Co-produção de estratégias na gestão de

riscos de escorregamentos através do

desenvolvimento de infraestruturas

baseado em comunidades urbanas da

América Latina

Prof. Dr. Alex K. Abiko

Eng. Tazio Guilherme L.C. Viadana

São Paulo, 2018

Upscaling Resilience

Introdução

• Assentamentos precários apresentam elevada vulnerabilidade (física e social)

• Impossibilidade de gestões públicas reduzirem os riscos em todas as áreas do

município:

• Medidas preventivas – fiscalização áreas de risco, controle de ocupação (>$);

• Medidas de resposta – apoio às famílias, operações de resgate (<$);

• Contribuição internacional: Colômbia (Universidad Nacional de Colombia -

Medellín) e Escócia (University of Edinburgh e Heriot-Watt University)

• Projeto desenvolvido pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

(POLI/USP) com apoio do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Instituto

de Geologia (IG);

Introdução

• 2017 - Projeto inicialmente desenvolvido em Medellín –

Comuna 8 - Pinares de Oriente;

• Percepção dos moradores aos riscos;

• Monitoramento participativo;

• Mitigação do risco de deslizamentos;

• 2018 – Aplicar o projeto de Upscaling Resilience

em outras comunidades colombianas e em um país

diferente:

• Comuna 8 - El Pacífico

• Comuna 1 - Carpinelo 2

• Distrito Butantã - Morada do Sol

Fonte: medellin.gov

Fonte: Carlos Velásquez

Dificuldades iniciais

• Definir uma área de aplicação do projeto:

• Morada do Sol (abr/2018):

• Operações da PM

• Riscos “controlados” – pouca motivação

• Pq. Santa Madalena (jun/18):

• Liderança fragmentada

• Interferindo no tráfico – áreas de estudo

eram utilizadas de “loteamento”

• Distância - Sapopemba

Fonte: Karolyne Ferreira

Fonte: Paulo da Silva

Definição da Nova Área de Estudo

• Vila Nova Esperança (ago/2018):

• Distrito Raposo Tavares

• Liderança bem consolidada:

• Maria de Lourdes “Lia” – 2005

• Horta comunitária

• Cozinha comunitária

• Áreas de risco de deslizamento;

• Moradores interessados e motivados e,

• Participação de ONGs:

• TETO

• Gaspar Garcia

• Greenpeace Fonte: Tazio Viadana

Objetivos

• Analisar as percepções de riscos de deslizamentos

• Entre os moradores da comunidade;

• Entre organizações públicas (Defesa Civil, CDHU, Secretaria de Habitação...)

• Área localizada na divisa entre São Paulo (45%) e Taboão da Serra (55%) – maior complexidade na

questão

• Incentivar a participação de moradores:

• No monitoramento dos riscos;

• Nas propostas de mitigação da comunidade

• Nas discussões e diálogos com o Poder Público –exposição aos riscos, remoções,

etc..

Localização dos Riscos da Vila Nova

Esperança

• Multiplos proprietários da

área (SABESP, CDHU);

• Áreas de Preservação -

Pq. TIZO – Mata Atlântica

Percepção dos moradores ao riscos

Entrevistas • Início Out*:

• 15 moradores 6 Residentes em áreas de risco

5 Próximos às áreas de risco

4 Distantes das áreas de risco

• Entrevistas Institucionais: • Defesa Civil – Prefeitura Regional do Butantã

• Defesa Civil Municipal de São Paulo

• SEHAB São Paulo

• ONGs

• Teto

• Gaspar Garcia

Pendências - Realizar entrevistas com instituições de Taboão da Serra

Fonte: Cristina Boggi

Fonte: Tazio Viadana

Instruções e capacitação dos

Moradores Monitores

• Início Outubro

• 5 Monitores

• 3 no Talude da R. Progresso – Débora,

Márcio e Edilson

• 1 na Viela de Drenagem – Cícera

• 1 na Zona da Mata – Stefânia “Teté”

Fonte: Tazio Viadana

Cícera – Viela de drenagem

09/11/18 15/11/18 23/11/18 29/11/18

Débora – Talude da Rua Progesso A

11/10/18 25/10/18 07/11/18 24/11/18

Edilson – Talude Rua Progresso B

20/10/18 03/11/18

17/11/18 24/11/18

Márcio – Travessa C

19/10/18 01/11/18 09/11/18 29/11/18

Stefânia "Teté" – Área da Mata

19/10/18 24/10/18

24/10/18

10/11/18 21/11/18

Mitigação

• Início em Out.

• Idas à Vila Nova Esperança analisando serviços já instalados

Água

Energia Elétrica

X Esgoto – Lançado in natura nas áreas de proteção ao meio ambiente

• Analisar propostas de mitigação dos riscos

• 1a. Abordagem – Entre os pesquisadores

• 2a. Abordagem – Entre pesquisadores e comunidade VNE

Fonte: Tazio Viadana

Mitigações desenvolvidas pelos

próprios moradores da Vila Nova

Esperança

Mapa de serviços da Vila Nova

Esperança

Próximas etapas

• Continuar acompanhando o monitoramento até que se torne um

hábito para os monitores;

• Propor planos de mitigação para as áreas de risco da Vila Nova

Esperança;

• Iniciar oportunidades de “concertação” entre a comunidade e os

órgãos públicos

Obrigado pela atenção

• Prof. Dr. Alex Kenya Abiko

• alex.abiko@usp.br

• Tazio Guilherme L.C. Viadana

• tazio.viadana@usp.br