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CASA FERREIRINHA

INDICADORES

• A Casa Ferreirinha é a marca especializada na produção de vinhos do Douro DOC de grande qualidade, representando desde logo mais uma evidente homenagem a Dona Antónia Adelaide Ferreira – figura ímpar do desenvolvimento do Douro Vinhateiro no século XIX e cuja inteligência e bondade conquistaram a admiração dos seus contemporâneos durienses, que carinhosamente lhe chamavam “A Ferreirinha”.

• O conhecimento secular do Douro, a origem nas melhores uvas da região e a utilização dos mé-todos enológicos mais adequados por quem produz estes vinhos garantem à Casa Ferreirinha um portefólio de exceção, uma verdadeira biografia que vai da juventude do Esteva ou Vinha Grande à maturação mais celebrada num vinho português.

• Nascido em 1952 – e desde então anunciado apenas em anos de colheitas verdadeiramente excecionais – Casa Ferreirinha Barca Velha é assumido pelos conhecedores como o verdadeiro ícone dos vinhos DOC do Douro e de Portugal.

• Em 2011, num momento de homenagem a Dona Antónia pelo seu bicentenário, a Casa Ferreiri-nha lançou AAF -Antónia Adelaide Ferreira, um vinho que espelha toda a riqueza vínica do Douro.

• A prestigiada equipa de enologia da Casa Ferreirinha apenas conheceu três lideranças em mais de 60 anos de história, e todos eles chegaram a trabalhar em conjunto: o lendário Fernando Nicolau de Almeida, José Maria Soares Franco, e, desde 2007, Luís Sottomayor.

• A Quinta da Leda, a jóia mais brilhante da Casa Ferreirinha, configura todo um novo desafio eno-lógico para a região do Douro, possuindo os mais modernos sistemas de plantação e vinificação. Nos seus quase 160 hectares de vinha utilizam-se, predominantemente, as castas Touriga Nacio-nal, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinto Cão.

• Na Quinta da Leda foram identificados 30 hectares que a experiência e a ciência comprovaram merecer uma especial dedicação, pelo que ao longo do ano há uma equipa de 18 pessoas exclusi-vamente dedicadas ao tratamento daquelas vinhas com verdadeira precisão.

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HISTÓRIA

O DOURO NO SEU MELHOR

Integrada no património da A.A. FERREIRA, uma das históricas casas de vinhos do Porto e Douro DOC, cuja primeira referência devidamente documentada surge em 1751 e a que o engenho de Dona Antónia Adelaide Ferreira deu dimensão e renome, a Casa Ferreirinha é hoje a referência máxima de vinhos do Douro. Apresentando um portefólio riquíssimo que é encimado pelo mítico Barca Velha, a sua gama contempla ainda outras estrelas como o Reserva Especial, o Quinta da Leda ou o Callabriga, como também celebrados vinhos de maior volume, casos de Vinha Grande, Papa-Figos e Esteva.

Propriedade da Sogrape Vinhos desde 1987, quando esta empresa adquiriu a totalidade do capital da A. A. Ferreira, a Casa Ferreirinha viu integralmente respeitados os valores construídos e conso-lidados ao longo da sua história, beneficiando, contudo, de investimentos em vinha e tecnologia, nomeadamente na modernização da privilegiada e lindíssima Quinta da Leda, que reforçaram a perceção da marca como sinónimo de vinho do Douro de elevada qualidade.

De facto, situada na região este do Douro, a Quinta da Leda é uma das jóias mais brilhantes da Ferreira e tem permitido à Casa Ferreirinha recriar-se em vinhos de grande complexidade e estru-tura, portentosos mas plenos de frescura e vigor. É ali, onde o Douro se renova, que se confirma a excelência dos vinhos que criam os mais aclamados nomes da região.

UM SONHO CONCRETIZADO

Falar do sucesso da Casa Ferreirinha é falar do sonho alimentado desde a década de 40 do século XX pelo enólogo Fernando Nicolau de Almeida, que já então idealizava um vinho tinto do Douro digno da filosofia de qualidade e de guarda dos Porto Vintage, que sabiamente produzia desde que, em 1929, ingressara na FERREIRA.

Sob o nome de Barca Velha, esse sonho concretizou-se em 1952, quando ainda ninguém pensa-va em fazer grandes vinhos tintos no Alto Douro. Como escreveria Ana Sofia Fonseca, autora de “Barca Velha, Histórias de um Vinho”, estamos perante um tinto raro que “é um emaranhado de acontecimentos e figuras notáveis”.

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BARCA VELHA

Fernando Nicolau de Almeida

A produção deste vinho, que viria a tornar-se um ícone da Casa Ferreirinha e da própria viticultura nacional, é um arrojado exercício de enologia, dada a inovação dos métodos utilizados por mestre Fernando Nicolau de Almeida e pela sua equipa, que lograram ultrapassar as dificuldades técnicas que diziam respeito ao equilíbrio da maturação/acidez natural nas uvas de Vinho do Porto e o controlo da fermentação, particularmente da temperatura, de forma a garantir a superior qualidade ansiada.

Pois a equipa de enologia da Casa Ferreirinha solucionou o problema da maturação com a selecção de uvas a diferentes altitudes no Douro Superior, que variava consoante os anos para conseguir a acidez desejada. Quanto à questão do controlo de fermentação, a solução passou por adaptar uma tecnologia importada de França, utilizando a remontagem por bomba em balseiros, obtendo deste modo a extração pretendida.

Já o domínio da temperatura foi conseguido pela utilização de gelo, que era transportado (imagine--se!) de Matosinhos para o Pocinho, em camiões, de forma a garantir a fermentação alcoólica entre os 28 e os 30 graus centígrados.

A génese da Casa Ferreirinha é, portanto, uma verdadeira lição de enologia que para sempre determi-nou a evolução dos vinhos desta marca de referência, uma evolução enriquecida com a plantação de raiz da Quinta da Leda, adquirida em 1979, e de onde a partir de meados da década de 80 passaram a nascer as uvas que permitiram aumentar e melhorar a produção dos vinhos desta grande marca.

E se esta história é cheia de momentos altos, a construção na Quinta da Leda de uma adega exemplar em 2001 veio enriquecer a narrativa. Uma adega que tem permitido à equipa de enologia da Casa Ferreirinha, hoje chefiada por Luís Sottomayor, manter intactos os valores de inovação e qualidade ostentados pela marca desde a primeira hora.

Por tudo isto, os vinhos da Casa Ferreirinha encerram um sem número de emoções. Cúmplices em momentos especiais, contam mais do que a própria história, fazem parte das histórias das vidas de cada um...

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A FIGURA

DONA ANTÓNIA: UM PROFUNDO AMOR AO DOURO

Dois séculos depois do nascimento de Dona Antónia Adelaide Ferreira (1811-1896), que os seus conterrâneos apelidaram carinhosamente de “Ferreirinha”, evocar esta figura ímpar da história do Douro Vinhateiro é prestar uma justa homenagem a uma mulher que se tornou um símbolo não só do empreendedorismo e da viticultura duriense, mas também um exemplo maior do altruísmo e da generosidade para com os mais necessitados.

A reportagem de “O Primeiro de Janeiro” sobre o funeral da “Ferreirinha” é emocionada e eloquen-te: ao longo dos cerca de quatro quilómetros que o cortejo fúnebre percorreu entre a Quinta das Nogueiras e a Igreja da Régua, 300 mil durienses ladearam a estrada e ajoelharam-se à passagem dos restos mortais da “santa” e da “mãe dos pobres”, como também era conhecida Dona Antónia Adelaide Ferreira.

Dona Antónia faleceu a 26 de março de 1896 quando estava prestes a completar 85 anos de uma vida intensa ao serviço da causa do Douro Vinhateiro e dos seus habitantes, principalmente os mais pobres e desfavorecidos, tendo sido sem dúvida uma das personalidades mais marcantes da histó-ria de uma das primeiras e mais importantes regiões demarcadas da viticultura em todo o Mundo.

Esta mulher franzina, mas também vibrante e corajosa, tornou-se um símbolo raro de empreen-dedorismo e é hoje recordada como um exemplo de tenacidade no combate ao drama e à miséria que se abateram sobre a região do Douro em consequência da praga da filoxera, destruidora de

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grandes vinhedos e dos sonhos de muitos agricultores arruinados. Um cenário de desolação a que a Ferreirinha soube responder com firmeza na luta contra a doença das videiras, através da investigação dos processos mais evoluídos de produção do vinho, de novas grandes plantações de vinha e de aquisições avultadas de terras e de vinhos a proprietários temerosos e descapitalizados.

Herdeira de uma família abastada do Douro com uma importante atividade no cultivo da vinha e na produção de Vinho do Porto, Dona Antónia viu-se na contingência, aos 33 anos de idade, após ter enviuvado, de assumir a liderança dos negócios familiares e de tentar desenvolver aquela que viria a ser a casa FERREIRA – missão que cumpriu com raro brilhantismo, revelando uma extraordinária vocação de empresária.

Mas Dona Antónia não se limitou a gerir a fortuna recebida por herança. Antes investiu, de forma apaixonada e intensa, na Região do Douro que tanto amou, sem esperar pela proteção ou apoio do Estado. Da Ferreirinha se dizia que era generosa com os pobres e mais fracos, mas altiva com os mais ricos e poderosos; e que estava com a mesma naturalidade em casa dos trabalhadores mais modestos ou no Palácio Real. Todos estes atributos, a que se juntaram os seus vinhos finos, de qualidade premiada nas mais prestigiadas exposições internacionais, contribuíram para que esta mulher ímpar tenha adquirido uma aura mítica no mundo dos negócios e na região do Douro.

HISTÓRIA DE UM NAUFRÁGIO

O “MILAGRE” DA FLUTUAÇÃO

Decorria o ano de 1861 quando a tragédia para Dona Antónia esteve iminente nas águas do Douro, um rio que a Ferreirinha tanto adorava. Saída de barco de uma das suas quintas na companhia do seu segundo marido, Francisco Torres, e de um grupo de amigos, entre os quais o Barão Forrester, dono da casa de Vinho do Porto Offley, Dona Antónia enfrentou a morte quando a embarcação naufragou à passagem pelo então traiçoeiro Cachão da Valeira.

Reza a história que Dona Antónia se terá salvado porque as suas saias rodadas formaram uma espécie de balão que a manteve a flutuar o tempo necessário até o socorro chegar. Idêntica sorte não tiveram, infelizmente, a cozinheira Gertrudes e um criado de Torres, bem como o Barão de Forrester, que se afundou para nunca mais ser encontrado, talvez porque transportava sempre consigo, segundo se dizia na época, um cinto especial com uma gran-de quantidade de moedas de ouro.

Dona Antónia perdeu assim um amigo muito especial e o Douro viu desaparecer um homem verdadeiramente apaixonado pela região, da qual fez cartografias ainda hoje únicas, e um dos maiores impulsionadores da promoção internacional da marca Offley e do Vinho do Porto em geral.

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UMA CULTURA EMPRESARIAL FAMILIAR

As preocupações sociais de Dona Antónia ultrapassavam em muito o apoio concedido às fa-mílias dos trabalhadores das suas terras e adegas, estando bem patentes no investimento feito na construção de quilómetros de estradas e de caminho-de-ferro na região, que chegou a dar trabalho a mais de mil operários, ou no seu contributo para a edificação dos hospitais de Peso da Régua, Vila Real, Moncorvo e Lamego, para além da ajuda à Misericórdia do Porto e a muitas outras instituições de solidariedade social. Ela enunciava, aliás, uma máxima elucidativa: “Cada um na sua terra deverá fazer tudo o que seja para bem da Humanidade”.

Mulher de sucesso num mundo dominado por homens, Dona Antónia desenvolveu como poucos os valores de uma cultura empresarial familiar – assente na ética, no respeito e na solidariedade –, potenciando ao máximo o estreitamento de relações entre a produção vitícola e as actividades comerciais, conjugando a importância da tradição com as inovações técnicas na cultura da vinha e na produção dos vinhos, ou fazendo da qualidade dos vinhos o primeiro suporte do prestígio da empresa.

Quando faleceu, em 1896, deixou uma for-tuna considerável e mais de duas dezenas de quintas de referência no Douro – um pa-trimónio físico e um conjunto de valores que os seus herdeiros preservaram ao criarem, em 1898, a Companhia Agrícola e Comercial dos Vinhos do Porto A.A. Ferreira – empresa que seria pioneira na produção de vinhos de mesa DOC do Douro, como o mítico Barca Velha (1952) da Casa Ferreirinha, e que a Sogrape Vinhos, na altura dirigida por Fer-nando Guedes, adquiriu, quase um século depois, em 1987, fazendo questão de man-ter intactos os valores culturais da empresa e orgulhando-se de potenciar toda a sua ca-pacidade de conquista dos mercados com produtos de excelência.

Mas o grande legado de Dona Antónia ultrapassou em muito a fortuna fabulosa que deixou. Ficou acima de tudo o mito, o símbolo da força do Douro, a generosidade de ouro chorada pelos neces-sitados, a defensora dos valores de integridade e ética de empresária que também os poderosos respeitaram.

Para perpetuar a memória deste símbolo de tenacidade e bondade, a Sogrape Vinhos e os des-cendentes da família Ferreira criaram, em 1989, o Prémio Dona Antónia, galardão que distingue, anualmente, uma mulher portuguesa que se destaque pelo espírito empreendedor e pelas caracte-rísticas de organização e gestão empresarial reconhecidas à Ferreirinha.

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SEMPRE EM DEFESA DA FAMÍLIA

A ATRIBULADA FUGA PARA LONDRES

Dona Antónia manifestou sempre uma rara habilidade para reunir sob sua gestão os bens her-dados da família, nomeadamente por morte do pai e do marido, o que lhe facilitou o reforço do património familiar e a concentração de uma fortuna fabulosa. Não espanta, por isso, que a Ferreirinha e a sua filha Maria de Assunção, apesar de então contar apenas 11 anos de idade, representassem, em 1853, “partidos” verdadeiramente invejáveis.

E foi precisamente a atitude imprópria e inaceitável de um pretendente para forçar o casamento com a sua filha que acabou por ditar um dos episódios mais romanescos, misteriosos e até dra-máticos da vida de Dona Antónia, ao ponto de esta se ter visto na contingência de se ausentar do País.

Rezam as crónicas da época que Dona Antónia recusou o pedido da mão de sua filha apresen-tado pelo marechal-duque de Saldanha, João Carlos Gregório Vicente Francisco de Saldanha de Oliveira e Daun, que era então o político mais poderoso do Reino e Presidente do Conselho de Ministros do Governo regenerador, que pretendia casar Maria de Assunção com o seu filho. Foram muitos os amigos e conhecidos que intercederam a favor de casamento, mas Dona An-tónia manteve-se firme na convicção de que a filha era ainda demasiado nova e aconselhou o Marechal a esperar mais uns anos para repetir o pedido.

As pressões nunca abrandaram e a 25 de agosto de 1854 terá ocorrido a cena culminante da contenda. Segundo a versão da fação de Dona Antónia, o filho do Duque de Saldanha, João Carlos Saldanha de Oliveira e Daun, à frente de uma delegação que incluía o próprio irmão de Maria de Assunção, António Bernardo Ferreira, ao que se dizia atraído pela promessa de concessão de uma comenda, irrompeu pela Quinta de Travassos, no Douro, às duas horas da madrugada, sob a escolta de um bando de criminais armados, para tentar raptar a jovem pre-tendida, que se julgava estar ali com sua mãe.

A missão terá fracassado porque Maria de Assunção se encontrava então na Régua com a mãe, o que permitiu a fuga de ambas, primeiro para Lamego, para casa de amigos, e depois para Lon-dres, dadas as insistências do Duque, para onde partem a 5 de setembro, via Galiza, disfarçadas de camponesas, acabando por embarcar em Vigo, a 20 desse mês, na companhia do amigo e feitor Francisco José da Silva Torres, que viria a ser o segundo marido de Dona Antónia.

Ainda a partir de Vigo, Dona Antónia decidiu rebentar o escândalo e fazer publicar a sua versão dos acontecimentos contra o chefe regenerador nalguma Imprensa portuense, o que acabou por provocar uma enorme celeuma e valer a condenação judicial do diretor do Periódico dos Pobres no Porto, por não se ter provado o envolvimento do Duque de Saldanha na tentativa de rapto.

De qualquer maneira, Dona Antónia só regressa de Londres depois de o filho do Marechal Sal-danha se ter casado com a filha do conde do Bolhão e de ela própria ter contraído matrimónio pela segunda vez com o ex-administrador Francisco José da Silva Torres, numa atitude que é entendida como reveladora da sua capacidade de afrontar o poder e os poderosos, mas tam-bém da sua preocupação firme de manter concentrada a administração do património familiar.

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REGIÃO

A FORÇA DO DOURO

A Região do Douro, onde são produzidos os vinhos do Porto e os excelentes vinhos DOC da Casa Ferreirinha, é desde 1756 uma das primeiras e mais importantes regiões demarcadas do mundo.

O início da cultura da vinha na região perde-se na poeira dos tempos, sendo conhecido o seu in-cremento no período da ocupação romana. No século XII, a partir da independência de Portugal, inicia-se o desenvolvimento da viticultura no Vale do Douro e as primeiras exportações, para Fran-ça, remontam ao século XIII. Não obstante, é só no século XVII que surge a primeira referência à denominação “Vinho do Porto”, aplicada ao Vinho do Douro.

A Região Demarcada do Douro situa-se no nordeste do território português e desenvolve-se pelo vale do rio Douro, tendo como limites a norte, oeste e sul sistemas de cadeias montanhosas e a fronteira com Espanha a este. Estende-se por 250 000 hectares, dos quais apenas cerca de 18,3% são ocupados por vinha, que ocupa uma área aproximada de 48 000 hectares, distribuídos por cerca de 40 000 viticultores. Domina o minifúndio e a região está essencialmente dependente da vinha, sendo também muito presente a tradição de produção de azeite e de amêndoa. Nas zonas limítrofes a oeste, a cereja é uma cultura relativamente difundida e a sul, nas zonas mais altas, também se cultiva maçã de forma intensiva.

Em termos climáticos, os sistemas montanhosos a oeste e o forte encaixe da rede hidrográfica permitem a existência de um microclima onde a influência do Atlântico é atenuada. Geralmente, os invernos são menos húmidos e os verões são quentes e secos. A região caracteriza-se pela secura e a distribuição sazonal da precipitação concentra-se no fim do outono e início do inverno, com um máximo secundário em março ou abril.

A Região Demarcada do Douro está dividida em três sub-regiões definidas em virtude das varia-ções climáticas: Baixo Corgo (sub-região ocidental); Cima Corgo (sub-região central) e Douro Su-perior (sub-região oriental, que no seu limite nascente faz fronteira com Espanha).

As castas predominantes na região são principalmente Tintas, com grande incidência em Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinto Cão e Tinta amarela. Mas a grande di-versidade de variedades existentes no Douro confirma a força da região e reflete as suas condições ótimas para a cultura da vinha.

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Nas nove quintas da Sogrape Vinhos, que vão desde o Cima Corgo ao Douro Superior, as castas que ocupam mais área de vinha nos mais 400 hectares plantados pela empresa são a Tinta Amare-la, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinto Cão, nas tintas, e Malvasia Fina, Viosinho, Donzelinho e Gouveio nas brancas. Nas novas plantações, contudo, foi decidido optar por um número mais reduzido de variedades que foram eleitas pelas suas características particulares, como Touriga Nacional, Touriga Franca, um clone específico de Tinta Roriz, chamado Pé de Perdiz, Sousão, Alicante Bouschet, Donzelinho, Tinta Francisca e Touriga Brasileira. Nas brancas, nas novas plantações encontramos principalmente Visionho, Arinto e Códega do Larinho

QUINTAS

QUINTA DA LEDA: UM NOVO PADRÃO ENOLÓGICO

A história da Quinta da Leda começa por um acaso, em 1979. O antigo dono do terreno na região Este do Douro, que entretanto viria a torna-se a jóia mais brilhante da Casa Ferreirinha, veio a Vila Nova Gaia apresentar a sua proposta de venda. Sabendo que havia no setor empresas interessa-das em produzir no Douro Superior, dirigiu-se à Ferreira pensando que contactava outro produtor que entretanto já tinha fechado um negócio naquela sub-região, deixando assim o caminho livre. Avaliadas as condições, a Ferreira decidiu avançar e plantou vinha em terras que até ali estavam destinadas à produção de centeio. No início eram apenas 20 hectares e toda a sua produção ia para Vinho do Porto, Barca Velha e Vinha Grande.

As vinhas mais antigas têm atualmente certa de 30 anos, mas hoje são quase 160 hectares ao dis-por da Casa Ferreirinha, que se recria em vinhos Douro DOC de grande complexidade e estrutura, portentosos mas plenos de frescura e vigor. Ali, onde o Douro se renova, confirma-se a excelência dos vinhos que criam os mais aclamados nomes da região.

A Quinta da Leda configura todo um novo desafio enológico para a região, possuindo os mais mo-dernos sistemas de plantação e vinificação do Douro. Nas suas vinhas, onde se privilegia o sistema de condução em Guyot, porque é o que melhor se adapta àquela região muito quente, com poucas reservas hídricas, encontram-se principalmente Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinto Cão.

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UM TRABALHO DE SELEÇÃO - O RENASCIMENTO DA TOURIGA NACIONAL

Numa altura em que a Touriga Nacional estava em risco dada a sua baixa rentabilidade, em 1987/8 foram plantados na Quinta da Leda 197 clones, utilizando a raiz 1103-P, para estudar a variabili-dade genética desta casta. O trabalho ali desenvolvido, numa vinha virada a sul, a 181 metros de altitude, foi crucial para descobrir os clones com maior rentabilidade, relançando assim aquela que é hoje a casta mais conhecida de Portugal.

Na Vinha do Grilo, que ocupa uma área de 1,12 hectares, durante mais de 10 anos, todos os clo-nes eram pesados por forma a avaliar a produção em termos de rentabilidade e, simultaneamente, faziam-se na adega micro vinificações para analisar a qualidade dos vinhos resultantes.

A ADEGA

A adega da Quinta da Leda, que recebeu a primei-ra vindima em 2001, é exemplar, na medida em que utiliza uma abordagem que permite ao enólogo o contacto ideal e fácil com o vinho. É composta por várias secções que se desenvolvem na vertical, dan-do prioridade à receção das uvas no plano superior e utilizando a força da gravidade para a movimentação das massas vínicas, o que garante um fluxo muito mais natural com ganhos de qualidade para o vinho.

Em termos técnicos, a adega tem capacidade para vinificar 400 toneladas e conta atualmente com dois tegões (com desengaçador – esmagador); 21 cubas de fermentação com controlo de temperatura e re-montagem automática, um robot pisador e um apa-relho para delestage; oito lagares robóticos com di-ferentes capacidades; uma prensa pneumática e uma de pratos; e 27 cubas de armazenamento.

“Aqui, as uvas têm todo o tempo do mundo” Luís Sottomayor

A pensar nos vinhos topo de gama, e inspirada num balseiro de 2 toneladas que desde 2007 ocupa-va um canto nesta adega, em 2009 foi criada uma linha especial, com um tegão que lhe dá acesso exclusivo, totalmente imaginada pela equipa de enologia. “É o sonho de qualquer enólogo”, constata Luís Sottomayor a propósito das seis cubas de cinco toneladas em forma troncocónica com controlo de temperatura. A vantagem, explica António Braga, é que “o seu formato pequeno permite uma sepa-ração minuciosa, um verdadeiro trabalho de precisão, fazendo um melhor aproveitamento do trabalho que se realiza até à entrada das uvas na adega”. “É uma zona experimental, onde podemos mexer, ver e sentir o vinho”, conclui Sottomayor. Com um robot pisador adaptado às cubas, remontagens ma-nuais ou delestage, aqui a tecnologia não dá desculpas para que não se produzam grandes vinhos.

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MURO APIÁRIO

Na Quinta da Leda, na metade inferior da vertente sul de um esporão que se desenvolve na direcção este--oeste e que é rodeado por um meandro da Ribeira de Aguiar, ergue-se um Muro Apiário, uma construção que se impõe na paisagem e que terá tido como primeira função guardar as obreiras do mel.

Sabendo que vários fatores condicionam a prática apíco-la, nomeadamente a proximidade de água, localização preferencial no terço inferior das encostas, topografias inclinadas e boa exposição solar, esta imponente cons-trução de xisto da Idade Média em plena Quinta da Leda é hoje um verdadeiro marco histórico da região do Coa.

Tendo sido explicadas como defesas contra os ursos, neste caso com uma altura média de 1,85m e implan-tada numa topografia bastante íngreme, outra função importante era a proteção dos colmeais contra o vento.

O ENÓLOGO

SABER E PAIXÃO

Luís Sottomayor é o enólogo que se assume hoje como um verdadeiro guardião do riquíssimo lega-do histórico da Ferreira e da Casa Ferreirinha, o que representa desde logo a enorme responsabili-dade de dar continuidade à genial obra secular que fez desta casa uma das maiores referências do universo do Vinho do Porto e do Douro Vinhateiro, bem como à inovadora experiência de produzir vinhos do Douro DOC que se tornaram verdadeiros ícones da região e do País.

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Discípulo de Fernando Nicolau de Almeida, Luís Sottomayor aprendeu que a enologia é, acima de tudo, um mundo de paixão, arte e verdadeira dedicação, ao qual os conhecimentos técnicos e científicos emprestam um suporte indispensável.

Estabelecendo para a Região do Douro obje-tivos ambiciosos e dignos dos seus anteces-sores, este enólogo, que desde 2007 conta com o importante apoio de António Braga, é o garante da continuidade da excelência dos vinhos do Douro DOC da Casa Ferreirinha.

De facto, quando entrou, em 1989, na equipa de enologia liderada pelo mestre Fernando Nicolau de Almeida, Luís Sottomayor sabia que estava na casa certa para poder partici-par na produção dos melhores vinhos do Por-to e do Douro. Hoje, reconhecidas as suas capacidades e comprovada a qualidade do seu trabalho, dirige a equipa de Enologia de todas as marcas de Vinho do Porto e Dou-ro da Sogrape Vinhos, responsabilidade que assumiu em janeiro de 2007.

Autor das mais recentes preciosidades da Casa Ferreirinha, Luís Sottomayor manifesta um enorme orgulho por ter a possibilidade de dar continuidade a uma história sem igual no mundo do vinho, enaltecendo a ousadia e a criatividade daqueles que, sem a ajuda das condições tecnológicas atu-ais, logravam produzir vinhos de excelência que desafiam o tempo.

Natural de Moreira da Maia, casado e pai de três filhos, Luís Sottomayor tem uma completa forma-ção académica que inclui cursos de Enologia pela Universidade de Dijon, na Borgonha, e pela Uni-versidade Charles Sturt, na Austrália, para além de uma pós-graduação em Enologia pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto.

Sustentando que o segredo dos grandes vinhos assenta na paixão daqueles que escrevem a sua história nas vinhas e nas adegas, Luís gosta de sublinhar o esforço que é feito na Sogrape Vinhos para preservar e engrandecer a herança recebida de grandes e prestigiadas marcas, através da conjugação dos valores da tradição com os anseios e as tendências que se desenham para o futuro.

Luís Sottomayor e António Braga

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AS MARCAS

A Casa Ferreirinha e os seus vinhos são sinónimos de tempo. De uma arte eterna que não envelhe-ce e apenas melhora a cada ano que passa. O desenvolvimento aliado à tradição, o conhecimento de anos no Douro conjugado com os melhores métodos enológicos são a garantia de vinhos de exceção como Barca Velha e Reserva Especial. Mas a história continua com os mais recentes AAF – Antónia Adelaide Ferreira, Quinta da Leda e Callabriga e prolonga-se na maior juventude de Vinha Grande, Papa-Figos ou Esteva. Todos eles constituem o melhor do Douro para cada ocasião especial.

BARCA VELHA

O seu segredo resulta da concretização do sonho de produ-zir grandes vinhos do Douro com a mesma filosofia de pro-dução dos melhores Vinhos do Porto. O sonho começou a concretizar-se em 1952 e transformou-se num símbolo que é sinónimo de experiência e qualidade excecionais. Mais: Bar-ca Velha é assumido pelos conhecedores como o verdadeiro ícone dos vinhos do Douro e de Portugal.

Produzido apenas em anos de colheitas excecionais, o dia em que se abre um Barca Velha é um dia de comemoração. Um vinho para ser saboreado com companhias muito espe-ciais. E com tempo…

RESERVA ESPECIAL

Criado em 1960, o carisma e a maturidade deste vinho re-querem ocasiões singulares para o seu consumo. Somente anunciado em anos extraordinários, é também por isso uma escolha segura e leal. Que nos permite saborear o que de melhor se faz no Douro. Como mais ninguém faz. Por isso se chama Especial.

AAF – ANTÓNIA ADELAIDE FERREIRA

Em 2011 celebraram-se os 200 anos do nascimento de Dona Antónia e a Casa Ferreirinha prestou-lhe justa homenagem com um vinho de 2008, verdadeiramente especial, com uvas representativas de toda a região e uma grande capacidade de evolução em garrafa. Uma honra para o Douro!

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Seja responsável. Beba com moderação.

QUINTA DA LEDA

Este vinho nasceu em 1995 como um mono-varietal de Tou-riga Nacional, mas em 1997 fez-se um lote que engarrafa-do dois anos mais tarde sairia para o mercado em 2000, justamente para celebrar a passagem do milénio.

Honra o nome das vinhas onde nasceu e empresta uma nova dimensão aos vinhos do Douro Superior. No local pre-ciso onde o Douro se renova, Quinta da Leda assume a excelência de um vinho contemporâneo pronto a saborear, mas com excelente capacidade de envelhecimento.

CALLABRIGA

Em 1995 surgia um vinho de perfil contemporâneo, intenso e elegante, dominado por fruta madura evidente e madeira bem presente. Surpreende pelo seu estilo irreverente, refle-tindo a versatilidade e a crescente atualidade dos vinhos do Douro. A sua cor e expressão dão-lhe um toque artístico e cultural que vale a pena experimentar e sentir.

VINHA GRANDE TINTO

É um vinho clássico e intenso, que remonta a 1960, tipi-camente português, com caráter bem mercado a refletir a riqueza e a qualidade das suas origens. Daí o aroma dominado por frutos maduros, notas florais e especiarias que evidenciam a complexidade da sua elaboração.

VINHA GRANDE BRANCO

É o primeiro vinho branco da Casa Ferreirinha, lançado com a colheita de 2005. Pioneiro e intenso, revela uma elegância e uma riqueza aromática que lhe garantem um lugar na nos-sa memória. Um grande branco de lote que é uma revelação a não perder.

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PAPA-FIGOS

O mais recente elemento da Casa Ferreirinha, lançado em 2012, nasceu da vindima de 2010 e é sinal de bom augúrio! Um pássaro que na primavera aparece na Ribeira de Aguiar e dá nome a um vinho que evidencia o bom equilíbrio entre a estrutura e a acidez, a elegância e a harmonia.

PLANALTO

Apesar de ter uma história mais antiga (Planalto foi criado em 1962), a sua integração na gama de Casa Ferreirinha ocorreu apenas em 2011. Um vinho que tem uma frescura e juventude bem evidentes, mas que alia essas características a uma muito boa capacidade de evolução em garrafa. Pla-nalto vai complexando com o tempo. Mudando o perfil, mas sem perder qualidade.

ESTEVA

Até 1984 não existiam no Douro vinhos para serem con-sumidos todos os dias. Desde então, apenas as colheitas de 1993 e 2004 não deram Esteva. Desde sempre um vinho feito com uvas de zonas altas, para ter mais acidez, para não ser demasiado estruturado nem concentrado. A entrada na gama da Casa Ferreirinha encerra uma elegân-cia e um toque de romantismo que faz jus ao nome que ostenta: o de um arbusto aromático que cresce nas melho-res zonas vinhateiras do Douro.

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Seja responsável. Beba com moderação.

A ARTE DO CONSUMO

MODERAÇÃO E RESPONSABILIDADE

Como consumir, como servir ou como guardar um vinho nas melhores condições?

A resposta à primeira questão reclama uma pré-condição imprescindível: a melhor forma de con-sumir um vinho é sempre, mas sempre, com moderação e responsabilidade. Por isso mesmo, a Casa Ferreirinha orgulha-se de integrar um Grupo – a Sogrape Vinhos – que é signatário, desde a primeira hora, do projeto europeu denominado “Wine in Moderation” (Vinho com Moderação) e de ser membro fundador do Fórum Nacional Álcool e Saúde, entidade que visa reforçar, a nível na-cional, as ações necessárias à minimização dos danos provocados pelo consumo nocivo de álcool.

Para além da inclusão da mensagem “Seja responsável. Beba com moderação” de forma legível, bem como do logótipo do projeto “Wine in Moderation” (Vinho com Moderação) em toda a comuni-cação da FERREIRA com o consumidor, a Sogrape Vinhos edita e distribui uma pequena brochura intitulada “Por um consumo saudável do vinho”, na qual se divulgam os principais objetivos do projeto “Wine in Moderation by Sogrape Vinhos” e se difundem conselhos e orientações para um consumo responsável.

Tendo pois sempre presente que o consumo do vinho deve ser feito de forma moderada e responsá-vel, importa também conhecer alguns segredos que nos permitam retirar o máximo prazer quando bebemos um vinho, como seja a escolha da comida mais acertada para o acompanhar, mas que passa ainda por controlar a arte de o bem servir, no copo e à temperatura ideais, e de o guardar em garrafeira nas condições mais recomendáveis.

Para retirar o máximo prazer do consumo de um vinho importa começar por compreendê-lo. E para compreender os vinhos da Casa Ferreirinha há que analisar as várias marcas existentes no seu portefólio, a começar pelo mítico Barca Velha.

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Seja responsável. Beba com moderação.

SERVIR OU GUARDAR COM CUIDADO

Servir um vinho com o necessário requinte exige conhecimentos e o respeito por regras algo complexas, dada a diversidade dos vinhos existentes e dos momentos em que são servidos, o que multiplica por uma infinidade de opções tudo o que se refere à escolha de copos, tempera-turas e acompanhamentos ideais para cada vinho. O mesmo se diga, aliás, do que se refere às opções de guarda em garrafeira, totalmente dependentes das características específicas de cada vinho, nomeadamente da sua capacidade de envelhecimento em garrafa.

Por tudo isto, se o conselho a uma leitura atenta à ficha técnica é válido para qualquer vinho, ele é absolutamente imprescindível quando falamos de vinhos com a complexidade e a história de mui-tos dos produtos facultados pela Casa Ferreirinha.

No caso concreto da Casa Ferreirinha é possível encontrar essas fichas técnicas na consulta ao portefólio da marca em www.sogrape.pt e ali “beber” os conselhos de quem sabe sobre como servir ou guardar estas preciosidades.

Para mais informações p.f. contactar: Joana Pais - 22 785 03 [email protected]