4 da mesma Consolidao (CLT), caso no lhe seja concedido o intervalo legal. Ao empregado que labora em horrio noturno tambm assegurada a incidncia do enunciado 146 do TST em relao ao pagamento, em dobro, das horas laboradas, efetivamente no dia destinado ao repouso ou a feriado, desde que no compensado. Pargrafo 5 - Para que o empregado noturno, que labora no horrio de 12x36, no tenha direito ao pagamento da 13. (dcima terceira) hora laborada com acrscimo de 50% (cinquenta por cento), em funo da reduo do horrio noturno, citado no pargrafo anterior, ter que ser alterada a jornada do mesmo, que pode ser praticada nos seguintes horrios: 19:00 s 06:00, 20:00 s 07:00 ou 21:00 s 08:00h, neste caso, sendo devido apenas o pagamento do art. 71,4., da CLT, ou seja, do intervalo de refeio no gozado com o acrscimo de 50% (cinquenta por cento).

CLUSULA VIGSIMA QUARTA - LABOR NAS FOLGAS E FERIADOS Quando, excepcionalmente, no houver possibilidade de concesso do repouso ou da folga decorrente de feriados, o empregador poder conceder outro dia da semana imediatamente subseqente para a compensao, pelo empregado, de tais dias. Caso no seja concedido outro dia para a compensao, o empregador dever remunerar o empregado observando a forma prevista pelo Enunciado 146 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ou seja, pagar normalmente o salrio mensal do empregado, porm acrescendo o pagamento dobrado dos dias trabalhados na(s) folga(s) e no(s) feriado(s), para todos os efeitos, o pagamento de tal dia feito em triplo, devendo constar no contracheque do empregado a rubrica trabalho no repouso/feriado, tendo a dobra carter meramente indenizatrio. Pargrafo nico Para os empregados que trabalham no regime de compensao 12 X 36, h de se observar, que se a jornada for praticada integralmente no feriado(s), faro jus ao pagamento normal do salrio e o pagamento do dia laborado em dobro e, os empregados que laborarem parcialmente em dia(s) feriado(s), faro jus ao recebimento normal do salrio mensal, e dobra das horas, efetivamente, laboradas no(s) feriado(s) ou no repouso(s).

INTERVALOS PARA DESCANSOCLUSULA VIGSIMA QUINTA - ALIMENTAO/INTERVALO DE REFEIO Em situaes excepcionais, quando o empregado tiver que exercer suas funes a partir da 12 (dcima segunda) hora de jornada direta, o empregador se obriga a fornecer refeio ou ticket refeio ao obreiro. Pargrafo 1 - o empregador que no conceder o intervalo de refeio para o empregado dever pagar ao mesmo, no mnimo, 1(uma) hora com acrscimo de 50% (cinquenta por cento), devendo constar no recibo a rubrica horas do intervalo de refeio, a qual incidir em todas as verbas trabalhistas, inclusive FGTS, INSS, 13. salrio e frias. Pargrafo 2 - quanto aos empregados que exercem a funo de jardineiro em condomnios rurais e de praias, facultado ao empregador conceder intervalo de refeio superior a 2 (duas) horas dirias, bastando para tanto que seja formalizada tal condio entre empregado e empregador, por escrito, com intervenincia dos sindicatos convenentes, em atendimento ao art. 71 da CLT.

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OUTRAS DISPOSIES SOBRE JORNADACLUSULA VIGSIMA SEXTA - BANCO DE HORAS facultado ao empregador o direito de elaborar e constituir, em conjunto com seus empregados, a implantao do regime de banco de horas, de compensao anual, nos moldes previstos no art. 59 da CLT, com redao dada pela medida provisria 2076-35, de 27/03/01, submetendo o respectivo instrumento coletivo ao sindicato profissional e posterior arquivamento na Delegacia Regional do Trabalho em Pernambuco.

FRIAS E LICENASLICENA MATERNIDADECLUSULA VIGSIMA STIMA - DA GESTANTE vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa da empregada gestante desde a confirmao da gravidez at 05 (cinco) meses aps o parto, entretanto, para efeito de trmino de licena e retorno ao trabalho, observar-se- o prazo constante do art. 7, inciso XVIII da Constituio Federal. A empregada gestante fica obrigada a fornecer ao empregador documento que comprove a gravidez. Pargrafo nico essa garantia fica assegurada at a promulgao da lei complementar a que se refere o art. 7, inciso I da Constituio Federal.

OUTRAS DISPOSIES SOBRE FRIAS E LICENASCLUSULA VIGSIMA OITAVA - FRIAS PROPORCIONAIS EM PEDIDO DE DEMISSO O empregado com menos de 1(um) ano de servio que, de prpria vontade, decidir rescindir o contrato de trabalho, ter direito a receber as frias proporcionais acrescidas de 1/3.

SADE E SEGURANA DO TRABALHADOREQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUALCLUSULA VIGSIMA NONA - DA OBRIGATORIEDADE DO FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL Os empregadores fornecero aos seus empregados que executarem servios de limpeza e coleta de lixo, conforme normas de higiene e medicina do trabalho, periodicamente, contra-recibo da entrega fornecido pelos empregados, Equipamento de Proteo Individual (EPI) o qual consistir, exclusivamente, em luvas e mscaras, devendo ele, empregado, solicitar ao empregador a substituio do EPI quando este estiver imprestvel para o fim a que se destina. Em caso de resciso do contrato de trabalho, por qualquer motivo, o empregado dever restituir o EPI ao empregador, sob pena de desconto do valor respectivo devidamente atualizado das verbas

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rescisrias a que fizer jus, devendo o empregador comprovar o valor atravs da apresentao de nota fiscal. Pargrafo 1 - a inobservncia do caput desta clusula, pelo empregador, implicar na aplicao imediata do percentual de 20% (vinte por cento) exclusivamente em favor do empregado que no receber o respectivo EPI, o qual (percentual) incidir sobre a remunerao do empregado, a ttulo de Adicional de Insalubridade, o qual ser devido desde a data do no fornecimento do EPI, respeitando-se o limite de vigncia desta conveno coletiva de trabalho. O adicional de insalubridade a que alude este pargrafo (20%) ser imediatamente suprimido, desde que o empregador cumpra a regra estabelecida no caput desta clusula, restabelecendo-se o seu salrio s bases previstas na clusula terceira desta conveno. Pargrafo 2 - a inobservncia, por parte dos empregados, da obrigao de utilizar o EPI fornecido pelo empregador, ensejar a punio administrativa de advertncia; sucessivamente de suspenso e, persistindo ele, empregado, na falta (no utilizao do EPI), poder o empregador promover a sua demisso por justa causa.

UNIFORMECLUSULA TRIGSIMA - FORNECIMENTO DE FARDAMENTO Caso os empregadores exijam dos seus empregados o uso de fardamento, estes devero ser fornecidos gratuitamente. Pargrafo nico Ao ser demitido, afastado ou nas hipteses de extino do contrato de trabalho, o empregado se obriga a devolver ao empregador o fardamento que recebeu sob pena de desconto do valor respectivo devidamente atualizado das verbas rescisrias a que fizer jus, devendo o empregador comprovar o valor atravs da apresentao de nota fiscal.

EXAMES MDICOSCLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - EXAMES MDICOS OBRIGATRIOS DO TRABALHADOR Com o advento e regulamentao legal da Norma Regulamentadora n 7 (NR-7), conforme Portaria SST n 24/94, publicada no dou em 30/12/94, e da Portaria n 8 de 08/05/96, publicada no dou em 09/05/96, os empregadores esto obrigados a custearem, sem nus para os seus empregados, os procedimentos relativos ao PCMSO (Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional), nas ocasies e periodicidades estabelecidas pela referida NR-7, ou seja, na admisso, anualmente e por ocasio da demisso sem justa causa, quando do retorno atividade de benefcio previdencirio.

ACEITAO DE ATESTADOS MDICOSCLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - ATESTADOS MDICOS ODONTOLGICOS E OFTALMOLGICOS As empresas e Condomnios alcanados pela representao classista econmica, acataro os atestados mdicos odontolgicos e oftalmolgicos, justificativos de ausncia ao servio, emitidos pelos profissionais mdicos, em suas diversas especialidades, pertencentes ao quadro e ou conveniados ao sindicato profissional, assim como, aqueles emitidos pelo INSS e seus conveniados, desde que sejam os mesmos entregues e ou apresentados no prazo mximo de 48 (quarenta e oito horas) da sua emisso ao responsvel dos condomnios e ou Departamento Pessoal da empresa administradora ou imobiliria.

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RELAES SINDICAISCONTRIBUIES SINDICAISCLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL OBREIRA As empresas imobilirias e condomnios alcanados por esta conveno coletiva de trabalho descontaro dos salrios dos representados do sindicato profissional, seus empregados sindicalizados, percentual a ser deliberado em assembleia especfica, sendo certo que aps a deliberao da referida assembleia ser celebrado termo aditivo a presente conveno coletiva de trabalho. Pargrafo nico - o recolhimento da presente contribuio somente poder ser suspenso na hiptese de manifestao de oposio do trabalhador junto ao Sindicato dos empregados, de forma pessoal e individual.

CLUSULA TRIGSIMA QUARTA - CONTRIBUIO ASSOCIATIVA Com fundamento na deciso emanada da Assemblia Geral Extraordinria de data base da categoria profissional, as empresas imobilirias e os condomnios residenciais, mistos e comerciais, descontaro, mensalmente e compulsoriamente, a partir do ms de janeiro de 2011, de todos seus empregados associados, uma importncia equivalente a 3% (trs por cento) sobre o piso da categoria aplicado para Zelador. Pargrafo 1 - Esta contribuio descontada a ttulo de apoio aos servios prestados pelo Sindicato ao conjunto da categoria. Pargrafo 2- O desconto efetuado em favor do Sindicato profissional constar na folha/envelope de pagamento do empregado com a denominao "Desconto Sindical", recolhido tambm, ao Sindicato acordante, at o dia 05 (cinco) do ms subseqente ao seu desconto.

CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - CONTRIBUIO CONFEDERATIVA As empresas imobilirias e condomnios alcanados por esta Conveno Coletiva de Trabalho descontaro dos representados do Sindicato Profissional, seus empregados sindicalizados, nos meses de janeiro, junho e dezembro/11, o valor de R$ 13,00 (treze reais) conforme deliberado em assembleia, devendo ser recolhido via boleto bancrio at o dia 05 (cinco) do ms subsequente ao desconto. Pargrafo nico - A presente contribuio somente poder ser suspensa na hiptese de manifestao de oposio do trabalhador junto ao Sindicato dos empregados, de forma pessoal e individual.

CLUSULA TRIGSIMA SEXTA - CONTRIBUIO SINDICAL PATRONAL

As empresas e condomnios residencias e no residenciais, inclusive os flats, abrangidos pela

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representao sindical do SECOVI-PE pagaro a contribuio sindical, conforme tabela expedida pelo mesmo, com fulcro legal no Art. 580, III da CLT e pargrafos, em uma nica parcela, no ms de Janeiro/2011. A cobrana da contribuio Sindical Patronal ser efetuada, exclusivamente, atravs de guia prpria de recolhimento bancrio para conta corrente nominada do Sindicato patronal. O recolhimento fora do prazo implicar na aplicao da penalidade prevista no Art. 600 da CLT.

CLUSULA TRIGSIMA STIMA - TAXA ASSISTENCIAL PATRONAL Os condomnios residenciais e no residenciais associados pagaro em favor do Sindicato patronal, Taxa Assistencial no valor de R$ 83,00 (oitenta e trs reais). As imobilirias, administradoras de condomnios e administradoras de imveis, shoppings e flats, associados, pagaro, a ttulo de taxa assistencial, o valor de R$ 133,00 (cento e trinta e trs reais). A presente Taxa Assistencial dever ser recolhida at o dia 30 de junho de 2011. Os condomnios residenciais e no residenciais, no associados, pagaro Taxa Assistencial no valor de R$ 166,00 (cento e sessenta e seis reais) e as imobilirias, administradoras de condomnios e administradoras de imveis, shoppings e flats, no associados, pagaro Taxa Assistencial no valor de R$ 266,00 (duzentos e sessenta e seis reais), com vencimento em 30 de junho de 2011.

CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - TAXA ASSOCIATIVA

A Taxa Associativa dos condomnios residenciais e no residenciais fixada em R$ 42,00 (quarenta e dois reais) por ms e a Taxa Associativa das imobilirias, administradoras de condomnios e administradoras de imveis, shoppings e flats, fixada em R$ 140,00 (cento e quarenta reais).

DISPOSIES GERAISMECANISMOS DE SOLUO DE CONFLITOSCLUSULA TRIGSIMA NONA - COMISSO DE CONCILIAO PRVIA Em tendo havido a aprovao da implantao da Comisso de Conciliao Prvia seja aprovada em Assemblia Geral Patronal, os Sindicatos convenentes estabelecero normas para a implantao da mesma.

APLICAO DO INSTRUMENTO COLETIVOCLUSULA QUADRAGSIMA - PR-FALADA - PREVALNCIA CONVENCIONAL As condies estabelecidas na presente Conveno Coletiva de Trabalho prevalecero sobre as estipuladas em acordos, na forma do Art. 620 da CLT, em caso de confrontamento.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVOCLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA - MULTA

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A inobservncia desta Conveno pelo empregador, nas obrigaes de fazer, acarretar multa de 10% (dez por cento), do piso salarial vigente, por cada empregado prejudicado, em favor do Sindicato obreiro.

RENOVAO/RESCISO DO INSTRUMENTO COLETIVOCLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - DA INAPLICABILIDADE DO ART. 9., DA LEI N. 7.238/84 Em carter extraordinrio, os sindicatos convenentes, estabelecem, em funo da antecipao da data-base para janeiro de 2011, que no se aplicar aos empregadores que tenham demitido sem justa causa seus empregados, no prazo de 30 (trinta) dias antes de janeiro/2011, tendo em vista que a antecipao da data-base, considerado um fato novo, posto que era de conhecimento de toda categoria patronal/obreira, que a data-base era Abril de cada ano e que a CCT 2009/2010, teria validade at maro/2011. Isto posto, prevalece o princpio da irretroatividade de clusula penal aos empregadores, tendo em vista, que os mesmos no deram causa a antecipao da data-base para janeiro/2011, apenas atendendo a um pleito da categoria obreira, em face do reajuste do salrio mnimo, portanto, no se aplica a penalidade do art. 9., da Lei 7.238/84, em funo da antecipao da data-base para janeiro/2011, sendo uma condio extraordinria.

OUTRAS DISPOSIESCLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - COMISSES DE NEGOCIAO Compuseram a Comisso de Negociao pelo lado do Sindicato obreiro, o seu Presidente o Sr. Rinaldo Alves de Lima, o advogado Dr. Francisco Fragoso, e, pelo Sindicato patronal, alm de seu Presidente, o Sr. Luciano Moura Carneiro de Novaes, a advogada, Dra. Libnia Aparecida Barbosa Almeida, Srs. Genival Aguiar (ACIN-Administradora de Condomnios),Francisco Monteiro (Moradasul), Mrcio Gomes ( SEMOG), Armando de Sant'Anna (Cond. Edf. Morada das Palmeiras), Daisy Machado (Cond. Edf. Forrestier) e representantes dos Shopping Center: Plaza, Tacaruna, Recife e Guararapes.

CLUSULA QUADRAGSIMA QUARTA - LEGITIMIDADE DO SINDICATO OBREIRO PATRONAL O SIEEC a nica, legtima e competente entidade sindical que representa a classe obreira nos municpios de Recife, Jaboato dos Guararapes, Olinda e Paulista. Que, os empregados do segmento obreiro, dos demais municpios do Estado de Pernambuco, continuam a ser representados pelo STEALMOAIC. Que, a classe a patronal, em todo Estado de Pernambuco, continua a ser representada pelo SECOVI-PE. E por estarem justos e acordados assinam a presente Conveno Coletiva de Trabalho os presidentes dos sindicatos convenentes conforme autorizao de suas assemblias.

ERICLES OLIVEIRA DE LIMA PRESIDENTE SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS COMP,VENDAS LOCACAO, ADM. IMOVEIS RESID.C0ML.EDFICIOS DE PE.

LUCIANO MOURA CARNEIRO DE NOVAES

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PRESIDENTE SIND EMP C VEND LOC ADM IMOV ED EM COND RES E COM DE PE

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