cbm alves gestão de bacias velhas & sf (são paulo - nov-2012) - final
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Experiências da abordagem ecossistêmica na gestão de bacias: Bacias do Rio das Velhas e do Rio
São Francisco
MSc. Carlos Bernardo Mascarenhas AlvesNuvelhas – Projeto Manuelzão (UFMG)
São Paulo, 30 de Novembro de 2012
IV Encontro Paulista de Biodiversidade
Regulamentações Internacionais
Clean Water Act – EUA (1972):
Conjunto de medidas, leis e regulamentações para cessar o processo de poluição de corpos d’água. Naquela época, 2/3 desses ambientes estavam impróprios para uso e pesca.
Estabeleceu a meta de “descarga zero” de poluentes nas águas do País em 1985, estabelecendo o compromisso nacional de restaurar e manter a integridade química, física e biológica dos ambiente aquáticos.
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Regulamentações Internacionais
Diretiva-Quadro Água – Comunidade Européia (2000):
Introduziu uma nova abordagem legislativa da gestão e proteção dos recursos hídricos, baseada em formações hidrológicas e geográficas naturais (as bacias hidrográficas) e não em fronteiras nacionais ou políticas.
A Diretiva-Quadro Água constitui a base da política da União Européia no domínio dos recursos hídricos. Para proteger a saúde das pessoas, o abastecimento de água, os ecossistemas naturais e a biodiversidade, é muito importante que as águas se encontrem num bom estado ecológico e químico.
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Regulamentações Nacionais
Nível Nacional - Resolução CONAMA n.º 357 de 17 de março de 2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, aponta a importância de indicadores biológicos como ferramentas do enquadramento.
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Regulamentações Nacionais
Nível Nacional - Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997
- Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei no 7.990, de 28 de dezembro de 1989, Brasília. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, aponta a importância de indicadores biológicos como ferramentas do enquadramento.
- Outras medidas estabelecem os instrumentos de gestão (comitê e agência de bacia), cadastro de usuários, cobrança pelo uso de água, cobrança para despejo de esgotos não tratados
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Regulamentação EstadualNível Estadual (MG) - Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1, de 05 de Maio de 2008
Art. 6º: A qualidade dos ambientes aquáticos deverá ser avaliada por indicadores biológicos, utilizando-se comunidades aquáticas.
§1º - Serão estabelecidos sítios de referência em locais preservados e com baixo ou nenhum impacto antropogênico;
§2º - Os desvios da composição e estrutura das comunidades biológicas associados aos desvios da ecomorfologia dos habitats e da qualidade das águas, em relação ao(s) sítio(s) de referência, serão utilizados para avaliar o estado da qualidade dos ambientes aquáticos (classes de qualidade).
§3º - Comunidades aquáticas a serem preferencialmente consideradas para avaliar a qualidade dos ambientes aquáticos:
I - para os ambientes lóticos: invertebrados bentônicos, macrófitas, perifíton. Quando necessário, deverão ser incluídos outros grupos de organismos como ictiofauna, zooplâncton, potenciais vetores de doenças e patógenos.
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Rios fornecem bens e serviços
Serviços Diretos abastecimento,
transporte, energia, recreação e pesca
Serviços Indiretos Prevenção contra cheias,
reciclagem e movimento de nutrientes, recursos genéticos, manutenção de zonas úmidas
“Serviços de Existência” permitem a permanência
dos habitats, os seus ecossistemas e as suas
espécies
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
3 - Índice de Integridade Biótica
Abordagens de Monitoramento Ambiental
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)
- Coleta & mensuração de parâmetros físicos e químicos da água: pH, Temperatura, Condutividade Elétrica, Oxigênio Dissolvido, Salinidade, Nutrientes Dissolvidos, DBO, DQO, etc.
- Geralmente visa o cálculo do IQA – Índice de Qualidade de Água;
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Abordagens de Monitoramento Ambiental
Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Seca 1 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva 1 - 09 Seca 2 - 09 Chuva 2 - 09 Chuva 1 - 100
2
4
6
8
10
12
14
Alto RMBH Médio BaixoCabeceira Foz
MZ28 -Rio do Peixe –referência
MZ27 – Rio Jaboticatubas –referência
MZ37-Córrego da Pedras – referência
MZ26-Ribeirão
a Mata- referência
MZ1
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MZ25-Ribeirão Maquiné– referência
MZ3
0-Có
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Limite classe 1 DN Copam 01/2008 ( maior que 6 mg/L)Limite classe 2 DN Copam 01/2008 ( 5,0 – 6,0 mg/L)Limite classe 2 DN Copam 01/2008 ( 4,0 – 5,0 mg/L)
(mg/
L )
N= 863
Oxigênio Dissolvido
1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)
Chuva1 /03 Chuva2 /03 Chuva1 /04 Seca1 /04 Seca2 /04 Chuva1 /05 Chuva2 /05 Seca1 /05 Seca2 /05 Chuva1 /06 Chuva2 /06 Seca1 /06 Seca2 /06 Chuva1 /07 Chuva2 /07 Seca1 /07 Seca2 /07 Chuva2 /08 Seca1 /09 Chuva1 /09 Chuva2 /09 Chuva1 /10
0
200
400
600
800
1000
1200
N= 863N
TU
Alto RMBH Médio Baixo Rio das Velhas
Da cabeceira (Ouro Preto) à foz (Barra do Guaicuí) Limite classe 1, 2 e 3 DN Copam 01/2008 ( maior 100 NTU)
Córrego Baleares (jusante ETE Arrudas)M
Z 28
- Rio
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MZ37- Córrego das Pedras
MZ1
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MZ29- Rio Paraúna
MZ30- Rio Curimataí
Turbidez
1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)
Alto RMBH Médio Baixo
Cabeceira Foz
MZ28 -Rio do
Peixe –referência
MZ27 – Rio Jaboticatubas
–referência
MZ37-Córrego da
Pedras – referência
MZ26-Ribeirão da Mata- referência
MZ18-Rio Pardo Pequeno – referência
MZ2
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MZ25-Ribeirão Maquiné– referência
MZ3
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ncia
Limite classe 1, 2 e 3 DN Copam 01/2008 ( maior 500 mg/L)
(mg/
L)
N= 863
Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Seca 1 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva 1 - 09 Seca 2 - 09 Chuva 2 - 09 Chuva 1 - 10
050
100150200250300350400450500550600650700750800850900950
10001050110011501200125013001350140014501500155016001650170017501800
Sólidos Totais Dissolvidos
1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)
Chuva1 /03 Chuva 2 /03 Chuva 2 /03 Seca1 /04 Seca2 /04 Chuva1 /05 Chuva2 /05 Seca1 /05 Seca2 /05 Chuva1 /06 Chuva2 /06 Seca1 /06 Seca2 /06 Chuva1 /07 Chuva2 /07 Seca1 /07 Seca2 /07 Chuva1 /08 Seca1 /08 Seca2 /08 Chuva2 /08 Seca1 /09 Chuva1 /09
0,0
0 ,5
1 ,0
1 ,5
2 ,0
2 ,5
3 ,0
3 ,5
4 ,0
4 ,5
Alto RMBH Médio Baixo Rio das Velhas
Da cabeceira (Ouro Preto) à foz (Barra do Guaicuí)Limite classe 3DN Copam 01/2008 (0,1 – 0,15)
Limite classe 1 e 2 DN Copam 01/2008 ( menor 0,1)
( mg
/ L
)
Córrego Baleares (jusante ETE Arrudas)
MZ
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N= 825
Fósforo Total
1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)
Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Seca 1 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva 1 - 09 Seca 2 - 09 Chuva 2 - 090
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
36
38
40
Alto RMBH Médio Baixo
Cabeceira Foz
MZ28 -Rio do Peixe –referência M
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Limite classe Resolução Conama 357/2005 (menor 1,27 mg/L)
(mg
/L)
N= 825
Nitrogênio Total
1 - Monitoramento tradicional (físico-químico)
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
- Além da coleta/mensuração de parâmetros físicos e químicos da água, envolve a coleta de seres vivos
- Permite avaliações mais precisas e interpretação de dados com base no tempo de vida dos seres vivos coletados e em suas características biológicas - BIOINDICADORES;
Abordagens de Monitoramento Ambiental
Situação no presente
Urbanização e impermeabilização do solo:
Enchentes e perda da capacidade natural de infiltração do solo
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Situação no presente
Exploração agrícola em diversas escalas:
Impactos sobre a quantidade (irrigação) e qualidade da água (pesticidas e fertilizantes lançados nos cursos d’água)
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Situação no presente
Substituição da vegetação nativa por pastagens, queimadas, fabricação de carvão com vegetação nativa do cerrado, retirada indiscriminada de água do rio:
Assoreamento e perda de hábitats
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Situação no presente
Mineração, exploração de areia e cascalho:
Assoreamento e perda da qualidade da água
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Situação no presente
Poluição por esgotos domésticos e industriais:
Degradação da qualidade da água e mortandades de peixes
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Situação no presente
Poluição por esgotos domésticos e industriais:
Degradação da qualidade da água e mortandades de peixes
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
ETE ARRUDAS
Tratamento Preliminar
ETE ARRUDAS
Tratamento Secundário
ETE ONÇA
Tratamento Secundário
0,00
1.385,57
1.094,70 1.043,431.179,66 1.152,67
1.579,69
2.041,38
2.252,532.442,52
4.070,54 4.070,544.070,544.070,544.070,544.070,544.070,544.070,544.070,54
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
3.500,00
4.000,00
4.500,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
YEAR
Vol
ume
(L/s
)
Esgoto tratado em BH
Capac. instalada nas ETEs Arrudas e Onça
Volume tratado
Capacidade total de tratamento
2.561.6242009
2.538.0052008
2.510.8312007
2.439.5412006
2.424.3422005
2.425.2162004
2.377.0232003
2.328.8552002
2.407.3262001
2.360.1002000
PopulationYEAR
2.561.6242009
2.538.0052008
2.510.8312007
2.439.5412006
2.424.3422005
2.425.2162004
2.377.0232003
2.328.8552002
2.407.3262001
2.360.1002000
PopulationYEAR
Capacidade de tratamento e volume tratado em Belo Horizonte, por ano
Tratamento de Esgotos
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
98,60
1.618,20
1.253,20
2.666,06
3.096,14
116,60
2.496,80 2.496,80
4.647,324.742,40
60,20
1.316,801.428,60 1.406,10
1.619,36
2.362,79
2.496,802.496,80
246,80
4.647,32
2.611,602.496,80
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
3.500,00
4.000,00
4.500,00
5.000,00
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
YEAR
Vo
lum
e (
L/s
)
Esgoto Tratado (L/s)
Capacidade Instalada (L/s)
Volume tratado
Capacidade de tratamento
YEAR Population1999 3.784.7312000 3.964.9172001 4.120.8522002 4.061.4522003 4.196.5052004 4.341.1752005 4.410.0792006 4.433.1512007 4.507.7512008 4.669.4292009 5.254.450
Capacidade de tratamento e volume tratado esgotos na RMBH, por ano
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Tratamento de Esgotos
Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Chuva2 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva1 - 09 Seca 1 - 09 Chuva 2 - 09
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Alto RMBH Médio Baixo
Da cabeceira (Ouro Preto) a foz (Barra do Guaicuí)
MZ28 -Rio do Peixe –referência
MZ27 – Rio Jaboticatubas –referência
MZ37-Córrego da Pedras – referência
MZ26-Ribeirão da Mata- referência
MZ18-Rio Pardo Pequeno – referência
MZ29-Córrego Paraúna – referência
MZ37-Ribeirão Maquiné– referência
MZ30-Córrego Paraúna – referência
Riqueza de Macroinvertebrados Bentônicos
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Chuva 1 - 03 Chuva 2 - 03 Chuva 1 - 04 Seca 1 - 04 Chuva 2 - 04 Chuva 1 - 05 Seca 1 - 05 Seca 2 - 05 Chuva 2 - 05 Chuva 1 - 06 Seca 1 - 06 Seca 2 - 06 Chuva 2 - 06 Chuva 1 - 07 Seca 1 - 07 Seca 2 - 07 Chuva 2 - 07 Chuva 1 - 08 Chuva2 - 08 Seca 2 - 08 Chuva 2 - 08 Chuva1 - 09 Seca 1 - 09 Chuva 2 - 09
0
20
40
60
80
100
120
Alto RMBH Médio Baixo
Da cabeceira (Ouro Preto) a foz (Barra do Guaicuí)
MZ27 – Rio Jaboticatubas –referência
MZ26-Ribeirão da Mata- referência
MZ28 -Rio do Peixe –referência
MZ37-Córrego da Pedras – referência
MZ18-Rio Pardo Pequeno – referência
MZ29-Córrego Paraúna – referência
MZ25-Ribeirão Maquiné– referência
MZ30-Córrego Paraúna – referência
% EPT (Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera)
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Resultados em 2011
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Afluentes
Calha principal
Lagoas marginais
Cities
Coletas realizadas em ambientes fundamentais para o ciclo de vida dos peixes:
- Calha principal
- Afluentes
- Lagoas marginais
Coletas nas estações seca e chuvosa
Estações de amostragem (peixes)
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Pirá = Conorhynchos conirostris AMEAÇADO – categoria vulnerável - VU (IUCN)
• 136 espécies de peixes registradas;
• Maioria das espécies registradas há 150 anos ainda ocorrem;
• Presença de todos os grandes migradores da bacia, exceto Pirá;
• Pirá: localmente extinto na bacia do rio das Velhas.
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
L im ite d a b a c ia
C a p ita l d e E s tad o
S ed e d e m u n ic íp io
Á re a d e e s tu d o d e J . T. R e in h a rd t
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1 0 º 1 0 º
2 0 º 2 0 º
3 0 º 3 0 º
4 0 º
4 0 º
5 0 º
5 0 º
6 0 º
6 0 º
7 0 º
7 0 º
B R A S IL
Rio
São
F rancisco
M IN A S G E R A IS
B rasília
7 5 0 k m
Afluentes bem preservados:
Rios Cipó, Curimataí, Bicudo, Pardo Grande, Pardo Pequeno, Onça e Jaboticatubas, comportam 75% das espécies de peixes registradas até o presente na bacia.
A conectividade entre os afluentes e o rio das Velhas e entre este e o São Francisco, sem barreiras naturais ou artificiais (baragens) garantem o livre trânsito dos peixes e sua distribuição ao longo da bacia.
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Lagoas funcionando e recebendo água do rio das Velhas nos pulsos de inundação anuais:
Garantia de recrutamento
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Cot
a (m
)
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Grande porte (> 100 cm)MigradorNadador da coluna d’águaPiscívoro
DOURADO - Salminus franciscanus
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Salminus franciscanus
2000 - 250 km2007 - 587 km Aumento de 337 km2011 – 714 km Aumento de 127 km
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Grande porte (< 60 cm)MigradorNadador da coluna d’águaHerbívoro
MATRINCHÃ – Brycon orthotaenia
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Brycon orthotaenia
2000 - 116 km2007 - 587 km Aumento de 471 km2011 - 714 km Aumento de 127 km
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Hypostomus francisci(cascudo)
Aumentou a sua distribuição em 114 km, entre 2000 e 2007
Médio porte (< 30 cm)ReofílicoNadador de fundoIliófago
2 - Biomonitoramento – Monitoramento Biológico
Conhecimento no passado
Fauna rica e abundante:
“Quem visitar estes rios deve vir munido de caniço com os maiores anzóis de água doce e sistema de enrolamento mais resistente; do contrário, os peixes que pesam mais de 50 kg o surpreenderão”.
(Richard Burton, 1867)
(Richard Burton e a gravura da ponte sobre o rio das Velhas em Santa Luzia)
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Estudos sobre a Ictiofauna: Johannes Theodor Reinhardt
Coletou material ictiológico na bacia do rio das Velhas entre 1850-1852 e 1854-1856
Christian Frederik Lütken
Recebeu o material coletado e depositado no Museu Zoológico da Universidade de Copenhagen e publicou a monografia:“Velhas-Flodens Fiske”
Conhecimento no passado
Para solicitar um exemplar:[email protected]
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A monografia Velhas-Flodens Fiske: Et Bridrag til Brasiliens Ichthyologi [Peixes do rio das Velhas: Uma contribuição à ictiologia brasileira] descreve minuciosamente 55 espécies de peixes, todas no rio das Velhas, sendo pelo menos 20 espécies novas numa época em que se conhecia cerca de 40 espécies em toda a bacia do rio São Francisco.
Estudos sobre a Ictiofauna:
Franciscodoras marmoratus – espécie endêmica da bacia do rio São Francisco
Conhecimento no passado
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Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
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Resultados práticos do Biomonitoramento
Nos slides a seguir:Mapas da qualidade de água na bacia do rio das Velhas avaliada pelo Índice Multimétrico Bentônico no Programa de Biomonitoramento de Longo Prazo (2004 a 2009) – Ferreira et al (no prelo)
Índice Multimétrico Bentônico
MétricasEscores
5 3 1
Riqueza > 9 8-6 <5
% Oligochaeta < 5 6-46 > 47 < 97
% CHOL < 73 74-86 > 87 < 100
% EPT > 6 5-3 < 2
% coletores - catadores < 64 65-83 > 84 < 99
BMWP-CETEC > 36 35-18 < 17
Intervalos de escores das métricas do Índice Multimétrico Bentônico.
* BMWP-CETEC - Biological Monitoring Working Party
Resultados práticos do Biomonitoramento
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
2003
2004
2005
Sphaeridae27,9%
Chironomidae23,1%
Hirudinea20,6%
Oligochaeta2,6% Ceratopogonidae
0,3%
Elmidae0,2%
Pleiidae0,2%
Chironomidae23,0%
Sphaeridae10,6%
Baetidae6,9%
Leptophebiidae1,0%
Oligochaeta0,9%
Empididae0,5%
Leptohyphidae0,4%
Elmidae0,1%
Oligochaeta11,3%
Chironomidae10,5%
Baetidae8,3%
Leptophebiidae3,1%
Libellulidae0,9%
Hirudinea0,6%
Leptohyphidae0,2%
Sphaeridae0,2%
Elmidae0,1%
Empididae0,1%
Hydroptilidae12,9%
Physidae11,7%
Hydroptilidae0,4%
Physidae0,3%
Glossosomatidae1,4%
Veliidae0,1%
Odontoceridae0,3%
Naucoridae0,1%
Hydropsychidae52,9%
Perlidae0,1%
2006
Hydropsychidae44,8%
Oligochaeta10,3%
Chironomidae29,7%
Baetidae4,4%
Leptophebiidae0,2%
Libellulidae0,2%
Hirudinea0,5%
Gomphidae0,1%
Leptohyphidae2,5%
Sphaeridae3,8%
Glossosomatidae1,8%
Simuliidae0,6%
Physidae0,6%
Veliidae0,2%
Ceratopogonidae0,1%
2007
Hydropsychida30,86%
Oligochaeta10,3%
Oligochaeta11,61%
Chironomidae43.5%
Baetidae6,45%
Sphaeridae2,30%
Leptohyphidae0,21%
Simuliidae0,61%Hirudinea
2,75%Leptophebiidae
0,58%Gomphidae
0,14%Elmidae0,17%
Odontoceridae0,14%
2008
Hydropsychide71%
Chironomidae3%
Oligochaeta12%
Baetidae1%
Simulidae0,4%
Hydropsychidae63,1%
Leptophebiidae11%
Ceratopogonidae0,1%
Hirudinea1%
Libellulidae0,3%
Perlidae0,1%
Sphaeridae1%
Resultados práticos
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
L A G O A S A N T A
PEIXES DA LAGOA: PASSADO E
PRESENTE
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Perda de riqueza e diversidade de espécies na lagoa Central de Lagoa Santa - extinção local de espécies.
Lagoa Central de Lagoa Santa
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Resultados práticos do Biomonitoramento
• Introdução de espécies exóticas;
• Poluição por esgotos domésticos e industriais;
• Interrupção da conexão da Lagoa com o rio das Velhas ;
• Alteração da vegetação das margens da Lagoa;
• Assoreamento em função da urbanização;
• Elevação do nível do espelho d’água;
Impactos dos usos da Lagoa sobre os peixes
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Em meados do século XIX a comunidade de peixes possuía cerca de 20 espécies;
Atualmente existem apenas 11 espécies. Sendo que 4 são exóticas (tilápia, tamoatá, tucunaré e trairão), três não haviam sido registradas nos estudos de Lütken e apenas 4 permaneceram desde aquela época;
Characidium lagossantense (mocinha) foi descrita em 1947 e hoje é considerada extinta na Lagoa Santa (localidade-tipo). Esta espécie já constou de listas de espécies ameaçadas de extinção (MG e BR).
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Espécies extintas
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Espécies introduzidas
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Espécies remanescentes
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Causas da perda da biodiversidade na Lagoa Santa
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Perspectiva de Recuperação
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
A fish passage alternative to restore the connection between an urbanized lake and a river in Brazil;Passagem alternativa de peixes para restaurar a conexão entre uma lagoa urbanizada e um rio no Brasil
Trabalho apresentado em Congresso na Nova Zelândia
Perspectiva de Recuperação
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados práticos do Biomonitoramento
Trabalho apresentado em Congresso na Nova Zelândia
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Abordagens de Monitoramento Ambiental
3 - Índice de Integridade Biótica
- Além da coleta/mensuração de parâmetros físicos e químicos da água e de organismos vivos, considera análise da bacia de drenagem, uso e ocupação do solo e estado do ambiente em relação a condições naturais (referência!);
- também permite avaliações mais precisas e interpretação de dados com base nos BIOINDICADORES, além de fornecer informações comparáveis entre locais, bacias, tipos de ambientes, e ao longo do tempo.
Mudança do biomonitoramento formal para o estudo dos Índices de Integridade Biótica
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Mudança do biomonitoramento formal para o estudo dos Índices de Integridade BióticaProposta para estudar inicialmente 40 trechos de riachos vagueáveis (“wadeable”) e 40 trechos de rios navegáveis (“boatable”), no rio das Velhas.
Proposta para elaboração de um Programa de Biomonitoramento para a bacia do rio São Francisco.
Necessidade de definir áreas de referência, sem impacto humano ou, pelo menos, próximas da condição natural.
Necessidade de definição de metodologias de amostragem padronizadas, principalmente em rios navegáveis.
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Mudança do biomonitoramento formal para o estudo dos Índices de Integridade Biótica
GRADIENTE DE DISTÚRBIO AMBIENTAL
HÁBITATSFÍSICOS
BIODIVERSIDADE
SITES IMPACTADO
SSITES DEREFERÊN
CIA
QUÍMICA DA ÁGUA
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Mudança do biomonitoramento formal para o estudo dos Índices de Integridade Biótica- Além da coleta/mensuração de
parâmetros físicos e químicos da água e de organismos vivos, considera análise da bacia de drenagem, uso e ocupação do solo e estado do ambiente em relação a condições naturais (referência!);
- também permite avaliações mais precisas e interpretação de dados com base nos BIOINDICADORES, além de fornecer informações comparáveis entre locais, bacias, tipos de ambientes, e ao longo do tempo.
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Interface: Habitats Terrestre e Aquático
Litoral
Pelágico
RipáriaTerrestre
A complexidade estrutural na interface terra-água influencia a disponibilidade de nutrientes na água e fluxo energético; e oferece diversos habitats para organismos aquáticos e terrestres.
Litoral
Pelágico
RipáriaTerrestre
A complexidade estrutural na interface terra-água pode diminuir com a movimentação devido à diminuição do nível d’água que expõe habitats litorâneos.
Interface: Habitats Terrestre e Aquático
Metodologia: imagens de satélite
AgriculturaFlorestaCerrado
Pasto
Macedo & Callisto - UFMG
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Metodologia: imagens de satélite
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Desenho Amostral - Riachos
Olsen & Peck, 2008
Strahler, 1957
1, 2 e 3 - Kaufmann et al., 199935 km - Hitt & Angermeier, 2008
Metodologia: sorteio aleatório de pontos
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Metodologia: sorteio aleatório de pontos
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
33
19
8
1
28
11
9
10
12
30
Marcos Callisto (Prof. UFMG) & Carlos Bernardo M. Alves (Pesq./Consultor)
Kaufmann et al., 1999
Caracterização dos habitats físicos
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
1- Perfil do canal (estimativas visuais)
• Profundidade• Rápidos• Piscinas• Remansos• Depósitossedimentares• Área molhada• Tipo de substrato
Kaufmann et al., 1999
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Caracterização ripária e do canal
• Perfil longitudinal entre os transectos (clinômetro)
Kaufmann et al., 1999
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Marcas de inundações
Foto: CBMAlves
Marcos Callisto (Prof. UFMG) & Carlos Bernardo M. Alves (Pesq./Consultor)
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Dissertação Mestrado PG-ECMVS/UFMG, Déborah Regina Oliveira (2012)
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Caracterização de substratos
Dissertação Mestrado PG-ECMVS/UFMG, Déborah Regina Oliveira (2012)
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Caracterização de fluxos
Marcos Callisto (Prof. UFMG) & Carlos Bernardo M. Alves (Pesq./Consultor)
Caracterização das áreas de reservatórios
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CobblesCobbles
BouldersBoulders
FinesFines
BedrockBedrockBedrock
SandSand
Gravel (coarse)Gravel (coarse)
Cover Categories:
Absent (0 %)
Sparse (>0 - <10%)
Moderate (10 - <40%)
Heavy (40 - <75%)
Very Heavy (>75%)
Gravel (fine)Gravel (fine)
Littoral ZoneLittoral Zone
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Caracterização de substratos em reservatórios
Abordagem de Condições de Referência (RCA)
Ligeiro et al. (2013) Ecological Indicators
As condições observadas diferem significativamente
das condições de referência?
SIM NÃO
Local é considerado
impactado (as alterações
geraram impacto sobre a
biota).
Local é considerado não-
impactado (não sofreu
alterações antrópicas
expressivas, ou as alterações
não alteraram a biota).
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Increasing amount of disturbance at the local scale
Incr
easi
ngam
ount
ofdi
stur
banc
eatt
heca
tchm
entsc
ale
Least-disturbed sites
Most-disturbed sites
A
Intensidade de distúrbios
antrópicos em cada riacho
foi determinada na escala
espacial local (leito dos
riachos e zona ripária) e na
escala regional (área de
drenagem). Dessa forma,
cada riacho pôde ser
posicionado em um plano
de distúrbio contemplando
as duas escalas de
observação.
Abordagem de Condições de Referência (RCA)
Ligeiro et al. (2013) Ecological Indicators
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Increasing amount of disturbance at the local scale
Incr
easi
ngam
ount
ofdi
stur
banc
eatt
heca
tchm
entsc
ale
Least-disturbed sites
Most-disturbed sites
A
Abordagem de Condições de Referência (RCA)
Ligeiro et al. (2013) Ecological Indicators
Um Índice de
Distúrbio Integrado
(IDI) foi estabelecido
calculando-se a distância
de cada local à origem do
plano de distúrbio
(exemplo “local A”)
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Increasing amount of disturbance at the local scale
Incr
easi
ngam
ount
ofdi
stur
banc
eatt
heca
tchm
entsc
ale
Least-disturbed sites
Most-disturbed sites
A
Abordagem de Condições de Referência (RCA)
Ligeiro et al. (2013) Ecological Indicators
Podem ser considerados como
menos perturbados (“Least-
disturbed sites”) os riachos que
apresentarem menor
intensidade de distúrbio nas
duas escalas (menor IDI), e
como mais perturbados (“most-
disturbed sites”) os riachos que
apresentarem maior intensidade
de distúrbio nas duas escalas
(maior IDI).
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Resultados iniciais do IBI
Considerações Finais
A condição ideal é monitorar mais de um grupo de seres vivos, a qualidade do ambiente (hábitats físicos) e a qualidade da água. Além disso temos que encontrar bons locais de referência!
Os peixes ainda estão aí! ...
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Agradecimentos
Aos colegas e coordenadores do Projeto Manuelzão, em especial os pesquisadores que compartilharam informações de seus trabalhos:
Dr. Marcos Callisto (UFMG)Dr. Paulo Pompeu (UFLA)Dr. Gilmar Santos (PUC)MSc. Wander Ferreira (Doutorando/UFMG)MSc. Diego Macedo (Doutorando/UFMG)MSc. Raphael Ligeiro (Doutorando/UFMG)MSc. BárbaraSanches (MSc. Zoologia/PUC)MSc. Déborah Oliveira (MSc. Ecologia/UFMG)
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Considerações Finais
O aumento da área de uso de espécies de peixes em direção à RMBH é uma resposta positiva às melhorias na qualidade de água em função do crescente volume de esgotos tratados;
O simples fato das espécies estarem ocupando áreas próximas da RMBH ainda não é suficiente para afirmar que a bacia apresenta condições plenamente satisfatórias. Ainda há mortandades!;
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Considerações Finais
Alguns parâmetros limnológicos apresentaram melhoras desde a última década, mas ainda encontram-se acima dos limites previstos na legislação vigente.
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Considerações Finais
Mobilização e perspectivas
Pressão política e organização de subcomitês na bacia do rio das Velhas:
Aumento do investimento do Estado em Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), disposição adequada de lixo, educação ambiental, etc.
Organização de eventos científicos, políticos, culturais e de mobilização.
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Mobilização e perspectivas
Transformação das metas do Projeto Manuelzão em Metas de Governo:
META 2010: Lançada em 2003 após a Expedição
– Incorporada pelo Governo de Estado em 2004
– Transformada m Programa Estruturador em 2007.
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Mobilização e perspectivas
META 2014: Lançada em 2010 após o evento de natação com o Governador, ex-Governador, Prefeito de BH, Secretário de Meio Ambiente, e coordenadores do Projeto Manuelzão.
– Incorporada como Programa Estruturador no início de 2011 (objetivos e metodologia estão em processo de análise na SEMAD).
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Mobilização e perspectivas
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Mobilização e perspectivas
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Mobilização e perspectivas
Publicação com exemplos práticos de revitalização em diversos países além do Brasil, como: Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha, Polônia, Suíça, Holanda, Coréia do Sul, Áustria.
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Mobilização e perspectivas
Publicação com exemplos práticos de abordagem ecossitêmica na saúde e transdisciplinaridade .
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Mobilização e perspectivas
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Mobilização e perspectivas
Gestão de Bacias dos Rios das Velhas e São Francisco
Mobilização e perspectivas
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Mobilização e perspectivas
Monitoramento Ambiental Participativo
Rede de “Amigos do Rio” para comunicação de eventos de mortandades de peixes.
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Resultados das pesquisas
0
5
10
15
20
25
30
1 2 3 4 5 6 7 8 9P ontos de
Amostra g em
Tem
pera
tura
MAP
B IOMONIT.
0123456789
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Oxigê
nio
Diss
olvid
o
Pontos de Amostragem
MAP
BIOMONIT.
Dados Temperatura - BIOMONITORAMENTO X MAP Dados Oxigênio dissolvido - BIOMONITORAMENTO X MAP
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Agradecimentos
Obrigado, DE NOVO!!!
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