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Estado de Goiás Distribuição Gratuíta Ano V, nº 38 Março de 2013 FRANCISCO O PAPA DA SIMPLICIDADE Guarani: cavalgada em louvor à Nossa Senhora do Desterro Chuva forte alaga casas em ruas de Posse O cinto de segurança pode salvar vidas Página 04 Página 07 Página 03 O Carta de Notícias começa uma campanha de incentivo ao uso do cinto de segurança. Entre nessa com a gente. Páginas 10-11 e 12 Confira poster gigante do Papa Francisco Entrevista com Giancarlo, presidente do Sindicato Rural de Posse Confira poster gigante do Papa Francisco Página 05

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Carta de Noticias edicao 38

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Page 1: Carta de Noticias edicao 38

Estado de GoiásDistribuição GratuítaAno V, nº 38

Março de 2013

FRANCISCO O PAPA DA SIMPLICIDADE

Guarani: cavalgada em louvor à Nossa Senhora do Desterro

Chuva forte alaga casas emruas de Posse

O cinto de segurança pode salvar vidas

Página 04 Página 07 Página 03

O Carta de Notícias começa uma campanha de incentivo ao uso do cinto de segurança. Entre nessa com a gente.

Páginas 10-11 e 12

Confira poster gigantedo Papa Francisco

Entrevista comGiancarlo,presidente doSindicato Ruralde Posse

Confira poster gigantedo Papa Francisco

Página 05

Page 2: Carta de Noticias edicao 38

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N o r d e s t e G o i a n o J a n e i r o d e 2 0 12 e-mail: car tadenotic [email protected]

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURADepois de tanto esperar a popula-ção possense recebe as reformas tão necessárias no hospital muni-cipal, agora é torcer pela agilida-de das obras.

COM QUEM SERÁ...Caiado recebe presão de todos os lados, o grupo do DEM prome-te divisão se não repetir coligação com Marconi. O grupo opositor as idéias caidaista está pensando na melhor alternativa a ser tomada, Caiado também deve está prepa-rando das uma resposta.

DOIS SENTIDOS...Especula-se muito quanto a po-sibilidade de novos nomes para a disputa do governo em 2014, o prefeito de Goiânia, o prefeito de Anápolis, Rubens Otoni, Jr Friboi, Vanderlan... mas o que parece é que estão copiando as jogadas do Ronaldinho, olham para um lado e joga pro outro. Tudo parece girar mesmo em torno do nome do bom e velho Iris de guerra, que se res-guarda de desgastes. Mas o que está evidente é que a corrida elei-toral já começou nos bastidores. Precisamos ficar atentos quanto aos nossos candidatos aqui do nordeste goiano, devemos ter di-cernimento para escolher melho-res nomes para região.

Muitos dizem que sou apenas mais um a tentar. Eu digo que sou menos um a desistir.

Diego Marchi

PICADINHA DE MOSQUITOOs guaranienses que vivem atormentados por pernilongos agora tem um novo bichinho para se preocuparem, o mos-quito da dengue encontrou na cidade um lugar confortável para morar e não quer deixar a comunidade em paz. São vários os casos da doença na cidade e com as chuvas tendem a aumentar.

BLÁ BLÁ BLÁApós o governador apontar Vil-mar Rocha como possível nome pela vaga de candidato ao se-nado em 2014, criou-se um tre-mendo mal estar entre partidos. Muitos se dizem merecedores a vaga e parece que isso também servirá como moeda de troca para buscar ou manter grupos aliados na base.

TÔ DE MALMuita gente que trabalhou e colaborou na campanha de go-vernador e deputados se dizem chateados, é que logo após a eleição foram esquecidos.Isso acontece muito em elei-ções, mas as pessoas esque-cem que sempre existirá um dia após o outro. Pelo jeito muitos terão que assumir e pagar por seus erros.

Um animal ficou bastante ferido após cavalgadaAo final de uma cavalgada em Guarani, um ani-

mal apresentava vários ferimentos e sangrava, muita gente que viu o bicho se comoveu, e fica

a pergunta: porque tanta crueldade com o belo animal? Nenhuma denuncia foi feita, mais fica a lição para os pró-ximos eventos que usam animais. Fatos como esse não podem mais acontecer.

Na região acontecem anualmente vários eventos envolvendo animais, no mês de agosto tem a tradicional cavalgada para a gruta da Terra Ronca com grupos de Pos-se, Guarani e Iaciara, as autoridades, os organizadores e também os participantes precisam estar atentos e conter os exageros, pois atitudes como essa podem tirar o brilho da festa além de deixar manchado o evento.

Não podemos permitir estas brutalidades, famílias participam com seus filhos e devemos passar o melhor exemplo aos pequeninos. Mais do que isso devemos prote-ger os animais, são seres inofensivos e indefesos e no caso de uma cavalgada são eles os centro das atenções.

Existem leis rígidas para proteger os animais das bru-talidade cometidas pelo homem.

Declaração universal dos direitos dos animais.

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à pro-

teção do homem.3 - Nenhum animal deve ser maltratado.4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver

livres no seu habitat.5 - O animal que o homem escolher para companheiro

não deve ser nunca abandonado.6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências

que lhe causem dor.7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é

um crime contra a vida.8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são

considerados crimes contra os animais.9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por

lei.10 - O homem deve ser educado desde a infância para

observar, respeitar e compreender os animais.

PREÂMBULO:

Considerando que todo o animal possui direitos; Considerando que o desconhecimento e o desprezo

desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;

Considerando que o reconhecimento pela espécie hu-mana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espé-cies no mundo;

Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

Considerando que o respeito dos homens pelos ani-mais está ligado ao respeito dos homens pelo seu seme-lhante;

Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

Proclama-se o seguinte:

Artigo 1º

Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência. Artigo 2º

1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.2. O homem, como espécie animal, não pode extermi-

nar os outros animais ou explorá-los violando esse direito;

tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.

3. Todo o animal tem o direito à aten-ção, aos cuidados e à proteção do homem. Artigo 3º

1. Nenhum animal será submeti-do nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2. Se for necessário matar um animal, ele deve de ser mor-to instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar--lhe angústia.Artigo 4º

1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir. 2. Toda a privação de liberdade, mesmo que te-nha fins educativos, é contrária a este direito. Artigo 5º

1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direi-to de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.

2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condi-

ções que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.Artigo 6º

1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida confor-me a sua longevidade natural.

2. O abandono de um animal é um ato cruel e de-gradante.Artigo 7º

Todo o animal de trabalho tem direito a uma limita-ção razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.Artigo 8º

A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do ani-mal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação. 2. As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.Artigo 9º

Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.Artigo 10º

Nenhum animal deve de ser explorado para diverti-mento do homem.

As exibições de animais e os espetáculos que utili-zem animais são incompatíveis com a dignidade do ani-mal.Artigo 11º

Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.Artigo 12º

Todo o ato que implique a morte de grande um nú-mero de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.

A poluição e a destruição do ambiente natural con-duzem ao genocídio.Artigo 13º

O animal morto deve de ser tratado com respeito.As cenas de violência de que os animais são vítimas de-

vem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas ti-verem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.Artigo 14º

1. Os organismos de proteção e de salvaguarda dos ani-mais devem estar representados a nível governamental.

2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

Animal agredido em cavalgada, cortes provocado por esporas e manchas de sangue

Durante o lançamento do Pro-grama de Interesse Militar Voluntário Estadual, na

manhã desta quarta-feira (2), foram anunciadas mudanças na segurança pública de Goiás.

Em seu pronunciamento, o se-cretário Joaquim Mesquita anun-ciou a promoção do Coronel Sílvio Benedito Alves ao cargo de coman-dante geral da Polícia Militar (PM).

Edson Costa, que até então ocu-pava o cargo máximo da PM será o novo secretário adjunto de Seguran-ça Pública. Ele assume no lugar de Thales Jayme, que vai para a Secre-taria de Indústria e Comércio.

Sílvio Benedito Alves, 46, esta-va no 2º Comando Regional da PM, em Aparecida de Goiânia. O coronel agradeceu a nomeação e falou sobre o desafio que terá pela frente. “É uma responsabilidade muito grande, mas é um orgulho imenso para qual-quer coronel chegar ao comando da instituição sesquicentenária e guar-diã da sociedade,” discursou.

O novo Comandante Geral da PM falou ainda de sua trajetória na instituição e revelou como pretende atuar. Ele contou que sempre tra-balhou na área operacional e que pretende fazer parcerias com outros órgãos de segurança pública e com a comunidade.

Ainda em relação à troca de co-mando na Polícia Militar, o secretá-rio Joaquim Mesquita negou que a mudança tenha sido motivada pelo pedido de afastamento do coronel Edson Costa do cargo feito pelo Ministério Público. “Essa é uma questão de ordem administrativa. A gente identifica a oportunidade no momento em que o cargo ficou vago. E a partir do instante que a gente identifica no perfil do coronel (Edson Costa), aquele em condições

de estar ao lado do secretário de se-gurança como secretário adjunto,” argumentou.

Na ação, o Ministério Público apontava, entre outras possíveis ir-regularidades, o fato de Edson Cos-ta ter assumido o cargo de coman-dante mesmo estando aposentado e inativo na Polícia Militar. Porém uma decisão do juiz Ari Ferreira de Queiroz, da 3ª Vara, garantiu a per-manência do Coronel Edson Costa no cargo frente a PM.

Coronel Sílvio Benedito Alves assume o comando da PM

Coronel Edson Costa Coronel Sílvio Benedito Alves

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A importância do cinto de segurançaO papel do cinto de

segurança na pre-venção de acidentes

fatais é sempre lembrado quando nos deparamos com fatos relacionados a paren-tes, amigos ou conhecidos envolvidos nos mesmos e as conseqüências do uso ou não deste importante recurso.

Apesar do aparente des-conforto gerado pelo mesmo, que acaba despercebido com o uso contínuo e hábito que vem desse uso, ele é desen-volvido cada dia mais para diminuir os efeitos de uma colisão e o conseqüente cho-que do corpo contra as par-tes do carro como volante, painel e pára-brisas, ou até mesmo a projeção do moto-rista ou passageiro para fora do carro.

Estudos mostram que a apenas 40km/h o motorista pode ser atirado violenta-mente contra o pára-brisa ou até arremessado para fora

do carro. Alguns motoristas pensam que podem amor-tecer o choque segurando firmemente no volante, mas isto é ilusório porque a força dos braços só é eficaz a uma velocidade de até 10 km/h.

Em caso de colisão, tom-bamento ou capotamento o veículo bate num obstáculo e os passageiros são pro-jetados contra o painel, o pára-brisas, ou uns contra os outros. O cinto evita esta segunda colisão, seguran-do e mantendo motorista e passageiros no banco. O aci-dente gera uma carga que é uniformemente distribuída ao longo de toda a área de contato do cinto sobre o cor-po humano. Estas áreas são os nossos pontos mais fortes. O próprio cinto absorve par-te do impacto.

É importante sentar-se corretamente no banco e com a coluna bem reta, co-locar o cinto abdominal na

região dos quadris e não na barriga como muitos fazem. Já o cinto diagonal deve pas-sar pelo ombro, não deve es-tar torcido e nem com folgas.

Um dos principais argu-mentos das pessoas que pre-ferem correr riscos a adqui-rir o hábito de usar o cinto de segurança é o de que “cintos podem machucar e provocar lesões”, mas já é provado que nos raros casos em que o cinto de segurança ocasio-nou algum tipo de trauma, o choque fora tão violento que os danos seriam maiores sem o cinto de segurança, ou en-tão houve o uso inadequado do cinto.

Baseado nisso, e lem-brando fatos recentes de amigos nossos que não ti-veram maiores chances em acidente por não estarem usando o cinto, vamos todos adquirir este hábito e ver que não é tão difícil assim acos-tumar-se com o seu uso.

Neste ano, no segundo dia de carnaval, uma tragédia marcou para sempre a vida de uma família e comoveu toda cidade de

Guarani de Goiás.Um grupo de amigos foi festejar o carnaval na

cidade de Posse, quando voltavam para casa surge de forma inesperada outro veículo que apresentava problemas mecânicos e ficou atravessado na pista, a colisão foi inevitável. Segundo contam testemu-nhas, o veículo que apresentava problemas estava sendo manipulado com total imperícia, sem sinali-zação e sendo empurrado por pessoas em local não apropriado. Com o choque os dois veículos ficaram totalmente danificados.

Porém, quando se tem um acidente com víti-ma fatal, a forma como ocorreu é o que menos im-porta, difícil é a dor de perder uma pessoa amada. Tudo nos deixam uma triste lição, acidentes podem ser evitados e se não são evitados podem ser dimi-nuídos os riscos de gravidade.

Em um dos carros viajavam seis amigos, dois ficaram com ferimentos graves e um faleceu ainda no local, nenhum usava cinto de segurança.

O jovem Uelson de 23 anos foi prensado con-tra o volante e não resistiu aos ferimentos. Garoto de sorriso aberto e muito querido por todos, par-tiu deixando um enorme vazio na sua família e na comunidade que o tinha como exemplo de jovem

batalhador e idealista.Marcos e Willian foram os dois jovens feri-

dos no acidente, ambos passam bem. Marcos, Marquinho,conversou com o Carta de Notícias.

Marquinhos diz que Uelson era um bom ami-go e que sente muita saudades do jovem. Marcos ficou sabendo do final triste daquela viagem dias depois, assim que saiu do hospital foi acessar o site de relacionamento, o facebook, viu as várias mensagens postadas ao amigo e teve um choque, sentindo a mesma tristeza que todos sentiam.

Ele diz não lembrar nada do acidente, “no momento eu estava dormindo, lembro-me mui-to vagamente do som de sirenes, de bombeiros correndo e de um deles pedindo para trazer o KED (colete para proteção da coluna servical usado em resgates) e não me lembro de mais nada, quando acordei já estava no hospital em Anápolis” conclui.

Com a força da batida Maquinhos que ocu-pava o banco da frente foi lançado contra o pai-nel do veículo e bateu com a cabeça, a pancada causou traumatismo craniano com cortes pro-fundos bem proximo ao olho.

Marcos diz: “se todos estivéssemos com cin-to de segurança talvez não teríamos nos ferido tanto e talvez hoje teriamos o amigo Uelson co-nosco, rindo e fazendo brincadeiras”.

Dor, saudade e tristeza

Uelson, jovem alegre,

cheio de paz, de

muitos amigos

e com muitos

sonhos para

realizar.

Deixou a cidade

e a família em

prantos com sua

morte prematura.

Marcos Matos,teve ferimentos sérios mais já esta bem. Ele diz ter aprendido com a tragédia e não viaja mais sem cinto de segurança.

O estudo “Morte no Trânsi-to: Tragédia Rodoviária”, realizado pelo SOS Es-

tradas, programa de redução de acidentes, traz revelações surpre-endentes.

Todos os dias ocorrem, pelo menos, 723 acidentes nas ro-dovias pavimentadas brasilei-ras média de 30 por hora ou 1 a cada dois minutos, provocando a morte de 35 pessoas por dia, e deixando 417 feridos, dos quais mais 30 morrem em decorrência do acidente somando assim 65 mortes.

A maior parte das mortes no trânsito ocorre nas rodovias e não nas vias urbanas.

Embora, em número me-nor, os acidentes nas estradas são muito violentos, provocando mais mortes e ferimentos graves.

Na avaliação do estudo, a me-lhoria das condições das rodovias não significa que teremos uma redução dos acidentes, pois 90% são provocados por falha huma-na. Na avaliação do Coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Al-berto Rizzotto, é preciso aplicar rigorosamente a lei. “Não temos uma indústria de multas, mas uma fábrica de motoristas infra-tores, cuja produção está aumen-tando, estimulada pela impunida-de. Milhares de pessoas morrem sem nenhuma justificativa. Não podemos esperar que os infrato-res contumazes sejam conscienti-zados, pois estamos vivendo uma epidemia”, afirma Rizzotto.

Veja algumas estimativas e informações do estudo:

• 42.000 pessoas morrem por ano vítimas de acidente de trânsi-to no Brasil

• 24.000 pessoas morrem em razão de acidentes nas estradas

• 13.000 morrem no local do acidente e 11.000 são feridos gra-ves que morrem posteriormente

A cada ano novas pesquisas são desenvolvidas com o objeti-vo de melhorar a segurança dos veículos automotivos e vários es-tudos e testes são realizados para oferecer proteção aos usuários de automóveis. Dentre os principais dispositivos de proteção de um carro está o cinto de segurança!

O uso do cinto de segurança reduz o risco de morte dos pas-sageiros no banco da frente entre 40% e 65% e pode reduzir as mor-tes dos ocupantes do banco trasei-ro entre 25% e 75%. Mesmo com esses números, ainda existe uma evidência da negligência por parte da grande maioria dos motoristas e passageiros: eles não utilizam o cinto de segurança em cerca de 50% a 70% das vezes em que fa-zem uso do carro.

Hoje em dia, o uso do cinto de segurança está bastante di-fundido, mas ainda é necessário elaborar programas educativos para a conscientização das pes-soas a respeito da importância do uso desse artigo na prevenção de ferimentos, muitas vezes letais, provenientes de acidentes auto-mobilísticos.

Faça do uso do cinto de se-

gurança uma rotina a todos os ocupantes do seu carro: assim que entrar no veículo, antes de ligar o rádio ou abrir as janelas, coloque o cinto e verifique se todos os pas-sageiros também estão afivelados!

Desculpas mais usadas para não usar o cinto

As razões mais comuns para o não uso do cinto de segurança são baseadas em mitos:

MITO: o cinto de segurança prende o passageiro em seu veí-culo, especialmente em casos de incêndio e submersão. “Eu estaria melhor se estivesse solto”.

FATO: morte por incineração ou afogamento são responsáveis por menos de um décimo de um por cento dos traumas relacionados com veículos automotores. A maio-ria dos passageiros que são ejeta-dos para fora dos carros morrem e a maioria desses são lançados para fora através do para-brisa.

MITO: o cinto de segurança pode causar ferimentos.

FATO: é verdade que ferimen-tos causados pelo cinto de seguran-ça têm sido relatados, mas nesses casos infrequentes, ou o cinto es-tava sendo usado incorretamente ou as colisões foram tão severas que os passageiros teriam sido se-riamente ou fatalmente feridos se não estivessem usando o cinto de segurança.

MITO: o cinto de segurança é importante somente para viagens longas e vias de alta velocidade.

FATO: três em cada quatro aci-dentes de carro ocorrem dentro de 40 Km da casa da vítima e a veloci-dades inferiores a 64 Km/h.

O uso do cinto reduz o número de mortes

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SEGURANÇA

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RELIGIÃO

Cavalgada e missa à Senhora do Desterrro

A comunidade da Raiza-ma celebrou com festa o dia de Nossa Senho-

ra do Desterro, Santa protetora da comunidade. O dia foi mar-cado com uma bela cavalgada com mais de cem caleiros que partiram da cidade de Guarani até a comunidade da Raizama, uma linda, que chamou a aten-ção pela quantidade de crian-ças participando dos festejos.

Os cavaleiros, junto com o povo da comunidade e convi-dados lotaram a capela que re-cebi o nome da santa padroeira da região.

A santa missa terminou minutos antes dos cavaleiros chegarem. Assim que chega-ram se organizaram e o padre Adão Melo, muito querido na região, abençoou os cavaleiros e os seus animais. Em segui-da a comunidade ofereceu um grande almoço para finalizar as comemorações.

O organizador da caval-gada, João Vieira de Brito, o popular Zim, gostou muito de como tudo aconteceu e garante que está animado para no pró-

ximo ano organizar uma nova festa. “este foi nosso primeiro ano, no próximo acredito que será melhor, mas pelo que vi o povo gostou muito” conclui.

Uma pessoa muito querida que esteve presente foi o se-nhor Cesar, ele que é um dos precursores da pratica da ca-valgada no município, mas nos últimos eventos ficou ausente, senhor Cesar se mostrou con-tente e firme para dar continui-dade a cavalgada do 7 de se-tembro que foi iniciada por ele.

O prefeito Volnei, e Tinha, presidente da câmara, chega-ram a cavalo no evento andan-do juntos com os outros cava-leiros desde a saída da cidade. O vice Walter Moreira também registrou presença e participou da festa com a família.

O que se via era uma comu-nidade feliz, com muita gente disposta a promover a paz. Os raizamenses se organizaram para acolher pessoas vindas de vários lugares, com certeza a festa promete muito mesmo para o próximo ano. A comuni-dade se mantem unida e firme.

Os cavaleiros que chegaram logo após o final da Missa em louvor a Santa padroeira, se reunirão com seus animais para receber a benção dada pelo Padre Adão

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ENTREVISTA E SOCIEDADE

Giancarlo: o novo presidente do sindicato ruralGiancarlo Queiroz, um

jovem pecuarista possense que sempre contribui mui-to para o desenvolvimento do Sindicato Rural de Posse, agora assume como o novo presidente da entidade.

Há pouco mais de cinco anos na atividade rural, o jovem tem se destacado no cenário pecuarista que cada vez exige mais inovação e o uso de novas tecnoligias.

Gian se mostra entusiamado com o novo posto, sabe dos de-safios, mas prega o conjunto para promover as atividades do sindi-cato.

A capacidade deste jovem empreendedor é notória, seu crescimento na área é fruto de determinação e muita criativida-de para administrar.

Com um histórico de sucesso na produção pecuária, Giancarlo assume a presidente do sindicato rural, motivado a trabalhar e ino-var. Gian demostra que seu foco será no crescimento do produtor, buscando mais informação e co-nhecimento para a área.

Recentemente empossado o jovem presidente fala ao JCN so-bre suas expectativas e ações dos trabalhos frente ao sindicato.

JCN- Como se sente sendo o novo presidente?

Gian- Com responsabilidade muito grande, um peso, no bom sentido é claro, não é fácil são muitos os trabalhos, ações que devem ser realizadas durante todo ano. Responsabilidade não só para mim, mas para toda di-

retoria.

JCN- Qual a função do sin-dicato rural, e o que ele repre-senta ao nosso município?

Gian- Função essencial, apoio ao produtor rural. O sin-dicato serve de ponte entre a FAEG (Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás), e sistema SENAR (Sistema Nacional de Aprendizagem Rural) ao produ-tor rural ajudando com cursos de formação nas áreas de operador de maquinas, inseminação arti-ficial, operador de moto serras, entre outros cursos promovidos pelo sindicato. Lembrando que os cursos que são oferecidos são gratuitos. Muita gente confunde, mas o sindicato não organiza fes-ta, a Expo Posse é uma atividade desenvolvida para divulgar pro-dutos e tecnologias da agricultu-ra e pecuária ao produtor rural.

JCN- O que continua e o que mudara na forma de con-duzir o sindicato?

Gian- A diretoria é muito co-esa, muito unida, portanto não haverá muito em que mexer, eu não decido nada sozinho, e se houver alguma alteração será em conjunto.

JCN- Como está composta a nova diretoria?

Gian- Os membros da direto-ria são basicamente os mesmos. Destaque para novos diretores; o empresário Paulo Frasson, Reo-valdo Rocen, a engenheira agrô-noma Maria Elda. Tenho total

certeza que irá somar muito para o crescimento do sindicato rural.

JCN- Ainda é bem recen-te essa nova diretoria, mas já existem projetos para 2013? E quais?

Estamos no ano sindical, sempre temos projetos para me-lhorar nosso sindicato principal-mente com cursos de formação e capacitação. Já estamos traba-lhando firme para Expo Posse 2013, tivemos conversa informal com autoridades politicas, porém bastante positiva, buscamos os apoios do governo estadual e fe-deral, de deputados importantes para região como: Pedro Chaves,

ISO Moreira, Henrique Arantes e outros.

JCN- Como é a forma de relacionamento com os pro-dutores associados?

Gian- Relacionamento aberto, estamos prontos para ouvir todos os associados, atender bem todos que nos procuram. Convidamos toda sociedade, os empresários, agropecuários, pecuaristas, e de uma forma geral a todos a vestir a camisa do sindicato ajudando a levar o nome da nossa cidade para o restante do estado e por que não dizer do Brasil.

JCN-Quem pode se asso-ciar?

Atualmente somos trinta e cinco associados, mas todos os produtores rurais que tenham acima de 140 hectares são bem vindos, inclusive contamos com a participação deles.

JCN- Qual a representati-vidade deste sindicato diante a sociedade?

Gian- Todas, temos que levar em consideração que somos uma região que depende muito do agronegócio. E o sindicato insere a sociedade nessa perspectiva do agronegócio, economia, cursos profissionalizantes, palestras na área rural, cursos de formação e capacitação.

JCN- Qual o nosso poten-cial em relação à produção ru-ral do município?

Gian- Agricultura e pecuária muito forte. Apesar ainda que a agricultura esta engatinhando, mas temos apoio do oeste baia-no que dar forças e serve de base sustentável de produção rural, inclusive temos membros que são agricultores da Bahia.

JCN- Que parcerias o sindi-cato tem ou fará com as secre-tárias de agricultura do estado e do município?

Gian- Sempre tivemos parce-rias com secretarias do estado e do município, e não seremos dife-rentes, queremos fortalecer ainda mais nossas parcerias. Agrade-cemos as parcerias anteriores

que contribuíram e muito para realização de todas as edições da Expo Posse.

JCN- Você participou ati-vamente para realização da Expo Posse. Qual o seu ponto de vista das ultimas edições?

Gian- Os trabalhos sempre foram bem elaborados, é claro que em todos os meios nem tudo sai perfeito, mas a cada ano que passa a Expo Posse tem ganha-do cada vez mais notoriedade, aumentado seu crescimento, melhorado as estruturas do par-que de exposição entre outras melhoras adquirida através dos esforços da diretoria e do ex-pre-sidente Orlando Cardoso. Vejo um trabalho altamente positivo.

JCN- Quais as novidades para Expo Posse 2013?

Gian- A importância da so-ciedade, empresários, agricul-tores e pecuaristas do nordes-te goiano e oeste baiano para sustentabilidade do sindicato e crescimento da Exposição agro-pecuária de Posse é muito gran-de. Os planejamentos são muitos, devido ao crescimento do even-to, mas estamos nos mobilizando com novos projetos, com empre-sas de outras cidades que querem participar da exposição entre outros.

Queremos a participação de todos para crescer ainda mais este evento. A Expo Posse já tem data marcada, e está sendo pre-parada para se realizar em 18 a 21 de julho.

Posse organiza campeonato municipal de futsal

A prefeitura Municipal através da secreta-ria de esportes tendo

como parceira a Liga Despor-tiva, deu o ponta pé inicial para o campeonato municipal de futsal na cidade de Posse.

A parceria conta ainda com o apoio do governo do estadu-al, através da AGEL, agencia goiana de esporte e lazer que abraçou o ideia dos organiza-dores.

A abertura oficial aconte-

ceu na noite de terça feira, 19, no ginásio de esportes local, os esportistas contaram com a presença do prefeito Gouveia, da secretaria de esportes Ado-nita e do professor Ronni Fal-con, representando a LDP.

Este ano vinte e quatro jogos da categoria adulta mo-vimentara o ginásio junto de várias categorias de base. Ao todo até a final serão mais de 70 jogos.

O nível das partidas prome-

te ser alto, mais de 300 atletas serão responsáveis pelo espetá-culo. Para manter a qualidade dos jogos, a organização con-tará com árbitros profissionais que viram de Goiânia para ga-rantir o bom desempenho dos esportistas.

Com isso a organização pretende atingir o melhor de-sempenho dos atletas, preser-vando os esportista e promo-vendo um grande evento para toda comunidade.

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DENGUE

A dengue é transmitida para o homem através da picada do

mosquito Aedes aegypti (aēdēs do grego “odioso” e ægypti do latim “do Egipto”). Mais conheci-do como mosquito da dengue, ele pertence a uma espécie de mos-quito da família Culicidae pro-veniente de África e que já pode ser encontrado por quase todo o mundo, com mais ocorrências nas regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentra-ção humana no local para se es-tabelecer.

O mosquito da dengue é o vector de doenças graves, como o dengue e a febre amarela, e por isso o controle de sua reprodução é considerado assunto de saúde pública.

A dengue pode ser transmiti-da por duas espécies de mosquitos (Aëdes aegypti e Aëdes albopic-tus), que picam durante o dia e a noite, ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noi-te. Os transmissores de dengue, principalmente oAëdes aegypti, proliferam-se dentro ou nas pro-ximidades de habitados, em re-cipientes onde se acumula água limpa como: vasos de plantas, pneus velhos, cisternas, garrafas, calhas e outros.

O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no cor-po e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à som-bra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite.

O indivíduo não percebe a pi-cada, pois no momento não dói e nem coça.

Modo de transmissãoA fêmea pica a pessoa infec-

tada, mantém o vírus na saliva e o retransmite.

A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti--homem. Após a ingestão de san-gue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a trans-mitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há trans-missão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pes-soa sadia, nem fontes de água ou alimento.

O período de incubação varia de 3 a 15 dias, mas tem como mé-dia de cinco a seis dias.

O Ciclo do Mosquito O ciclo do Aedes aegypti é

composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasa-lamento, em que as fêmeas pre-cisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.

O seu controle é difícil, por

ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resis-tentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.

O que é a dengue?É uma doença infecciosa cau-

sada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre principalmen-te em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.

A dengue clássico se inicia de maneira súbita e podem ocorrer febre alta, dor de cabeça, dor atrás

dos olhos, dores nas costas. Às ve-zes aparecem manchas vermelhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora progres-siva dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz. Rara-mente há complicações.

O que é Dengue Hemorrá-gica?

É a forma grave de dengue. No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia da doença alguns pacientes co-meçam a apresentar sangramento e choque. Os sangramentos ocor-rem em vários órgãos. Este tipo de dengue pode levar a pessoa à mor-te. Dengue hemorrágico necessita sempre de avaliação médica de modo que uma unidade de saúde deve sempre ser procurada pelo paciente.

Dengue Tipo 4?O avanço do vírus tipo 4 da

dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo.

Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. “Causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, a pessoa só pode ter dengue quatro vezes”, explica o consultor de den-gue da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ivo Castelo Branco.

“Em termos de classificação,

estamos falando do mesmo tipo de vírus, com quatro variações”, explica Marcelo Litvoc, infecto-logista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão gerar o mesmo quadro”, es-clarece o médico.

A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da do-ença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.

“Quanto mais vírus existirem, maior a probabilidade de haver uma infecção”, resume Caio Ro-senthal, infectologista e consultor do programa Bem Estar, da TV Globo. Se houvesse só um tipo de

vírus, ninguém poderia ter den-gue duas vezes na vida.

A possibilidade da reincidên-cia da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifes-tam com mais severidade. “Existe certa sensibilização do sistema imunológico e ele dá uma resposta exacerbada”, afirma Litvoc.

Esta reação exagerada do sis-tema imunológico é um problema. Pode causar inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais pe-rigoso que o terceiro.

Qual a causa?A infecção pelo vírus, trans-

mitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, uma espécie he-matófaga originária da África que chegou ao continente americano na época da colonização. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.

Como tratar?Não existe tratamento espe-

cífico para dengue, apenas trata-mentos que aliviam os sintomas.

Deve-se ingerir muito lí-quido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os sintomas podem ser tratados com dipiro-na ou paracetamol. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e anti--inflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.

Dengue multiplica com o período chuvoso

O único modo possível de evitar a transmissão da dengue é eliminando o mosquito, combatendo os focos de acúmulo de água e eliminar locais propícios para a sua criação.

Passo 1Use tesoura para cortar uma gar-rafa pet grande em duas partes. Para ficar mais fácil, amasse a garrafa até obter uma dobra e, só então, perfure o plástico e corte os dois pedaços. Guarde o anel do lacre da tampinha.

Passo 2Com uma lixa para madeira do tipo 220, lixe toda a superfície interna da parte superior da gar-rafa, aquela em forma de funil. Faça isso até o plástico ficar fos-co e áspero. Essa será a tampa da sua armadilha.

Passo 3Remova o anel do lacre da tam-pinha sem danificá-lo. Corte um pedaço de microtule — tem que ser micro mesmo, para bloquear a passagem das larvas — e use o anel para prendê-lo à boca do funil, empurrando até pelo me-nos a segunda volta da rosca.

Passo 4Triture quatro sementes de alpis-te ou uma pelota de ração para gatos, jogue no fundo da base da garrafa e coloque água. Os micróbios que ficam em volta dessas iscas vão se multiplicar e servir de alimento para as larvas.

Passo 5Posicione o funil, com a boca para baixo, dentro da base da garrafa. Depois de encaixar as duas peças, use fita isolante para fixá-las. Certifique-se de que a estrutura foi realmente vedada.

Passo 6Aumente o nível de água, pro-curando o ponto médio entre o topo da mosquitérica e a boca da garrafa. Marque essa altura com um pedaço de fita. Você terá que completar conforme o líquido for evaporando.

Passo 7A mãe aegypti depositará seus ovos na parede da garrafa, logo acima da linha da água. Depois de uma semana, complete o lí-quido até o nível marcado — a partir de agora, você deve ob-servar diariamente e acrescentar água quando necessário.

Passo 8Em contato com a água, os ovos eclodirão. E as larvas, famintas, vão nadar até o fundo da garrafa, através do microtule. Depois de comer, crescer e atingir o estágio adulto, os insetos não conse-guem mais passar pela rede e morrem afogados. Termina, as-sim, uma geração de mosquitos.

Importante: Para esvaziar a mosquitérica,

derrame a água em um buraco de mais ou menos 10 cm, em seguida lave as peças da armadilha com de-tergente.

Atenção! antes de abrir, veri-fique se há algum mosquito vivo e agite a armadilha com água para afogá-lo.

A invenção da Mosquitoeira foi idealizada e patenteada pelo Sr. An-tônio C. Gonçalves Pereira, funcio-nário contratado da COPPE-UFRJ junto com o Engenheiro Hermano César M. Jambo.

Como a população estava à mercê da dengue, a equipe do Pro-fessor Maulori Cabral, da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou, usando garrafas PET.

Veja como é fácil construir armadilha para exterminar o mosquito.Você precisará apenas de uma garrafa Pet, uma tesoura, uma fita isolante, uma telinha e uma lixa.

Observe detalhadamente nos quadros abaixo:

Armadilha para o mosquito da Dengue

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No inicio da semana, parte dos morado-res dos setores Mãe

Bela e Bela Vista em Posse foram surpreendidos com o grande volume de água da chuva, alguns moradores ti-veram suas casas invadidas pela água suja e lama trazi-da das ruas.

Após fortes chuvas ocorridas na cidade algu-mas ruas ficaram comple-

Posse: chuva forte deixaruas e casas alagadas

tamente alagadas, problema que sempre atormentou os moradores do local.

Os transtornos são es-truturais, devido a falta de planejamento durante reali-zação da pista que passa no local. O aterramento para fazer o asfalto foi realizado sem projetos de galerias plu-viais e impede a passagem da água.

Uma das situações mais

críticas foi registrada na manhã de sexta feira, 15, na Rua Jose Cesar Santos, en-contro com Rua 01 do Setor Mãe Bela, onde morado-res assustaram com a força água da enxurrada que inva-diu casas deixando grandes prejuízos aos proprietários.

O reservatório, longas e profundas galeria para con-tenção de água, criadas pelo loteamento para solucionar o problema não foi suficien-te, não suportou o volume e transbordou.

Prefeito e vice, preo-cupados com a situação, reuniram toda a equipe de infraestrutura e foram para o local na companhia do en-genheiro. O grupo avaliou a situação e se comprometeu em buscar formas objetivas para resolver o problema dos moradores de forma de-finitiva.

A cidade de Posse cres-ceu, mas a preocupação de

alguns gestores com fortes chuvas, enxurradas, alaga-mentos e outros tipos de si-tuação envolvendo fenôme-nos da natureza parece que não tem acompanhado. Fato esse que tem loteamento li-berado sem projeto de gale-ria pluviais, ruas com asfal-tos implantados sem se quer ter bocas de lobo, estas si-

tuações que só percebemos quando chove, quando tem reclamações de moradores que tiveram suas casas ala-gadas ou inundadas, ou até mesmo quando acontece uma tragédia.

Chuva sempre existiu e sempre vai existir, o que não se pode mais é aceitar obras sem projetos prevendo estas

situações ou plano de con-tenção, desculpas que o ano que vem isso não vai mais acontecer entre outras.

Alguns vão dizer; “Mas não é só aqui em Posse que isso acontece”, bem lem-brado é verdade, mas se cada cidade fizer a sua par-te será um caos, uma tragé-dia a menos.

Estrutura física bem conservada, profis-sionais qualificados

e capacitados, acolhida são fundamentos básicos no atendimento e tratamento de uma pessoa doente que procura auxílio médico.

Levando em considera-ção estes tópicos, percebe-mos que o hospital munici-pal de Posse deixava muito a desejar. Há tempos a uni-dade carecia de reformas. Alguns administradores tentaram, outras vezes me-lhoravam com ações paliati-vas, conforme as condições para tentar sanar as questões de estrutura do hospital.

Porém recentemente es-tava entregue ao abandono, são muitos os fatores que mostram o descaso com o local e aos que tanto preci-

sam do atendimento médico.Em 2011 a vigilância

sanitária interditou parcial-mente as atividades cirúrgi-cas e da central de material de esterilização elaborando um relatório a partir de uma inspeção realizada em abril do ano citado solicitada pelo promotor de justiça, Dr. João Paulo C. de Oliveira.

O relatório apresentava várias irregularidades que comprometiam a qualidade dos serviços, inclusive ofe-recendo riscos aos pacientes e profissionais da saúde. O centro cirúrgico não possuía sala de recuperação pós--anestésica, como também equipamentos necessários para casos de emergência.

Com tantos agravos o promotor novamente pediu interdição, só que desta vez

interdição total do hospital. Dr. João Paulo, propôs uma ação civil publica requeren-do a interdição até que todas as irregularidades aponta-das sejam resolvidas. Pediu também que a reabertura acontece somente após vis-toria do Conselho Regional de Medicina e vigilância sa-nitária.

Para atender as reivin-dicações da justiça e da po-pulação o prefeito Gouveia começou imediatamente as obras usando para tanto re-cursos próprios do municí-pio e contando com doações de membros da sociedade possense.

O hospital que é referen-cia na região, há anos não recebe reforma ou amplia-ção, ele atende todo o mu-nicípio que está em largo

crescimento, como também pacientes de cidades vizi-nhas e ate mesmo os aciden-tados na BR.

Com recursos limitados a reforma será realizada por etapas, iniciando pela en-trada, recepção, sanitários, consultórios e corredor, ai sim será feito remanejamen-to de pacientes para conclu-são da segunda etapa, já que a obra acontece sem que o hospital seja fechado.

Durante a reforma, as pessoas que precisarem de atendimento médico devem procurar os postos de saúde, em casos de emergência se-rão transferidos para outras cidades. Atendimentos la-boratoriais serão feitos nos postos de saúde, que deve-ram manter equipes medicas de plantão.

Confiante na nova administração

Vicente Raimundo de Sousa mais conhe-cido como Vicentin

líder do PSB de Posse.Estou feliz e honrado

junto ao povo de Posse por termos elegido Gouveia como prefeito, pois consigo traz a renovação de verdade na política de nossa cida-de. Há cerca de dois anos muitos me perguntavam se Gouveia teria chance de ser eleito e com toda convicção eu respondia que sim. Estou falando isso não apenas por que foi eleito, mas por que acreditávamos e acredita-mos neste projeto que se tornou uma realidade, por isso é bom sonhar e acre-

ditar. Por várias vezes fui cha-

mado de louco, de doido, mas hoje muitos estão pre-senciando este resultado, Gouveia, eleito por mim e pelo povo, por isso sou gra-to ao povo que acreditou na mudança em nossa política.

Como líder e compa-nheiro, espero nada mais e nada menos do que uma óti-ma administração do prefei-to Gouveia, pois já acredita-va e conhecia seu trabalho desde muito antes. Anseio junto com o povo que todas as dificuldades e problemas de nosso município sejam sanados para melhoria de vida da nossa gente.

Hospital de Posse recebe reformas

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