carvalho, 2016

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  • 8/17/2019 Carvalho, 2016

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    Objetivo: Programa silvicultural para Seleção de Espécies Arbóreasprodutoras de Óleo; Critérios de Seleção de Espécies Arbóreas produtorade óleo; i!alidades e "sos para Espécies lorestais; Produção deSeme!tes ou #udas de Espécies lorestais

    Caracter$sticas da Espécie Escol%ida&ome: Copaifera langsdorffii  (Copaíba)

      'a(o!omia

    Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)

    Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae)

    Ordem: Fabales

    Família: (Caesalpinioideae, Fabaceae)

    sp!cie: Copaifera langsdorffii  Des"ontaines# M!m$ M%s$ &aris ': '', *+$

    inonímia bot-nica: Copaifera grandiflora (.entham) Malme# Copai"era nitida/ayne

    0omes com%ns: copaíba, b1lsamo, caobi, capaíba, capa2ba, coopaíba, copaí,copaíba preta, copaíba da v1r3ea, copaíba vermelha, copaibeira, copaibeira deminas, copa2ba, copa2va, capi2va, oleiro, 4leo, 4leo amarelo, 4leo capaíba,4leo copaíba, 4leo pardo, 4leo vermelho, 4leo de copa2ba, pa% 4leo, pa% de4leo, pa% de copaíba, pa% 4leo do sertão, podoi, copaibo, c%pay, 5%pay,

    copaíba da v1r3ea, c%pa2va, c%pi2va, 4leo de copaíba, pa% d64ia, pa% 4leo decopaíba de copaíba (Carvalho, +77)$

      )escrição

    8 %ma planta decíd%a a semidecíd%a, heli4"ita, seletiva 9er4"ita, com a mde alt%ra e +7 a ;7 cm de DA& (?, +777)$ O tronco ! cilíndrico, tort%osoe geralmente c%rto$ A copa ! densa, globosa e rami"ica@ão racemosa$ A casca,de colora@ão avermelhada (ovem) e marrom (ad%lta), apresenta ' mm deespess%ra, sendo B%e a casca interna, rosada, e9ala resina de sabor amargo$

     As "olhas são compostas, alternas, paripinadas, com "olíolos medindo a cmde comprimento e + a cm de larg%ra$ A "olhagem nova, cor rosaclara ! m%itodecorativa e importante para identi"ica@ão$

     As "lores estão dispostas em in"lorescEncia panic%ladas, terminais, m%lti"loraiscom m!dia de + "lores$ As "lores são herma"roditas, brancoesverdeadas,medindo 7, cm de di-metro$ As p!talas são a%sentes e o c1lice ! "ormado por B%atro s!palas livres$ Em odor intenso, doce e s%ave desde a abert%ra,poss%em n!ctar e são e"Emeras apresentando senescEncia a partir do seg%ndodia (F=?A G O

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    O "r%to poss%i a cm de comprimento por + a cm de larg%ra, ! %ma vagemseca, %nispermo, deiscente, estipitado, de colora@ão vermelha (ovem) emarrom (mad%ro)$

     A semente tem 7 a I mm de comprimento por ' a 7 mm de larg%ra,

    apresentando colora@ão marrom, de "ormato elips4ide, envolta parcialmentepor %m arilo alaranado$ As sementes tEm, arma3enadas nos cotil!donesreservas amil4ides, proteínas e 4leos em ab%nd-ncia (C=A0A G.

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      Produtos e "tili-aç.esa/ #adeira

     A madeira de Copai"era langsdor""ii ! moderadamente densa (7,' g cm), grãdireita o% irreg%lar, s%per"ície l%strosa o% lisa ao tato, medianamente resistente,

    com m!dia a alta resistEncia nat%ral, apresentando de"eitos de empenamentod%rante a secagem, com alb%rno di"erenciado$ A madeira serrada pode ser %tili3ada para: constr%@ão civil, pe@as torneadas, coronhas de armas, cabos de"erramentas, cabos de vasso%ra, implementos agrícolas, carro@arias, miolo deportas, marcenaria em geral, m4veis in"eriores, tab%ados em geral,revestimentos, lamina@ão, torneados, "olhas para compensados e constr%@ãonaval$ &ara energia, a madeira de copaíba prod%3 lenha de B%alidade irreg%lar e, devido ao alto teor de lignina ! indicada para carvão$

    b/ Óleo0resi!a

     A 4leoresina de Copai"era langsdor""ii ! e9traído do tronco, podendo ser %tili3ado, in nat%ra como comb%stível para motores diesel e tamb!m namedicina pop%lar como antis!ptico, cicatri3ante, e9pectorante, di%r!tico,la9ativo, estim%lante, emoliente e tnico$ A 4leoresina de copaíba cont!m at!P 4leos vol1teis do petr4leo, o restante são resinas e 1cidos$ Os ativosrespons1veis pela atividade biol4gica são aos sesB%iterpenos (mais de 7P de4leoresina), diterpenos e 1cidos terpEnicos$ 8 a maior "onte nat%ral conhecidade cario"ileno (importante antiin"lamat4rio) (=A?0 =, +77*)$ O%troconstit%inte importante ! 1cido ca%ren4ico, %m diterpeno B%e poss%i est%doscomprovados nas a@Kes antiin"lamat4rias, di%r!tica e e"eitos in vivo e

    antimicrobianos, rela9ante m%sc%lar e a@Kes citot49icas in vitro (CAHA

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    areia o% pedras de carboneto de silício)# imersão em !ter por +7 min%tos eestrati"ica@ão em areia 2mida por dias (.O=J et al, I*+# .>==A etal, +77+)$ Ap4s o tratamento pr!germinativo, a testa ent%mescida dassementes se rompe e estão aptas para serem semeadas (CA=HA

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    .O=J,

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    ?, /$ Yrvores brasileiras: Man%al de identi"ica@ão e c%ltivo de plantasarb4reas nativas do .rasil$ v$, Z ed$ 0ova Odessa$ ditora &lantar%m, +p,+777$

    =A?0 = 0%trition$ Copaiba oil$ ite: http:TTNNN$raintree$comTcopaiba

    oil$htm +77*&A?HA, < A F# JQ=J

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    Aspectos Ecológicos

    4rupo sucessio!al: esp!cie sec%nd1ria tardia (D%rigan G 0og%eira, II7) aclíma9 (Motta et al$, II') o% clíma9 tolerante [ sombra (&into, II')$ Cont%do,Davide G Faria (II'), a consideram como esp!cie clíma9 e9igente de l%3$

    Caracter$sticas sociológicas: ! "reBente encontrarse e9emplares ovens decopaíba, regenerandose [ plena l%3 e coloni3ando 1reas abertas e navegeta@ão sec%nd1ria, em capoeira, em clareiras com menos de ;7 m+ (CostaG Mantovani, II+)$ 8 1rvore longeva$

    *egi.es 1itoecológicas: Copai"era langsdor""ii ! esp!cie com grandeplasticidade ecol4gica, sendo encontrada em v1rios habitats, principalmente noCerrado e Cerradão# CaatingaTMataeca (Fernandes, II+), na Florestastacional emidecid%al, nas "orma@Kes Al%vial, %bmontana e Montana(Carvalho et al$, II;), e na Floresta stacional Decid%al, no Hale do =io

    &aranã, em Joi1s (evilha G cariot, +777)$ A esp!cie ! tamb!m encontradaem menor "reB%Encia nos Campos Jerais e em campos r%pestres o% dealtit%de (Carvalho, II+), onde s%a "reB%Encia ! rara a ocasional# naCampinarana, em =ondnia (

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    5etor de poli!i-ação: evidencia, em v1rios níveis, as características demelito"ilia, indicando B%e provavelmente haa grande participa@ão de Apismelli"era e rigona sp$ como vetores de polini3a@ão (R%hlmann G R%hn, I'#Crestana, I*I# Morellato, II)$

    loração: entre os meses de o%t%bro a abril, em ão &a%lo# de novembro amar@o, em Minas Jerais# de de3embro a aneiro, em Joi1s e no DistritoFederal# de aneiro a mar@o, no &aran1# de mar@o a abril, no =io de Uaneiro ede %nho a %lho, no Cear1 e em &ernamb%co$ m ão &a%lo, se%"lorescimento não ! an%al (Crestana, I*I)$ 0a região de Al"enas, MJ, cada1rvore de copaíba permanece "lorida, em m!dia, por dois meses (&olo GFelippe, IIa)$

    ruti1icação: os "r%tos amad%recem de %nho a agosto, no Distrito Federal e nospírito anto# de %lho a setembro, em Minas Jerais# de %lho a setembro, no&aran1# de agosto a setembro, no =io de Uaneiro e de agosto a o%t%bro, emão &a%lo$ mbora D%rigan et al$ (II') relatem B%e o processo reprod%tivoinicia entre +7 e 7 anos, a esp!cie apresento%, em plantios, no centrooestedo &aran1, "r%ti"ica@ão a partir dos cinco anos de idade$

    )ispersão de 1rutos e seme!tes: 3ooc4rica$ As aves são importantesdispersores das sementes desta esp!cie$ Motta U%nior G

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    )urabilidade !atural: madeira d%r1vel e de alta resistEncia ao ataB%e deorganismos 9il4"agos$ Cont%do, estacas soterradas por +7 anos, indicam B%e avida m!dia da madeira desta esp!cie ! in"erior a , anos (=ocha et al$, +777)$

    Preservação: madeira com bai9a permeabilidade [s sol%@Kes preservantes,

    B%ando s%bmetida a tratamentos sob pressão$Secagem: madeira s%eita ao empenamento e com "orte tendEncia aorachamento$

    Outras caracter$sticas: no come@o da d!cada de I7, o pre@o de mercado damadeira serrada em

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    'emperatura média a!ual: ',;LC (Uag%ariaíva, &=) a +'LC (Floriano, &?)$

    'emperatura média do m,s mais 1rio: ,+LC (Uag%ariaíva, &=) a +,*LC(Ca9ias, MA)$

    'emperatura média do m,s mais 7ue!te: +7LC (Diamantina, MJ) a 7,+LC(Floriano, &?)$

    'emperatura m$!ima absoluta: ',LC (Campo Mo%rão, &=)$

    &8mero de geadas por a!o: m!dio de 3ero a do3e# m19imo absol%to de +*geadas, no centros%l do &aran1, mas predominantemente sem geadas o%po%co "reBentes$

    'ipos clim3ticos  (Roeppen): tropical (A" e AN)# s%btropical 2mido (C"a)#temperado 2mido (C"b) e s%btropical de altit%de (CNa e CNb)$

    coclima9, +7;

      Crescime!to e Produção

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    O crescimento da copaíba ! lento a moderado (abela )$ A prod%tividadevol%m!trica m19ima obtida em plantios "oi ;,;7 mTha$ano, aos B%ator3eanos$ &ara 1rvores nativas desta esp!cie, "oram determinadas as eB%a@Kesvol%m!tricas:

    HcTcW 7,77' ] ,7 DA&+ ] 7,'* DA&+h$HsTcW 7,77I ] 7,'+*7 DA&+ ] 7,7; DA&+h (&inheiro et al$, I*)

      )escrição

    orma: 1rvore semicad%ci"4lia, com a m de alt%ra e +7 a ;7 cm de DA&,podendo atingir m de alt%ra e 77 cm de DA&, na idade ad%lta, na "lorestapl%vial$ 0o Cerrado e na Caatinga, apresenta porte menor, ,*7 a 7 m dealt%ra, e nos Campos =%pestres da erra da .ocaina, em Minas Jerais, temporte arb%stivo com ,+7 m de alt%ra (Carvalho, II+)$

    'ro!co: cilíndrico, tort%oso e c%rto# "%ste at! + m de alt%ra$

    *ami1icação: racemosa$ Copa larga, com "olhagem po%co densa, com"olhagem m%ito decorativa, pela tonalidade avermelhada B%e toma no início daprimavera, incon"%ndível$

    Casca: com espess%ra de at! ' mm$ A casca e9terna ! vermelhoesc%ra nas1rvores ovens e marrom a cin3aesc%ro nas 1rvores velhas, 1spera,desprendendose "acilmente em l-minas nas 1rvores ovens e em B%adríc%loso% placas retang%lares nas 1rvores ad%ltas$ A casca interna ! rosaclara,e9alando resina "ragrante e com sabor m%ito amargo$

    ol%as: compostas, alternas, paripinadas, com at! seis pares de "olíolos, com+ a , cm de comprimento e a + cm de larg%ra, com pecíolo de a , cmde comprimento e gland%loso$ As "olhas novas, de cor rosaclara, constit%emelemento valioso para a identi"ica@ão$

    lores: 3igomor"as, ap!talas, com B%atro s!palas livres, com corola brancaamarelada a cremerosada, de a ; mm de comprimento o% * mm dedi-metro, B%ando per"eitamente aberta, per"%madas e e"Emeras, dispostas empaníc%las terminais, B%e recobrem B%ase toda a copa, com at! 7 cm decomprimento, contendo cinco a "lores$

    ruto: leg%me %nispermo, deiscente, estipitado, obliB%amente elips4ide, de cor avermelhada B%ando ovem, passando a marrom B%ando mad%ro, rico em 4leo,de a cm de comprimento por + a cm de larg%ra (Crestana G .eltrati,I**)$ Ao se abrir, e9pKe a semente 2nica B%e permanece ligada a ele pelo"%níc%lo$

    Seme!te: elips4ide, e9alb%minosa, testa lisa, negra e brilhante# parcialmenteenvolvida por %m arilo de origem "%nic%lar, consistente, amareloalaranado B%erecobre o hilo linear c%rto e a micr4pila# a chala3a ! po%co distinta (Crestana G.eltrati, I**)$ A semente mede de 7 a I mm de comprimento por ' a 7 mmde di-metro$

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      Espécies A1i!s

    Ocorrem de + a 7 esp!cies do gEnero Copai"era

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    &araíba (D%c5e, I)

    &aran1 (as%tin, I*# DombroNs5i G cherer 0eto, I'I# =oderan GR%niyoshi, I*I# Joet35e, II7# ilva et al$, II# o%3a et al$, II'# Qhlmannet al$, II*a# a5eda et al$, +777)

    &ernamb%co (D%c5e, I#

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    Propagação vegetativa: estacas ca%linares apicais desta esp!cie sãoconsideradas di"íceis de enrai3ar (ilva Filho et al$, II+# ilva G =ibeiro,III)$

    ementes de Copaifera langsdorffii 

    ?b"lorestas, +7;$

      Produtos e "tili-aç.es

    #adeira serrada e roliça: a madeira de copaíba ! indicada em constr%@ãocivil, como vigas, ripas, caibros, marcos de portas e anelas, t1b%as em geral#pe@as torneadas, coronhas de armas, cabos de "erramentas, cabos devasso%ra, implementos agrícolas, carro@arias, miolo de portas, marcenaria emgeral, m4veis in"eriores, tab%ados em geral, revestimentos, lamina@ão,torneados, "olhas para compensados# constr%@ão naval$

    E!ergia: lenha de B%alidade reg%lar$ Madeira com alto teor de lignina, m%itoboa para prod%@ão de 1lcool, coB%e e carvão (&a%la, I*)$

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    Ap$cola: as "lores da copaíba são melí"eras, apresentando n!ctar e grandeB%antidade de p4len (R%hlmann G R%hn, I'# Crestana, I*I# .randão GFerreira, II# =amos et al$, II# .astos et al$, II)$

    #edici!al: da copaíba são %sadas, em medicina pop%lar, a resina, a casca e o

    4leo, na "orma de ch1 (Correa, I'*)$ A esp!cie tem como a@ão antis!ptico,cicatri3ante, carminativa, e9pectorante, di%r!tica, la9ativa, estim%lante,emoliente e tnica (.arros, I*+# es5e G rentini, II')$ Como indica@Kes"itoter1picas podem ser citados problemas p%lmonares como tosses ebronB%ites, disenteria, incontinEncia %rin1ria, cistite e le%corr!ia, para %soad%lto o% pedi1trico (es5e G rentini, II')$ Como antis!ptico em "eridas,ec3emas, na psoríase e %rtic1ria, e como cicatri3ante de peB%enas irrita@Kes doco%ro cabel%do$ 8 importante a%9iliar no tratamento da caspa e acne$ O 4leo !%sado em in"%são para c%rar res"riados (.randão, II# =odrig%es, II*) %ntocom a casca, mist%rado [ cacha@a por %ma semana, no tratamento de

    bronB%ites (Javilanes G .randão, II+)$ 0a 3ona r%ral, principalmente no0ordeste, o 4leo de copaíba desempenha papel cicatri3ante no corte do%mbigo dos rec!mnascidos (Amaro et al$, II')$

    Paisag$stico: pode ser %tili3ada tamb!m em arbori3a@ão, principalmentearbori3a@ão de rodovias (Cesp, I**# oledo Filho G &arente, I**)$ 8 %sadana arbori3a@ão de .rasília DF (Uacinto G ?ma`ancinas, +777)$

    *e1lorestame!to para recuperação ambie!tal: apesar do crescimento lento,tratase de esp!cie priorit1ria para re"lorestamentos protetivos$ A esp!cie !recomendada para reposi@ão de mata ciliar em locais com in%nda@Kes

    peri4dicas de m!dia a longa d%ra@ão (D%rigan G 0og%eira, II7# alvador GOliveira, I*I)$ 8 tamb!m indicada para plantio em 1reas com o solopermanentemente encharcado (orres et al$, II+)$

      Seme!tes

    Col%eita e be!e1iciame!to: os "r%tos da copaíba podem ser coletados comcolora@ão verdeavermelhada, ocasião em B%e se observa menor conte2do dec%marina nas sementes, para posterior amad%recimento d%rante aarma3enagem (.orges G .orges, I'I# .arbosa et al$, II+)$ ntretanto, assementes estão mad%ras B%ando apresentam colora@ão marrom, e o "r%to est1

    seco e abrese, e9pondo a semente (&olo G Felippe, IIa)$ A mat%ridade"isiol4gica das sementes desta esp!cie, seg%ndo observa@Kes reali3adas emdo3e indivíd%os em ão &a%lo &, de%se ao redor de I; a +7 dias ap4s o"lorescimento, B%ando o teor de 1g%a se apresentava na "ai9a de P a 'P, eas mesmas poss%íam %ma colora@ão marromesc%ra (.arbosa G Ag%iar, +777)$ A e9tra@ão da semente ! "eita man%almente, devendose e9trair o arilo, B%eposs%i s%bst-ncia inibidora da germina@ão e depois coloc1las para secar$

    &8mero de seme!tes por 7uilograma: $'+7 (

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    seg%ndo =i33ini (I';), as sementes B%e cont!m c%marina, como estaesp!cie, germinam magni"icamente# d%rante o processo germinativo, percebese o odor da c%marina, B%e se di"%nde no meio$ Os tratamentos pr!germinativos indicados são imersão em 1g%a corrente [ temperat%ra ambientepor ** horas (=amos G Monteiro, II*)# imersão em 1cido s%l"2rico

    concentrado por cinco a B%in3e min%tos (Capelanes, II)# estrati"ica@ão emareia 2mida por B%in3e dias (Camargo et al$, I**b)# imersão em !ter por +7min%tos (&ere3 G &rado, II), e lavagem das sementes em recipiente com1g%a d%rante %m período de at! '+ horas, tendose o c%idado de trocar a 1g%ad%as ve3es a cada + horas (D%arte, I'I)$ Ap4s o tratamento pr!germinativo,a testa das sementes ent%mescidas se rompem e estão aptas para seremsemeadas$ em tratamento pr!germinativo para s%perar a dormEncia, assementes apresentam germina@ão de + a IP, e com tratamento de at! *P(.orges et al$, I*+)$

    9o!gevidade e arma-e!ame!to: as sementes da copaíba são decomportamento ortodo9o e podem ser conservadas a longo pra3o$ ementesarma3enadas em c-mara seca (7LC e 7P Q=), ap4s B%atro anos aindamantinham alta viabilidade e vigor (ira et al$, II+)$ &ara &olo G Felippe(IIc), o arma3enamento das sementes de copaíba em condi@Kesambientais, ca%so% a perda da viabilidade, ap4s B%in3e meses$ As sementesprovenientes de 1rvores do cerrado perderam completamente s%a viabilidadeap4s 7 dias de arma3enamento em condi@Kes ambientais$ &or s%a ve3, assementes provenientes de 1rvores da mata apresentaram %ma germina@ão de;P ap4s ' dias de arma3enamento nas mesmas condi@Kes$ O

    arma3enamento em c-mara "ria a LC prolongo% satis"atoriamente o períodode tempo de viabilidade das sementes provenientes do cerrado, B%emantiveram %ma germina@ão elevada com ; meses de arma3enamento$

    4ermi!ação em laboratório: observo%se B%e tanto para sementesprovenientes de mata como de cerrado, as temperat%ras constantes de e+7LC sob l%3 constante e de e +LC com "otoperíodo de + horas retardam agermina@ão (&olo G Felippe, IIb)$ Davide et al$ (II') recomendam comopossível a determina@ão do gra% de %midade de sementes de copaíba atrav!sdo "orno de microondas, com red%@ão de tempo de ' horas para B%atromin%tos$

    isiologia da germi!ação: como a germina@ão das sementes desta esp!cieocorrem entre o B%into e o s!timo dia, =ocha et al$ (I*') concl%íram B%e asreservas do polissacarídeo 9ilogl%cano encontrados nos cotil!dones, não são%tili3ados na germina@ão e sim d%rante o crescimento posterior da pl-nt%la$

      Solos

     A copaíba ! esp!cie pl1stica B%anto [s condi@Kes ed1"icas, ocorrendo tanto em1reas de solo "!rtil e bem drenado como em 1reas de solo m%ito pobre, 1cido e1lico dos campos cerrados$ Ocorre ainda em terrenos 2midos, sendo com%m

    em matas ciliares$ Ocorre esporadicamente em J

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    h2mico)$ m plantios, pre"ere solos com drenagem de reg%lar a boa e comte9t%ra B%e varia de "rancaargilosa a argilosa$

      'a(o!omia

    De acordo com o istema de classi"ica@ão de CronB%ist, a ta9onomia deCopaifera langsdorffii  obedece [ seg%inte hierarB%ia:

    )ivisão: Magnoliophyta (Angiospermae)

    Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae)

    Ordem: Fabales

    am$lia: Caesalpiniaceae (Caesalpinioideae,

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    0og%eira, II+) e in sit% (ilva, I*;)$ A estimativa do tamanho e"etivopop%lacional, s%gere B%e a 1rea mínima vi1vel para a conserva@ão in sit% de%ma pop%la@ão ideal desta esp!cie ! de, no mínimo, *, hectares (Oliveira,+777)$ O mesmo a%tor observo% B%e a estr%t%ra gen!tica "oi caracteri3ada por apresentar %ma maior varia@ão gen!tica dentro das pop%la@Kes (*'P) e %ma

    menor varia@ão entre (P)$

    m Campo Mo%rão, centrooeste do &aran1, a man%ten@ão de 1rvores nativasdesta esp!cie em %m terreno %rbano, at! o limite de seis 1rvores, pode red%3ir em at! 7P o ?mposto &redial e erritorial (?&Q)$ ?sto ! %ma "orma deestim%lar a preserva@ão das 1rvores do cerrado ainda remanescentes nacidade (Desconto $$$ +$777)$

    )etal%es

    A madeira desta espécie é indicada para a construção civil, como vigas, caibros, ripas,

    batentes de portas e janelas, para confecção de móveis e peças torneadas, como coronhas

    de armas, cabos de ferramentas e de vassouras, para carrocerias, miolos de portas e painéis,

    lambris, tábuas para assoalho etc. Ela fornece o bálsamo ou óleo de copaíba, um líuido

    transparente e terap!utico, ue é a seiva e"traída mediante a aplicação de furos no tronco

    até atingir o cerne. A árvore fornece ótima sombra e pode ser empregada na arbori#ação

    rural e urbana. $ também %til para plantios em áreas degradadas de preservação

    permanente.

    !1ormação Adicio!al

    Nome PopularCopaíba, óleo de copaíba, copaíba vermelha, bálsamo, oleiro, copaíba de várzea,copaibeira de minas, copaúba, cupiúva, óleo vermelho, pau de óleo, podoi

    Nome Científico   Copaifera langsdorffiiFamília Fabaceae-Caesalpinioideae

    Peso do Pacote 250 Gramas

    Síndrome de Dispersão Zoocórica

    Sinomínia Botânica  !o

    Grupo Ecológico  !o "ioneira

    Classificação Sucessional #ecundária $ardia

    meaça de E!tinção %uase amea&ada

    "corr#ncia conformeresolução S$ %& 'Estado de São Paulo

    Cerrado - Cen$ro, Cerrado - oroes$e, Cerrado - #udoes$e, Flores$a 's$acional(ecidual - Cen$ro, Flores$a 's$acional #emidecidual - Cen$ro, Flores$a 's$acional#emidecidual - oroes$e, Flores$a 's$acional #emidecidual - #udes$e, Flores$a's$acional #emidecidual - #udoes$e, Flores$a )mbró*ila (ensa - +i$oral or$e,Flores$a )mbró*ila (ensa - +i$oral #ul , Flores$a )mbró*ila (ensa - #udes$e, a$a

  • 8/17/2019 Carvalho, 2016

    19/20

    Ciliar - Cen$ro, a$a Ciliar - #udoes$e, a$a "aludosa - Cen$ro, a$a "aludosa  #udoes$e.

    "rigem Goiás, a$o Grosso do #ul, inas Gerais, "araná, #!o "aulo

    (ocais de "corr#ncia  ordes$e

    "nde plantar 'm áreas rurais ou urbanas, em lu/ares aber$os, como parues e pra&as.

    Solo de Plantio 1reas midas

    Porte da )r*ore (e 30 a 35 me$ros

    +tilidades Cons$ru&!o Civil, "ara #ombra

    $adeiraoderadamen$e pesada 4densidade 0,0 /6cm78, /r! direi$a ou irre/ular, super*ícielus$rosa e lisa ao $a$o, medianamen$e resis$en$e, empena na seca/em, durável sobcondi&9es na$urais, com alburno di*erenciado.

    ,ronco :ronco de 50-;0 cm de diu/os? *olíolos al$ernos ou opos$o, /labros,de @-5 cm de comprimen$o por 2-= cm de lar/ura.

    Flor

    As *lores es$!o dispos$as em in*lorescBncia paniculadas, $erminais, mul$i*loraiscom mdia de 325 *lores. As *lores s!o herma*rodi$as, branco-esverdeadas,

    medindo 0,5 cm de diovem8 e marrom4maduro8.

    Fruta Comestí*el  !o

    Potencial Paisagístico  !o possui um per*il ornamen$al.

    FenologiaFloresce duran$e os meses de dezembro-mar&o. )s *ru$os amadurecem em a/os$o-se$embro com a plan$a uase sem *olhas.

    Possui Propriedades$edicinais.

     !o

    Propriedades $edicinais  !o

    ,empo $/dio deEmerg#ncia

    =0 (ias

    Sementes por 0uilo 320

    Sementes por Pacote @=0

    Sementes por Co*a 3

    $#s de Coleta #e$embro

    Classificação )r$odoDa

    (onge*idade erma1enamento

    #emen$es armazenadas em c

  • 8/17/2019 Carvalho, 2016

    20/20

    da semen$e *ei$a manualmen$e, devendo-se eD$rair o arilo, ue possui subs$