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ITEM 9 - EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS NR10 10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas. 10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes. 10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente. Prontuário das Instalações elétricas (10.2.4) c) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR Ferramentas Cuidados especiais Inspeção e testes Manutenção e acondicionamento Finalidades 1

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ITEM 9 - EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

NR10

10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.

Prontuário das Instalações elétricas (10.2.4)

c) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR

Ferramentas

Cuidados especiais

Inspeção e testes

Manutenção e acondicionamento

Finalidades

1

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4 CUIDADOS PRELIMINARES

4.1 Responsabilidades

4.1.1 Todos os empregados da Companhia

4.1.1.1 A Companhia considera a prevenção de acidentes como parte integrante do trabalho de cada um de seus empregados, recaindo sobre todos a responsabilidade pela execução do trabalho livre de acidentes, de forma a garantir:

• segurança à sua pessoa;

• segurança aos demais empregados;

• segurança dos bens da Empresa;

• segurança ao público em geral.

4.1.1.2 Com este objetivo, todo empregado é obrigado a obedecer ao presente Procedimento, cabendo às chefias, em seus sucessivos graus de hierarquia, cumprir e fazê-la cumprir.

4.1.1.2.1 Qualquer omissão no cumprimento deste Procedimento sujeitará os infratores a medidas disciplinares de acordo com a Lei n.º 6.514, de 22/12/77 que altera o Capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho.

4.1.1.3 Todo empregado deve zelar pelo cumprimento das sinalizações, não permitindo o ingresso de pessoas estranhas ao serviço e sem autorização, nas áreas de trabalho.

4.1.1.4 Todo empregado deve providenciar prontamente os primeiros socorros para os empregados acidentados e comunicar o acidente ao seu chefe imediato, logo após sua ocorrência.

4.1.1.5 São terminantemente proibidos atos e procedimentos que possam envolver riscos de acidente, dentre os quais:

INGESTÃO DE BEBIDA ALCOÓLICA OU USO DE DROGAS antes da entrada, nos intervalos ou durante a jornada de trabalho;

BRINCADEIRAS;

PORTE DE ARMA, excluídos os casos de empregados autorizados pela Administração, em razão das funções que desempenham.

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4.1.1.6 É considerado ato faltoso do empregado a recusa injustificada ao uso dos equipamentos de proteção individual, fornecidos pela Empresa, sendo obrigatório seu uso na execução dos serviços.

4.1.2 Empregado executante dos serviços

4.1.2.1 Seguir estritamente as determinações de seus superiores hierárquicos quanto à observância das normas e procedimentos relativos à Segurança do Trabalho, inclusive quanto ao uso correto dos equipamentos de segurança.

4.1.2.2 Alertar os companheiros de trabalho quando estes executarem serviços de maneira incorreta ou cometam atos inseguros.

4.1.2.3 Comunicar imediatamente ao responsável pelo serviço, qualquer acidente, por mais insignificante que seja, ocorrido consigo ou com colegas de trabalho.

4.1.3 Empregado desempenhando função de chefia (Encarregados e Supervisores)

4.1.3.1 Caberá ao supervisor imediato a responsabilidade direta pela segurança dos empregados sob suas ordens, da mesma forma pela qual é responsável pela execução do trabalho.

4.1.3.2 Transmitir claramente aos empregados os procedimentos de segurança do trabalho, com base no treinamento recebido.

4.1.3.3 Comunicar à Chefia imediata, ao representante da CIPA e à Divisão de Segurança Industrial, irregularidades observadas no cumprimento das Normas de Segurança, inclusive quando ocorrerem fora de sua área de serviço.

4.1.3.4 Advertir prontamente qualquer empregado sob sua supervisão, quando deixar de cumprir as Normas de Segurança do Trabalho a que estiver obrigado.

4.1.3.5 Instruir e treinar seus subordinados na utilização segura e adequada das ferramentas e equipamentos.

4.1.3.6 Controlar as condições de uso, conservação e quantidade de ferramentas e equipamentos utilizados pela turma.

4.1.3.7 Não permitir que seus subordinados utilizem ferramentas e equipamentos inadequados ou defeituosos.

4.1.3.8 Usar e orientar seus subordinados para o uso de roupas adequadas ao serviço.

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4.1.3.9 Manter-se atualizado quanto às inovações introduzidas nas normas, instruções e procedimentos de Segurança e/ou equipamentos de proteção individual e coletivo, transmitindo-as aos seus subordinados.

4.1.3.10 Investigar as causas dos acidentes ocorridos e propor medidas que possam evitar sua repetição.

4.1.3.11 Conservar a área de trabalho organizada e limpa.

4.1.3.12 Cooperar com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e com as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes na adoção de procedimentos seguros de trabalho.

4.1.3.13 Atribuir serviços somente a empregados que estiverem habilitados e autorizados a executá-los e distribuir as tarefas de acordo com a capacidade técnica de cada um.

4.1.3.13.1 Com este objetivo, encaminhar para treinamento, todo empregado que apresentar incapacidade técnica.

4.1.3.13.2 Não permitir que empregados, mesmo capacitados tecnicamente, façam serviços de ajustes em equipamentos, subam em escadas ou estruturas, durante o período em que estiverem fazendo uso de medicamentos que alterem seu estado normal.

4.1.3.14 Verificar constantemente o conhecimento de seus subordinados a respeito das instruções, normas e procedimentos de segurança, existentes na Empresa e esclarecer pontos duvidosos.

4.1.3.15 Identificar os riscos do serviço sob sua orientação e alertar devidamente seus subordinados sobre os controles desses riscos.

4.1.3.16 Tomar as devidas precauções quando existir, na área de trabalho, chama não protegida.

4.1.3.17 Corrigir as irregularidades e as situações que possam comprometer a Segurança do Trabalho, informando ao chefe imediato a respeito das providências corretivas que escaparem à sua competência.

4.1.3.18 Antes de sair para o local de trabalho, assegurar-se de que os membros da turma sob sua responsabilidade possuem treinamento específico, todo o ferramental e equipamento de segurança necessário ao serviço.

4.1.3.19 Delimitar a área de trabalho, utilizando na sua demarcação cones, fitas e bandeiras refletivas, grades e outros dispositivos de segurança.

4.1.3.20 Reunir, antes do início de qualquer serviço, no local de trabalho, os empregados sob

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suas ordens para:

a) planejar o serviço e fazer a distribuição das tarefas;

b) explicar aos empregados o serviço a ser executado e os resultados desejados;

c) transmitir-lhes claramente as Normas e Procedimentos de Segurança aplicáveis, dedicando especial atenção à execução das tarefas fora de rotina;

d) Preencher a APR apontando os possíveis riscos e lembrar que as condições de execução de um mesmo serviço nem sempre são as mesmas;

e) certificar-se de que o empregado está a par do que deve fazer, de como e quando fazê-lo;

f) determinar número adequado de homens para a execução do serviço com segurança;

g) para o caso de execução de serviços em condições especiais, envolvendo várias frentes de trabalho, indicar, entre os componentes da turma, um ou mais empregados como supervisor. Este receberá instruções específicas e exercerá exclusivamente, esta função;

h) iniciar o serviço somente depois de constatado que todos os dispositivos de segurança estão colocados em seus lugares e oferecem segurança efetiva.

4.2.4 Quando houver interrupção nos serviços que estejam sendo executados, antes do seu reinicio devem ser repetidas as mesmas precauções feitas no início do trabalho.

4.2 Precauções

4.2.1 Os serviços a serem realizados nas instalações elétricas devem ser planejados com a devida antecedência, bem como as providências necessárias à sua realização. Recomenda-se a obrigatoriedade de se fazer uma inspeção no local para verificação dos riscos, respectivos controles a serem adotados e conferência das manobras a serem executadas no caso de impedimento de redes de alta tensão.

4.2.2 Antes de iniciar o serviço, a área de trabalho e os equipamentos devem ser cuidadosamente examinados a fim de verificar se há condições de segurança e espaço adequado para a realização do serviço.

4.2.3 Os serviços realizados em instalações elétricas desenergizadas devem ser sempre precedidos pelo teste da rede com o detetor de tensão, e respectivo aterramento temporário, conforme as normas e procedimentos vigentes.

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4.2.3.1 Nos trabalhos próximos a redes ou equipamentos energizados, principalmente quando o serviço for executado numa zona de segurança, as distâncias mínimas de segurança devem ser respeitadas.

4.2.3.1.1 Distância de segurança para trabalho entende-se por distância de segurança para trabalho, a mínima necessária para que o empregado possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas, de modo a não ocorrer risco de abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo.

Utilizar os parâmetros estabelecidos em cada Empresa, em conformidade com a NR10.

4.2.3.1.2 Sempre que não for possível respeitar a distância mínima de segurança, devem ser colocados protetores e coberturas isolantes, obedecendo, porém, a distância mínima de isolamento.

4.2.5 O manuseio de substâncias venenosas ou corrosivas deve ser feito com toda precaução, utilizando-se vestuário e equipamentos de segurança apropriados, observando-se as normas de segurança existentes sobre o assunto, Norma Regulamentadora n.º 15.

4.2.5.1 O empregado, incumbido deste tipo de serviço, deve lavar bem as mãos com líquido de higiene industrial e água corrente antes de tocar alimentos, fumar ou fazer uso de instalações sanitárias, e deve proteger convenientemente qualquer arranhão ou corte, antes do manuseio de ácidos, solventes, chumbo ou outros produtos semelhantes que possam agravar o ferimento.

4.2.5.2 Evitar o contato direto de sacos de cimento ou de cal com a pele, usando os equipamentos de proteção adequados, tais como: capacete de segurança, botas de segurança, luvas de PVC (verde) contra ácidos.

4.2.6 Ao usar solventes para diluir tintas, limpar graxa ou óleo de ferramentas, máquinas etc., devem ser tomadas as seguintes precauções:

a) usar equipamento de proteção tais como: capacete de segurança, óculos de segurança, botas de segurança, luvas de PVC (verde) contra ácidos adequados e em bom estado de conservação;

b) lavar a (s) parte (s) do corpo atingida (s) por solvente, graxa ou óleo, com líquido de higiene industrial e água corrente, logo após a conclusão da tarefa;

c) no caso da roupa ficar embebida com solvente, graxa ou óleo, trocá-la o mais rápido possível;

d) não usar solventes nas proximidades de chamas e de motores em funcionamento;

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e) executar as tarefas em ambiente ventilado;

f) guardar as estopas e panos embebidos em solventes, graxa ou óleo, em recipientes metálicos fechados, para posterior descarte.

4.3 Serviços específicos

As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser exercidas de acordo com as normas, instruções e procedimentos emitidos pelos respectivos órgãos competentes de modo a ser executado corretamente e com segurança.

Na execução de todo e qualquer serviço em instalações elétricas, deve-se levar sempre em consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico.

5.1.1.2 Qualquer empregado deve avisar a seu superior imediato quando, por motivo de saúde ou outro qualquer justificável, não estiver em condições de executar o serviço para o qual foi designado.

5.2 Vestuário

5.2.1 Nos serviços em instalações elétricas, a vestimenta representa importante fator de segurança, sendo necessário observar o seguinte:

5.2.1.1 A vestimenta fornecida pela Companhia deve ser mantida limpa e em boas condições de uso, sendo proibido alterações e o uso de vestuário impregnado de óleo, graxa ou substância inflamável.

5.2.1.2 Usar obrigatoriamente o capacete de segurança em todas as atividades relativas a instalações elétricas.

5.2.1.3 Usar obrigatoriamente calçados de segurança em todos os serviços, devendo ser adequado a cada um deles.

5.2.1.4 Não utilizar as botinas de segurança sem o devido fechamento, a fim de evitar quedas e deformações nas mesmas.

5.2.1.5 Não usar as calças com suas pernas arregaçadas.

5.2.1.6 Não colocar as pernas das calças por dentro do cano das botas.

5.2.1.7 Nos trabalhos com eletricidade, não usar objetos de metal, tais como relógio, molho de chaves, pulseiras, cordão, anel e outros que possam provocar acidentes.

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5.2.1.8 Os empregados devem manter as unhas convenientemente aparadas, a fim de evitar danos às luvas isolantes de borracha.

5.2.1.9 Os danos verificados no uniforme, nas ferramentas e nos equipamentos de segurança devem ser comunicados à chefia imediata, para substituição.

5.2.1.10 Roupas endurecidas por cimento, cal, graxa, óleo ou solvente, não podem ser usadas.

5.3 Movimentação manual de cargas

5.3.1 Para o levantamento de carga demasiadamente pesada, o empregado deve solicitar a ajuda de um ou mais companheiros.

5.3.2 No transporte de volume de grandes dimensões, estes não devem impedir a visibilidade do empregado. Caso isto não seja possível, solicitar a ajuda de um ou mais companheiros.

5.3.3 Peças longas como canos, vergalhões de ferro, bastões, cordoalhas etc., devem ser transportadas em posição horizontal, por mais de uma pessoa e apoiadas sobre o ombro, do mesmo lado.

5.4 Transporte de empregados

5.4.1 Não é permitido:

Transporte de empregados em carrocerias de caminhão.

Em casos excepcionais o veículo deverá ser adequado conforme normas específicas (CONTRAN).

a) o acesso à carroceria do caminhão de número de pessoas superior ao que comporta o veículo;

b) o acesso à carroceria, a não ser pela escada existente para esse fim;

c) que empregados viagem na carroceria junto a materiais e equipamentos;

d) que empregados viagem nos estribos ou com qualquer parte do corpo fora do veículo;

e) subir ou descer de veículo em movimento;

f) que mais de duas pessoas viagem ao lado do motorista.

5.4.2 Os equipamentos e materiais que forem colocados no interior da carroceria devem ser fixados, de modo a não cair ou deslocar-se, nem a atrapalhar a passagem do pessoal da turma.

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6 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

6.1 Cuidados especiais

6.1.1 Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequados aos serviços a executar e aprovadas pela Companhia.

6.1.2 Os equipamentos e ferramentas a serem utilizados devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondicionados e guardados, em locais apropriados.

6.1.2.1 Os que estiverem em mau estado ou defeituosos devem ser retirados de serviço e enviados para reparos ou substituição.

6.1.3 Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não padronizados pela Companhia, não devem ser usados sem a aprovação prévia dos setores competentes.

6.1.4 As ferramentas de corte ou pontiagudas só devem ser usadas quando devidamente amoladas.

6.1.4.1 Fora de uso, suas lâminas de corte e pontas devem ser protegidas.

6.1.5 O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo; não deve, também, arremessá-las e nem colocá-las em local que ofereça risco de queda.

6.1.6 As ferramentas e os equipamentos em geral devem ser transportados em sacola ou caixa adequada e guardados em local apropriado.

6.1.7 É proibido o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço metálico.

6.1.8 Nos casos em que forem necessários trabalhos sob tensões inferiores a 1000 V, todas as ferramentas de trabalho devem ter seus cabos isolados.

6.1.9 Para içar e descer todas as ferramentas, equipamentos ou pequenas peças, deve ser utilizada a sacola para içar ferramentas com o auxílio de carretilha e corda de mão.

6.1.10 Os cabos de aço de guindaste, guincho, talha de tração, andaime e outros equipamentos, devem ser substituídos quando apresentarem fios partidos, desgastes ou defeitos conforme orientações do fabricante e Normas Técnicas vigentes.

6.1.11 Os cabos de aço devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam o seu deslizamento e desgaste.

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6.1.12 As lâmpadas elétricas portáteis só podem ser utilizadas se os punhos e os condutores estiverem com o isolamento em bom estado.

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6.2 Equipamentos de proteção coletiva - EPC

6.2.1 Sinalização

Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para delimitar a área de trabalho e/ou diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados e/ou canteiros de obras e/ou o trânsito de veículos e pedestres.

a) a área de trabalho deve ser sinalizada ao nível do solo, com os equipamentos de sinalização: cones, fitas e bandeiras refletivas, grades, assim como também lanternas e sinalizadores luminosos intermitentes nos serviços noturnos, deixando-se um corredor de entrada;

b) sinalizar os obstáculos ou escavações que possam causar acidentes, com cones, grades, fitas, bandeiras, etc.;

c) para assegurar que as luzes de sinalização permaneçam acesas, devem as mesmas ser inspecionadas freqüentemente;

d) onde for julgado necessário, colocar, também, um ou mais homens com equipamentos de sinalização, para orientação do trânsito de viaturas e pedestres;

e) na sinalização noturna do trânsito de viaturas e pedestres, deve ser usado o sinalizador luminoso intermitente, assinalando os obstáculos e escavações que possam causar acidentes;

f) ninguém poderá deixar de cumprir os avisos, nem ingressar, sem autorização, nas áreas isoladas por cordas, fitas, bandeiras, grades ou outros meios;

g) na zona de segurança, além da sinalização torna-se necessário o uso das coberturas e protetores isolantes nas partes energizadas.

6.2.1.1 Bandeira de sinalização

6.2.1.1.1 A bandeira de sinalização deve ser usada para auxiliar a demarcação de locais de trabalho onde possa haver risco de acidente.

6.2.1.1.2 A bandeira de sinalização exigida pelas autoridades de trânsito deve ser utilizada nas cargas transportadas que ultrapassem 1,00 m da carroceria das viaturas, bem como para orientação do tráfego de pessoas e veículos.

6.2.1.1.3 Antes e após sua utilização, a bandeira deve ser inspecionada para verificar perda de cor, rasgos e condições de fixação.

6.2.1.1.4 Quando necessário, efetuar limpeza ou substituição da bandeira.

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6.2.1.2 Cone de sinalização

6.2.1.2.1 No isolamento de áreas, orientação e sinalização do trânsito no local de trabalho, deve ser usado o cone refletivo.

6.2.1.2.2 Antes e após sua utilização, o cone deve ser inspecionado, verificando-se a perda de cor e dizeres, bem como a existência de fissuras ou desgaste em geral.

6.2.1.2.3 O cone, periodicamente, deve ser limpo com água e sabão neutro e enxaguado em água corrente.

6.2.1.2.4 A guarda dos cones deve ser feita por pilhas de, no máximo, 5 (cinco) unidades, em local arejado e seco.

6.2.1.3 Fita de sinalização

6.2.1.3.1 A fita de sinalização deve ser usada no isolamento de áreas, orientação e sinalização diurna e noturna do local de trabalho.

6.2.1.3.2 A fita deve ser encaixada na extremidade dos cones, podendo ser fixada também em grades portáteis, cavaletes, em torno de postes, escadas e outros equipamentos, delimitando a área de trabalho.

6.2.1.3.3 A fita deve ser limpa com água e sabão neutro, devendo sua guarda ser feita em local arejado e seco.

6.2.1.4 Grades portáteis

6.2.1.4.1 Na proteção, isolamento e sinalização das áreas de trabalho, tais como escavações, entradas de caixas subterrâneas, câmaras transformadoras, escadas colocadas em logradouros públicos, bem como para orientação do tráfego de pessoas e veículos, devem ser usadas grades portáteis.

6.2.1.4.2 Quando da utilização de grades portáteis em serviços que obstruam o tráfego de veículos, as mesmas devem ser precedidas por cones de sinalização e, nos serviços noturnos ser usado sinalizador intermitente.

6.2.1.4.3 Antes e após sua utilização, as grades devem ser inspecionadas para verificar perda de cor e dizeres, bem como a existência de ferrugem, fissuras, empenamento e outros defeitos.

6.2.1.4.4 Periodicamente as grades portáteis devem ser limpas com água e sabão neutro.

6.2.1.5 Placa de sinalização

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6.2.1.5.1 A placa de sinalização deve ser fixada em local visível, a fim de alertar dos riscos existentes a seguir.

1) PERIGO DE ALTA TENSÃO - para ser fixada em local visível, onde seja necessário alertar da presença de alta tensão, para funcionários e terceiros.

2) É PROIBIDO FUMAR - Para ser fixada em local visível e em locais onde haja risco de incêndio.

3) IMPEDIDO, NÃO LIGUE - Para ser fixada como aviso de impedimento em equipamentos elétricos.

6.2.2 Cobertura e protetores isolantes

6.2.2.1 Nos trabalhos próximos a condutores ou equipamentos energizados ou que ofereçam risco de energização, devem ser usadas as coberturas e os protetores isolantes, devendo-se adotar o tipo adequado ao nível de tensão elétrica de trabalho.

No caso de proximidade de circuitos energizados que necessite de proteção especial deve ser acionada a supervisão técnica para que seja providenciada a instalação das respectivas coberturas e protetores de acordo com a classe de tensão do sistema energizado.

6.2.2.2 Antes e após sua utilização, as coberturas e os protetores devem ser inspecionados pelo usuário no sentido de verificar a existência de furos, rasgos, trincas e outros defeitos que comprometam sua segurança.

6.2.2.3 As coberturas e os protetores devem ser guardados limpos e secos, isentos de óleo ou graxa, acondicionados de maneira adequada, fora da ação solar direta, afastados da irradiação de qualquer fonte de calor, não podendo ser dobrados, nem abandonados em local que comprometa a sua segurança.

6.2.2.4 As coberturas e os protetores isolantes quando instalados ou retirados dos equipamentos onde tenham sido utilizados, devem ser arriados ou passados de baixo para cima da estruturas, usando-se sempre a corda com carretilha e evitando-se impactos com a estrutura ou outras partes metálicas. Esses equipamentos nunca deverão ser lançados ao solo.

6.2.2.5 As coberturas e os protetores armazenados devem ser encaminhados ao ensaio elétrico, pelo menos a cada 9 (nove) meses e os em uso a cada 3 (três) meses. Entretanto, dependendo do estado dos protetores, os ensaios podem ser executados com maior freqüência.

6.2.2.6 As coberturas e os protetores isolantes não devem ser deixados ao tempo, durante longos períodos, pois, poderão danificar-se devido à ação dos raios ultravioletas. É proibido o

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uso dessas ferramentas e equipamentos isolantes para atender solicitação de proteção e isolamentos das redes para atender pedido de terceiros com outras finalidades diferentes da execução dos serviços rotineiros das nossas turmas de rede aérea.

6.2.3 Conjunto de aterramento temporário

Deve ser utilizado de acordo com as orientações do PTL 0137.

6.2.4 Sacola para içamento de ferramentas

6.2.4.1 Nos trabalhos em planos elevados deve ser usada a sacola para içamento de ferramentas, a fim de suspender ou arriar ferramentas e peças leves de pequeno porte.

6.2.4.2 Antes e após sua utilização, a sacola deve ser inspecionada, verificando-se o enfraquecimento do material, a existência de furos ou desgaste em geral.

6.3 Equipamentos de proteção individual – EPI

6.3.1 Avental de couro

6.3.1.1 Deve ser usado na proteção do tórax, abdome e coxas contra o impacto de partículas, abrasão e queimaduras.

6.3.1.2 Deve ser usado por cima do uniforme de trabalho.

6.3.1.3 Fora de uso, não deve ser abandonado em local que comprometa sua segurança.

6.3.2 Avental de plástico

6.3.2.1 Deve ser usado na proteção do tórax, abdome e coxas contra respingos de produtos químicos.

6.3.2.2 Deve ser usado por cima do uniforme de trabalho

6.3.2.3 Periodicamente deve ser lavado com água e sabão neutro, devendo ser enxaguado em água corrente e colocado em local arejado, fora da ação do sol, até que fique completamente seco.

6.3.2.4 Fora de uso, não deve ser dobrado e nem abandonado em local que comprometa sua segurança.

6.3.3 Bolsa de equipamentos de proteção individual

6.3.3.1 A bolsa de equipamentos de proteção individual deve ser utilizada para transporte e guarda dos EPI de cada empregado que compõe a turma.

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6.3.3.2 A bolsa de equipamentos de proteção individual deve ser mantida sempre trancada a cadeado e inspecionada diariamente pelo empregado antes de sua utilização.

6.3.4 Bota de PVC

6.3.4.1 Nos locais onde o piso esteja molhado devem ser usadas botas de PVC.

6.3.4.1.1 As botas devem ser um número maior que o dos sapatos, sendo aconselhável o seu uso com meias, para evitar que provoquem bolhas nos pés.

6.3.4.2 As botas devem ser inspecionadas pelo empregado antes e após sua utilização, verificando se existem cortes, furos ou outros defeitos que justifiquem a sua não utilização.

6.3.4.3 As botas devem ser guardadas completamente limpas, secas, sem dobras, isentas de óleo, graxa lubrificante ou lama, em local apropriado, sem contato com ferramentas ou outros materiais que possam danificá-las.

6.3.5 Botinas de segurança industrial

6.3.5.1 Nos trabalhos envolvendo distribuição de energia elétrica, em todas a suas fases,

devem ser usadas botinas de segurança industrial, adotando-se o tipo adequado para cada serviço.

6.3.5.2 As botinas devem ser inspecionadas pelo empregado antes e após sua utilização, verificando se existem cortes, furos, desgaste excessivo do solado ou outros defeitos que justifiquem a sua substituição.

6.3.5.3 Para as botinas de segurança, devem ser tomadas as mesmas precauções adotadas para as botas de PVC, além da aplicação periódica de graxa apropriada para sua conservação.

6.3.5.4 É proibida qualquer alteração nas características originais das botinas de segurança.

6.3.6 Capacete de segurança

6.3.6.1 O capacete de segurança deve ser usado, obrigatoriamente, por todos os empregados que executem serviço de campo e demais serviços onde haja a necessidade de se proteger a cabeça, utilizando-se a cor adequada a função de cada funcionário.

6.3.6.2 O capacete deve ser inspecionado, diariamente, pelo empregado, antes e após sua utilização, verificando se existem sinais de entalhes, trincas, ou outros defeitos resultantes

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de impactos, tratamento grosseiro ou desgaste, que venham reduzir o grau de segurança original.

6.3.6.3 Periodicamente, o capacete deve ser lavado, enxaguado e inspecionado cuidadosamente para verificar se há algum sinal de dano.

6.3.6.4 O capacete de segurança não deve ser guardado, transportado ou exposto em locais em que haja calor excessivo, devido à diminuição de sua resistência mecânica.

6.3.6.5 É proibida qualquer adição de acessórios ao modelo do capacete, que diminua o seu grau de proteção.

6.3.6.6 A carneira do capacete deve estar ajustada à cabeça do usuário objetivando garantir o bom funcionamento do sistema de amortecimento de impacto.

6.3.6.7 É obrigatório o uso do capacete com o jugular passado.

6.3.7 Cinturão de segurança

6.3.7.1 Em todos os serviços que ofereçam possibilidade de queda de qualquer local elevado, com altura superior a 2 metros, é obrigatório o uso de cinturão de segurança.

6.3.7.2 Antes e após a sua utilização, o empregado deve inspecionar o conjunto cinturão/talabarte, verificando se há defeitos nas costuras, rebites, furos, argolas, mosquetões e respectivas molas e travas.

6.3.7.3 O cinturão deve ser do tamanho adequado ao porte físico do usuário, usado abaixo da cintura e sempre repousando sobre os quadris.

6.3.7.4 Após o uso, não deve ser atirado ao solo e sim descido do poste juntamente com o empregado.

6.3.7.5 É terminantemente proibida a abertura de furos adicionais em qualquer parte do

cinturão.

6.3.7.6 Após a utilização, o cinturão, se necessário, deve ser colocado em ambiente arejado, fora da ação do sol, até que fique completamente seco, após o que, deve sempre ser guardado na bolsa de equipamento de segurança, para evitar cortes, desgaste por ferramentas ou deformação por materiais pesados.

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6.3.7.7 Para manter limpo, deve-se lavar o mesmo em água e sabão neutro e enxaguar em água corrente, colocado em local arejado, fora da ação do sol, até que fique completamente seco, aplicar óleo apropriado nas partes de couro, para a sua conservação.

6.3.8 Colete refletivo

6.3.8.1 Em serviços externos noturnos, ou também em serviços diurnos, quando sua necessidade seja comprovada (estradas, túneis ou ruas movimentadas), os empregados devem usar o colete refletivo.

6.3.8.2 O colete deve ser guardado sempre na bolsa de equipamento de segurança ou em local apropriado, a fim de evitar que o mesmo seja danificado por ferramentas ou materiais pesados.

6.3.8.3 O colete deve ser limpo periodicamente com água e sabão neutro, devendo ser enxaguado em água corrente e colocado em local arejado, fora da ação do sol, até que fique completamente seco.

6.3.9 Conjunto para proteção contra a chuva

6.3.9.1 O conjunto para proteção contra a chuva deve ser usado no serviço em dias chuvosos.

6.3.9.2 O conjunto deve ser guardado completamente limpo, seco, isento de óleo, graxa lubrificante ou lama, em local apropriado, sem contato com ferramentas ou outros materiais que possam danificá-lo.

6.3.10 Luva contra abrasão

6.3.10.1 Para proteção das mãos no manuseio de materiais, ferramentas, escadas e nos serviços em redes ou equipamentos desenergizados, devem ser usadas luvas contra abrasão.

6.3.10.2 Antes e após sua utilização, as luvas devem ser inspecionadas, sendo substituídas as que apresentarem defeito ou enfraquecimento do material.

6.3.11 Luva contra ácidos (PVC)

6.3.11.1 Devem ser usadas na proteção contra ácidos, álcali e produtos químicos em geral, incluindo contato com solvente, óleo e graxa.

6.3.11.2 Guardar completamente limpas e secas, isentas de óleo ou graxa, polvilhadas com talco interna e externamente, sem dobras e no recipiente apropriado, sempre em local arejado com temperatura ambiente não muito elevada e fora da ação solar direta.

6.3.11.3 Antes e após sua utilização, deverá ser feita uma inspeção visual para verificar a existência de furos, cortes ou outros defeitos.

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6.3.11.4 Fora de uso não deve ser amassada e nem abandonada em local que comprometa a sua segurança.

6.3.11.5 Usar as luvas com unhas cortadas rentes, e com as mãos desprovidas de anéis ou outros objetos capazes de danificá-las.

6.3.12 Luva de borracha para eletricistas

6.3.12.1 Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados ou que ofereçam risco de energização, mesmo quando operados com vara de manobra, devem ser usadas luvas de borracha, devendo se adotar a classe adequada ao nível da tensão elétrica de trabalho.

6.3.12.2 As luvas de borracha para eletricistas somente devem ser utilizadas recobertas

externamente por luvas de napa, quando de baixa tensão e de vaqueta, quando de alta

tensão.

6.3.12.3 Antes e após sua utilização, além da inspeção visual, deve-se comprimir o ar no seu interior, a fim de verificar se existe escapamento por algum furo, ou a existência de fissura.

6.3.12.4 As luvas de borracha para eletricistas não devem ser amassadas e nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança.

6.3.12.5 A luva não deve ser usada ao avesso, com a intenção de seu aproveitamento na formação de um novo par.

6.3.12.6 O empregado que utiliza as luvas de borracha deve ter as unhas cortadas rentes e as mãos desprovidas de anéis ou outros objetos capazes de danificar as mesmas.

6.3.12.7 As luvas de borracha devem ser limpas periodicamente com água e sabão neutro, guardadas separadamente das de cobertura, completamente limpas e secas, isentas de óleo ou graxa, polvilhadas interna e externamente com talco, sem dobras e no recipiente individual apropriado, sempre em local arejado e fora da ação solar direta.

6.3.12.8 As luvas de borracha fora de uso ou no estoque devem ser encaminhadas ao ensaio elétrico, pelo menos a cada 7 (sete) meses, e as em uso a cada 3 (três) meses.

6.3.13 Luva de cobertura

6.3.13.1 Para proteção das luvas de borracha para eletricistas, devem ser usadas luvas de napa ou vaqueta, não podendo estas serem usadas separadamente das luvas de borracha.

6.3.13.2 Antes e após a sua utilização, as luvas devem ser inspecionadas e as que apresentarem defeito devem ser substituídas.

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6.3.13.3 A luva não deve ser usada ao avesso, com a intenção de seu aproveitamento na formação de um novo par.

6.3.13.4 As luvas de cobertura não devem ficar dobradas nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança.

6.3.13.5 As luvas de napa ou vaqueta devem ser guardadas em separado das luvas de borracha, completamente limpas e secas em recipiente individual apropriado.

6.3.14 Manga e lençol de borracha

6.3.14.1 Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados devem ser usadas mangas e lençóis de borracha, adotando-se a classe adequada ao nível de tensão elétrica de trabalho.

6.3.14.2 Devem ser tomadas as mesmas precauções de conservação das luvas de borracha citadas anteriormente e de reteste .

6.3.15 Óculos de segurança.

6.3.15.1 De acordo com o tipo de serviço, onde haja desprendimento de partículas, intensos raios luminosos ou poeiras, devem ser usados óculos de segurança.

6.3.15.2 As lentes devem ser mantidas sempre limpas e isentas de poeira, óleo ou graxa.

6.3.15.3 Antes de sua utilização, os óculos devem ser lavados com água e sabão neutro,

após o que, deve-se aplicar líquido antiembaçante às suas lentes.

6.3.15.4 Fora de uso, os óculos não devem ser abandonados em local que comprometa sua segurança, devendo ser guardados em local apropriado e sob condições ambientais normais.

6.3.15.5 Se as circunstâncias exigirem redistribuição, os óculos de segurança devem ser limpos e esterilizados.

6.3.15.6 Os empregados que usam óculos com lentes corretivas e que exerçam atividades cuja natureza exija a utilização de óculos de segurança, receberão os mesmos da Empresa, especificados de acordo com as orientações do órgão de Segurança Industrial.

6.3.16 Talabarte de segurança

6.3.16.1 Antes de sua utilização, deve ser observado o limite de segurança do talabarte, através do aparecimento da faixa vermelha existente no seu interior e as condições de travamento dos mosquetões.

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6.3.16.2 Após ter passado um dos mosquetões do talabarte por uma das argolas do cinturão de segurança, deve-se colocar a parte solta do talabarte sobre o ombro, até que aquele seja fixado a um ponto firme, objetivando evitar tropeços.

6.3.16.3 Alcançada a posição apropriada para a execução da tarefa, o talabarte deve ser fixado a um ponto firme de apoio, nunca abaixo da cintura, verificando-se se os mosquetões estão travados, antes de soltar o corpo.

6.3.16.4 Devem ser observados os cuidados recomendados para o cinturão de segurança, exceto a aplicação de óleo.

7 OUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

7.1 De uso individual na turma

alicate saca fusível cartucho (lote 335.448)

alicate universal 210 mm com cabo isolado para 1000 volts (lote 357.435)

lâmpada de prova (néon) para circuito elétrico (lote 311.815)

canivete para eletricista (lote 357.434)

jogo de chave de fenda (lote diverso)

punho saca fusível NH (lote 355.631)

espora para poste de madeira

maleta de lona (lote 329.017)

7.2 De uso coletivo na turma

lanterna portátil 6 voltas (lote 360.024)

farolete manual (na viatura)

binóculo

carretilha com gancho para içar ferramentas (lote 327.001)

detetor de presença de tensão

equipamento de resgate de acidentado (lote 986.320)

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caixa de primeiros socorros

E outros que deverão ser empregados de acordo com a necessidade do serviço,

especificados pela supervisão técnica.

5.1.1 Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas aprovadas pela Companhia e adequados aos serviços a executar.

5.1.2 Os equipamentos e ferramentas a serem utilizados devem estar em bom estado de conservação e, após seu uso, serem limpos e inspecionados, após o que, serão guardados em locais apropriados.

5.1.2.1 Os que estiverem em mau estado ou defeituosos devem ser retirados de serviço ou enviados para reparos.

5.1.3 Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não padronizados pela Companhia, não devem ser usados sem a aprovação dos setores competentes.

5.1.4 As ferramentas de corte ou pontiagudas só devem ser usadas quando devidamente amoladas.

5.1.4.1 Fora de uso, suas lâminas de corte e pontas devem ser protegidas.

5.1.5 As ferramentas não devem ser transportadas nos bolsos ou junto ao corpo dos empregados; não devem, também, ser arremessadas nem colocadas em local que ofereça risco de queda.

5.1.6 As ferramentas e os equipamentos em geral devem ser transportados em sacola ou caixa adequada e guardados em local apropriado.

5.1.7 É proibido o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço metálico.

5.1 .8 Nos casos em que forem necessários trabalhos sob tensões inferiores a 1000 V, todas as ferramentas de trabalho devem ter seus cabos isolados.

5.1.9 Devem-se observar os seguintes detalhes no uso dos equipamentos e ferramentas:

a) usar unicamente equipamento e ferramenta adequada ao serviço a executar; não empregando, por exemplo, o alicate para bater pregos ou desapertar porcas e para-fusos ou a chave de fenda como ponteiro;

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b) não usar ferramentas, tais como martelo, machado, pá, foice, marreta, concha e cavadeira, cujos cabos não sejam adequados ou estejam soltos, rachados ou lascados. Deve-se colocar cabo adequado nas ferramentas que dele necessitem;

c) não usar ferramentas que normalmente recebam pancadas tais como ponteiros. formões ou cunhas, quando suas cabeças estiverem deformadas;

d) não usar chaves de boca quando estiverem danificadas e nunca usar cano ou qualquer outra extensão do seu cabo, como alavanca:

e) as ferramentas manuais e equipamentos não devem ser abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, devendo ser guardadas em locais apropriados;

f) todas as ferramentas, equipamentos ou pequenas peças devem ser içados e descidos por meio de bolsa de lona com o auxílio da corda de mão, com a máxima atenção, principalmente quando se tratar de peças metálicas.

5.1.10 Os cabos de aço de guindaste, guincho, talha de tração, escavadeira, andaime e outros equipamentos, devem ser substituídos quando apresentarem mais de 5% (cinco por cento) de fios partidos, em um trecho de 0,50 m (cinqüenta centímetros) de comprimento.

5.1.11 Os cabos de aço devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam deslizamento a desgaste.

5.1.13 Nas inspeções no interior de tanques de transformadores ou disjuntores deve-se utilizar equipamentos (cilindro de ar sintético) para renovar o ar interno e melhorar sua condição de insalubridade e deve ser evitada a permanência de pessoas dentro do tanque por períodos prolongados e ininterruptos, e mantendo-as sempre à vista e/ou em contato com o pessoal externo.

5.1.14 Especial atenção deve ser dada quando o trabalho for realizado em equipamentos a SF6.

5.1.15 Evitar o derramamento de óleo em pisos ou equipamentos, pois além de torná-los escorregadios, polui o meio ambiente.

5.1.16 Não fazer uso de ar comprimido para limpeza de vestimenta e da pele.

5.2 Escada

5.2.1 Inspeção

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Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada, examinando:

a) se nos montantes há lascas, farpas, trincas ou desgaste excessivo pelo uso;

b) se os degraus estão soltos, com lascas, farpas, trincas ou desgaste em excesso;

c) se na roldana há folga excessiva no eixo;

d) se na corda existem pontos corroídos, parcialmente cortados ou marcados;

e) se nas catracas há mola ou parafuso solto, falta ou excesso de lubrificação ou lingüeta quebrada;

f) se há braçadeira solta, torta ou danificada;

g) se há folga no aperto dos tirantes;

h) se o verniz e a pintura da escada estão desgastados;

i) a existência de corda para fixação da escada na parte superior.

5.2.2 Manutenção e guarda

Observar as seguintes condições:

a) sempre que necessário, deve ser feita limpeza com água e sabão neutro, a fim de retirar a graxa, óleo, terra e outros resíduos. Após a limpeza, aplicar uma fina camada de óleo de linhaça nas escadas de madeira e verniz nas de fibra;

b) as escadas devem ser guardadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e que permita o fácil manuseio;

c) é expressamente proibido qualquer tipo de adaptação ou reparo não especificado pelos desenhos ou normas de construção, tais como: furar os montantes para fixação da bandeira; pregar ou amarrar montante rachado, ou substituir degraus.

5.2.3 Transporte

Observar as seguintes condições:

a) a escada de extensão deve ser transportada, sempre fechada e com os degraus na posição vertical por duas pessoas, equipadas com luvas de proteção contra abrasão. Deve ser apoiada pelas extremidades do mesmo montante sobre o mesmo ombro de ambas as pessoas. (este item também é válido para as escadas singelas com 19 ou mais degraus);

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b) nas viaturas, a escada deve ser apoiada no mínimo em dois pontos, e fixada firmemente, observando-se o bom estado das borrachas existentes nos suportes, a fim de não arranhar ou provocar desgaste em seus componentes;

e) deve ser colocada na sua extremidade bandeira de sinalização e, à noite, luz vermelha ou placa refletiva, sempre que o comprimento da escada ultrapassar a 1,0 m da carroceria do veículo.

5.2.4 Cuidados preliminares para execução do serviço

a) antes de subir na escada, verificar atentamente as condições de segurança, principalmente quanto à base do apoio;

b) nunca se deve apoiar a escada em fio ou cabo, exceto quando existir cabo mensageiro ou tirante para apoio e amarração da mesma;

c) quando o serviço exigir que dois ou mais empregados trabalhem no mesmo ponto, cada qual deve estar em uma escada;

d) em superfícies lisas deve-se usar escada com sapatas de segurança.

5.2.5 Colocação, fixação e retirada

Observar as seguintes condições:

a) os pés da escada devem ser colocados no solo de forma que sua distância á base de onde se irá apoiar seja, aproximadamente, de 1/4 (um quarto) da altura do ponto de apoio superior da escada;

b) para colocar a escada na posição de trabalho, o ajudante deve permanecer atrás da mesma, segurando seus degraus com as mãos, a fim de sustentar e guiar a escada até o ponto de apoio. O eletricista deve firmar a base da escada com um dos pés e levantar a extensão até o local desejado e amarrar com a corda sua parte inferior, na altura do quarto degrau evitando que a mesma venha escorregar e que pessoas circulem por baixo dela;

c) na operação de estender uma escada, o ajudante deve apoiar seus degraus com as mãos espalmadas. Deve ser observado com bastante rigor, nesta operação, o deslizamento das guias e o bom funcionamento da catraca, até seu limite de extensão;

d) durante a subida do eletricista, a escada deve ser firmemente segura nos montantes, pelo homem que fica no solo, a fim de evitar que a mesma venha a girar;

e) para fixar a parte superior da escada, o eletricista deve subir segurando os montantes, cruzar uma das pernas no degrau adequado e amarrar a escada no ponto de apoio;

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f) o ajudante deve permanecer afastado da escada, após o início do trabalho, porém atento aos movimentos do eletricista, a fim de atendê-lo nas necessidades de serviço;

g) antes de descer da escada, o eletricista deve cruzar uma das pernas no degrau adequado e desfazer a amarração. Durante sua descida, o ajudante deve segurar firmemente a escada pelos montantes, para evitar que a mesma venha a girar;

h) para retirar a escada, o ajudante deve desamarrar sua parte inferior e, em seguida, colocar-se atrás da mesma, apoiando seus degraus com as duas mãos espalmadas, enquanto o eletricista fica de frente para a escada, firmando sua base com os pés e fazendo deslizar lentamente a extensão.

5.3 Guincho, talha ou moitão

5.3.1 Para trabalhar com segurança na utilização de guincho portátil, talha ou moitão, devem ser observados:

a) o seu estado geral e suas condições de segurança;

b) se o guincho é adequado para suportar o peso das cargas a serem movimentadas; e) as condições de segurança dos pontos de fixação das cordas, dos cabos ou correntes;

d) as condições de segurança das cordas, cabos e correntes dependem da manutenção de suas superfícies lisas e uniformes, isentas de cantos vivos, pontas, rebarbas, fios partidos e ferrugem;

e) conservar os guinchos, talhas e moitões suspensos e em local onde não possam ser danificados;

f) essas mesmas precauções devem ser tomadas na utilização dos estropos ou lingas auxiliares, se for o caso.

5.4 Guindauto

5.4.1 Cuidados preliminares

5.4.1.1 Todos os membros da turma de trabalho devem estar familiarizados com a operação, os sinais convencionais e as precauções de segurança relativos ao Guindauto.

5.4.1.2 O motorista deve conhecer todos os cuidados inerentes a esse tipo de carro e, na medida do possível, ser efetivado no mesmo, com a finalidade de acompanhar o seu desempenho, manutenção e testes.

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5.4.1.3 Somente pessoas autorizadas podem dar ordens e manobrar qualquer parte do conjunto do Guindauto, entretanto, um grito de “PARE”, parta de onde partir, deve ser obedecido.

5.4.1.4 Todos os operadores do Guindauto devem ser devidamente treinados e avaliados.

5.4.2 Inspeção

5.4.2.1 Antes e após sua utilização, o equipamento do Guindauto deve ser inspecionado, de acordo com as instruções estabelecidas no MANUAL DE USO, CONSERVAÇAQ E INSPEÇÃQ DO GUINDAUTO, que deve estar sempre à disposição dos operadores.

5.4.3 Operação do veículo

Durante a operação do veículo, devem ser observadas as seguintes condições:

a) o motorista deve ter em mente, além das regras de trânsito em vigor, que o veículo necessita de maior espaço livre para a sua movimentação, do que os veículos normais;

b) é proibido movimentar o veículo com os braços da lança levantados, somente deve ser movimentado com os braços da lança fixados em seus apoios com as respectivas cintas;

e) somente executar movimento à ré, mediante auxílio de um ajudante, posicionado fora do veículo;

d) estudar a situação do local de trabalho e colocar o veículo na posição mais conveniente. A lança deve poder alcançar o local de carga e descarga, sem necessidade de movimentação adicional do veículo;

) estacionar o veículo somente em local permitido, providenciando-se a devida sinalização para o tráfego de veículos e pedestres;

f) uma vez estacionado na área de trabalho, aplicar os freios de estacionamento e colocar calços nas rodas do veículo;

g) quando for necessário posicionar o veículo em ladeira, estacionar abaixo do local de trabalho, virar as rodas da frente em direção ao meio-fio, se houver. Jamais colocar - acima do local de trabalho ou transversalmente;

h) antes de acionar os controles das sapatas, ter certeza de que todos os componentes da turma estão fora do alcance das mesmas;

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i) nos casos de terreno acidentado ou macio, usar número suficiente de calços largos e adequados (planos e extensos, com espessura não superior a 75 mm) debaixo das sapatas dos macacos, de modo a conseguir contato firme e seguro com o solo.

5.4.4 Execução dos serviços

a) nunca deixar de usar o equipamento de proteção individual. A lança não tem qualidade isolante e isto obriga ao uso do equipamento de segurança, tanto pelo operador, quanto pelo pessoal de apoio. E obrigatório o uso de capacete, botas e luvas adequadas, bem como todos os outros equipamentos normais de serviço;

b) procurar trabalhar à distância adequada de condutor energizado, de acordo com o nível de tensão, não permitindo que a lança entre em contato com os condutores e equipamentos.

OBS.: Caso isto não seja possível, devem ser instalados protetores adequados, além da garantia do aterramento do veículo;

e) nunca posicionar a lança sobre ou entre condutores;

d) não colocar ferramentas ou qualquer outro material no painel de alavancas de controle do Guindauto;

e) nunca segurar uma alavanca de controle em posição aberta depois que seu movimento atingir o fim de sua trajetória;

f) não arrastar ou deslocar cargas, utilizando o sistema de giro. Nos casos em que a colocação do veículo não é favorável à carga e descarga, evitar o arraste da mesma, com operações simultâneas de levantamento e aproximação;

g) delegar a apenas um empregado a responsabilidade das operações necessárias à colocação da lança na posição de trabalho;

h) a operação da lança somente deve ser feita por pessoal autorizado, devidamente treinado para a sua correta movimentação e acionamento dos equipamentos e ferramentas especiais, em condições normais ou de emergência;

i) antes de operar a lança, não esquecer que a mesma está fixada ao suporte de apoio e que jamais deve ser movimentado o giro em primeiro lugar;

j) o operador deve olhar sempre na direção em que a lança é movimentada. E necessário que um elemento da turma esteja junto à cabine da viatura, atento a todos os movimentos da lança, a fim de que possa avisar, em tempo, ao operador, a possibilidade de ocorrer acidente,

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principalmente em relação ao limite de elevação da lança e à proximidade mínima do condutor;

k) o operador deve suspender imediatamente a movimentação do braço, lança ou do giro se verificar a presença de ar ou queda de pressão no sistema hidráulico, ou mesmo qualquer falha ou folga nos seus comandos. Não tentar eliminar ou diminuir a falha, simplesmente desligar o motor e comunicar imediatamente o fato ao seu supervisor;

l) nunca exceder à capacidade específica para um determinado raio de operação. Estar sempre atento ao diagrama de cargas. A capacidade nominal da lança não deve ser ultrapassada e as cargas máximas a serem movimentadas são proporcionais às distâncias da ponta da lança ao eixo da coluna, conforme tabela afixada na carroceria do veículo;

m) no içamento de cargas às elevações máximas, recomenda-se utilizar o Guindauto com a lança recolhida, mesmo que a carga esteja bem próxima à coluna;

n) não movimentar o veículo com a carga suspensa pelo Guindauto e não girar o equipamento com velocidade;

o) verificar, sempre antes de mover o caminhão, se as sapatas estão totalmente recolhidas.

5.4.5 Manutenção

A segurança depende da manutenção dos componentes. Deve ser obedecida a rotina de manutenção, conforme as instruções do MANUAL DE USO, CONSERVAÇÃO E INSPEÇÃO DO GUINDAUTO, destacando-se os seguintes pontos:

a) os componentes do Guindauto (braço, lança e giro) devem ser mantidos lavados e lubrificados, quinzenalmente, não devendo ser usada água sob pressão, nesta limpeza;

b) na orla marítima ou em casos de contaminação acentuada, a superfície dos componentes do Guindauto deve ser lavada e lubrificada diariamente;

c) os equipamentos devem ser ensaiados, antes e após sua utilização, para assegurar-se de que a manutenção adequada foi realizada. Reportar, imediatamente, ao supervisor, todos os vazamentos ou folgas existentes;

d) a programação da manutenção preventiva, tanto pelo usuário quanto pelas oficinas mecânicas, deve ser rigorosamente cumprida.

5.5 Equipamentos de proteção coletiva - EPC

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5.5.1 Sinalização

Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para delimitar a área de trabalho e/ou diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados e/ou canteiros de obras e/ou o trânsito de veículos e pedestres.

a) a área de trabalho deve ser sinalizada ao nível do solo, com os dispositivos de segurança: cones e fitas refletivas, barreiras e bandeiras, assim como também lanternas e sinais luminosos intermitentes nos serviços noturnos, deixando-se um corredor de entrada;

b) assinalar os obstáculos ou escavações que possam causar acidentes, com cones, grades, fitas, bandeiras, etc.;

o) para assegurar que as luzes de sinalização permaneçam acesas, devem as mesmas ser inspecionadas freqüentemente;

d) onde for julgado necessário, colocar, também, um ou mais homens com equipamentos de sinalização, para orientação do trânsito de viaturas e pedestres;

e) na sinalização noturna do trânsito de viaturas e pedestres, deve ser usado o sinalizador luminoso intermitente;

f) ninguém poderá deixar de cumprir os avisos, nem ingressar, sem autorização, nas áreas isoladas por cordas, fitas, bandeiras, barreiras ou outros meios.

5.5.1.1 Bandeira de sinalização refletiva

5.5.1.1.1 A bandeira de sinalização deve ser usada para sinalizar e auxiliar a demarcação de locais de trabalho onde possa haver risco de acidente.

5.5.1.1.2 A bandeira de sinalização exigida pelas autoridades de trânsito deve ser utilizada nas cargas transportadas que ultrapassem 1,00 m da carroceria das viaturas, bem como para orientação do tráfego de pessoas e veículos.

5.5.1.1.3 Antes e após sua utilização, a bandeira deve ser inspecionada para verificar perda de cor, rasgos e condições de fixação.

5.5.1.1.4 Quando necessário, efetuar limpeza ou substituição da bandeira.

5.5.1.2 Cone de sinalização refletiva

5.5.1.2.1 No isolamento de áreas, orientação e sinalização do trânsito no local de trabalho, deve ser usado o cone de sinalização refletiva.

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5.5.1.2.2 Antes e após sua utilização, o cone deve ser inspecionado, verificando-se a perda de cor e dizeres, bem como a existência de fissuras ou desgaste em geral.

5.5.1.2.3 O cone, periodicamente, deve ser limpo com água e sabão neutro e enxaguado em água corrente.

5.5.1.2.4 A guarda dos cones deve ser feita por pilhas de, no máximo, 5 (cinco) unidades, em local arejado e seco.

5.5.1.3 Fita de sinalização refletiva

5.5.1.3.1 A fita de sinalização refletiva deve ser usada no isolamento de áreas, orientação e sinalização diurna e noturna do local de trabalho.

5.5.1 .3.2 A fita de sinalização pode ser fixada na extremidade de cones, em grades portáteis, cavaletes, em torno de postes, escadas e outros equipamentos, delimitando a área de trabalho.

5.5.1.3.3 A fita de sinalização deve ser limpa com água e sabão neutro, devendo sua guarda ser feita em local arejado e seco.

5.5.1.3.4 Antes e após sua utilização, a fita de sinalização deve ser inspecionada verificando-se a perda da cor e dos dizeres, bem como a existência de rasgos e condições de fixação.

5.5.1.4 Placa de sinalização

5.5.1.4.1 A placa de sinalização deve ser fixada em local visível, a fim de alertar dos riscos existentes na subestação.

a) PERIGO DE ALTA TENSÃO - para ser fixada em local visível, onde seja necessário alertar da presença de alta tensão, para funcionários e terceiros;

b) PERIGO - ESTRUTURA INTERNA ENERGIZADA - Para ser fixada em local visível, próximo à entrada do recinto do banco de capacitores;

c) É PROIBIDO FUMAR - Para ser fixada em local visível na sala de baterias, e nos demais locais onde haja risco de incêndio;

d) IMPEDIDO, NÃO LIGUE - Para ser fixada como aviso de impedimento em equipamentos elétricos.

5.5.2 Sacola para içamento de ferramentas

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5.5.2.1 Nos trabalhos em planos elevados deve ser usada a sacola, a fim de suspender ou arriar ferramentas e peças leves de pequeno porte.

5.5.2.2 Antes e após sua utilização, a sacola deve ser inspecionada, verificando-se o enfraquecimento do material, a existência de furos ou desgaste em geral.

5.5.3 Protetor isolante

5.5.3.1 Nos trabalhos próximos a condutores ou equipamentos energizados ou que ofereçam risco de energização, devem ser usados os protetores isolantes, devendo-se adotar o tipo adequado ao nível de tensão elétrica de trabalho.

5.5.3.2 Antes e após sua utilização, os protetores devem ser inspecionados pelo usuário no sentido de verificar a existência de furos, rasgos, trincas e outros defeitos que comprometam sua segurança.

5.5.3.3 Os protetores devem ser guardados limpos e secos, isentos de óleo ou graxa, acondicionados de maneira adequada, fora da ação solar direta, afastados da irradiação de qualquer fonte de calor, não podendo ser dobrados, nem abandonados em local que comprometa a sua segurança.

5.5.3.4 Quando retirados dos equipamentos onde tenham sido usados, devem ser arriados por meio de corda e nunca lançados ao solo.

5.5.3.5 Os protetores armazenados devem ser encaminhados ao ensaio elétrico, pelo menos a cada 9 (nove) meses e os em uso a cada 3 (três) meses. Entretanto, dependendo do estado dos protetores, os ensaios podem ser executados com maior freqüência.

5.6 Equipamentos de proteção individual - EPI

5.6.1 Bolsa de equipamento de segurança

5.6.1 .1 A bolsa de equipamento de segurança deve ser utilizada para transporte e guarda dos EPI de cada empregado que compõe a turma.

5.6.1.2 A bolsa deve ser mantida sempre trancada a cadeado e inspecionada diariamente pelo empregado antes de sua utilização.

5.6.2 Capacete de segurança

5.6.2.1 O capacete de segurança deve ser usado, obrigatoriamente, por todos os empregados que executem serviço de campo e demais serviços onde haja a necessidade de se proteger a cabeça.

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5.6.2.2 O capacete deve ser inspecionado, diariamente, pelo empregado, antes e após sua utilização, verificando se existem sinais de entalhes, trincas, ou outros defeitos resultantes de impactos, tratamento grosseiro ou desgaste, que venham reduzir o grau de segurança original.

5.6.2.3 Periodicamente, o capacete deve ser lavado, enxaguado e inspecionado cuidadosa-mente para verificar se há algum sinal de dano.

5.6.2.4 O capacete de segurança não deve ser guardado, transportado ou exposto em locais em que haja calor excessivo, devido à diminuição de sua resistência mecânica.

5.6.2.5 É proibida qualquer adição de acessórios ao do capacete, que diminua o seu grau de proteção.

5.6.3 Luva de proteção contra abrasão

5.6.3.1 Para proteção das mãos contra abrasão, devem ser usadas luvas, com o dorso em meia malha e palma em vaqueta ou raspa.

5.6.3.2 Antes e após sua utilização, as luvas devem ser inspecionadas, sendo substituídas as que apresentarem defeito ou enfraquecimento do material.

5.6.3.3 As luvas devem ser guardadas na bolsa de equipamentos de segurança ou em recipiente apropriado, limpas e secas, fora da ação solar direta e afastadas da irradiação de qualquer outra fonte de calor.

5.6.4 Luva de cobertura

5.6.4.1 Para proteção das luvas de borracha para eletricista, devem ser usadas luvas de napa ou vaqueta, não podendo estas serem usadas separadamente das luvas de borracha.

5.6.4.2 Antes e após a sua utilização, as luvas devem ser inspecionadas e as que apresentarem defeito devem ser substituídas.

5.6.4.3 A luva não deve ser usada ao avesso, com a intenção de seu aproveitamento na formação de um novo par.

5.6.4.4 As luvas de cobertura não devem ficar dobradas nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança.

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5.6.4.5 As luvas de napa ou vaqueta devem ser guardadas em separado das luvas de borracha, completamente limpas e secas em recipiente individual apropriado.

5.6.5 Luva de borracha para eletricistas

5.6.5.1 Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados ou que ofereçam risco de energização, devem ser usadas luvas de borracha, devendo se adotar o tipo adequado ao nível da tensão elétrica de trabalho.

5.6.5.2 As luvas de borracha para eletricistas somente devem ser utilizadas recobertas ex-ternamente por luvas de napa, quando de baixa tensão e de vaqueta, quando de alta tensão.

5.6.5.3 Antes e após sua utilização, além da inspeção visual, deve-se comprimir o ar no seu interior, a fim de verificar se existe escapamento por algum furo, ou a existência de fissura.

5.6.5.4 As luvas de borracha para eletricistas não devem ser amassadas e nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança.

5.6.5.5 A luva não deve ser usada ao avesso, com a intenção de seu aproveitamento na formação de um novo par.

5.6.5.6 O empregado que utilize as luvas de borracha deve ter as unhas cortadas rentes e as mãos desprovidas de anéis ou outros objetos capazes de danificar as mesmas.

5.6.5.7 As luvas de borracha devem ser guardadas (separadamente das de cobertura) completamente limpas e secas, isentas de óleo ou graxa, polvilhadas interna e externamente com talco, sem dobras e no recipiente individual apropriado, sempre em local arejado e fora da ação solar direta.

As luvas de borracha fora do uso ou estoque devem ser encaminhadas ao ensaio elétrico, pelo menos a cada 9 (nove) meses, e as em uso a cada 3 (três) meses.

5.6.6 Manga de borracha

5.6.6.1 Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados devem ser usadas mangas de borracha, adotando-se o tipo adequado ao nível de tensão elétrica de trabalho.

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5.6.6.2 Devem ser tomadas as mesmas precauções de conservação das luvas de borracha.

5.6.7 Cinturão de segurança

5.6.7.1 Em todos os serviços que ofereçam possibilidade de queda de qualquer local elevado é obrigatório o uso de cinturão de segurança.

5.6.7.2 Antes e após a sua utilização, o empregado deve inspecionar o conjunto cinturão / talabarte, verificando se há defeitos nas costuras, rebites, furos, argolas, mosquetões e respectivas molas e travas.

5.6.7.3 O cinturão deve ser usado abaixo da cintura e sempre repousando sobre os quadris.

5.6.7.4 Após o uso, não deve ser atirado ao solo e sim descido do poste juntamente com o empregado.

5.6.7.5 É terminantemente proibida a abertura de furos adicionais em qualquer parte do cinturão.

5.6.7.6 Após a utilização, o cinturão, se necessário, deve ser colocado em ambiente arejado, fora da ação do sol, até que fique completamente seco, após o que, deve sempre ser guardado na bolsa de equipamento de segurança, para evitar cortes, desgaste por ferramentas ou deformação por materiais pesados.

5.6.7.7 Para manter limpo, deve-se lavar o mesmo em água e sabão neutro e enxaguar em água corrente, colocado em local arejado, fora da ação do sol, até que fique completamente seco.

5.6.8 Talabarte de segurança

5.6.8.1 Alcançada a posição apropriada para a execução da tarefa, o talabarte deve ser fixado a um ponto firme de apoio, nunca abaixo da altura da cintura, verificando-se se o mosquetão está travado, antes de soltar o corpo.

5.6.8.2 Devem ser observados os cuidados recomendados para o cinturão de segurança.

5.6.9 Bota de PVC

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5.6.9.1 Nos locais onde o piso esteja molhado devem ser usadas botas de PVC.

5.6.9.1.1 As botas devem ser um número maior que o dos sapatos, sendo aconselhável o seu uso com meias, para evitar que provoquem bolhas nos pés.

5.6.9.1.2 As botas devem ser inspecionadas pelo empregado antes e após sua utilização, verificando se existem cortes, furos ou outros defeitos que justifiquem a sua não utilização.

5.6.9.1.3 As botas devem ser guardadas completamente limpas, secas, sem dobras, isentas de óleo, graxa lubrificante ou lama, em local apropriado, sem contato com ferramentas ou outros materiais que possam danificá-las.

5.6.10 Calçado de segurança industrial

5.6.10.1 Nos trabalhos de campo e nos demais onde ofereça risco para os pés, devem ser usados calçados de segurança industrial, adotando-se o tipo adequado para cada serviço.

5.6.10.2 Para os calçados de segurança, devem ser tomadas as mesmas precauções adotadas para as botas de PVC. além da aplicação periódica de graxa para sua conservação.

5.6.11 Capa e conjunto para proteção contra a chuva

5.6.11 .1 Devem ser usadas no serviço em dias chuvosos.

5.6.11.2 Devem ser guardadas completamente limpas, secas, isentas de óleo, graxa lubrificante ou lama, em local apropriado, sem contato com ferramentas ou outros materiais que possam danificá-las.

5.6.12 Colete refletivo

5.6.12.1 Em serviços externos noturnos, ou também em serviços diurnos, quando sua necessidade seja comprovada (estradas, túneis ou ruas movimentadas), os empregados devem usar o colete refletivo.

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5.6.12.2 O colete deve ser guardado sempre na bolsa de equipamento de segurança ou em local apropriado, a fim de evitar que o mesmo seja danificado por ferramentas ou materiais pesados.

5.6.12.3 O colete deve ser limpo periodicamente com água e sabão neutro, devendo se en-xaguado em água corrente e colocado em local arejado, fora da ação do sol, até que fique completamente seco.

5.6.13 Óculos de segurança

5.6.13.1 De acordo com o tipo de serviço, onde haja desprendimento de partículas, intensos raios luminosos ou poeiras, devem ser usados óculos de segurança.

5.6.13.2 As lentes devem ser mantidas sempre limpas e isentas de poeira, óleo ou graxa.

5.6.13.3 Antes de sua utilização, os óculos devem ser lavados com água e sabão neutro, após o que, deve-se aplicar líquido anti embaçante às suas lentes.

5.6.13.4 Fora de uso, os óculos não devem ser abandonados em local que comprometa sua segurança, devendo ser guardados em local apropriado e sob condições ambientais normais.

5.6.13.5 Se as circunstâncias exigirem redistribuição, os óculos de segurança devem ser limpos e esterilizados.

5.6.14 Avental de couro

5.6.14.1 Deve ser usado na proteção do tórax, abdome e coxas contra o impacto de partículas, abrasão e queimaduras.

5.6.14.2 Deve ser usado por cima do uniforme de trabalho.

5.6.14.3 Fora de uso, não deve ser abandonado em local que comprometa sua segurança.

5.6.15 Avental de plástico

5.6.15.1 Deve ser usado na proteção do tórax, abdome e coxas contra respingos de produtos químicos.

6.6.15.2 Deve ser usado por cima do uniforme de trabalho.

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5.6.15.3 Periodicamente deve ser lavado com água e sabão neutro, devendo ser enxaguado em água corrente e colocado em local arejado, fora da ação do sol, até que fique completamente seco.

5.6.15.4 Fora de uso, não deve ser dobrado e nem abandonado em local que comprometa sua segurança.

5.6.16 Luva contra ácidos (PVC)

5.6.16.1 Devem ser usadas na proteção contra ácidos, álcali e produtos químicos em geral, incluindo contato com solvente, óleo e graxa.

5.6.16.2 Guardar completamente limpas e secas, isentas de óleo ou graxa. polvilhadas com talco interna e externamente, sem dobras e no recipiente apropriado, sempre em local arejado com temperatura ambiente não muito elevada e fora da ação solar direta.

5.6.16.3 Antes e após sua utilização, deverá ser feita uma inspeção visual para verificar a existência de furos, cortes ou outros defeitos.

5.6.16.4 Fora de uso não deve ser amassada e nem abandonada em local que comprometa a sua segurança.

5.6.16.5 Usar as luvas com unhas cortadas rentes, e com as mãos desprovidas de anéis ou outros objetos capazes de danificá-las.

Exemplos de documentos comprobatórios que caracterizam as exigências da NR10.

ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

Os equipamentos e ferramentas serão especificados com base na analise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do planejamento.

Os seguintes riscos devem ser analisados: físicos; mecânicos; ergonômicos; acidentes; químicos e biológicos.

Requisitos Mínimos:

Fica recomendado que as empresas prestadoras de serviço devem utilizar equipamentos de características de qualidade similar ao da contratante.

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Controle de Riscos

Todos os equipamentos e ferramentas de trabalho utilizados pelas contratadas deverão garantir e atender os seguintes requisitos para aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potencia:

Ser ergonomicamente projetado;

Ser dielétricamente isolado;

Possuir características de resistência mecânicas adequadas a sua aplicação;

Prever outras características quando necessários.

Recomendação de EPIs, EPCs e Ferramentas a serem padronizados.

Conjunto cinto pára-quedista (2 e 3 pontos de ancoragem, com características ignífogas e componentes metálicos reduzidos);

Botina de segurança sem componentes metálicos tipo C4 e solado bidensidade;

Botina de segurança com biqueira de aço, para atividades sem contato com energia elétrica;

Bota de cano longo sem componentes metálicos tipo C4 ou perneira;

Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalidade cinza ou transparente;

Capacete Classe B;

Capacete Classe B com viseira com características UVA/UVB;

Talabarte em Y (Transmissão);

Linha de vida ou cordão umbilical;

Equipamentos isolados para Linha-viva;

Protetor Solar;

Capa de chuva ou similar;

Vestimenta para remoção insetos;

Roupa e Bota condutiva;

Uniformes 100% algodão com tratamento retardante a chama ou tecido ignífogo;

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Coberturas (protetores) isolantes de borracha e de polietileno para atividades;

Luva de vaqueta / raspa;

Luva de proteção / cobertura para luvas de borracha;

Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão;

Conjunto de aterramento AT / BT;

Detetor de tensão;

Load Buster;

Vara telescópica dotada de dispositivo antiqueda de cartucho, quando necessário;

Nota: todas as luvas de borracha devem ser utilizadas com a luva de proteção mecânica.

ENSAIOS DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como ferramentas de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme normas de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando os seguintes quesitos: rigidez dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia.

Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim rastreabilidade, alem de registrar a data de validade dos testes de forma indelével nos equipamentos e ferramentas aprovados.

Os equipamentos e ferramentas que por meio de tecnologia apropriada e certificada não possam ser recuperados devem ser inutilizados de forma a impedir seu uso.

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