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Boxer

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  • Texto originalmente publicado no endereo: http://www2.uol.com.br/au/boxer.htm

    O Boxer

    Como atua ao fazer a guarda Que o Boxer companheiro e protetor ningum duvida. Mas ser que ele realmente capaz

    de agredir um intruso para defender o dono? Ele une o til ao agradvel. definido como alerta, corajoso, autoconfiante, forte, veloz e determinado. Tem uma extraordinria devoo famlia, um instinto de proteo excepcional.

    A afeio que dedica s crianas mundialmente conhecida. Quem convive com o Boxer percebe logo a sua boa ndole e que age com as pessoas de sem a mesma agressividade que faz a fama das raas de guarda mais ostensivas. Ao deparar com um estranho no porto, o Boxer costuma apenas observ-lo atentamente enquanto no se sentir ameaado. Mesmo ao perceber algo suspeito no toma atitudes totalmente agressivas de incio: prefere dar o alarme, latindo. Quando o visitante bem recebido pelo dono, pode at mostrar-se amistoso e receptivo. Nada a ver com a reserva e desconfiana que conviria a um guardio linha-dura.

    Atitudes como essas chegam a colocar em dvida a sua eficincia para a guarda. "Entre os ces classificados como de guarda, no Boxer que deposito maior confiana para deixar junto minha filha e minha famlia. Mas apesar de todos os livros e revistas ressaltarem as habilidades da raa como guarda, quando visito conhecidos que tm Boxers, vejo que os seus ces no tentam me intimidar. Por que ento atacariam um intruso qualquer?", perguntou a Ces & Cia o leitor Marco Aurlio Ciarlini Vollner, capito da Polcia Militar da Regio dos Lagos, no Rio de Janeiro, pro-cura de um guardio para proteger o lar dele.

    "O Boxer tornou-se um co de famlia; no sei se pode ser considerado de guarda", questio-na o responsvel por assuntos externos do The Kennel Club (TKC), Brian Leonard, que nunca teve um Boxer. H at quem se recuse a vender Boxers para guarda. "Conheo uma criadora que se in-dignou quando um comprador lhe pediu um Boxer para fazer guarda e mandou-o procurar canil de Pastores Alemes", queixa-se a presidente da Sociedade Paulista Boxer e criadora da raa h onze anos pelo Canil Macor, em Embu das Artes, Regina Coloneri. "Cheguei a duvidar da capacidade da minha primeira Boxer para guardar a casa e atacar intrusos, mas estava enganada", enfatiza So-nia Bloes, que comeou como simples proprietria de um exemplar da raa e hoje a cria em seu Canil Emery Bowen, de Itapetininga, SP.

    Instinto Muita gente que conhece bem o Boxer garante: seu zelo vai alm da preocupao com o

    bem-estar das crianas e das pessoas da casa. "Reduzir o Boxer a 'bab' chega a ser depreciativo. Ele um co de guarda, basta ver o padro", diz Regina. A Federao Cinolgica Internacional (FCI) - que adota o padro da Alemanha, pas de origem da raa - diz que o Boxer "terrvel" quando desempenha a sua misso de guarda. O American Kennel Club, dos Estados Unidos, deter-mina: a raa "instintivamente de guarda e alarme" e "deve ser cautelosa com estranhos".

    De forma semelhante, o TKC, da Inglaterra, define que a raa deve ter instinto de guarda e desconfiana a estranhos. A questo que o estilo do Boxer nada tem a ver com o popular quanto mais fera, melhor.

    Ele s revida ao sentir ameaa, como quando h uma invaso ao seu territrio. "Antes de a-vanar, o Boxer julga a situao e a reao das pessoas. Ser dcil e socivel no o impede de ser corajoso a ponto de defender o dono at a morte", assegura Hilda Drumond, cinloga, juza de todas as raas, que criou Boxers por 45 anos. "Em vez de latir, ele observa para ver se identifica algo sus-peito. E se perceber, d o sinal e avana", descreve Patrcia Carlucci, criadora h dez anos pelo Al-kaid Boxer Kennel, em Ribeiro Preto, SP.

  • Filipia Boxers Criao selecionada da raa

    "O extremo apego do Boxer famlia a sua motivao para agir quando h perigo", refora Carlos Rangel, que estudou 19 Boxers na guarda e tem mais de vinte anos de experincia em ades-tramento, alm de ser o responsvel pelo treinamento dos cerca de 70 ces de guarda da empresa de segurana Pires.

    Um estranho, mesmo que parea ter se tornado amigo de um Boxer, no fica livre de ser re-avaliado na prxima visita. "Se eu deixar o Boxer com um desconhecido, o co at gostar da com-panhia; mas se a pessoa deixar de ser bem-vinda, possivelmente ser defensivo, trocando contato com olhares e rosnados", prev Bruce Cattanach, criador da raa h 40 anos em Harwell, Oxford-shire, Inglaterra, e expresidente do principal clube ingls da raa, o British Boxer Club.

    "O Boxer um dos poucos ces capaz de se transformar, indo da extrema docilidade ex-trema agressividade, porm mantendo o autocontrole", acredita Gilberto Rocha, criador da raa h 22 anos, pelo Gama Grass Kennel, de Sorocaba, SP.

    Cara de bravo, postura alerta e peito projetado para a frente essas caractersticas fsicas do ao Boxer uma aparncia que atemoriza. Numa pesquisa realizada com cem pessoas por Ces & Cia (edio 197), a cara do Boxer foi considerada a mais intimidadora entre as sete raas de guarda mais populares.

    "Intimidao 80% da eficincia na guarda", destaca Rangel. " prefervel no arriscar para saber o que se esconde por trs da cara de mau do Boxer", diz Hilda. "As pessoas tm mais medo da cara de bravo das minhas Boxers do que a das minhas Rottweilers", afirma Sonia, que hoje tem seis Boxers.

    O oficial e adestrador da Polcia de St. Louis, nos EUA, Edward Meyer, comenta: "Recen-temente, um conhecido me recebeu com um Boxer solto ao lado. Com minha experincia, fiz ami-zade com o co em poucos minutos e passei inclusive a mo na cabea dele. Mas, com essa mesma experincia, eu no entraria naquela casa sem o dono por perto; o vigor fsico e a vigilncia atenta do Boxer me impem respeito.

    "A proprietria Sonia afirma: "No tenho mais qualquer dvida sobre as aptides da raa pa-ra a guarda." Ela testemunha de dois casos reveladores. Um dia sua Boxer estava presa e de repen-te ficou bastante impaciente. Sonia resolveu solt-la e dentro do quintal. Aterrorizado, ao ver o ca-chorro correndo em sua direo, o invasor logo pulou o muro e fugiu. Em outra oportunidade, Sonia j tinha duas Boxers. Ao voltar para casa de madrugada encontrou uma porta, que esquecera de fe-char, escancarada provavelmente pelo vento. As duas Boxers, deitadas ao lado, tomavam conta. "Achei incrvel. Elas poderiam ter entrado na sala, bem mais confortvel", diz ela.

    Testemunha tambm desse instinto, Marianne Monteiro, de So Paulo, tem dois Boxers em casa comprados para companhia, que sempre receberam os visitantes bem, s vezes com pulos de amizade. Mas um dia dois entregadores de gs entraram sem aviso e os ces partiram pra cima de-les, arrastando uma tampa de concreto bem pesada qual estavam presos. A me de Marianne, ao ouvir os latidos, ordenou que parassem. Obedeceram de imediato, mas mantiveram os entregadores sob vigilncia. Resultado: aqueles homens nunca mais voltaram. Outra vez, Marianne chegou em casa e encontrou no poro os pedreiros que reformavam sua casa. Chamavam por socorro e os dois Boxers mantinham-se sentados, de olho na porta. "Eram pessoas desconhecidas que, por descuido, havamos deixado sozinhas com os ces soltos", conta.

    Em ao "O ataque do Boxer no deixa nada a desejar ao de outras raas", avalia o adestrador Rangel.

    Ele explica: seu ataque rpido, com excelente mobilidade, sendo a velocidade e resistncia superi-ores a algumas raas de guarda mais pesadas; determinado e decidido para a luta; o dinamismo se alia silhueta menor que a de outras raas de guarda e o tornam um alvo difcil pouco alvejvel; atua bem no escuro devido audio e faro; a formao dentria extremamente bem projetada e desenvolvida e mais a musculatura firme da mandbula lhe do uma mordida muito poderosa.

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    "O Boxer mais veloz compensando a maior velocidade de arranque do Rottweiler com uma maior resistncia para manter o ritmo em um confronto; supera o maior peso do Rottweiler com um mpeto de ataque maior devido sua maior deciso e rapidez, e sobrepuja a maior agilidade

  • Filipia Boxers Criao selecionada da raa

    do Dobermann com um ataque mais impetuoso por ter uma vitalidade maior", compara Rangel. Facilmente adestrvel e controlvel pelo condutor, o Boxer tambm costuma responder aos coman-dos sem resistir, ao contrrio das raas mais dominantes. Rangel, em seus testes com os 19 Boxers - tinham idades entre 6 meses e 3 anos - concluiu que eles retiveram muito bem o aprendizado quan-do adestrados. "Treinei-os e depois os entreguei a famlias que os "O ataque do Boxer no deixa nada a desejar ao de outras raas", avalia o adestrador Rangel."

    "O Boxer mais veloz compensando a maior velocidade de arranque do Rottweiler com uma maior resistncia para manter o ritmo em um confronto; supera o maior peso do Rottweiler com um mpeto de ataque maior devido sua maior deciso e rapidez, e sobrepuja a maior agilidade do Dobermann com um ataque mais impetuoso por ter uma vitalidade maior", compara Rangel.

    Facilmente adestrvel e controlvel pelo condutor, o Boxer tambm costuma responder aos comandos sem resistir, ao contrrio das raas mais dominantes. Rangel, em seus testes com os 19 Boxers - tinham idades entre 6 meses e 3 anos - concluiu que eles retiveram muito bem o aprendi-zado quando adestrados. "Treinei-os e depois os entreguei a famlias que os trataram como ces de estimao. Passados seis a oito meses, submeti-os a provas de ataque e eles responderam perfeita-mente", conta. Mais que controlvel, o Boxer tem autocontrole, qualidade importante para evitar acidentes. "O conjunto de suas caractersticas o tornam interessante para a guarda profissional", considera Rangel.

    Na Pires, cada co trabalha em dupla com um vigilante e s deve atuar quando agredido ou solicitado pelo condutor. "O Boxer age exatamente assim", explica Rangel, que tornou-se entusiasta da raa e pensa em adot-la na empresa. "S no o fiz at agora por me faltar o tempo exigido para uma implantao dessas", justifica. "O potencial do Boxer permite que seja bem mais aproveitado profissionalmente do que . Se no aconteceu at hoje, devido tradio muito forte do Pastor Alemo desde o incio do sculo", teoriza. Meyer, como oficial e adestrador da polcia americana, confirma na prtica: "Me adaptei bem aos Pastores e no vejo por que substitu-los."

    Elogios Como companhia, as opinies sobre a raa formam um coro afinado. "O Boxer um co de

    estimao para os americanos", declara Meyer. "Encaramos o Boxer como um co de companhia", expe Tracy Hendrickson, responsvel pelo Boxer Rescue, do Boxer Club of America. "Na Ingla-terra tambm assim", diz Cattanach.

    "Pelo menos 70% das pessoas que me ligam querem um Boxer para companhia", estima Re-gina. O amor incondicional s crianas sempre lembrado. "Nesse ponto o Boxer imbatvel. Nem mesmo o Collie tem tanta pacincia com elas", garante Hilda.

    "Minha filha aprendeu a andar agarrando um Boxer e o mordia, mas ele nem se mexia para no machuc-la", conta. Sonia relata: "Houve uma poca em que a minha Boxer chorava em frente ao porto, sempre no mesmo horrio. Um dia entendi o porqu: a vizinha levava a filha pequena praa em frente para tomar sol e a Boxer queria sair para brincar com ela.

    "Tracy resume: "Boxer e confiana devem andar juntos." E informa: "Dos 208 ces recebi-dos pela nossa instituio, apenas dois apresentavam antecedentes ruins, ou seja, morderam o dono ou algum da famlia. Isso aconteceu por algum desvio comportamental gentico ou foi desenvolvi-do por maus tratos".

    Rangel complementa: "No Boxer, os desvios comportamentais so menos freqentes que em outras raas." importante tratar o Boxer de acordo com a sua natureza socivel. "Ele aprecia a companhia humana e precisa dela", diz Tracy.

    Regina deixa de vender Boxers a quem pretende mant-los presos num canil o dia todo. "Pa-ra conciliar as funes de guarda e companhia, como esperado para a raa, o Boxer precisa ter contato com o dono; pode at ficar preso, mas no em excesso por ser to carinhoso.

    "Cattanach alerta: "O comprador precisa saber com antecedncia da adorao do Boxer por contato fsico e do seu hbito de pular nas pessoas da casa.

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  • Filipia Boxers Criao selecionada da raa

    "A criadora de Boxers h seis anos, em Guaratinguet, SP, do canil Decesario, Monique Ro-drigues, orienta: "Quem se incomoda com demonstraes de afeto desse tipo, deve educar o Boxer desde filhote ou considerar outra raa.

    "As qualidades de guarda do Boxer podem ser perdidas por motivos genticos, devido falta de cruzamentos cuidadosos. "Nem todos os Boxer tm temperamento de guarda", constata Moni-que, que alm de criadora veterinria. Regina, como presidente de clube especializado, orienta: "Acasalar exemplares com temperamento fraco gera Boxers com pouco instinto de proteo. Isso no deve ser feito, pois indesejado para a raa."

    Sucesso Em pases como os da Gr-Bretanha, onde processos judiciais por desrespeito aos direitos

    do prximo so temidos, ces confiveis tm espao garantido. Isso explica porque o Boxer mais que dobrou o nmero de registros por l nos ltimos dez anos e o Rottweiler e o Dobermann des-pencaram a menos da metade.

    Hoje, mais de dois Boxers so registrados na Gr-Bretanha para cada Rottweiler que obtm registro. Uma fantstica inverso na situao de dez anos atrs, quando para cada Boxer quase dois Rottweilers eram registrados.

    "Nenhum ingls quer um co violento na sua propriedade", afirma Cattanach. "O Boxer uma alternativa aos ces de guarda mais bravos. Certamente os compradores de Rottweiler e Do-bermann de ontem tm tudo para ser os compradores de Boxer de hoje", diz Leonard. Nos EUA a mentalidade anti-violncia tambm ganha espao e o Boxer cresce junto.

    "Acredito demais na aceitao cada vez maior do Boxer, porque nenhuma pessoa neste pas quer ter problemas com mordidas de cachorros", diz Tracy. Nos ltimos dez anos, os registros de Boxer no AKC quase dobraram e aumentaram sete vezes acima da mdia de todas as raas caninas. J os de Dobermann caram um tero e o Rottweiler, que crescia sem parar at 1993, desde ento perde registros ano aps ano.

    A preferncia do brasileiro vai por um caminho completamente oposto. Enquanto o Boxer avanou quase 20% no ltimo decnio no Brasil, o Rottweiler extrapolou e disparou com quase 1400% de aumento nos registros.

    Mas as mudanas ocorridas em outros pases podem prenunciar uma nova era para o Boxer verde-amarelo. O prprio caso do leitor Vollner, procurando um guardio menos agressivo, pode ser um indicativo. A conscincia pelos direitos dos cidades no pra de aumentar. At mesmo no uso profissional, a raa pode deslanchar. Rangel no descarta a idia de incluir Boxers no plantel da Pires - atualmente com cerca de 80% de Pastores Alemes, 14% de Dobermanns e 6% de Rottwei-lers. "Muita gente ainda desconhece as virtudes do Boxer, mas tenho certeza de que os incrdulos ficaro impressionados ao v-lo em ao."

    Tumores Bastante saudvel, o Boxer resistente e fcil de cuidar. Mas est sujeito a alguns males ge-

    nticos. Entre eles, tumores. Cattanach explica que a Universidade de Cambridge pesquisa o assun-to: "Os tumores so comuns no Boxer e ainda ningum entende o porqu." Monique Rodrigues com seus conhecimentos de criadora e veterinria, acrescenta: "Mais da metade dos Boxers desenvolve algum tipo de tumor, a maioria benigno. Os mais comuns so o de pele e o de boca, embora os cn-ceres de mama, ovrio e testculos tambm aconteam." Tracy indica: "Costumam aparecer depois de 6 anos de idade." A soluo pode ser cirrgica ou quimioterpica.

    "Estima-se que muitos Boxers vo apresentar em alguma fase de suas vidas a Hiperplasia da Gengiva", informa Monique. O mal um crescimento anormal das gengivas que chega a cobrir os dentes, levando o co a comer menos, especialmente alimentos duros. Esse excesso de gengiva retirado por cirurgia.

    Outro problema gentico, menos comum, o crescimento anormal do corao: a Cardiomi-opatia. No h como conter a dilatao do msculo. A doena fatal. "Apesar de o mal ser bastante

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  • Filipia Boxers Criao selecionada da raa

    freqente, os sintomas podem demorar a aparecer e muitas vezes no detectado. Em mais de cem ces atendidos, vi apenas quatro com ele", informa Monique. Os afetados se cansam com extrema facilidade, tossem, tornam-se apticos e preferem passar boa parte do tempo deitados. Nos casos mais adiantados, possvel perceber uma dilatao abdominal. A confirmao do problema feita com eletrocardiograma e ecocardiograma.

    Para saber mais Livros: 1. O Boxer, de Elizabeth Somerfield, Ed. Nobel (Livraria Ces & Cia). 2. The New Boxer, por Billy Mc Sadden, Howell Book House, NY, EUA. 3. The Boxer Blue Print, por Daniel A. Buchwald e Jean M. Buchwald, Golden Boy Press, New Jersey, NY, EUA. 4. Livros da TFH Publications, Neptune City, NJ: The Boxer, por Anna K. Nicholase. 5. Boxers, por Beverly Pisano. Revista: The Boxer Review, 8760 Appian Way, Los Angeles, CA, 90046 - EUA, tel. (001 213) 654-3147, Fax (001 213) 654-8318. Reportagem: Rodrigo Flores (Coordenao: Marcos Pennacchi). Texto: La De Luca (Alteraes de estrutura: Marcos Pennacchi e Flvia Soares. Roteiro e texto final: Marcos Pennacchi). Reviso Tcnica (secretariada por Fabio Bense): Completa - Carlos Rangel, Hilda Drumond e Re-gina Coloneri. Parcial - Edward Meyer, Gilberto Rocha, Marco A. Vollner, Marianne Monteiro, Monique Rodrigues, Patricia Carlucci, Sonia Bloes. Foto: Luiz Henrique Mendes Prop.:Gamma Grass Kennel - Sorocaba - SP

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