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O atelier Carlos Pais Arquiteto nasceu em Espinho, no ano de 2010, e constitui-se como um espaço de multidisciplinaridade, um ponto de encontro de diversificadas áreas e influências. Da arquitetura ao design, da grande à pequena escala, o atelier tem vindo a desenvolver um leque variado de trabalhos, que combinam análise perspicaz, experimentação lúdica, responsabilidade social, moral e humor. Uma arquitetura hedonística, com um único objetivo de recriar e devolver o prazer de viver às pessoas.

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APRESENTAÇÃO

O atelier Carlos Pais Arquiteto nasceu em Espinho, no ano de 2010, e constitui-se como um espaço de multidisciplinaridade, um ponto de encontro de diversificadas áreas e influên-cias. Da arquitetura ao design, da grande à pequena escala, o atelier tem vindo a desen-volver um leque variado de trabalhos, que combinam análise perspicaz, experimentação lúdica, responsabilidade social, moral e humor. Uma arquitetura hedonística, com um único objetivo de recriar e devolver o prazer de viver às pessoas.

O projeto surgiu pelas mãos do arquiteto que lhe deu nome, Carlos Pais, fruto da experiên-cia reunida em seis anos de atividade profissional e em inúmeras vivências pessoais. Ar-quiteto por formação e vocação, Carlos Pais nasceu em 1982 e licenciou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada do Porto (2006). Antes de criar o presente atelier, estagiou no gabinete CNL Arquitetos, em Vila Nova de Gaia (2006-2007), e colaborou no gabinete PROJEK XXI, SA, em Amarante, (2008-2010).

Ao longo do seu percurso profissional, Carlos Pais tem assentado o seu trabalho na troca de ideias, na discussão dos problemas da arquitetura, das cidades e da sociedade, propon-do soluções pragmáticas e não se abstendo de um recurso ao imaginário como inspiração emergente. Aliando a criatividade ao pragmatismo, acredita no esbatimento das fronteiras entre arquitetura, urbanismo e design, bem como outras áreas, por forma a abrir espaço a uma intervenção multidisciplinar integrada, que dê uma verdadeira resposta às necessi-dades existente.

A arquitetura de Carlos Pais emerge de uma análise cuidada de como o modo de vida contemporâneo evolui e se altera. Devido à influência do intercâmbio multicultural, fluxo

económico global e tecnologias da comunicação, urge uma nova forma de pensar a ar-quitetura e a organização urbana. Uma arquitetura inserida num pragmatismo utópico, que

a distancia da frieza apática de caixas aborrecidas e de utopias ingénuas do formalismo digital.

Esse pragmatismo utópico insere-se e sustenta-se nos aspetos sociais, económicos e ecológicos, onde o viver, o trabalhar, o lazer, deambular, comprar e as trocas multiculturais sustentam o exercício da cidadania, tendo como fim a melhoria da qualidade de vida nas

cidades e casas dos seus habitantes.

Para atingir este objetivo, o atelier aposta na pesquisa e investigação pró-ativa no desen-volvimento das suas propostas, trabalhando em conjunto com todos os intervenientes no

projeto, com o cliente e os utilizadores, na procura da melhor organização programática, do local e do seu contexto.

As propostas apresentadas vão de encontro às vidas e condições ambicionadas, e nunca ao contrário. A premissa de base é a crença de que a arquitetura não se esgota no estilo e

imagem, e que o mais importante é a substância.

Carlos Pais acredita num processo de desenho que não seja mecânico e linear, mas sim um trabalho interativo, vestido de soluções exploradas até ao limite das suas possibilidades,

processo no qual o cliente tem um papel fundamental. A junção de todos estes fatores resulta num processo, num produto híbrido, uma nova experiência táctil onde o sonho e o

desejo se concretizam num mundo onde se quer viver.

O PROCESSO

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2006- Unidade de Saúde de Mirandela II, Mirandela- Mercado Municipal de Valpaços, Valpaços - I.S.I.P. Praça da República (Clínica Privada), Porto- Quinta do Calvário, Sandim, Vila Nova de Gaia- Moradia Unifamiliar, Valongo- Moradia Unifamiliar (Infantário), Canidelo, Vila Nova de Gaia

2007- Instalações de Apoio (Balneários) aos Campos de Futebol, Outeiro Seco, Chaves (Concurso)- Turismo Rural, Avessadas, Marco de Canaveses- Turismo Rural, Vila Caiz, Amarante- Innovative Ideas for Oporto Water Tanks (Concurso), Porto

2008- Benguela Blue Ocean (Plano Urbano, 650 hectares), Benguela, Angola - Bom Jesus (Plano Urbano, 550 hectares), Bengo, Angola- Moradia Unifamiliar, Amarante - Sede Taminvest (Edifício de Escritórios), Amarante- Benguela Blue Ocean, Habitação de Custos Controlados (Loteamento), Benguela, Angola- Habitação Unifamiliar, Luanda, Angola- SPARK Bar, Amarante- Complexo Hoteleiro do Endiama, Luanda, Angola- Clube Naval de Luanda (Marina), Luanda, Angola (Concurso)- Edifício de Escritórios Filandra, Angola- Edifício Multiusos, Lobito, Angola- Pólo Técnico Taminvest (Edifício de Escritórios/ Auditório), Amarante- Turismo Rural (Hotel Rural), Amarante- Empreendimento Soyo (Loteamento- 400 Moradias), Zaire, Angola- Edifício das Províncias Angolanas (Edifício Multiusos/ Hotel), 18 Províncias, Angola – (1º Lugar, Con-curso)- Empreendimento Simportex, Cacuaco, Angola

PROJETOS DESENVOLVIDOS (2006-2012)

2009- Benguela Blue Ocean, Lote Condominial Tipo (Loteamento), Benguela, Angola

- Benguela Blue Ocean, Moradia Tipo, Benguela, Angola- Benguela Blue Ocean, Moradia Premium, Benguela, Angola

- Moradia Unifamiliar, Viana do Alentejo- Moradia Unifamiliar, Amarante- Moradia Unifamiliar, Amarante

- Estabelecimento de Restauração e Bebidas, Amarante- Centro de Artes Graça Morais (Museu), Vila Flor – (Concurso)

- Moradias em Banda, Amarante- Edifício Multiusos, Luanda, Angola

- U.T.S. Sintra (Unidade de Tratamento a Toxicodependentes), Sintra – (3º Lugar, Concurso)- Condomínio Multifuncional dos Imbondeiros, Viana, Angola – (Concurso, 70 hectares)

- Moradia Unifamiliar, Amarante- Guest House, Viana, Angola

2010- Remodelação de Apartamento, Amarante

- House in Luanda, Luanda, Angola – (Concurso)- Remodelação de Apartamento, Rio Tinto, Gondomar

- Concurso de Ideias Remodelação do Mercado de Ermesinde (Concurso), Ermesinde, Valongo- Remodelação de Apartamento, Espinho

- Cabeleireiro, Espinho- Arquitetura de Interiores de Moradia Unifamiliar, Amarante

- 2 Moradias Geminadas, Ovar2011

- Moradia Unifamiliar, Amarante- Moradia Unifamiliar, Esposende- Moradia Unifamiliar, Guimarães

- Clínica Privada, Rio Tinto, Gondomar- Continente Bom Dia de Ramalde, Ramalde, Porto

2012- Concursos Desafios Urbanos, Bairro da Sé, Porto- Reabilitação Casa de Campo, Medas, Gondomar

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INNOVATIVE IDEAS FOR OPORTO WATER TANKS, 07- STO ISIDRO, PORTO (CONCURSO)

No sítio de Sto. Isidro, decidiu-se criar e desenhar um Espaço Híbrido, um espaço de todos, onde cada um dá o seu contributo à cidade e vive o espaço à sua maneira.Estrategicamente, pretendemos integrar esta parcela na cidade, tirando partido da sua característica mais importante, o vazio. A proposta desenvolve-se seg-undo 3 ordens:- 4 “edifícios vigilantes” atentos à cidade e sensíveis que dialogam e vão buscar a escala da cidade, fa-zendo a transição para o vazio da Praça; - relação de convivência entre 2 regras, uma imposta pelos respiros do depósito de água e outra abstrata de 6x6, que se pretende assumir como textura no terreno;- uma “membrana” sensível à envolvente e unifica a proposta, sobrepondo-se aos edifícios técnicos ex-istentes criando “varandas” para a Praça com intuito de seduzir as pessoas a mergulhar no seu conteúdo.Devido à necessidade de criar um espaço susten-tável, introduzimos um programa estratégico para produzir as vivências e relações próprias num espaço com estas características. Deste modo, apostamos na introdução da habitação temporária direcionada para jovens, uma zona específica para escritórios e comércio. Este espaço é caracterizado pelos seus cubos efémeros e híbridos, dispostos segundo uma regra abstrata, onde podem ter várias utilizações no seu interior.O Espaço Híbrido é um espaço multifuncional, onde se pode organizar diversos eventos, tais como, feiras, concertos, etc., dando vida a esta parcela de cidade.

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INNOVATIVE IDEAS FOR OPORTO WATER TANKS, 03- CONGREGADOS, PORTO (CONCURSO)

O local de intervenção situa-se no ponto mais alto da cidade o que lhe confere um certo simbolismo

e ambição estratégica. Como principal patologia identifica-se a falta de vocação dos espaços e um

sentimento impositivo de indiferença perante a envolvente próxima, que ambiciona continuidade e

interligação, na ânsia de promover fluxos e vivências que a sustentem enquanto organismo urbano.

A ideia de fazer um mini campo de golfe surge na ânsia de poder transformar o espaço sobrante em espaço útil, uma vez que é um espaço urbano apetecível e único, criando vocações que tragam animação e movimento a este pedaço de cidade.

Como complemento surgiu a ideia de o dotar com um health club e um restaurante que se pretende

especifico mas versátil. O advento do novo...

O conceito que rege a proposta nasce a partir de uma narrativa que conta a história de um movimento

incaracterizável mas presente, que devido á sua vontade ganha forma e pretende unificar os edifícios técnicos existentes (depósitos), formando assim uma pele translúcida onde se situam os percursos longos pertencentes ao mini campo de golfe. No entanto no

decorrer desta história este movimento encontra a cidade existente e deste confronto nasce um corpo

que se referência na envolvente. Por outro lado esta intervenção procura mais que

tudo fazer cidade e para isso encontra motivação co-mum numa rua pedonal que desenha e une espaços complementares e procura as vocações que a cidade

aspira.

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RAP 2.0, Rio Tinto, Gondomar(Arquitectura de Interiores)

De cidade para cidade, região para região, continente para continente viveu quase como um verdadeiro “nómada”. As várias viagens marcaram muito a sua vida, moldando-o como pessoa. Aprendendo a viver e a tirar proveito e descobrindo novos prazeres, como o da fotografia. Com efeito, o seu apartamento será um conjunto de sentimentos e vivências exteriores e interiores, sociais e pessoais.O hall de entrada, apresenta-nos outro mundo, este faz-nos um “reset” do mundo exterior para o mundo que se criou e, por consequência, das várias divisões que a ele estão ligadas. Aqui o tema foi a cidade do Porto à noite. A sala de estar, uma África contem-porânea e versátil, o laranja da fotografia espalha-se para outros elementos decorativos, aquecendo o espaço e transportando-nos para aquele final de tarde. Aproveitando um pilar e uma viga saliente, fizemos o enquadramento da fotografia e uma representação, abstrata, da árvore embondeiro, uma espécie cheia de misticismo e muito característica de Angola. Voltando sempre à cidade do Porto, ao hall de entrada escuro, dirigimo-nos onde os sentimentos e as vivências são mais pessoais, entramos no hall dos quartos. Ao contrário do hall de entrada, escuro, este é todo branco, o choque pretendido na sua passagem, é forçado sendo esta a divisão espiritual. O quarto apresenta-se como o espaço de descanso, uma viagem pessoal, pelos sonhos, pelas paixões. A vida é feita de viagens e nessas vivemos, recorda-mos, e acabamos por voltar à nossa casa. Neste caso, voltamos ao Porto, ao hall de entrada, e saímos para outras viagens que estão no mundo exterior à nossa espera.

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RAP 2.0, Rio Tinto, Gondomar(Arquitectura de Interiores)

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REMODELAÇÃO DO MERCADO DE ERMESINDE, Ermesinde, Valongo (Concurso)

A intervenção pretende qualificar e dotar o espaço de estruturas que o valorizem, urbanizando-o, criando uma hierarquia, onde o mercado é entendido como o elemento gerador, preponderante introduzindo dina-mismo e diversidade á proposta. Uma vez definido o cérebro da intervenção tornou-se necessário lançar no terreno, organismos que promovam a utilização do espaço e que transmitam as linhas orientadoras da proposta aos utilizadores. São corpos subsidiários com uma relação “familiar”, mas que se tornam autosuficientes na sua natural e descomprometida utilização diária e confirmam a continuidade susten-tável do espaço. Estes anticorpos pretendem também criar momentos, introduzindo riqueza e especifidade no território. Para uni-los foi proposto uma espécie de cintura , um percurso que desmarginaliza e dá continuidade aos tecidos.A hierarquia proposta alastra-se e reflete-se também no sistema viário proposto que reconfigura a relação com as vias estruturantes próximas e das ruas com os edifícios e as suas funções.- Vírus- Doença- Deteção dos pontos críticos- Merca-do Fechado para a cidade, sem vida e atividade- En-volvente inóspita, sem tratamento do espaço público, devoluto, serve apenas para albergar a feira semanal.- Matriz- Cura- Regularizar o Espaço Público- 3x3 Módulo do posto de venda- Abertura do mercado para sul, a ligação entre o interior e o exterior, a in-trodução de cheiros, ambientes, sabores, (vegetação/arborização)- Anticorpos- Imagens identificáveis (Cre-che, Infraestruturas, Espaço de leitura e de estudo, Espaço para a juventude)- Cintura urbana- Percurso.

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REMODELAÇÃO DO MERCADO DE ERMESINDE, Ermesinde, Valongo (Concurso)

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REMODELAÇÃO DO MERCADO DE ERMESINDE, Ermesinde, Valongo (Concurso)

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REMODELAÇÃO DO MERCADO DE ERMESINDE, Ermesinde, Valongo (Concurso)

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3+1, São Gonçalo, Amarante(Arquitectura de Interiores)

Foi-me colocado um desafio de elaborar um estudo de Arquitetura de Interiores de quatro Espaços (três Instalações Sanitárias e a zona de entrada onde se situa a escada de acesso aos quartos), de uma moradia unifamiliar sita na freguesia de S. Gonçalo, Amarante. Desde início a ideia de ambientes acol-hedores que transmitissem tranquilidade, conforto, mas ao mesmo tempo, existir uma atitude irrever-ente transformando cada espaço em algo único. Com efeito, utilizou-se cores e texturas suaves, quentes e confortáveis, havendo uma harmonia, um diálogo formal entre os diversos espaços. Num lar deve haver comunicação, uma habitação deve ser uma extensão das pessoas que nela habitam, cada espaço deve dialogar e todos devem falar a mesma língua.No Hall de Entrada a localização da escada no lado oposto à entrada cria um enfiamento para uma parede cega no piso 0, contendo uma abertura no piso superior. Esta perspetiva é muito forte, sendo normalmente o hall de entrada uma espaço de apresentação da casa e de distribuição, assim sendo, desenhamos a escada de forma a que se desse outra característica a este espaço, como sendo a pequena biblioteca, ou outro. Os degraus do primeiro lanço ocupam toda a largura, e os espelhos recuam cerca de 25cm servindo de prateleiras para livros. No segundo lanço, a escada desenvolve-se em lâminas encastradas na parede, para melhor aproveitamento da iluminação.Nas Instalações Sanitárias, pretendeu-se dar um am-biente mais acolhedor, inserindo o elemento madeira onde se situa o lavatório e o espelho a toda a altura.

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3+1, São Gonçalo, Amarante(Arquitectura de Interiores)

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3+1, São Gonçalo, Amarante(Arquitectura de Interiores)

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3+1, São Gonçalo, Amarante(Arquitectura de Interiores)

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DESAFIOS URBANOS, Bairro da Sé, Porto (Concurso)

A cidade fria e escura, assim se apresenta a quem a visita, aquele pedaço urbano de costas voltadas para a Sé do Porto. Um quarteirão de ruas estreitas e de pouca luz acolhe um largo, outrora espaço dedicado a um movimento agitado de gentes e costumes. Hoje, vive de um estigma que há tempo demais a define e deixou-se isolar. Pretendemos então “valorizar as sensibilidades e as motivações que alimentando a criatividade cívica, sustentem a força de mudança positiva, mobilizando vontades em torno de valores de corresponsabilizando, de compromisso”, forta-lecendo assim a mediação social.Devido à influência do intercâmbio multicultural, fluxo económico global e tecnologias da comuni-cação surge uma nova forma de pensar a arquitetura e a organização urbana. Um edifício com responsabilidades cívicas. Afirma-se portanto, como um «objeto» social, que surge na era da imagem, da rapidez de comunicação, do imediato. Da urgente necessidade de adaptação e versatilidade dos espaços. Nasce de uma rutura com o existente e sob a vontade eminente de afirmar um momento de paragem, com vocação pública. E assim, transforma-se num ponto de luz e numa peça educativa, centro de expressão crítica que ilumina o que deixou de viver.

Nele tudo roda, gira, transforma, cresce. Tudo vive.É um armário e um móvel.É uma escada e um edifício. Por fim, é cidade. ILUMINAR A RUA ESCURA

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DESAFIOS URBANOS, Bairro da Sé, Porto (Concurso)

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DESAFIOS URBANOS, Bairro da Sé, Porto (Concurso)

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O programa geral de intervenção consiste na estru-turação dos usos como um edifício público e privado.

Divide-se funcionando o espaço público no R/C, como um centro cívico, de apoio à comunidade e nos restantes pisos, a habitação “low cost” com tipologias

T0, T1 e T2 dúplex. Evitando a rigidez de funciona-mento, pretendemos algo flexível, que se ajuste ás

necessidades do local e das suas gentes. Pretende-se unir as pessoas em torno de necessidades comuns.

São jovens que acabam por exercer o apoio social às outras faixas etárias. Um dos grandes objetivos é por

isso trazer a responsabilidade cívica ao edificado. É preciso fazer com que o edifício viva. Dê mais de si

à cidade.A proposta pretende rentabilizar o espaço habita-

cional através de uma tipologia versátil e adaptável, contrariando o espaço estático e comprometido. Reflete também os modos de vida promovendo o equilíbrio entre o moderno e o tradicional. As

tipologias são direcionadas para uma população mais jovem, fomentando a inserção destes no centro

da cidade (para algo mais do que lazer e cultura) e garantindo, por exemplo, um rápido acesso a Insti-tuições Universitárias. E cada tipologia foi pensada

como algo vivo.Coerente com o conceito e levando este ao extremo,

temos presente a ideia da peça que se molda. A cozinha e a instalação sanitária que estão ocultas quando não são utilizadas. O quarto que aparece

quando a cama desliza do pavimento. Sem qualidade de vida não há sustentabilidade, e sem esta qualquer

processo de gestão é entregue ao fracasso.Hoje em dia, guardamos espaços em armários. São os

armários as peças que transformam a tipologia. Na parede ou no pavimento, desenham ambientes.

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