capitulo_ii - a prÁtica pedagÓgica e a construÇÃo de saberes em educaÇÃo ambiental

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CAPÍTULO II - A PRÁTICA PEDAGÓGICA E A CONSTRUÇÃO DE SABERES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL A vivência de atividades práticas, integradas às temáticas da Educação Ambiental, articuladas aos planos de ensino das diferentes disciplinas da escola, contextualizando e refletindo sobre a realidade como ambiente de aprendizado de conceitos e conteúdos, e de interações que ultrapassam os limites da sala de aula, adquirem maior dimensão e contagiam aluno/escola/comunidade, especialmente quando o aprender liga-se intimamente ao prazer e ao transformar, contribuindo na formação conceitual e na mudança de postura das crianças em relação ao meio e à sociedade. Ao proporcionarmos este estudo como alternativa de potencial de pesquisa para o desenvolvimento das atividades com acadêmicos do curso de Pedagogia e professores dos anos iniciais, envolvendo a investigação de aspectos da realidade no cotidiano do trabalho pedagógico, buscou-se, coletivamente, viabilizar ações reflexivas e críticas no estudo apresentado e encaminhamentos de soluções possíveis e necessárias no decorrer da execução da proposta interdisciplinar, investigando com professores e acadêmicos vivências de atividades práticas, integradas às temáticas da EA, articuladas aos planos de ensino das diferentes disciplinas da escola. As expectativas e perspectivas apresentadas pelos professores e acadêmicos em relação à EA são as seguintes: Sensibilização da sociedade sobre a importância do conhecimento, preservação, recuperação, respeito e consumo consciente da natureza, bem como da importância das relações entre os seres vivos. Inserindo-nos, no meio ambiente como seres participantes do processo e não somente como seres que utilizam o ambiente como fonte, nos excluindo do sistema. Conforme Gonçalves (apud Guimarães, 1995), que essa dimensão participativa permita ressaltar a visão crítica e criativa da escola e possibilite a participação interdisciplinar e multiprofissional.

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CAPÍTULO II DO CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA UNEMAT - A PRÁTICA PEDAGÓGICA E A CONSTRUÇÃO DE SABERES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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  • CAPTULO II - A PRTICA PEDAGGICA E A CONSTRUO DE SABERES EM EDUCAO AMBIENTAL

    A vivncia de atividades prticas, integradas s temticas da Educao Ambiental, articuladas aos planos de ensino das diferentes disciplinas da escola, contextualizando e refletindo sobre a realidade como ambiente de aprendizado de conceitos e contedos, e de interaes que ultrapassam os limites da sala de aula, adquirem maior dimenso e contagiam aluno/escola/comunidade, especialmente quando o aprender liga-se intimamente ao prazer e ao transformar, contribuindo na formao conceitual e na mudana de postura das crianas em relao ao meio e sociedade.

    Ao proporcionarmos este estudo como alternativa de potencial de pesquisa para o desenvolvimento das atividades com acadmicos do curso de Pedagogia e professores dos anos iniciais, envolvendo a investigao de aspectos da realidade no cotidiano do trabalho pedaggico, buscou-se, coletivamente, viabilizar aes reflexivas e crticas no estudo apresentado e encaminhamentos de solues possveis e necessrias no decorrer da execuo da proposta interdisciplinar, investigando com professores e acadmicos vivncias de atividades prticas, integradas s temticas da EA, articuladas aos planos de ensino das diferentes disciplinas da escola.

    As expectativas e perspectivas apresentadas pelos professores e acadmicos em relao EA so as seguintes: Sensibilizao da sociedade sobre a importncia do conhecimento, preservao, recuperao, respeito e consumo consciente da natureza, bem como da importncia das relaes entre os seres vivos. Inserindo-nos, no meio ambiente como seres participantes do processo e no somente como seres que utilizam o ambiente como fonte, nos excluindo do sistema.

    Conforme Gonalves (apud Guimares, 1995), que essa dimenso participativa permita ressaltar a viso crtica e criativa da escola e possibilite a participao interdisciplinar e multiprofissional.

  • O objetivo especfico nos anos iniciais da escolarizao preconiza educar a criana em sua totalidade, promovendo sua autonomia e preparando-a para o mundo, alm de proporcionar, diariamente, oportunidades de expresso e desenvolvimento afetivo e emocional, atravs de brincadeiras livres e atividades dirigidas.

    Na Educao Infantil, os professores buscam trabalhar a totalidade de cada criana, atravs de brincadeiras, educao musical, movimentos, artes visuais, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, matemtica, no com o objetivo de promoo e sim de desenvolvimento de cada criana. Sobre a seleo de contedos, destacado o fato de eles devem estar ligados ao grau de significado que tm para as crianas e para o professor, assim como tambm destaca no RCNEI (Referencial Curricular Nacional da Educao Infantil) a integrao dos contedos, ou seja, a metodologia interdisciplinar o que fomenta as prticas de sala de aula. Tozoni-Reis (2004) aponta a interdisciplinaridade como exigncia da EA, pois ela prope a superao do distanciamento racionalista entre as disciplinas.

    Em consonncia com esta perspectiva os professores relatam que trabalham a EA de forma interdisciplinar, apontando que esta pode se relacionar com todas as disciplinas de maneira articulada.

    Giroux (1999, p. 98), situa a prtica pedaggica dentro de um discurso mais amplo de envolvimento poltico.

    A pedagogia no definida simplesmente como algo que ocorre nas escolas. Ao contrrio, posicionada como fundamental para qualquer prtica poltica que lide com questes de como os indivduos aprendem, como o conhecimento produzido e como as posies do indivduo so construdas. Nesse contexto, a prtica pedaggica refere-se s formas de produo cultural que so intrincadamente histricas e polticas.

    As alternativas vivenciadas na trajetria da academia propiciaram aos professores reflexes sobre o papel docente frente s novas aes da educao e os instigam a buscar o desenvolvimento da autonomia, criatividade, autoria, e, por conseguinte, a tomada de conscincia acerca da necessidade de se criar e desenvolver prticas motivadoras da construo do

  • conhecimento, como condio fundamental para melhoria da qualidade de vida.

    O professor, assim como o aluno, tambm movido pela curiosidade. Ela a mola propulsora do aprendizado e do ensino do educador, da construo e produo de conhecimentos. Proporciona um dilogo entre o professor e o aluno. Porm, este dilogo no deve ser tratado como apenas um vai vem de perguntas e respostas: momentos explicativos do educador so necessrios.

    Entre os acadmicos que desenvolvem projetos de iniciao cientfica com temticas direcionadas a EA, h uma preocupao em que o discurso no seja apenas pedaggico, isto , nos espaos escolarizados, mas que desenvolva aes socioambientais com a comunidade, Destas, apresenta-se temticas como: a) Educao Ambiental e sustentabilidade no espao da escola; b) Educao Ambiental nas escolas: Qual a proposta metodolgica?; c) Polticas Pblicas e Educao Ambiental: repercusses na prtica pedaggica; d) Percepo ambiental: anlise atravs do mapa mental do aluno. e) Educao e Arte ambiental: Transformando os espaos escolares; f) Percepo ambiental: contextos e possibilidades no cotidiano dos Alunos da Educao de Jovens e Adultos (EJA).

    O contexto socioambiental dos acadmicos do curso de Pedagogia e professores que atuam nos anos iniciais, compe o campo social da pesquisa.

    Para Andr (1995) a pesquisa qualitativa uma abordagem de pesquisa que tem suas razes na fenomenologia.

    , portanto, a concepo idealista-subjetivista ou fenomenolgica de conhecimento que d origem abordagem qualitativa de pesquisa, na qual tambm esto presentes as idias do interacionismo simblico, da etnometodologia e da etnografia, todas elas derivadas da fenomenologia (p.18).

    Os trabalhos de iniciao cientfica so como alternativa de potencial de pesquisa para o desenvolvimento das atividades, com os acadmicos do curso de Pedagogia as prticas desenvolvidas destaca-se na anlise perceptiva da academia que, diante disso, a escola em sua prxis prioriza temas voltados

  • preservao ambiental, coletas de lixo, reciclagem e poluio, claro que trabalhar este tema extremamente importante, porm, a EA vai muito alm, pois, ela visa despertar em ns a solidariedade, a sensibilizao, o respeito e o amor natureza e ao prximo.

    Alm disso, as sugestes feitas pelos acadmicos e a abordagem das temticas aqui apresentadas implicam, obviamente, concepes e posies que assumimos sobre a prtica desenvolvida e tm como ponto de partida o que o tema proposto sugere: tomar a Educao Ambiental como foco central de nossas discusses.

    A ao significativa em praticar a Educao Ambiental vem proporcionar um avano na conscientizao e na ampliao de novas tcnicas e aes comprometidas para uma interao homem e natureza na preservao do planeta. Na dcada de 1980, o termo Educao Ambiental popularizou-se definitivamente no mundo. Hoje mais do que uma realidade, a Educao Ambiental tornou-se uma grande necessidade. (GUIMARES, 1995, p. 9).

    As questes mais freqentes abordadas pelos professores referentes ao meio ambiente so as aes da humanidade frente ao desperdcio, a poluio, a contaminao e a distribuio do ecossistema.

    Para Campos Filho (2003), os conhecimentos das populaes locais esto ganhando o reconhecimento das cincias humanas, atravs de uma reflexo legtima e suficiente. Para ele, h ainda uma resistncia de campos cientficos a esses saberes, continuando os profissionais a enxerg-los como forma no cientfica de apreenso dos fenmenos. Esse receio da academia de no aceitar o conhecimento de tais populaes deve-se ao fato do rigor acadmico exigido por essas instituies. Se no estiver nos padres das normas cientficas, no considerado como verdadeiro.

    Nesse dilema entre o cientfico e o cultural (cincia e cultura) recorremos Educao Ambiental como perspectiva interdisciplinar de construo de novos saberes capaz de abarcarem a complexidade. A tarefa que a educao ambiental ter pela frente dupla. Ser necessria uma crtica radical e permanente aos processos objetificantes promovidos e sustentados pela tica antropocntrica do racionalismo moderno. Ao mesmo tempo, para no ficar imobilizada pela sua prpria crtica, a Educao Ambiental deveria tentar recuperar o avesso, ou seja, alguns dos saberes que carregassem a

  • possibilidade de uma sociedade ecologicamente sustentada. Na verdade, estes dois horizontes so complementares e adquirem seu sentido quando efetivados na forma programtica de uma Educao Ambiental (GRN, 1996).

    A Educao Ambiental deve considerar que a criao de uma sociedade cidad requer modificaes, no somente no plano ecolgico da manuteno dos ecossistemas, mas tambm na avaliao dos valores polticos e culturais que determinam a relao com a natureza, e que a Educao Ambiental no deve ser direcionada unicamente para a sensibilizao nas escolas, pois no so somente as crianas e jovens que manifestam cuidados ecolgicos (SATO1 & PASSOS, 2002).

    Guimares (2005, p. 33) ressalta que com a evoluo da humanidade, os seres humanos vieram isolando-se em sua relao com a natureza, dominou-se o meio ambiente colocando-o a servio do homem. Portanto, preciso superar essa viso antropocntrica que tem ocasionado o desequilbrio ambiental gerando grandes catstrofes em todo mundo.

    Nesta perspectiva, o estudo consiste num modo reflexivo de relacionar as aes pedaggicas como instrumento e alternativa que tenham reais resultados, para a amenizao da destruio ambiental. A cidadania planetria vem de dentro do corao e da mente, da ligao profunda com a me terra (GADOTTI, 2000 p. 26).

    E em termos educacionais, essa perspectiva pode contribuir para evidenciar uma necessidade de parceria entre escola e sociedade vinculadas na responsabilidade socioambiental, viabilizando compromissos de empresas pblicas e privadas com sistemas de gesto socioambientais e com iniciativas de fomentar aes que contribuam para a melhoria das condies em sade ambiental e da qualidade de vida da populao.

    Assim fica evidente a importncia de se educar ambientalmente, culturalmente, no qual a Educao Ambiental prope mudanas profundas no relacionamento do ser humano com o meio ambiente buscando valores que conduzam a uma convivncia harmoniosa, pois ela envolve a sensibilizao, a conscientizao e a capacitao do aluno buscando solues a fim de minimizar os problemas ambientais. 1 SATO, Michle (coord.). Iniciando a Teia. Subprojeto EA Pantanal. Cuiab: UFMT, 2003. 21 p.

    (relatrio n 1).

  • Em se tratando da percepo ambiental dos acadmicos inseridos no processo de formao no curso de Pedagogia e de professores que atuam nos anos iniciais, Macedo (2000) ao se referir percepo ambiental propriamente dita, entendida como sendo as diferentes maneiras sensitivas (percebidas atravs dos sentidos) que os seres humanos captam, percebem e se sensibilizam pelas realidades, ocorrncias, manifestaes, fatos, fenmenos, processos ou mecanismos ambientais observados in loco. Neste contexto, atravs da percepo e interpretao ambiental, pode-se atribuir valores e importncias diferenciadas para a natureza.

    Alternativas de solues para tal crise ainda parece distantes e muitas so as propostas e metodologias para se prevenir e ou amenizar estes problemas. Mas pensar em soluo requer pensar em mudana de concepes e aes, pois tal mudana de concepo e ao para uma sustentabilidade socioambiental deve envolver tambm a produo cientfica atravs da pesquisa cientfica, principalmente nas academias, que sejam capazes de questionar, criticar e romper os paradigmas vigentes do desenvolvimento e do progresso. Com base nessas idias concentramos o foco da pesquisa na Educao Ambiental com o intuito de produzir um conhecimento interdisciplinar capaz de contribuir com o avano do conhecimento.

    A opo dos acadmicos pela temtica ambiental exatamente situar seus projetos na rea das cincias ambientais, em virtude da possibilidade e seu carter interdisciplinar que supera a viso positivista e fragmentria de mundo, a dimenso interdisciplinar, a formulao de um novo objeto com problematizao, hiptese e anlise do ponto de vista de vrias reas de conhecimento para explicar esse objeto.

    Assim, a problemtica pode ser antiga ou persistente, mas a abordagem constitui-se um objeto novo. A abordagem proposta a partir do paradigma cientfico da teoria crtica2 por considerar a pesquisa uma ao social, ou seja, 2 No campo estritamente da educao, esse dilogo se torna visvel nas figuras proeminentes

    de Henri Giroux, um dos fundadores da denominada pedagogia crtica, Peter McLaren e Paulo Freire, educadores que muito influenciam os estudos e prticas pedaggicas no Brasil, Europa e Estados Unidos. Em termos histricos, a expresso foi formulada por Max Horkheimer, que presidiu por quase trs dcadas a Escola de Frankfurt, ao publicar o conhecido texto Teoria Tradicional e Teoria Crtica, no ano de 1937. Para este, a teoria tradicional toda aquela que se produz como vlida pela cincia dominante (positivista), tendo por caractersticas: (1) a abstrao conceitual sem vinculao com a realidade concreta, ao partir de modelos que pressupem a sociedade como algo dado, sem historicidade; e (2) a

  • uma atividade bsica da cincia na sua indagao e construo da realidade a que se vincula pensamento e ao (MINAYO, 1994).

    O contexto socioambiental dos acadmicos de Pedagogia e professores dos anos iniciais compe o campo social da pesquisa. Entendemos a Educao Ambiental transcendendo a formalidade e obrigatoriedade das normativas e exigncias da sociedade, mas como sendo uma forma de percepo do mundo e do ambiente criadora de novos padres de dilogos e conexes entre o social, cultural e o natural. Isso porque a Educao Ambiental busca exatamente a interdisciplinaridade e o dilogo entre as diversas reas do conhecimento.

    Educar para a cidadania planetria implica muito mais do que uma filosofia educacional, do que o enunciado de seus princpios. A educao para a cidadania planetria implica uma reviso dos nossos currculos, uma reorientao de nossa viso de mundo da educao como espao de insero do indivduo no numa sociedade local, mas numa comunidade que local e global ao mesmo tempo. A pedagogia tradicional, centrada na escola e no professor, no consegue dar conta de uma realidade dominada pela globalizao das comunicaes, da cultura e da prpria educao. Novos meios e uma nova linguagem precisam ser criados (GADOTTI, 1995, p. 97).

    A aprendizagem como parte do processo mais amplo da educao no pode ser unidirecional no sentido educador-educando, pois Freire (1996) nos diria que a aprendizagem neste caso como tal seria domesticadora e no libertadora deve transmitir em ambos os sentidos, dialeticamente, de tal forma que o educador passa a aprender e o educando alm de aprender passa a ensinar.

    Nestes espaos, os professores tm a possibilidade de compartilharem experincias, apontar erros e acertos, enfim, aprender com a realidade em questo promovendo uma viso crtica e mais abrangente acerca da EA, j que em grupo torna-se mais fcil encontrar solues para superar as dificuldades (MOTTA, 2009).

    neutralidade e a objetividade do conhecimento na explicao do funcionamento da sociedade. Tais caractersticas ignoram o movimento da histria, os sujeitos e a cincia como prtica social inserida em um conjunto complexo de relaes sociais e suas implicaes econmicas, polticas, ideolgicas e de poder.

  • A insero da EA numa perspectiva crtica ocorre na medida em que o professor assume uma postura reflexiva. Isto potencializa entender a EA como uma prtica poltica-pedaggica, representando a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participao em potenciais fatores de dinamizao da sociedade.

    Nesta anlise colocando como absolutamente necessrio o rigor metdico e intelectual Freire (1996) diria que o professor deve desenvolver em si prprio, como pesquisador, sujeito curioso, que busca o saber e o assimila de uma forma crtica no ingnua, com questionamentos, e orienta seus alunos a seguirem tambm essa linha metodolgica de estudar e entender o mundo, relacionando os conhecimentos adquiridos com a realidade de sua vida, sua cidade, seu meio social.

    Atividade 2 Favor desenvolva a questo abaixo e envie para o CEACD. Muito Obrigado!

    Entreviste trs professores e registre suas respostas: a) O que Educao Ambiental? Como se pratica?

    b) Assista aos dois documentrios Educao Ambiental e o efeito domin e Tratado da Educao Ambiental e faa uma anlise sobre as aes que costumamos realizar no nosso cotidiano. Acessem os links: http://www.youtube.com/watch?v=dLt8i8_CkFw

    http://www.youtube.com/watch?v=xe_LNLntVCE&list=PL1AF7F93E168C06CC&index=3&feature=plpp

    c) Assista e faa uma anlise sobre o vdeo Histria das coisas, http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E&playnext=1&list=PL744906901751B0EF O vdeo mostra que os problemas sociais e ambientais criados so consequncias do nosso hbito consumista. O que fazer para reverter os problemas deste sistema?