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1 Revisão: Prof. Hélder Coimbra Curso Básico de Segurança em instalações e serviços em eletricidade CBSISE - NR 10 Módulo: Riscos Elétricos Curso Básico de Segurança em instalações e serviços em eletricidade CBSISE - NR 10 Módulo: Riscos Elétricos No acrobat Tecle Ctrl+L para tela cheia Apresentação Versão 4.6 Revisão: Prof. Hélder Coimbra 22 junho 2006 Apresentação Versão 4.6 – Revisão: Prof. Hélder Coimbra – 22 junho 2006

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Curso Básico deSegurança em instalações e

serviços em eletricidadeCBSISE - NR 10

Módulo: Riscos Elétricos

Curso Básico deSegurança em instalações e

serviços em eletricidadeCBSISE - NR 10

Módulo: Riscos Elétricos

No acrobatTecle Ctrl+L

para tela cheia

Apresentação Versão 4.6 – Revisão: Prof. Hélder Coimbra – 22 junho 2006Apresentação Versão 4.6 – Revisão: Prof. Hélder Coimbra – 22 junho 2006

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

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Ficha de Inscrição• Preencher toda a ficha de Inscrição com letra de forma• Nome completo

– Nome legível para confecção do Certificado• Cabeçalho da Ficha de Inscrição

– Participante: assinalar com X em Empresa– Nome da Instituição:

• Exemplo: MRS (para funcionários da MRS)• Obs. Empreiteiras: nome da Empreiteira seguida da palavra Terceirizada

– Nome do Curso: CBSISE-NR10– Inscrição: Deixar em branco– Matrícula: Deixar em brancoObs. Não esquecer de preencher data de emissão do RG.

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? Fornecer conceitos de segurança para serviços nas proximidades e

nas intervenções de instalações elétricas

? Fornecer conceitos de equipamentos e de eletricidade necessários para o entendimento de segurança

? Fornecer conceitos de primeiros socorros

? Fornecer conceitos de proteção e combate a incêndios

Objetivo do curso

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Profissionais envolvidos em serviços de instalações elétricas ou nas proximidades :

Profissionais envolvidos em serviços de instalações elétricas ou nas proximidades :

Público-alvoPúblico-alvo

• Eletricistas, eletrotécnicos e engenheiros eletricistas• Pintores, pedreiros que trabalhem nas proximidades• Técnicos em telefonia, operadores de sub-estação• Técnicos e engenheiros de segurança• Qualquer um que atue na zona de risco ou

controlada estipuladas pela NR-10.

• Eletricistas, eletrotécnicos e engenheiros eletricistas• Pintores, pedreiros que trabalhem nas proximidades• Técnicos em telefonia, operadores de sub-estação• Técnicos e engenheiros de segurança• Qualquer um que atue na zona de risco ou

controlada estipuladas pela NR-10.

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

• Riscos em instalações e serviços com eletricidade

• Riscos adicionais e acidentes de origem elétrica

• Técnicas de análise de riscos e medidas de controle

• Equipamentos de proteção coletiva e individual

• Normas regulamentadoras da ABNT e do MTE

• Rotinas de trabalho e procedimentos

• Documentação de instalações e responsabilidades

• Combate a incêndios e primeiros socorros

• Riscos em instalações e serviços com eletricidade

• Riscos adicionais e acidentes de origem elétrica

• Técnicas de análise de riscos e medidas de controle

• Equipamentos de proteção coletiva e individual

• Normas regulamentadoras da ABNT e do MTE

• Rotinas de trabalho e procedimentos

• Documentação de instalações e responsabilidades

• Combate a incêndios e primeiros socorros

Conteúdo do cursoConteúdo do curso

Obs: site do Ministério do Trabalho e do Emprego: www.mte.gov.brObs: site do Ministério do Trabalho e do Emprego: www.mte.gov.br

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

• Desempenho e interesse dos participantes

• Assimilação do conteúdo

• Será fornecido um certificado.

• Freqüência em todas as aulas

• Desempenho e interesse dos participantes

• Assimilação do conteúdo

• Será fornecido um certificado.

• Freqüência em todas as aulas

AvaliaçãoAvaliaçãoSerá aprovado o aluno que tenha participado com avaliação e aproveitamento satisfatório.

[ 10.8.8.1 da NR-10 ]

Será aprovado o aluno que tenha participado com avaliação e aproveitamento satisfatório.

[ 10.8.8.1 da NR-10 ]

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Prezados Participantes.Favor trazer EPIs para possível

visita em locais de riscos

Prezados Participantes.Favor trazer EPIs para possível

visita em locais de riscos

(capa de chuva se for necessário)

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Introdução à segurança com eletricidadeDois aspectos de riscos fatais em choque elétrico

Choque elétrico de alta intensidade de corrente:

Normal em alta tensão

Efeitos graves: Queimaduras

Choque elétrico de alta intensidade de corrente:

Normal em alta tensão

Efeitos graves: Queimaduras

Pág. 9 da apostila

Choque elétrico de baixa intensidade de corrente:

Normal em baixa tensão

Efeitos graves: Paradas cardiorrespiratórias

Choque elétrico de baixa intensidade de corrente:

Normal em baixa tensão

Efeitos graves: Paradas cardiorrespiratórias

Foto exclusivamente liberada para aulas do Prof. Hélder Coimbra

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Acidentes elétricos no trabalho

Acidentes fatais no trabalho, 1997-2002, EUA

1997-2001 (média) 2001 2002 %

Total 6.036 5.915 5.524 43

Transporte 2.593 2.524 2.381 15

Violência urbana 964 908 840 16

Objetos/equipamentos 995 962 873 16

Quedas 737 810 714 13

Eletricidade 291 285 289 5

Incêndios/explosões 197 188 165 3

Fonte: Ministério do Trabalho dos EUA, Bureau of Labor Statistics.

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Setor elétrico, Brasil, 2002

Acidentes fatais

Geral Típicos Trajeto Empreiteiras Terceiros*

416 23 8 55 330

* Terceiros são os membros da população que não são empregados do setor de energia elétrica mas que interagem com as redes elétricas do setor.

Fonte: Fundação COGE/Eletrobrás.

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Fonte:http://www.funcoge.org.br/csst/relatorio2003/pdf/pdf_geral/Causas_Graf.pdf – 13/05/06 20:00h

Nº de Acidentados da População - Causas

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Os riscos elétricos...

Há empresas que não permitem o uso do multímetro para medições de tensão em painéis pela possibilidade de baixa do isolamento devido a umidade e queda do multímetro. Usam voltímetro pois não hánecessidade de mudança de grandeza

Devido a possível desinformação de profissionais diversos que eventualmente operam máquinas ou realizam serviços onde há presença de instalação elétrica, caracterizm-se situações de grande risco. Motivo pela qual a NR-10 exige a presença de outros profissionais no treinamento.

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...e as conseqüências fatais

Queda

Eletroplessão (morte devido a eletrocussão)

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• RISCOS VISÍVEIS: trabalho em altura, operação de uma caldeira

• MENOR RESISTÊNCIA: importância do aterramento

Características da eletricidadesob o ponto de vista da segurança do trabalho

I = V/RCAMINHO DE MENOR RESISTÊNCIA

INVISÍVELLESÕES GRAVES OU MORTE

“PERIGOSA” “PREGUIÇOSA”

Pág. 19 da apostila: Leitura complementar sobre resistência do corpo humano.

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• Percurso da corrente no corpo humano

• Intensidade da corrente elétrica

• Tempo de duração do choque elétrico

• Área de contado (ponta dos dedos, palma da mão)

• Freqüência da corrente

• Tensão elétrica

• Características físicas do acidentado

• Percurso da corrente no corpo humano

• Intensidade da corrente elétrica

• Tempo de duração do choque elétrico

• Área de contado (ponta dos dedos, palma da mão)

• Freqüência da corrente

• Tensão elétrica

• Características físicas do acidentado

A gravidade do choque elétrico depende de:A gravidade do choque elétrico depende de:

Página 10 apostila

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Tipos de choques elétricos

– Descarga de capacitores

– Nuvem carregada sobre condutores aéreos desenergizados

– Descarga de eletricidade estática (veículos em clima seco)

– Toque acidental em elemento normalmente energizado

– Toque em estruturas metálicas acidentalmente energizada

Choque dinâmico

Choque estático

Pág. 10 da apostila 2o H

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Eletricidade estática

• Escoamento de materiais particulados em tubulação

• Depende do tipos de material (vidro, borracha, polietileno etc.

Causas

• Eqüipotencialização para evitar o choque

• Aterramento para escoamento para o solo

• Pulseiras de aterramento em locais de fabricação de componentes eletrônico

Proteção

Informação Complementar

Energia elétrica gerada por atrito entre dois materiais isolanteExemplo didático: Pente (de material isolante) passado no cabelo

Locais

• Fabricação de componentes eletrônicos

• Silos (cimento, cereais, particulados inflamáveis)

• Postos e distribuição de combustíveis

• Indústrias com atmosferas inflamáveis (pólvora, serrarias, tecelagens)

• Turbilhonadores, misturadores

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Eletricidade estática

+ + ++

+

LÍQUIDO INFLAMÁVEL

ATMOSFERA INFLAMÁVELI

+

Slide adicional da apresentação

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Efeitos da eletricidade no corpo humano:

O choque elétricoMecanismos e efeitos

• Elevação da temperatura dos órgãos

• Tetanização (rigidez) dos músculos

• Superposição da corrente do choque com as neurotransmissoras

• Comprometimento do coração (fibrilação ventricular)

• Efeito de eletrólise (normalmente em corrente contínua)

• Comprometimento da respiração

• Prolapso (deslocamento dos músculos e órgãos interno)

• Comprometimento de outros órgãos, como rins, cérebro etc.

Pág. 12 da apostila

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Tensão de toque

Tensão elétrica existente entre os membros superiores e inferiores do indivíduo, devido a um choque dinâmico.

Pág. 13 da apostila

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Tensão de passo

Tensão de passo é a tensão elétrica entre os dois pés no instante da operação ou defeito tipo curto-circuito monofásico à terra no equipamento.

Pág. 14 da apostila

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Percentual de corrente que passa pelo coração em função do trajeto

Pág. 17 da apostila

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O choque elétricoMecanismos e efeitos

Corrente Contínua

• Em CC não há a sensação de formigamento comum em CA

• Proporciona a parada cardíaca por assistolia

• Parada respiratória

• Fibrilação em choques fortes de curtíssima duração [pág. 18]

Limiar de sensação (percepção)

Corrente contínua > 5 mA: sensação de aquecimento

Corrente alternada > 1 mA: sensação de formigamento

Pág. 18 da apostila

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O choque elétricoMecanismos e efeitos

Influência da freqüência

Freqüência (Hz) 50 - 60 500 1.000 5.000 10.000 100.000

Limiar de Sensação (mA) 1 1,5 2 7 14 150

Pág. 18 da apostila Informação adicional da apresentação

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O choque elétrico

Limiar de não largar (impede a vítima de se soltar do circuito)

Contrações musculares permanentes (60 ciclos por segundo)

• 9 a 23 mA: Homens

• 6 a 14 mA: Mulheres

Efeitos da eletricidade no corpo humano

Mecanismos e efeitos

Informação adicional da apresentação

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Corrente Alternada

Pág. 18 da apostila

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Zona 1 – habitualmente nenhuma reação.Zona 2 – habitualmente nenhum efeito patofisiológico perigoso.Zona 3 – habitualmente nenhum risco de fibrilação.Zona 4 – fibrilação possível (probabilidade de até 50%).Zona 5 – risco de fibrilação (probabilidade superior a 50%).

Tabela daNBR 6533

Funçãodo tempo e

da intensidadeDa corrente

[pessoas com 50 kg]

Pág.19 da apostila

T(ms)

(Obs. NBR 6533 - Norma Cancelada sem substituição)

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O choque elétricoMecanismos e efeitos

Tensão de contato (V) Duração máxima (seg.)

<50 Infinito

50 5

75 0,60

90 0,45

110 0,36

150 0,27

220 0,17

280 0,12

Duração máxima da tensão de contato – CA

Informação adicional da apresentação

Tensão de contato (V) Duração máxima (seg.)

<120 infinito120 5140 1160 0,5175 0,2200 0,1250 0,05310 0,03

Duração máxima da tensão de contato – CC

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O choque elétricoMecanismos e efeitos

Chances de salvamento

Tempo após o choque para iniciar respiração artificial

1 minuto 95%

2 minutos 90%

3 minutos 75%

4 minutos 50%

5 minutos 25%

6 minutos 1%

8 minutos 0,5%

Chances de reanimação da vítima

É interessante que o atendimento à vítima de choque elétrico sejafeito nos primeiros quatro minutos pois as chances são de 50%.

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Sintomas do choque no indivíduo

Manifestam-se por:

• Parada respiratória

• Parada cardíaca

• Fibrilação

• Necrose – resultado de queimaduras profundas produzidas no tecido

• Alteração no sangue – provocada por efeitos térmicos e eletrolíticos

• Perturbação do sistema nervoso.

• Seqüelas em vários órgãos do corpo humano.

Pág. 22 da apostila

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Sintomas da queimadura devido ao choque elétrico

• Queimaduras de 1º, 2º ou 3º graus nos músculos do corpo

• Aquecimento do sangue, com a sua conseqüente dilatação

• Aquecimento, podendo provocar o derretimento dos ossos e cartilagens

• Queima das terminações nervosas e sensoriais da região atingida

• Queima das camadas ao longo da derme, tornando-se gelatinosas

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• Perda de massa muscular

• Perda parcial de ossos

• Diminuição e atrofia muscular

• Perda da coordenação motora

• Cicatrizes

Seqüelas da queimadura devido ao choque elétrico

em média e alta tensão

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Pág. 25 da apostila 4o H

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• Grande dissipação de energia• Explosão e fogo• Dura menos de 1/2 segundo• Temperaturas de 6.000oC até 20.000oC

• Grande dissipação de energia• Explosão e fogo• Dura menos de 1/2 segundo• Temperaturas de 6.000oC até 20.000oC

Arco elétrico ou voltaicoArco elétrico ou voltaico

Pág. 25 da apostila

É a descarga elétrica através do ar ionizado.É a descarga elétrica através do ar ionizado.

Explosão a arco:Explosão a arco:

(quatro vezes a temperatura da superfície do Sol)(quatro vezes a temperatura da superfície do Sol)

Arcos elétricos e Explosão a ArcoArcos elétricos e Explosão a Arco

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Arco elétrico em baixa tensãoArco elétrico em baixa tensão

Arcos elétricos e Explosão a ArcoArcos elétricos e Explosão a Arco

Slide ilustrativo

Arco elétrico em alta tensãoArco elétrico em alta tensão

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Conseqüências:Conseqüências:

• Queimaduras de 2° e 3° graus, potencialmente fatais

• Ferimentos por quedas de postes

• Problemas na córnea, pela emissão de raios ultravioleta

• Danos físicos devidos à onda de pressão

• Queimaduras devido à partículas derretidas de metal.

• Obs. Eletricista nunca usar lentes de contato ao trabalhar

• Risco da lente colar na córnea com o calor.

• Queimaduras de 2° e 3° graus, potencialmente fatais

• Ferimentos por quedas de postes

• Problemas na córnea, pela emissão de raios ultravioleta

• Danos físicos devidos à onda de pressão

• Queimaduras devido à partículas derretidas de metal.

• Obs. Eletricista nunca usar lentes de contato ao trabalhar

• Risco da lente colar na córnea com o calor.

Arcos elétricos e Explosão a ArcoArcos elétricos e Explosão a Arco

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Exposição a Explosão a Arco

Exposição 1/10 segundos

• Queimadura curável.........................630C

• Morte das células.............................960C

• Arco elétrico..............................20.0000C

• Superfície do Sol.........................5.0000C

• Queima de roupas................370 a 7600C

• Fusão do metal...........................1.0000 C

Exposição 1/10 segundos

• Queimadura curável.........................630C

• Morte das células.............................960C

• Arco elétrico..............................20.0000C

• Superfície do Sol.........................5.0000C

• Queima de roupas................370 a 7600C

• Fusão do metal...........................1.0000 C

Arcos elétricos e Explosão a ArcoArcos elétricos e Explosão a Arco

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Motivos que contribuem para a Explosão a Arco

• Falha do dispositivo corta arco• Dielétrico do óleo comprometido• Capacidade de Interrupção do dispositivo de

seccionamento abaixo do índice de curto circuito do local

Capacidade de Interrupção do dispositivo (disjuntores etc.):

Capacidade de corrente de curto circuito que o dispositivo consegue interromper sem se danificar

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Medidas de proteção:• Procedimentos de trabalho• Utilização de EPIs?Roupas de proteção térmica?Óculos de segurança?Cinto de segurança e talabartes?Botas de segurança.

?Capacete classe “B”, para eletricistas? Prendedor “Jugular” preso ao pescoço

Arcos elétricos e Explosão a ArcoArcos elétricos e Explosão a Arco

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Gravidade das conseqüências da exposição a exp;osão a arco

Depende:

• da distância ao ponto de falha

• da energia liberada

• da vestimenta de proteção

Arcos elétricos e Explosão a ArcoArcos elétricos e Explosão a Arco

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Vestimentade

proteção

Vestimentade

proteção

O cálculo da energia incidente a partir de um arco elétrico determina o tipo de proteção pessoal

O cálculo da energia incidente a partir de um arco elétrico determina o tipo de proteção pessoal

Arcos elétricos e Explosão a ArcoArcos elétricos e Explosão a Arco

Slide ilustrativo

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Explosão à ArcoSlide ilustrativo

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Slide ilustrativo

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Vídeo sobre arco elétrico em subestação

Vídeo ilustrativo

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Slide ilustrativo

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Vídeo sobre ensaio no CEPEL

Slide ilustrativo

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Slide ilustrativo

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ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

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Slide ilustrativo

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Slide ilustrativo

Fonte: Jornal da BAND – 12.01.2005

Sapucaia do Sul: região metropolitana de Porto Alegre

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Slide ilustrativo

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Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra

Dentro de uma Subestação

Fotos recebidas de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.Slide ilustrativo

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Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra Dentro de uma Subestação

Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.Slide ilustrativo

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Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra Dentro de uma Subestação

Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.Slide ilustrativo

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Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra Dentro de uma Subestação

Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.Slide ilustrativo

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73

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Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra Dentro de uma Subestação

Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.Slide ilustrativo

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Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra Dentro de uma Subestação

Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.Slide ilustrativo

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Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra Dentro de uma Subestação

Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.Slide ilustrativo

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Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra Dentro de uma Subestação

Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.Slide ilustrativo

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Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra Dentro de uma Subestação

Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.Slide ilustrativo

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ACIDENTE EM 10/05/2004 – 11.00 Hrs.

(13.2 Kv)Apertura del seccionador de 13.2 Kv con la finalidad de eliminar la tensión enlas líneas eléctricas a mantener. En este caso, el seccionador no se aperturótotalmente por una falla mecánica, lo que no permitió el corte efectivo de corriente en las líneas. Ninguno de ellos se percató de la falla en elseccionador.

• Posteriormente, se procedió a realizar la prueba de ausencia de tensión conun “detector de tensión”. El instrumento indicó erróneamente que no habíatensión en la línea. Ello se debió a que la pila alcalina estándar de 9V delinstrumento se encontraba sin carga, lo cual originó que el instrumento no emitiera la señal de alerta.

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Causas Probables Causas Probables: :• Incumplimiento de procedimientos:No se verificaron las condiciones de seguridad previo al incio de las labores.No se relizó prueba de instrumento medidor de tensión.No se instaló la conexión a tierra en la zona de los trabajos.El permiso de trabajo fue firmado sin haberse verificado la implementación de

todas las medidas de controlcorrespondientes.• Falla en mantenimiento de seccionador de 13.2 Kv.• Actitud inadecuada. A pesar de que el personal tiene conocimiento de riesgos y de medidas de seguridad a alpicar, no todas fueron tomadas en cuenta.

Acciones Correctivas Acciones Correctivas: : Las principales son:• Difundir el hecho.• Conformar Comité investigación para determinación de Causa Raíz.• Realizar reunión Gerencial con Skanska.• Reunión de concientización con presonal.• Comunicar a ABA para evaluar aplicación de medida

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QUANDO TRABALHAR COM DISPLICÊNCIA

LEMBRE-SE DA FALTA QUE FARÁ Á SUA FAMÍLIA SE

MORRER OU NO TRABALHO QUE VAI DAR SE SOBREVIVER COM

SEQÜELAS[Hélder Coimbra – 29/05/06]

Slide ilustrativo

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Campos eletromagnéticos

• Um condutor conduzindo corrente gera um campo magnético

• A corrente alternada percorrendo um condutor produzirá um campo magnético variável

Se existirem nas suas imediações outros condutores desenergizados, neles será induzida uma tensão elétrica.

• Descargas atmosféricas também geram campos eletromagnéticos.

Pág. 28 da apostila 6o H

Efeitos Indiretos

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Campos eletromagnéticos

Temos dois riscos relacionados aos campos eletromagnéticos

• Acidente por choques elétricos em circuitos considerados desenergizados, mas sob tensão induzida

• Influência de campos eletromagnéticos em equipamentos de comunicação, controle, medição, podendo gerar também acidentes pela alteração de seu funcionamento (perturbação eletromagnética)

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Campos eletromagnéticos

• Procedimentos de segurança

• Utilização de detector de tensão

• Sistemas fixos de aterramento

• Sistemas temporários de aterramento

• Equipamentos eletroeletrônicos imunes àperturbação eletromagnética

Medidas de proteção:

7o H

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CAMPOS DA TERRACAMPOS DA TERRA

•Campo Elétrico:

• Com tempo bom - 100 a 150 V/m

• Com tempestade - 20.000 V/m

•Campo Magnético:

• Na região do Equador - 300 mG

• Nas regiões polares - 600 mG

Campos eletromagnéticosEfeitos diretos

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ELETRODOMÉSTICOS - NÍVEIS DE CAMPO MAGNÉTICO EM MILIGAUSS

DISTÂNCIA (cm)APARELHO 0 20 50 100 CARACTERÍSTICA

MÍN MÁX MÍN MÁX MÍN MÁX MÍN MÁX

CPU micro 0,5 13,9 0,4 4,3 0,3 1,7 0,1 0,2Pentium 166 MHz, fonte300W

MONITOR 1,7 61,5 1,2 11,5 0,5 3,6 0,1 0,314”,SVGA, não entrelaçado

IMPRESSORA 2,8 392,0 0.6 18,3 0,5 1,7 0,2 0,3matricial, 9 pinos, 80colunas, p@b

TELEVISÃO 12,9 568,0 5,1 75,7 2,6 11,5 0,4 1,9 14”, color, 90 watts

VENTILADORPAREDE

270,0 21180,0 106,0 1372,0 7,2 118,2 1,5 16,3 20 cm, 30 watts

MICRONDAS 21,6 465,6 15,0 74,7 7,2 25,7 1,9 8,51420watts, freq.operação:2450 MHz.

SOM 5,6 715,0 2,7 54,9 0,5 3,2 0,1 0,3 35 watts

VENTILADORTORRE

0,6 77,3 0,4 8,2 0,3 1,4 0,1 0,2 40 watts

GELADEIRA 2,4 162,5 2,1 41,3 1,9 19,5 1,5 6,2 600 watts

BARBEADOR 1,0 42,5 0,6 2,2 0,3 1,1 0,1 0,2 -

LIQUIDIFICADOR 35,7 367,2 9,2 35,7 0,2 5,7 0,1 1,1 460 watts

SECADORCABELO 13,1 459,2 1,8 9,9 0,8 2,2 0,4 1,9 1250 watts

BATEDEIRA 12,9 840,0 6,1 72,3 1,4 5,1 1,2 2,9 -

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O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

• CAMPOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

• MAIS BAIXO NO ESPECTRO DE FREQUÊNCIAS

• ENERGIA INSUFICIENTE PARA CAUSAR EFEITOS DE IONIZAÇÃO DANOSOS À SAÚDE.

Fonte Figura: folheto Wandel Golterman

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Medições de Campos MagnéticosLT 500 kV Circuito Simples

Perfil de Campo Magnético a 1m do solo

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Distância (m)

Cam

po

Mag

nét

ico

(mG

)

MÁXIMO-CALCULADO

MÁXIMO-MEDIDO

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Organização Mundial da Saúde – OMS - Istambul 2004

• Qualquer medida envolvendo mudanças nas práticas de engenharia não parecem ser

justificáveis, a menos que tragam outros benefícios tais como melhores níveis de

segurança, ou que as circunstâncias locais signifiquem custos particularmente baixos.

• Não parece adequado que medidas de precaução para CEMs por si só justifiquem

mudanças em práticas de aterramento em redes de distribuição, mas CEMs devem ser

considerados ao lado da segurança, confiabilidade e economicidade quando mudanças

são estudadas.

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10. Qual o tempo médio para fazer o salvamento com 50% de chance?

[Fonte: Prof. Hélder Coimbra]

DINÂMICA DE GRUPODiscutir 4 minutos cada questão - Número de participantes: Mínimo 3 - Máximo 5

(Obs. A discussão com participação de todos é mais importante que as próprias respostas)

1. Qual o principal objetivo da NR-10?

2. Quais os aspectos de riscos fatais em choques de baixa e alta tensão?

3. Quais os principais tipos de riscos elétricos?

4. Qual o tempo de risco de choque para a parada cardiorrespiratória?

5. Cite os sintomas do choque no indivíduo.

6. A gravidade do choque elétrico depende de quais fatores?

7. O que é Tensão de Toque e Tensão de Passo?

8. Descreva sobre choque estático.

9. Descreva sobre choque dinâmico.

1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a 10a

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

1. Qual o principal objetivo da NR-10? Preservar a saúde e integridade física do trabalhador nas proximidades de instalações elétricas.

2. Quais os aspectos de riscos fatais em choques de baixa e alta tensão? Em baixa tensão: baixa intensidade de corrente; parada cardiorrespiratória. Em alta tensão: alta intensidade de corrente; queimaduras graves.

3. Quais os principais tipos de riscos elétricos? Risco de choque, queimadura, incêndio e explosão.

4. Qual o tempo de risco de choque para a parada cardiorrespiratória? Superior a 200 ms5. Cite os sintomas do choque no indivíduo. Parada respiratória, parada cardíaca, fibrilação,

necrose, eletrólise do sangue, perturbação do sistema nervoso e seqüelas em vários órgãos do corpo humano.

6. A gravidade do choque elétrico depende de quais fatores?Percurso da corrente no corpo humano, intensidade da corrente, duração do choque elétrico, área de contado, freqüência da corrente, tensão elétrica e características físicas do acidentado.

7. O que é Tensão de Passo e Tensão de Toque? Tensão de passo: tensão entre os pontos de apoio dos dois pés devido a uma passagem de corrente alta no solo.Tensão de toque: tensão entre partes superiores do corpo ou entre membros superiores e inferiores.

8. Descreva sobre choque estático. Choque devido descarga de energia acumulada por atrito, por descarga atmosférica ou de capacitores.

9. Descreva sobre choque dinâmico. Choque devido a contato com instalações elétricas.10. Qual o tempo médio para fazer o salvamento com 50% de chance? 4 minutos

SUGESTÃO DE RESPOSTAS[Fonte: Prof. Hélder Coimbra]

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Riscos adicionais

Trabalhos em altura• A norma aplicada quando se trata de trabalhos em altura é a NR-18

• No item 18.23.2 a utilização do cinto de segurança tipo abdominal apenas por eletricistas, ou em situações que exijam limitação de movimentos.

• No item 18.23.3: Obrigatoriedade do cinto tipo pára-quedista em alturas superiores a 2 m do piso

• Os cintos de segurança e talabartes deverão ser inspecionados pelo usuário antes de todas as atividades

costuras, rebites, argolas, mosquetões, molas e trava

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98

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Riscos adicionais

Trabalhos em altura

• Capacetes com prendedor “Jugular”

Preso sob o queixo, para que em caso de queda

• O talabarte deve ser fixado acima da linha da cintura

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99

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Riscos adicionais

Alguns procedimentos de segurança para evitar acidentes:

• Ferramentas devem ser suspensas em bolsas especiais porta-ferramentas

• Peças e equipamentos devem ser içados através de baldes ou cestas por meio de carretilhas

• Evitar o arremesso de peças e ferramentas

• É proibida a utilização de escadas feitas de materiais condutores

• Escadas com danos estruturais não podem ser utilizadas

Trabalhos em altura

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100

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Riscos adicionais

Alguns procedimentos de segurança importantes para evitar o risco de quedas e acidentes:

• Fixar escadas pela parte superior e pela base

• Pé da escada deslocada em 1/4 da altura do ponto de apoio

• Antes do início do trabalho o responsável deverá verificar:

Montantes

Degraus

Roldanas

Cordas

Braçadeiras etc.

Trabalhos em altura

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101

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Riscos adicionais

Importante

Item 18.23.3:

OBRIGATORIEDADE DE UTILIZAÇÃO DO CINTO DE SEGURANÇA TIPO

PARAQUEDISTA EM ALTURAS SUPERIORES A 2 METROS DO PISO

Trabalhos em altura

Fixar escadas pela parte superior e pela base

Pé da escada deslocada em 1/4 da altura do ponto de apoio

Slide ilustrativo

Page 102: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

102

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Riscos adicionais

Um espaço confinado tem as seguintes características:

1. Suas medidas e formas permitem que uma pessoa entre nele.

2. Tem aberturas limitadas para os trabalhadores entrarem e saírem.

3. Não é projetado para ocupação contínua de seres humanos.

Espaços confinados

Pág. 31 da apostila

Page 103: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

103

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Riscos adicionais

Alguns exemplos de espaços confinados:

• Reatores

• Recipientes ou vasos

• Tanques

• Silos

• Caldeiras

• Esgotos

• Tubulações

• Túneis

• Escavações

• Caixas subterrâneas

Espaços confinados

Page 104: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

104

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Riscos adicionais

Atmosferas de risco:

1. Na composição do ar pode não haver oxigênio suficiente.

2. A atmosfera pode ser inflamável ou tóxica.

3. Em razão desses riscos, a entrada nesses locais pode ser definida como “colocar qualquer parte do corpo no interior do espaço confinado”.

Espaços confinados

Page 105: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

105

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Riscos adicionais

Riscos existentes:

• Engolfamento – ser envolvido e aprisionado por líquidos ou materiais sólidos.

• Risco de movimento inesperado de máquinas.

• Eletrocussão.

• Exposição excessiva ao calor.

• Ser aprisionado em uma área muito estreita da estrutura com risco de sufocamento (asfixia).

• Riscos físicos, como quedas, escombros, quedas de ferramentas ou de equipamentos.

Espaços confinados

Page 106: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

106

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Riscos adicionais

Áreas classificadas

São áreas passíveis de possuir atmosferas explosivas. Atmosferas explosivas são formadas por gases, vapores ou poeiras e oxigênio, na proporção correta que dependerá das características de cada produto, e que em presença de uma fonte de ignição causará incêndio ou explosão.

Resumindo:

• Classe I – Gases e vapores: acetileno, hidrogênio, butadieno, acetaldeído, eteno, monóxido de carbono, acetona, acrinonitrila, amônia, butano, benzeno, gasolina, etc.

• Classe II – Poeiras: poeiras metálicas combustíveis, poeiras carbonáceas (carvão mineral, hulha) e poeira combustível, tal como farinha de trigo, ovo em pó, goma-arábica, celulose, vitaminas, etc.

• Classe III – Fibras combustíveis: rayon, sisal, fibras de madeira, etc.

Page 107: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

107

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Riscos adicionais

* FONTE DE IGNIÇÃO: centelhamento de dispositivos elétricos.

Áreas classificadas

ATMOSFERA EXPLOSIVA + FONTE DE IGNIÇÃO*

= RISCO DE EXPLOSÃO E INCÊNDIO

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Riscos adicionais

Neutralização do risco:

Áreas classificadas

• Equipamentos elétricos à prova de centelhamento

À prova de explosões, pressurizados, imersos em óleo, em areia, em resina, de segurança aumentada, herméticos, especiais, e de segurança intrínseca.

Rígidos padrões de qualidade (sistema brasileiro de certificação).

• Proteção e seccionamento automático

Contra sobrecorrente, sobretensão, aquecimento de motores, falta de fase, correntes de fuga, motores com segurança aumentada, alarmes.

• Rígida manutenção (correção de não-conformidades)

• Permissões de trabalho e procedimentos de segurança

• Supressão do risco em áreas classificadas

Retirada dos gases ou vapores inflamáveis (ventilação ou inertização), ou desenergização do circuito a ser trabalhado.

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Riscos adicionais

Umidade

A água é condutora de eletricidade e pode ser o caminho para “Correntes de Fuga” em instalações elétricas.

Trabalhadores da área elétrica estarão seriamente expostos ao risco de eletrocussão caso estejam com as roupas molhadas. Essa condição também se aplica em caso de suor.

A NBR 5410 apresenta na tabela 13 a classificação da resistência do corpo humano ao choque elétrico, desde a condição de pele seca, melhor condição, maior resistência, até a pior condição, pessoa imersa em água, menor resistência.

Para a mesma tensão, a diminuição da resistência originaria uma corrente maior, o que agravaria as conseqüências do choque elétrico, levando a situações fatais.

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110

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Riscos adicionais

Umidade

Assim, a umidade é um grave risco, que deve ser evitado nas atividades em instalações elétricas. Exatamente pelas razões expostas, no combate a incêndios em instalações elétricas energizadas não se pode usar água ou produtos que a contenham, tal como extintores de espuma, devido ao risco de choque elétrico no próprio funcionário que combate o incêndio, em colegas de trabalho, ou até pela possibilidade de gerar novos curtos-circuitos.

Trabalhos em locais úmidos ou encharcados:

Utilizar 24 V,

ou transformador de segurança que isola eletricamente o circuito e não permite correntes de fuga).

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Riscos adicionais

Os riscos devidos às condições atmosféricas são umidade, alagamento, descargas elétricas.

A nova NR-10 prevê no item 10.6.5 o poder de suspensão dos trabalhos pelo responsável, caso riscos não previstos e que não possam ser neutralizados de imediato sejam detectados.

Condições atmosféricas

A presença de insetos ou animais peçonhentos, como aranhas, escorpiões e cobras, deve ser cuidadosamente verificada no interior de armários, galerias, caixas de passagem, painéis elétricos, principalmente em trabalhos no campo.

Animais peçonhentos

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Riscos adicionais

A presença de insetos ou animais peçonhentos, como aranhas, escorpiões e cobras, deve ser cuidadosamente verificada no interior de armários, galerias, caixas de passagem, painéis elétricos, principalmente em trabalhos o campo.

Animais peçonhentos

Page 113: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

113

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Riscos elétricos

É o contato de pessoas ou animais com partes normalmente energizadas

• Partes vivas da instalação:

Condutores, conexões, chaves, barramentos, cercas elétricas etc.

Contato direto

É o contato de pessoas ou animais com partes metálicas das estruturas que não pertencem ao circuito elétrico e que se encontram energizadas acidentalmente:

Cercas, alambrados, torneiras* (choque dinâmico), postes etc.

Contato indireto

Pág. 43 da apostila

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114

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Medidas de controle do risco elétrico

As medidas de controle do risco elétrico envolvem:

Técnicas de análise de risco

Documentação sobre a instalação elétrica

Diagrama Unifilares

Resultados de testes em equipamentos, testes de isolamento,

Especificações de EPI e EPC

Procedimentos de segurança e medidas de proteção coletiva.

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Análise de riscos

• Identificação dos Riscos• Análise e avaliação de Riscos• Controle dos Riscos

Gerenciamento de risco (processo básico)

É um método simplificado utilizado para identificar fontes de risco, conseqüências de acidentes e medidas de correção do risco ou de controle simples, sem grande aprofundamento técnico e gerando tabelas de fácil entendimento.

Análise Preliminar de Risco – APR

Medidas de controle do risco elétrico

Pág. 50 da apostila

Pág. 51 e 56 da apostila

Pág. 50 da apostila

Page 116: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

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Análise de riscos

Análise preliminar de riscos (exemplo)

Medidas de controle do risco elétrico

Pág. 56 da apostila

Medição

XQueimadura

Parada cardiorrespiratória

Etc.

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Sempre que possível os circuitos ou equipamentos energizados devem ser seccionados do circuito de alimentação.

DesenergizaçãoMedidas de controle do risco elétrico

1. Seccionamento do circuito de alimentação

2. Impedimento de reenergização

3. Constatação de ausência de tensão

4. Aterramento temporário e equalização

5. Proteger os elementos energizados na zona controlada

DBMAP - Desligar - Bloquear - Medir - Aterrar - Proteger

Pág. 57 da apostila e Pág. 29 da NR10

Fonte: Prof. Hélder Coimbra

Page 118: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

118

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Sua função é escoar para a Terra as cargas elétricas indesejáveis, que podem ser decorrentes de falta fase-massa, indução eletromagnética, eletricidade estática e descargas atmosféricas.

Compõe-se de:

Condutores

Barramento de eqüipotencialização [pág. 73]

Eletrodos de aterramento que, interligados, formam a malha de terra.

Pela própria função, deve possuir baixa resistência.

Aterramento

Medidas de controle do risco elétrico

Pág. 62 da apostila

Page 119: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

119

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Pág. 63 da apostila

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120

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

ISOLAMENTO ELÉTRICO – Processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica por interposição de materiais isolantes

• Isolamento de fios elétricos.

Isolamento das partes vivas

Dispositivo que impede todo e qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas

•Cercas metálicas•Armários•Painéis elétricos

Barreira

Medidas de controle do risco elétrico

Obs. Glossário da NR10 na pág. 59

(pág. 81 da apostila)

[pág. 82 da apostila]

Page 121: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

121

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Envoltório de partes energizadas destinado a impedir todo e qualquer contato com partes internas.

Invólucro

Condição que garante a não-energização do circuito através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços

• Bloqueios por cadeados e outros meios mecânicos).

Impedimentos de reenergização [Bloqueios ]

Medidas de controle do risco elétrico

Page 122: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

122

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Envoltório de partes energizadas destinado a impedir todo e qualquer contato com partes internas.

Obstáculos e anteparos [pág 82]

Propicia um maior grau de segurança ao isolamento entre suas partes energizadas e suas partes metálicas.

•Muito utilizada em ferramentas elétricas manuais•Furadeiras• Serras

Isolação dupla ou reforçada [pág. 83]

Medidas de controle do risco elétrico

Ver figura pág. 84

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123

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Impede os contatos fortuitos com as partes vivas.

Zona de alcance normal

Zona que se estende de qualquer ponto de uma superfície em que pessoas podem permanecer ou se movimentar habitualmente até os limites que uma pessoa pode alcançar com a mão, em qualquer direção, sem recurso auxiliar.

Colocação fora de alcance

Medidas de controle do risco elétrico

Pag. 84 da apostila 10o H

Page 124: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

124

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

1. Comente sobre a capacidade de interrupção de um disjuntor?

2. O que é o arco elétrico?

3. Descreva sobre explosão a arco

4. Descreva sobre curto circuito.

5. Descreva sobre campos eletromagnéticos.

6. Qual o perigo de o eletricista usar lentes de contato durante serviço?

7. Qual o risco na construção de uma linha aérea nova com mais de 500

metros de extensão, depois que está fora de contato com o solo?

8. O que pode ocorrer ao trabalharmos em uma linha desligada próxima à uma

linha de alta tensão?

9. Descreva sobre o risco de acidente durante a medição de aterramento.

10. Quais as conseqüências de uma explosão a arco?

REVISÃO DE MATÉRIAArco elétrico e Campos eletromagnéticos

[Fonte: Prof. Hélder Coimbra]

DINÂMICA DE GRUPODiscutir 10 minutos cada questão - Número de participantes: Mínimo 3 - Máximo 5

(Obs. A discussão com participação de todos é mais importante que as próprias respostas)

1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a 10a

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125

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

1. Comente sobre a capacidade de interrupção de um disjuntor? Máxima corrente de curto circuito que o disjuntor consegue

interromper sem se danificar ou “proporcionar” uma explosão a arco.

2. O que é o arco elétrico? É a passagem da corrente elétrica através do dielétrico do ar ou de outro meio isolante.

3. Descreva sobre explosão a arco: Ocorre quando o arco voltaico de uma fase entra em contato com outra fase, com o

neutro ou com o terra, ocasionando uma grande liberação de energia térmica, sonora e de pressão do ar.

4. Descreva sobre curto circuito: Contato entre duas partes energizadas ou entre fase e terra.

5. Descreva sobre campos eletromagnéticos: Campo elétrico: gradiente de tensão que sai de um ponto energizado que pode

induzir tensão no circuito em manutenção; Campo magnético: força magnética gerada pela corrente de um condutor que,

em bobinas, pode induzir alta tensão no circuito no momento de sua abertura com possível surgimento de arco voltaico

na chave que seccionou o circuito.

6. Qual o perigo de o eletricista usar lentes de contato durante serviço? Devido à onda térmica em alguns acidentes, existe o

risco da lente fundir-se colando à córnea do eletricista.

7. Qual o risco na construção de uma linha aérea nova com mais de 500 metros de extensão, depois que está fora de contato

com o solo? Existe o risco de uma descarga atmosférica (inclusive de baixa intensidade) atingir o eletricista (Importante o

aterramento temporário).

8. O que pode ocorrer ao trabalharmos em uma linha desligada próxima à uma linha de alta tensão? Poderá ocorrer indução

elétrica no circuito em manutenção (Importante o aterramento temporário).

9. Descreva sobre o risco de acidente durante a medição de aterramento: Na abertura do cabo-terra pode-se surgir uma

tensão perigosa devido a possibilidade de fuga de corrente no momento.

10. Quais as conseqüências de uma explosão a arco? Queimaduras, raios ultra-violetas e fraturas pela onda de pressão.

REVISÃO DE MATÉRIAArco elétrico e Campos eletromagnéticos

[Fonte: Prof. Hélder Coimbra]

SUGESTÃO DE RESPOSTAS

8o H

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126

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

FUNCIONAL – Ligação à terra de um dos condutores, (geralmente o neutro), para o funcionamento correto, seguro e confiável da instalação.

PROTEÇÃO – Ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação, para proteção contra choques elétricos por contatos indiretos.

Tipos de aterramento

Medidas de controle do risco elétrico

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO OU DE TRABALHO

É utilizado em caráter temporário para proteger os trabalhadores em atividades de manutenção contra reenergização de partes da instalação, normalmente sob tensão. Possibilita também a eqüipotencialização dos condutores.

Pág. 62 da apostila

Pág. 91 da apostila

Page 127: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

127

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Instalações e serviços em eletricidade – aterramento

Causas:

• Indução

• Falha de isolamento

Proteção:

• Manutenção

• Aterramento

Corrente de fuga (l1)

Medidas de controle do risco elétrico

MOTOR

I

I1

Ver figura pág. 92 da apostila

Page 128: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

128

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Eqüipotencialização

Medidas de controle do risco elétrico

Interligação de todas as estruturas metálicas próximas que não façam parte do circuito elétrico, tornando-as sob o mesmo potencial.

Pág.71 da apostila

Page 129: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

129

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Medidas de controle do risco elétricoEsquemas de aterramento

B

C

N

TPE

A

MASSAS

TN – Condutor de Terra e Neutro

PE – Condutor de Proteção

Condutor Neutro e condutor Terra distintos – TN - S

Pág 64 da apostila 12o H

Page 130: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

130

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Medidas de controle do risco elétricoEsquemas de aterramento

TN – Condutor de Terra e Neutro

PEN – Condutor de Proteção e Neutro

PE – Condutor de Proteção

Condutor Neutro e Terra combinados em um único condutor – TN - C

B

C

TNPEN

A

MASSAS

Page 131: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

131

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Medidas de controle do risco elétricoEsquemas de aterramento

TN – Condutor de Terra e Neutro

PEN – Condutor de Proteção e Neutro

PE – Condutor de Proteção

Condutor Neutro e Terra combinados em um único condutor numa parte do sistema – TN - C - S

B

C

TNPEN

A

MASSAS

N

T

Page 132: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

132

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Medidas de controle do risco elétricoEsquemas de aterramento

TN – Condutor de Terra e Neutro

PEN – Condutor de Proteção e Neutro

PE – Condutor de Proteção

Neutro aterrado independentemente do aterramento de massa – T - T

B

C

N

A

MASSA

T

PE

Page 133: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

133

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Page 134: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

134

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Medidas de controle do risco elétricoEsquemas de aterramento

Não há ponto de aterramento diretamente aterrado; Massa aterrada – I - T

B

C

A

MASSA

T

PE

IMPEDÂNCIA

Obs: Aterramento de fase somente a partir de um transformador de isolamento e projetado por Engenheiro Eletricista.

Page 135: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

135

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Seccionamento automático da alimentação

Qualquer dispositivo que se desliga automaticamente quando houver sobrecarga ou um curto circuito entre fase e terra ou entre fases

Disjuntor

Dispositivo Diferencial Residual

Chave fusível

Relé etc..

Medidas de controle do risco elétrico

Page 136: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

136

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Dispositivo DR

Princípio de funcionamento:

• Detectar correntes de fuga do circuito elétrico;

• Atuar, interrompendo o circuito, dentro de parâmetros predefinidos;

• Parâmetros básicos:

• Corrente de fuga: 30 mA

• Tempo de interrupção: 30 ms

Medidas de controle do risco elétrico

Pág. 77 da apostila

Page 137: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

137

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Dispositivo a corrente de fuga

Medidas de controle do risco elétrico

A C

L

N

F

EQUIPAMENTO

Pág. 80 da apostila

Page 138: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

138

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Dispositivo a corrente diferencial-residual – DR

Medidas de controle do risco elétrico

Também chamados de dispositivos a corrente de fuga.

Page 139: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

139

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Slide ilustrativo

Page 140: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

140

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

•Todos os fios de corrente do circuito têm que obrigatoriamente passar pelo DR

•O fio terra (proteção) nunca poderá passar pelo dispositivo diferencial

•O neutro não poderá ser aterrado após ter passado pelo dispositivo

Slide ilustrativo

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141

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;

Em edificações não residenciais, sirvam a pontos de tomada situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.

Page 142: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

142

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Page 143: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

143

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Até 50 VCA e Até 120 VCC

Pág. 80 da apostila

Proteção por extra baixa tensão

SELV - Separação por extrabaixa tensão (Separated Extra-Low Voltage)

Eletricamente separado da terra, de outros sistemas

A ocorrência de uma única falta não resulta em risco de choque[3.2.6 NBR 5410 /2001]

PELV – Proteção por extrabaixa tensão (Protected Extra-Low Voltage)

Não é eletricamente separado da terra[3.2.7 NBR 5410 /2001]

Page 144: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

144

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Em casos de impossibilidade de desenergização, a tensão de segurança Extra baixa tensão de 50 V CA) deverá ser usada.

• Ferramentas elétricas de 24 V

Tensão de segurança

Medidas de controle do risco elétrico

Page 145: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

145

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Zonas de riscos, controlada e livre

Rr - Raio de delimitação entre zona de risco e controlada em metrosRc - Raio de delimitação entre zona controlada e livre em metrosZL = Zona livreZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados ePE = Ponto da instalação energizado.SI = Superfície isolante com material resistente e dotada de dispositivos de segurança.

Pág. 87 da Apostila

Page 146: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

146

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

DELIMITAÇÃO DAS ZONAS

7,205,20480 e 700

5,203,20380 e 480

4,502,50275 e 380

3,801,80220 e 275

3,601,60150 e 220

3,201,20132 e 150

3,101,10110 e 132

2,001,0070 e 110

1,900,9060 e 70

1,830,8345 e 60

1,630,6336 e 45

1,580,5830 e 36

1,560,5620 e 30

1,400,4015 e 20

1,380,3810 e 15

1,350,356 e 10

1,250,253 e 6

1,220,221 e 3

0,700,201

Rc - Raio de delimitação entre zona controlada e livre em

metros

Rr - Raio de delimitação entre zona de risco e controlada em metros

Faixa de tensão Nominal da instalação elétrica em kV

Pág. 88 da Apostila 14o H

Page 147: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

147

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somentepodem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8desta Norma.10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem recebertreinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, comcurrículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo IIdesta NR.10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos,realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeitoestado de conservação, adequados para operação, podem ser realizadas porqualquer pessoa não advertida.

Page 148: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

148

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Separação elétrica

Menor que 50 V para ambientes secos

Menor que 25 V para ambientes úmidos e molhados[NBR-5410/2004]

meios:

Transformador de separação ou de isolamento

Grupo motor-gerador

Baterias

Gerador (diesel, gasolina, gás etc.)

Pág. 89 da Apostila

Produto da tensão x comprimento não seja superior a 100 000 (V x m)

Comprimento não seja superior a 500 m[5.1.2.4.2. NBR-5410/2004]

Page 149: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

149

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

NR-6 – Equipamentos de proteção coletiva

Aterramento Temporário

É um dos mais importantes Equipamentos de Proteção Coletiva para trabalhos em eletricidade

Pág. 91 da Apostila

É todo dispositivo, sistema ou meio, fixo ou móvel, de abrangência coletiva destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.

Page 150: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

150

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

NR-6 – Equipamentos de proteção coletiva

Equipamento de Proteção Coletiva – EPC

Coletes reflexivos;

• Fitas de demarcação reflexivas;

• Coberturas isolantes;

• Cones de sinalização (75 cm, com fitas reflexivas);

• Conjuntos para aterramento temporário;

• Detectores de tensão para BT e AT.

Pág. 92 da Apostila

Page 151: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

151

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Pág. 94 da apostila

Page 152: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

152

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Page 153: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

153

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

NR-6 – Equipamentos de proteção individual

• Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

• Exigir seu uso;

• Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

• Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

Todo EPI deve possuir o CA (Certificado de Aprovação)

Obrigações do empregador:

Page 154: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

154

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Obrigações do empregado:

• Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina.

• Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso;

• Cumprir as determinações do empregador sobre o seu uso adequado.

NR-6 – Equipamentos de proteção individual

Page 155: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

155

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Comentários gerais

• A empresa deve fornecer os uniformes de trabalho, não sendo permitidas vestimentas com peças metálicas (fechos, tachas, rebites) que possam causar curtos-circuitos, ou feitas de materiais facilmente inflamáveis.

• É proibido o uso de adornos pessoais em instalações elétricas (colares, anéis, pulseiras, relógios), para evitar acidentes por contatos com partes energizadas, ou outros tipos de acidentes.

• As medidas de Proteção Coletiva são prioritárias, visto sua abrangência. Não sendo suficientes, utilizaremos proteção individual.

Obs.: Esses itens são bastante enfatizados na nova NR-10.

NR-6 – Equipamentos de proteção individual

Page 156: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

156

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Principais equipamentos de proteção individual utilizados na área elétrica:

• Cintos de segurança, com talabarte, para eletricistas;

• Capacetes classe “B” aba total (uso geral e trabalhos com energia elétrica testados a 20.000 V);

• Botas com proteção contra choques elétricos, bidensidade sem partes metálicas;

• Óculos de segurança para proteção contra impacto de partículas volantes, intensos raios luminosos ou poeiras, com proteção lateral;

• Protetores faciais contra impacto de partículas volantes, intensos raios luminosos e calor radiante;

NR-6 – Equipamentos de proteção individualTrabalhos em eletricidade

Pág. 96 da apostila

Page 157: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

157

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Principais equipamentos de proteção individual utilizados na área elétrica:

• Braçadeiras ou mangas de segurança para proteção do braço e antebraço contra choques elétricos e coberturas isolantes;

• Luvas de cobertura para proteção das luvas de borracha;

• Luvas de borracha com as classes de isolamento.

NR-6 – Equipamentos de proteção individualTrabalhos em eletricidade

Page 158: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

158

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Tabela – Classes de luvas isolantes (NBR 10622/89)

NR-6 – Equipamentos de proteção individualTrabalhos em eletricidade

Classe

00

0

1

2

3

4

500

1.000

7.500

17.500

26.500

36.000

Tensão de uso (V)

2.500

5.000

10.000

20.000

30.000

40.000

5.000

6.000

20.000

30.000

40.000

50.000

Bege

vermelha

branca

amarela

verde

laranja

Tensão de ensaio (V)

Tensão de perfuração (V)

Cor

Page 159: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

159

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Cuidados com o EPI

• O EPI é um equipamento de uso pessoal. Não utilize o de outra pessoa.

• Não use o seu capacete para retirada de água de poças ou para a guarda de materiais que possam contaminá-lo.

• Não use o seu capacete para outros fins que não seja o de proteger sua própria cabeça.

• Acostume-se a lavar periodicamente o seu capacete.

• Habitue-se a lavar os seus óculos de segurança com água e sabão, para higienizá-los. Seque-os com papel ou pano limpos, para não arranhá-los.

NR-6 – Equipamentos de proteção individualTrabalhos em eletricidade

Page 160: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

160

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Pág. 96 da apostila

Page 161: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

161

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

NBR 5410

Instalações Elétricas

em Baixa Tensão

{algumas observações}

Pág. 101 da apostila Informações adicionais

Page 162: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

162

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

OBJETIVOS DA NBR 5410• fixar as condições a que devem satisfazer as

instalações elétricas a fim de garantir seu

funcionamento adequado, a segurança de

pessoas e animais domésticos e a conservação

dos bens.Informações adicionais

Page 163: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

163

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Tensões para aplicação da NBR 5410

• Corrente alternada– De 50 a 1.000 VCA– Freqüências inferiores a 400 Hz

• Corrente contínua. – De 120 a 1.500 VCC

Informações adicionais

Page 164: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

164

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Campos de aplicação• Edificações residenciais;• Edificações comerciais;• Estabelecimentos de uso público;• Estabelecimentos industriais;• Estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros;• Edificações pré-fabricadas;• Reboques de acampamento ( trailers)• Locais de acampamento ( campings)• Marinas e instalações análogas;• Canteiros de obra• Feiras, exposições e outras instalações temporárias.

Informações adicionais

Page 165: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

165

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Onde não se aplica NBR 5410 • Instalações de tração elétrica;• Instalações elétricas de veículos automotores;• Instalações elétricas de embarcações e aeronaves;• Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas• Instalações de iluminação pública;• Redes públicas de distribuição de energia elétrica;• Instalações de proteção contra quedas diretas de raios• Instalações em minas;• Instalações de cercas eletrificadas.

Informações adicionais 16o H

Page 166: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

166

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

CONDUTOR NEUTRO6.1.5.3 Condutores6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veiade cabo multipolar utilizado como condutor neutro deve seridentificado conforme essa função. Em caso de identificaçãopor cor, deve usada a cor azul-clara na isolaçãodo condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ouna cobertura do cabo unipolar.NOTA - A veia com isolação azul-clara de um cabo multipolarpode ser usada para outras funções, que não a de condutor deproteção, se o circuito não possuir condutor neutro ou se o cabo possuir um condutor periférico utilizado como neutro.

Informações adicionais

Page 167: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

167

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Condutor de proteção – PE(fio terra separado do neutro)

• 6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função.

• Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarela (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.

• NOTA - Na falta da dupla coloração verde-amarela, admite-se, provisoriamente, o uso da cor verde.

Informações adicionais

Page 168: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

168

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

CONDUTOR PEN(NEUTRO E TERRA COMUM)

• 6.1.5.3.3 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor PEN deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-clara, com anilha verde-amarela nos pontos visíveis...

Informações adicionais

Page 169: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

169

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

NBR 14039

Instalações elétricas

de média tensãoPág. 101 da apostila Informações adicionais

Page 170: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

170

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Objetivo

• Sistemática para projeto e execução em média tensão

•Garantir segurança e continuidade de serviço

•Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV, à freqüência industrial

Informações adicionais

Page 171: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

171

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Abrangência

• geração, distribuição e utilização de energia elétrica, sem prejuízo das disposições particulares relativas aos locais e condições especiais de utilização constantes nas respectivas normas.

• As instalações especiais, tais como marítimas, de tração elétrica, de usinas, pedreiras, luminosas com gases (neônio e semelhantes), devem obedecer, além desta Norma, às normas específicas aplicáveis em cada caso.

Informações adicionais

Page 172: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

172

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Esta Norma não se aplica:• a) às instalações elétricas de concessionários dos

serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, no exercício de suas funções em serviço de utilidade pública

• b) às instalações de cercas eletrificadas

• c) trabalhos com circuitos energizados.

Informações adicionais

Page 173: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

173

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Cores dos condutores para MT

a) em corrente alternada:• - fase A: vermelha;• - fase B: branca;• - fase C: marrom;b) em corrente contínua:• - pólo positivo: vermelha;• - pólo negativo: preta;• - condutor médio: branca.

Informações adicionais

Page 174: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

174

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Letras e cores de manobra

• Posições de “fechado” e “aberto” dos equipamentos de manobra de contatos não visíveis

• I – vermelho: contatos fechados

• O – verde: contatos abertos

Informações adicionais

Page 175: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

175

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e do Emprego

• Disponíveis na internet no site– www.mte.gov.br

Informações adicionais

Page 176: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

176

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Norma Regulamentadora Número DezNR-10

SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Informações adicionais

Page 177: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

177

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Item 10.7.3 da NR-10Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente.

Item 26 do Glossário da NR-10Sistema Elétrico de Potência (SEP):

conjunto das instalações e equipamentos destinados àgeração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a

medição, inclusive.

Pág. 58 da NR10

Pág. 34 da NR10

Page 178: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

178

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

QUALIFICADO – É aquele trabalhador que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

HABILITADO – É aquele trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.

O profissional da área elétrica

CAPACITADO – É aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:

a) Seja treinado por profissional habilitado e autorizado;

b) Trabalhe sob a responsabilidade de um profissional habilitado e autorizado.

AUTORIZADOS – São os trabalhadores qualificados ou capacitados com anuência formal da empresa.

Pág. 103 da apostila

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179

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[item 4.1.15 da NBR 5410/2005]O projeto, a execução, a verificação e a manutenção das instalações elétricas devem ser confiados somente a pessoas qualificadas a conceber e executar os trabalhos em conformidade com esta Norma.

Pessoa Qualificada: [item 4.2.6.2.1 da NBR 5410/2005]Pessoas com conhecimento técnico ou experiência tal que lhes permite evitar os perigos da eletricidade (engenheiros e técnicos)

[item 6.3.3.2.7 da NBR 5410/2005]Admite-se o uso de dispositivos DR com fonte auxiliar que não atuem automaticamente no caso de falha da fonte auxiliar se a instalação na qual o dispositivo for utilizado tiver sua operação, supervisão e manutenção sob responsabilidade de pessoas advertidas (BA4) ou qualificadas (BA5) conforme tabela 18. (Comentário: neste item permite o advertido trabalhar)

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Rotinas e procedimentos de trabalho

As instalações elétricas só serão consideradas desenergizadas e liberadas para trabalhos depois dos procedimentos apropriados, descritos na NR-10.

Pág. 105 da apostila 17o H

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Visita às Instalações

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Rotinas e procedimentos de trabalho

Seccionamento – em que chaves seccionadoras, disjuntores ou outros dispositivos são acionados para a desenergização dos circuitos;

Impedimento de reenergização – em que através de bloqueios mecânicos, cadeados ou outros equipamentos égarantida a impossibilidade de reenergização dos circuitos, o que fica facultado apenas ao responsável pelo bloqueio;

Constatação da ausência de tensão – em que através de dispositivos de “Detecção de Tensão” é garantida a desenergização dos circuitos;

Pág. 105 da apostila

Procedimento de desenergização

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Rotinas e procedimentos de trabalho

Instalação de aterramento temporário e eqüipotencialização de condutores trifásicos, curto circuitados na mesma ligação de aterramento temporário, o que garante a proteção completa do trabalhador em situações de energização dos circuitos jáseccionados, provocados por indução, contatos acidentais com outros condutores energizados, etc.;

Proteção dos elementos energizados existentes na “Zona Controlada”, o que significa a colocação de barreiras, obstáculos, que visem proteger o trabalhador contra contatos acidentais com outros circuitos energizados presentes na “Zona Controlada”;

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Rotinas e procedimentos de trabalho

Instalação da sinalização de impedimento de energização com etiquetas ou placas contendo avisos de proibição de religamento, como: “HOMENS TRABALHANDO NO EQUIPAMENTO”, “NÃO LIGUE ESTA CHAVE”.

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Instalação e serviços em eletricidadeSinalização

Informações adicionais

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Instalação e serviços em eletricidade

1) Autorizar o procedimento de reenergização

2) Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos;

3) Retirada, da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;

4) Remoção do aterramento temporário, da eqüipotencialização e das proteções adicionais;

5) Remoção da sinalização de impedimento de energização;

6) “Destravamento”, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.

Emissão da autorização de reenergização:

Autorização – Retirada - Evacuação – Aterramento – Sinalização - Bloqueio e Religar

Pág. 114 da apostila

Procedimento de Reenergização

20o H

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187

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Instalação e serviços em eletricidade

220 V1

2

33

41 – Bloqueio e etiquetagem

2 – Equipamento em manutenção

3 – Aterramentos provisórios

4 – Detector de tensão

Bloqueios e etiquetagem em sistemas elétricos

Slide ilustrativo

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Instalação e serviços em eletricidade

Tipos de bloqueios

Slide ilustrativo

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Instalação e serviços em eletricidade

Outros tipos de bloqueios

Bloqueio do disjuntor “lock out & tag out”

Bloqueio do plugue

Slide ilustrativo

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Outros BloqueadoresArquivo anexo

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

1. Qual a seqüência do procedimento de desenergização?2. Descreva pelo menos três observações mais importantes no aterramento

temporário.3. Qual o objetivo do aterramento funcional?4. O que é mais importante observar no aterramento de proteção?5. Qual o equipamento obrigatório para trabalhos acima de dois metros do piso?6. Porque é obrigatório o uso do prendedor jugular preso ao capacete do

eletricista?7. Qual o risco de prender frouxamente o aterramento temporário nas fases?8. Qual a relação entre o ponto de apoio da escada e a distância do pé em relação à

estrutura?9. Qual a diferença entre o destino das correntes de fuga e o das descargas

atmosféricas?10. Comente sobre a condutividade do piso úmido em relação à água limpa.

DINÂMICA DE GRUPODiscutir 10 minutos cada questão - Número de participantes: Mínimo 3 - Máximo 5

(Obs. A discussão com participação de todos é mais importante que as próprias respostas)

REVISÃO DE MATÉRIAArco elétrico e Campos eletromagnéticos

[Fonte: Prof. Hélder Coimbra]

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SUGESTÃO DE RESPOSTAS1. Qual a seqüência do procedimento de desenergização?

Seccionamento do circuito de alimentação, Impedimento de reenergização, Constatação de ausência de tensão, Aterramento temporário e equalização, Proteger os elementos energizados na zona controlada.

2. Descreva pelo menos três observações mais importantes no aterramento temporário. Eqüipotencialização, aterrar dentro do campo de visão e conectar firmemente nas fases.

3. Qual o objetivo do aterramento funcional? Escoar descargas e interferências atmosféricas para garantir o bom funcionamento das instalações.

4. O que é mais importante observar no aterramento de proteção? Eqüipotencialização5. Qual o equipamento obrigatório para trabalhos acima de dois metros do piso? Cinto

paraquedista.6. Porque é obrigatório o uso do prendedor jugular preso ao capacete do eletricista? Prender

o capacete em caso de queda ou “susto” por choque.7. Qual o risco de prender frouxamente o aterramento temporário nas fases?

Aterramento com mal contato cria centelhamentos durante o curto circuito no fechamento acidental da chave seccionadora ou disjuntor.

8. Qual a relação entre o ponto de apoio da escada e a distância do pé em relação àestrutura? Base da escada afastada em ¼ da altura de apoio.

9. Qual a diferença entre o destino das correntes de fuga e o das descargas atmosféricas?Corrente de descarga atmosféricas dissipa-se no solo; corrente de fuga usa o solo como caminho para retornar ao neutro do circuito.

10. Comente sobre a condutividade do piso úmido em em relação à água limpa.O umedecimento dos sais no solo torna a água mais condutora.

www.hdcoimbra.com.br

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Documentação

de

Instalações Elétricas

Pág. 117 da apostila

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194

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Documentação de instalações elétricas

10.2.3 Todas as empresas estão obrigadas a manter esquemas

unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus

estabelecimentos com as especificações do sistema de

aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

Pág. 117 da apostila

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195

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Documentação de instalações elétricas

10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem, além do disposto no subitem 10.2.3, constituir e manter o “Prontuário de Instalações Elétricas”, de forma a organizar o memorial, contendo no mínimo:

a) Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;

b) Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Documentação de instalações elétricas

c) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis, conforme determina esta NR;

d) Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos profissionais e dos treinamentos realizados;

e) Resultados dos testes de “Isolação Elétrica” realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;

f) Certificações dos equipamentos, dispositivos e acessórios elétricos aplicados em “áreas classificadas”;

g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.

“Obs. No item e) da pág. 117 da após. Acrescentar a palavra Especificação do”Pág. 117 da apostila

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197

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Documentação de instalações elétricas

10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do “Sistema Elétrico de Potência”ou nas suas proximidades devem acrescentar ao prontuário os documentos relacionados no item 10.2.4 e os a seguir listados:

a) Descrição dos procedimentos para emergências;

b) Certificados dos equipamentos de proteção coletiva e individual.

10.2.7 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser revisado e atualizado sempre que ocorrerem alterações nos itens 10.2.3; 10.2.4. e 10.2.5.

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Instalação e serviços em eletricidade

• Falta de proteção de máquinas e equipamentos

• Falta de ordem e limpeza

• Mau estado de ferramentas

• Iluminação deficiente

• Mau estado de instalações elétricas

• Pisos escorregadios, em mau estado de conservação

• Equipamentos de combate a incêndio em mau estado ou deficientes

• Falhas de operação

Inspeções de segurança

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199

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Responsabilidades

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias a todos os contratantes e contratados envolvidos.

10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle dos riscos elétricos a serem adotados.

10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.

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200

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Responsabilidades

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;

b) Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive os procedimentos internos de segurança e saúde;

c) Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.

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201

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Responsabilidades

Artigo 159 do Código Civil

“Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, imprudência ou imperícia, causar dano a outra pessoa, obriga-se a indenizar o prejuízo.”

Súmula 229 do Supremo Tribunal Federal “A indenização acidentária, a cargo da Previdência Social, não a exclui do Direito Civil, em caso de acidente do trabalho ocorrido por culpa ou dolo.”

Artigos 1.521 do Código Civil

“São também responsáveis pela reparação civil, o patrão, por seus empregados, técnicos serviçais e prepostos.”

Responsabilidade Civil e Criminal por Acidente de Trabalho– Interpretação

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202

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Responsabilidades

Lei nº 8213, de 24 de julho de 1991(Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social):

"Art. 121. O pagamento, pela Previdência Social, das prestações por acidente do trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem."

Responsabilidade Civil e Criminal por Acidente de Trabalho– Interpretação

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203

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Responsabilidades

Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999 Aprova o Regulamento da Previdência Social

Art. 341. Nos casos de negligência quanto às normas de segurança e saúde do trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.

Responsabilidade Civil e Criminal por Acidente de Trabalho– Interpretação

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204

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Responsabilidades

Artigo 18 do Código Penal

"Diz-se do crime:

Doloso – quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi -lo;

Culposo – quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou por imperícia."

Responsabilidade Criminal

Responsabilidade Civil e Criminal por Acidente de Trabalho– Interpretação

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205

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

ResponsabilidadesResponsabilidade Civil e Criminal por Acidente de Trabalho

– Interpretação

Artigo 121 do Código Penal

"Quando o acidente decorre de culpa grave, caracterizado em processo criminal, o causador do evento fica sujeito:

Se resulta morte do trabalhador:

§ 3º – Detenção de 1 a 3 anos.

§ 4º – Aumento da pena de um terço se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica de profissão."

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ResponsabilidadesResponsabilidade Civil e Criminal por Acidente de Trabalho

– Interpretação

Artigo 129 do Código Penal

"Se resulta em lesão corporal de natureza grave ou incapacidade permanente para o trabalho:

§ 6º – Detenção de 2 meses a 1 ano.

§ 7º – Aumento de um terço da pena se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica de profissão."

Artigo 132 do Código Penal

"Expor a vida ou a saúde do trabalhador a perigo direto e iminente.

Pena – Prisão de 3 meses a 1 ano."

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Revisor: Prof. Hélder CoimbraRevisor: Prof. Hélder Coimbra

Curso Básico deSegurança em instalações e

serviços de eletricidadeCBSISE - NR 10

Curso Básico deSegurança em instalações e

serviços de eletricidadeCBSISE - NR 10

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1978 – NR10 -Instalações e Serviços em Eletricidade, aprovada pela Portaria nº3.214/1978

HISTÓRICO

1982 – Primeira alteração

2004 - Alterada pela Portaria do MTE nº598 de07.12.2004, publicada no DOU de 08.12.2004

NR-10

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? 6 meses – 08/jun/2005

• Projetos –impedimento de reenergização / aterramento

• Projetos - Aterramento temporário

• Certificação no SBC de

equipamentos e dispositivos

elétricos aplicados em áreas

classificadas

TRANSITORIEDADE

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210

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

? 9 meses – 08/set/2005

• Esquemas elétricos (diagramas)

• Ensaios e testes do isolamento para equipamentos ferramentas e materiais

• Métodos de resgate de acidentados

TRANSITORIEDADE

Page 211: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

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Revisão: Prof. Hélder Coimbra

? 12 meses – 08/dez/2005

• Memorial descritivo do projeto

• Procedimentos técnicos e de segurança

TRANSITORIEDADE

Page 212: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

212

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

? 15 meses – 08/março/2006

• Proibição de Trabalho individualizado p/ serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP.

TRANSITORIEDADE

Page 213: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

213

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

? 18 meses – 08/jun/2006

• Organização do prontuário - Carga > 75 kW

• Prontuário – para empresas do SEP e nas proximidades

• Atualização do Prontuário

TRANSITORIEDADE

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214

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

? 21 meses – 08/set/2006 *

• Vestimentas de trabalho

TRANSITORIEDADE

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215

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

? 24 meses – 08/dez/2006

• Treinamento básico

• Treinamento complementar

• Procedimentos de trabalho com instruções de segurança passo a passo

TRANSITORIEDADE

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Revisor: Prof. Hélder CoimbraRevisor: Prof. Hélder Coimbra

Curso Básico deSegurança em instalações e

serviços em eletricidadeCBSISE - NR 10

Curso Básico deSegurança em instalações e

serviços em eletricidadeCBSISE - NR 10

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217

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Discussão Sobre Normas ABNT

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218

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Discussão Sobre Normas ABNT

NBR-5410/2005

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219

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

5.1.2.4.4 Circuito separado

5.1.2.4.4.1 Partes vivas do circuito separado não devem ser conectadas, em nenhum ponto, a um outrocircuito, à terra ou a um condutor de proteção.NOTA Em particular, partes vivas de dispositivos como relés, contatores e chaves auxiliares devem manter, emrelação a qualquer parte de outros circuitos, incluindo aqueles com os quais estabelecem acoplamento magnético, um grau de separação equivalente ao da separação de proteção.

5.1.2.4.4.2 Os cabos e cordões flexíveis devem ser visíveis em todo e qualquer trecho sujeito a danosmecânicos e em toda a extensão do trecho.

5.1.2.4.4.3 Recomenda-se que o circuito separado constitua uma linha elétrica exclusiva, fisicamenteseparada das linhas de outros circuitos. Caso seja inevitável o compartilhamento de uma mesma linhaelétrica pelos condutores do circuito separado e de outros circuitos, a linha deve ser constituída pora) condutores isolados em conduto fechado isolante; oub) cabo multipolar sem cobertura metálica (compartilhamento das veias de um cabo multipolar),sendo todos os condutores isolados para a mais alta tensão nominal presente, exigindo-se, ainda, que cadacircuito seja protegido contra sobrecorrentes.

5.1.2.4.4.4 As partes condutivas acessíveis (massas) do circuito separado não devem ser ligadas acondutores de proteção, a massas de outros circuitos ou à terra.NOTA Se as massas do circuito separado forem suscetíveis de entrar em contato, fortuita ou deliberadamente, com massas de outros circuitos, a proteção contra choques elétricos não mais depende unicamente da proteção provida pela separação elétrica, mas da medida de proteção de que as outras massas forem objeto.

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Questões da Avaliação Final Padrão [Fonte: Observações feitas pelo Prof. Hélder Coimbra]

em 26/05/06

• Letra b) da questão 3– Não há ênfase no curso sobre circuitos eletrônicos que justifique a relevância

da pergunta.• Toda questão 4

– A pergunta não explicita que tipo de autorização• Autorizados a que ou porque?• Autorizações devem ser específicas para cada caso.• Caso seja autorização tácita pela conclusão do curso, não houve na pergunta esta

explicitação• Letra a) da questão 6

– A pergunta já está respondida

• Letra c), d), e e) da questão 8– Não consta nas apostila e nem é pertinente a primeiros socorros de acidentes

elétricos.

Informação exclusivas aos Instrutores

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221

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

1. Qual a diferença entre contato direto e contado indireto?Contato direto: contato acidental em partes vivas (condutores, chaves, barramentos etc.)Contato indireto: contato com estruturas acidentalmente energizadas.

Page 222: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

222

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

AVALIAÇÃO DE REAÇÃO - TREINANDO

NOME: ________________________________________

ATIVIDADE: _____CBSISE – NR10 _________________

PERÍODO: _____/_____/_____ a ___/_____/_____

ATUAÇÃO FRENTE AO GRUPO

CUMPRIMENTO DO PROGRAMA

CAPACIDADE DE ESCLARECER DÚVIDAS

CLAREZA E OBJETIVIDADE NA COMUNICAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DE DOMÍNIO DO ASSUNTO

EMBBRFNOME DO INSTRUTOR 1: _NOME E SOBRENOME_

( F ) Fraco

( R ) Regular

( B ) Bom

( MB ) Muito Bom

( E ) Excelente

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223

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

• Sobre a Avaliação de Reação da MRS– Responder somente a parte de cada Instrutor ao final de

cada módulo.– Ao final responder sobre Avaliação Global até Metodologia

e programa.

Page 224: CBSISE-  NR10 V4-6 22-06-06

224

Revisão: Prof. Hélder Coimbra

Sobre a Avaliação do curso

SENAI-BPRISCOS ELÉTRICOS (ou Combate ao Incêndio ou Primeiros Socorros)Nome e sobrenome do Instrutor Manhã / Tarde