cbm alves gestão de bacias velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

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Experiências da abordagem ecossistêmica na gestão de bacias: Bacias do Rio das Velhas e do Rio São Francisco MSc. Carlos Bernardo Mascarenhas Alves Nuvelhas – Projeto Manuelzão (UFMG) São Paulo, 30 de Novembro de 2012 Encontro Paulista de Biodiversidad

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Page 1: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Experiências da abordagem ecossistêmica na gestão de bacias: Bacias do Rio das Velhas e do Rio

São Francisco

MSc. Carlos Bernardo Mascarenhas AlvesNuvelhas – Projeto Manuelzão (UFMG)

São Paulo, 30 de Novembro de 2012

IV Encontro Paulista de Biodiversidade

Page 2: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Regulamentações Internacionais

Clean Water Act – EUA (1972):

Conjunto de medidas, leis e regulamentações para cessar o processo de poluição de corpos d’água. Naquela época, 2/3 desses ambientes estavam impróprios para uso e pesca.

Estabeleceu a meta de “descarga zero” de poluentes nas águas do País em 1985, estabelecendo o compromisso nacional de restaurar e manter a integridade química, física e biológica dos ambiente aquáticos.

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 3: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Regulamentações Internacionais

Diretiva-Quadro Água – Comunidade Européia (2000):

Introduziu uma nova abordagem legislativa da gestão e proteção dos recursos hídricos, baseada em formações hidrológicas e geográficas naturais (as bacias hidrográficas) e não em fronteiras nacionais ou políticas.

A Diretiva-Quadro Água constitui a base da política da União Européia no domínio dos recursos hídricos. Para proteger a saúde das pessoas, o abastecimento de água, os ecossistemas naturais e a biodiversidade, é muito importante que as águas se encontrem num bom estado ecológico e químico.

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 4: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Regulamentações Nacionais

Nível Nacional - Resolução CONAMA n.º 357 de 17 de março de 2005

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, aponta a importância de indicadores biológicos como ferramentas do enquadramento.

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 5: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Regulamentações Nacionais

Nível Nacional - Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997

- Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei no 7.990, de 28 de dezembro de 1989, Brasília. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, aponta a importância de indicadores biológicos como ferramentas do enquadramento.

- Outras medidas estabelecem os instrumentos de gestão (comitê e agência de bacia), cadastro de usuários, cobrança pelo uso de água, cobrança para despejo de esgotos não tratados

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 6: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Regulamentação EstadualNível Estadual (MG) - Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1, de 05 de Maio de 2008

Art. 6º: A qualidade dos ambientes aquáticos deverá ser avaliada por indicadores biológicos, utilizando-se comunidades aquáticas.

§1º - Serão estabelecidos sítios de referência em locais preservados e com baixo ou nenhum impacto antropogênico;

§2º - Os desvios da composição e estrutura das comunidades biológicas associados aos desvios da ecomorfologia dos habitats e da qualidade das águas, em relação ao(s) sítio(s) de referência, serão utilizados para avaliar o estado da qualidade dos ambientes aquáticos (classes de qualidade).

§3º - Comunidades aquáticas a serem preferencialmente consideradas para avaliar a qualidade dos ambientes aquáticos:

I - para os ambientes lóticos: invertebrados bentônicos, macrófitas, perifíton. Quando necessário, deverão ser incluídos outros grupos de organismos como ictiofauna, zooplâncton, potenciais vetores de doenças e patógenos.    

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 7: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Rios fornecem bens e serviços

Serviços Diretos abastecimento,

transporte, energia, recreação e pesca

Serviços Indiretos Prevenção contra cheias,

reciclagem e movimento de nutrientes, recursos genéticos, manutenção de zonas úmidas

“Serviços de Existência” permitem a permanência

dos habitats, os seus ecossistemas e as suas

espécies

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 8: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

3 - Índice de Integridade Biótica

Abordagens de Monitoramento Ambiental

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 9: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

- Coleta & mensuração de parâmetros físicos e químicos da água: pH, Temperatura, Condutividade Elétrica, Oxigênio Dissolvido, Salinidade, Nutrientes Dissolvidos, DBO, DQO, etc.

- Geralmente visa o cálculo do IQA – Índice de Qualidade de Água;

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Abordagens de Monitoramento Ambiental

Page 10: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Seca 1 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva 1 - 09 Seca 2 - 09 Chuva 2 - 09 Chuva 1 - 100

2

4

6

8

10

12

14

Alto RMBH Médio BaixoCabeceira Foz

MZ28 -Rio do Peixe –referência

MZ27 – Rio Jaboticatubas –referência

MZ37-Córrego da Pedras – referência

MZ26-Ribeirão

a Mata- referência

MZ1

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Pe

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MZ25-Ribeirão Maquiné– referência

MZ3

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ncia

Limite classe 1 DN Copam 01/2008 ( maior que 6 mg/L)Limite classe 2 DN Copam 01/2008 ( 5,0 – 6,0 mg/L)Limite classe 2 DN Copam 01/2008 ( 4,0 – 5,0 mg/L)

(mg/

L )

N= 863

Oxigênio Dissolvido

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

Page 11: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Chuva1 /03 Chuva2 /03 Chuva1 /04 Seca1 /04 Seca2 /04 Chuva1 /05 Chuva2 /05 Seca1 /05 Seca2 /05 Chuva1 /06 Chuva2 /06 Seca1 /06 Seca2 /06 Chuva1 /07 Chuva2 /07 Seca1 /07 Seca2 /07 Chuva2 /08 Seca1 /09 Chuva1 /09 Chuva2 /09 Chuva1 /10

0

200

400

600

800

1000

1200

N= 863N

TU

Alto RMBH Médio Baixo Rio das Velhas

Da cabeceira (Ouro Preto) à foz (Barra do Guaicuí) Limite classe 1, 2 e 3 DN Copam 01/2008 ( maior 100 NTU)

Córrego Baleares (jusante ETE Arrudas)M

Z 28

- Rio

do

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MZ37- Córrego das Pedras

MZ1

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MZ29- Rio Paraúna

MZ30- Rio Curimataí

Turbidez

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

Page 12: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Alto RMBH Médio Baixo

Cabeceira Foz

MZ28 -Rio do

Peixe –referência

MZ27 – Rio Jaboticatubas

–referência

MZ37-Córrego da

Pedras – referência

MZ26-Ribeirão da Mata- referência

MZ18-Rio Pardo Pequeno – referência

MZ2

9-Có

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raún

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ncia

MZ25-Ribeirão Maquiné– referência

MZ3

0-Có

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o Pa

raún

a re

ferê

ncia

Limite classe 1, 2 e 3 DN Copam 01/2008 ( maior 500 mg/L)

(mg/

L)

N= 863

Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Seca 1 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva 1 - 09 Seca 2 - 09 Chuva 2 - 09 Chuva 1 - 10

050

100150200250300350400450500550600650700750800850900950

10001050110011501200125013001350140014501500155016001650170017501800

Sólidos Totais Dissolvidos

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

Page 13: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Chuva1 /03 Chuva 2 /03 Chuva 2 /03 Seca1 /04 Seca2 /04 Chuva1 /05 Chuva2 /05 Seca1 /05 Seca2 /05 Chuva1 /06 Chuva2 /06 Seca1 /06 Seca2 /06 Chuva1 /07 Chuva2 /07 Seca1 /07 Seca2 /07 Chuva1 /08 Seca1 /08 Seca2 /08 Chuva2 /08 Seca1 /09 Chuva1 /09

0,0

0 ,5

1 ,0

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2 ,0

2 ,5

3 ,0

3 ,5

4 ,0

4 ,5

Alto RMBH Médio Baixo Rio das Velhas

Da cabeceira (Ouro Preto) à foz (Barra do Guaicuí)Limite classe 3DN Copam 01/2008 (0,1 – 0,15)

Limite classe 1 e 2 DN Copam 01/2008 ( menor 0,1)

( mg

/ L

)

Córrego Baleares (jusante ETE Arrudas)

MZ

28- R

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ataí

N= 825

Fósforo Total

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

Page 14: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Seca 1 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva 1 - 09 Seca 2 - 09 Chuva 2 - 090

2

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8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32

34

36

38

40

Alto RMBH Médio Baixo

Cabeceira Foz

MZ28 -Rio do Peixe –referência M

Z27

– Ri

o Ja

botic

atub

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ia

MZ3

0-Có

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o

Par

aúna

– re

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ncia

Limite classe Resolução Conama 357/2005 (menor 1,27 mg/L)

(mg

/L)

N= 825

Nitrogênio Total

1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)

Page 15: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

- Além da coleta/mensuração de parâmetros físicos e químicos da água, envolve a coleta de seres vivos

- Permite avaliações mais precisas e interpretação de dados com base no tempo de vida dos seres vivos coletados e em suas características biológicas - BIOINDICADORES;

Abordagens de Monitoramento Ambiental

Page 16: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Situação no presente

Urbanização e impermeabilização do solo:

Enchentes e perda da capacidade natural de infiltração do solo

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 17: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Situação no presente

Exploração agrícola em diversas escalas:

Impactos sobre a quantidade (irrigação) e qualidade da água (pesticidas e fertilizantes lançados nos cursos d’água)

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 18: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Situação no presente

Substituição da vegetação nativa por pastagens, queimadas, fabricação de carvão com vegetação nativa do cerrado, retirada indiscriminada de água do rio:

Assoreamento e perda de hábitats

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 19: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Situação no presente

Mineração, exploração de areia e cascalho:

Assoreamento e perda da qualidade da água

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 20: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Situação no presente

Poluição por esgotos domésticos e industriais:

Degradação da qualidade da água e mortandades de peixes

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 21: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Situação no presente

Poluição por esgotos domésticos e industriais:

Degradação da qualidade da água e mortandades de peixes

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 22: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

ETE ARRUDAS

Tratamento Preliminar

Page 23: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

ETE ARRUDAS

Tratamento Secundário

Page 24: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

ETE ONÇA

Tratamento Secundário

Page 25: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

0,00

1.385,57

1.094,70 1.043,431.179,66 1.152,67

1.579,69

2.041,38

2.252,532.442,52

4.070,54 4.070,544.070,544.070,544.070,544.070,544.070,544.070,544.070,54

0,00

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

2.500,00

3.000,00

3.500,00

4.000,00

4.500,00

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

YEAR

Vol

ume

(L/s

)

Esgoto tratado em BH

Capac. instalada nas ETEs Arrudas e Onça

Volume tratado

Capacidade total de tratamento

2.561.6242009

2.538.0052008

2.510.8312007

2.439.5412006

2.424.3422005

2.425.2162004

2.377.0232003

2.328.8552002

2.407.3262001

2.360.1002000

PopulationYEAR

2.561.6242009

2.538.0052008

2.510.8312007

2.439.5412006

2.424.3422005

2.425.2162004

2.377.0232003

2.328.8552002

2.407.3262001

2.360.1002000

PopulationYEAR

Capacidade de tratamento e volume tratado em Belo Horizonte, por ano

Tratamento de Esgotos

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 26: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

98,60

1.618,20

1.253,20

2.666,06

3.096,14

116,60

2.496,80 2.496,80

4.647,324.742,40

60,20

1.316,801.428,60 1.406,10

1.619,36

2.362,79

2.496,802.496,80

246,80

4.647,32

2.611,602.496,80

0,00

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

2.500,00

3.000,00

3.500,00

4.000,00

4.500,00

5.000,00

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

YEAR

Vo

lum

e (

L/s

)

Esgoto Tratado (L/s)

Capacidade Instalada (L/s)

Volume tratado

Capacidade de tratamento

YEAR Population1999 3.784.7312000 3.964.9172001 4.120.8522002 4.061.4522003 4.196.5052004 4.341.1752005 4.410.0792006 4.433.1512007 4.507.7512008 4.669.4292009 5.254.450

Capacidade de tratamento e volume tratado esgotos na RMBH, por ano

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Tratamento de Esgotos

Page 27: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Chuva2 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva1 - 09 Seca 1 - 09 Chuva 2 - 09

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Alto RMBH Médio Baixo

Da cabeceira (Ouro Preto) a foz (Barra do Guaicuí)

MZ28 -Rio do Peixe –referência

MZ27 – Rio Jaboticatubas –referência

MZ37-Córrego da Pedras – referência

MZ26-Ribeirão da Mata- referência

MZ18-Rio Pardo Pequeno – referência

MZ29-Córrego Paraúna – referência

MZ37-Ribeirão Maquiné– referência

MZ30-Córrego Paraúna – referência

Riqueza de Macroinvertebrados Bentônicos

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 28: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Chuva2 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva1 - 09 Seca 1 - 09 Chuva 2 - 09

0

20

40

60

80

100

120

Alto RMBH Médio Baixo

Da cabeceira (Ouro Preto) a foz (Barra do Guaicuí)

MZ27 – Rio Jaboticatubas –referência

MZ26-Ribeirão da Mata- referência

MZ28 -Rio do Peixe –referência

MZ37-Córrego da Pedras – referência

MZ18-Rio Pardo Pequeno – referência

MZ29-Córrego Paraúna – referência

MZ25-Ribeirão Maquiné– referência

MZ30-Córrego Paraúna – referência

% EPT (Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera)

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 29: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 30: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Resultados em 2011

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 31: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Afluentes

Calha principal

Lagoas marginais

Cities

Coletas realizadas em ambientes fundamentais para o ciclo de vida dos peixes:

- Calha principal

- Afluentes

- Lagoas marginais

Coletas nas estações seca e chuvosa

Estações de amostragem (peixes)

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 32: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Pirá = Conorhynchos conirostris AMEAÇADO – categoria vulnerável - VU (IUCN)

• 136 espécies de peixes registradas;

• Maioria das espécies registradas há 150 anos ainda ocorrem;

• Presença de todos os grandes migradores da bacia, exceto Pirá;

• Pirá: localmente extinto na bacia do rio das Velhas.

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 33: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

L im ite d a b a c ia

C a p ita l d e E s tad o

S ed e d e m u n ic íp io

Á re a d e e s tu d o d e J . T. R e in h a rd t

C u rso s d 'ág u a

P o n to d e a m o strag em

1 5 k m 0 1 5 3 0 4 5 k m

E S C A L A

N

L E G E N D A

RIO

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RIO

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R io P a rGdo n d era

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R ib . d o P icão

R ib . d a O n ça

O u ro P re to

S ab a rá

B eloH orizon te

S an ta L u z ia

L ag o aS an ta

S an tan ad o R iach o

S an tan a d oP irap am a

P res id en teJu sce lin o

C u rv e lo

C o rin to

L assan ce

P irap o ra

1 7 º0 0 ' S

1 7 º3 0 '

1 8 º0 0 '

1 8 º3 0 '

1 9 º0 0 '

1 9 º3 0 '

2 0 º0 0 '

2 0 º3 0 '

4 3 º0 0 '4 5 º0 0 ' W 4 4 º3 0 ' 4 4 º0 0 ' 4 3 º3 0 '

R V -0 1

R V -0 2

R V -0 3

L S -0 1

R V -0 4

O N -0 1

R V -0 5

P G -0 1

C U -0 1

B I-0 1

R V -0 6

C P -0 1

C P -0 2

0 º 0 º

1 0 º 1 0 º

2 0 º 2 0 º

3 0 º 3 0 º

4 0 º

4 0 º

5 0 º

5 0 º

6 0 º

6 0 º

7 0 º

7 0 º

B R A S IL

Rio

São

F rancisco

M IN A S G E R A IS

B rasília

7 5 0 k m

Afluentes bem preservados:

Rios Cipó, Curimataí, Bicudo, Pardo Grande, Pardo Pequeno, Onça e Jaboticatubas, comportam 75% das espécies de peixes registradas até o presente na bacia.

A conectividade entre os afluentes e o rio das Velhas e entre este e o São Francisco, sem barreiras naturais ou artificiais (baragens) garantem o livre trânsito dos peixes e sua distribuição ao longo da bacia.

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 34: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Lagoas funcionando e recebendo água do rio das Velhas nos pulsos de inundação anuais:

Garantia de recrutamento

01-d

ez-2

004

01-ja

n-20

05

01-f

ev-2

005

01-m

ar-2

005

01-a

br-2

005

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Cot

a (m

)

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 35: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Grande porte (> 100 cm)MigradorNadador da coluna d’águaPiscívoro

DOURADO - Salminus franciscanus

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2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 36: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Salminus franciscanus

2000 - 250 km2007 - 587 km Aumento de 337 km2011 – 714 km Aumento de 127 km

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 37: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Grande porte (< 60 cm)MigradorNadador da coluna d’águaHerbívoro

MATRINCHÃ – Brycon orthotaenia

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 38: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Brycon orthotaenia

2000 - 116 km2007 - 587 km Aumento de 471 km2011 - 714 km Aumento de 127 km

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 39: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Hypostomus francisci(cascudo)

Aumentou a sua distribuição em 114 km, entre 2000 e 2007

Médio porte (< 30 cm)ReofílicoNadador de fundoIliófago

2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico

Page 40: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Conhecimento no passado

Fauna rica e abundante:

“Quem visitar estes rios deve vir munido de caniço com os maiores anzóis de água doce e sistema de enrolamento mais resistente; do contrário, os peixes que pesam mais de 50 kg o surpreenderão”.

(Richard Burton, 1867)

(Richard Burton e a gravura da ponte sobre o rio das Velhas em Santa Luzia)

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 41: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Estudos sobre a Ictiofauna: Johannes Theodor Reinhardt

Coletou material ictiológico na bacia do rio das Velhas entre 1850-1852 e 1854-1856

Christian Frederik Lütken

Recebeu o material coletado e depositado no Museu Zoológico da Universidade de Copenhagen e publicou a monografia:“Velhas-Flodens Fiske”

Conhecimento no passado

Para solicitar um exemplar:[email protected]

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 42: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

A monografia Velhas-Flodens Fiske: Et Bridrag til Brasiliens Ichthyologi [Peixes do rio das Velhas: Uma contribuição à ictiologia brasileira] descreve minuciosamente 55 espécies de peixes, todas no rio das Velhas, sendo pelo menos 20 espécies novas numa época em que se conhecia cerca de 40 espécies em toda a bacia do rio São Francisco.

Estudos sobre a Ictiofauna:

Franciscodoras marmoratus – espécie endêmica da bacia do rio São Francisco

Conhecimento no passado

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 43: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 44: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 45: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Nos slides a seguir:Mapas da qualidade de água na bacia do rio das Velhas avaliada pelo Índice Multimétrico Bentônico no Programa de Biomonitoramento de Longo Prazo (2004 a 2009) – Ferreira et al (no prelo)

Índice Multimétrico Bentônico

MétricasEscores

5 3 1

Riqueza > 9 8-6 <5

% Oligochaeta < 5 6-46 > 47 < 97

% CHOL < 73 74-86 > 87 < 100

% EPT > 6 5-3 < 2

% coletores - catadores < 64 65-83 > 84 < 99

BMWP-CETEC > 36 35-18 < 17

Intervalos de escores das métricas do Índice Multimétrico Bentônico.

* BMWP-CETEC - Biological Monitoring Working Party

Resultados práticos do Biomonitoramento

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 46: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 47: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 48: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

2003

2004

2005

Sphaeridae27,9%

Chironomidae23,1%

Hirudinea20,6%

Oligochaeta2,6% Ceratopogonidae

0,3%

Elmidae0,2%

Pleiidae0,2%

Chironomidae23,0%

Sphaeridae10,6%

Baetidae6,9%

Leptophebiidae1,0%

Oligochaeta0,9%

Empididae0,5%

Leptohyphidae0,4%

Elmidae0,1%

Oligochaeta11,3%

Chironomidae10,5%

Baetidae8,3%

Leptophebiidae3,1%

Libellulidae0,9%

Hirudinea0,6%

Leptohyphidae0,2%

Sphaeridae0,2%

Elmidae0,1%

Empididae0,1%

Hydroptilidae12,9%

Physidae11,7%

Hydroptilidae0,4%

Physidae0,3%

Glossosomatidae1,4%

Veliidae0,1%

Odontoceridae0,3%

Naucoridae0,1%

Hydropsychidae52,9%

Perlidae0,1%

2006

Hydropsychidae44,8%

Oligochaeta10,3%

Chironomidae29,7%

Baetidae4,4%

Leptophebiidae0,2%

Libellulidae0,2%

Hirudinea0,5%

Gomphidae0,1%

Leptohyphidae2,5%

Sphaeridae3,8%

Glossosomatidae1,8%

Simuliidae0,6%

Physidae0,6%

Veliidae0,2%

Ceratopogonidae0,1%

2007

Hydropsychida30,86%

Oligochaeta10,3%

Oligochaeta11,61%

Chironomidae43.5%

Baetidae6,45%

Sphaeridae2,30%

Leptohyphidae0,21%

Simuliidae0,61%Hirudinea

2,75%Leptophebiidae

0,58%Gomphidae

0,14%Elmidae0,17%

Odontoceridae0,14%

2008

Hydropsychide71%

Chironomidae3%

Oligochaeta12%

Baetidae1%

Simulidae0,4%

Hydropsychidae63,1%

Leptophebiidae11%

Ceratopogonidae0,1%

Hirudinea1%

Libellulidae0,3%

Perlidae0,1%

Sphaeridae1%

Page 49: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Resultados práticos

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 50: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 51: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 52: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 53: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 54: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 55: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

L A G O A S A N T A

PEIXES DA LAGOA: PASSADO E

PRESENTE

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 56: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Perda de riqueza e diversidade de espécies na lagoa Central de Lagoa Santa - extinção local de espécies.

Lagoa Central de Lagoa Santa

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 57: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

• Introdução de espécies exóticas;

• Poluição por esgotos domésticos e industriais;

• Interrupção da conexão da Lagoa com o rio das Velhas ;

• Alteração da vegetação das margens da Lagoa;

• Assoreamento em função da urbanização;

• Elevação do nível do espelho d’água;

Impactos dos usos da Lagoa sobre os peixes

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 58: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Em meados do século XIX a comunidade de peixes possuía cerca de 20 espécies;

Atualmente existem apenas 11 espécies. Sendo que 4 são exóticas (tilápia, tamoatá, tucunaré e trairão), três não haviam sido registradas nos estudos de Lütken e apenas 4 permaneceram desde aquela época;

Characidium lagossantense (mocinha) foi descrita em 1947 e hoje é considerada extinta na Lagoa Santa (localidade-tipo). Esta espécie já constou de listas de espécies ameaçadas de extinção (MG e BR).

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 59: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Espécies extintas

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 60: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Espécies introduzidas

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 61: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Espécies remanescentes

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 62: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Causas da perda da biodiversidade na Lagoa Santa

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 63: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 64: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Perspectiva de Recuperação

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 65: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

A fish passage alternative to restore the connection between an urbanized lake and a river in Brazil;Passagem alternativa de peixes para restaurar a conexão entre uma lagoa urbanizada e um rio no Brasil

Trabalho apresentado em Congresso na Nova Zelândia

Perspectiva de Recuperação

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Page 66: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados práticos do Biomonitoramento

Trabalho apresentado em Congresso na Nova Zelândia

Page 67: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Abordagens de Monitoramento Ambiental

3 - Índice de Integridade Biótica

- Além da coleta/mensuração de parâmetros físicos e químicos da água e de organismos vivos, considera análise da bacia de drenagem, uso e ocupação do solo e estado do ambiente em relação a condições naturais (referência!);

- também permite avaliações mais precisas e interpretação de dados com base nos BIOINDICADORES, além de fornecer informações comparáveis entre locais, bacias, tipos de ambientes, e ao longo do tempo.

Page 68: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Mudança do biomonitoramento formal para o estudo dos Índices de Integridade Biótica

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 69: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Mudança do biomonitoramento formal para o estudo dos Índices de Integridade BióticaProposta para estudar inicialmente 40 trechos de riachos vagueáveis (“wadeable”) e 40 trechos de rios navegáveis (“boatable”), no rio das Velhas.

Proposta para elaboração de um Programa de Biomonitoramento para a bacia do rio São Francisco.

Necessidade de definir áreas de referência, sem impacto humano ou, pelo menos, próximas da condição natural.

Necessidade de definição de metodologias de amostragem padronizadas, principalmente em rios navegáveis.

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 70: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Mudança do biomonitoramento formal para o estudo dos Índices de Integridade Biótica

GRADIENTE DE DISTÚRBIO AMBIENTAL

HÁBITATSFÍSICOS

BIODIVERSIDADE

SITES IMPACTADO

SSITES DEREFERÊN

CIA

QUÍMICA DA ÁGUA

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 71: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final
Page 72: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Mudança do biomonitoramento formal para o estudo dos Índices de Integridade Biótica- Além da coleta/mensuração de

parâmetros físicos e químicos da água e de organismos vivos, considera análise da bacia de drenagem, uso e ocupação do solo e estado do ambiente em relação a condições naturais (referência!);

- também permite avaliações mais precisas e interpretação de dados com base nos BIOINDICADORES, além de fornecer informações comparáveis entre locais, bacias, tipos de ambientes, e ao longo do tempo.

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 73: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Interface: Habitats Terrestre e Aquático

Litoral

Pelágico

RipáriaTerrestre

A complexidade estrutural na interface terra-água influencia a disponibilidade de nutrientes na água e fluxo energético; e oferece diversos habitats para organismos aquáticos e terrestres.

Page 74: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Litoral

Pelágico

RipáriaTerrestre

A complexidade estrutural na interface terra-água pode diminuir com a movimentação devido à diminuição do nível d’água que expõe habitats litorâneos.

Interface: Habitats Terrestre e Aquático

Page 75: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Metodologia: imagens de satélite

AgriculturaFlorestaCerrado

Pasto

Macedo & Callisto - UFMG

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 76: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Metodologia: imagens de satélite

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 77: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Desenho Amostral - Riachos

Olsen & Peck, 2008

Strahler, 1957

1, 2 e 3 - Kaufmann et al., 199935 km - Hitt & Angermeier, 2008

Metodologia: sorteio aleatório de pontos

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 78: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Metodologia: sorteio aleatório de pontos

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 79: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

33

19

8

1

28

11

9

10

12

30

Page 80: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Marcos Callisto (Prof. UFMG) & Carlos Bernardo M. Alves (Pesq./Consultor)

Page 81: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Kaufmann et al., 1999

Caracterização dos habitats físicos

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 82: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

1- Perfil do canal (estimativas visuais)

• Profundidade• Rápidos• Piscinas• Remansos• Depósitossedimentares• Área molhada• Tipo de substrato

Kaufmann et al., 1999

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 83: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Caracterização ripária e do canal

• Perfil longitudinal entre os transectos (clinômetro)

Kaufmann et al., 1999

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 84: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Marcas de inundações

Foto: CBMAlves

Marcos Callisto (Prof. UFMG) & Carlos Bernardo M. Alves (Pesq./Consultor)

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 85: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Dissertação Mestrado PG-ECMVS/UFMG, Déborah Regina Oliveira (2012)

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Caracterização de substratos

Page 86: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Dissertação Mestrado PG-ECMVS/UFMG, Déborah Regina Oliveira (2012)

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Caracterização de fluxos

Page 87: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Marcos Callisto (Prof. UFMG) & Carlos Bernardo M. Alves (Pesq./Consultor)

Caracterização das áreas de reservatórios

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 88: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

CobblesCobbles

BouldersBoulders

FinesFines

BedrockBedrockBedrock

SandSand

Gravel (coarse)Gravel (coarse)

Cover Categories:

Absent (0 %)

Sparse (>0 - <10%)

Moderate (10 - <40%)

Heavy (40 - <75%)

Very Heavy (>75%)

Gravel (fine)Gravel (fine)

Littoral ZoneLittoral Zone

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Caracterização de substratos em reservatórios

Page 89: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Abordagem de Condições de Referência (RCA)

Ligeiro et al. (2013) Ecological Indicators

As condições observadas diferem significativamente

das condições de referência?

SIM NÃO

Local é considerado

impactado (as alterações

geraram impacto sobre a

biota).

Local é considerado não-

impactado (não sofreu

alterações antrópicas

expressivas, ou as alterações

não alteraram a biota).

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 90: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Increasing amount of disturbance at the local scale

Incr

easi

ngam

ount

ofdi

stur

banc

eatt

heca

tchm

entsc

ale

Least-disturbed sites

Most-disturbed sites

A

Intensidade de distúrbios

antrópicos em cada riacho

foi determinada na escala

espacial local (leito dos

riachos e zona ripária) e na

escala regional (área de

drenagem). Dessa forma,

cada riacho pôde ser

posicionado em um plano

de distúrbio contemplando

as duas escalas de

observação.

Abordagem de Condições de Referência (RCA)

Ligeiro et al. (2013) Ecological Indicators

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 91: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Increasing amount of disturbance at the local scale

Incr

easi

ngam

ount

ofdi

stur

banc

eatt

heca

tchm

entsc

ale

Least-disturbed sites

Most-disturbed sites

A

Abordagem de Condições de Referência (RCA)

Ligeiro et al. (2013) Ecological Indicators

Um Índice de

Distúrbio Integrado

(IDI) foi estabelecido

calculando-se a distância

de cada local à origem do

plano de distúrbio

(exemplo “local A”)

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 92: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Increasing amount of disturbance at the local scale

Incr

easi

ngam

ount

ofdi

stur

banc

eatt

heca

tchm

entsc

ale

Least-disturbed sites

Most-disturbed sites

A

Abordagem de Condições de Referência (RCA)

Ligeiro et al. (2013) Ecological Indicators

Podem ser considerados como

menos perturbados (“Least-

disturbed sites”) os riachos que

apresentarem menor

intensidade de distúrbio nas

duas escalas (menor IDI), e

como mais perturbados (“most-

disturbed sites”) os riachos que

apresentarem maior intensidade

de distúrbio nas duas escalas

(maior IDI).

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Page 93: Cbm alves   gestão de bacias  velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final

Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco

Resultados iniciais do IBI

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Considerações Finais

A condição ideal é monitorar mais de um grupo de seres vivos, a qualidade do ambiente (hábitats físicos) e a qualidade da água. Além disso temos que encontrar bons locais de referência!

Os peixes ainda estão aí! ...

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Agradecimentos

Aos colegas e coordenadores do Projeto Manuelzão, em especial os pesquisadores que compartilharam informações de seus trabalhos:

Dr. Marcos Callisto (UFMG)Dr. Paulo Pompeu (UFLA)Dr. Gilmar Santos (PUC)MSc. Wander Ferreira (Doutorando/UFMG)MSc. Diego Macedo (Doutorando/UFMG)MSc. Raphael Ligeiro (Doutorando/UFMG)MSc. BárbaraSanches (MSc. Zoologia/PUC)MSc. Déborah Oliveira (MSc. Ecologia/UFMG)

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Agradecimentos

Obrigado !

[email protected]

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Considerações Finais

O aumento da área de uso de espécies de peixes em direção à RMBH é uma resposta positiva às melhorias na qualidade de água em função do crescente volume de esgotos tratados;

O simples fato das espécies estarem ocupando áreas próximas da RMBH ainda não é suficiente para afirmar que a bacia apresenta condições plenamente satisfatórias. Ainda há mortandades!;

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Considerações Finais

Alguns parâmetros limnológicos apresentaram melhoras desde a última década, mas ainda encontram-se acima dos limites previstos na legislação vigente.

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Considerações Finais

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Mobilização e perspectivas

Pressão política e organização de subcomitês na bacia do rio das Velhas:

Aumento do investimento do Estado em Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), disposição adequada de lixo, educação ambiental, etc.

Organização de eventos científicos, políticos, culturais e de mobilização.

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Mobilização e perspectivas

Transformação das metas do Projeto Manuelzão em Metas de Governo:

META 2010: Lançada em 2003 após a Expedição

– Incorporada pelo Governo de Estado em 2004

– Transformada m Programa Estruturador em 2007.

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Mobilização e perspectivas

META 2014: Lançada em 2010 após o evento de natação com o Governador, ex-Governador, Prefeito de BH, Secretário de Meio Ambiente, e coordenadores do Projeto Manuelzão.

– Incorporada como Programa Estruturador no início de 2011 (objetivos e metodologia estão em processo de análise na SEMAD).

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Mobilização e perspectivas

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Mobilização e perspectivas

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Mobilização e perspectivas

Publicação com exemplos práticos de revitalização em diversos países além do Brasil, como: Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha, Polônia, Suíça, Holanda, Coréia do Sul, Áustria.

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Mobilização e perspectivas

Publicação com exemplos práticos de abordagem ecossitêmica na saúde e transdisciplinaridade .

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Mobilização e perspectivas

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Mobilização e perspectivas

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Mobilização e perspectivas

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Mobilização e perspectivas

Monitoramento Ambiental Participativo

Rede de “Amigos do Rio” para comunicação de eventos de mortandades de peixes.

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Resultados das pesquisas

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Dados Temperatura - BIOMONITORAMENTO X MAP Dados Oxigênio dissolvido - BIOMONITORAMENTO X MAP

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Agradecimentos

Obrigado, DE NOVO!!!

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