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CARGO DE PROVIMENTO EM COMISSÃO Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 1 Conceito O cidadão poderá ser nomeado em cargo de provimento em comissão não codificado ou codificado DGS ou DGI, declarados em lei de livre nomeação e exoneração pelo Governador do Estado (art. 37, inciso II da CF, e art. 160, incisos I e IV da LC nº 381/07), com base nos artigos 9º e 11 da Lei nº 6.745/85. Caracterização/Particularidades A nomeação para o cargo em comissão se subordinará às seguintes condições: - nacionalidade brasileira; - gozo dos direitos políticos; - quitação com as obrigações militares e eleitorais; - idade mínima de 18 anos A nomeação de estrangeiro para exercer cargo, emprego ou função pública atende aos requisitos estabelecidos na legislação federal, na condição de registrado ou naturalizado nos termos das Leis nº 6.815/80 e nº 6.964/81, conforme determinação do inciso I, do art. 37 da CF. O cargo em comissão não pode ser ocupado por servidor detentor de mandato eletivo do legislativo municipal, ainda que efetivo ou licenciado do mandato 1 . Excetua-se para o exercício do cargo de Secretário de Estado (agente político), que deverá licenciar-se previamente. A posse (início do exercício) em cargo de provimento em comissão será precedida de exame de saúde, salvo quando se tratar de funcionário público em efetivo exercício. A posse dar-se-á no prazo de 30 dias, contados da data da publicação do ato de nomeação no Diário Oficial do Estado, sendo que, a requerimento do interessado, o prazo poderá ser prorrogado por mais 30 dias ou enquanto durar o impedimento, se estiver comprovadamente doente. 1 - A regra aplica-se, ainda, para a FTG/FG e função de chefia.

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CARGO DE PROVIMENTO EM COMISSÃO

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 1

Conceito

O cidadão poderá ser nomeado em cargo de provimento em comissão não codificado ou codificado DGS

ou DGI, declarados em lei de livre nomeação e exoneração pelo Governador do Estado (art. 37, inciso II da

CF, e art. 160, incisos I e IV da LC nº 381/07), com base nos artigos 9º e 11 da Lei nº 6.745/85.

Caracterização/Particularidades A nomeação para o cargo em comissão se subordinará às seguintes condições:

- nacionalidade brasileira;

- gozo dos direitos políticos;

- quitação com as obrigações militares e eleitorais;

- idade mínima de 18 anos

A nomeação de estrangeiro para exercer cargo, emprego ou função pública atende aos requisitos

estabelecidos na legislação federal, na condição de registrado ou naturalizado nos termos das Leis nº

6.815/80 e nº 6.964/81, conforme determinação do inciso I, do art. 37 da CF.

O cargo em comissão não pode ser ocupado por servidor detentor de mandato eletivo do legislativo

municipal, ainda que efetivo ou licenciado do mandato1. Excetua-se para o exercício do cargo de Secretário

de Estado (agente político), que deverá licenciar-se previamente.

A posse (início do exercício) em cargo de provimento em comissão será precedida de exame de saúde,

salvo quando se tratar de funcionário público em efetivo exercício.

A posse dar-se-á no prazo de 30 dias, contados da data da publicação do ato de nomeação no Diário Oficial

do Estado, sendo que, a requerimento do interessado, o prazo poderá ser prorrogado por mais 30 dias ou

enquanto durar o impedimento, se estiver comprovadamente doente.

1 - A regra aplica-se, ainda, para a FTG/FG e função de chefia.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 2

A critério do Chefe do Poder Executivo, poderá ser atribuída vigência retroativa ao ato de nomeação,

desde que o ocupante não possua vínculo com o Poder Executivo Estadual.

Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão de que for responsável o nomeado, a

posse não se verificar no prazo estabelecido.

É responsabilidade da autoridade que der posse a verificação das condições exigidas para investidura no

cargo em comissão.

Quando o nomeado para exercer cargo de provimento em comissão é ocupante de cargo de provimento

efetivo nas esferas Federal, Estadual (de outros Estados) ou Municipal ou nos Poderes Legislativo ou

Judiciário do Estado de Santa Catarina, deverá estar em situação de disposição para o Poder Executivo no

seu órgão/ entidade de origem, para assim tomar posse no Executivo Estadual.

Sendo o nomeado para cargo em comissão ocupante de emprego público (CIASC, CIDASC, CODESC e

demais empresas) de outra esfera do Governo Estadual de SC, deverá haver publicação de ato de

disposição no DOE.

No provimento dos cargos em comissão codificados DGS e DGI, 30% (trinta por cento) do quantitativo de

cada órgão e entidade do Poder Executivo deverá ser ocupado por servidores titulares de cargo ou

emprego público permanente de carreira do Estado, dos Municípios ou da União.

Nomeação para cargos específicos

Para a posse em cargo em comissão não codificado e DGS (níveis 1, 2 e 3), o ocupante deverá possuir,

preferencialmente, formação superior em curso de graduação, com registro na respectiva entidade de

classe profissional. Para o cargo codificado DGI, o ocupante deverá possuir capacidade técnica comprovada

para o exercício do mesmo e, preferencialmente, formação superior em curso de graduação.

Quando a nomeação é para os cargos abaixo relacionados é obrigatório apresentar documento de

comprovação da formação (diploma) exigido para o exercício dos mesmos e a cópia atualizada da carteira

de registro na respectiva entidade de classe profissional, a saber:

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 3

Assessor de Comunicação: formação em curso superior de graduação em Jornalismo ou

Comunicação Social;

Consultor Jurídico, Assessor Jurídico, Assistente Jurídico ou Procurador Jurídico: curso superior de

graduação em Direito;

Gerente de Infra-Estrutura das SDRS: curso superior de graduação em Engenharia ou Arquitetura;

Gerente Técnico de Edificações da SSP e SJC: curso superior de graduação em Engenharia ou

Arquitetura;

Administrador da Biblioteca Pública de Santa Catarina: curso superior de graduação em

Biblioteconomia;

DEINFRA: cargos de direção e gerência, que exigem responsabilidade técnica para o exercício,

obedecem aos preceitos da Lei Federal nº 5.194, de 24.12.1966;

Procurador Jurídico do DEINFRA, além de atender o disposto na LC nº 381/2007, o servidor deverá

ter experiência no exercício da advocacia;

IPREV: 50% dos cargos deverão ser ocupados, preferencialmente, por segurado do RPPS/SC,

observada a necessária qualificação para a função e a formação em nível superior.

Nomeação de cônjuge, companheiro (a) ou parente até o terceiro grau

É vedado o servidor nomeado em cargo em comissão ser cônjuge, companheiro (a) ou parente, até o

terceiro grau (linha reta - pais, avós, bisavós, filhos, netos e bisnetos. Linha colateral - irmãos, tios e

sobrinhos. Por afinidade - genro/nora, sogros, avós do cônjuge/companheiro (a) e bisavós do

cônjuge/companheiro (a) e cunhados, tios e sobrinhos do cônjuge ou companheiro (a)), do Chefe do Poder

Executivo e do Vice-Governador, na administração pública estadual direta e indireta.

Sendo o nomeado servidor efetivo e cônjuge, companheiro (a) ou parente até o terceiro grau, de

Secretários de Estado, Secretários Executivos, Secretário Especial, Procurador Geral do Estado, Secretários

Adjuntos, Dirigentes de Autarquias e Fundações, Diretores e Gerentes, é vedada a sua nomeação no

mesmo órgão ou entidade em que exercem o cargo.

Quando da nomeação o servidor deverá declarar a existência ou não de relação de parentesco pelo

formulário MLR-22, a fim de atender o disposto na Súmula Vinculante nº 13, publicada pelo STF.

Cabe ao setorial/seccional proceder a verificação da prática de nepotismo. Confirmando-se o fato, deverá

encaminhar o processo a DGDP/SEA para análise.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 4

Documentação a ser apresentada no setorial/seccional

Categoria 1 - Nomeado sem cargo efetivo no Poder Executivo Estadual

(Administração Direta, Autarquias e Fundações) - comissionado puro2

Dados Cadastrais - Inclusão (formulário MLR-15);

Dados Funcionais - Inclusão - Nomeação/Designação de Agente Político, Diretor/Presidente, Cargo

em Comissão e FTG/FG (formulário MLR-17);

Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas (formulário MLR-19);

Declaração de Acumulação de Cargos, Empregos e ou Funções (formulário MLR-18);

Declaração de Relação de Parentesco (formulário MLR-22);

Termo de Posse e Compromisso (formulário MLR-25);

Declaração para Posse em Cargo em Comissão, Função Técnica Gerencial e Função Gratificada - Lei

15.381/2010 (formulário MLR-23);3

Cópia da Carteira de Identidade (RG) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

Cópia do Título de Eleitor e comprovante da última votação;4

Cópia do Certificado de Reservista;5

Cópia do Certificado ou Diploma de Escolaridade, ambos acompanhados de histórico escolar, que

comprove a formação, e a carteira atualizada de registro na entidade representativa da classe

profissional, se for o caso;

Cópia do Cartão do PIS/PASEP;6

Cópia do Cartão do Cadastro de Pessoa Física – CPF;

Cópia da Certidão de Casamento e de Nascimento dos filhos;

Nº da conta corrente individual no BB (cópia do comprovante/declaração do BB); 7

2 - Está incluído nesta categoria o pessoal de outras esferas de governo (Federal, Distrito Federal, outros Estados e Municípios), bem como os empregados da Administração Indireta Estadual (CODESC, BADESC, EPAGRI, CIASC, etc.). 3 - O preenchimento e assinatura do formulário atende o disposto na Lei 15.381, de 17.12.2010, que veda a nomeação e designação em cargo em comissão, FTG e FG de pessoas que tenham as restrições conferidas no artigo 1º da referida Lei. Os agentes políticos, Governador, Vice-Governador, Procurador-Geral do Estado e Secretário de Estado, estão dispensados da apresentação do formulário por serem ocupantes dos cargos que compõem o arcabouço constitucional do Estado. 4 - Não havendo comprovante, deverá ser apresentada à declaração de regularidade fornecida pelo TRE. 5 - Apresentação obrigatória para nomeado do sexo masculino com idade inferior ou igual há 46 anos na data da nomeação. 6 - Quando o servidor não possui cartão PIS/PASEP, o setorial/seccional deverá solicitar o mesmo à GEIMP/DGDP/SEA, pelo formulário MLR-92, que irá cadastrar o servidor no Sistema do Banco do Brasil.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 5

Atestado de saúde ocupacional expedido por médico do trabalho (especialista em medicina do

trabalho) ou por serviço médico especializado em medicina ocupacional, credenciado ou não ao

INSS, com data igual ou posterior ao ato de designação; 8

Sendo o nomeado empregado (CODESC, BADESC, EPAGRI, CIASC, etc.), apresentar, ainda,

declaração fornecida pela empresa em que conste que é optante pelo FGTS e informação de que há

cedência/disposição ou de que está sendo providenciada a portaria para tal fim;

Para nomeado ocupante de cargo de provimento efetivo na esfera federal, outros estados ou dos

municípios, apresentar, ainda, declaração fornecida pela empresa informando que há

cedência/disposição ou de que está sendo providenciada a portaria.

Para o exercício do cargo de Secretário de Estado (agente político), o nomeado deverá apresentar no ato

da posse, a licença prévia do mandato eletivo pelo período que ocupar o cargo.

Categoria 2 - Nomeado ocupante de cargo efetivo estadual

(Poderes Legislativo ou Judiciário)

Dados Cadastrais - Inclusão (formulário MLR-15);

Dados Funcionais - Inclusão - Nomeação/Designação de Agente Político, Diretor/Presidente, Cargo

em Comissão e FTG/FG (formulário MLR-17);

Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas (formulário MLR-19);

Declaração de Acumulação de Cargos, Empregos e ou Funções (formulário MLR-18);

Declaração de Relação de Parentesco (formulário MLR-22);

Termo de Posse e Compromisso (formulário MLR-25);

Declaração para Posse em Cargo em Comissão, Função Técnica Gerencial e Função Gratificada - Lei

15.381/10 (formulário MLR-23); 9

Cópia do Registro Geral (Carteira de Identidade) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

Cópia do Título de Eleitor e comprovante da última votação;10

Cópia do Certificado de Reservista; 11

7 - Quando o servidor nomeado não possui conta bancária no BB, a fim de se evitar que o mesmo realize depósito inicial para a abertura da conta de recebimento do pagamento, o setorial/seccional fornecerá, após a publicação do ato de nomeação, o formulário MLR-8 devidamente preenchido, a ser entregue pelo interessado no BB. 8 - O atestado de saúde ocupacional tem validade, no máximo, até 30 (trinta) dias após a sua emissão. A obrigatoriedade da sua apresentação encontra respaldo nos artigos 168 e 169 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e na Resolução nº 1.246, de 08.021.1988, do Conselho Federal de Medicina. Cabe ao setorial/seccional a guarda do atestado, podendo a qualquer tempo ser solicitado pela DSAS/SEA. Quando o servidor nomeado ocupou outro cargo ou função, sem que exista interstício entre a anterior e a atual, é dispensada a apresentação de novo atestado de saúde ocupacional. Por ser o Governador, Vice-Governador, Procurador-Geral de Estado e Secretário de Estado agentes políticos, ocupantes dos cargos que compõem o arcabouço constitucional do Estado, não precisam apresentar atestado de saúde ocupacional para efeito de posse. 9 - O preenchimento e assinatura do formulário atende o disposto na Lei 15.381, de 17.12.2010, que veda a nomeação e designação em cargo em comissão, FTG e FG de pessoas que tenham as restrições conferidas no artigo 1º da referida Lei. Os agentes políticos Governador, Vice-Governador, Procurador-Geral de Estado e Secretário de Estado, estão dispensados da apresentação do formulário por serem ocupantes dos cargos que compõem o arcabouço constitucional do Estado. 10 - Não havendo comprovante, deverá ser apresentada a declaração de regularidade fornecida pelo TRE.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 6

Cópia do Certificado ou Diploma de Escolaridade, ambos acompanhados de histórico escolar, que

comprove a formação, e a carteira atualizada de registro na entidade representativa da classe

profissional, se for o caso;

Cópia do Cartão do PIS/PASEP;

Cópia do Cartão do Cadastro de Pessoa Física – CPF;

Cópia da Certidão de Casamento e de Nascimento dos filhos;

Nº da conta corrente individual no BB (cópia do comprovante/declaração do BB);12

Transcrição funcional e certificação do tempo de contribuição/serviço especificado em dias, meses

e anos;

Declaração emitida pelo setor de recursos humanos da instituição de origem, que comprove ser o

designado ocupante de cargo efetivo no Poder Legislativo ou Judiciário do Estado de Santa

Catarina, e de que há disposição ou de que está sendo providenciada a portaria para este fim;

Requerimento de Opção de Recebimento/Pagamento (formulário MLR-77) quando vantajoso o

recebimento da remuneração do cargo efetivo pela sua origem e a representação do cargo de

provimento em comissão pelo Executivo Estadual.

Categoria 3 - Nomeado/designado ocupante de cargo efetivo no executivo estadual de

SC (Administração Direta, Autarquias e Fundações)

Dados Funcionais - Inclusão - Nomeação/Designação de Agente Político, Diretor/Presidente, Cargo

em Comissão e FTG/FG (formulário MLR-17);

Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas (formulário MLR-19);

Declaração de Acumulação de Cargos, Empregos e ou Funções (formulário MLR-18);

Declaração de Relação de Parentesco (formulário MLR-22);

Termo de Posse e Compromisso (formulário MLR-25);

Declaração para Posse em Cargo em Comissão, Função Técnica Gerencial e Função Gratificada - Lei

15.381/10 (formulário MLR-23);13

11 - Apresentação obrigatória para nomeado do sexo masculino com idade inferior ou igual a 46 anos na data da nomeação. 12 - Quando o servidor nomeado não possui conta bancária no BB, a fim de se evitar que o mesmo realize depósito inicial para a abertura da conta de recebimento do pagamento, o setorial/seccional fornecerá, após a publicação do ato de nomeação, o formulário MLR-8 devidamente preenchido, a ser entregue pelo interessado no BB. 13 - O preenchimento e assinatura do formulário atende o disposto na Lei 15.381, de 17.12.2010, que veda a nomeação e designação em cargo em comissão, FTG e FG de pessoas que tenham as restrições conferidas no artigo 1º da referida Lei. Os agentes políticos, Governador, Vice-Governador, Procurador-Geral de Estado e Secretário de Estado, estão dispensados da apresentação do formulário por serem ocupantes dos cargos que compõem o arcabouço constitucional do Estado.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 7

Cópia do Certificado ou Diploma de Escolaridade, ambos acompanhados de histórico escolar,

quando exigida escolaridade mínima ou específica para a função. Cópia, ainda, da carteira

atualizada de registro na entidade representativa da classe profissional, se for o caso;

Requerimento de Opção de Recebimento/Pagamento (formulário MLR-77) quando vantajoso o

recebimento da remuneração do cargo efetivo pela sua origem e a representação do cargo de

provimento em comissão pelo Executivo Estadual.

Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas

O preenchimento e a entrega do formulário MLR-19, acompanhado da última declaração de bens e

rendimentos apresentada na Secretaria da Receita Federal, visa atender o art. 22 da Constituição

Estadual/1989, a Lei Orgânica do TCE (LC nº 202/2000) e a IN nº TC-01/2006.

O setorial/seccional não poderá formalizar a posse do servidor que não tenha previamente efetuado a

entrega da declaração. O descumprimento do estabelecido constitui infração prevista no § 1º, do art. 70,

da LC nº 202/2000, podendo ser aplicado multa de até R$ 5.000,00 (cinco mil reais) pelo TCE, e sob pena

de ser nula a nomeação.

Maiores informações estão disponíveis no manual Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas.

Servidor efetivo que esteja cursando Estudos Estratégicos em Administração Pública - ENA

O servidor que estiver em curso de Estudos Estratégicos em Administração Pública não poderá ser

designado em FTG ou FG.

Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Santa Catarina - SC Saúde

O servidor designado, ocupante de cargo de provimento efetivo na União, outros Estados ou nos

Municípios, interessado em aderir ao SC Saúde (plano de saúde) em razão do que consta na LC nº 306, de

21.11.2005, regulamentada pelo Decreto nº 3.749, de 28.11.2005, deverá obter informações no site

www.scsaude.sea.sc.gov.br.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 8

Servidor efetivo lotado na FCEE e UDESC

Quando nomeado em cargo em comissão na esfera estadual, perceberá seus vencimentos de origem

ressarcidos pelo órgão da administração direta para o qual foi nomeado.

Remuneração dos servidores efetivos da PGE nomeados em cargo em comissão

O servidor efetivo da carreira de Procurador do Estado em exercício nos cargos de Procurador-Geral do

Estado, Subprocurador-Geral do Contencioso, Subprocurador-Geral Administrativo e Corregedor-Geral,

perceberá subsídios acrescidos do percentual de 7% (sete por cento) sobre o valor do subsídio do

respectivo cargo efetivo.

O servidor efetivo da carreira de Procurador do Estado em exercício nos cargos de Sub-Corregedores e

Procurador-Chefe de órgão de execução central perceberá subsídios acrescidos do percentual de 5% (cinco

por cento) sobre o valor do subsídio do respectivo cargo efetivo.

O servidor efetivo da carreira de Procurador do Estado em exercício na função de Procurador-Chefe de

órgão de execução regional, perceberá subsídios acrescidos do percentual de 3% (três por cento) sobre o

valor do subsídio do respectivo cargo efetivo.

O servidor efetivo da carreira de Procurador do Estado nomeado ou designado para exercer cargo de

provimento em comissão nos demais órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual poderá optar pela

remuneração do cargo de origem acrescido da percepção de gratificação equivalente a 40% (quarenta por

cento) do vencimento do cargo de provimento em comissão.

Procedimentos Administrativos Servidor

Procurar orientações sobre a documentação a ser apresentada e quanto ao preenchimento dos

formulários, no setorial/seccional do órgão ou entidade para o qual foi nomeado.

Providenciar e entregar toda a documentação e os formulários exigidos, devidamente preenchidos,

no setorial/seccional, antes da posse no cargo.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 9

Setorial/Seccional de Gestão de Pessoas

prestar esclarecimento ao servidor, informando sobre a documentação e o preenchimento dos

formulários, conforme a categoria que segue:

nomeado que NÃO possui cargo efetivo no Poder Executivo Estadual (Administração Direta,

Autarquias e Fundações) - comissionado puro;14

nomeado ocupante de cargo efetivo estadual (Legislativo ou Judiciário); :

nomeado/designado ocupante de cargo efetivo no Executivo Estadual de SC (Administração Direta,

Autarquias e Fundações).

recepcionar a documentação e os formulários preenchidos pelo servidor.

verificar se a escolaridade e ou qualificação profissional requerida para o cargo é atendida pela

documentação apresentada:

sendo a escolaridade e ou qualificação INSUFICIENTE, comunicar o titular ou dirigente do órgão ou

entidade, respectivamente, a fim de que a nomeação/designação seja revogada.

sendo a escolaridade e ou qualificação SUFICIENTE, adotar os procedimentos que segue.

digitalizar a cópia da documentação pessoal do nomeado/designado e a cópia do ato de

nomeação/designação.

se o nomeado não possui cargo efetivo no Poder Executivo Estadual ou é ocupante de cargo

efetivo no Legislativo ou Judiciário de Santa Catarina, registrar os seus dados cadastrais (CADASTRO

- PESSOA - MANTER PESSOAS) e curriculares (DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL - CURRICULO -

MANTER FORMAÇÃO), bem como armazenar a documentação digitalizada (CADASTRO - VÍNCULO -

MANTER DOCUMENTOS DIGITAIS), todos no SIGRH.

se o nomeado/designado possui cargo efetivo no Poder Executivo Estadual, atualizar os dados

curriculares (DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL - CURRICULO - MANTER FORMAÇÃO), se necessário,

e armazenar a cópia do ato de nomeação/designação e a documentação pessoal digitalizada no

SIGRH (CADASTRO - VÍNCULO - MANTER DOCUMENTOS DIGITAIS).

encaminhar o formulário MLR-25 para assinatura do titular ou dirigente do órgão ou entidade,

respectivamente.

digitalizar o formulário MLR-17 e o formulário MLR-25, bem como o atestado de saúde ocupacional.

Encaminhar os documentos digitalizados para o e-mail [email protected]

(GEIMP/DGDP/SEA) com aviso de leitura, para que sejam registrados os dados funcionais do

nomeado/designado no SIGRH (CADASTRO - CARGO EM COMISSÃO).15

14 - Está incluído nesta categoria o pessoal de outras esferas de governo (Federal, Distrito Federal, outros Estados e Municípios), bem como os empregados da Administração Indireta Estadual (CODESC, BADESC, EPAGRI, CIASC, etc.). 15 - Os formulários e o atestado de saúde ocupacional poderão ser encaminhados à GEIMP, ainda, via setor de protocolo.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 10

conferir a inclusão dos dados funcionais no SIGRH antes do processamento da prévia da folha de

pagamento.

caracterizar a existência ou não de dependente econômico. Adotar os procedimentos estabelecidos

no manual Tributação - Dedução de Imposto de Renda Retido na Fonte;

registrar no SIGRH (HISTÓRICO - CADASTRO - MANTER CADASTRO) a entrega do formulário MLR-19.

Adotar os procedimentos estabelecidos no manual Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas.

arquivar toda a documentação na pasta funcional individual ou coletiva, conforme os

procedimentos de organização do setorial/seccional.16

as comunicações e notificações devem ser enviadas para o e-mail pessoal institucional (PAE) ou, na

ausência deste, para o e-mail cadastrado no SIGRH, salvo as situações onde está determinado

expressamente o contrário.

GEIMP/DGDP/SEA

Recepcionar os formulários e o atestado de saúde ocupacional digitalizados ou encaminhados por

processo via setor de protocolo.

Estando adequada a documentação, registrar a nomeação/designação no SIGRH (CADASTRO -

CARGO EM COMISSÃO).

Fluxograma

Clique no link para visualizar:

Fluxograma cargo de provimento em comissão.

Formulários

Clique no link para visualizar:

Conta Corrente - Abertura/Alteração (formulário MLR-8)

Dados Cadastrais - Inclusão (formulário MLR-15)

Dados Funcionais - Inclusão - Nomeação/Designação de Agente Político, Diretor/Presidente, Cargo em

Comissão e FTG/FG (formulário MLR-17)

Declaração de Acumulação de Cargos, Empregos e ou Funções (formulário MLR-18)

Declaração de Bens, Direitos, Valores e Rendas (formulário MLR-19)

Declaração de Relação de Parentesco (formulário MLR-22)

16 - A documentação está sujeita a verificação in-loco pelo Órgão Central e Normativo do SAGRH, sempre que se fizer necessário.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 11

Declaração para Posse em Cargo em Comissão, FTG e FG - Lei nº 15.381 (formulário MLR-23)

Termo de Posse e Compromisso (formulário MLR-25)

Requerimento de Opção de Recebimento/Pagamento (formulário MLR-77)

Solicitação de Inclusão e/ou Alteração de Cadastro de Participante do PASEP (formulário MLR-92)

Procedimentos Computacionais

Clique no link para visualizar:

Como incluir substituto para cargo em comissão

Como pesquisar ocupantes de cargo em comissão

Perguntas Frequentes 1 - Quem pode ser Comissionado?

Qualquer cidadão, com seus direitos civis em dia com a sociedade e não estar incluído nas prerrogativas

da Lei 15.381/2010, que instituiu a Ficha Limpa.

2) O que se entende por Comissionado Puro (DGS)?

O servidor nomeado por Ato Público, sem vinculo com os Poderes Estaduais, Legislativo e Judiciário

assim como nas esferas Municipais, Estaduais e Federal. E ainda, o servidor público efetivo que optar

pela Remuneração do cargo em comissão para o qual foi designado.

3) Qual documentação deverá ser enviada para inclusão no SIR/SIGRH/GEIMP, pelo setorial de gestão de

pessoas do órgão para o qual o cidadão foi nomeado.

Termo de posse, assinado pela Autoridade Competente Secretário/ Presidente;

Dados Funcionais, devidamente assinados pelo Responsável de Gestão de Pessoas e interessado;

Dados cadastrais preenchido devendo constar no mínimo um número de telefone válido para

localização;

Atestado de Saúde Ocupacional, emitido por médico trabalho.

Cópia do Ato de Nomeação/Designação;

Diploma de nível superior ou outro documento, conforme determinado na LC 381/2007.

IMPORTANTE: Todos os documentos sem rasura.

Definição de Siglas

Clique no link para visualizar o significado das siglas:

Siglas dos Manuais

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 12

Fundamentação Legal

((AAcceessssoo àà lleeggiissllaaççããoo eessttaadduuaall ppeelloo ssiittee:: hhttttpp::////wwwwww..aalleesscc..sscc..ggoovv..bbrr//ppoorrttaall__aalleesscc//lleeggiissllaaccaaoo))

((AAcceessssoo àà lleeggiissllaaççããoo ffeeddeerraall ppeelloo ssiittee:: hhttttpp::////wwwwww44..ppllaannaallttoo..ggoovv..bbrr//lleeggiissllaaccaaoo))

Lei Federal nº 6.815, de 19.08.1980; define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil.

Lei Federal nº 6.964, de 09.12.1981; altera disposições da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, que

define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil.

Arts. 9º, 11, 12, 13 e 14 da Lei nº 6.745, de 28.12.1985; dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos

Civis do Estado.

Arts. 15, 22, 23 e 25 da Lei nº 6.844, de 29.07.1986; dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público

Estadual do Estado de Santa Catarina.

Art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Lei Complementar nº 202, de 15.12.2000; institui a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa

Catarina.

Informação nº 59/2003, de 12.02.2003 (GEIMP/DGRH).

Decreto nº 12.697, de 29.10.2003; dispõe sobre a inexigibilidade aos maiores de quarenta e seis anos da

apresentação de documento relativo ao serviço militar.

Instrução Normativa nº TC-01/2006, de 21.06.2006, estabelece os procedimentos para o

encaminhamento da declaração de bens pelos agentes públicos estaduais e municipais, em cumprimento à

Lei n. 8.730, de 10 de novembro de 1993.

Instrução Normativa nº TC-02/2006, de 17.07.2006, altera a Instrução Normativa nº TC-01/2006.

Decreto nº 004, de 03.01.2007; regulamenta os critérios e condições para nomeação dos cargos de

provimento em comissão não codificados de livre nomeação pelo Governador do Estado, das funções de

chefia e das funções técnicas gerenciais de que trata o art. 170, da Lei Complementar nº 284, de 28 de

fevereiro de 2005 em órgãos ou entidades da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual.

Arts. 160, 162, 163, 164, 166 a 169, 191 e 194 da Lei Complementar nº 381, de 07.05.2007; dispõe sobre o

modelo de gestão e a estrutura organizacional da Administração Pública Estadual.

Arts. 8º e 9º da Lei Complementar nº 382, de 07.05.2007; dispõe sobre a organização do Departamento

Estadual de Infra-Estrutura - DEINFRA.

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Decreto nº 603, de 10.09.2007; transforma em § 1º o atual parágrafo único, acrescenta o § 2º ao art. 3º do

Decreto nº 1.344, de 14 de janeiro de 2004, alterado pelo Decreto nº 4.917, de 27 de novembro de 2006,

dá nova redação ao art. 3º do Decreto nº 4.917, de 27 de novembro de 2006.

Art. 12 da Lei Complementar nº 412, de 26.06.2008; dispõe sobre a organização do Regime Próprio de

Previdência dos Servidores do Estado de Santa Catarina.

Informação nº 572/2008, de 11.09.2008 (GEIMP/DGRH);

Decreto nº 1.836, de 06.11.2008; veda a nomeação de cônjuge, companheiro (a) ou parente, para cargo

em comissão, de confiança ou de função gratificada na administração pública estadual direta e indireta.

Decreto nº 1.979, de 09.12.2008; dispõe sobre a apresentação de declaração de bens, direitos e valores

pelos servidores públicos do Poder Executivo estadual.

Decreto nº 2.500, de 11.08.2009; regulamenta os critérios e condições para o exercício dos cargos de

provimento em comissão, funções de chefia, funções técnicas gerenciais e funções gratificadas por

detentores de mandato de Vereador.

Decreto nº 3.147, de 22.03.2010 (DOE de 22.03.2010); dispõe sobre o afastamento dos servidores da

administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo estadual para frequentar o curso de

Estudos Estratégicos em Administração Pública, Edital nº 01/2009 fornecido pela Fundação de Amparo à

Escola Nacional de Administração Pública - ENA Brasil.

Decreto nº 3.189, de 20.04.2010; regulamenta os procedimentos exigidos para posse em cargo de

provimento efetivo e em comissão nos órgãos da Administração Direta, autarquias e fundações do Poder

Executivo estadual.

Lei nº 15.215, de 17.06.2010; fixa o subsídio mensal dos membros da carreira de Procurador do Estado, a

que se refere o art. 37, incisos X e XI e § 11, o art. 39, § 4º, e art. 135, da Constituição Federal, e art. 104-A,

da Constituição do Estado.

Lei nº 15.381, de 17.12.2010; disciplina a nomeação para cargos em comissão no âmbito dos órgãos dos

Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado.

Art. 1º da Lei Complementar nº 530, de 17.01.2011; altera dispositivo da Lei Complementar nº 412, de

2008, que dispõe sobre a organização do Regime Próprio de Previdência dos Servidores do Estado de Santa

Catarina.

Atualizado em 08.07.2015 [email protected] Pág. 14

Decreto nº 028, de 01.02.2011; altera o Decreto nº 1.836, de 6 de novembro de 2008, que veda a nomeação de

cônjuge, companheiro(a) ou parente, para cargo em comissão, de confiança ou de função gratificada na

administração pública estadual direta e indireta.

Lei nº 15.460, de 12.04.2011; estabelece exigências para provimento de cargos de jornalista no âmbito da

administração pública estadual direta e indireta.

Arts. 57 e 58 da Lei Complementar nº 534, de 20.04.2011; altera dispositivos da Lei Complementar nº 381,

de 2007, que dispõe sobre o modelo de gestão e a estrutura organizacional da Administração Pública

Estadual.

Decreto nº 350, de 05.07.2011; altera o Decreto nº 3.189, de 20 de abril de 2010, que regulamenta os

procedimentos exigidos para posse em cargo de provimento efetivo e em comissão nos órgãos da administração

direta, autarquias e fundações do Poder Executivo estadual.

Instrução Normativa nº TC-11/2011, de 16.11.2011 (DOE de 28.11.2011); dispõe sobre a remessa, por

meio eletrônico, de informações e documentos necessários ao exame da legalidade de atos de admissão

de pessoal e de concessão de aposentadoria, reforma, transferência para a reserva e pensão, ao Tribunal

de Contas do Estado de Santa Catarina.

Art. 1º da Lei Complementar nº 605, de 18 de dezembro de 2013. Altera a Lei nº 6.745, de 1985, a Lei

Complementar nº 137, de 1995, a Lei nº 12.568, de 2003, a Lei Complementar nº 254, de 2003, a Lei

Complementar nº 381, de 2007, a Lei Complementar nº 447, de 2009, a Lei nº 15.695, de 2011, a Lei

Complementar nº 598, de 2013, a Lei Complementar nº 491, de 2010, e a Lei Complementar nº 56, de

1992, e estabelece outras providências.

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte. (Lei Federal nº 9.610, de 19.02.98).