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Cara Professora, Caro Professor, Estamos oferecendo a você e a seus alunos um livro emocionante e repleto de descobertas – Beatriz em trânsito, da autora Eloí Elisabete Bocheco. Junto com a obra, estamos também oferecendo-lhe sugestões de atividades para tornar a leitura de seu aluno mais significativa. Sempre preferimos criar sugestões para você, Professora, Professor, em vez de elaborar uma ficha para o aluno preencher: achamos que um dos aspectos importantes da leitura – sobretudo a literária – é o compartilhar significados e emoções – o que será conseguido, em sua classe, não só no diálogo entre os alunos, mas também com você, o grande e sempre me- diador da leitura. Apresentamos a seguir uma série de considerações e propostas de tra- balhos. Você, o maior conhecedor de sua turma, poderá aproveitá-las ou imaginar outras, a partir do que propusemos. Apesar da possibilidade de muitos casos especiais e exceções, ima- ginamos que crianças entre 11 e 14 anos serão os leitores privilegiados desta narrativa, e as atividades estão pensadas muito em função dessa faixa e dos conhecimentos possivelmente já acumulados em torno da lei- tura. Tenha, no entanto, todo cuidado, para que, em nenhum momento, o prazer de ler esteja ameaçado. Nenhuma atividade vale a pena, se ela retira da leitura o prazer de descobrir, de encontrar novas formas de ver o mundo, de se divertir.

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Page 1: Cara Professora, Caro Professor, - galaxcms.com.br · de atividades para tornar a leitura de seu aluno mais significativa. Sempre preferimos criar sugestões para você, Professora,

Cara Professora,Caro Professor,

Estamos oferecendo a você e a seus alunos um livro emocionante erepleto de descobertas – Beatriz em trânsito, da autora Eloí ElisabeteBocheco. Junto com a obra, estamos também oferecendo-lhe sugestõesde atividades para tornar a leitura de seu aluno mais significativa.

Sempre preferimos criar sugestões para você, Professora, Professor, emvez de elaborar uma ficha para o aluno preencher: achamos que um dosaspectos importantes da leitura – sobretudo a literária – é o compartilharsignificados e emoções – o que será conseguido, em sua classe, não só nodiálogo entre os alunos, mas também com você, o grande e sempre me-diador da leitura.

Apresentamos a seguir uma série de considerações e propostas de tra-balhos. Você, o maior conhecedor de sua turma, poderá aproveitá-las ouimaginar outras, a partir do que propusemos.

Apesar da possibilidade de muitos casos especiais e exceções, ima-ginamos que crianças entre 11 e 14 anos serão os leitores privilegiadosdesta narrativa, e as atividades estão pensadas muito em função dessafaixa e dos conhecimentos possivelmente já acumulados em torno da lei-tura. Tenha, no entanto, todo cuidado, para que, em nenhum momento,o prazer de ler esteja ameaçado. Nenhuma atividade vale a pena, se elaretira da leitura o prazer de descobrir, de encontrar novas formas de vero mundo, de se divertir.

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I - CRIANDO ACURIOSIDADE EMTORNO DO LIVRO - A TÍTULO DEMOTIVAÇÃO

Este momento ocorre quase sem-pre em sala. Você deve ter o livro emmãos, mas os alunos não precisam tê-lo, neste momento. É óbvio que vo-cê já terá lido a obra, para poder, derepente, aproveitar algum dado dahistória, a partir da fala de algumaluno.

1. O título da coleção

Primeiramente, informe a seus alu-nos que o livro pertence a uma cole-ção chamada "Revoluções". Que su-gestão esse nome traz para cada um?

Dê oportunidade para que todoscriem hipóteses sobre o significadodessas "revoluções". Ele sugere que

há diferentes histórias quetratam de algum tipo de re-volução? Que revoluçãoseria essa? Seriam dos per-sonagens ou alguma revo-lução histórica? É impor-tante ressaltar que tais "re-voluções" se tratam de tra-mas ambientadas por ado-lescentes e seus conflitos.

2. A capa

Agora, discuta com eles os ele-mentos da capa.

A) O TÍTULO

Faça perguntas que ajudem a criarinteresse pela história.

a) Quem será Beatriz? (A ilustração da capa apresenta

um vestido, que sugere uma parte docorpo de uma menina, andando. Osalunos possivelmente falarão que setrata da personagem do título, aBeatriz e que esta história deve gi-rar em torno dela.)

b) O que significa estar "em trân-sito"?

(A turma, provavelmente imagina-rá que Beatriz está passando pormudanças, ou que gosta de passear,hipóteses deste tipo. Nesse momen-to, não avance no significado da his-

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tória: os alunos o descobrirão aolongo da leitura.)

B) OS NOMES

Além do nome da editora, há osnomes da autora e do ilustrador.

(Mostre o retrato deles e leia al-guma coisa da biografia, nas últimaspáginas do livro. Sobre a editora,informe pelo menos sua sede: BeloHorizonte.)

C) AS IMAGENS

• Proponha a observação do dese-nho da 1ª capa: o que aparece nele?

(Destaca-se o grafismo de umaparte do corpo de uma menina, apa-rentemente, pela delicadeza dos tra-ços, pelo vestido e pelos sapatos.Além disso há alguns selos de pos-tais na parte superior esquerda, umapágina de um caderno arrancado eumas estampas de flores abaixo.)

• Na quarta capa, há uma vinhe-ta: ela tem relação com a imagem dafrente ou com o título?

(A vinheta escreve a palavra"trânsito" como o próprio corpo deuma menina, que provavelmente se-ria a Beatriz, acompanhando toda atemática proposta na capa.)

• A cor rosa, tendendo para o ma-genta, é dominante na capa (1ª e 4ª).A partir dessa cor, esperamos umahistória de tristezas, cheia de agres-sividade, ou o contrário?

(As cores rosa e magenta, nestecaso, sugerem uma certa feminili-dade, traduzindo, sobretudo, amor eenergia – tudo isso pode ser encon-trado nesta obra. E há também umpouco de laranja, uma cor tambémmuito intensa.)

3. Folheando o livro

Proponha que os alunos folheiemo livro, sem a preocupação de lerqualquer coisa, para criar uma primei-ra impressão sobre a obra.

A) Pergunte o que chamou a aten-ção de cada um.

(Possivelmente, vão falar sobre asilustrações e sobre as vinhetas queabrem os capítulos. Isso será um bomgancho para a proposta de uma con-versa sobre o gênero literário da nar-rativa que eles vão ler: a novela.)

B) A narrativaEsta narrativa é chamada "nove-

la". Incentive-os a procurarem, em ca-sa, as diferenças e semelhanças de-la com a novela de televisão.

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Para sua orientação: a narrativa lite-rária chamada novela é menor que oromance e maior que o conto. Assim,com relação ao romance, ela tem me-nos personagens, menos núcleos deação, e é menos densa, não costuma irfundo nas questões, sobretudo quandoé criada para adolescentes. Com rela-ção ao conto, ela tem mais personagense mais situações, que se desenrolamcomo de um "novelo", enquanto o con-to tem, em geral, um único fio de inte-resse, com poucas personagens numahistória muito condensada. Muitos ro-mances clássicos costumam ser redu-zidos, adaptados para o leitor jovem,em forma de novela. Além disso, há ho-je muitas novelas escritas especialmen-te para crianças e adolescentes, comoé o caso da nossa obra, contada pelasmemórias de Beatriz.

II - LENDO O LIVRO

Se a motivação para a leitura dolivro ocorre fundamentalmente emsala de aula, a leitura da obra podedar-se fora da sala.

* Enquanto estão lendo o livrofora da classe, você pode, a cadacomeço de aula, conversar rapi-damente sobre a narrativa: emque ponto estão? Que cena acha-ram mais interessante? Eles po-dem ir lendo a narrativa com uma

pergunta a responder, dentre asatividades propostas mais adian-te. Depois de lida a obra, formam-se grupos para discutir as respos-tas e observações feitas durante aleitura. Em seguida, ou no dia se-guinte, cada grupo apresenta suasposições e "descobertas " para aturma toda.

1. Estrutura da narrativa

A construção da história é muitoespecial: além da narrativa, na falada própria narradora, há momentosem que se usa a internet (conversasde Sam e Beatriz) e páginas de umdiário.

2. Os elementos da novela

Como toda narrativa, esta nossanovela apresenta personagens comos quais acontecem fatos, num tem-po e num espaço. E tem alguém queconta a história, um narrador - fi-gura essencial em qualquer narrati-va. Sem precisar enfatizar nomestécnicos, você pode falar com seusalunos sobre esses pontos de manei-ra agradável. Pense que eles é quecriam uma história, contada de cer-to modo. Vamos, então, sugerir algu-mas questões que podem ajudar seus

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alunos a se entusiasmar a entrar maisna história. Que tal cada grupo da tur-ma trabalhar com um destes pontos?

A) O NARRADORa) Quem conta a história? Ele é

personagem, ou está fora da narrati-va? Procure alguma "prova" do quevocês pensam.

(Quem fala ao leitor é a própriaBeatriz. Seu tom é mesmo o de umaconversa. Fala sobre sua vida, antese depois da chegada à casa dos avós.Beatriz conta ainda seu envolvimen-to com outras histórias.)

B) PERSONAGENSa) Quais são as personagens prin-

cipais da história? Dentre as duasprincipais, você acha algum mais im-portante?

(Todos, provavelmente, dirão quea principal é a Beatriz, por ser aprotagonista e também narradorados fatos. O importante é que os alu-nos possam defender seus pontos devista e tenham argumentos da histó-ria para isso.)

b) Que outras personagens apare-cem? Que fazem de interessante?

(Outras personagens importantessão o amigo Samuel, a amigaMariana, a Guiomar, a tia Leonor, atia Rosana, a avó e a mãe, figura

presente nos pensamentos da narra-dora. Todas as personagens são des-critas por Beatriz. A tia Rosana énamoradeira, a tia Leonor e a avó te-cem chapéus e bolsas de fibra de ba-naneira, o Samuel lê bastante e es-tuda na escola de Beatriz...)

c) O que essas personagens têm deespecial?

(Nessa história cada personagemtem características muito especiais,que criam uma galeria muito viva everdadeira de perfis.

Beatriz é órfã de pai e mãe, viveintensamente as situações, mas nu-ma parece vencida pela tristeza, ain-da que ela ocorra muitas vezes.

Sua família é acima de tudo diver-tida, com a namoradeira e a mal-hu-morada. A avó é um doce! E todossempre se envolvem com as ques-tões de injustiças e impunidade. Háainda a professora Guiomar, oSamuel e a Mariana, personagensmuito marcantes.)

C) ONDE SE PASSA AHISTÓRIA

As personagens vivem suas aven-turas basicamente num mesmo lu-gar. Qual é? Como é descrito pela nar-radora?

(Os episódios se passam em San-to Antônio dos Campos, uma cida-

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dezinha, pequena e gostosa de semorar. Lá há uma lagoa, uma gru-ta, uma praça e todas as caracterís-ticas que uma cidade interiorana etranqüila tem.)

D) O TEMPO DA HISTÓRIAÉ possível saber em que época

acontecem os episódios narrados? (Os episódios são contados por

Beatriz, em uma época próxima dosacontecimentos. Podemos perceberisso logo de início: no primeiro capí-tulo ela diz, no futuro, "mudaremos nomês de vem" e junto a isso emenda ofato de a família se mudar tanto paranos contar um pouco de sua história.Percebe-se que, apesar das dificulda-des por ela enfrentadas, trata-se deuma época feliz, de aprendizado e deamizades. Tudo se passa nos temposatuais, uma vez que já usam internet.)

E) O DESFECHO DO LIVROQue sentimentos a dominam no

final?(Beatriz em trânsito encerra-se

em vento de adeus e amizade. A nar-radora é dominada pelo sentimentoda saudade e de uma leve alucina-ção, ou melhor, sonha acordada.Percebemos que ela está visivelmen-te emocionada, com saudades doamigo que se foi e nos mostra a es-

perança de que, mesmo com sauda-de, uma dor sem fim, a amizade pos-sa superar tudo e permitir-nos encon-trar a felicidade. Um texto de en-cantamentos e asperezas da vida emestado de equilíbrio, denso e leve, deumas coisas que se repetem e outrasque nunca mais acontecerão.)

III - AS IMAGENS DOLIVRO

Designer gráfico e grande ilustra-dor, de Pernambuco, criou ambientesdelicados, minuciosos e montados es-pecialmente para a história de Beatriz.Procure chamar a atenção dos alunospara essas imagens, que mesmo empreto e branco, com recortes e sobre-posições, compõem um cenário lúdi-co e divertido, como a história. Procureobservar especialmente as vinhetas eo que está escrito nelas.

IV - UMA NOVELA QUEDÁ MUITO O QUEPENSAR

Muitas passagens da novela tra-zem uma boa oportunidade para en-riquecer os significados do livro. Emtorno delas, propomos algumas ati-vidades, que promoverão o prolon-gamento da história na vida dos lei-

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tores e que possibilitarão, ainda, acriação e a expressão de seus alu-nos. Defina com os alunos a ativida-de que eles querem fazer.

1. Uma visão otimistaEm toda a narrativa de Beatriz te-

mos uma perspectiva da menina so-bre a vida. Assim, ela introduz o lei-tor no seu mundo fazendo-nos encon-trar, em certos momentos, o protóti-po da menina contemporânea, quevive situações de medo, aflição, in-dignação, situações essas que nãolhe cabe mudar. Mas tudo isso é ob-servado de uma maneira singular porBeatriz. Vamos identificar essas pas-sagens? Com que momentos de pro-funda tristeza você acredita que aBeatriz lida melhor? Amorte da mãe?A morte do amigo Samuel?

2. Vida de ciganoBeatriz e seus parentes vivem de

mudanças pela vida. Sempre há casanova no caminho e tem que se desa-costumar do costume dos mesmos lu-gares. Até mesmo as paisagens inter-nas, que podem parecer sempre iguais,vão se movendo ao vento do própriodestino. Quem já viveu algo pareci-do? Já teve que se mudar de casa oude cidade? Converse com os alunosdeixando-os a expor suas experiências.

3. Criança sem mãe é de vidroA avó de Beatriz cuida dela "co-

mo coisa que criança sem mãe fos-se de vidro". Vocês concordam coma afirmação de Beatriz? Por não termãe, todo cuidado com ela é pouco?Ou vocês acreditam que Beatriz já émadura o suficiente para se virar so-zinha? O que é ser órfão?

4. O armário bege Na escola, Biazinha (detesto que

me chamem de Biazinha) fica deolho grudado no armário bege de li-vros guardados de Guiomar, umaprofessora que sabe misturar aula evida, segundo ela. Neste armário,Beatriz descobre um universo únicoe misterioso: a literatura. Vamos fa-zer como Beatriz? Leve os alunos àbiblioteca da escola e incentive-os aler outros livros de literatura. Depois,divida-os em duplas e peça para quese correspondam (por e-mail ou porcarta) contando o que acharam deinteressante e a exporem suas inter-pretações das histórias.

5. Jardim secretoQuando chega Mariana de longe,

Beatriz descobre que ela tem um me-do trancado que não pode abrir. E de-pois, um pote de barro que "dentro ti-nha coisa que chacoalhava, tilintava,

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farfalhava". É com o segredo de mui-tas leituras que a história da Beatrizse descobre, capítulo a capítulo. Oque é, para a turma, guardar segredo?E descobrir segredos? Se soubessemde um segredo como o de Mariana, fi-cariam calados ou contariam?

6. Amigo muito especialBeatriz em trânsito fala de dor,

de saudade, de desbravar a vida e, so-bretudo, de amizade. Ela conheceSamuel, um menino de cadeira derodas com jeito de quem já leu ummontão de livros, que se tornou seumelhor amigo correspondente, queela perde de uma forma muito triste.Alguém já perdeu um amigo ou seafastou dele? Como foi?

V - INDO ALÉM DAHISTÓRIA

1. Proponha uma produção de tex-to, a fim de que todos possamcontar, também por escrito, seusmedos, seus sonhos e seus gostos.

2. Debatam com os alunos sobre al-guns temas polêmicos presentesna história de Beatriz: abuso se-xual, pessoas com deficiência fí-sica, bebida e direção de veículo.

3. Vamos interpretar histórias?Ninguém ficou curioso em co-nhecer um pouco mais sobre os li-vros lidos pelos personagens?Divida a turma em grupos e dis-tribua alguns dos livros citadosna história. Peça para que identi-fiquem alguma das cenas e dasinterpretações feitas por Beatriz eSamuel, principalmente quandose correspondiam por e-mail.

Professora, Professor,

Esperamos ter oferecido a você e aseus alunos não somente uma boa leitu-ra, mas também atividades significativas,capazes de fazer desenvolver o interes-se de todos pela leitura. Lembre-se deque são apenas sugestões: sua criativi-dade e seu conhecimento da turma sãoa maior garantia de um bom trabalho.

Caso se interesse por conhecer os ou-tros livros da coleção, cujo tema é tãooportuno, sugerimos que leia os outros li-vros da coleção Revoluções.

Estas histórias, que combinam humor,reflexão e uma pitada de aflição, contamcasos de mudanças emnossas vidas, e nosmostram que nóstambém podemossonhar e promo-ver transforma-ções.

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