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Casamento, Noivas e Enxovais

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Uma pesquisa sobre o Casamento e sua história

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Casamento, Noivas e Enxovais

Sirley Nadine Vansuita de Lima

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Introdução

Através deste trabalho vou apresentar a história do casamento e principalmente do vestido de noiva.

Mostrarei também os diversos tipos de casamentos que mudam

Conforme as religiões.

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Casamento

Não é muito claro como se vestiam na antiguidade nos casamentos. As mulheres egípcias casavam entre os 12 e os 14 anos, enquanto que os homens o fariam por volta dos 16, 17 anos. Estas idades podem parecer demasiado precoces, mas é necessário ter em conta a baixa esperança de vida que existia no Egito nesta época. A aprovação paterna era condição obrigatória para a realização do casamento, que se concretizava com a troca de presentes entre as famílias. A roupa era apenas “a melhor possível, mas não diferente da usada em qualquer outro evento”

Nas informações bíblicas sobre cerimônias matrimoniais, os cônjuges, antes de serem expostos publicamente, eram preparados por suas famílias com banhos especiais e com o uso em suas peles de óleos aromáticos. A cerimônia religiosa tinha por objetivo pedir as bênçãos divinas para a nova união e se dava pela determinação das famílias, visando à continuidade da ética comunitária e a manutenção dos limites territoriais.  Se as famílias eram abastadas, após as bênçãos se seguia um festejo público. O mais significativo destes relatos é conhecido como “As Bodas de Canaã”, descrito no Evangelho.

Sobre o casamento entre o povo grego, em que os pares eram formados ao gosto dos pais quando as crianças

completavam sete anos. A cerimônia se realizava quando o rapaz completava treze anos e deixava a casa

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materna. Esta data em geral coincidia com a primeira menstruação da noiva, que costumava ser mais velha que o

rapaz. Entre eles, era comum após a consumação do casamento, o jovem marido partir para a guerra e de lá só

voltar três anos depois para gerar nova leva de guerreiros.

Já com os romanos, a célebre história do “rapto das Sabinas” seria o casamento que deu origem a este povo. O

rapto, como forma de casamento, era um costume bárbaro, servia para demonstrar a virilidade do marido e a

subserviência da esposa como valorização da disposição física do esposo. A esposa, a partir de então, passava a

considerá-lo como seu amo e senhor. Este costume se manteve na Europa até a sua total cristianização, que se

deu durante a Idade Média.Entre os romanos civilizados a cerimônia de casamento era diferenciada das outras

cerimônias civis através do traje, que era preparado unicamente para esta ocasião, quando a noiva vestia uma

túnica branca e se envolvia com um véu de linho muito fino de cor púrpura. Este véu tinha o nome de

FLAMMEUM. Nesta ocasião, a jovem arrumava o cabelo com tranças e ornava com uma coroa de flores de

verbena. Usar flores em um casamento, sempre foi sinônimo da fertilidade e alegria.Com a queda do Império

Romano, as atenções culturais do ocidente passaram a ter como referência o padrão de elegância proposto pela

corte bizantina. Lá, as noivas se casavam vestidas de seda vermelha bordada em ouro e traziam no cabelo

tranças feitas com fios dourados, pedras preciosas e flores perfumadas

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Durante a Idade Média, a cristianização do ocidente trouxe novos costumes matrimonias. A coroação de Carlos Magno, no ano 800 d.C tornou o casamento um sacramento religioso, com forte carga social e simbólica, carga esta, que em grande parte perdura até os nossos dias.Neste momento, a união dos cônjuges passou a se dar através de uma cerimônia religiosa que sacramentava a união de duas famílias e de seus patrimônios. O casamento então teve como função garantir as fronteira dos novos reinos e reconstruir os territórios nacionais destruídos pela longa invasão bárbara à qual a Europa estivera submetida desde a queda do Império Romano, e também pelo abandono deste território devido às cruzadas.

O vestido de noiva surgiu neste período com a função específica de apresentar para a comunidade as posses da

família da moça. Sua simbologia era a do poder e sua função era social. A noiva era apresentada com um vestido

vermelho ricamente bordado e sobre a cabeça um véu branco bordado com fios dourados. O vermelho

representava a capacidade da noiva de gerar sangue novo e continuar a estirpe. O véu branco falava da sua

castidade.

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Ao noivo, bastava que desse à noiva um cavalo branco para que pudesse segui-lo. Para muitas famílias, o

sucesso no casamento dos filhos era uma questão de sobrevivência que implicava numa boa partilha entre terras,

animais e servos para trabalhar a terra.À noiva, além dos dotes patrimoniais, cabia levar tecidos para vestir a

família e a casa que ia constituir além de jóias, que poderiam ser vendidas ou trocadas para o custeio do cultivo da

terra. Os noivos, em geral, tinham ambos por volta de quatorze anos e no dia das núpcias a noiva deveria se

apresentar com todas as jóias sobre o seu corpo e cabelo. Este acervo era composto de broches, tiaras,

braceletes, vários colares e muitos anéis, podendo ser vários em cada dedo. O casamento cristão, que teve início

na Idade Média, era uma cerimônia pública e acontecia na igreja por ser este o espaço mais público desta

cultura. A tradição da cerimônia religiosa de casamento, que vivemos hoje, tem aí sua origem.

Quanto à união dos cônjuges das famílias humildes deste período, se dava como festejo popular, no centro da

comunidade, num domingo de santo. Geralmente Santo Antônio era o que abençoava e protegia estas uniões

sem dote, porém, de grande importância para a fertilização dos campos e lavoura. A celebração do casamento

popular se dava em maio, em geral no início da colheita e representava a fertilidade da terra e a abundância na

casa do homem do campo. 

No Renascimento, com a ascensão da burguesia mercantil, a apresentação da noiva se tornou mais luxuosa. A

jovem esposa era apresentada em veludo e brocado, ostentando o brasão de sua família e as cores do herdeiro

ao qual sua casa estava se filiando. O uso da tiara passou a ser um adereço obrigatório e temos nela a ancestral

da nossa grinalda. O uso dos anéis era de grande importância e representavam a possibilidade de uma dama

viver sem precisar trabalhar na lida com as coisas da casa. As Mãos brancas da noiva e os dedos cheios de anel

demonstravam a competência do marido para prover sua esposa sem necessitar da ajuda dela em qualquer

tarefa doméstica. Este fato remetia à posse de um grande número de servos, sendo que cinco damas era o

número adequado para bem cuidar de uma jovem esposa e suas necessidades pessoais, tais como o asseio, o

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vestir e o trato dos cabelos. O volume no ventre era para simbolizar a fertilidade. No final do Renascimento, o

código de elegância barroca foi determinado pelas cortes católicas de Espanha onde se estabeleceu o preto

como a cor correta a ser usada publicamente como demonstração da índole religiosa de qualquer pessoa.

O preto era aceito como adequado também para os vestidos de noiva, embora tenha sido neste momento que

surgiu o vestido de noiva branco como novo padrão de elegância.  A primeira noiva a se vestir de branco foi Maria

de Médici ao se casar com Henrique IV, herdeiro da coroa francesa. Maria, princesa italiana, mesmo sendo

católica não comungava da estética religiosa espanhola, e assim, se mostrou em brocado branco como prova da

exuberância das cortes italianas. O vestido trazia um decote quadrado com o colo à mostra, o que causou grande

escândalo perante o clero. Michelangelo Buonarotti, o grande artista do Renascimento, comentou este traje como

uma rica veste branca, ornada em ouro, que mostrava o candor virginal da noiva.

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Neste período, o matrimônio popular acontecia em praça pública, e a idéia era ostentar nesta cerimônia o que de

melhor sua família podia oferecer, sendo que era comum a noiva sem posses pedir vestidos emprestados ou

alugar para  o evento. No enxoval, qualquer noiva deveria levar consigo, ao menos, três vestidos, um que

pudesse usar em outras cerimônias importantes, um para os domingos e um mais simples para as tarefas do

dia. 

No período Rococó, as noivas se casavam vestidas com tecidos brilhantes, bordados com pedrarias, com

babados de renda nas mangas e decotes e as cores preferidas eram as florais apasteladas, sendo que as mais

comuns eram a Lilás, a cor de Pêssego claro e o verde Malva. Este hábito era seguido tanto pelas jovens da

aristocracia, como pelas noivas pobres. Na cabeça, era elegante usar uma peruca conhecida como Pouf de

Sentimento, onde era colocado um cupido, o retrato do noivo, frutas e verduras que representavam a abundância

para o novo lar. Atribuído à rainha de França, Maria Antonieta, esposa do rei Luiz XVI, às vésperas da Queda da

Bastilha a frase: – Se não têm pão, que comam brioches! (na verdade parece que esta época ela tinha 10 anos e

vivia em Viena)… Mas é bem significativo esta simbologia que marcou uma grande revolução cultural e social,

inclusive na história da gastronomia mundial porque os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade atingiriam as

luxuosas cozinhas dos palácios e obrigaram os cozinheiros a procurar emprego nas tabernas e nos restaurantes.

Dessa forma a cozinha francesa clássica e refinada ganhou as ruas e se misturou aos pratos rústicos e populares

das cidades francesas. Como em tudo, a Revolução Francesa (1789/99) aboliu o padrão de elegância luxuoso,

próprio da aristocracia de terra, que existia desde a Idade Média e o substituiu por um padrão mais discreto,

puritano e burguês de origem inglesa. Este padrão valorizou a pureza de caráter como a maior qualidade da

noiva, projetou sobre ela a cor branca ou clara como símbolo da sua inocência virginal. Acrescentou-se a este traje

um véu branco e transparente como símbolo da sua castidade, preso à cabeça por uma guirlanda de flores de

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cera representando esta sua qualidade como condição natural de toda jovem de família. Neste momento é

introduzido o uso do linho, da lã e de tecidos opacos como adequados para o vestido de noiva. 

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No Período Neo-Clássico, a moda, assim como a arquitetura e as artes, buscam as referências nas linhas

Gregas. Foi um “limpar” o Excesso do Excesso levado às últimas consequências do Rococó dentro e pós do

Barroco. O governo de Napoleão também comungou deste ideal e na simplicidade feminina, divulga o estilo

Império como um retorno à simplicidade da mulher grega. Napoleão decretou como idade legal para o casamento

dezoito anos para as moças e vinte e um para os rapazes. Foi a partir de então que se tornou obrigatória à

celebração da cerimônia civil do matrimônio. Josefina, esposa de Napoleão, foi a grande divulgadora da moda

Império. A partir da Revolução Francesa, o traje nupcial passou a ser quase sempre claro e com a tendência ao

estilo neo-clássico que se seguiu, tornou-se mais simples como uma tendência ao estilo grego. (1790 /1800-

França- Período Neoclássico/ Josephine Bonaparte) 

Em 1840 na Inglaterra que o casamento da Rainha Vitória teve mais impacto do que todos que o

antecederam… Na verdade começou uma tendência totalmente nova, quando ela decidiu não vestir a prata real

tradicional vestido de noiva. Rainha Vitória deu ao vestido de casamento branco um novo significado e

simbolismo quando ela se casou assim, com seu amado Príncipe Albert. Foi um vestido simples, feito de cetim

branco, enfeitado com rendas e com um longo véu mais uma grinalda de flores de laranjeira na cabeça para

representar a pureza. Foi então que o branco se tornou a escolha dominante, tradicional, que simboliza

pureza e virgindade.

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Com a Revolução Industrial, por volta de 1890 a chegada de lojas de departamentos, quase todas as mulheres

puderam realizar seu sonho de se casar em um vestido de casamento novo!!!”   O vestido branco foi ganhando

popularidade e neste mesmo ano, o “Ladies Home Journal” escreveu que desde tempos imemoráveis o vestido

da noiva foi branco -  Embora esta afirmação não fosse verdadeira, ela mostra o quão profundamente ele foi

aceito como definitivo. Apesar da popularidade, algumas noivas, especialmente as noivas de cidades menores,

escolhiam cores ou o preto porque eram mais práticos e poderiam ser usados após o casamento em outros

eventos. Como os vestidos de casamento se assemelhava a moda da época, apenas um pouco de alterações

eram necessárias para o vestido ser usado normalmente.

Prisioneiras do espartilho em 1900 vestiam branco como sinal de pureza e virgindade. Os vestidos eram

práticos e simples, sem saiotes imensos, compridos com ou sem caudas, véus de rendas ou mantilha (de

Bruxelas), artesanais, passavam de mãe para filha. A mulher não tinha direito a voto e era totalmente dependente

do “senhor seu marido”. Conforme o dito popular: “educada para casar” , sinônimo de servilismo e, na relação a

dois, sustentando as funções do casamento, reservada aos cuidados da casa, do marido e filhos. A história da

mulher, sua educação, era baseada nos anseios do marido, os seus reprimidos. Em 1910, a noiva nem ousa

levantar os olhos para o marido… Durante muito tempo, até recentemente, a conservação de muitas famílias,

esteve ligada ao papel feminino na sociedade, a dedicação à família, a difusão dos valores e a submissão era um

dos meios de perpetuar as tradições religiosas.

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A Moda deste período 1900-1910 (período Edwardiano) na Europa e países de influência européia continuou

com o estilo da década de 1890. Para os homens surge o colarinho duro caracterizando o estilo, assim como os

chapéus das mulheres amplos e complementando penteados e outras aplicações – flores, pena… A silhueta,

busca formas mais alongadas introduzidas pelo costureiro de Paris. O final da década foi marcado pelo abandono

ou “afrouxamento” do espartilho sempre considerado como uma peça de vestuário indispensável às mulheres

elegantes. Desde 1910, a moda tornou-se mais extravagantes com o avanço desta segunda década, , mas

houve uma parada brusca com a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Os estilos tornaram mais

simples e econômicos, e também reflete a mudança do papel das mulheres na sociedade. As bainhas ficando

mais curtas, para uma maior mobilidade no trabalho que começou a assumir e surge assim “o booties”, pois o

tornozelo precisava ficar tapado… Os modelos ficaram masculinizados para a mulher trabalhadora em

contrapartida com o “estilo show” para a diversão.

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Coco Chanel foi a força poderosa por trás da mudança na moda feminina, além de ditar mudanças radicais

inclusive nos cortes de cabelos, introduziu oficialmente o vestido de noiva curto em 1920.

Com a depressão dos anos 30 – que ja delineavam a própria gerra, as noivas que precisavam fazer vestidos

para o casamento cuidavam a escolha do tecido, para que ele absorvesse o tingimento, pois assim poderia ser

usado posteriormente ao casamento. De um modo geral retiravam os punhos e gola e após tingir de marinho

recolocavam, assim mantinham apenas a gola e punhos brancos, uma prática comum naquela época. Durante a

Segunda Guerra Mundial, as mulheres consideraram um dever desistir de casamentos tradicionais, isso porque

com a ida à guerra, os soldados, após chamados resolviam casar-se imediamtamente, isso significava que as

noivas  tinham apenas uma ou duas semanas ou mesmo dias antes do casamento. Isto implica no pouco tempo

para encontrar um vestido de casamento que fosse perfeito. Se a noiva quisesse muito ter um vestido branco,

tinha que pedir emprestado ou alugar para a cerimônia – muitas casas surgiram para este fim. Se a noiva e o

noivo fossem ambos militares era muito “bonito” casarem com seus respectivos uniformes. Depois da guerra (39

a 44), a prosperidade, tornou possível para os casamentos o grande sonho inspirado pela era vitoriana para se

tornar uma realidade.

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Durante os anos 1930 e 40 iniciais, os costureiros de Paris disputavam influências de um manancial de idéias

novas em moda, vinda pelo cinema americano. Designers de Paris como Schiaparelli e Lucien Lelong

reconheceram o impacto que os filmes tiveram sobre seu trabalho. Lelong disse que “Nós, os costureiros, já não

podemos viver sem o cinema, mas o cinema não pode viver sem nós” – na verdade passaram a unir-se.

A década de 1890, Walter Plunkettmangas desenhou para Irene Dunne mangas grandes com ombros

largos… Em 1931, no cinema Greta Garbo lança os ombros largos e um chapéu … Universalmente

copiado de uma ampla gama de preços, que influenciou como as mulheres usavam chapéus durante o resto da

década.” Todo o figurino do filme teve cobertura, não só em revistas de fãs de cinema, mas nas revistas de moda

mais influentes, tais como Women’s Wear Daily, Harper’s Bazaar e Vogue.

Vestidos de mangas bufantes de Joan Crawford e Letty Lynton foi copiado até pela Macy’s em 1932 e vendeu

mais de 500.000 cópias em todo o país. O filme mais influente de todos foi em 1939 – E O VENTO LEVOU – os

vestidos  feitos “para Vivien Leigh como Scarlett O’Hara foram os mais amplamente copiados após o da duquesa

de Windsor em seu traje de casamento, e a Vogue ” colocou Scarlett O’Hara” em voga com saias para serem

usadas sobre usado sobre crinolines, que voltaram à moda pelo menos para vestidos de casamento.

Lana Turner no filme de 1937 passou a representar a “garota Sweater”, pelo aspecto informal para as mulheres

jovens contando com seios grandes empurrado para cima e para fora por sutiãs, que continuou a ser influente na

década de 1950, e foi sem dúvida o primeiro grande estilo moda jovem.

Varejo de vestuário e acessórios inspirados no vestuário período de Adrian, Plunkett, Travis Banton, Howard

Greer, e outros influenciaram o que as mulheres usavam, até em tempos de guerra restrições em tecido parou o

fluxo de trajes luxuosos de Hollywood. 

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De 1945 a 1960 – é uma grande virada para as mulheres… Os maridos voltam da guerra e os Governos

“entram em pânico”… O que fazer com eles?  As mulheres haviam ocupado “seus” lugares em fábricas,

escritórios… enfim, alguém precisava tomar conta das coisas e eles “estavam lá lutando”… Os filmes românticos

são encomendados onde as MULHERES ficavam lindas, “femininas” em casa esperando seus maridos para

lhes alcançar os chinelos e o drink… tudo girava em torno de deixar as mulheres em salões de beleza, buscando

e levando as crianças dos colégios e “totalmente dedicadas às suas casas e famílias”… Foi um período fantástico

em invenções de eletrodomésticos para que elas se sentissem “evoluídas”…

 

Neste período, no ano de 1947, Princes Elizabeth, later Her Majesty the Queen, married Prince Philip.

Sabiamente, ela rejeitou a renda da herança pesada de costume tantas vezes usado por noivas Royal, e

escolheu a lisonjeiro véu de tule branco suave que era metade do comprimento de um trem. Com ele usava uma

pequena franja da Rússia estilo tiara sunray e uma única fileira de pérolas. 

O vestido de noiva branco de cetim bordado, brilhava com o seu movimento. Ao longo do vestido foram

colocadas guirlandas de flores de laranjeira pérola, Syringa, jasmim e rosa branca de York. Ainda  linhas de fluxo

de espigas de trigo, símbolo de fertilidade, e trabalhou em pérola e diamante.

A onda dos vestidos bonitos na realeza iniciou com a Rainha Vitória e pegou e sua bisneta, Elisabeth, que iniciou a

competição pelo vestido mais bonito quando teve seu vestido feito pelo costureiro oficial da corte real inglesa,

Norman Hartnell.

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Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e

glamorosa, de acordo com a moda lançada pelo “New Look” de Christian Dior, em 1947.  Metros e metros de

tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem

marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.

Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou a década de 50 e se manteve como base para a maioria

das criações desse período. 

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Elizabeth Taylor acabou marcando época por seus olhos lilázes, sua atuação nos filmes e muito mais pelos seus

casamentos – sendo que muitos foram com o mesmo marido

Jackie e Kennedy, não fazem parte da realeza, mas pode-se dizer que foram a realeza americana. Jacqueline

Kennedy, em 53 utilizou em seu primeiro casamento um vestido que deixava os ombros à mostra, desenhado

por Anne Lowe, ficou dentro do espírito “New Look”… uma nova tendência de feminilidade.  

Devido as restrições de guerra sobre os têxteis terem cessado, o New Look  foi a grande vedete, tanto que a foto

de Audrey Hepburn à tornou um ícone de época e seu casamento foi amplamente divulgado. Ênfase na cintura e

ombro linhas suaves também marcou a influência da Dior no momento.

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Nesse clima, embora não parte da realeza, mas muito significativo à uma grande mudança na moda, foi o

casamento de Audrey Hepburn e Mel Ferrer (26 de setembro de 1954) – Nascida em Bruxelas, na Bélgica,

Audrey era filha de uma baronesa holandesa e um banqueiro inglês. Com seu nome e porte aristocrático, ela foi o

símbolo dessa nova moda.

Grace Kelly a Princesa de Mônaco – Demorou pouco para que a jovem Grace se tornasse uma estrela de

cinema. Em 1954, um ano depois de brilhar com Clark Gable e Ava Gardner em Mogambo (1953), Grace Kelly

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ganhou o papel de protagonista no clássico suspense Disque M para Matar, de Alfred Hitchcok. Ainda em 54,

novamente sob a direção de Hitchcok, ela deslanchou com outro clássico da telona: Janela Indiscreta. A carreira

meteórica e cheia de sucesso de Grace Kelly foi interrompida de forma espontânea depois que ela conheceu

o príncipe Rainier, em 1955, ao ser convidada pelo governo francês para participar do festival de Cannes.

O conto de fadas se concretizou com o casamento dos dois. Rainier finalmente encontrou uma mulher, fato que

garantiria a manutenção da independência de Mônaco após sua morte – sem herdeiros, o principado voltaria ao

comando da França e Grace Kelly se casou com um pretendente que agradava aos pais.

Eles se casaram no dia 19 de abril de 1956 e tiveram três filhos: Caroline (1957), Albert II (1958) e Stéphanie

(1965). O matrimônio não implicou a renúncia da cidadania norte-americana de Grace em favor da monegasca.

Grace foi considerada e ainda é – a noiva mais bela dos últimos séculos ou até de todos os tempos.

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Casamento da Princesa Margaret com o Duque Anthony Armstrong Jones 1960. A noiva está vestindo a

famosa Tiara Poltimore, um presente da rainha Mary. A princesa tinha os cabelos arranjados em um enorme

coque que formou uma boa base para a tiara de grande porte. Aliás, a tiara pode ser convertida em um colar. Em

2006, esta Tiara Poltimore foi vendida por mais de US $ 1,5 milhões de dólares.

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Na década de 1960, a cultura pop estava mais focada em adolescentes e seus interesses, incluindo rock n roll.

modas Juventude influenciou a indústria da moda. No Reino Unido, o menino Teddy se tornou tanto um ícone do

estilo e uma figuras anti-autoritário, enquanto na América do Norte, lubrificadores tinha uma posição social

semelhante. Anteriormente, os adolescentes vestem da mesma forma para os pais, mas agora um estilo de

jovem rebelde e diferente estava sendo desenvolvido. Rock and Roll deu às pessoas a liberdade de se vestir com

mais individualidade. Isso foi particularmente visível na natureza abertamente sexual de seu vestido. Alguns

rapazes vestiam calças apertadas, jaquetas de couro e camisetas, muitas vezes esses homens cresceram os

cabelos e, com pomada ou outros tratamentos do cabelo, o cabelo penteado em sua Pompadours. A moda

masculina favorecida o aspecto do cabelo molhado, obtida através da utilização de produtos como Brylcreem. As

mulheres jovens e mais velhas adolescentes geralmente usavam o cabelo cortado curto e upswept da testa à

imitação das suas estrelas de cinema favorito, ao passo que os adolescentes mais jovens os cabelos amarrados

num rabo de cavalo e usava uma franja curta (franja). A colméia foi também muito popular a partir de 1958 até

meados da década de 1960.

Neste momento, o vestido de noiva pode ser comprado pronto, nas versões mini e tubo. O modelo mais

conhecido deste sistema foi o vestido do segundo casamento de Brigite Bardot, um vestido curto feito em tecido

de algodão, nas cores rosa e branco, demonstrando uma noiva campestre e natural. Neste período o rigor

cerimonial caiu, mas a carga simbólica não diminuiu, apenas o tema mudou, diferente da representação

patrimonial das famílias, a noiva dos anos 60 mostrou o desejo de viver uma relação matrimonial

sustentada no afeto e no desejo amoroso que pode unir um homem a uma mulher como parceiros de

um ideal Hippie ou Beat de vida.

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Esta linha alternativa não atingia à todos e aos poucos, os costureiros foram entrando em exageros – como os

anos 70 que no final cria mais novamente mais exageros… mangas  e golas imensas  

Um grande marco da história dos casamentos e vestidos de noiva foi o casamento da Princesa Diana com o

Principe Charles, 29 de Julho de 1981.

O vídeo mostra a chegada da noiva e a entrada da Princesa Diana na Catedral St. Paul’s – Londres, Inglaterra

Estima-se que uma multidão de 600.000 pessoas acompanhou o casamento nas ruas de Londres

Musica da Entrada da Noiva: “Trumpet Voluntary” de Jeremiah Clarke

DIANA usa uma tiara de ouro, com diamantes colocados em prata. Embora a tiara Specer seja tradicionalmente

datada de 1767, o seu estilo parece remontar aos anos 1830. A tiara foi restaurada em 1927 por Asprey &

Co,Lda, com pedras retiradas de várias jóias doadas pela família Spencer. Os pequenos rolos em cada

extremidade são o que resta da configuração anterior.

Para os desenhadores de moda, David Emanuel e Elizabeth Emanuel, criar o vestido de noiva da Diana foi “um

conto de fadas tornado realidade”. Tendo sido apresentados a Lady Diana Spencer em Fevereiro 1981, os

Emanuels rapidamente se tornaram um dos seus criadores favoritos.

 O casamento real de HRH Príncipe Charles e Lady Diana Spencer foi considerado um dos ícones do século XX,

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tendo ficado gravado na memória de milhões de pessoas em todo o mundo. Mais de 800 milhões de pessoas

assistiram ao casamento, pela televisão.

Nos sapatos de casamento da Lady Diana, 150 pérolas cobrem o motivo central em forma de coração.

Nos anos 90 seguem-se linhas sem grandes mudanças pelo mundo.

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Inspirado na noiva grega Yves Saint Laurent criou este vestido em 1999.

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Mette-Marit - Noruega

Mette casou-se em 2001 com o Príncipe Herdeiro Haakon da Noruega.

 

Claire - Bélgica

Claire tornou-se princesa da Bélgica, após seu casamento com o Príncipe Laurent, em 2003.

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Tatiana Blatnik - Grécia  Tatiana casou-se em 2010 com o príncipe Nicolau da Grécia.

Coleção de Noivas Outono/ Inverno 2010

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No dia 29/04/2011 em Londres aconteceu a cerimônia religiosa de Kate Middleton e

Príncipe William

A noiva estava muito elegante e discreta em um vestido assinado por Sarah Burton para o Alexander McQueen com corpete de renda e com uma cauda de quase 2,60 metros. Como complemento, um véu de tule, uma tiara de diamantes da Cartier emprestada pela Rainha Elizabeth e um par de brincos dados por seus pais. O cabelo estava semi-preso e a maquiagem super leve, não muito diferente do que ela costuma usar no dia a dia.

Os sapatos usados por Kate durante a cerimônia em cetim e renda também foram confeccionados, à mão, pela equipe de Mcqueen.

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Casamentos CuriososNos EUA, a âncora de telejornal Emily Leonard foi pedida em casamento ao vivo pelo namorado e homem-do-tempo Matt Laubhan. Surpreendida pela proposta, Emily chorou e disse um "sim" digno de filme romântico para Matt. O caso aconteceu em outubro de 2008.

Na Copa do Mundo da França, em 1998, a brasileira Rosângela de Souza e o norueguês Oivind Ekeland se casaram bem no centro do gramado do Estádio Vélodrome, em Marselha. A cerimônia aconteceu antes da partida entre Brasil e Noruega. A seleção europeia venceu por 2 a 1.

Na Grécia um caso chocou os habitantes da ilha de Creta. Às vésperas de seu casamento, a jovem noiva resolveu levar alguns amigos para conhecer sua nova casa. Ao chegar lá, encontrou o futuro marido na cama com outro homem. Pior: o noivo estava usando o vestido da noiva. A garota teve uma crise nervosa e o noivo nunca mais foi visto.

Em seu casamento, quando chegou o momento de Mark Meltz colocar a aliança no dedo da noiva Hillary Feinberg, ele mostrou uma chapa de raio-x de sua cadela. É que o animal havia engolido a aliança de Hillary no dia anterior. Felizmente a cadela vomitou o anel no dia seguinte.

Reinaldo Rocha é um mineiro que saiu do Brasil em busca de melhores condições de trabalho em Boston, nos Estados Unidos. Quando foi embora, deixou por aqui Edna Santos, com quem namorava há 5 anos. Em fevereiro de 2001, os dois se casaram, cada um da sua cidade, sem nem precisar pegar avião para vencer a distância de 7 mil quilômetros. Como? Por videoconferência! Os noivos se viram e disseram "sim" por um monitor de TV. Esse recurso, muito usado por médicos em grandes centros hospitalares e para educação a distância, permite trocar imagens e sons em alta velocidade por meio de linhas de transmissão especiais.

O casamento mais longo da história durou 86 anos. Os americanos Lazarus Rowe e Molly Weber, do estado de New Hampshire, Estados Unidos, casaram-se em 1743. Tinham 18 anos. O casamento só acabou quando ele morreu, aos 104 anos.

No Sri Lanka, o jovem Khalid Mosood escreveu cerca de 700 cartas propondo casamento para uma garota que ele conhecera na cidade de Galle. A moça acabou se casando com o carteiro.

No Egito, Mohammed Abdel Rahman, de 29 anos, se matou na noite de seu casamento ao descobrir que sua futura sogra havia trocado os papéis no cartório. Ele viajou a negócios e deixou toda a papelada com ela. Ao preenchê-la, porém, a sogra resolveu colocar o nome de sua filha mais feia.

O distribuidor de revistas norte-americano Todd McDevitt pediu Maribeth Castelli em casamento por meio de uma história da Mulher Maravilha. Ele procurou o editor-chefe da DC Comics, Paul Levitz, e lhe perguntou se seria possível publicar a proposta. Levitz levou a idéia para o editor da revista, que acabou topando. O pedido apareceu na página 20 da publicação número 179 e foi elaborado por Phil Jimenez com base em fotos do casal.

Em outubro de 2004, Kamarudin Mohammed, um aposentado de 72 anos da Malásia, se casou pela 53ª vez. A noiva era a sua primeira esposa, de quem havia se separado no passado. Como seguia o islamismo, Kamarudin podia ter quatro mulheres de uma vez, mas isto nunca ocorreu. Ele declarou à imprensa: "Não acredito em casar com mais de uma ao mesmo tempo. Também não aprovo casos passageiros".

A francesa Christel se casou em 2004 com o policial Eric Demichel, que havia morrido em um acidente de trânsito em 2002. A noiva se valeu de uma lei aprovada no mandato do presidente Charles de Gaulle. Ela permite o casamento entre um vivo e um morto desde que seja comprovado o desejo da união antes da morte. Christel compareceu à cerimônia trajando um vestido negro e afirmou estar "cumprindo um acordo" estabelecido durante uma "belíssima história de amor".

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O casamento do príncipe herdeiro de Brunei Al-Muhtadee Billah Bolkiah com a jovem Sarah Salleh, em 2004, custou 5 milhões de dólares. O casal usou roupas cobertas de ouro e diamantes e desfilou para a população em um dos 150 Rolls-Royce dourados da coleção do pai do noivo, o sultão Hassanal Bolkiah. Achou caro? Pois saiba que foi um casório bem simples para os padrões locais. A festa de aniversário de 50 anos de Hassanal, por exemplo, saiu a bagatela de 35 milhões de dólares.

O casal chinês Wu Wei e Lin Teng fez sua cerimônia de enlace matrimonial debaixo d’água. Eles subiram ao altar no Parque do Mundo Submarino, em Hainan (China), em 2005. Foi o primeiro casório submerso no país.

Buquê da NoivaA tradição do buquê de noiva está ligada a simbologia da vida, já que as flores são os órgãos reprodutores das plantas, portanto está ligada a fertilidade. Acredita-se que o buquê teria surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra o mau-olhado e, o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantiam uma união frutífera.Na Idade Média era comum a noiva fazer o trajeto a pé para a igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Ao fim do trajeto ela tinha já formado um buquê e cada um destes presentes tinha um significado referente, assim os antigos romanos costumavam atirar flores no trajeto da noiva, pois acreditavam que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido.

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Na Europa, durante a Idade Média, os arranjos começaram a tornar-se mais sofisticados, devido à chegada de flores exóticas.Na época Vitoriana, era impróprio declarar abertamente seus sentimentos, criou-se então a “Linguagem das Flores” para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos por causa do significado das flores.Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce" ao longo do casamento.Antigamente havia o hábito de guardar o buquê sob uma redoma de vidro, exposto sobre algum móvel na sala ou na cômoda do quarto.

Nos dias de hoje, o buquê é essencial para que o traje da noiva esteja completo. Ele pode ser feito de flores naturais ou artificiais.Nos casamentos realizados na parte manhã ou à tarde, é aconselhável que o buquê seja de pequeno ou médio porte e com flores do campo ou flores coloridas, já para as cerimônias a noite recomenda-se buquê maior com flores mais nobres e chamativas.Os formatos dos buquês podem ser: pequeno e redondo, cheio e redondo, tipo cascata ou tipo braçada.Os buquês em flores naturais devem ser conservados em água ou no refrigerador, dependendo da flora, até a hora do casamento.O importante é escolher um buquê de acordo com o vestido e personalidade e caso a noiva não queira se desfazer do buquê deve fazer outro para ser tradicionalmente jogado às convidadas. Essa tradição já era praticada na antiguidade e por isso confeccionavam-se dois buquês: o primeiro, abençoado pelo sacerdote era guardado. O segundo era lançado em direção às mulheres solteiras. Aquela que conseguir pegá-lo teria a sorte de ser a próxima a casar.

Significado das flores:

· Cactos: perseverança· Copo de leite: reconciliação· Tulipa: declaração de amor· Coroa imperial: majestade, poder· Margarida: inocência, virgindade· Camélia: beleza perfeita· Cravo amarelo: desprezo· Lírio: pureza· Miosótis: fidelidade· Flores do campo: juventude· Celósia: fertilidade· Cravos variados: rejeição· Crisântemo: paixão· Rosas: amor em suas várias formas· Dália: crescimento· Hortência: frieza, indiferença· Dedaleira: falsidade· Gerânio escuro: tristeza· Dente-de-leão: oráculo· Gérbera: vida, energia

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AliançasA história da origem da aliança de casamento e o seu significado verdadeiro. A aliança é em forma de circulo, ou seja, representa toda a perfeição de uma unidade perfeita, que não tem começo ou fim. Na verdade, dizem os historiadores que os Faraós do Egito foram os primeiros a usarem esse símbolo que na época significava eternidade. Era como uma promessa pública de honrar um compromisso ou um contrato. E o casamento nada mais é do que a honra de um compromisso que o casal faz perante a sociedade.

As primeiras alianças eram feitas de ferro. Só na idade média é que começaram a usar outros materiais para produzi-las, como o ouro e as pedras preciosas. As pedras mais populares das alianças eram o rubi que simbolizava o vermelho (coração), a safira que é azul e representava o céu e o famoso e intocável diamante.

Somente em 1549 é que ficou decidido finalmente em qual mão a aliança de casamento deveria ser usada. Na verdade foi até escrito um livro, o Livro de Orações Comuns. Ali estava descrito todo o ritual de casamento, inclusive que os casados deveriam usar a aliança na mão esquerda. Desde então ficou definido que os  casais casados usam a aliança na mão esquerda.

Alguns relatos dizem também que os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d’amore) que estava diretamente ligada ao coração, por isso seria neste dedo que a aliança de casamento deveria ser usada.

Outro fato curioso é que até o século XIII não existia o hábito de usar aliança de noivado ou até mesmo de compromisso. Somente as pessoas casadas é que usavam alianças. Antes disso, não se era comum usar uma aliança como símbolo de compromisso.

As alianças de compromisso ou noivado só começaram a ser usados em 1477 por imposição do Papa Inocente III, que determinou que a aliança de noivado ou compromisso servisse para observar o período que iria do pedido de casamento até a data da realização da cerimônia.

Apesar de todas essas indefinições, há historiadores que dizem que os judeus já usavam a aliança como forma de matrimonio muito antes de os cristãos começarem a usá-la em suas cerimônias. No começo, a aliança também servia como um certificado de propriedade. Isso mesmo, a aliança nada mais era do que um contrato que dizia que o noivo havia comprado a noiva. Ou seja, ela não estaria mais disponível para nenhum outro pretendente.

Hoje em dia, a aliança tem quase o mesmo propósito. Os casais usam anéis de noivado ou de compromisso para mostrar para a sociedade que não estão mais disponíveis para novos pretendentes. É  um significado, digamos  que mais moderno de ‘reserva’ de uma pessoa.:)

Algumas crenças surgiram em torno da aliança de casamento. Por exemplo, os escoceses acreditam que as mulheres que perdem a aliança de casamento estão condenadas a também perder o marido. Isso  prova a importância que a aliança de casamento tem em certas sociedades. Mas independente da sociedade, religião ou cultura em que vivemos o certo é que todas nós que temos compromisso efetivo com alguém sonhamos em usar uma linda aliança! 

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Lua-de-melA organização de todos os detalhes de um casamento não é tarefa fácil. Geralmente são gastos meses ou até mesmo anos para que o grande dia saia perfeitamente como o sonhado pelos noivos. E, depois da cerimônia, troca de alianças e recepção, os recém-casados só pensam em uma coisa: aproveitar bastante sua Lua-de-mel, para que os primeiros momentos a dois sejam inesquecíveis.

A Lua-de-Mel não é um simples passeio de férias, mas sim a primeira e a mais importante viagem romântica que um casal faz, marcando o início de uma nova etapa em suas vidas. É a primeira oportunidade onde marido e mulher deixam suas rotinas para desfrutarem essa experiência que tem data para começar, mas não tem para terminar. É por esse motivo que um ditado conhecido vem sendo adaptado para os dias de hoje: Quem casa, viaja!!!

A origem da expressão Lua-de-Mel tem várias versões. A mais conhecida diz que o termo surgiu com antigas tribos germânicas que se casavam e, durante um mês inteiro, na lua nova, tomavam uma mistura bem doce feita com mel para terem sorte.

Outra versão afirma que em Roma Antiga, após o casório, o homem tinha que capturar a amada e levá-la para um lugar secreto, onde o pai da noiva não pudesse encontrá-los. O casal obrigatoriamente tinha que ficar escondido durante quatro luaus, que duravam cerca de um mês. Nesse período eles bebiam uma mistura afrodisíaca, adocicada com muito mel, até que a mulher se rendesse ao seu novo parceiro.

Antigamente era comum a Lua-de-Mel ser presenteada pelos pais do noivo. Nos dias de hoje, para tentar facilitar e baratear a viagem de núpcias, muitos casais optam pela “lista de Lua-de-Mel”. Os convidados então podem presenteá-los pagando uma parte da viagem ao invés de dar presentes que muitas vezes podem não ter tanta utilidade.

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Casamento ReligiosoO casamento tem significados e celebrações diferentes para cada religião. Porém para todas, o casamento representa o amor entre duas pessoas que estão dispostas a compartilhar todos seus momentos bem como se respeitar e viver um para o outro.

Como o mais importante para todas as religiões é a fé, a celebração religiosa é uma forma de reforçar os laços matrimoniais e o compromisso de doação mútua do casal.

CASAMENTO ORTODOXO

A cerimônia, além de ser celebrada com orações, também tem sua parte cantada. Primeiro faz-se uma oração para os noivos e depois a entrega das alianças que são colocadas, tanto no noivo quanto na noiva, pelo padre.

Após o ato das alianças, os noivos são coroados três vezes cada um e, em seguida, ocorre a procissão ao redor do altar, em que os noivos dão três voltas atrás do padre. Essa procissão simboliza que os cônjuges devem ser exemplos para eles mesmos, para os outros e perante Deus, assim como devem se apegar a Ele nas dificuldades.

A cerimônia, com duração de cerca de 40 minutos, termina com o Pai-Nosso. A celebração pode ser feita em qualquer lugar, mas o padre precisa dar seu consentimento. A obrigação dos noivos está no fato de que ambos devem fazer de tudo para alcançar a felicidade.

A única restrição é que a união deve ser entre homem e mulher.

CASAMENTO EVANGÉLICO

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O casamento na Igreja Batista (grupo tradicional e histórico com 120 anos no Brasil) é a união de um homem e uma mulher que buscam constituir uma família e a bênção de sua igreja. É motivo de satisfação e de festa para a comunidade.

A cerimônia pode variar. Em geral, há algum número musical e uma mensagem bíblica, que simboliza os princípios da Palavra de Deus para a família e a dedicação a Deus do matrimônio. Em algumas igrejas, o casamento religioso é efetuado com validade civil, de maneira que há um espaço no culto para o compromisso civil, com duração, em média, de 30 minutos. A cerimônia pode ser feita fora do templo.

Como obrigações, o casal é exortado a viver dentro dos padrões de sua fé, a manterem a fidelidade, a educar os filhos nas bases da religião. Não há restrições para a realização do casamento; mesmo porque, antes da união acontecer, são realizadas palestras e conversas com os noivos.

CASAMENTO JUDAICO

Cada momento de um casamento judaico tem um significado próprio, geralmente relacionado à história do povo judeu. A cerimônia acontece embaixo de um toldo, símbolo da casa a ser construída e dividida pelo casal; e a aliança deve ser feita de ouro puro, sem desenhos ou ornamentos. Duas taças de vinho são usadas nas bênçãos da cerimônia de casamento por serem um símbolo de alegria na tradição judaica.

As bênçãos são a consagração e os alicerces que deverão formar o novo lar e o relacionamento do casal. A quebra do copo serve como uma expressão de tristeza com a destruição do Templo em Jerusalém e traz ao casal sua identidade enquanto judeus.

O casamento judaico inicia-se com uma recepção na qual o noivo e a noiva são cumprimentados por parentes e amigos e chamados de rei e rainha.

Os valores que os noivos devem ter sempre em mente são o entendimento dos limites do outro, companheirismo, amizade, amor, respeito e cumprimento das leis de pureza familiar.

A cerimônia do casamento deve ser realizada preferivelmente sob céu aberto e as obrigações dos noivos se resumem no banho ritual do corpo e alma, jejum no dia do casamento, que especifica as responsabilidades do marido para com sua esposa, como provê-la com alimento, roupa e direitos conjugais.

As únicas restrições para o casamento são não levar nada nos bolsos, não usar jóias e ambos devem ser filhos de judeus ou já serem convertidos.

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CASAMENTO BUDISTA

O casamento na filosofia budista é de extrema importância pois significa a união de duas pessoas que buscam a constituição de uma nova família, representando uma fase da vida do casal que se inicia.

A cerimônia é dividida nas partes religiosa e civil. Na religiosa, são feitas orações e homenagens aos antepassados e pede-se a proteção, prosperidade, união, harmonia e saúde.

Na parte civil, ocorre a troca de alianças e o brinde com saquê, que, atualmente, pode ser feito até com água e simboliza a comemoração. O casal não cruza os braços. Os noivos ficam um de frente para o outro perante a entidade religiosa (monge celebrante) e a autoridade (altar sagrado).

A cerimônia pode ser realizada em qualquer lugar, mas, tradicionalmente, é realizado no templo, com duração média de 30 minutos. As obrigações para os casais são as de união, companheirismo, amor e respeito mas não “até que a morte os separe” porque para o budismo a morte não simboliza o fim e, sim o começo de uma nova fase da vida. Casamento Católico

O casamento é tão importante que está entre os sete Sacramentos. A sua celebração não é apenas um ato litúrgico, mas uma aliança entre um homem e uma mulher: eles se entregam mutuamente e se unem em uma só carne. Querer o casamento significa a decisão de fundar uma nova família, que é própria para a geração de novas vidas humanas.

Na cerimônia faz-se o acolhimento dos pais, padrinhos e do noivo, para, em seguida, entrar a noiva. Depois das entradas são feitos os compromissos e a benção nupcial. É importante conhecer as regras da Cúria de cada região, o pároco de sua Igreja fornecerá todas as indicações necessárias.

Toda a celebração é solenizada por cantos apropriados (sacros ou clássicos) e dura cerca de 50 minutos. A cerimônia deve ser realizada em uma igreja ou capela. Se feita em outros lugares, deve ter a autorização do Bispo.

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Para os casais, as obrigações são amor e fidelidade até que a morte os separe, indissolubilidade e abertura à fecundidade, já que o matrimônio deve estar a serviço da vida. Existem algumas restrições, como o fato de que pelo menos um dos noivos deve ser batizado e que não é permitido o casamento de divorciados, quando o legítimo cônjuge ainda está vivo.

Os casamentos envolvendo um batizado e outra pessoa não batizada requerem a autorização do Bispo. Se assim for, a pessoa não batizada assina um termo no qual reconhece que não vai criar empecilhos e que os filhos serão educados na fé católica.

CASAMENTO CIGANO

 No casamento são usados os mesmos símbolos do noivado: os dois punhais, o lenço vermelho, vinho, pão, sal e uma taça de cristal. O vinho é para garantir a alegria permanente do casal, o pão e o sal representam a união, a taça de cristal é para que a harmonia se mantenha presente e o punhal serve para a comunhão do sangue.

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CASAMENTO CATÓLICO:

É o mais comum no Brasil, um dos maiores países católicos do mundo. Para que seja realizada a cerimônia, alguns documentos são requeridos pela igreja: cópia da certidão de batismo atualizada de ambos, carteira de identidade, certidão de habilitação fornecida pelo cartório de registro civil, certificado de freqüência do curso de noivos ou mesmo o recibo de pagamento. O casal deve ser solteiro ou viúvo. O catolicismo não aprova o divórcio, então, divorciados não podem se casar na igreja católica. O padre celebra a cerimônia, abençoando os noivos e todo processo é testemunhado pelos padrinhos e convidados que estão assistindo à celebração. Após a cerimônia, os noivos recebem os cumprimentos dos convidados com uma festa. A noiva usa um vestido branco (as mais ousadas optam por outras cores, sem problema) e o noivo um terno. Ao final da festa, ela joga o buquê para as solteiras e a que pegar, acredita-se, será a próxima noiva.

CASAMENTO JAPONÊS:

Metade dos casamentos japoneses ainda é acertado entre famílias. A cerimônia é riquíssima e se transformou num negócio extremamente organizado e profissional. Entre os japoneses, casar os filhos como manda o figurino, significa cumprir um dever de pai e pode custar muito caro. As famílias costumam economizar a vida inteira para realizar a cerimônia, que lá não se prende necessariamente a uma única religião (predominam o budismo, xintoísmo, catolicismo e ritos filosóficos). A noiva chega a trocar de vestido quatro vezes, o que se reflete na quantidade de fotografias. “São os maiores álbuns do planeta, com o triplo de fotos de outros países”.

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CASAMENTO INDÍGENA:

"O rapaz não se casa logo. A moça sim. Geralmente vive com um marido desde o início da puberdade.Até o nascimento do primeiro filho, o casamento é bastante instável. O rito do casamento indígena pode ser combinado quando os noivos ainda são crianças e se diferem de uma tribo para outra".

CASAMENTO MORMON:

O ritual do casamento religioso inicia-se com hinos e orações. Em seguida, o bispo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias abençoa o casal. Trocam-se as alianças e a cerimônia é encerrada com hinos e orações. Depois os noivos podem organizar uma recepção para familiares e amigos.Esta cerimônia é sagrada, podendo ser assistida por familiares e amigos íntimos que sejam membros da igreja. A castidade do casal é de suma importância para os mórmons. O casal deve permanecer fiel um ao outro e a Deus, cumprir as promessas feitas no casamento e colocar a família sempre em primeiro lugar.

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CASAMENTO ECUMÊNICO:

Quando os noivos pertencem a religiões diferentes, sempre surge a dúvida sobre como e onde será realizado o casamento. "Neste caso, a dica é conversar com o responsável pela cerimônia em cada uma das crenças para chegar a um acordo sobre uma celebração ecumênica na qual os dois possam receber as bênçãos das respectivas religiões juntas".

CASAMENTO RELIGIOSO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO:

Diversas congregações da Igreja Unida do Canadá exercem o seu direito de opção e realizam casamentos entre pessoas do mesmo sexo, que são reconhecidos legalmente no Canadá. A Universal Fellowship of Metropolitan Community Churches, Unitário-Universalismo, Swedenborgian Church of North America e diversas outras congregações mais pequenas como Eucharistic Catholic Church (baseada em Toronto) também realizam casamentos religiosos entre pessoas do mesmo sexo.

Existem muitas outras congregações que realizam bênçãos de uniões entre pessoas do mesmo sexo ou cerimónias de compromisso, mas de forma distinta do casamento.

A esmagadora maioria (acima de 97% nos Estados Unidos e 99% no mundo de acordo com um estudo[1] de 2002) das denominações cristãs são oficialmente contra o casamento (civil ou religioso) entre pessoas do mesmo sexo. No entanto a posição individual de cada membro é substancialmente diferente e, por exemplo, apenas 55% dos católicos no Estados Unidos são efectivamente contra o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo segundo um estudo[2] de 2003, no entanto apenas um número reduzido de estados reconhece legalmente esta situação no país.

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Enxovais

O enxoval, também conhecido como trousessau, vem do Francês: trousse, uma espécie de embrulho, ou uma trouxinha, em que a noiva levava seus pertences e tecidos para o novo lar.

Na Idade Média, as meninas desde cedo aprendiam a bordar, a fazer crochê... E assim, elas começavam montar seus enxovais quando ainda estavam na escola primária. Imagine então a quantidade de peças que o enxoval daquela comportava! O tempo foi passando e os costumes mudando. Porém até hoje, a tradição do enxoval permanece. Qual a noiva que não quer dormir sobre um lindo conjunto de lençóis, ou servir uma refeição com todo requinte?

Hoje em dia a vida moderna tem exigido um estilo de vida mais prático do que requintado. Os jovens casais preferem as peças de mais fácil manutenção às peças muito rebuscadas que exigem maior cuidado. Além disso, a moda impulsiona a compra do novo, por isso, as pessoas têm deixado de lado aquele conceito do "enxoval para o resto da vida".

VestidosBolo, enfeites, buquê, lista de convidados, decoração , fotos , cerimonial. Tudo tem que estar devidamente em seus lugares para o grande dia. Mas até lá é um corre-corre sem fim. Afinal, apesar dos tempos modernos, todas as mulheres ainda sonham com o tão esperado dia do casamento. E até a lua de mel, todos os detalhes são importantes, mas existe um, entre todos, que é primordial: o Vestido de Noiva.

Mulheres que buscam o tradicional sobem no altar de vestido branco, véu e grinalda. Mas existem aquelas que se permitem um figurino mais moderno, prá lá de exótico e bem diferente. Costumam fazer festas temáticas, ambientadas com os elementos escolhidos para a ocasião.

Alguns modelos de vestidos diferentes e exóticos:

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O vestido mais caro do mundo

Criado por Renee Strausse para a "Martin Katz Jewerlers" o vestido é formado por centenas de diamantes e avaliado pela bagatela de mais de 12 milhões de dólares. A apresentação do vestido foi em fevereiro de 2006 na Califórnia, usado pela modelo Lisa Harrington.

 

Vestido de noiva feito de preservativos: 

 

 

Esse vestido foi apresentado na China, num desfile patrocinado por produtores de camisinhas, é feito de centenas de preservativos, um vestido realmente seguro!

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Conclusão:

Conclui através deste trabalho que o casamento existe há muito tempo, e esse passou a ser uma data festiva e com tudo que existe hoje com o passar do tempo e ocasiões.

Hoje o casamento é um grande comércio.

Uma noiva realizada é aquela que tem o casamento

“Perfeito”.

A moda começou a influenciar no vestido de noiva a partir da Idade Média.

Mas foi só a partir de 1840 com o a casamento da Rainha Vitória que o Branco predominou e virou “moda”.

Existem vários tipos de celebrações, hoje cada noiva tem seu estilo, seu jeito.

A maioria ainda busca o Branco, mas tem muitas que deixam tudo de lado e mostram seu verdadeiro estilo.

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Bibliografia:

Pesquisa feita na internet.

Imagens tiradas da internet

Livro: O Vestido de Noiva, da inglesa Harriet Worsley.