cartilha de fiscalização dos recursos do fundeb dos municípios

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Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB dos Municípios dos Municípios ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E CONTROLE FRANCISCO JURUENA ESGC TCE-RS Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação Tribunal de Contas do Estado do RS

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Page 1: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO ECONTROLE FRANCISCO JURUENA

ESGC TC

E-R

S

Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena

Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação

Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação

Tribunal de Contas do Estado do RS

Tribunal de Contas do Estado - RS

OuvidoriaFone: 08005419800 - [email protected]://www.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/tcers/ouvidoria

Consultoria TécnicaFone: (51) 32149802 - [email protected]

ESGC - Escola Superior de Gestão e Controle Francisco JuruenaFone: (51) 32149796 - [email protected] - http://www.tce.rs.gov.br/escola

Sede Palácio Flores da CunhaRua Sete de Setembro, 388 - Centro Histórico - Porto Alegre - RSCEP 90010-190 - Fone: (51) 32149700

ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO ECONTROLE FRANCISCO JURUENA

ESGC TC

E-R

S

Page 2: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Textos:Ione Maria Carvalho dos SantosPaulo Lourenço Machado

Projeto Gráfico e Diagramação:Paula Mühlbach (ESGC)

Page 3: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS32

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado do RS

Composição do TCE-RS

Cezar MiolaPresidente

Algir LorenzonVice-Presidente

Marco Peixoto 2º Vice-Presidente

Adroaldo Mousquer LoureiroCorregedor-Geral

Estilac Martins Rodrigues XavierVice-Corregedor

Iradir PietroskiPresidente 1ª Câmara

Pedro Henrique Poli de FigueiredoPresidente 2ª Câmara

Auditores Substitutos de Conselheiro

Heloisa Tripoli Goulart PiccininiRozangela Motiska Bertolo

Cesar SantolimAlexandre Mariotti

Ministério Público de Contas

Geraldo Costa da CaminoProcurador-Geral do MPC

Adjuntos de Procurador

Fernanda IsmaelDaniela Wendt ToniazzoÂngelo Grabin Borghetti

Tarcisio Francisco Dal RiChefe de Gabinete da Presidência

Valtuir Pereira NunesDiretor-Geral

Victor Luiz HofmeisterDiretor de Controle e Fiscalização

Sandro Correia de BorbaDiretor Administrativo

Sandro Trescastro BergueDiretor da Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena www.tce.rs.gov.br

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Tribunal de Contas do Estado - RS 31

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

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CIP – CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

E74c Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena Curso para conselheiros municipais do FUNDEB / Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena – Tribunal de Contas do Estado. Porto Alegre : TCE/RS, 2012. 3 v. 1. FUNDEB 2. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 3. Conselho de Acompanhamento e Controle Social 4. Conselheiros II. t. CDU 37.015.6(076)

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Tribunal deContas do Estado do RS

Idem, acessamos da mesma forma que o item anterior.

Observemos que o confronto da folha de pagamento com a efetividade dos

profissionais que estão sendo remunerados à conta dos 60% do Fundo é de extrema importância

para verificar a correta aplicação do recurso, bem como eventuais desvios de funções que

possam ocorrer.

E o valor da folha de pagamento?

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Tribunal de Contas do Estado - RS 03

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS30

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

1. Apresentação e fundamentação legal - pag. 05

2. Componentes - pag. 06

3. Forma de instituição do conselho - pag. 09

4. Atuação do conselho - pag. 09

5. Atribuições - pag. 10

6. Fontes de financiamento - pag. 12

7. A Dinâmica da formação do FUNDEB - pag. 14

8. Modalidades de aplicação - pag. 18

9. Distribuição dos recursos - pag. 19

10. Aplicação dos recursos do FUNDEB - pag. 22

11. Despesas que não podem ser pagas com recursos do FUNDEB - pag. 28

12. Aspectos relevantes para verificação - pag. 29

13. Procedimentos/documentos utilizados para a fiscalização - pag. 30

1.1 Objetivos - pag. 051.2 Finalidade - pag. 051.3 Características - pag. 06

2.1 Quem pode compor o conselho - pag. 062.2 Pessoas impedidas de compor o conselho - pag. 082.3 Quem pode indicar os membros do conselho - pag. 08

6.1 Contribuição para o FUNDEB - pag. 12

7.1 Retorno do FUNDEB - pag. 157.2 Rendimentos do FUNDEB - pag. 177.3 “Ganho” e “perda” com o FUNDEB - pag. 18

10.1 Remuneração dos profissionais do magistério - pag. 2210.2 Demais despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino da educação básica - pag. 24

Sumário

13. Procedimentos/documentos utilizados para a fiscalização

O Conselho deverá elaborar seu parecer sobre a aplicação dos recursos do Fundo até o

dia 1º de março do ano subsequente ao analisado (LF nº 11.494/2007, art. 27 combinado com o

art. 50 da Lei Estadual nº 11.424/2000 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Rio

Grande do Sul).

Devemos lembrar que essa base de cálculo é o valor que retorna para o município,

conforme vimos no módulo anterior, o qual é calculado conforme o número de matrículas na

educação básica pública, apuradas no último censo escolar.

No site do TCE-RS (www.tce.rs.gov.br) jurisdicionados /sistema de controle externo

/SIAPC/relatórios de recibos e envios/RVE/xbimestre/201x/obter código do município/envia/assinala o período que desejar.

Como obter a base de cálculo para verificar os 60%, no mínimo, que devem ser

aplicados na remuneração dos profissionais do magistério?

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Tribunal de Contas do Estado - RS 29

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS04

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

12. Aspectos relevantes para verificação

Uma despesa, para ser considerada legal, para fins de prestação de contas, deverá

atender, no mínimo, aos requisitos abaixo:

a) seja uma despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino, vinculada às

unidades escolares da rede de ensino público na sua atuação prioritária, isto é, educação infantil

e ensino fundamental;

b) seja paga pela conta bancária específica do FUNDEB;

c) tenha sido empenhada nas atividades e projetos da Secretaria de Educação, e na

fonte de recursos 31 - FUNDEB, nas subfunções orçamentárias 365 - Educação Infantil e/ou 361

- Ensino Fundamental e 366 - Educação de Jovens e Adultos;

d) deverá haver um confronto entre aqueles servidores constantes na folha de

pagamento com a efetividade dos mesmos para que sejam verificados possíveis desvios de

função e/ou servidores fora da área da educação recebendo à conta dos recursos do FUNDEB.

Observar que as despesas pagas com recursos do FUNDEB remanescentes do ano

anterior (superávit) não serão computadas para o percentual de aplicação no ano do pagamento

por conta do princípio da anualidade trazido pela Constituição Federal para aplicação desses

recursos.

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Tribunal de Contas do Estado - RS 05

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS28

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

1. Apresentação e fundamentação legal

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação (FUNDEB) teve sua criação estabelecida pela Emenda Constitucional

nº 53/2006, mediante alteração da redação do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias (ADCT) da Constituição Federal. No ano subsequente, o Fundo foi instituído, no

âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, e regulamentado pela Lei Federal nº 11.494/2007.

A referida lei, consoante seu art. 8º, caput, definiu que os recursos componentes do

FUNDEB seriam distribuídos entre o respectivo governo estadual e os seus municípios, na forma

ali indicada.

Especificamente em relação aos municípios, o mesmo Diploma Legal, em seu art. 24,

determinou a criação, mediante lei de cada ente municipal, de um conselho social, cujo nome é

Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB. Este tem como missão ajudar os

demais órgãos de fiscalização na tarefa de acompanhar a transferência e a aplicação dos

recursos do Fundo no âmbito de seu município.

1.1 Objetivos

Levar aos conselheiros do FUNDEB dos municípios do Rio Grande do Sul

conhecimentos básicos sobre a constituição e a aplicação dos recursos do Fundo.

1.2 Finalidade

Colaborar com o trabalho dos mesmos, tendo em

vista suas atribuições legais, determinadas pela Lei nº

11.494/2007, bem como o art. 113 do Regimento Interno do

Tribunal de Contas - RS, que exige a elaboração de relatório e

parecer por parte do Conselho sobre as contas anuais do

FUNDEB no âmbito do respectivo município.

11. Despesas que não podem ser pagas com os recursos do FUNDEB

São aquelas elencadas no art. 71 da LDB, quais sejam:

Art. 71 - não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino

aquelas realizadas com:

I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora

dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à

sua expansão;

II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou

cultural;

III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou

civis, inclusive diplomáticos;

IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica,

farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;

Importante:

Importante destacar que o TCE-RS entende que a alimentação

aos alunos da educação infantil (creches e pré-escolas) pode ser

custeada com os 40% dos recursos do FUNDEB, uma vez que dita

alimentação não se consubstancia como suplementar e sim

fundamental para o pleno atendimento aos educandos da faixa

dos 0 aos 05 anos de idade.

V - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente

a rede escolar;

VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de

função ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.

Page 8: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 27

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS06

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

1.3 Características

O Conselho não está subordinado ao governo local. Portanto, suas decisões são

tomadas de forma independente, em reunião com todos os integrantes do Conselho (colegiado),

e registradas em atas, resoluções ou outro instrumento, de maneira a garantir que não haja

envolvimento político em suas deliberações.

2. Componentes

Lei nº 11.494/2007, art. 24, caput e § 1º, inciso IV:

O Conselho tem como missão proceder ao acompanhamento e controle social sobre a

distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo, no âmbito de cada esfera.

O Conselho deverá ser composto no âmbito municipal por, no mínimo, nove membros.

2.1 Quem pode compor o conselho

Art. 24, § 1º, IV, “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f”.

Dois representantes do Poder

Executivo Municipal, sendo, ao

menos, um da Secretaria de

Educação.

Um representante dos

professores da educação básica

pública, ou seja, poderá ser da

educação infantil, do ensino

fundamental ou do ensino médio.

Quitação de empréstimos (principal e encargos) destinados a investimentos em

educação (financiamento para construção de escola, por exemplo).

Exemplos:

Aquisição de materiais didático-escolares diversos, destinados a apoiar o trabalho

pedagógico na escola (material desportivo utilizado nas aulas de educação física, acervo da

biblioteca da escola, tais como: livros, atlas, dicionários, periódicos, etc.; lápis, borrachas,

canetas, cadernos, cartolinas, colas, etc.).

Aquisição de veículos escolares apropriados ao transporte de alunos da educação

básica da zona rural, devidamente equipados e identificados como de uso específico nesse tipo

de transporte. Os tipos de veículos destinados ao transporte de alunos, desde que apropriados

ao transporte de pessoas, devem: reunir adequadas condições de utilização, estar licenciados

pelos competentes órgãos encarregados da fiscalização e dispor de todos os equipamentos

obrigatórios, principalmente no que tange aos itens de segurança. Podem ser adotados modelos

e marcas diferenciadas de veículos (em função, dentre outras particularidades, da quantidade de

pessoas a serem transportadas, das condições das vias de tráfego) podendo, inclusive, ser

adotados veículos de transporte hidroviário. É permitida a contratação de transporte escolar.

VIII - Aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte

escolar.

Um representante dos diretores

da educação básica pública.

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Tribunal de Contas do Estado - RS 07

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS26

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Dois representantes dos estudantes da

educação básica pública, um dos quais

indicado pela entidade de estudantes

secundaristas (obviamente, se houver

ensino médio no município).

Dois representantes dos pais de

alunos das escolas básicas

públicas.

Um representante dos servidores

técnico-administrativos das

escolas básicas públicas.

Obs.: Se estudante, idade mínima de 18 anos ou ser emancipado: requisitos do

parágrafo único do art. 5º do Código Civil (Lei Federal nº 10.406/2002).

Art. 24, § 6º - o presidente do Conselho será eleito pelos integrantes do mesmo, não

podendo ocupar essa função qualquer dos representantes do Poder Executivo Municipal.

Essa vedação objetiva evitar que o representante do Poder Executivo iniba o bom andamento dos

trabalhos, uma vez que o Conselho existe exatamente para acompanhar e controlar o

desempenho e a aplicação dos recursos do Fundo, que é efetuada pelo citado Poder.

Art.24, § 2º - quando houver, no município, Conselho

Tutelar e Conselho Municipal de Educação, um representante

de cada um desses órgãos comporá o Conselho do FUNDEB.Importante:

de ensino prioritário dos respectivos entes federados; despesas com serviços de energia

elétrica, água e esgoto, serviços de comunicação, etc.

Exemplos:

Levantamentos estatísticos (relacionados ao sistema de ensino) objetivando o

aprimoramento da qualidade e a expansão do atendimento no ensino prioritário dos respectivos

entes federados; organização de banco de dados, realização de estudos e pesquisas que visam

à elaboração de programas, planos e projetos voltados ao ensino prioritário dos respectivos

entes federados.

Exemplos:

Despesas inerentes ao custeio das diversas atividades relacionadas ao adequado

funcionamento da educação básica, dentre as quais se podem destacar: serviços diversos (de

vigilância, de limpeza e conservação, dentre outros), aquisição do material de consumo utilizado

nas escolas e nos demais órgãos do sistema de ensino (papel, lápis, canetas, grampos, colas,

fitas adesivas, gizes, cartolinas, água, produtos de higiene e limpeza, tintas, etc.).

Exemplos:

Concessão de bolsas de estudos para alunos da educação básica pública e/ou

“compra” de vagas em escolas privadas confessionais, comunitárias ou filantrópicas.

Exemplos:

IV – Levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao

aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;

V - Realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de

ensino;

VI - Concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;

VII - Amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto

nos itens anteriores;

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Tribunal de Contas do Estado - RS 25

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS08

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

2.2 Pessoas impedidas de compor o conselho

Art. 24, § 5º ônjuge e parentes consanguíneos ou afins até terceiro grau do Prefeito,

Vice-Prefeito e Secretários Municipais (esposo(a), pais, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos,

irmãos, sobrinhos, tios, sogros, noras, genros, cunhados, padrasto, sobrinhos do cônjuge e

enteados das citadas autoridades).

»Tesoureiro, contador ou funcionário de empresa de assessoria ou consultoria que

prestem serviços relacionados à administração ou controle interno dos recursos do Fundo, bem

como cônjuges, parentes consanguíneos ou afins, até terceiro grau, desses profissionais;

» Estudantes que não sejam emancipados;

» Pais de alunos que ocupem cargos em comissão no Poder Executivo do município;

» Pais de alunos que prestem serviços terceirizados para o município.

- C

2.3 Quem pode indicar os membros do conselho

Art. 24, § 3º, I, II, III:

EstudantesEstudantesDiretoresde EscolasDiretores

de Escolas

RepresentantesRepresentantes

Pais de AlunosPais de Alunos

Entidades Municipaisindicam

Entidades Municipaisindicam

Prefeitosindicam

Prefeitosindicam

Representantes doPoder Executivo

Representantes doPoder Executivo

ServidoresMunicipaisServidoresMunicipais

ProfessoresProfessores

RepresentantesRepresentantes

Entidades Sindicaisindicam

Entidades Sindicaisindicam

contempladas nesse grupo as despesas realizadas com pessoal que realiza atividades de

natureza técnico-administrativa, como, por exemplo, o auxiliar de serviços gerais, o auxiliar de

administração, o(a) secretário(a) da escola, etc., lotados e em exercício nas escolas ou

órgão/unidade administrativa da educação básica pública.

Despesas com a qualificação e aperfeiçoamento de pessoal docente, capacitação dos

profissionais da educação (magistério e outros servidores em exercício na educação básica),

inclusive por meio de programas de formação continuada.

Exemplos:

Aquisição de imóveis já construídos ou de terrenos para construção de prédios

destinados a escolas; ampliação, conclusão e construção de prédios, poços, muros e quadras de

esportes nas escolas e de outras instalações físicas de uso exclusivo das escolas.

Aquisição de mobiliário e equipamentos voltados para o atendimento exclusivo das

necessidades do sistema da educação básica pública (carteiras e cadeiras, mesas, armários,

mimeógrafos, retroprojetores, computadores, televisores, antenas, etc.); manutenção dos

equipamentos existentes (máquinas, móveis, equipamentos eletroeletrônicos, etc.), seja

mediante aquisição de produtos/serviços necessários ao funcionamento desses equipamentos

(tintas, graxas, óleos, energia elétrica, etc.), seja mediante a realização de consertos diversos

(reparos, recuperações, reformas, reposição de peças, revisões, etc.); reforma, total ou parcial,

de instalações físicas (rede elétrica, hidráulica, estrutura interna, pintura, cobertura, pisos,

muros, grades, etc.) do sistema da educação básica pública.

Exemplos:

Aluguel de imóveis e de equipamentos; manutenção de bens e equipamentos

(incluindo a realização de consertos ou reparos); conservação das instalações físicas do sistema

II - Aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos

necessários ao ensino;

III – Uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

Page 11: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 09

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS24

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

3. Forma de instituição do conselho

4. Atuação do conselho

Art. 24, §1º - São instituídos por legislação específica, no âmbito governamental, ou

seja, por lei municipal.

Art. 24, § 3º - Até 20 dias antes do término do mandato dos conselheiros anteriores.

Art. 24, §11º - O mandato será de, no máximo, 02 anos, permitida uma recondução por

igual período.

De que forma é instituido o Conselho?

Quando seus membros são designados?

Qual o tempo de duração do mandato? Poderá haver recondução?

Toda forma de atuação do Conselho deverá estar registrada/escrita, disciplinada em

documento legal, podendo ser elaborado o regimento interno do Conselho, regulando sua

organização e seu funcionamento, periodicidade das reuniões, forma de escolha do presidente e

demais disposições pertinentes.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) disponibiliza no site

www.fnde.gov.br um modelo de regimento interno como parâmetro referencial, o qual,

logicamente, deverá ser adaptado de acordo com a realidade e as peculiaridades de cada

município.

O Conselho deverá ser cadastrado no Ministério da Educação (MEC), o que deverá ser

realizado por meio eletrônico no endereço acima referido. Esse registro tem o propósito de

divulgar a composição dos conselhos, facilitando à sociedade o conhecimento de seus

representantes. Qualquer alteração que houver na sua composição deverá ser informada nesse

endereço.

Lei nº 11.494/2007, art. 9º, § 3º - Os profissionais do magistério da educação básica

da rede pública de ensino cedidos legalmente para as instituições comunitárias, confessionais

ou filantrópicas sem fins lucrativos conveniadas com o poder público e que oferecem educação

especial, com atuação exclusiva nessa modalidade, podem receber à conta dos 60% do

FUNDEB.

Profissionais cedidos

10.2 40% - Demais despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino da educação básica

O saldo restante do FUNDEB, ou seja, 40%, pode ser aplicado nas ações consideradas

de manutenção e desenvolvimento do ensino – MDE, que são aquelas elencadas no art. 70 da

Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( LDB).

São aquelas estabelecidas no art. 70 da Lei Federal nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e

Bases da Educação ( LDB).

Devem ser voltadas para a consecução dos objetivos das instituições educacionais da

educação básica, obedecidas as modalidades prioritárias do município, ou seja, educação

infantil e ensino fundamental.

Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas

realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos

os níveis, compreendendo as que se destinam a:

Exemplos:

Salários e respectivos encargos sociais de todos os trabalhadores da educação. Estão

E quais são as ações consideradas como de MDE?

I - Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da

educação;

Page 12: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 23

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS10

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Quando os conselheiros forem representantes de professores e diretores ou de

servidores de escolas públicas, no curso do mandato:

» Não poderão ser exonerados ou demitidos do cargo ou emprego sem justa causa, ou

serem transferidos involuntariamente do estabelecimento de ensino em que atuam;

» Não receberão falta injustificada ao serviço, em função das atividades do Conselho;

» Não poderão ser afastados da função de conselheiro antes do término do mandato.

Os alunos representantes de estudantes, também, em atividades do conselho, no

curso do mandato,não receberão falta injustificada às aulas e /ou outras atividades escolares.

5. Atribuições

Acompanhamento e controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação

dos recursos do Fundo, no âmbito de cada esfera.

Art. 24, § 9º - Supervisão do censo escolar anual e da elaboração de proposta

orçamentária anual, ambos do município, com o objetivo de proporcionar o regular e tempestivo

tratamento e encaminhamento dos dados estatísticos e financeiros que alicerçam a

operacionalização do Fundo.

Art. 24, § 13 - Acompanhar a aplicação dos recursos transferidos pela União ao

município, especificamente à conta do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar

( PNATE) e do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de

Jovens e Adultos, e ainda, receber e analisar as prestações de contas referentes a esses

Programas, formulando pareceres conclusivos acerca da aplicação dos respectivos recursos,

encaminhando-os ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ( FNDE).

É o total de pagamentos devidos aos profissionais do magistério da educação, em

decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego ou função integrantes da estrutura, quadro

ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou Município, conforme o caso, inclusive os

encargos sociais incidentes.

Inserem-se aí todas as vantagens pagas aos profissionais do magistério, tanto as de

caráter remuneratório (vencimento, salário, funções gratificadas, gratificações, adicionais,

anuênios, etc.) quanto aquelas de cunho indenizatório, dentre estas auxílio-creche, vale-

alimentação (ou auxílio-alimentação, auxílio-refeição ou outra denominação similar), diárias de

viagem, ajuda de custo, bem como as despesas com custeio de plano de saúde para os

servidores (profissionais do magistério) ativos, etc.

Docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da

docência, direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação

educacional e coordenação pedagógica.

Atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério, exercidas pelos

profissionais do magistério, associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou

estatutária com o ente governamental que os remunera, não sendo descaracterizado por

eventuais afastamentos temporários previstos em lei, com ônus para o empregador, que não

impliquem rompimento da relação jurídica existente.

Inserem-se aí todos os profissionais em efetivo exercício, inclusive as contratações

temporárias por excepcional interesse público.

O que é remuneração?

Quem são considerados profissionais do magistério?

O que é efetivo exercício?

Page 13: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 11

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS22

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Baseados nos registros contábeis e demonstrativos gerenciais mensais, atualizados,

os quais ficarão permanentemente à disposição dos membros do Conselho (art. 25).

Tais dados também devem ficar à disposição de todos os órgãos de controle externo e

interno, bem como devem ter ampla publicidade, inclusive por meio eletrônico (art. 25).

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, onde é mantida a conta do Fundo,

serão orientados a fornecer o extrato da conta aos membros do Conselho (§ 6º do art. 17).

Nos sites da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil, existem diversas

alternativas de pesquisa de dados sobre repasses de recursos do FUNDEB.

Apresentar ao Poder Legislativo local, e aos órgãos de controle interno e externo,

manifestação formal acerca dos registros contábeis e dos demonstrativos gerenciais do Fundo.

Por decisão da maioria dos membros, convocar o Secretário da Educação ou servidor

equivalente para prestar esclarecimentos a respeito do fluxo de recursos e da execução das

despesas do Fundo. Nesse caso, a autoridade convocada terá o prazo de 30 dias para

apresentar-se.

Todo o processo concernente à despesa executada com recursos do Fundo

(envolvendo licitação, empenho, liquidação e pagamento de obras e serviços).

Folhas de pagamento dos profissionais da educação, informando aqueles que estão

Fundamentados em quais documentos poderão os conselheiros analisar as prestações

de contas dos recursos?

Os Conselhos, sempre que julgarem conveniente, poderão (art 25 - Lei nº

11.494/2007, parágrafo único):

Requisitar ao Poder Executivo cópias relativas a:

10. Aplicação dos recursos do FUNDEB

Lei nº 11.494/2007, art. 21, caput - A aplicação do FUNDEB é dividida em duas quotas,

quais sejam, 60%, que devem ser aplicados na remuneração dos profissionais do magistério da

educação básica em efetivo exercício na rede pública, e os demais 40%, que devem ser

aplicados em ações consideradas como de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE),

conforme disposto no art. 70 da Lei nº 9.394/1996.

Lei nº 11.494/2007, art. 21, § 1º - Os recursos do Fundo serão aplicados nos

respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme já vimos no módulo anterior, isto é, nos

municípios; no ensino fundamental e educação infantil, em ações consideradas como de

manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE), no exercício financeiro em que ingressaram.

Lei nº 11.494/2007, art. 21, § 2º - O único saldo que pode ficar na conta do Fundo, ao

final do exercício, é de até 5% do total recebido, e desde que se refira ao chamado PLUS

(diferença a maior entre o que é retido ao FUNDEB e o que dele retorna ao município), no caso dos

municípios que o recebem. Caso o município não perceba esse PLUS, deverá aplicar todo o valor

atinente ao FUNDEB dentro do exercício respectivo.

10.1 60% - Remuneração dos profissionais do magistério

Importante:

Em princípio, somente podem ser pagos com recursos do FUNDEB os vencimentos dos

servidores ativos. Tais recursos não podem ser aplicados para pagamento de inativos e

pensionistas, que deverá ser custeado pelos regimes próprios de previdência social (RPPS) ou,

na inexistência deste, pelo regime geral de previdência social (RGPS, administrado pelo Instituto

Nacional do Seguro Social - INSS).

Lei nº 11.494/2007, parágrafo único do art. 22 - Pelo

menos 60% dos recursos anuais do Fundo serão destinados ao

pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da

educação básica em efetivo exercício na rede pública.

Page 14: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 21

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS12

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

em efetivo exercício na educação básica e respectivo nível, modalidade e tipo de

estabelecimento a que estejam vinculados.

Documentos relativos a convênios com instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o município (art. 8º).

Quaisquer documentos necessários à efetivação de sua atividade.

Realizar visitas e inspetorias in loco para verificar o andamento de obras e serviços

executados, bem como a utilização de bens adquiridos, ambos com recursos do Fundo e, ainda,

verificar a adequação do transporte escolar.

Art. 24, § 8º - Os membros não serão remunerados. Sua atuação é considerada

atividade de relevante interesse social.

Art. 24, § 10 - Como o Conselho não possui estrutura administrativa própria, compete

ao Poder Executivo disponibilizar local para reuniões e equipamentos necessários ao

desempenho de suas funções.

6. Fontes de financiamento

Constituição Federal, art. 60 (com a redação dada pela Emenda Constitucional nº

53/2006), e Lei nº 11.494/2007, art. 3º.

Com a Emenda Constitucional nº 53/2006, a subvinculação das receitas dos impostos

e transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios passaram para 20%, e sua utilização

foi ampliada para toda a educação básica, a qual compreende a educação infantil, ensino

fundamental e ensino médio.

Nos municípios, é muito comum o convênio com as Associações de Pais e Amigos dos

Excepcionais – APAE, para o atendimento da educação especial. Nesse sentido, o Pleno do

Tribunal de Contas, em Sessão de 20-07-2011, aprovou a Informação nº 020/11, elaborada

pela Consultoria Técnica, da qual extraímos trecho de suas conclusões, que bem elucida o tema:

“f) quando a rede pública municipal não puder atender os alunos da educação especial,

tanto os correspondentes à educação infantil quanto ao ensino fundamental, poderá o Poder

Público recorrer às instituições privadas da categoria de instituições comunitárias, confessionais

ou filantrópicas, que atendam aos requisitos antes destacados e atuem exclusivamente na

educação especial, tudo mediante termo de convênio celebrado entre as partes”.

Quadro demonstrativo para efeitos da distribuição dos recursos

MODALIDADE/CONVÊNIO MATRÍCULAS MUNICIPAIS

Educação básica pública presencial

Instituições conveniadas comMunicípio

Creches, Pré-escolas e Educação Especial

Educação Infantil e Ensino Fundamental

6.1 Contribuição para o FUNDEB

IV - atender a padrões mínimos de qualidade definidos pelo órgão normativo do

sistema de ensino, inclusive, obrigatoriamente, ter aprovados seus projetos pedagógicos;

V - ter certificado do Conselho Nacional de Assistência Social ou órgão equivalente, na

forma do regulamento.

Page 15: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 13

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS20

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Base de cálculo (receitas formadoras)

Receitas

ICMS - (CF, art. 155, inciso II, e art. 158, inciso IV) FPE e FPM - (CF, art. 159, inciso I, alíneas a e b) IPI-exp - (CF, art. 159, inciso II; LC nº 61/89) LC nº 87/1996 - (Lei Kandir)

ITR - (CF, art. 158, inciso II) IPVA - (CF, art. 155, inciso III, e art. 158, inciso III) ITCMD - (CF, art. 155, inciso I)

Complementação da União, quando necessário. Não ocorrida no Estado.

20%

No site do TCE-RS (www.tce.rs.gov.br), clique, nesta ordem: jurisdicionados/sistema

de controle externo/SIAPC/relatórios e recibos de envio/RVE/xbimestre/201x/obter código do

órgão (Município)/assinale o período que desejar/envia.

Onde acessar esses dados?

A referida Medida Provisória, ao alterar o § 3º do art. 8º, determinou que seja “admitido,

até o ano de 2016, o cômputo das matrículas das pré-escolas, comunitárias, confessionais ou

filantrópicas, sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público e que atendam às crianças

de quatro e cinco anos, observadas as condições previstas nos incisos I a V do § 2º, efetivadas,

conforme o censo escolar mais atualizado até a data de publicação” da Lei nº 11.494/2007. A

redação original da Lei previa que esse cômputo fosse efetuado pelo prazo de 4 anos, ou seja, até

o exercício de 2011.

A distribuição proporcional de recursos do Fundo levará em conta, além do número de

matrículas, as diferenças entre as etapas, modalidades e tipos de estabelecimentos da

educação básica, de acordo com o disciplinado nos incisos I a XVII do art. 10 da Lei nº

11.494/2007.

Obs.: não basta estar matriculado, deve existir um termo legal, isto é, um convênio

entre a entidade e o município para que aquela possa receber recursos do FUNDEB.

As instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas

sem fins lucrativos, conveniadas com o município, devem,

cumulativamente, observar as disposições contidas nos

incisos I a V do § 2º do art. 8º da Lei nº 11.494/2007, quais

sejam:

Importante:

I - oferecer igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e

atendimento educacional gratuito a todos os seus alunos;

II - comprovar finalidade não lucrativa e aplicar seus excedentes financeiros em

educação na etapa ou modalidade previstas nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo;

III - assegurar a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica

ou confessional com atuação na etapa ou modalidade previstas nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo ou

ao poder público no caso do encerramento de suas atividades;

Page 16: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 19

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS14

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

7. A Dinâmica da formação do FUNDEB

O retorno do Fundo para o município é feito com base no número de alunos da

educação básica pública, de acordo com dados do último censo escolar realizado pelo Instituto

Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

O cálculo do valor anual por aluno, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, é

obtido pela razão entre o total de recursos de cada fundo e o número de matrículas presenciais

efetivas nos âmbitos de atuação prioritária (§§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal),

multiplicado pelos fatores de ponderações aplicáveis.

O valor anual mínimo nacional por aluno para o exercício de 2012, na forma prevista no

art. 4º, §§ 1º e 2º, e no art. 15, IV, da Lei n° 11.494/2007, ficou definido em R$ 2.096,68, o qual

foi estabelecido pela Portaria Interministerial nº 1.809/2012, editada pelos Ministros da

Educação e da Fazenda.

link: www.mec.gov.br

De acordo com o art. 15 da Lei nº 11.494/2007, o Poder Executivo Federal publicará,

até 31 de dezembro de cada exercício, para vigência no exercício subsequente, o valor mínimo

por aluno definido nacionalmente. Caso o valor aluno/ano calculado para um Estado seja inferior

ao mínimo nacional aluno/ano vigente, é efetuada uma complementação pela União para

assegurar o valor mínimo nacional aluno/ano estabelecido para o exercício, o que não é o caso do

Estado do Rio Grande do Sul.

Como se obtém o valor aluno?

Composição das modalidades atendidas prioritariamente pelos municípios:

ENTE FEDERADO ÂMBITO DE ATUAÇÃO PRIORITÁRIA

MUNICÍPIOSEDUCAÇÃO INFANTIL 0 a 5 anos de idadeENSINO FUNDAMENTAL com duração de 09 anos (início aos 06 anos de idade)

MODALIDADE DURAÇÃO IDADE

Educação Infantil Creche de 3 a 4 anos Pré-escola de 2 ou 3 anos

0 a 3 anos4 e 5 anos

Ensino Fundamental 09 anos 6 a 14 anos

9. Distribuição dos recursos

Lei nº11.494/07, arts. 8º, §§ 1º, 2º, 3º e 4º e art. 9º:

Embora o “caput’’ do art. 8º refira-se expressamente ao “número de alunos

matriculados nas respectivas redes de educação básica pública presencial”, existem algumas

exceções, para efeito da distribuição dos recursos, quais sejam:

Serão consideradas as matrículas oferecidas em creches da rede pública de ensino do

município e para crianças de até 03 anos, bem como as oferecidas na educação especial,

apuradas no último censo escolar, por instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas,

sem fins lucrativos, conveniadas com o município (art. 8º, § 1º, inciso I, § 4º).

A Medida Provisória nº 562/2012, em vigor desde 21-03-2012, alterou a redação do

§ 1º do art. 8º, prevendo, no inciso II do referido parágrafo, também, em relação às instituições

comunitárias, confessionais ou filantrópicas, sem fins lucrativos, conveniadas com o município, o

cômputo das matrículas efetivadas “na educação do campo oferecida em instituições

reconhecidas como centros familiares de formação por alternância, observado o disposto em

regulamento”. Esse diploma legal não definiu a quem competiria editar esse regulamento, nem o

prazo para tanto.

Page 17: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 15

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS18

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

7.1 Retorno do FUNDEB

O FUNDEB é um fundo de natureza contábil formado por recursos das três esferas de

governo. A arrecadação e distribuição são realizadas aos estados e municípios pela Caixa

Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

Natureza contábil significa que seus recursos são distribuídos automaticamente entre

estados e municípios, não necessitando de formalidades para saques contra o Tesouro Nacional.

Essa retenção das receitas, que chamamos de contribuição para o Fundo, é feita

automaticamente pelo Banco do Brasil quando do ingresso das receitas de origem federal, como

é o caso do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), e nas demais origens, é feita a retenção

e repassada para a conta do Banco do Brasil.

Os “eventuais saldos de recursos financeiros disponíveis nas contas específicas dos

Fundos, cuja perspectiva de utilização seja superior a 15 (quinze) dias deverão ser aplicados em

operações financeiras de curto prazo ou de mercado aberto, lastreadas em títulos da dívida

pública, na instituição financeira responsável pela movimentação dos recursos, de modo a

preservar seu poder de compra”.

Cabe ressaltar que as contas do FUNDEB não estão protegidas pelo sigilo bancário,

previsto no art. 1º da Lei Complementar Federal nº 105/2001, estando sujeitas ao princípio da

publicidade, que rege a administração pública, consagrado no caput do artigo 37 da

Constituição Federal.

Os valores do FUNDEB distribuídos aos Estados, Distrito Federal e Municípios deverão

ser registrados no código de receita “1724.01.00 Transferência de Recursos do FUNDEB”.

No site do TCE-RS (www.tce.rs.gov.br), clique, nesta ordem: jurisdicionados/sistema

de controle externo/SIAPC/relatórios e recibos de envio/RVE/xbimestre/201x/obter código do

Órgão (Município)/ assinale o período que desejar/envia.

Onde acessar esses dados?

No site do TCE-RS (www.tce.rs.gov.br), clique, nesta ordem: jurisdicionados/sistema

de controle externo/SIAPC/relatórios e recibos de envio/RVE/xbimestre/201x/obter código do

Órgão (Município)/assinale o período que desejar/envia.

Onde acessar esses dados?

7.3 “Ganho” e “perda” com o FUNDEB

Se o valor do retorno for maior que o da contribuição (dedução), teremos “plus” ou

ganho. Se o valor da contribuição (dedução) for maior que o do retorno, teremos “perda”.

Como se apura?

8. Modalidades de aplicação

Art. 211, §§ 2º e 3º, da Constituição Federal - São computados os alunos matriculados

nos respectivos âmbitos de atuação prioritária, ou seja, os municípios receberão os recursos do

FUNDEB com base no número de alunos da educação infantil e do ensino fundamental, os

estados, com base nos alunos dos ensinos fundamental e médio.

Page 18: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 17

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS16

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Para conferir se o valor registrado na contabilidade do município confere com aquele

efetivamente transferido, sugerimos o acesso ao site do Banco do Brasil, efetuando a consulta da

seguinte forma:

Página do Banco do Brasil: www.bb.com.br

1. Clique na opção “Governo” e logo em seguida “Federal”.

2. Selecione “Dispêndios” e “Repasses de Recursos”.

Como verificar se o valor contabilizado confere com aquele efetivamente repassado?

3. Após, clique em “Transferências Constitucionais” e em “Clique aqui para acessar o

demonstrativo”.

4. Digite o nome do município e clique em “Continua”.

5. Selecione os períodos relativos às “Data Inicial” e “Data Final” (deve ser de dois em

dois meses) e, onde está escrito Fundo, selecione “FUNDEB”.

7.2 Rendimentos do FUNDEB

Lei nº 11.494/2007, art. 20, parágrafo único - Os eventuais saldos de recursos

financeiros disponíveis nas contas do Fundo, cuja perspectiva de utilização seja superior a 15

(quinze) dias, deverão ser aplicados em operações financeiras, e os ganhos financeiros auferidos

deverão ser utilizados na mesma finalidade e mesmos critérios estabelecidos para a aplicação

do valor principal.

Page 19: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 17

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS16

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Para conferir se o valor registrado na contabilidade do município confere com aquele

efetivamente transferido, sugerimos o acesso ao site do Banco do Brasil, efetuando a consulta da

seguinte forma:

Página do Banco do Brasil: www.bb.com.br

1. Clique na opção “Governo” e logo em seguida “Federal”.

2. Selecione “Dispêndios” e “Repasses de Recursos”.

Como verificar se o valor contabilizado confere com aquele efetivamente repassado?

3. Após, clique em “Transferências Constitucionais” e em “Clique aqui para acessar o

demonstrativo”.

4. Digite o nome do município e clique em “Continua”.

5. Selecione os períodos relativos às “Data Inicial” e “Data Final” (deve ser de dois em

dois meses) e, onde está escrito Fundo, selecione “FUNDEB”.

7.2 Rendimentos do FUNDEB

Lei nº 11.494/2007, art. 20, parágrafo único - Os eventuais saldos de recursos

financeiros disponíveis nas contas do Fundo, cuja perspectiva de utilização seja superior a 15

(quinze) dias, deverão ser aplicados em operações financeiras, e os ganhos financeiros auferidos

deverão ser utilizados na mesma finalidade e mesmos critérios estabelecidos para a aplicação

do valor principal.

Page 20: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 15

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS18

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

7.1 Retorno do FUNDEB

O FUNDEB é um fundo de natureza contábil formado por recursos das três esferas de

governo. A arrecadação e distribuição são realizadas aos estados e municípios pela Caixa

Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

Natureza contábil significa que seus recursos são distribuídos automaticamente entre

estados e municípios, não necessitando de formalidades para saques contra o Tesouro Nacional.

Essa retenção das receitas, que chamamos de contribuição para o Fundo, é feita

automaticamente pelo Banco do Brasil quando do ingresso das receitas de origem federal, como

é o caso do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), e nas demais origens, é feita a retenção

e repassada para a conta do Banco do Brasil.

Os “eventuais saldos de recursos financeiros disponíveis nas contas específicas dos

Fundos, cuja perspectiva de utilização seja superior a 15 (quinze) dias deverão ser aplicados em

operações financeiras de curto prazo ou de mercado aberto, lastreadas em títulos da dívida

pública, na instituição financeira responsável pela movimentação dos recursos, de modo a

preservar seu poder de compra”.

Cabe ressaltar que as contas do FUNDEB não estão protegidas pelo sigilo bancário,

previsto no art. 1º da Lei Complementar Federal nº 105/2001, estando sujeitas ao princípio da

publicidade, que rege a administração pública, consagrado no caput do artigo 37 da

Constituição Federal.

Os valores do FUNDEB distribuídos aos Estados, Distrito Federal e Municípios deverão

ser registrados no código de receita “1724.01.00 Transferência de Recursos do FUNDEB”.

No site do TCE-RS (www.tce.rs.gov.br), clique, nesta ordem: jurisdicionados/sistema

de controle externo/SIAPC/relatórios e recibos de envio/RVE/xbimestre/201x/obter código do

Órgão (Município)/ assinale o período que desejar/envia.

Onde acessar esses dados?

No site do TCE-RS (www.tce.rs.gov.br), clique, nesta ordem: jurisdicionados/sistema

de controle externo/SIAPC/relatórios e recibos de envio/RVE/xbimestre/201x/obter código do

Órgão (Município)/assinale o período que desejar/envia.

Onde acessar esses dados?

7.3 “Ganho” e “perda” com o FUNDEB

Se o valor do retorno for maior que o da contribuição (dedução), teremos “plus” ou

ganho. Se o valor da contribuição (dedução) for maior que o do retorno, teremos “perda”.

Como se apura?

8. Modalidades de aplicação

Art. 211, §§ 2º e 3º, da Constituição Federal - São computados os alunos matriculados

nos respectivos âmbitos de atuação prioritária, ou seja, os municípios receberão os recursos do

FUNDEB com base no número de alunos da educação infantil e do ensino fundamental, os

estados, com base nos alunos dos ensinos fundamental e médio.

Page 21: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 19

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS14

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

7. A Dinâmica da formação do FUNDEB

O retorno do Fundo para o município é feito com base no número de alunos da

educação básica pública, de acordo com dados do último censo escolar realizado pelo Instituto

Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

O cálculo do valor anual por aluno, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, é

obtido pela razão entre o total de recursos de cada fundo e o número de matrículas presenciais

efetivas nos âmbitos de atuação prioritária (§§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal),

multiplicado pelos fatores de ponderações aplicáveis.

O valor anual mínimo nacional por aluno para o exercício de 2012, na forma prevista no

art. 4º, §§ 1º e 2º, e no art. 15, IV, da Lei n° 11.494/2007, ficou definido em R$ 2.096,68, o qual

foi estabelecido pela Portaria Interministerial nº 1.809/2012, editada pelos Ministros da

Educação e da Fazenda.

link: www.mec.gov.br

De acordo com o art. 15 da Lei nº 11.494/2007, o Poder Executivo Federal publicará,

até 31 de dezembro de cada exercício, para vigência no exercício subsequente, o valor mínimo

por aluno definido nacionalmente. Caso o valor aluno/ano calculado para um Estado seja inferior

ao mínimo nacional aluno/ano vigente, é efetuada uma complementação pela União para

assegurar o valor mínimo nacional aluno/ano estabelecido para o exercício, o que não é o caso do

Estado do Rio Grande do Sul.

Como se obtém o valor aluno?

Composição das modalidades atendidas prioritariamente pelos municípios:

ENTE FEDERADO ÂMBITO DE ATUAÇÃO PRIORITÁRIA

MUNICÍPIOSEDUCAÇÃO INFANTIL 0 a 5 anos de idadeENSINO FUNDAMENTAL com duração de 09 anos (início aos 06 anos de idade)

MODALIDADE DURAÇÃO IDADE

Educação Infantil Creche de 3 a 4 anos Pré-escola de 2 ou 3 anos

0 a 3 anos4 e 5 anos

Ensino Fundamental 09 anos 6 a 14 anos

9. Distribuição dos recursos

Lei nº11.494/07, arts. 8º, §§ 1º, 2º, 3º e 4º e art. 9º:

Embora o “caput’’ do art. 8º refira-se expressamente ao “número de alunos

matriculados nas respectivas redes de educação básica pública presencial”, existem algumas

exceções, para efeito da distribuição dos recursos, quais sejam:

Serão consideradas as matrículas oferecidas em creches da rede pública de ensino do

município e para crianças de até 03 anos, bem como as oferecidas na educação especial,

apuradas no último censo escolar, por instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas,

sem fins lucrativos, conveniadas com o município (art. 8º, § 1º, inciso I, § 4º).

A Medida Provisória nº 562/2012, em vigor desde 21-03-2012, alterou a redação do

§ 1º do art. 8º, prevendo, no inciso II do referido parágrafo, também, em relação às instituições

comunitárias, confessionais ou filantrópicas, sem fins lucrativos, conveniadas com o município, o

cômputo das matrículas efetivadas “na educação do campo oferecida em instituições

reconhecidas como centros familiares de formação por alternância, observado o disposto em

regulamento”. Esse diploma legal não definiu a quem competiria editar esse regulamento, nem o

prazo para tanto.

Page 22: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 13

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

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Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Base de cálculo (receitas formadoras)

Receitas

ICMS - (CF, art. 155, inciso II, e art. 158, inciso IV) FPE e FPM - (CF, art. 159, inciso I, alíneas a e b) IPI-exp - (CF, art. 159, inciso II; LC nº 61/89) LC nº 87/1996 - (Lei Kandir)

ITR - (CF, art. 158, inciso II) IPVA - (CF, art. 155, inciso III, e art. 158, inciso III) ITCMD - (CF, art. 155, inciso I)

Complementação da União, quando necessário. Não ocorrida no Estado.

20%

No site do TCE-RS (www.tce.rs.gov.br), clique, nesta ordem: jurisdicionados/sistema

de controle externo/SIAPC/relatórios e recibos de envio/RVE/xbimestre/201x/obter código do

órgão (Município)/assinale o período que desejar/envia.

Onde acessar esses dados?

A referida Medida Provisória, ao alterar o § 3º do art. 8º, determinou que seja “admitido,

até o ano de 2016, o cômputo das matrículas das pré-escolas, comunitárias, confessionais ou

filantrópicas, sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público e que atendam às crianças

de quatro e cinco anos, observadas as condições previstas nos incisos I a V do § 2º, efetivadas,

conforme o censo escolar mais atualizado até a data de publicação” da Lei nº 11.494/2007. A

redação original da Lei previa que esse cômputo fosse efetuado pelo prazo de 4 anos, ou seja, até

o exercício de 2011.

A distribuição proporcional de recursos do Fundo levará em conta, além do número de

matrículas, as diferenças entre as etapas, modalidades e tipos de estabelecimentos da

educação básica, de acordo com o disciplinado nos incisos I a XVII do art. 10 da Lei nº

11.494/2007.

Obs.: não basta estar matriculado, deve existir um termo legal, isto é, um convênio

entre a entidade e o município para que aquela possa receber recursos do FUNDEB.

As instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas

sem fins lucrativos, conveniadas com o município, devem,

cumulativamente, observar as disposições contidas nos

incisos I a V do § 2º do art. 8º da Lei nº 11.494/2007, quais

sejam:

Importante:

I - oferecer igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e

atendimento educacional gratuito a todos os seus alunos;

II - comprovar finalidade não lucrativa e aplicar seus excedentes financeiros em

educação na etapa ou modalidade previstas nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo;

III - assegurar a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica

ou confessional com atuação na etapa ou modalidade previstas nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo ou

ao poder público no caso do encerramento de suas atividades;

Page 23: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 21

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS12

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

em efetivo exercício na educação básica e respectivo nível, modalidade e tipo de

estabelecimento a que estejam vinculados.

Documentos relativos a convênios com instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o município (art. 8º).

Quaisquer documentos necessários à efetivação de sua atividade.

Realizar visitas e inspetorias in loco para verificar o andamento de obras e serviços

executados, bem como a utilização de bens adquiridos, ambos com recursos do Fundo e, ainda,

verificar a adequação do transporte escolar.

Art. 24, § 8º - Os membros não serão remunerados. Sua atuação é considerada

atividade de relevante interesse social.

Art. 24, § 10 - Como o Conselho não possui estrutura administrativa própria, compete

ao Poder Executivo disponibilizar local para reuniões e equipamentos necessários ao

desempenho de suas funções.

6. Fontes de financiamento

Constituição Federal, art. 60 (com a redação dada pela Emenda Constitucional nº

53/2006), e Lei nº 11.494/2007, art. 3º.

Com a Emenda Constitucional nº 53/2006, a subvinculação das receitas dos impostos

e transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios passaram para 20%, e sua utilização

foi ampliada para toda a educação básica, a qual compreende a educação infantil, ensino

fundamental e ensino médio.

Nos municípios, é muito comum o convênio com as Associações de Pais e Amigos dos

Excepcionais – APAE, para o atendimento da educação especial. Nesse sentido, o Pleno do

Tribunal de Contas, em Sessão de 20-07-2011, aprovou a Informação nº 020/11, elaborada

pela Consultoria Técnica, da qual extraímos trecho de suas conclusões, que bem elucida o tema:

“f) quando a rede pública municipal não puder atender os alunos da educação especial,

tanto os correspondentes à educação infantil quanto ao ensino fundamental, poderá o Poder

Público recorrer às instituições privadas da categoria de instituições comunitárias, confessionais

ou filantrópicas, que atendam aos requisitos antes destacados e atuem exclusivamente na

educação especial, tudo mediante termo de convênio celebrado entre as partes”.

Quadro demonstrativo para efeitos da distribuição dos recursos

MODALIDADE/CONVÊNIO MATRÍCULAS MUNICIPAIS

Educação básica pública presencial

Instituições conveniadas comMunicípio

Creches, Pré-escolas e Educação Especial

Educação Infantil e Ensino Fundamental

6.1 Contribuição para o FUNDEB

IV - atender a padrões mínimos de qualidade definidos pelo órgão normativo do

sistema de ensino, inclusive, obrigatoriamente, ter aprovados seus projetos pedagógicos;

V - ter certificado do Conselho Nacional de Assistência Social ou órgão equivalente, na

forma do regulamento.

Page 24: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 11

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS22

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Baseados nos registros contábeis e demonstrativos gerenciais mensais, atualizados,

os quais ficarão permanentemente à disposição dos membros do Conselho (art. 25).

Tais dados também devem ficar à disposição de todos os órgãos de controle externo e

interno, bem como devem ter ampla publicidade, inclusive por meio eletrônico (art. 25).

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, onde é mantida a conta do Fundo,

serão orientados a fornecer o extrato da conta aos membros do Conselho (§ 6º do art. 17).

Nos sites da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil, existem diversas

alternativas de pesquisa de dados sobre repasses de recursos do FUNDEB.

Apresentar ao Poder Legislativo local, e aos órgãos de controle interno e externo,

manifestação formal acerca dos registros contábeis e dos demonstrativos gerenciais do Fundo.

Por decisão da maioria dos membros, convocar o Secretário da Educação ou servidor

equivalente para prestar esclarecimentos a respeito do fluxo de recursos e da execução das

despesas do Fundo. Nesse caso, a autoridade convocada terá o prazo de 30 dias para

apresentar-se.

Todo o processo concernente à despesa executada com recursos do Fundo

(envolvendo licitação, empenho, liquidação e pagamento de obras e serviços).

Folhas de pagamento dos profissionais da educação, informando aqueles que estão

Fundamentados em quais documentos poderão os conselheiros analisar as prestações

de contas dos recursos?

Os Conselhos, sempre que julgarem conveniente, poderão (art 25 - Lei nº

11.494/2007, parágrafo único):

Requisitar ao Poder Executivo cópias relativas a:

10. Aplicação dos recursos do FUNDEB

Lei nº 11.494/2007, art. 21, caput - A aplicação do FUNDEB é dividida em duas quotas,

quais sejam, 60%, que devem ser aplicados na remuneração dos profissionais do magistério da

educação básica em efetivo exercício na rede pública, e os demais 40%, que devem ser

aplicados em ações consideradas como de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE),

conforme disposto no art. 70 da Lei nº 9.394/1996.

Lei nº 11.494/2007, art. 21, § 1º - Os recursos do Fundo serão aplicados nos

respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme já vimos no módulo anterior, isto é, nos

municípios; no ensino fundamental e educação infantil, em ações consideradas como de

manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE), no exercício financeiro em que ingressaram.

Lei nº 11.494/2007, art. 21, § 2º - O único saldo que pode ficar na conta do Fundo, ao

final do exercício, é de até 5% do total recebido, e desde que se refira ao chamado PLUS

(diferença a maior entre o que é retido ao FUNDEB e o que dele retorna ao município), no caso dos

municípios que o recebem. Caso o município não perceba esse PLUS, deverá aplicar todo o valor

atinente ao FUNDEB dentro do exercício respectivo.

10.1 60% - Remuneração dos profissionais do magistério

Importante:

Em princípio, somente podem ser pagos com recursos do FUNDEB os vencimentos dos

servidores ativos. Tais recursos não podem ser aplicados para pagamento de inativos e

pensionistas, que deverá ser custeado pelos regimes próprios de previdência social (RPPS) ou,

na inexistência deste, pelo regime geral de previdência social (RGPS, administrado pelo Instituto

Nacional do Seguro Social - INSS).

Lei nº 11.494/2007, parágrafo único do art. 22 - Pelo

menos 60% dos recursos anuais do Fundo serão destinados ao

pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da

educação básica em efetivo exercício na rede pública.

Page 25: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 23

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS10

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Quando os conselheiros forem representantes de professores e diretores ou de

servidores de escolas públicas, no curso do mandato:

» Não poderão ser exonerados ou demitidos do cargo ou emprego sem justa causa, ou

serem transferidos involuntariamente do estabelecimento de ensino em que atuam;

» Não receberão falta injustificada ao serviço, em função das atividades do Conselho;

» Não poderão ser afastados da função de conselheiro antes do término do mandato.

Os alunos representantes de estudantes, também, em atividades do conselho, no

curso do mandato,não receberão falta injustificada às aulas e /ou outras atividades escolares.

5. Atribuições

Acompanhamento e controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação

dos recursos do Fundo, no âmbito de cada esfera.

Art. 24, § 9º - Supervisão do censo escolar anual e da elaboração de proposta

orçamentária anual, ambos do município, com o objetivo de proporcionar o regular e tempestivo

tratamento e encaminhamento dos dados estatísticos e financeiros que alicerçam a

operacionalização do Fundo.

Art. 24, § 13 - Acompanhar a aplicação dos recursos transferidos pela União ao

município, especificamente à conta do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar

( PNATE) e do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de

Jovens e Adultos, e ainda, receber e analisar as prestações de contas referentes a esses

Programas, formulando pareceres conclusivos acerca da aplicação dos respectivos recursos,

encaminhando-os ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ( FNDE).

É o total de pagamentos devidos aos profissionais do magistério da educação, em

decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego ou função integrantes da estrutura, quadro

ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou Município, conforme o caso, inclusive os

encargos sociais incidentes.

Inserem-se aí todas as vantagens pagas aos profissionais do magistério, tanto as de

caráter remuneratório (vencimento, salário, funções gratificadas, gratificações, adicionais,

anuênios, etc.) quanto aquelas de cunho indenizatório, dentre estas auxílio-creche, vale-

alimentação (ou auxílio-alimentação, auxílio-refeição ou outra denominação similar), diárias de

viagem, ajuda de custo, bem como as despesas com custeio de plano de saúde para os

servidores (profissionais do magistério) ativos, etc.

Docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da

docência, direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação

educacional e coordenação pedagógica.

Atuação efetiva no desempenho das atividades de magistério, exercidas pelos

profissionais do magistério, associada à sua regular vinculação contratual, temporária ou

estatutária com o ente governamental que os remunera, não sendo descaracterizado por

eventuais afastamentos temporários previstos em lei, com ônus para o empregador, que não

impliquem rompimento da relação jurídica existente.

Inserem-se aí todos os profissionais em efetivo exercício, inclusive as contratações

temporárias por excepcional interesse público.

O que é remuneração?

Quem são considerados profissionais do magistério?

O que é efetivo exercício?

Page 26: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 09

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS24

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

3. Forma de instituição do conselho

4. Atuação do conselho

Art. 24, §1º - São instituídos por legislação específica, no âmbito governamental, ou

seja, por lei municipal.

Art. 24, § 3º - Até 20 dias antes do término do mandato dos conselheiros anteriores.

Art. 24, §11º - O mandato será de, no máximo, 02 anos, permitida uma recondução por

igual período.

De que forma é instituido o Conselho?

Quando seus membros são designados?

Qual o tempo de duração do mandato? Poderá haver recondução?

Toda forma de atuação do Conselho deverá estar registrada/escrita, disciplinada em

documento legal, podendo ser elaborado o regimento interno do Conselho, regulando sua

organização e seu funcionamento, periodicidade das reuniões, forma de escolha do presidente e

demais disposições pertinentes.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) disponibiliza no site

www.fnde.gov.br um modelo de regimento interno como parâmetro referencial, o qual,

logicamente, deverá ser adaptado de acordo com a realidade e as peculiaridades de cada

município.

O Conselho deverá ser cadastrado no Ministério da Educação (MEC), o que deverá ser

realizado por meio eletrônico no endereço acima referido. Esse registro tem o propósito de

divulgar a composição dos conselhos, facilitando à sociedade o conhecimento de seus

representantes. Qualquer alteração que houver na sua composição deverá ser informada nesse

endereço.

Lei nº 11.494/2007, art. 9º, § 3º - Os profissionais do magistério da educação básica

da rede pública de ensino cedidos legalmente para as instituições comunitárias, confessionais

ou filantrópicas sem fins lucrativos conveniadas com o poder público e que oferecem educação

especial, com atuação exclusiva nessa modalidade, podem receber à conta dos 60% do

FUNDEB.

Profissionais cedidos

10.2 40% - Demais despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino da educação básica

O saldo restante do FUNDEB, ou seja, 40%, pode ser aplicado nas ações consideradas

de manutenção e desenvolvimento do ensino – MDE, que são aquelas elencadas no art. 70 da

Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( LDB).

São aquelas estabelecidas no art. 70 da Lei Federal nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e

Bases da Educação ( LDB).

Devem ser voltadas para a consecução dos objetivos das instituições educacionais da

educação básica, obedecidas as modalidades prioritárias do município, ou seja, educação

infantil e ensino fundamental.

Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas

realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos

os níveis, compreendendo as que se destinam a:

Exemplos:

Salários e respectivos encargos sociais de todos os trabalhadores da educação. Estão

E quais são as ações consideradas como de MDE?

I - Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da

educação;

Page 27: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 25

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS08

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

2.2 Pessoas impedidas de compor o conselho

Art. 24, § 5º ônjuge e parentes consanguíneos ou afins até terceiro grau do Prefeito,

Vice-Prefeito e Secretários Municipais (esposo(a), pais, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos,

irmãos, sobrinhos, tios, sogros, noras, genros, cunhados, padrasto, sobrinhos do cônjuge e

enteados das citadas autoridades).

»Tesoureiro, contador ou funcionário de empresa de assessoria ou consultoria que

prestem serviços relacionados à administração ou controle interno dos recursos do Fundo, bem

como cônjuges, parentes consanguíneos ou afins, até terceiro grau, desses profissionais;

» Estudantes que não sejam emancipados;

» Pais de alunos que ocupem cargos em comissão no Poder Executivo do município;

» Pais de alunos que prestem serviços terceirizados para o município.

- C

2.3 Quem pode indicar os membros do conselho

Art. 24, § 3º, I, II, III:

EstudantesEstudantesDiretoresde EscolasDiretores

de Escolas

RepresentantesRepresentantes

Pais de AlunosPais de Alunos

Entidades Municipaisindicam

Entidades Municipaisindicam

Prefeitosindicam

Prefeitosindicam

Representantes doPoder Executivo

Representantes doPoder Executivo

ServidoresMunicipaisServidoresMunicipais

ProfessoresProfessores

RepresentantesRepresentantes

Entidades Sindicaisindicam

Entidades Sindicaisindicam

contempladas nesse grupo as despesas realizadas com pessoal que realiza atividades de

natureza técnico-administrativa, como, por exemplo, o auxiliar de serviços gerais, o auxiliar de

administração, o(a) secretário(a) da escola, etc., lotados e em exercício nas escolas ou

órgão/unidade administrativa da educação básica pública.

Despesas com a qualificação e aperfeiçoamento de pessoal docente, capacitação dos

profissionais da educação (magistério e outros servidores em exercício na educação básica),

inclusive por meio de programas de formação continuada.

Exemplos:

Aquisição de imóveis já construídos ou de terrenos para construção de prédios

destinados a escolas; ampliação, conclusão e construção de prédios, poços, muros e quadras de

esportes nas escolas e de outras instalações físicas de uso exclusivo das escolas.

Aquisição de mobiliário e equipamentos voltados para o atendimento exclusivo das

necessidades do sistema da educação básica pública (carteiras e cadeiras, mesas, armários,

mimeógrafos, retroprojetores, computadores, televisores, antenas, etc.); manutenção dos

equipamentos existentes (máquinas, móveis, equipamentos eletroeletrônicos, etc.), seja

mediante aquisição de produtos/serviços necessários ao funcionamento desses equipamentos

(tintas, graxas, óleos, energia elétrica, etc.), seja mediante a realização de consertos diversos

(reparos, recuperações, reformas, reposição de peças, revisões, etc.); reforma, total ou parcial,

de instalações físicas (rede elétrica, hidráulica, estrutura interna, pintura, cobertura, pisos,

muros, grades, etc.) do sistema da educação básica pública.

Exemplos:

Aluguel de imóveis e de equipamentos; manutenção de bens e equipamentos

(incluindo a realização de consertos ou reparos); conservação das instalações físicas do sistema

II - Aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos

necessários ao ensino;

III – Uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

Page 28: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 07

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS26

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Dois representantes dos estudantes da

educação básica pública, um dos quais

indicado pela entidade de estudantes

secundaristas (obviamente, se houver

ensino médio no município).

Dois representantes dos pais de

alunos das escolas básicas

públicas.

Um representante dos servidores

técnico-administrativos das

escolas básicas públicas.

Obs.: Se estudante, idade mínima de 18 anos ou ser emancipado: requisitos do

parágrafo único do art. 5º do Código Civil (Lei Federal nº 10.406/2002).

Art. 24, § 6º - o presidente do Conselho será eleito pelos integrantes do mesmo, não

podendo ocupar essa função qualquer dos representantes do Poder Executivo Municipal.

Essa vedação objetiva evitar que o representante do Poder Executivo iniba o bom andamento dos

trabalhos, uma vez que o Conselho existe exatamente para acompanhar e controlar o

desempenho e a aplicação dos recursos do Fundo, que é efetuada pelo citado Poder.

Art.24, § 2º - quando houver, no município, Conselho

Tutelar e Conselho Municipal de Educação, um representante

de cada um desses órgãos comporá o Conselho do FUNDEB.Importante:

de ensino prioritário dos respectivos entes federados; despesas com serviços de energia

elétrica, água e esgoto, serviços de comunicação, etc.

Exemplos:

Levantamentos estatísticos (relacionados ao sistema de ensino) objetivando o

aprimoramento da qualidade e a expansão do atendimento no ensino prioritário dos respectivos

entes federados; organização de banco de dados, realização de estudos e pesquisas que visam

à elaboração de programas, planos e projetos voltados ao ensino prioritário dos respectivos

entes federados.

Exemplos:

Despesas inerentes ao custeio das diversas atividades relacionadas ao adequado

funcionamento da educação básica, dentre as quais se podem destacar: serviços diversos (de

vigilância, de limpeza e conservação, dentre outros), aquisição do material de consumo utilizado

nas escolas e nos demais órgãos do sistema de ensino (papel, lápis, canetas, grampos, colas,

fitas adesivas, gizes, cartolinas, água, produtos de higiene e limpeza, tintas, etc.).

Exemplos:

Concessão de bolsas de estudos para alunos da educação básica pública e/ou

“compra” de vagas em escolas privadas confessionais, comunitárias ou filantrópicas.

Exemplos:

IV – Levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao

aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;

V - Realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de

ensino;

VI - Concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;

VII - Amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto

nos itens anteriores;

Page 29: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 27

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS06

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

1.3 Características

O Conselho não está subordinado ao governo local. Portanto, suas decisões são

tomadas de forma independente, em reunião com todos os integrantes do Conselho (colegiado),

e registradas em atas, resoluções ou outro instrumento, de maneira a garantir que não haja

envolvimento político em suas deliberações.

2. Componentes

Lei nº 11.494/2007, art. 24, caput e § 1º, inciso IV:

O Conselho tem como missão proceder ao acompanhamento e controle social sobre a

distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo, no âmbito de cada esfera.

O Conselho deverá ser composto no âmbito municipal por, no mínimo, nove membros.

2.1 Quem pode compor o conselho

Art. 24, § 1º, IV, “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f”.

Dois representantes do Poder

Executivo Municipal, sendo, ao

menos, um da Secretaria de

Educação.

Um representante dos

professores da educação básica

pública, ou seja, poderá ser da

educação infantil, do ensino

fundamental ou do ensino médio.

Quitação de empréstimos (principal e encargos) destinados a investimentos em

educação (financiamento para construção de escola, por exemplo).

Exemplos:

Aquisição de materiais didático-escolares diversos, destinados a apoiar o trabalho

pedagógico na escola (material desportivo utilizado nas aulas de educação física, acervo da

biblioteca da escola, tais como: livros, atlas, dicionários, periódicos, etc.; lápis, borrachas,

canetas, cadernos, cartolinas, colas, etc.).

Aquisição de veículos escolares apropriados ao transporte de alunos da educação

básica da zona rural, devidamente equipados e identificados como de uso específico nesse tipo

de transporte. Os tipos de veículos destinados ao transporte de alunos, desde que apropriados

ao transporte de pessoas, devem: reunir adequadas condições de utilização, estar licenciados

pelos competentes órgãos encarregados da fiscalização e dispor de todos os equipamentos

obrigatórios, principalmente no que tange aos itens de segurança. Podem ser adotados modelos

e marcas diferenciadas de veículos (em função, dentre outras particularidades, da quantidade de

pessoas a serem transportadas, das condições das vias de tráfego) podendo, inclusive, ser

adotados veículos de transporte hidroviário. É permitida a contratação de transporte escolar.

VIII - Aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte

escolar.

Um representante dos diretores

da educação básica pública.

Page 30: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 05

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS28

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

1. Apresentação e fundamentação legal

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação (FUNDEB) teve sua criação estabelecida pela Emenda Constitucional

nº 53/2006, mediante alteração da redação do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias (ADCT) da Constituição Federal. No ano subsequente, o Fundo foi instituído, no

âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, e regulamentado pela Lei Federal nº 11.494/2007.

A referida lei, consoante seu art. 8º, caput, definiu que os recursos componentes do

FUNDEB seriam distribuídos entre o respectivo governo estadual e os seus municípios, na forma

ali indicada.

Especificamente em relação aos municípios, o mesmo Diploma Legal, em seu art. 24,

determinou a criação, mediante lei de cada ente municipal, de um conselho social, cujo nome é

Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB. Este tem como missão ajudar os

demais órgãos de fiscalização na tarefa de acompanhar a transferência e a aplicação dos

recursos do Fundo no âmbito de seu município.

1.1 Objetivos

Levar aos conselheiros do FUNDEB dos municípios do Rio Grande do Sul

conhecimentos básicos sobre a constituição e a aplicação dos recursos do Fundo.

1.2 Finalidade

Colaborar com o trabalho dos mesmos, tendo em

vista suas atribuições legais, determinadas pela Lei nº

11.494/2007, bem como o art. 113 do Regimento Interno do

Tribunal de Contas - RS, que exige a elaboração de relatório e

parecer por parte do Conselho sobre as contas anuais do

FUNDEB no âmbito do respectivo município.

11. Despesas que não podem ser pagas com os recursos do FUNDEB

São aquelas elencadas no art. 71 da LDB, quais sejam:

Art. 71 - não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino

aquelas realizadas com:

I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora

dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à

sua expansão;

II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou

cultural;

III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou

civis, inclusive diplomáticos;

IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica,

farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;

Importante:

Importante destacar que o TCE-RS entende que a alimentação

aos alunos da educação infantil (creches e pré-escolas) pode ser

custeada com os 40% dos recursos do FUNDEB, uma vez que dita

alimentação não se consubstancia como suplementar e sim

fundamental para o pleno atendimento aos educandos da faixa

dos 0 aos 05 anos de idade.

V - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente

a rede escolar;

VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de

função ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.

Page 31: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 29

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS04

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

12. Aspectos relevantes para verificação

Uma despesa, para ser considerada legal, para fins de prestação de contas, deverá

atender, no mínimo, aos requisitos abaixo:

a) seja uma despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino, vinculada às

unidades escolares da rede de ensino público na sua atuação prioritária, isto é, educação infantil

e ensino fundamental;

b) seja paga pela conta bancária específica do FUNDEB;

c) tenha sido empenhada nas atividades e projetos da Secretaria de Educação, e na

fonte de recursos 31 - FUNDEB, nas subfunções orçamentárias 365 - Educação Infantil e/ou 361

- Ensino Fundamental e 366 - Educação de Jovens e Adultos;

d) deverá haver um confronto entre aqueles servidores constantes na folha de

pagamento com a efetividade dos mesmos para que sejam verificados possíveis desvios de

função e/ou servidores fora da área da educação recebendo à conta dos recursos do FUNDEB.

Observar que as despesas pagas com recursos do FUNDEB remanescentes do ano

anterior (superávit) não serão computadas para o percentual de aplicação no ano do pagamento

por conta do princípio da anualidade trazido pela Constituição Federal para aplicação desses

recursos.

Page 32: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 03

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS30

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

1. Apresentação e fundamentação legal - pag. 05

2. Componentes - pag. 06

3. Forma de instituição do conselho - pag. 09

4. Atuação do conselho - pag. 09

5. Atribuições - pag. 10

6. Fontes de financiamento - pag. 12

7. A Dinâmica da formação do FUNDEB - pag. 14

8. Modalidades de aplicação - pag. 18

9. Distribuição dos recursos - pag. 19

10. Aplicação dos recursos do FUNDEB - pag. 22

11. Despesas que não podem ser pagas com recursos do FUNDEB - pag. 28

12. Aspectos relevantes para verificação - pag. 29

13. Procedimentos/documentos utilizados para a fiscalização - pag. 30

1.1 Objetivos - pag. 051.2 Finalidade - pag. 051.3 Características - pag. 06

2.1 Quem pode compor o conselho - pag. 062.2 Pessoas impedidas de compor o conselho - pag. 082.3 Quem pode indicar os membros do conselho - pag. 08

6.1 Contribuição para o FUNDEB - pag. 12

7.1 Retorno do FUNDEB - pag. 157.2 Rendimentos do FUNDEB - pag. 177.3 “Ganho” e “perda” com o FUNDEB - pag. 18

10.1 Remuneração dos profissionais do magistério - pag. 2210.2 Demais despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino da educação básica - pag. 24

Sumário

13. Procedimentos/documentos utilizados para a fiscalização

O Conselho deverá elaborar seu parecer sobre a aplicação dos recursos do Fundo até o

dia 1º de março do ano subsequente ao analisado (LF nº 11.494/2007, art. 27 combinado com o

art. 50 da Lei Estadual nº 11.424/2000 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Rio

Grande do Sul).

Devemos lembrar que essa base de cálculo é o valor que retorna para o município,

conforme vimos no módulo anterior, o qual é calculado conforme o número de matrículas na

educação básica pública, apuradas no último censo escolar.

No site do TCE-RS (www.tce.rs.gov.br) jurisdicionados /sistema de controle externo

/SIAPC/relatórios de recibos e envios/RVE/xbimestre/201x/obter código do município/envia/assinala o período que desejar.

Como obter a base de cálculo para verificar os 60%, no mínimo, que devem ser

aplicados na remuneração dos profissionais do magistério?

Page 33: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS 31

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

02

CIP – CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

E74c Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena Curso para conselheiros municipais do FUNDEB / Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena – Tribunal de Contas do Estado. Porto Alegre : TCE/RS, 2012. 3 v. 1. FUNDEB 2. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 3. Conselho de Acompanhamento e Controle Social 4. Conselheiros II. t. CDU 37.015.6(076)

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Tribunal deContas do Estado do RS

Idem, acessamos da mesma forma que o item anterior.

Observemos que o confronto da folha de pagamento com a efetividade dos

profissionais que estão sendo remunerados à conta dos 60% do Fundo é de extrema importância

para verificar a correta aplicação do recurso, bem como eventuais desvios de funções que

possam ocorrer.

E o valor da folha de pagamento?

Page 34: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípios

Tribunal de Contas do Estado - RS32

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

Tribunal de Contas do Estado do RS

Composição do TCE-RS

Cezar MiolaPresidente

Algir LorenzonVice-Presidente

Marco Peixoto 2º Vice-Presidente

Adroaldo Mousquer LoureiroCorregedor-Geral

Estilac Martins Rodrigues XavierVice-Corregedor

Iradir PietroskiPresidente 1ª Câmara

Pedro Henrique Poli de FigueiredoPresidente 2ª Câmara

Auditores Substitutos de Conselheiro

Heloisa Tripoli Goulart PiccininiRozangela Motiska Bertolo

Cesar SantolimAlexandre Mariotti

Ministério Público de Contas

Geraldo Costa da CaminoProcurador-Geral do MPC

Adjuntos de Procurador

Fernanda IsmaelDaniela Wendt ToniazzoÂngelo Grabin Borghetti

Tarcisio Francisco Dal RiChefe de Gabinete da Presidência

Valtuir Pereira NunesDiretor-Geral

Victor Luiz HofmeisterDiretor de Controle e Fiscalização

Sandro Correia de BorbaDiretor Administrativo

Sandro Trescastro BergueDiretor da Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena www.tce.rs.gov.br

Page 35: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Textos:Ione Maria Carvalho dos SantosPaulo Lourenço Machado

Projeto Gráfico e Diagramação:Paula Mühlbach (ESGC)

Page 36: Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Fundeb dos Municípios

Cartilha de Fiscalização dos Recursos do Cartilha de Fiscalização dos Recursos do FUNDEB

dos Municípiosdos Municípios

ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO ECONTROLE FRANCISCO JURUENA

ESGC TC

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Escola Superior de Gestão e Controle Francisco Juruena

Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação

Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação

Tribunal de Contas do Estado do RS

Tribunal de Contas do Estado - RS

OuvidoriaFone: 08005419800 - [email protected]://www.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/tcers/ouvidoria

Consultoria TécnicaFone: (51) 32149802 - [email protected]

ESGC - Escola Superior de Gestão e Controle Francisco JuruenaFone: (51) 32149796 - [email protected] - http://www.tce.rs.gov.br/escola

Sede Palácio Flores da CunhaRua Sete de Setembro, 388 - Centro Histórico - Porto Alegre - RSCEP 90010-190 - Fone: (51) 32149700

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