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Ferramentas de Informação Módulo 6

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Ferramentas de Informação

Módulo 6

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Como diz o ditado, informação é poder. No âmbito da participação e da gestão democrática, é o que possibilita decidir sobre o que, de fato, é mais importante, mais necessário para o bairro ou a região. Dados que mostram a realidade de uma comunidade, como o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social, podem ser aliados na hora da população eleger a Assistência Social como uma de suas prioridades, por exemplo. Ou seja, informação é poder não só para transformar o presente, mas também para planejar o futuro. O objetivo do ObservaPOA é justamente democratizar, popularizar informações sobre a cidade para qualificar cada vez mais a participação de todos. Esse compromisso vai ao encontro da meta do CapacitaPOA - sistema permanente de ensino de preparar os participantes para atuarem de forma cada vez mais integrada, cooperativa e solidária, propícia à consolidação de um sistema de participação e governança. Bom aprendizado!

Informação ao alcancedo cidadão

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Ferramentas de Informação

Foi a Lucinha, a namorada do Chico, que lembrou:

– Amore, por que tu não entra no site do ObservaPOA? Ali tem uma pá de informação, é bem legal.

A guria mascava um chiclete. Chico, que estava meio distraído observando o treino, não entendeu direito.

– Quê? Site de onde? Não entendi, Lu.

– Do ObservaPOA, more. Tu não precisa de informações sobre essas coisas de educação, de participação?

– É – murmurou o cara.

Mas estava difícil. Precisava reunir dados e argumentos para levar adiante a ideia de montar uma ONG que ajudasse a gurizada da rua a jogar tênis. Já tinha a quadra no pátio de casa, meio caída depois de tanto tempo. Mas e as bolinhas? E as raquetes? E a rede, que estava em petição de miséria? E o lanche da garotada depois do treino?

A rua parecia deserta, mas era só se ouvir aquele som mágico – priiiiiiiiiiiiiiii – do apito

ONG (organização não governamental)

é definida como uma entidade sem

fins lucrativos e que não está vinculada

a nenhum órgão do governo. A criação

de uma ONG começa com o interesse

de um grupo com objetivos comuns disposto a formar

uma entidade legalizada, sem fins

lucrativos.

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do Chico que se enchia de guris e gurias de todos os tamanhos: altos, baixos, magros, gordos, negros, brancos, loiros, ruivos, com camiseta do Inter, com camiseta do Grêmio. Queriam jogar bola? Queriam, claro. Mas não a bola mais desejada do país, aquela que tem, no máximo, 450 gramas e serve para gritar gol. Eles jogavam tênis, que, por não ser tão popular, ainda causava alguma estranheza na vizinhança.

O Chico também era estranho. Pra começar, não era professor. Ainda. Estudava numa faculdade e ia se formar no final do ano. Educação Física, claro, já que adorava esporte. Depois, tinha dinheiro (quer dizer, sua família), mas não tanto assim. Tinha uma casa boa na zona sul de Porto Alegre, em Belém Novo, e atraiu a rapaziada porque, no pátio, o pai havia feito uma quadra. A gurizada do bairro passava as tardes ali, vendo o futuro professor treinar e brincando de jogar de verdade. Ele já tinha encerrado a carreira de jogador profissional de tênis – uma lesão no joelho. Gostava de ver os guris e as gurias por ali, brincando. Mas queria mais. Sonhava mais. Agora, queria transformar a quadra que o pai construíra em sala de aula.

Chamou o Éverton, o guri mais talentoso daquele grupo, e o instruiu:

– Saca. Como eu te ensinei.

Everton movimentou o corpo, jogou a bolinha pra cima e bateu com força. Ótimo saque!

A Lucinha sempre estava por perto e comentou que uma prima da sua mãe, a Lurdes, superenvolvida com o Orçamento Participativo, disse que tinha acessado o site atrás de informações de Porto Alegre. Ela achou de tudo no ObservaPOA: desde dados sobre saúde, educação, moradia, pessoas com deficiência, inclusão e exclusão social até emprego e renda, além de um monte de outros conhecimentos que ajudam a pensar e a buscar, na prática, melhorias para a comunidade, a região, a cidade.

Orçamento Participativo (OP) é um processo pelo qual a população participa das decisões sobre a aplicação dos recursos em obras e serviços que serão executados pela administração municipal. Veja cartilha Orçamento Participativo.

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– Ela me disse que tem tudo. Quer saber quantas pessoas moram aqui? Tem lá. Quer saber no que essas pessoas trabalham? Tem lá. Esses negócios de Índice de Desenvolvimento Humano, de qualidade de vida, tem tudo lá também.

- More, por que não fala com a Lurdes? Ela sabe muito sobre essas coisas. De repente, pode ajudar, né?

- É, mas nem conheço ela. Será? O que eu queria era saber como fazer, entende? Não sei quase nada sobre participação, de OP, não sei pra onde mandar o projeto... Não é nem a questão da grana, que isso a gente dá um jeito de arranjar, mas de fazer um negócio direito, que incentive o pessoal aqui a fazer alguma coisa também.

Enquanto anotava o telefone da dona Lurdes num papel, Lucinha sorria.

- Primeiro: tu ainda não conhece ela, vai conhecer. Depois, larga de ser teimoso e liga!

Ele ligou, mas depois que a Lucinha tinha ido embora. Às vezes, ela azucrinava.

O telefone tocou - trim, trim, trim - até que alguém atendeu.

- [Alô? Lurdes falando].

- [Dona Lurdes? Oi, meu nome é Chico, sou o namorado da Lucinha, a filha da...]

- [Sei, já ouvi falar de ti. Tudo bem?]

- [Tudo, tudo. A Lucinha me deu o teu número, porque disse que a senhora pode me ajudar. Dou aulas de tênis aqui no Belém Novo para a gurizada. Tenho espaço, sei ensinar, mas quero montar uma ONG, um troço organizado. Mas não sei muito sobre o que o bairro tem, ou não. Tô perdidaço. E a Lucinha falou de um site com informações da cidade e...]

-[ ...disse que eu poderia ajudar, né? Meu filho, eu luto há vários anos com o OP, hoje sou delegada.]

- [Delegada?]

O Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH) procura representar

o nível de desenvolvimento

humano alcançado em uma localidade.

Para a sua construção utilizam-se três

dimensões básicas: saúde, educação

e renda. É um número que varia

de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1

numa comunidade, considera-se mais alto

o desenvolvimento.

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- [É, Delegado é uma figura no OP que atua na base das comunidades. A gente é que faz o leva e traz de decisões e demandas da comunidade e leva para a discussão. Tu conhece o OP, sabe como funciona?]

- [Mais ou menos, mas eu quero!]

- [Pois é, esta semana estou envolvida com umas questões aqui na comunidade, mas vamos marcar um almocinho aqui em casa que eu explico direitinho o funcionamento. Mas tu falou sobre um site, né? É o ObservaPOA. Sabe, já tenho uma certa idade, quando comecei não tinham essas tecnologias, era muito no “olho”, era ver para fazer. Mas, com o tempo, aprendi que informação ajuda na hora de decidir o que precisa ou não, o que é mais importante. Perdi o medo desse tal de computador e passei, a usar essas coisas que têm no site para ajudar a reivindicar, a escolher melhor as prioridades.]

- [Como assim?]

- [Quer saber quantas pessoas moram em tal lugar? Tem os dados no banco estatístico. Quantas crianças têm em idade para frequentar creche na comunidade? Lá tem. Nos mapas temáticos, inclusive, dá para ver direitinho na tela como é que está a situação em cada comunidade ou região para saber se faltam escolas de educação infantil em determinado lugar, se tem que demandar isso. Dá para ver como está isso na cidade inteira até. Aqui na minha comunidade, já foram demandadas creches porque a gente viu que faltava, por exemplo. Também dá para saber sobre uns negócios que eu nem sabia que existiam antes, como Índice de Desenvolvimento Humano, de qualidade de vida. Tem tudo lá.

- [Sério? Tudo isso? Vou entrar pra conhecer – disse Chico, enquanto escrevia o endereço da internet que a dona Lurdes passou: www.observapoa.com.br.]

- [Chico, vamos marcar o almocinho semana que vem e a gente fala mais. Manda um beijo para a Lucinha.]

O banco estatístico disponibiliza valores de indicadores nos níveis da cidade, regiões do Orçamento Participativo e/ou bairros. Esses indicadores estão organizados por temas (educação, saúde, renda, entre outros).

Os mapas temáticos apresentam informações socioeconômicas e serviços municipais em mapas. É possível visualizar onde ficam as escolas, postos de saúde, praças e parques. Também é possível visualizar as desigualdades entre os bairros e as regiões da cidade.

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Estabelecimento comercial onde as

pessoas podem pagar para utilizar

um computador com acesso à internet.

Quando desligou o telefone, pensou que a dona Lurdes era bacana, que sabia muita coisa, e que não podia esquecer de avisar a Lucinha sobre o encontro. Depois, correu para o computador. Abriu lá e viu que tinha tudo que ele precisava, online. A qualquer hora do dia. E da noite. E de graça. Claro, precisava ter um computador conectado à internet, mas isso não era difícil. A maioria dos alunos dele tinha acesso na escola, na lan house ou até em casa mesmo. Se animou.

Leu ali, na primeira página:

“O Observatório da Cidade de Porto Alegre (ObservaPOA) disponibiliza uma ampla base de informações georreferenciadas sobre o município de Porto Alegre, contribuindo para a consolidação da participação cidadã na gestão da cidade. O georreferenciamento das informações por regiões e bairros tem um papel pedagógico e político fundamental. Trata-se de reforçar a identidade do local, promovendo o sentido de comunidade nas pessoas e nas famílias”.

Hmmm, pensou Chico. Se eu souber exatamente como é a nossa comunidade aqui, fica mais fácil montar o projeto.

Foi adiante:

Disponível para acesso imediato por um computador.

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“O ObservaPOA disponibiliza também indicadores que sejam capazes de qualificar a gestão participativa (OP, Conselhos Municipais e Governança Solidária Local) a partir de três perspectivas: (1) social – impactos na melhoria da qualidade de vida e de convivência das pessoas; (2) gestão – impactos na eficácia, transparência e descentralização da gestão municipal; (3) política – impactos no desenvolvimento democrático e na cidadania, expansão do capital social e resgate da identidade local”.

Bah, tudo a ver, pensou ele de novo. Queria exatamente o que dizia no texto de abertura do ObservaPOA: melhorar a qualidade de vida da gurizada do bairro e a convivência entre eles. O esporte podia fazer isso muito bem. Mas não queria que fosse futebol: em primeiro lugar, porque não sabia jogar direito, e depois, porque eles jogavam bola a toda hora, isso não ia mobilizar as crianças. Uma coisa diferente, sim. Depois, queria que elas usassem as aulas de tênis pra melhorar o desempenho na escola municipal ali do bairro. Se participassem de uma ONG, podiam ser pessoas melhores. Podiam saber que política não é só votar naqueles caras que aparecem na TV, mas é também conseguir as coisas com a união de todos. Se animou mais um pouquinho, isso que estava apenas na página inicial.

Soube, também, que o ObservaPOA faz parte de uma rede mundial de observatórios sociais – tudo para aprofundar a democracia participativa, especialmente em países que ainda precisam de políticas de desenvolvimento para as populações de baixa renda:

Ressalta-se que a criação do Observatório se insere no contexto maior referente aos objetivos do Observatório Internacional de Democracia Participativa (OIDP) da Rede 3 – Urb-Al e da organização Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU). Com efeito, no que concerne aos objetivos

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do OIDP, o Observatório proporciona informações e estudos que permitem conhecer e avaliar comparativamente a qualidade do desenvolvimento das múltiplas formas de democracia participativa. No que concerne aos objetivos da CGLU, a criação do Observatório vai ao encontro do compromisso desta organização, que representa 100 mil cidades de todos os continentes, quanto ao cumprimento das metas do milênio da ONU para 2015.

Na página sobre a cidade, conferiu as informações. Estavam ali: população, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (“Porto Alegre tem o melhor índice entre as cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes”, leu Chico), estrutura econômica, renda das famílias, ocupação das pessoas e até a história da cidade.

No link “rede de participação social”, o que mais lhe interessava, havia informações sobre governança, OP, conselhos municipais e fóruns regionais de planejamento. Ou seja, todo o caminho que podia trilhar.

Elaborou mentalmente:

Órgãos de participação da comunidade na prefeitura. Veja cartilha Conhecendo a PMPA.

É uma rede intersetorial e

multidisciplinar que se organiza

territorialmente para promover espaços de

convivência capazes de estimular a cultura

da solidariedade e cooperação entre

governo e sociedade local, potencializando

o desenvolvimento local. Veja mais na

cartilha Governança Solidária Local.

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- se a governança solidária local é um processo de diálogo e cooperação com alto nível de democracia, a constituição de parcerias deve ser uma meta para o projeto;

- nos conselhos municipais, seria possível propor a criação de uma política para a difusão do tênis como esporte em algumas comunidades onde isso se mostre possível, e não só aqui no nosso bairro;

- os endereços e telefones dos conselhos municipais, que servem justamente para formular políticas públicas, estão todos ali;

- podia até cogitar a transformação da sua quadrinha de tênis numa escola de esportes, aberta à comunidade. Podia enviar a proposta ao Fórum Regional do Orçamento Participativo e ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.

Eram duas da manhã e Chico não queria saber de dormir. Mas tinha aula no outro dia, bem cedinho, e precisava terminar a pesquisa. Quando deu de cara com o banco estatístico, percebeu que se não dormisse naquele momento não

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabeleceu a criação de um conselho em cada município, um para o Estado e um Nacional. A função dos conselhos é deliberativa. Eles atuam na formulação de políticas nas áreas da infância e da adolescência. A primeira capital a ter um conselho foi Porto Alegre, em 1991, a partir da publicação da Lei Municipal nº 6.787 (Revogada pela Lei Complementar 628/09)

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conseguiria mais parar de pesquisar. Acessou a região da cidade: “Extremo Sul”. O bairro: “Belém Novo”. E clicou no item “População Residente dos 7 aos 14 anos”: 13% das pessoas do bairro. Ou 1.840 crianças e adolescentes. Uma parte deles ia todas as tardes no pátio da sua casa brincar de jogar tênis.

- E onde tem crianças e adolescentes, têm escolas - pensou.

Resolveu investigar quantas instituições de ensino existiam na região usando os mapas temáticos: selecionou “Extremo Sul”, escolheu a opção “Serviços”, clicou em “Escolas” e pronto! Na tela, apareceu um mapa da região por meio do qual foi possível identificar direitinho quantas escolas pertenciam à rede pública: duas municipais e oito estaduais. E quatro delas ficavam no Belém Novo, como Chico viu ao gerar o mesmo mapa, selecionando também as opções “Ruas/Avenidas, Bairros e ROP (Regiões do Orçamento Participativo)” e “Bairros”.

- Puxa, bem mais do que eu imaginava! E eu posso convidar os alunos para participarem das aulas. Melhor: as escolas podem ser parceiras do projeto, porque é importante que o esporte ande junto com a educação – refletiu.

Com a cabeça cheia de informações e de sonhos, foi finalmente pra cama.

Foi no outro dia, de banho tomado, mas ainda com sono, que o futuro professor colocou seus planos no papel. O projeto previa a criação de uma ONG direcionada a crianças e adolescentes do bairro. No começo, ia funcionar ali no pátio da casa dele mesmo, na quadra que ele usara durante tantos anos para se formar atleta. Queria garimpar algum talento, apresentar o esporte para aqueles guris e gurias que tinham tanta vontade, mas a quem faltava quase tudo.

No turno inverso ao da escola, Chico ia oferecer aulas de tênis para grupos de dez alunos, uma vez por semana. No total, haveria vaga para 50 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. Só poderia frequentar as aulas quem estivesse matriculado na escola; e só podia continuar quem fosse bem nos estudos, ou seja, quem não repetisse de ano. Isso era essencial, pensou Chico: não quero,

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e nem posso, competir com a escola. Pelo ObservaPOA, ficou tranquilo: viu que só uma em cada cem crianças na faixa etária que escolheu não frequentava a escola no bairro. Eta site bem bom!

Outra coisa que ajudou no planejamento, tirada do site: cerca de um terço (34,05%) das famílias do bairro tinha até dois salários mínimos como rendimento mensal médio. Ou seja, eram de baixa renda e gostariam de receber algum tipo de ajuda para incluir seus filhos em processos institucionais como esse. Outra: menos da metade dos trabalhadores do Belém Novo (46, 61%) tinham carteira assinada e direitos sociais. Quando teriam a chance de inscrever suas crianças numa escola de tênis, um esporte que exige muito treinamento? Quando poderiam comprar raquetes, bolinhas e uniforme para suas crianças?

Chico havia descoberto também uma razão para continuar praticando tênis, já que seu joelho não permitia mais que jogasse como antes. E tinha descoberto uma forma de fazer isso, com apoio da própria comunidade e de outras instituições que podiam ajudar no seu projeto. Claro, sua família não teria como bancar raquetes, bolinhas e uniformes para todo mundo, além do lanche reforçado que era necessário. Mas havia muitas

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Dica!O Chico usou o site do ObservaPOA (www.observapoa.com.br) para buscar informações e transformar o seu sonho em realidade. Agora é sua vez de acessar essa ferramenta para conhecer mais sobre a cidade. Além de informações socioeconômicas sobre as regiões do OP e a rede de participação social, lá também estão disponíveis dados sobre o orçamento municipal e gestão, estudos e pesquisa sobre vários temas, entre outros. Também é possível se cadastrar para receber informações e notícias por e-mail. Para mais informações: (51) 3289.6664 e 3289.6684.

Conheça, também, outras propostas existentes no Brasil e no mundo:

Rede Nossa São Paulo http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/

Observatório das Metrópoles http://observatoriodasmetropoles.net

Observatório do Rio de Janeiro http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br

Observatório de Bogotá (Colômbia) http://www.bogotacomovamos.org/scripts/home.php

empresas na região que podiam entrar com alguma coisa, como também mostrava o ObservaPOA: só na região existiam mais de 250 pessoas listadas como empregadores, ou seja, que tinham algum tipo de negócio nos bairros vizinhos. Era só colocar a papelada debaixo do braço e sair mostrando suas ideias.

Mas faltava uma coisa: a Lucinha!

– More!!! Posso ir contigo registrar a ONG? Posso desenhar o uniforme das crianças? Posso pensar num cardápio pro lanche deles? Posso...?

– Pode, amor. É claro que pode.

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Expediente

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Secretaria de Coordenação Política e Governança Local

Produção: Signi - Estratégias para Sustentabilidade

Coordenação: Cristiane Ostermann (MTb 8256)

e Karen Mendes Santos (MTb 7816)

Edição: Carol Lopes

Textos: Flávio Ilha

Conselho Editorial: Adriana Burger, Adriana Furtado, Ana Paula Dixon, Beatriz Rosane Lang, Cézar Busatto, Débora Balzan Fleck, Eloisa Strehlau, Francesco Conti, Ilmo Wilges, Jandira Feijó, Jorge Barcellos, Júlio Pujol, Lisandro Wottrich, Luciano Fedozzi, Plinio Alexandre Zalewski Vargas, Ricardo Erig, Rodrigo Puggina, Simone Dani, Themis Regina Barreto Krumenauer e Valéria Bassani.

Projeto gráfico: Carolina Fillmann | Design de Maria

Diagramação: Daniela Olmos

Ilustrações: Marcelo Germano

Revisão: Press Revisão

Impressão: Hotprint

Tiragem: 1.500 exemplares

Apoio à produção das cartilhas: Departamento Municipal de Água e Esgotos - DMAE

Novembro | 2010

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