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Segurança do Idoso Envelhecendo com qualidade de vida.

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Segurançado Idoso

Envelhecendo com qualidade de vida.

AUTORES

COLABORADORES

CAROLINE OSÓRIOKARLA ROSADAIANE LEITE

YASMIN VARELAFÁBIO SOARES

LAURA FELICIANO

ÍNDICESegurança do Idoso 04

Envelhecendo com qualidade de vida 04

Cuidados com a Pele 05

Quando o paciente for acamado 05

Cuidados na utilização de Sonda Vesical

de Demora 06

Pacientes em uso de Insulina. 07

Vacinas 08

Prevenção de Acidentes Domésticos 08

Nutrição 12

Alimentação Saudável 12

Diabetes Mellitus 14

Hipertensão Arterial Sistêmica 17

Alimentação Enteral 19

Fisioterapia 23

Exercícios. 24

Transferências 24

Exercícios Respiratórios 26

Exercícios para Paralisia Facial e Dificuldades de

engolir 26

Cuidados com a medicação 28

Plano de Medicação Diária 28

Seg

ura

nça

d

o Id

oso

Ser idoso não é uma doença, mas é uma fase da vida de adaptação do nosso organismo tornando-o mais susceptível a infecções, quedas, desidratação, efeito colateral de medicamentos, entre outros.

Medidas Preventivas:

• Não fumar e não beber em excesso; • Realizar atividade física; • Alimentar-se corretamente; • Usar protetor solar diário;• Uso de óculos de sol com proteção para

raios ultravioleta previne a catarata e ru-gas!;

• Realização de consulta médica regular-mente;

• Vacinação - As vacinas previnem a ocor-rência de doenças, que em geral são graves no idoso.

Segurança do Idoso

Envelhecendo com qualidade de vida

04

Observar diariamente na pele se há o apareci-mento de manchas vermelhas, escurecidas ou bolhas nas proeminências ósseas. Locais mais comuns:

• Orelha, • Sacral (bumbum), • Trocanter (quadril), • Calcâneos.

• Realizar mudança de decúbito (posição) a cada 2 horas;

• Use colchões que aliviem a pressão, como o caixa de ovo, de ar ou pneumático;

• Manter o paciente em posição confortável com apoio para as costas e pernas;

• Se possível sentar na poltrona pelo menos 1 vez ao dia;

• Manter a pele limpa e seca; • Trocar a fralda sempre que molhada ou suja;• Estimular o paciente a urinar na comadre

ou no banheiro,• Esticar bem as roupas de cama, não a

deixando enrugada embaixo do paciente, evitando machucar;

• Observar se há restos de alimentos entre a pele e a roupa de cama e limpá-los.

• Dar banho diariamente, começando sem-pre pela cabeça e indo até os pés, utilizando sabonetes neutros. Secar bem a pele com toalhas limpas, secas e macias;

• Aplicar hidratante no corpo ou óleo de giras-sol diariamente;

• Atentar-se também para a higiene oral e dos olhos.

Cuidados com a Pele

Quando o paciente for acamado

05

06

• NUNCA trocar a sonda vesical. Este é um procedimento de enfermagem e deve ser realizado com técnica específica do profissional;

• Lavar as mãos antes de mexer na sonda; • Limpar a pele em torno da sonda com água

e sabão para evitar o acúmulo de secreção; • Lavar a bolsa coletora uma vez ao dia, com

água e sabão;• Manter Sonda fixada junto ao membro in-

ferior;• Ao mobilizar-se NUNCA elevar a bolsa cole-

tora e lembrar-se sempre de fechá-la;• Quando desconectar a bolsa da sonda, blo-

queie a sonda para que a urina não vaze; • Manter a bolsa coletora sempre abaixo do

nível da cama, e não deixe que ela fique muito cheia, para evitar que a urina retorne;

• Verificar se não há dobras ou obstruções no sistema sempre que não houver urina na bolsa coletora;

Cuidados nautilização de SondaVesical de Demora:

07

É muito importante fazer o rodízio do local de aplicação visando a melhor absorção da insulina e a prevenção de complicações.

• Abdômen, • Parte traseira superior dos braços,• Nádegas • Lateral exterior das coxas.

A aplicação feita no abdome é a de maior vel-ocidade de absorção, seguida dos braços, coxas e nádegas.

Pacientes em uso de Insulina

e nádegas.

08

• O piso não deve ser escorregadio;• Cadeiras, camas e poltronas devem ser mais

altas facilitando o acesso; • Muito cuidado com as cadeiras de plástico,

pois podem escorregar e provocar quedas. • A iluminação e ventilação devem ser ade-

quadas. • Devem ser retirados tapetes soltos, tacos

soltos, fi os, capachos, pois podem provocar quedas.

• Os objetos de uso pessoal devem estar em uma altura que facilite o acesso, ou seja, entre os olhos e quadris.

• VACINA INFLUENZA: é oferecida anual-mente durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Infl uenza.

• VACINA PNEUMOCÓCICA 23-VALENTE: é administrada durante a Campanha Nacion-al de Vacinação contra a Infl uenza, nos in-divíduos acima de 60 anos..

Prevenção de Acidentes Domésticos

VACINAS

09

• Instalar barras de apoio (corrimãos) no banheiro, próximo ao vaso sanitário e dentro do Box.

• Se for identificado risco de queda durante o banho, usar uma cadeira com braços;

• Deve ser deixada uma luz acesa durante a noite, facilitando a chegada ao banheiro;

• As escadas devem ter corrimãos dos dois lados, boa iluminação, e terem faixa ou piso antiderrapante;

• Ao caminhar, o idoso não deve estar usando chinelos e sim um calçado firme e que este-ja bem adaptado em seus pés;

• Há uma altura correta para bengalas e an-dadores e uma maneira certa de usá-los. Procure a orientação em um serviço de saúde.

• Estimule caminhadas em ambientes arejados. No caso de pacientes com Alzheimer, caminhe sempre no mesmo trajeto, mostrando a ele pontos de referência.

(Continuação)Prevenção de Acidentes Domésticos

10

A tabela abaixo contém todos os itens rele-vantes a serem observados, proporcionando clara identificação das situações de risco e permitindo melhor abordagem de prevenção e cuidado aos idosos:

(Continuação)Prevenção de Acidentes Domésticos

Nu

triç

ão

12

A alimentação da pessoa idosa segue, de maneira geral, os mesmos princípios de dieta saudável recomendada à pessoa adulta mais jovem.

A principal diferença na alimentação do idoso ocorre em relação às calorias, que precisam ser controladas, devido à diminuição do metabo-lismo e à redução da atividade física.Os fatores que predispõem o desenvolvimento das DCNT( doenças crônicas não transmissíveis ), a maioria tem relação com os hábitos alimentares:

Consumo excessivo de bebida alcoólica, obesidade, colesterol alto, consumo excessivo de sal e ingestão insuficiente de frutas e verduras.

• Consuma alimentos frescos (hortaliças, fru-tas), carnes magras, cereais integrais;

• Dê preferência por preparações cozidas, as-sadas e grelhadas;

• Evite o consumo de produtos industrializa-dos: pratos prontos, lasanha, pizza, hambúr-gueres e sobremesas prontas.

• Restrinja a ingestão de gorduras.

Alimentação saudável

13

Assim a pessoa idosa deve:

• Aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras (frutas e hortaliças) e de proteína an-imal (carne magra, tais como aves sem pe-le,peixes magros e frescos, leites e iogurtes desnatados e clara de ovo);

• Alimente-se de quatro a seis vezes por dia, estabelecendo horários rotineiros para as re-feições;

• Beba, no mínimo, oito copos de água por dia. Exceto pacientes renal crônico;

• Mastigue bem os alimentos, pois a digestão será facilitada e aumentará o aproveitamen-to dos nutrientes;

Com a adoção de um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, prática de atividades físicas, além da realização de con-sultas e exames clínicos de rotina, obtém-se uma vida melhor e mais longa.

14

Seguem algumas dicas para que você possa

fazer escolhas alimentares mais saudáveis,

ter um estilo de vida melhor e muito mais

saúde:

• Consuma arroz, pães e massas com

moderação e preferencialmente na forma

integral (a fibra presente nesses alimentos

ajuda a liberar o açúcar no sangue aos

poucos);

• Evite comer arroz, macarrão e batata na

mesma refeição. Se for comer algum desses

alimentos juntos, reduza as quantidades;

• Evite os alimentos que contém sacarose

(açúcar refinado, cristal ou mascavo), frutose,

glicose, mel, melado e doces em geral;

• Coma legumes e verduras no almoço e

jantar, e frutas como sobremesas e lanches.

Prefira alimentos de época, pois além de

mais baratos são de melhor qualidade;

• Evite doces em geral, biscoitos, bolos com

cobertura e bebidas açucaradas como

refrigerantes, sucos e refrescos artificiais;

• Não tomar suco de frutas concentrados.

Somente 1 fruta por copo;

• Adoçantes artificiais alternando a base de:

Stevia ou Sucralose, mas não abuse das

quantidades de adoçante. A recomendação

é de 3 a 5 gotas por copo ou 1 sachê por

copo;

• Evite as bebidas alcoólicas;

Diabetes Mellitus

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ALIMENTO DIET: é o alimento modificado em que um ingrediente é retirado do pro-duto.

Por exemplo, o alimento que não contém açúcar, sal ou gordura.

ALIMENTO LIGHT: é o alimento que apre-senta redução de pelo menos 25% da quan-tidade de determinada substância (sal, açú-car, gordura, colesterol).

Nem sempre é indicado para o diabético.

FIQUE ATENTO

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17

RECOMENDAÇÕES GERAIS:

• Preparar todos os alimentos sem sal;

• Use no máximo 1 colher de chá rasa (5g)

de sal para toda a alimentação diária.

• Consumir alimentos ricos em potássio:

feijão, vegetais verde-escuros, abóbora,

melão, tomate, banana, mamão, bat-

ata-inglesa, água de coco, maracujá;

• Substituir o sal por temperos naturais

como limão, laranja, abacaxi, tomate,

alho, cebola, cebolinha, salsinha,

orégano, coentro, alecrim, manjericão,

páprica, gengibre, hortelã, erva-doce,

açafrão, manjerona, louro, noz-mosca-

da, vinagre, cravo-da-índia;

Hipertensão Arterial Sistêmica

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EVITAR:

• Enlatados (ervilha, palmito, molho de tomate e etc)

• Carnes gordas e defumadas, embutidos, peixes salgados;

• Molhos industrializados como maionese, mostarda, catchup, shoyo;

• Sopas prontas, desidratadas ou enlata-das, bolos industrializados;

• Refrigerantes do tipo diet e adoçantes a base de ciclamato de sódio, café, chá-preto, chocolates, mate e guaraná natural;

• Massas prontas que contenham rechei-os salgados.

• Preferir sempre alimentos naturais ao

invés dos industrializados;

• Dar preferência às carnes magras (peix-

es magros, peito de peru, peito de fran-

go sem pele);

• Substituir manteiga ou margarina com

sal pelas versões sem sal;

• Consumir somente queijo de minas

sem sal, ricota ou queijo tipo cottage;

• Não fumar. O cigarro é um importante

fator de risco para o desenvolvimento

de doenças cardiovasculares;

• A prática regular de exercícios favorece

o controle da pressão arterial.

(Continuação)Hipertensão Arterial Sistêmica

Alimentação EnteralQuando a alimentação pela boca é impossível

de ser realizada, suas necessidades nutricionais

podem ser satisfeitas através da nutrição enteral.

TIPOS DE NUTRIÇÃO ENTERALCaseira: dieta preparada à base de alimentos na

sua forma original (in natura) que deverá ser liq-

uidificada, coada e ser administrada apenas em

pacientes que possuem GTT .

Sopas batidas e coadas, vitaminas, sucos de frutas, e também podem ser utilizados suple-mentos nutricionais.

19

20

Alimentação Enteral

Industrializada: é uma dieta pronta, completa

em nutrientes e balanceadas, onde há menores

chances de contaminação. Pode ser encontrada

nas seguintes formas:

Pó: necessitando de reconstituição ou diluição

com água;

Líquidas em Sistema Aberto: prontas para uso,

devendo ser envasadas em um frasco plástico

(descartável);

Líquidas em Sistema Fechado: prontas para

uso, sendo necessário somente conectar o equi-

po diretamente no frasco da dieta.

Vias de administração da alimentação enteral

são:• Nasoentérica (a sonda é passada pelo nariz

ou pela boca e se direciona até o intestino delgado).

• Gastrostomia /GTT (a sonda é colocada no estômago pelo cirurgião através da parede abdominal)

• Jejunostomia (a sonda é colocada no in-testino pelo cirurgião através da parede ab-

dominal)

(Continuação)

21

TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO

A administração da dieta enteral com o auxílio

de uma seringa de 50 ml, método que deve ser

utilizado com cuidado para evitar transtornos

digestivos devido a uma administração rápida

demais.

Procedimento: aspirar a dieta com a seringa;

conectar a seringa na sonda. Lentamente, em-

purrar a dieta da seringa, para que aos poucos a

dieta seja infundida. Não ultrapassar 20 ml por

minuto.

Após a administração de cada etapa da dieta

enteral, aspirar 20 mL de água com a seringa e

injetar na GTT para lavá-la.

Fisi

oter

apia

Fisioterapia

EXERCÍCIOS

• Movimentar os dedos dos pés;

• Mobilizar os tornozelos para cima, para

baixo, e em movimentos circulares para os

dois lados;

• Flexionar (dobrar) e estender os joelhos.

Com os pés apoiados na cama e os joelhos

fl exionados, faça o movimento de separar e

unir os joelhos;

• Movimentar os braços elevando-os e es-

tendendo-os, fl exionando o cotovelo e es-

tendendo, abrindo os braços e voltando a

posição inicial;

• Movimentar os punhos e os dedos;

• Com as mãos do paciente entrelaçadas e os

braços estendidos, fazer movimentos circu-

lares.

23

24

Fisioterapia

• Na coluna cervical (pescoço) realizar movi-

mentos para baixo, para cima, para os lados

e na diagonal. Os movimentos devem ser

lentos.

• Em caso de necessidade ajudá-lo no ex-

ercício.

No quarto desse paciente, as mobílias, o criado

mudo, a televisão e a porta devem estar do lado

comprometido, estimulando que ele olhe por

esse lado.

A poltrona ou cadeira deve ser resistente e com

braço, pois o braço do paciente deve estar esten-

dido e apoiado. A mão deve estar aberta, se pos-

sível. O paciente deve tentar utilizar ao máximo

seu lado comprometido.

TRANSFERÊNCIAS

A melhor maneira de auxiliar o paciente a passar

de sentado para em pé é apoiá-lo pela cintura e

colocar o joelho do paciente entre os joelhos do

cuidador.

Se for possível para o paciente, peça que incline

o corpo para frente, no momento de se levantar.

O pé do cuidador irá apoiar os pés do paciente,

dando suporte e impedindo que deslize.

Em casos de pacientes com maiores dificul-

dades físicas, inicie sentando o paciente na bei-

rada da cama.

(Continuação)

No caso de pacientes muito pesados, ou no caso

do cuidador estar apresentando quaisquer difi-

culdades nas transferências, peça ajuda a outra

pessoa.

Explique ao paciente o que será realizado.

Quem for apoiar a parte superior do corpo do

paciente deve segurá-lo próximo ao próprio cor-

po. Levantem o paciente juntos. Dobrar as per-

nas, não forçar a coluna.

Os cuidadores devem sempre usar sapatos baix-

os, bem ajustados e amarrados.

Em um idoso que apresenta dificuldades para

andar, a melhor maneira de auxiliá-lo é o cui-

dador ou familiar apoiar o lado que apresenta

maiores dificuldades, colocando uma mão em-

baixo do braço do paciente, ou da sua axila, se-

gurando com sua outra mão, a mão do paciente,

dando-lhe apoio e segurança.

Em casos de maior desequilíbrio, o cuidador

deve estar à frente do paciente segurando-o

Fisioterapia(Continuação)

25

26

firmemente entre as mãos e os cotovelos e es-

timulando que olhe para frente ao andar.

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS

Os exercícios podem ser feitos no leito ou em pé

dependendo do estado do paciente.

Paciente sentado: Colocando a mão no ab-

dômen, inspirar tranquilamente sentindo sua

mão movimentar-se.

Expirar, pela boca, de forma lenta e prolongada.

Ao inspirar o paciente eleva os braços

estendidos, ao expirar abaixa os braços e pode,

se possível, inclinar o corpo para frente.

EXERCÍCIOS PARA PARALISIA FACIALE DIFICULDADES DE ENGOLIR

• Estimular o uso de canudos para líquidos.

• Exercitar mastigação com mordedor ou

pedaço de carne grande.

• Encher as bochechas de ar.

• Estalar lábios e língua.

• Murchar a bochecha para dentro.

• Colocar a língua para fora da boca e nos

cantos da boca.

• Fechar os olhos com força (careta).

• Erguer as sobrancelhas, franzindo a testa.

• Assoprar, se possível assoviar.

• Repetir vogais A, E, I, O, U.

• Estimular a fala conversando com o

paciente.

Fisioterapia(Continuação)

Cu

idad

os c

om

a M

edic

ação

28

Coloque os medicamentos em uma caixa com

tampa, ou vidro com tampa, tomando o cuida-

do de usar caixas diferentes para medicamentos

dados pela boca, material e medicamentos para

inalação e material de curativos.

Além de ser mais higiênico, é menos provável

que você confunda e dê por boca um medica-

mento inalatório, ou que misture um material

de curativo de ferida com o de limpeza de sonda

ou cânulas.

PLANO DE MEDICAÇÃO DIÁRIA

Converse com o médico sobre a possibilidade

de dividir as medicações em horários padroniza-

dos, como por exemplo, café da manhã, almoço

e jantar, e faça uma lista do que pode e do que

não pode ser dado no mesmo horário.

Para facilitar, divida uma caixa em compar-

timentos com horários, e coloque os respectivos

medicamentos nos seus respectivos horários.

Mantenha os medicamentos em local seco, are-

jado, longe do sol e principalmente das crianças.

Mantenha os medicamentos nas embalagens

originais para evitar misturas e realizar o controle

da data de validade;

Cuidados com a Medicação

29

Cuidados com a Medicação(Continuação)

Deixe somente a última receita médica junto

à caixa de medicamentos. Isto evita confusão

quando há troca de medicamentos ou receitas,

facilita a consulta em caso de dúvidas ou quan-

do solicitado pelo profi ssional de saúde; para

evitar confusão, você pode devolver os medica-

mentos que não estão sendo utilizados para o

centro de saúde, ou guardá-los em outro local;

Lembre-se de solicitar ao médico uma prescrição

para caso de necessidade, como vômitos, febre,

diarréia, dor, e mantenha uma pequena quanti-

dade destes medicamentos em uma caixa sepa-

rada, com o rótulo “necessidades especiais”;

Não acrescente, substitua ou retire medica-

mentos sem antes consultar um profi ssional de

saúde; lembre-se que medicamentos prescritos

para outras pessoas podem não ter o mesmo

efeito, ou não serem indicados para o paciente;

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Cuidados com a Medicação(Continuação)

Evite o uso de chás e plantas medicinais, pois

eles são considerados medicamentos e podem

ter efeitos indesejáveis;

Caso o paciente utilize vários medicamentos por

dia, utilize um calendário ou um caderno onde

você possa colocar a data, o horário, e colocar

um visto nas medicações já dadas. Isto evita o

esquecimento e a readministração medicamen-

tosa.

Evite dar medicações no escuro, para não correr

o risco de trocas perigosas.

Cuidados com a Medicação(Continuação)

Se o idoso apresentar dificuldades para engolir

comprimidos, ou alimentar-se por sonda, con-

verse com o médico ou enfermeira sobre a pos-

sibilidade de dissolvê-lo em água ou suco, e caso

não seja possível, peça para o profissional trocar

o medicamento;

Não use como referência a cor do comprimido,

pois esta pode mudar de acordo com o labo-

ratório fabricante.

Não substituir medicamentos sem a autorização

do médico;

O cuidador não deve aceitar empréstimos de

medicamento quando o do seu paciente aca-

bar. Muitas vezes o medicamento tem o mes-

mo nome, mas a sua concentração é diferente.

Seja prevenido e sempre confira a quantidade

de medicamento antes de feriados ou finais de

semana, para não correr o risco de faltar.

31

Cuidados com a Medicação(Continuação)

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