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Capricha na Campanha Salarial! Oito vezes mais. Essa é a conta que o trabalhador da ativa deve fazer para saber quanto irá pagar de Plano de Saúde depois que se aposentar. Tudo por conta da Resolução Normativa 279 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que, se implementada da forma como está redigida, trará grandes prejuízos aos aposentados e ativos. A nova resolução deverá vigorar a partir de 01 de junho de 2012. “E aí, restará, aos atuais e futuros aposentados ir para um plano de mercado menos qualificado ou para a rede pública”, afirma Gentil Teixeira de Freitas, presidente do Sindicato dos Eletricitários de Campinas/Sinergia CUT. Essa é a grande preocupação do Sindicato que vê, na Campanha Salarial deste ano, um horizonte para tamanho problema. “Temos que arrancar nas mesas de negociação com as empresas e patrocinadoras os planos de saúde que garantam a junção de aposentados e ativos”, convoca Gentil de Freitas. E ele reforça: “Precisamos de uma solução! Ela só poderá vir se juntarmos a força dos trabalhadores da ativa, dos aposentados e de todas as entidades representativas para uma efetiva mobilização. “Todos juntos, vamos ampliar essa discussão para que o Plano de Saúde não acabe em hospitais da rede pública”. Na pauta das discussões Devido às graves consequências da Resolução 279 da ANS, o Sinergia CUT, juntamente com a Associação dos Aposentados da Fundação CESP (AAFC), promoveu um amplo debate sobre o assunto na sede da AAFC, em São Paulo, no dia 15 de fevereiro. Além de dirigentes do Sinergia CUT e da Associação dos Aposentados, participaram do debate representantes da ANS, do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), entre outras entidades. O que é a Resolução 279 Essa Resolução Normativa é de novembro de 2011 e, segundo a ANS, “define regras para a manutenção de planos de saúde para demitidos e aposentados”. Essas regras dizem Os impactos da Resolução 279 da ANS Sinergia CUT faz um alerta: é preciso garantir nos Acordos Coletivos um Plano de Saúde justo e acessível após aposentadoria. A luta será árdua e tem que começar agora. É preciso o envolvimento de todos! Destaques desta edição Fim do voto de minerva... ... das empresas nos Conselhos. Confira o PL do deputado Berzoíni Página 03 CONTATO DIRETO Conselheiros e comitentes têm um e-mail para contato com os trabalhadores. Anote: Abril de 2012 [email protected] Sinergia CUT promove debate sobre os prejuízos que os novos critérios dos Planos de Saúde causarão aos aposentados e ativos que ainda vão se aposentar. Pressão das entidades faz com que Agência Nacional de Saúde adie o início das mudanças Planos Previdenciários Sindicato questiona redução da taxa de juros na Justiça Página 02 Elektro tem novos Conselheiros Adilson e Rosana foram eleitos para o Comitê Gestor Página 04 respeito à criação de plano exclusivo para esse grupo em separado dos planos dos trabalhadores da ativa. A data divulgada para a 279 entrar em vigor era 23 de fevereiro, três meses após a publicação da nova norma. Porém, de acordo com uma nota divulgada pela ANS, o início de vigência foi adiado, passando a vigorar a partir de 1º de junho de 2012. Na nota, a própria Agência confirma que a resolução é complexa e que o motivo do adiamento foi a pressão exercida pelos Sindicatos e entidades que representam os usuários dos planos de saúde: “A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a partir da solicitação das entidades representativas das operadoras de planos de saúde, avaliou que o prazo inicial de noventa dias não foi suficiente para a adaptação de rotinas, processos e sistemas necessários à implementação da norma, face à sua complexidade”, diz a nota. Plano de Saúde ou rede pública? “A grande e grave consequência de um plano exclusivo é que o custo de sua utilização extrapolará um patamar de sustentabilidade do plano, inviabilizando a permanência dos usuários”. Essa frase é de Francisco Telles, gerente geral da Diretoria de Fiscalização da ANS, que esteve presente no seminário e fez uma explanação sobre a Resolução 279. Apesar de estar no evento representando a Agência, ele disse estar à vontade para falar sobre sua discordância com relação à nova norma. Isso porque, o único voto contrário da direção da Agência à implementação da resolução foi do diretor de Fiscalização Eduardo Sales, a quem Telles está vinculado. O representante do DIEESE Reginaldo Muniz mostrou, através de números e quadros, ser impossível para um trabalhador permanecer no plano de saúde como aposentado se essa norma prevalecer. “Ou seja, lançar planos distintos para aposentados e ativos é, na prática, encarecer o custo e inviabilizar a permanência do aposentado no Plano”, diz. União de forças e mobilização Os conselheiros e comitentes representantes dos trabalhadores na Fundação CESP conclamam os energéticos de São Paulo para que fiquem atentos e caprichem na participação das negociações da Campanha Salarial do Sinergia CUT, período em que a Resolução 279 estará na pauta das discussões. A cobertura do Seminário foi feita pela TV Sinergia e um vídeo com os principais momentos e entrevistas está disponível no Portal do Sinergia CUT. Acesse: www.sinergiaspcut.org.br . Faixa Etária Faixa Etária Faixa Etária Faixa Etária Faixa Etária Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade Usuários Usuários Usuários Usuários Usuários Gasto por Gasto por Gasto por Gasto por Gasto por trabalhador trabalhador trabalhador trabalhador trabalhador Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto T T T otal otal otal otal otal I zero a 18 100 40,00 4.000,00 II 19 a 23 120 45,00 5.400,00 III 24 a 28 150 55,00 8.250,00 IV 29 a 33 180 60,00 10.800,00 IV 29 a 33 180 60,00 10.800,00 V 34 a 38 200 80,00 16.000,00 VI 39 a 43 220 100,00 22.000,00 VII 44 a 48 120 150,00 18.000,00 VIII 49 a 53 100 180,00 18.000,00 IX 54 a 58 50 200,00 10.000,00 X 59 ou mais 80 240,00 19.200,00 TOTAL 1.320 131.650,00 Preço Médio 99,73 Pago pela empresa 69,81 Pago pelo trabalhador ativo 29,92 A ser pago pelo aposentado 240,00 Confira um modelo de cálculo: oito vezes mais! Confira um modelo de cálculo: oito vezes mais! Confira um modelo de cálculo: oito vezes mais! Confira um modelo de cálculo: oito vezes mais! Confira um modelo de cálculo: oito vezes mais! Roberto Claro

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Capricha na Campanha Salarial!

Oito vezes mais. Essa é a conta queo trabalhador da ativa deve fazer parasaber quanto irá pagar de Plano deSaúde depois que se aposentar. Tudopor conta da Resolução Normativa 279da Agência Nacional de SaúdeSuplementar (ANS) que, seimplementada da forma como estáredigida, trará grandes prejuízos aosaposentados e ativos. A nova resoluçãodeverá vigorar a partir de 01 de junho de2012. “E aí, restará, aos atuais e futurosaposentados ir para um plano demercado menos qualificado ou para arede pública”, afirma Gentil Teixeira deFreitas, presidente do Sindicato dosEletricitários de Campinas/Sinergia CUT.

Essa é a grande preocupação doSindicato que vê, na Campanha Salarialdeste ano, um horizonte para tamanhoproblema. “Temos que arrancar nasmesas de negociação com as empresase patrocinadoras os planos de saúde quegarantam a junção de aposentados eativos”, convoca Gentil de Freitas. E elereforça: “Precisamos de uma solução!Ela só poderá vir se juntarmos a forçados trabalhadores da ativa, dosaposentados e de todas as entidadesrepresentativas para uma efetivamobilização. “Todos juntos, vamosampliar essa discussão para que oPlano de Saúde não acabe em hospitaisda rede pública”.

Na pauta das discussõesDevido às graves consequências da

Resolução 279 da ANS, o Sinergia CUT,juntamente com a Associação dosAposentados da Fundação CESP(AAFC), promoveu um amplo debatesobre o assunto na sede da AAFC, emSão Paulo, no dia 15 de fevereiro. Alémde dirigentes do Sinergia CUT e daAssociação dos Aposentados,participaram do debate representantesda ANS, do DIEESE (DepartamentoIntersindical de Estatística e EstudosSocioeconômicos) e do IDEC (InstitutoBrasileiro de Defesa do Consumidor),entre outras entidades.

O que é a Resolução 279Essa Resolução Normativa é de

novembro de 2011 e, segundo a ANS,“define regras para a manutenção deplanos de saúde para demitidos eaposentados”. Essas regras dizem

Os impactos da Resolução 279 da ANSSinergia CUT faz um alerta: é preciso garantir nos Acordos Coletivos um Plano de Saúde justo e acessível após aposentadoria.

A luta será árdua e tem que começar agora. É preciso o envolvimento de todos!

Destaques desta edição

Fim do voto deminerva...... das empresas nos Conselhos.Confira o PL do deputado Berzoíni

Página 03

CONTATO DIRETOConselheiros e comitentes

têm um e-mail paracontato com os trabalhadores.

Anote:

Abril de 2012

[email protected]

Sinergia CUT promove debate sobre os prejuízos que os novoscritérios dos Planos de Saúde causarão aos aposentados e ativosque ainda vão se aposentar . Pressão das entidades faz com que

Agência Nacional de Saúde adie o início das mudanças

PlanosPrevidenciáriosSindicato questiona redução dataxa de juros na Justiça

Página 02

Elektro tem novosConselheirosAdilson e Rosana foram eleitospara o Comitê Gestor

Página 04

respeito à criação de plano exclusivopara esse grupo em separado dosplanos dos trabalhadores da ativa.

A data divulgada para a 279 entrarem vigor era 23 de fevereiro, três mesesapós a publicação da nova norma.Porém, de acordo com uma notadivulgada pela ANS, o início de vigência

foi adiado, passando a vigorar a partirde 1º de junho de 2012.

Na nota, a própria Agência confirmaque a resolução é complexa e que omotivo do adiamento foi a pressãoexercida pelos Sindicatos e entidadesque representam os usuários dosplanos de saúde: “A Agência Nacional

de Saúde Suplementar (ANS), a partirda solicitação das entidadesrepresentativas das operadoras deplanos de saúde, avaliou que o prazoinicial de noventa dias não foi suficientepara a adaptação de rotinas, processose sistemas necessários àimplementação da norma, face à suacomplexidade”, diz a nota.

Plano de Saúde ourede pública?

“A grande e grave consequência deum plano exclusivo é que o custo desua utilização extrapolará um patamarde sustentabil idade do plano,inviabilizando a permanência dosusuários”.

Essa frase é de Francisco Telles,gerente geral da Diretoria deFiscalização da ANS, que estevepresente no seminário e fez umaexplanação sobre a Resolução 279.Apesar de estar no eventorepresentando a Agência, ele disseestar à vontade para falar sobre suadiscordância com relação à novanorma. Isso porque, o único votocontrário da direção da Agência àimplementação da resolução foi dodiretor de Fiscalização Eduardo Sales,a quem Telles está vinculado.

O representante do DIEESEReginaldo Muniz mostrou, através denúmeros e quadros, ser impossível paraum trabalhador permanecer no plano desaúde como aposentado se essa normaprevalecer. “Ou seja, lançar planosdistintos para aposentados e ativos é,na prática, encarecer o custo einviabilizar a permanência doaposentado no Plano”, diz.

União de forças e mobilizaçãoOs conselheiros e comitentes

representantes dos trabalhadores naFundação CESP conclamam osenergéticos de São Paulo para quefiquem atentos e caprichem naparticipação das negociações daCampanha Salarial do Sinergia CUT,período em que a Resolução 279 estarána pauta das discussões. A coberturado Seminário foi feita pela TV Sinergiae um vídeo com os principais momentose entrevistas está disponível no Portaldo Sinergia CUT. Acesse:www.sinergiaspcut.org.br .

Faixa EtáriaFaixa EtáriaFaixa EtáriaFaixa EtáriaFaixa Etária QuantidadeQuantidadeQuantidadeQuantidadeQuantidadeUsuáriosUsuáriosUsuáriosUsuáriosUsuários

Gasto porGasto porGasto porGasto porGasto portrabalhadortrabalhadortrabalhadortrabalhadortrabalhador

Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto TTTTTotalotalotalotalotal

I zero a 18 100 40,00 4.000,00II 19 a 23 120 45,00 5.400,00III 24 a 28 150 55,00 8.250,00IV 29 a 33 180 60,00 10.800,00IV 29 a 33 180 60,00 10.800,00V 34 a 38 200 80,00 16.000,00VI 39 a 43 220 100,00 22.000,00VII 44 a 48 120 150,00 18.000,00VIII 49 a 53 100 180,00 18.000,00IX 54 a 58 50 200,00 10.000,00X 59 ou mais 80 240,00 19.200,00

TOTAL 1.320 131.650,00

Preço Médio 99,73

Pago pela empresa 69,81 Pago pelo trabalhador ativo 29,92

A ser pago pelo aposent ado 240,00

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Informativo do Coletivo de Representantes dos Trabalhadores Eleitos para o Conselho de Curadores daFundação CESP e Comitê Gestor das Empresas

Coordenação dest a edição: Alberto Soares - Diretor de Comunicação Sinergia CUT : Claudinei CeccatoRedação e diagramação: Cecília Gomes (42799), Débora Piloni (MTb 25172), Elias Aredes Jr. (MTb 26850) e Lílian Parise (MTb 13522)

Ilustração : Ubiratan DantasE-mail: [email protected] Tiragem: 12 mil exemplares

Jornal dos Conselheiros Página 2

EXPEDIENTE

Cartão Nacional de Saúde: você tem que ter!

A Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS), órgão que regulaos planos de saúde no país, deter-minou que, a partir do último mêsde março, todos os cidadãos brasi-leiros terão que possuir o CartãoNacional da Saúde, do Sistema Úni-co de Saúde (SUS). Essa exigên-cia, determinada pela ResoluçãoNormativa nº 250, deverá ser cum-prida não só pelas pessoas que uti-lizam a rede pública de saúde comopor aquelas que possuem planos desaúde particulares, como é o caso dosusuários dos planos da FundaçãoCESP.

Para que serve?Segundo a ANS, o objetivo do Car-

tão Nacional de Saúde é formar umbanco de dados nacional, com o his-tórico de cada paciente. Com ele, qual-quer profissional de saúde terá aces-so aos detalhes de atendimento dousuário ao longo de sua vida (os exa-mes e os pedidos de consultas feitasem todo o território nacional, cirurgiasrealizadas, remédios utilizados, entrevários outros). Esse acompanhamen-to também pode ser feito pelo porta-dor do cartão na área restrita do sitedo Portal de Saúde do Cidadão. (http://portal.saude.gov.br/portal/saude/

Eleições naFundação CESPO Sinergia CUT informa que a Elei-

ção 2012 para membros dos Conse-lhos Deliberativo e Fiscal da FundaçãoCESP – representantes dos Participan-tes Ativos, Coligados eAutopatrocinados - encontra-se tempo-rariamente suspensa, em processo deanálise.

De acordo com o cronograma, a vo-tação estava prevista para ocorrer en-tre 23 e 25 de maio próximo. Porém,devido a supostos problemas aponta-dos pela Fundação CESP durante aanálise das chapas, todo o calendárioda eleição foi suspenso.

Tão logo a análise seja concluída,serão divulgadas as informações perti-nentes ao processo eleitoral. Aguarde.

A eleiçãoO pleito que deverá ocorrer após re-

solução dos impasses, será para re-presentantes dos Participantes Ativos,Coligados e Autopatrocinados nos Con-selhos Deliberativo e Fiscal da Entida-de.

Para o Conselho Deliberativo serãoeleitos sete membros titulares e seusrespectivos suplentes. Para o Conse-lho Fiscal serão eleitos dois membrostitulares e seus respectivos suplentes.O mandato dos eleitos, de todas asempresas patrocinadoras, será de trêsanos.

cidadao).Como ele é?

Com o formato de um cartão de cré-dito, o CNS apresenta uma etiquetacom dados pessoais do usuário e umnúmero, fornecido pelo Ministério daSaúde. Cada número é único e exclu-sivo, e é válido em todo o Brasil.

Como fazer o cartão?Para fazer o Cartão Nacional da Saú-

de, é preciso se dirigir a uma UnidadeBásica de Saúde (UBS) mais próxima,e apresentar um documento de identifi-cação (RG) e um comprovante de resi-dência. Caso tenha dúvidas de como eonde fazer o cartão em sua cidade, en-tre em contato com o Disque-Fundação:0800.012 7173.

Assim que estiver com o cartão, ousuário da Fundação CESP deverá en-viar uma cópia da frente e do verso para

o seguinte endereço: AtendimentoFundação CESP – Alameda Santos,2.477. Se preferir, envie para o email:[email protected]. Aque-las pessoas que, por alguma razão,já tenham o Cartão Nacional da Saú-de, não precisam fazê-lo novamente.É só enviar a cópia, frente e verso, docartão para os endereços acima cita-dos.

Atenção ao que diz a ANS :Em relação à obrigatoriedade do

CNS para os atendimentos pelo SUS apartir de 01 de março de 2012, e pelosplanos de saúde a partir de 05 de junho,a ANS esclarece que:

1) Nenhum beneficiário de plano desaúde poderá ter seu atendimento ne-gado por parte dos prestadores de ser-viços caso não esteja de posse do CNS.Da mesma forma, nenhum beneficiáriopoderá ter seu plano de saúde cancela-do devido à ausência do número do CNS.

2) As operadoras de planos de saú-de deverão informar à ANS os númerosdo CNS de seus beneficiários, confor-me previsto na Resolução Normativa nº250 de 2011. O Ministério da Saúde e aANS criarão meios eletrônicos para fa-cilitar que as operadoras façam o regis-tro dos seus beneficiários no cadastrodo CNS.

A partir de junho, o CNS será obrigatório até para as pessoas que recebematendimento pelo setor privado

Redução de juros é contestada na JustiçaPlanos Previdenciários

Sinergia CUT questiona, entre diversos pontos, a alteração na taxa de juros dos planos previdenciários, que noentendimento do Sindicato deveriam passar pelo Conselho Deliberativo da Fundação CESP , com 2/3 de votação

Há aproximadamente três anos,a diretoria executiva da FundaçãoCESP tem apresentado aos Comi-tês Gestores de Investimentos ePrevidência da Fundação CESP pro-postas de mudanças nosparâmetros atuariais (as quais in-cluem a redução nas taxas de ju-ros) nos planos previdenciários. Aochegar ao Conselho Deliberativo, aproposta é interpretada de maneiradiferente pelos conselheiros repre-sentantes das patrocinadoras e re-presentante dos trabalhadores.

Para o Sinergia CUT, para mudar ataxa de juros é necessário alterar o re-gulamento dos planos previdenciários.E isso compete ao ConselhoDeliberativo. Mais: a aprovação ou re-jeição desta matéria deve ter 2/3, comoprevisto no próprio Estatuto da Funda-ção CESP no parágrafo 2o do artigo 23.

No entanto, as patrocinadoras que-rem a qualquer custo implementar mu-danças, passando por cima de regrase, principalmente, da vontade dos tra-balhadores.

No ano passado, a CTEEP quisalterar a taxa de juros de 5,75% para5,5%%. A matéria foi votada no ComitêGestor, sendo aprovada por maioriasimples. O Sindicato entrou com umaação em setembro do ano passado na7a Vara do Trabalho de Campinas, ques-tionando entre diversos pontos a alte-ração indevida das taxas de juros. O

processo está tramitando e, caso aJustiça reconheça que a alteração foiinadequada, o Sindicato utilizará estadecisão para os demais planos, poisseguiram o mesmo modelo da CTEEP.

Vale destacar que os planosprevidenciários da CPFL Paulista, Ge-ração e Brasil, da CPFL Piratininga eCESP não sofreram essa alteração nataxa de juros.

Um abaixo assinado circulou portoda a base do Sinergia CUT, recolhen-do assinaturas de trabalhadores quenão concordaram com as mudançaspropostas pela direção executiva daFundação CESP. Além de reduzir ataxa de juros (que já vem sendo dicutidadesde 2010, conforme tabela ao lado),a proposta altera o indexador do IGP-DI para o IPCA e muda a tábua de mor-talidade, pontos que ainda estão emdiscussão e não foram implementados.

PlanoPlanoPlanoPlanoPlano 20102010201020102010 20112011201120112011

TTTTTaxas vigaxas vigaxas vigaxas vigaxas vigentes noentes noentes noentes noentes nocálculo da rendacálculo da rendacálculo da rendacálculo da rendacálculo da renda

vitalícia dosvitalícia dosvitalícia dosvitalícia dosvitalícia dosplanos CVplanos CVplanos CVplanos CVplanos CV

PSAP/EMAE 5,75% ao ano 5,25% ao ano 6,00% ao ano

PSAP/ELEKTRO 6% ao ano 5,75% ao ano 6,00% ao ano

PSAP/ELETROPAULO 6% ao ano 5,25% ao ano 5,25% a partir de janeirode 2012

PSAP/TIETÊ 6% ao ano 5,25% ao ano 5,25% a partir de janeirode 2012

PAP/FUNDAÇÃOCESP

5,25% a partir de janeirode 2012

PSAP/CTEEP 6,00%

5,50% vigente desde ja-neiro de 201 1

PSAP/TDuke 5,5% % ao ano 5,5% ao ano

5,75% % ao ano 5% ao ano

5,75% % ao ano 5,75% aoano

Para o Sinergia CUT, a decisão so-bre este pacote de mudanças é pre-matura. “Ainda não temos clareza dasconsequências de mudançasconjunturais na economia mundial ebrasileira, ao ponto de sabermos comsegurança os impactos decorrentes detal medida nos planos previdenciários,tanto do lado dos participantes quantodo lado das patrocinadoras”, afirma adireção do Sindicato. Além disso, a

consultoria ouvida pelo Sinergia CUT emreuniões avalia que não é possível an-tecipar um movimento de mudanças nataxa de juros, sem qualquer garantiaou contrapartida para os participantese assistidos, das demandas junto àFundação CESP. “Caso as metasatuariais não sejam atingidas, os Pla-nos têm a Reserva de Contingência parafazer frente a um possível déficit”, ana-lisa o consultor Wanderley de Freitas.

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Anapar

Jornal dos Conselheiros Página 3

Sinergia CUT no 13º Congresso NacionalDeputado Ricardo Berzoini expôs seu Projeto de Lei que incorpora demandas da Anapar: fim do voto de minerva

Aposentadoria: empresas se calamdiante de cadastro equivocado

ENQUANTO ISSO...

A Associação Nacional dos Parti-cipantes de Fundos de Pensão (Anapar)realizou, entre os dias 29 e 31 de mar-ço passado, o 13º Congresso Nacionale a Assembléia Geral Anual, emGoiânia. O evento foi aberto a todoparticipante de fundo de pensão, inde-pendentemente de ser ou não associa-do da Anapar e contou com a participa-ção de Conselheiros apoiados peloSinergia CUT.

Temas e debatesNo congresso foram apresentados

cinco painéis de debate em que foramabordados a política de investimentosno novo cenário de redução de taxa dejuros, as ações judiciais contra a Re-solução CGPC 26/08, a proposta paraalteração da legislação de previdênciacomplementar, as alterações nos pla-nos e os conflitos judiciais decorren-tes e o fomento da previdência comple-mentar no Brasil.

Projeto do Deputado Berzoiniincorpora demandas da Anapar

No dia 30, segundo dia do Con-gresso, o Deputado Federal RicardoBerzoini (PT-SP) fez uma palestra ecomunicou que havia protocolado, nodia anterior, o Projeto de Lei 3585/2012.Elaborado após estudos e reuniões dodeputado com entidades representati-vas dos trabalhadores, o projeto alterasubstancialmente o modelo de gestãodas entidades, para aprofundar a de-mocracia e garantir maior participaçãodos trabalhadores na administração deseu patrimônio.

O projeto contém propostas de mu-danças em vários artigos das leis com-plementares 108 e 109, de 2001, den-tre as quais o Sinergia CUT destaca:

• Fim do voto de minerva nos conse-

lhos deliberativo e fiscal de todas as en-tidades.

• Composição paritária na diretoriaexecutiva das entidades, entre represen-tantes dos participantes e dos patroci-nadores.

• Garantia de estabilidade para osconselheiros fiscais das entidades vin-culadas à Lei Complementar 108.

• Garantia do resgate do direito acu-mulado pelo participante nos planos decontribuição definida ou variável.

• Qualquer alteração em regulamen-to de plano de benefícios ou no estatuto

da entidade deve ser previamente nego-ciada entre os patrocinadores e as enti-dades representativas dos participantes.

• As revisões de plano feitas em de-corrência de superávit deverão contem-plar, exclusivamente, revisão de premis-sas atuariais, redução ou suspensão decontribuições e melhorias de benefíci-os, sendo vedada a devolução de valo-res às patrocinadores e participantes.Ou seja, os excedentes sãodirecionados para os participantes eassistidos.

• Em caso de retirada de patrocínio,

poderá haver a continuidade do plano debenefícios.

• Não proíbe que entidades de previ-dência administrem planos de assistên-cia à saúde para seus participantes.

• Define as atribuições do ConselhoDeliberativo nas entidades enquadradasna Lei Complementar 109.

O PL 3585 vai passar pela análisedas comissões da Câmara dos Deputa-dos antes de ser submetido ao plená-rio.

Juntamente com a Anapar e outrasentidades representativas, o SinergiaCUT acompanhará o andamento desseprocesso, organizando os participantespara debater com parlamentares a ne-cessidade de sua aprovação. Emendaspoderão ser apresentadas. O projetopode ser conferido no site da Anapar(www.anapar.com.br).

“A aprovação do projeto significaráum grande avanço no modelo degovernança das entidades. Há muitoestes aspectos da lei precisam ser re-vistos, para garantir de fato uma ges-tão compartilhada entre patrocinadorese participantes. Acompanharemos deperto e lutaremos pela sua aprovação”,avisa Valdivino dos Anjos, diretor daAnapar e dirigente do Sinergia CUT.

Assembleia GeralA assembleia aconteceu depois de

todos os debates, com apresentação,debate e votação do balanço de 2011,do orçamento e plano de ação de 2012,o relatório de atividades da diretoria, pla-no de ação para 2012 e a instituição deplano de saúde pela ANAPAR. A novi-dade deste ano foi o debate sobre asdiretrizes políticas de atuação da enti-dade através de teses a serem apre-sentadas pelos associados.

Em Goiânia,Anaparproporcionadebatesobre açõesjudiciais epolíticas. PLde Berzoínié um dosprincipaistemas ...

... doCongressoque contou

com aparcipação

dedirigentes

do SinergiaCUT

Há muito tempo que osrepresentantes dos trabalhadores noConselho Deliberativo da FundaçãoCESP e os Comitentes Gestores dosPlanos Previdenciários (PSAP), pedemreiteradamente às empresaspatrocinadoras esclarecimentos sobre ocadastro e informações sobre o tempode serviço registrado para efeito docálculo de aposentadoria na FundaçãoCESP.

Já foi verificado pelos conselheirosdiversos erros, entre os quais, opreenchimento na declaração no tempode serviço.

Também já foram constatados naFundação CESP equívocos em relaçãoao período declarado para efeito decontagem de tempo para aposentadoriaespecial.

Em muitos desses casos, foi o próprioRH das empresas o responsável pelopreenchimento e a transmissão dosdados à Fundação. Por isso, anecessidade de ser realizado um novoe eficiente recadastramento para quepossa ser feita a regularização dessa

situação junto a todas aspatrocinadoras.

Na CPFL...... por iniciativa do CRE (Conselho de

Representante dos Empregados), doComitê Gestor e do ConselheiroDeliberativo, foram realizadas diversasconsultas à diretoria de recursoshumanos da empresa. No entanto, aúnica resposta obtida foi o silêncio. Ajustificativa para isso talvez seja porque,a partir do instante que o trabalhadorconsegue comprovar tempo de serviçofora da CPFL e que esse período podeser contabilizado como especial, aempresa teria a obrigação de fazer aportede recursos ao plano. Por isso, assucessivas negativas de se realizar umrecadastramento.

Uma última tentativa foi realizada nomês de outubro, quando foi entregueuma carta à direção da CPFL solicitandouma análise dos casos apurados.

Os conselheiros consideram que aregularização desses dados é vital parao trabalhador, pois isto influenciarádiretamente no benefício futuro.

Conselheiros pedem o recadastramento. Solicitação é sempre negada ou deixada de lado pelas patrocinadoras

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Comitê Gestor Elektro: maisuma vitória dos trabalhadores!

Há pouco mais de um mês daeleição dos representantes dostrabalhadores no Conselho deAdministração, ocorrida em marçopassado e que deu a vitória aoscompanheiros Caçapa e Ceccato, acompanheirada da Elektro voltou àsurnas para eleger seus candidatos aoComitê Gestor de Investimento ePrevidência da Fundação CESP. Enão deu outra: ao ser finalizada acontagem dos votos, Adilson Dias deOliveira (titular) e Rosane Cardoso deBarros (suplente), apoiados peloSinergia CUT, saíram vencedores.

O pleito ocorreu no dia 11 de abrilnos locais de trabalho da Elektro,sendo os eleitores apenas ostrabalhadores participantes do planodos ativos na Fundação CESP. Peloresultado extra-oficial, os candidatosda Chapa 3 – Adilson e Rosane –ficaram com 557 votos, sendo essenúmero bem expressivo diante dovotos dedicados às outras duaschapas concorrentes.

Com o importante papel dedeliberar e fiscalizar a gestão dosinvestimentos e previdências paraassegurar a transparência daadministração e garantir maiorrentabilidade para aposentadoriasatuais e futuras, a direção do SinergiaCUT parabeniza os comitenteseleitos Adilson e Rosane e desejauma gestão de muitas lutas erealizações.

Adilson e Rosane, os candidatos da Chapa 3 apoiados pelo Sinergia CUT ,vencem as eleições na Elektro!

Desde 1985 na Elektro, Adilsontrabalhou em atividades de digitação,atendimento ao público, faturamento,arrecadação e gestão de débito.Exerceu o cargo de suplente noComitê Gestor de Investimentos daElektro.

Participou da implementação dosistema comercial na empresa ecolaborou na melhoria dos processosde arrecadação e gestão de débito.

Alcançou o cargo de analistafinanceiro pleno e conquistou em 2007méritos pelo projeto de “arrecadaçãode fatura sem a fatura”.

Rosane Cardoso de Barros

(Suplente)

Atua na Elektro em Itanháem desde1985 e ocupa a função de Analista deAtendimento Junior. É formada emAdministração de Empresas e concluiupós-graduação em Economia.

Iniciou sua trajetória na Elektro comoatendente e posteriormente atuou comosecretária, representante em programasrurais, analista comercial e deatendimento.

Juntamente com o titular Adilson, querexercer um papel de interlocução entreos conselhos deliberativos e Fiscais naFundação CESP e assim encontrar amelhor solução para as pendênciasencaradas pelos trabalhadores.

Adilson Dias de Oliveira(Titular)

Conheça mais sobre quem vai defendero seu patrimônio no CG da Elektro

A Fundação CESPem números

♦♦♦♦♦ Títulos Públicos Federais atre-

lados à inflação: 57,96%♦♦♦♦♦ Ações - Participações

Societárias: 13,58%♦♦♦♦♦ Ações em Mercado: 12,39%♦♦♦♦♦ Títulos de Emissores Privados(CDBs, CRI, Debêntures e LFs):

6,86%♦♦♦♦♦ Caixa: 4,35%

♦♦♦♦♦ Imóveis: 2,61%♦♦♦♦♦ Empréstimos e Participantes:

1,69%♦♦♦♦♦ Multimercado: 0,57%

PARTICIPANTES DE PREVIDÊNCIA(dez 2011)

♦♦♦♦♦ Ativos: 14.568♦♦♦♦♦ Aposentados: 24.808

♦♦♦♦♦ Pensões: 4.482♦♦♦♦♦ Coligados: 1.330

♦♦♦♦♦ Autopatrocinados: 682♦♦♦♦♦ Dependentes

Previdenciários: 62.288♦♦♦♦♦ TOTAL: 108.158

TOTAL DE PATRIMÔNIOPREVIDENCIÁRIO

(dez 2011)R$ 19.297.070

Fonte: Fundação CESP

De olho!

Planejar o futuro é uma boa opção paraquem começa carreira no setor energético

Durante o final do anopassado e início desse ano, oSinergia CUT percorreu oslocais de trabalho da Elektropara tratar de um assunto deextrema importância:Previdência.

O motivo dessas visitas foiesclarecer os trabalhadoresda Elektro que não aderir aosPlanos Previdenciários(PSAP) da Fundação CESPsignifica abrir mão de umdinheiro a mais naaposentadoria ou mesmo aose desligar da empresa.

Segundo informaçõeslevantadas junto à Fundação CESP,existem em torno de 1200 pessoas forado Plano Previdenciário, que estãoabrindo mão de um benefício futuro.

Segundo o conselheiro VicenteSantos, grande parte dos trabalhadorescom menos tempo na empresadesconhecem as vantagens dos planosprevidenciários da Fundação CESP epensam a curto prazo. “Muitas vezes aelevada rotatividade do mercado detrabalho imprime aos jovenstrabalhadores o pensamento de quepermanecerão pouco tempo naempresa e, por isso, muitos desprezama possibilidade de aderir ao PlanoPrevidenciário. É um erro, pois naContribuição Voluntária, a empresa

Confira os detalhes dos planos previdenciários da Fundação CESP que podem fazer a diferença no futuro

aporta um recurso amais. Ou seja: perdemum benefício que podefazer diferença nofuturo”, explica Santos.

Outro pontoimportante é que aoaderir aos planosprevidenciários, ostrabalhadores têm àdisposição uma linhade crédito com taxa dejuros de 6,7% ao ano -muito abaixo do que épraticado no mercado.

Para entenderO PSAP é formado

pelas contribuições Obrigatória,Voluntária e Esporádica.

A Contribuição Obrigatóriacorresponde a 70% do Salário Real deContribuição (SRC), multiplicada poralíquota a depender do valor da SRC.

O SRC corresponde à soma dasverbas fixas (horas normais, adicionalpor tempo de serviço, ajuda de custoespecial, entre outras) mais as verbasvariáveis (horas extras, adicionais deinsalubridade, periculosidade,adicional noturno e sobreaviso).Assim, na Contribuição Obrigatória, ovalor que a empresa desconta noholerite do trabalhador é colocadointegralmente no Plano.

Já a Contribuição Voluntária é o valor

a mais que o trabalhador podecolocar no Plano com afinalidade de formar umareserva, para obter um benefícioadicional. E é aí que a empresaaporta um recurso a mais, quevaria de empresa para empresa(confira na tabela ao lado).

Ou seja, se um trabalhadoracumulou R$ 1892,23 em SRC,o participante poderá contribuirde 1 a 100% sobre os 30% daSRC (que neste caso podechegar a R$ 567, 67). Supondoque o trabalhador escolhadestinar este valor integralmentee que o percentual dapatrocinadora seja de 5%, aempresa colocará R$ 28, 38. Ascontribuições voluntáriaspodem ser feitas anualmentenos meses de outubro enovembro.

É possível fazer uma simulação daexpectativa do benefício com e sem aContribuição Voluntária através doPortal da Fundação CESP, na árearestrita.

A Contribuição Esporádica pode serfeita a qualquer tempo, constituindo umvalor de reserva. Por exemplo, se otrabalhador recebe uma herança épossível direcionar este recurso aoplano, mas a patrocinadora não aportanenhum valor correspondente.

PlanPlanPlanPlanPlanooooo Percentual porPercentual porPercentual porPercentual porPercentual porpatrocinadorapatrocinadorapatrocinadorapatrocinadorapatrocinadora

PSAP/ELETROPAULO

PSAP/ELEKTRO 2,5%PSAP/ELETROPAULOTELECOMPSAP/TIETÊ

PAP/FUNDAÇÃO CESP

PSAP/CTEEP

0,25%

2,5%(para os provenientesdo PSAP/EPTE – 5%)

PSAP/EMAE 5%

5%

5%

5%

2,5%

CESP 2,5%

CPFL PIRATININGA 5%

PSAP/TDuke

ContribContribContribContribContribuição uição uição uição uição VVVVVoluntáriaoluntáriaoluntáriaoluntáriaoluntária

Já os trabalhadores da CPFLPaulista, Geração e Brasil têm umplano de previdênci diferente dosdemais. O modelo do plano é CV(Contribuição Variável), de 100% naconstituição do patrimônioprevidenciário, com percentuaisestabelecidos para a patrocinadora epara os participantes. A empresa nãoaporta nenhum valor adicional alémdesse percentual definido comoobrigatório. Também há ascontribuições Voluntária e Esporádica.