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CASO DE ESTUDO
março de 2016
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SUMÁRIO EXECUTIVO
O Shifter é um órgão de comunicação online que explora temas referentes à tecnologia, marcas,web, criatividade, ciência, entretenimento e cultura. Este Caso de Estudo surge do interesse emexplorar e partilhar o sucesso desta start up nacional que tem conquistado e fidelizado um númerocrescente de leitores.
O Caso foi desenvolvido tendo como ponto de partida um enquadramento de mercado. Foi feitauma revisão bibliográfica para explorar a temática “jornalismo tecnológico”. Para conhecer o funcio-namento do Shifter, perceber as suas vantagens competitivas e a forma como se organizam, aISCTE Junior Consulting fez uma entrevista presencial ao seu Brand Manager , João Ribeiro.
Numa era cada vez mais tecnológica, este é um jornal que apresenta um conceito totalmente dire-cionado para um target que procura conteúdos online e que tem uma crescente curiosidade nasáreas de Ciência e Tecnologia.
O Shifter é mais uma prova de que muitas vezes nas mudanças mais radicais surgem as oportuni-dades mais ambiciosas e a sua evolução nestes últimos 3 anos são uma evidência do seu crescimento e vontade de chegarem ainda mais longe.
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ÍNDICEA EVOLUÇÃO DOS MEDIA E A RELAÇÃO COM UMPÚBLICO CADA VEZ MAIS EXIGENTE
JORNALISMO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
A TECNOLOGIA E O JORNALISMO NOPANORAMA INTERNACIONAL
SHIFTER UM CASO DE SUCESSO
Ao longo do Caso de Estudo serão integradas fotografias tiradas pormembros Shifter que ilustram da melhor forma a qualidade do seu
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A EVOLUÇÃO DOS MEDIA E A RELAÇÃO COMUM PÚBLICO CADA VEZ MAIS EXIGENTE
De acordo com John V. Pavlik, Professor na Universidade de Rutgers,
New Jersey, a relação entre os media noticiosos e a audiência está a
deteriorar-se há mais de três décadas. Na verdade, a leitura de jornaistem vido a diminuir desde a II Guerra Mundial, a par da confiança edo interesse nas notícias. A forma de contornar o problema passa
por captar a atenção da atual geração criando conteúdos noticiososespecíficos para as plataformas digitais que tanto apreciam. Há por-
tanto, uma redefinição das audiências tendo o jornalista tradicional
de se adaptar ao ciber público. Os novos media surgem, assim, comoa solução perfeita para colmatar o desinteresse generalizado pelasnotícias.
Decorrentes da evolução tecnológica, a internet e o mundo digital
vieram renovar profissões dependentes do meio, como o Jornalismo.A produção da notícia deixou de se restringir ao papel, à rádio e à tele-visão e rendeu-se ao digital - o único que possibilita a junção dos trêsanteriores. No entanto, isso não basta para melhorar a relação dosmedia com o público, algo que se tem vindo a deteriorar desde o apa-recimento das novas tecnologias.
Manuel Casanova por Luis Monteiro
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Segundo Anabela Gradim, estes meios emergentes distinguem-se dos tradicionais por “incorporarem uma característica difer-
ente: a interatividade, que está ausente nos old media” (GRADIM, 2003, p2). No entanto, a solução pode integrar um problema maior.Se por um lado a interatividade permite chegar individual e diretamente a cada utilizador, a ânsia de publicar no imediato
aproveitando esta possibilidade da internet, é de acordo com Andrew Schneider, vencedor de dois Pulitzer, um multiplicador deerros sobretudo no deadline.
Em boa verdade, esta pressão e esta necessidade de ser o primeiro a publicar atropela muitas das regras fundamentais do jornalis-mo, como a confirmação e avaliação de fontes. No entanto, Pavlik acredita que os novos media constituem uma constante adaptação,até porque o utilizador além de mais atento, é muito mais interventivo podendo interferir e reclamar (através de comentários, por
exemplo).
Além da interatividade já focada, importante será dizer que o mundo online aumenta de forma indefinida a extensão das notícias,
porque existe possibilidade de criar hiperligações para pontos de vista alternativos (detalhes adicionais e outras notas). Nestasequência podemos aferir que
os media reorganizaram o seu modus operandi
deslocando-se para aweb
. E o que inicialmente consistia
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A base fundamental do Jornalismo é a disseminação de
informação verdadeira, correta e de interesse público. O
Jornalismo pode ser encarado como a arte de cruzaruniversos distintos travando entre eles um caminho con-
sonante e não o contrário. Quando falamos em Ciência
ou Alta Tecnologia, esta necessidade específica dos
profissionais da comunicação torna-se ainda mais impor-
tante. Todas as notícias devem ser escritas para ser enten-didas pelo recetor (leia-se público em geral) e não apenas
pelos especialistas na área tratada. Os jornalistas sãointermediários e funcionam, por isso, como vias de infor-
mação que estabelecem contacto entre aqueles que
estão familiarizados com determinado assunto e entre os
laicos no noticiado. Desta forma, é impreterível que antes
de publicarem uma notícia se esclareçam a si mesmos,documentando-se ou contactando diferentes especialis-
tas. Isto porque, segundo Warren Burkett, “algumas
ideias e conceitos (…) não são tão claros mesmo para
muitos cientistas”. Para o professor universitário, o Jornal-
ismo assume um papel de pedagogo “resultando da sua
JORNALISMO CIENTÍFICO E TECNOLOGIA
atividade uma espécie de dicionário para leigos e especialis-
tas” (MARTINS p.227). Daqui a necessidade que Fabíola Oliveira
destaca: “a existência de uma espécie de casamento entre ciên-cia e Jornalismo”. “A ciência busca conhecer a realidade pormeio do entendimento da natureza das coisas, e o Jornalismo
é um fiel tradutor, isto é, o Jornalismo usa a informação científi-
ca para interpretar o conhecimento da realidade” (OLIVEIRA,
2002, p.5). “Só através desta interpretação, a informação cientí-
fica contribui para a geração de conhecimento” (CALADO, 2006,
p.7), contribuindo para a diminuição da distância entre ocidadão comum e a elite científica. “O jornalismo científico podeser compreendido como um agente facilitador na construção
da cidadania pois, cidadãos bem informados podem melhordiscernir e opinar sobre questões relacionadas com a Ciência ecom a Tecnologia e assim, entender a extensão destas na sua
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A TECNOLOGIA E O JORNALISMONO PANORAMA INTERNACIONAL
No panorama internacional destacam-se as revistas The Verge e Marshable, ambas norte-americanas, como bons exemplos derevistas de Ciência e Tecnologia que partilham um elevado número de conteúdos diariamente (em papel e através da web). The Vergeé uma revista norte-americana sediada em Nova Iorque, que partilha conteúdos sobre Tecnologia, Ciência, Arte e Cultura. Umas
das suas principais apostas são os conteúdos em vídeo e a cobertura dos principais lançamentos da Apple e da Google. Com vista acriar uma relação de proximidade com o leitor, esta promove fóruns sobre os mais diversos assuntos, havendo deste modo espaçopara a opinião de cada leitor, incitando à interação entre a revista e quem a lê.
A Mashable foi fundada em julho de 2005 por Pete Cashmore, e partilha conteúdos sobre Redes Sociais,Tecnologia, Negócios,Entretenimento e Lifestyle. Tem como propósito informar, inspirar e entreter a geração digital, contabilizando mensalmente 45milhões de visitas. Foi considerada pela revista Time como um dos 25 melhores blogues do mundo, e marca presença na Ásia, Aus-trália, Índia e Reino Unido. Em países onde há uma aposta efetiva na Tecnologia e na Ciência, a informação é recorrente, nomeada-
mente porque as principais empresas destes setores estão aí instaladas.
Também em Portugal existem meios de comunicação especializados em diversas áreas, entre as quais Ciência e Tecnologia, queprocuram responder a um público exigente. No panorama nacional existem alguns projetos de renome (até internacional) e outrosque, dando os primeiros passos na web, têm já um público fidelizado. É o caso do Shifter, abordado neste caso de estudo.
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BISHIFTERDATA DE NASCIMENTO: 25 DE NOVEMBRO DE 2013FUNDADORES: MÁRIO RUI ANDRÉ & JOÃO RIBEIROINCUBADORA: START UP LISBOA – INCUBADORA DE EMPRESASNÚMERO DE COLABORADORES: CERCA DE 40WEBSITE: WWW.SHIFTER.PTNÚMERO DE VISUALIZAÇÕES MÉDIAS DIÁRIAS: 20 000-25 000POST MAIS VISUALIZADO DE SEMPRE: “A HILARIANTE BATALHA ENTRE UM GRAFFITER E AS AUTORIDADES” | 253,541 VIEWS
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UM CASO DE SUCESSO
“COMO E QUANDO SURGIU O SHIFTER E QUAL O SEU OBJETIVO PRIMORDIAL?
“O Shifter antes de ser Shifter já era outra coisa que tinha a mesma essência. Na verdade, tudo começou por ser Mário Rui André…Porque o Mário Rui André (co-fundador do Shifter) escrevia numa página pessoal e, por isso, já fazia partilha de conteúdo, muitoembora não tivesse nenhum tipo de compromisso. Entretanto as coisas foram evoluindo… Não fazia sentido uma página de publi-cação de conteúdos chamar-se Mário Rui André. Então decidimos alterar o nome para Hype e começámos a pensar no projeto deuma forma mais séria. Mas no momento em que se ia fazer a transição para algo mais profissional, recebemos um e-mail a infor-
mar-nos que a marca já tinha sido registada. Ora, se nós quiséssemos continuar com o nome teríamos de pagar 30 mil euros. Naaltura não havia verbas para tal e então, decidiu-se o nome Shifter, um pouco à pressa, porque não podíamos ter o website fechado.Arrancámos com a marca e aproveitámos a mudança para pensar nisto numa lógica mais profissional.”
- João Ribeiro (Brand Manager )
O Shifter é um jornal online português especializado em tecnolo-
gia, marcas, web, criatividade, ciência, entretenimento e cultura.
Assume-se como um órgão de comunicação “independente, pionei-ro, com opinião própria”, cuja preocupação passa pela qualidade doconteúdo divulgado. De acordo com os fundadores, o Shifter
“informa e interage com pessoas, não com targets”, e esse é o elo difer-
enciador que o pretende tornar a principal referência
no que toca a informação tecnológica. Ao escrever para
uma “geração hiper-conectada” da qual também fazparte, a equipa pretende contribuir para “o desenvolvi-mento da cultura do leitor” explorando as áreas da
Ciência e Tecnologia - um nicho no mercado informativoportuguês.”
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A equipa detetou uma falha de mer-cado e decidiu colmatá-la uma vezque dispunha de recursos para tal –
“foi chegar à web e dizer aquilo que aspessoas queriam ouvir.” Na verdade, ofundador Mário Rui André partilhava
notícias e conteúdo científico e
tecnológico, porque mais ninguém
partilhava e, por isso, conquistou asua própria audiência. João Ribeiro,
Brand Manager da empresa, acreditaque o Shifter faz o que a equipa
gostava que alguém fizesse: “Como
em Portugal não há este tipo de
publicações, e este é o conteúdo que
nós consumimos lá fora, porque nãotrazê-lo para cá?” Como vemos, oShifter goza de uma posição especial uma vez que não possui concorrên-
dades. A equipa é constituída por
jovens que escrevem para jovens
mas com anseio de escrever para
todas as idades. João Ribeiro acredita
que a plataforma é a voz desta geraçãoe fala para as pessoas que, no fundo,
são um espelho da redação. No
entanto, o Shifter não faz qualquerespécie de segmentação (e.g. dos 18aos 24 anos). Para o Brand Manager , o
importante é que os leitores gostemdo conteúdo pois a internet veiomoldar a forma de pensar da sociedade.Com efeito, “há um interesse crescen-
te por assuntos de tecnologia. O que
costumava ser só dos jovens, agora
com a Internet é de toda a gente. A
minha mãe lê o Shifter, tal como os
meus amigos, portanto, o target acabapor ser transversal”.
cia direta. A equipa acredita que o posi-
cionamento da marca é muito distante
das restantes e apenas existe concorrên-
cia em pontos que, por coincidência,
tenham cobertura por parte de outros
órgãos de comunicação. De acordo com
João Ribeiro, há no entanto um caso
específico que representa bem esta real-
idade: as notícias do caso UBER (abril de
2015). “O Shifter estava a fazer uma
cobertura muito apertada… Por isso,estávamos na altura a ombrear com
jornais como o Público, o Observador, e
no fundo a ser uma concorrência forte
para eles”. Embora sejam casos atípicos,
aquando o fenómeno UBER, o Shifterpublicou notícias em primeira mão,acabando por derrubar os grandes órgãosde comunicação no lançamento das novi-
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Integrado desde 2015 na maior incubadora de empresas da capital portuguesa, a redação do Shifter fica
localizada nos escritórios da Startup Lisboa. Este órgão de comunicação social goza de uma localização cen-tral e estratégica na cidade e está “a paredes meias” com outras empresas especialistas em inovação.
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disponibilidade é total: “Se cair uma
notícia às 4h da manhã, nós ligamos
uns para os outros e simplesmentefazemos acontecer. Enquanto numa
redação se está à espera que chegue o
jornalista, nós telefonamos ou comuni-
camos via Facebook. Tudo isto funciona
porque há uma grande proximidade entreos membros da equipa”, explica JoãoRibeiro. Esta proximidade não acontece
apenas com os vários elementos do
jornal, uma vez que já há leitores que se
integram enviando mensagens e
alertando para possíveis notícias. Este
órgão de comunicação surgiu como
De todas as vantagens competitivas
que João Ribeiro considera impor-
tantes, destaca-se o facto de o Shifterser constituído por uma equipa multidis-ciplinar. Além de pessoas de Comuni-cação e Jornalismo, a plataforma conta
também com o contributo de colabora-
dores de Marketing, Publicidade e,
claro, IT (Tecnologias de Informação).
Mas mais do que uma equipa multifac-
etada, o Shifter é um grupo de amigosque se quer divertir e escrever sobreassuntos do interesse de um número cres-cente de pessoas. Por este motivo, sãoabolidas todas as formalidades e a
uma comunidade e ainda ninguém é
remunerado (salvo situações pontuais
ou remunerações como bilhetes parafestivais). Já realizaram alguns posts
patrocinados, e esse será o caminho
que pretendem seguir, de forma a asse-gurar a sustentabilidade do jornal. Umgrupo de amigos que acredita no Shift-
er desde o início e por isso dá o seu
melhor para que a plataforma se des-
taque e seja uma referência. “O Shifter é
quase como uma religião… Cada um vaicriando uma comunidade maior que podeinfluenciar o projeto” .
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Num momento em que a comunidade do Shifter está a aumentar, a exigência vai ficando cada vez maior. Por este motivo, o próxi-mo passo é profissionalizar a equipa. Embora cada colaborador escreva sobre aquilo em que se sente mais à vontade, o rigor é fun-damental: “O que é preciso é que seja bem feito, rigoroso e que passe no crivo de qualidade de todos nós” refere João Ribeiro.
Para alcançar esta meta, o Shifter tenciona aumentar e melhorar a relação com as suas fontes. Até agora, parte das notícias são inspi-radas nos media internacionais e, embora a direção não tenha problemas em admitir essa filtragem, fica o desejo de chegar àsgrandes empresas tecnológicas e divulgar informação em primeira mão: “Esse é o caminho que queremos seguir - abandonar as notí-cias filtradas e optar por conteúdo próprio”. Uma das apostas futuras será também o aumento de conteúdos em vídeo. Um incre-mento de parcerias é também um dos objetivos futuros do website: “ter um contacto privilegiado com o The Verge, por exemplo,
seria ótimo. Uma parceria lá fora seria excelente”.
Nada parece impossível, uma vez que todos os colaboradores estão a remar para o mesmo lado: “todos sabemos que à medida queisto se torna mais sério cada um será melhor remunerado e terá os proveitos que tem de ter”, remata João Ribeiro em entrevista
à ISCTE Junior Consulting. Para a direção é “muito importante que daqui a 5 anos o Shifter esteja com um website melhor, que a
equipa esteja a trabalhar a tempo inteiro e todos os membros estejam a investir onde quiserem investir… É fundamental quetodos os elementos consigam que o seu nome esteja associado à plataforma”.
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Em suma, o Shifter surge como um meio de comunicação adaptado à atualidade digital. A sua equipa é responsável a dois níveis:
por compreender a informação tecnológica e por transmiti-la ao público, através de uma linguagem compreensível para a sociedade.
“O progresso da ciência depende direta ou indiretamente da compreensão da mesma por parte do público. De facto, é dele quesaem os representantes encarregados de fazer as leis e traçar políticas, inclusive leis científicas” (Bertolli Filho). Esta afirmação con-
centra toda a importância do jornalismo científico: um meio de informação sobre os avanços da ciência para a sociedade, possibilitan-do-a de opinar e discernir sobre esses temas, favorecendo uma progressão sã de um mundo em constantes avanços e recuos tecnológicos.
O Shifter é portanto um órgão de comunicação online espelho de uma geração multidisciplinar, que se interessa pelos mais variadosassuntos e consome cada vez mais conteúdos digitais. Com os seus leitores, o Shifter pretende estabelecer uma relação, promov-
endo a interação e a partilha de opiniões, sendo muito mais que um simples jornal: criou uma identidade onde as pessoas se revêm eé também isso que tem ditado o seu sucesso e que irá contribuir para o seu progresso no futuro.
Equipa do SHIFTERRefugiados, Croácia por João Porfírio ( photographer )
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A ISCTE Junior Consulting (IJC) é a Júnior Empresa do ISCTE-IUL – formada e gerida exclusivamente por estudantes universitári-os. Foi fundada em 2010, e assume-se como uma plataforma de referência no desenvolvimento dos melhores alunos da institu-ição. É constituída por 70 membros ativos e conta com um conjunto de entidades parceiras que apoiam o seu crescimento.Atua em 3 vértices distintos: Consultoria, Formação e Investigação.
Foi distinguida com os prémios de Júnior Empresa do Ano e Projeto Inovador do Ano pela JADE Portugal, nos anos 2013/2014 e2014/2015. No total já foram realizados mais de 40 projetos de consultoria e já passaram pela organização cerca de 200 alunos delicenciatura e mestrado do ISCTE-IUL.
FORMAÇÃO: Ações de formação por Learning Partners ou outros parceiros para o desenvolvimentodas competências e conhecimentos dos membros da IJC.
CONSULTORIA: Prestação de serviços profissionais de consultoria com soluções inovadoras e diferen-ciadas nas várias áreas da Gestão.
INVESTIGAÇÃO: Recolha, compilação e difusão do património técnico adquirido e conceção deconteúdos que satisfaçam as necessidades de conhecimento e estimulem o espírito crítico dos mem-bros.
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REFERÊNCIAS
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In http://www.bocc.ubi.pt/pag/soares-jose-dissertacao.pdf (consultado em Out-ubro de 2015).
ZAMITH, Fernando (2008) Ciberjornalismo - As potencialidades da Internet nossites noticiosos portugueses, Edições Afrontamento, Porto
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