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179 CAPÍTULO XIVº - TERCEIRO RAMO: FAMÍLIA DE GIUSEPPE SEBASTIANO ANDREAZZA 3 - GIUSEPPE SEBASTIANO ANDREAZZA: o Patriarca 3.1) PIETRO DOMENICO ANDREAZZA (1855-1917): , (n.13/04/1832 +1920), nascido em Onigo, casado (1854) com ANA POLONEATTO (n.12/04/1834 +1907). Seus 8 filhos são: 1) Pietro Domênico (1855) 2) Sebastiano (1857 - 1933) 3) Vitor leone (1859) 4) Regina (1861) 5) Davide Paolo (1863 - 1939) 6) Maria Carolina (1864) 7) Giuseppina (1866) e 8) Francesco Domênico (1876 - 1933) - Todos registrados na paróquia de Onigo, incendiada na guerra de 1914/1918, com exceção de Francesco Domênico que foi registrado na Comuna de Pederobba, pois a Itália já estava unificada. Casou com Maria Rizzoto (...+1927), seus 8 (oito) filhos são: 3.1.1 - Elena Andreazza; 3.1.2 - José Andreazza, “Beppi” da “cantina pão e vinho”, (1882-1943). Destacou-se no comércio com sua produção de vinho. Casado com Luiza Barbisan (1884-1971). Participou da fundação da Sociedade Vinícola Riograndense. Seus 11 (onze) filhos são: 3.1.2.1 - Alfredo Andreazza; 3.1.2.2 - Raimundo Andreazza, que teve duas filhas: 3.1.2.2.1 - Enelise e 3.1.2.2.2 - Carmen; 3.1.2.3 - Zélia, que teve quatro filhos: 3.1.2.3.1 - Marina, 3.1.2.3.2 - Túlio, 3.1.2.3.3 - Estela, e 3.1.2.3.4 - José; 3.1.2.4 - Héttore Andreazza, que teve cinco filhos: 3.1.2.4.1 - Paulo, 3.1.2.4.2 - Marcos, 3.1.2.4.3 - Fernando, BEPPI

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179

CAPÍTULO XIVº - TERCEIRO RAMO: FAMÍLIA DEGIUSEPPE SEBASTIANO ANDREAZZA

3 - GIUSEPPE SEBASTIANO ANDREAZZA: o Patriarca

3.1) PIETRO DOMENICO ANDREAZZA (1855-1917):

, (n.13/04/1832+1920), nascido em Onigo, casado (1854) com ANA POLONEATTO(n.12/04/1834 +1907). Seus 8 filhos são: 1) Pietro Domênico (1855)2) Sebastiano (1857 - 1933) 3) Vitor leone (1859) 4) Regina (1861)5) Davide Paolo (1863 - 1939) 6) Maria Carolina (1864) 7) Giuseppina(1866) e 8) Francesco Domênico (1876 - 1933) - Todos registrados naparóquia de Onigo, incendiada na guerra de 1914/1918, com exceção deFrancesco Domênico que foi registrado na Comuna de Pederobba, pois aItália já estava unificada.

Casou com MariaRizzoto (...+1927), seus 8 (oito) filhos são:

3.1.1 - Elena Andreazza;

3.1.2 - José Andreazza, “Beppi” da “cantina pão e vinho”, (1882-1943).Destacou-se no comércio com sua produção de vinho. Casado com LuizaBarbisan (1884-1971). Participou da fundação da Sociedade VinícolaRiograndense. Seus 11 (onze) filhos são:

3.1.2.1 -Alfredo Andreazza;

3.1.2.2 - Raimundo Andreazza, que teve duas filhas:

3.1.2.2.1 - Enelise e

3.1.2.2.2 - Carmen;

3.1.2.3 - Zélia, que teve quatro filhos:

3.1.2.3.1 - Marina,

3.1.2.3.2 - Túlio,

3.1.2.3.3 - Estela, e

3.1.2.3.4 - José;

3.1.2.4 - Héttore Andreazza, que teve cinco filhos:

3.1.2.4.1 - Paulo,

3.1.2.4.2 - Marcos,

3.1.2.4.3 - Fernando,

BEPPI

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3.1.2.4.4 - Heitor e

3.1.2.4.5 - Rosete;

3.1.2. 5 - Hegínio (Riquelmo) Andreazza, destaque em nossa galeria,(1913-1998). Casou com Nair Maria Rossi (1916). Seus três filhos são:

3.1.2.5.1 - Hedir Maria Andreazza Figueiredo (1939-1993): Casou comEloir Figueiredo (1935). Seus 4 filhos são:

3.1.2.5.1.1 - Maristela Andreazza Figueiredo (1961): Casou com José daGraça (1961). Seu filho:

3.1.2.5.1.1.1 - Guilherme (1992)

3.1.2.5.1.2 - Stela Marisa (1962): Casou com Alencar Subtil(1961). Seusdois filhos são:

3.1.2.5.1.2.1 -Alencar Filho (1987)

3.1.2.5.1.2.2 - Larissa (1989)

3.1.2.5.1.3 - Marílúcia(1964): Casou com Elvio Bartelli. Sua filha:

3.1.2.5.1.3.1 - Luiza (1995)

3.1.2.5.1.4 - Eloir Rogério (1966-1988)

3.1.2.5.2 - Hélio Antônio Andreazza (1941) / ([email protected]):Casou com Marilena Vargas (1941). Engenheiro agrônomo pela URGSem 1963, exerceu a profissão por muitos anos em Campos Novos,SC., na Emprêsa Agropecuária da Família, em sociedade com osirmãos e parentes. Reside em Lages,SC. onde exerceu a função deAdministrador de várias empresas. Foi Vereador em 1970 e

em 1979. Orgulha-se, comjusta razão, do título de “Benemérito da Universidade do PlanaltoCatarinense - UNIPLAC”, por serviços prestados à Comunidade, natransformação daquela Instituição de Ensino em Universidade. Hoje,aposentado, tem como hobby o campismo. Esteve em Onigo,Pederobba e Treviso, na Região de Veneza, pesquisando os registrosdos nossos antepassados. Não encontrou solução a respeito dosdocumentos necessários para obter a cidadania italiana, porque, oúnico filho do Giuseppe e Anna Andreazza, registrado no RegistroCivil de Pederobba, foi o mais novo, o Francesco Domênico quenasceu depois de 1876. Os demais, registrados na paróquia deOnigo, perderam-se na destruição da Grande Guerra.- Seus 3 filhossão:

3.1.2.5.2.1 - André Vargas Andreazza (1962): Formado em ciênciascontábeis,é empresário, casado com Flávia Lucena. Seus 4 filhos são:

3.1.2.5.2.1.1 - Gabriela (1985)

3.1.2.5.2.1.2 - Geórgia (1987)

3.1.2.5.2.1.3 - Giuliano (1992)

Secretário Estadual da Agricultura

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3.1.2.5.2.1.4 - Giulia (1993)

3.1.2.5.2.2 - Mariana (1964): Casada com Loris Daros (1957).Seusdois filhos:

3.1.2.5.2.2.1 - Rafael (1988)

3.1.2.5.2.2.2 - Luiza (1989)

3.1.2.5.2.3 - Daniel (1973): Casado com Jucicleide Nascimento (1973).Suas 2 filhas:

3.1.2.5.2.3.1 - Natália(1964)

3.1.2.5.2.3.2 -Antonella (1999)

3.1.2.5.3 - Maria Ines(1948): Casada com Nilton Bussi(1938), advogado,Procurador da Justiça PR, residentes em Curitiba. Professor da UFPR.Suas três filhas:

3.1.2.5.3.1 - Louize(1973) arquiteta

3.1.2.5.3.2 - Cristiane (1975): Advogada. Casou em outubro (03) comAlexandre Pybb (1975),advogado, Ministério Público,PR.

3.1.2.5.3.3 -Aline, designer gráfica. Curitiba.

3.1.2.6 - Guilhermina. Suas duas filhas:

3.1.2.6.1 - Débora e

3.1.2.6.2 - Suzana

3.1.2.7 - Germano

3.1.2.8 - Rosalina;

3.1.2.9 - Guerino. Seus três filhos:

3.1.2.9.1 - Dirce. Seus dois filhos:

3.1.2.9.1.1 - Eduardo e

3.1.2.9.1.2 - Luiza;

3.1.2.9.2 - Dirceu. Seus dois filhos:

3.1.2.9.2.1 - Fabiana e

3.1.2.9.2.2 - Juliano.

3.1.2.9.3 - Celso. Seus quatro filhos: (nomes:? )

3.1.2.10-Inez;

3.1.2.11-PedroAndreazza. Seus três filhos: (nomes:?)

3.1.3 - Ernesto Andreazza: Casado com Olga, estabelecido na VilaGarbin.

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3.1.4 - Olivo Andreazza, estabelecido em Sede Teixeira, casado comAsumpta Casagrande. Seus cinco (5) filhos são:

3.1.4.1 - Oscar Andreazza, casado com Gentil em Tapejara, perto dePasso Fundo. Residiu em Canoas-RS e depois em Vila Nova do Sul,quando ainda era uma pequena vila situada à beira do futura BR-290,em São Sepé, contribuindo para seu crescimento até se tornar Município.Ali desenvolveu atividades comerciais com lojas, supermercado e vendade combustíveis, mas sempre centrando sua principal atividade naextração mineral, hoje a próspera indústria “CALCÁRIO ANDREAZZA”,com grande produção de calcário CÍTICO, próprio para ração animal,sendo distribuído pelo RGS. Hoje a indústrtia está sob administraçãodos filhos Paulo Roberto, Carlos e neto Alexandre, através deTransportadora própria com 23 caminhões. Seus seis (6) filhos são:

3.1.4.1.1 - Paulo Roberto Andreazza; Diretor-Presidente da “CalcárioAndreazza”, casado com Maria Borges Andreazza. Fone-55-234-1045/ Fax:234-1200 ). Seus filhos(2) são:

3.1.4.1.1.1 - Alexandre Borges Andreazza, Diretor Administrativo daCalcário Andreazza, casado com Paula Coradini Andreazza,(andreazza@calcárioandreazza.com.br)

Www.calcarioandreazza.com.br

Seu filho é:

3.1.4.1.1.1.1 - Otávio Coradini Andreazza

3.1.4.1.1.2 - Rafael Borges Andreazza

3.1.4.1.2 - Carlos Andreazza; casado com Cláudia Coradini Andreazza.Seus três (3) filhos são:

3.1.4.1.2.1 -Ana Rosália Andreazza

3.1.4.1.2.2 - Márcia Andreazza e

3.1.4.1.2.3 - Mônica Andreazza

3.1.4.1.3 - Viviane Cristina Andreazza Bolzan, casada com RoqueBolzan. Seus dois filhos são:

3.1.4.1.3.1 - Guilherme Andreazza Bolzan e

3.1.4.1.3.2 - Vinícius Andreazza Bolzan

3.1.4.1.4 - Vani Maria Andreazza Negretto, casada com DécioNegretto ( Videiras-SC). Seus três (3) filhos são:

3.1.4.1.4.1 -Ana Letícia

3.1.4.1.4.2 - Maria Carolina

3.1.4.1.4.3 - Marcos Vinícius

3.1.4.1.5 - CelsoAndreazza, casado com Luciane Bolzan. Seus dois(2)filhos são:

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3.1.4.1.5.1 - Jordana BolzanAndreazza e

3.1.4.1.5.2 - Oscar Henrique BolzanAndreazza

3.1.4.1.6 - Marcelo Andreazza (Canoas) casado com Valdirene Costa.Seus dois (2) filhos:

1 -Ana Paula Andreazza e

2-???

3.1.4.2 - Olinto Andreazza, casado com Rosalina Andreazza. Seuscinco(5) filhos são:

3.1.4.2.1 - Cleomar Regina, casada com Paulo Fontanella. Sua filha:

3.1.4.2.1.1 - Melissa Andreazza Fontanella

3.1.4.2.2 - Flávio Andreazza, casado com Carmen Cassini. Tem doisfilhos gêmeos que são:

3.1.4.2.2.1 - Israel CassiniAndreazza

3.1.4.2.2.2 - Vinício Andreazza

3.1.4.2.3 -Airton JoséAndreazza, casado com Geni Telles. Sua filha:

3.1.4.2.3.1 - Marilia Terezinha

3.1.4.2.4 - Anderson Luiz Andreazza, casado com Adriana AmáliaP i r e s . . . ( F o n e : 0 5 4 - 2 2 2 - 5 3 5 6 o u 9 9 7 1 - 7 3 8 1 - e - m a i l :[email protected] ) Sua filha (1) é:

3.1.4.2.4.1 - Maria Eduarda Pires Andreazza

3.1.4.2.5 - Marilia Teresinha Andreazza Dalssotto, casada com Flávio.Dalssotto. Tem um filho:

3.1.4.2.5.1 - Flávio Dalssotto Júnior

3.1.4.3 -Armando Andreazza (Belo Horizonte, MG)

3.1.4.4 - Ilda Andreazza Cioato, casada c/Jacó Cioarto

3.1.4.5 -Anaide Andreazza Bragagnollo, casada c/Agostinho Bragagnollo

3.1.5 - Vittório Andreazza (1903-1975): Seus quatro filhos são:

3.1.5.1 - Maria Andreazza

3.1.5.2 -Ari Andreazza ( 4 filhos)

3.1.5.3 - Orlando Andreazza. Residindo em N.S. da Saúde, Caxias,empreendeu no comércio. Foi bem sucedido com a Rede“Supermercados Andreazza”. Tem cinco Lojas. Seus sete filhos são:

3.1.5.3.1 - VitorAndreazza

3.1.5.3.2 - MarcosAndreazza ( falecido)

3.1.5.3.3 - Rosa Andreazza

3.1.5.3.4 - Jaime Andreazza

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3.1 5.3.5 - Mauro Andreazza

3.1.5.3.6 - Marcos Antônio Andreazza

3.1.5.3.7 -Ana Lúcia Andreazza, médica

3.1.5.4 -Armindo Andreazza

3.1.6 - Joana Andreazza (Residiu em Campinzal Sta. Catarina)

3.1.7 - Carolina Andreaza e

3.1.8 -Anita Andreazza

Suas duas filhas são:3.2.1 - Regina Andreazza,casada c/ João Corsetti (tiveram muitosfilhos...) entre os quais, se destacou

3.2.1. 1 - Luciano Corsetti que foi Prefeito de Caxias, nos anos 50.

3.2.2 - Domenica Andreazza

Casado c/LuizaComassetto em 25 de maio de 1885, no mesmo dia do casamentode Davide Paolo. Não deixou descendentes.

na foto

, (1863-1939). Industrial damadeira e de moinho. Casado com Elizabetha Adami(Elisa) em 25 de maio de 1885, sendo testemunhasAngelo Moccelin e Francisco Paglioli. A cerimônia foi

presidida pelo Padre Malvon. Ela era filha de Domingos Adami e deAngia Massera de família numerosa, cujo descendente maisproeminente, , seu sobrinho, foi o maisimportante historiador da Colonização de Caxias. Os Adami chegaramem grande número, com passaporte Austro-Húngaro, provenientes deCastelpietra. A casa onde moravam ainda existe e hoje serve derestaurante. Está colada aos muros do Castelo, daí o nome dacidade Castelpietra, da Província de Gagliano. Elisa contava muitashistórias do castelo. Talvez mais folclóricas e interessantes, do queverdadeiras. Seus 11 (onze) filhos são:

3.5.1 -AngelaAndreazza casou, em p/ núpcias com Francesco Michelli,seu único filho, João Michelli casou com a Zulmira, tendo duas filhas,ambas casadas e com descendência. Ângela enviuvou e casou emsegundas núpcias com Erardo Bragatti, ourives e relojoeiro que entregouo famoso relógio de Giovanni Michelli, pai de Francesco Michelli, aLuizAndreazza, conforme referido acima. Não tiveram filhos.

3.2 - SEBASTIANO ANDREAZZA (1857-1933):

3.3 - VITTORE LEONE ANDREAZZA (1859-...):

3.4 - REGINA ANDREAZZA (1861....)

3.5 - DAVIDE PAOLO ANDREAZZA,

é destaque, na 2ª Parte

João Spadari Adami

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ÁRVORE GENEALÓGICADAFAMÍLIADE DAVIDE PAOLOANDREAZZA

3.5.2 - João Andreazza, é destaque em nossa galeria, (1888-1949)casou com Otávia Maggi. Suas duas filhas são:

3.5.2.1 - Silvia Elisa Andreazza, casada com Roberto Grossi (1900-1983).Seus cinco filhos são:

3.5.2.1.1 - Henrique, casado com Paula Mósele Stassi. Seus dois filhossão:

3.5.2.1.1.1 - Roberto e

3.5.2.1.1.2 -Ana Paula

3.5.2.1.2 - Teresinha;

3.5.2.1.3 - Ana Maria, casada c/ Nelson Vanni, Odontólogo (f.21/07/2003).Seus filhos são:

3.5.2.1.3.1 - Gabriel e

3.5.2.1.3.2 - Manoelle

3.5.2.1.3.3 - Patrícia

3.5.2.1.4 - Carlos, casado c/ Liane Torres. Seus três filhos são:

3.5.2.1.4.1 -Tiago,

3.5.2.1.4.2 - Carlo e

3.5.2.1.4.3 - Isadora;

3.5.2.1.5 - Nério, casado c/ Elisa Thomasi. Suas três filhas:

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3.5.2.1.5.1 - Flávia,

3.5.2.1.5.2 -Andrea e

3.5.2.1.5.3 - Luciana Maria

3.5.2.2 - Cleufe Cecília Maggi Andreazza, virtuose do pIano, é destaqueem nossa galeria, foi casada com o Empresário Carlos Gonçalves deOliveira, com o qual teve quatro filhos. Em segundas núpcias, casou como General Edson Cardoso Leme, sem descendência. Residem no Rio deJaneiro. Seus quatro filhos são:

3.5.2.2.1 -AntônioAndreazza de Oliveira, General Médico do Exército.

3.5.2.2.2 - CeciliaAndreazza de Oliveira

3.5.2.2.3 - João Antônio Neto, Engenheiro civil, casou com MiriamFürmann. Suas duas filhas são:

3.5.2.2.3.1 - Lígia

3.5.2.2.3.2 - Thyane

3.5.2.2.4 - Cleufe Maria (Cleufesinha), casou com Paulo Della Giustina.

3.5.3 - Sebastião Andreazza (1887-1933): Casado c/ Maria Maggifalecida esta, casou c/ Rosa Tomasi, com a qual teve dois filhos:Um, falecido jovem, e outro:

3.5.3.1 - Wilson, casado com Andenise.( teve vários filhos)

3.5.4 - ATILIO ANDREAZZA (1919-1974): casado c/ Inês Corso, tevetrês filhos:

3.5.4.1 - Clélia Josefina, casada c/ Rinaldo De Carli. Seus dois filhos:

3.5.4.1.1 - Geraldo Andreazza De Carli, professor da universidade doRGS.

3.5.4.1.2 - Marinês Andreazza De Carli.

3.5.4.2 -Ary CorsoAndreazza, advogado em São Leopoldo, é destaqueem nossa galeria, casado c/ Catharina Villanova. Suas duas filhas:

3.5.4.2.1 - Eneida Correia da Silva, advogada.

3.5.4.2.2 - Elaine Andreazza, advogada.

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3.5.4.3 - MÁIO DAVID ANDREAZZA,

destacado em capítulo especial

3.5.5 - SÉTIMO ANDREAZZA:

3.5.6 - ADELINA ANDREAZZA:

na foto

(f.1987) estrela maior da família Andreazza,na 2ª parte,

casou com Liliana Urtiaga, de Pelotas, com aqual teve dois filhos:

3.5.4.3.1 - Mário Gualberto Urtiaga Andreazza, casado com MariaOeme. Seus dois filhos:

3.5.4.3.1.1 - Bruno e

3.5.4.3.1.2 - Mário Luiz

3.5.4.3.2 - Rubens Atílio. Casado com Ana Maria Lomba. Seus trêsfilhos:

3.5.4.3.3.1 - Carlos,

3.5.4.3.3.2 - João Paulo e3.5.4.3.3.3 - Maria Beatriz

casado c/ Ida Labourdette, filha defranceses. Foi o primeiro Caxiense submetido a uma operação deapendicite aguda, sem meios hospitalares, em casa de Giuseppe,naSaúde, Nona Légua, procedida pelo Dr. Merlo, que teve pleno sucesso. Ofato, muito comentado, fez a fama do médico chegado havia poucos diasda Itália. Seus três filhos são:

3.5.5.1 - Fernando,

3.5.5.2 - Ênnio, advogado, da CORSAN, em PortoAlegre: tem uma filha:

3.5.5.3 -Terezinha, casada c/ Dallegrave

Casada com Olinto Schimitt, tiveramcinco filhos:

3.5.6.1 - Nelson, casado com Gertrudes (têm dois filhos)

3.5.6.2 - Silvio Schimitt, casado ( tem três filhos);

3.5.6.3-Yeda Schmitt Henriques, casada com Telmo Henriques. Têmtrês filhos.

3.5.6.4 - Bivar Schmitt, casado com Ilka Minguelli. Suas três filhassão:

3.5.6.4.1-Henriete, casada com Alexandre Wisintainer.

3.5.6.4.2-Débora, casada com Sr. Noronha.

3.5.6.4.3-Virgínia.

3.5.6.5 - Clóvis Schimitt, advogado, casado com Ilka Cozner (tem

187

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filhos).

destacado em capítulo, na 2ªparte (1893-1981) casou com Anayde Chiaradia (1900-1994), de tradicional família Caxiense, em 31/01/1920.Os dois foram comerciantes, estabelecidos com a LojaAndreazza, adquirida da família Zatti em 1918. Tiveramquatro filhos:

3.5.7.1 - Thémis Maria Andreazza (1924): Formada em Geografia eHistória, pela URGS, casou com Dr. Jorge Sehbe, médico e industrialistaem 1948. Seus 5 filhos são:

3.5.7.1 - José, casado com Vera Nicola Seus 2 filhos são:

3.5.7.1.1 - Rodrigo e

3.5.7.1.2 - Eleonora;

3.5.7.2 - Elizabete, casada com Luiz Fernando Fichtner. Seus 2 filhos são:

3.5.7.2.1 - Cláudio e

3.5.7.2.2 - Fernando;

3.5.7.3 - Marta, casada comAfonso Golin. Seu filho:

3.5.7.3.1 - Cesar

3.5.7.4 - Cristina, casada com Neuri Fedrizzi. Seus 3 filhos são:

3.5.7.4.1 - Renata,

3.5.7.4.2 - Guilherme e

3.5.7.4.3 - Elisa

3.5.7.5 - Jorge Luiz, casado com Maria Zatti Festugatto. Seu filho:

3.5.7.5.1 - Daniel;

3.5.7.2 - ELY JOSÉ ANDREAZZA,

e esposa LORITA SANVITO ANDREAZZA

(nas fotos):

Ele (1926) co-autor e incentivador deste livro, nasceu no dia de SãoJosé, (19/03/1927) por isso leva o nome José, como seu irmão gêmeoDavi José. É médico, especializado em oftalmologia, formado pelaUFRGS, fez cursos de extensão em Roma, nos Hospitais Reunidos, ondefoi graduado oculista; na Espanha, junto aos Barraquer; no Canadá e naInglaterra. Foi o primeiro concursado e diplomado no Brasil, peloConselho Nacional de Oftalmologia. É do Rotary Clube ( past-president ).Sempre estudioso, proferiu conferências em várias oportunidades, emInstitutos de Cultura da sua profissão. É membro de Sociedades de

3.5.7 - LUIZ ANDREAZZA:

188

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Medicina e Oftalmologia. Além do português, domina os idiomas italiano,Inglês, francês e o Espanhol. Casou com a Sra. Lorita Sanvito, em30/10/1960. Suas cinco filhas são:

3.5.7.2.1 - Gisele, (1962 - viveu poucos dias);

3.5.7.2.2 - Fernanda Sanvito Andreazza de Avelar (1963): Formada emFilosofia, executiva no ramo de Livraria em Porto Alegre, é casadacom Ataliba de Avelar, corretor de seguros. Seus dois filhos são:

3.5.7.2.2.1 - Victor Sanvito Andreazza de Avelar (14/12/91)

3.5.7.2.2.2 - Bruno Sanvito Andreazza de Avelar.

3.5.7.2.3 - Isadora Sanvito Andreazza Demori, (1964-2002), formadaem Letras pela PUC, casada com Ângelo B. Demori. Estudou emParis (1993/1994). Faleceu em 09/01/2002, aos 27 anos. Sua filha:

3.5.7.2.3.1 - Florença Andreazza Demori (06/04/2000).

3.5.7.2.4 - Gisele Sanvito Andreazza Corso, formada em Biologia,Professora em Caxias, casada com Clovis Henrique Corso, odontólogo.Seus dois filhos:

3.5.7.2.4.1 - Lisa Sanvito Andreazza Corso (14/10/1992).

3.5.7.2.4.2 - Pedro Henrique Sanvito Andreazza Corso (14/10/1996).

3.5.7.2.5 - Graziela Sanvito Andreazza Ramos, (1971), formada emDireito, casada com Carlos Augusto Ramos, também ele advogado,trabalham em Porto Alegre.

3.5.7.3 - DAVI JOSÉ ANDREAZZA (1927): Gêmeo de Ely José, exerceo comércio seguindo a tradição da família. Casado (1956) com GlóriaLedi Lourdes Zatti Campagnollo. Seus três filhos são:

3.5.7.3.1 -André Campagnollo Andreazza (1959): Engenheiro Mecânico,e empresário, casado com Solange Bonella, tem uma filha:

3.5.7.3.1.1 - Caroline Bonella Andreazza;

3.5.7.3.2 - Marcos Luiz CampagnolloAndreazza (1960): Físico, Professore Pesquisador da UCS, casado, em primeiras núpcias com JaquelineDias, tem uma filha:

3.5.7.3.2.1 - Marina Andreazza,

Marcos Luiz casou em segundas núpcias com Maria Inês Nava,advogada, com quem tem três filhos:

3.5.7.3.2.2 - Giúlia Nava Andreazza,

3.5.7.3.2.3 - DaviAndré Nava Andreazza e

3.5.7.3.2.4 - Marco Antônio Nava Andreazza.

3.5.7.3.3 - Vinicius Campagnollo Andreazza (1962): Arquiteto e artistaplástico, casado com Vera Ferreira, tem um filho:

3.5.7.3.3.1- Eric Andreazza

189

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3.5.7.4 - JÚLIO CESAR ANDREAZZA(1929): Formado em Economia, éartista plástico, pintor, ourives tendo participado de mostras nacionaise internacionais. Casado (1956) com Vera Gipsy Rossarolla, seus trêsfilhos são:

3.5.7.4.1 - Yonara Andreazza: Casada em primeiras núpcias com Dr.Alberto Hollander, tendo uma filha:

3.5.7.4.1.1 - FláviaAndreazza Hollander

Em segundas núpcias, casada com Luiz Seidl. Sua filha:

3.5.7.4.1.2 - LauraAndreazza Hollander (1998)

3.5.7.4.2 - Eduardo Andreazza: Engenheiro Mecânico, casado comCláudia Corso; Sua filha é:

3.5.7.4.2.1 - Kim Corso Andreazza ( nascida em agosto de 2003)

3.5.7.4.3 - Luiz Andreazza Neto (1960), médico psiquiatra , formado pelaUFPS, casado com Maria M. Cavada, Odontóloga, tem uma filha:

3.5.7.4.3.1 - Isabela

3.5.8 - OLIVA ANDREAZZA: Casada com Olivo Zugno. Suas duas filhassão:

3.5.8.1 - Zélia, casada com Oscar Raabe, tiveram diversos filhos:

3.5.8.1.1 - um é Geraldo, o mais velho;

3.5.8.2 - A outra filha é Hilda, professora, que casou com Ivo ParoliniPezzi Suas duas filhas são:

3.5.8.2.1 - Moema Rosá: Professora, casada com o Dr. José AntônioKoesch, médico;

3.5.8.2.2 - Liane, casada com JoãoAntônio Bagoso, com filhos e netos.

3.5.9 - TERESA ANDREAZZA: Casada com Dionisio Cibelli,descendente de família com certo status. No começo, o casamentonão foi aprovado pelo Davide Paolo. O noivo, para mostrar suacondição e prestígio social, viajou em lua de mel com a esposa paraBuenosAires. Tiveram duas filhas:

3.5.9.1 - Ernestina (Tininha): Casou com João Seidl, sua filha:

3.5.9.1.1 - Isabel, casada ... tem um filho:

3.5.9.1.1.1- Ian-ian;

3.5.8.2 - Ligia (Lilita): Casada com Louvis Martins, empresário em Caxias,nascido em São Paulo. Tem tres filhos

3.5.9.2.1 - José Cláudio, engenheiro civil, res. Rio de Janeiro, casada comCorsetti, neta de ReginaAndreazza Corsetti;

3.5.9.2.2 - Denise, arquiteta, casada com Nestor Travi. Tem três filhos:

3.5.9.2.3 - Conceição: Casada com executivo Caxiense

3.5.10 - ADELAIDE ANDREAZZA: Casada com Luciano Salomoni.

190

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Tiveram um filho:

3.5.10.1 - Flávio Andreazza Salomoni, que casou com Ana Lúcia Issler.Seus três filhos:

3.5.10.1.1 - Lúcia Maria Issler Salomoni: Casada com Sr. Gravina. Seusdois filhos:

3.5.10.1.1.1 - Maurício Salomoni Gravina. Sua filha:

3.5.10.1.1.1.1 - Sofia Salomoni Gravina;

3.5.10.1.1.2 - Renata Issler Salomoni;

3.5.10.1.2 - Luciano Isslar Salomoni: Casou com Graziela Randazzo,tendo dois filhos:

3.5.10.1.2.1 - Daniel Randazzo Salomoni, tem uma filha:

3.5.10.1.2.1.1 - Luiza Randazzo Salomoni;

3.5.10.1.2.2 - Ângela;

3.5.10.1.3 - Flávia, casada com Marcos Pozza tem dois filhos:

3.5.10.1.3.1 - Marina e

3.5.10.1.3.2 - Ricardo

3.5.11 - AMÁBILE ANDREAZZA AGOSTINELLI (1910- ): Casou comItaloAgostinelli, tiveram dois filhos que são:

3.5.11.1 - EDYR AGOSTINELLI ROSSI: Professora, casada com IvoRossi, tendo duas filhas que são:

3.5.11.1.1 - Maria Elisa Rossi Clauss: Casada com Sr. Clauss, um filho:3.5.11.1.1.1 - Érico

3.5.11.1.2 - Marta Rossi Giacobbo, casada com o sr. Giacobbo.

3.5.11.2 - CARLOS GABRIEL ANDREAZZA AGOSTINELLI: Advogado,casou com Rita, professora, e tem uma filha:

3.5.11.2.1 - Gabriela Andreazza Agostinelli (que tem um filho)

Em 1915estabeleceu-se em Santa Lúcia do Piai, (então Município de SãoSebastião do Cai), casado com Giulia Richetti, formou grande Família,estimada hoje, em mais de 300 descendentes. Seus 11 (onze) filhos são:

3.8.1 - SeverinoAndreazza: Com 11 filhos:

3.8.1.1 - Oliva Andreazza,

3.8.1.2 -Leo Andreazza,

3.8.1.3 -Daili AtiêAndreazza,

3.8.1.4 - Vitória Andreazza,

3.6 - MARIA CAROLINA(1864 - 12 de maio)

3.7 - GIUSEPPINACORONA(1866 - 18 de maio)

3.8 - FRANCESCO DOMENICO ANDREAZZA (1876-1933):

191

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3.8.1.5 - Gulielmo Andreazza, sua esposa Urdina Lise, seus sete 7 filhossão:

3.8.1.5.1- Sônia Andreazza: Seu esposo Celoi Lorandi. Seus dois filhossão:

1 - Guilherme Valentino e

2 - Cassiano Cristóvão:

3.8.1.5.2 -Ambrósio Andreazza, sua esposa Alda

3.8.1.5.3 - Lurdes Andreazza, seu esposo Alcides Vergani. Seus quatrofilhos:

1 - Solange

2 - Juliane

3 - Vera e

4 -Antônio Augusto

3.8.1.5.4 - Norberto Andreazza, sua esposa Carmen. Sua filha:

1 - Carina

3.8.1.5.5 - Gilberto Andreazza. Sua esposa Maria Beatriz. Filhas:

1 - Sheila e

2 - Schaiane

3.8.1.5.6 - CarlosAndreazza, sua esposa Venina.Filhos:

1 - Carla

2 - Valeska

3 - Guilherme.

3.8.1.5 - Wilmar Andreazza, sua esposa Salete. Sua filha:

1-Taciana

3.8.1.6 - Sérgio Andreazza. Seus três 3 filhos:

3.8.1.6.1 - Olímpio Andreazza,

3.8.1.6.2 - Vera Andreazza,

3.8.1.6.3 -Antônio Andreazza,

3.8.1.7 - Leda Andreazza,

1 - Nair Andreazza,

3.8.1.8 -Alzira Andreazza,

3.8.1.9 - Dali Andreazza,

3.8.1.10 - Lidia Andreazza e

3.8.1.11 - Glória Andreazza;

Josefina Andreazza

192

JOSUÉ

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3.8.2 - JOSUÉANDREAZZA,

portava o título honorífico de da Revolução. “O CoronelAndreazza”, pela sua vivacidade, alegria e magnífico relacionamento,é uma das pessoas mais acatadas na região e participa vivamentedas atividades da comunidade de Água Azul. Pessoalmente, foidaqueles moradores que acompanharam os saudosos historiadores,Padre Luiz Gonzaga Jaeger e Aurélio Porto, nas pesquisas realizadaspara identificar o local onde foi morto o Padre Cristovam de Mendoza, emÁgua Azul, e gosta de narrar como tudo aconteceu. (Jornal “OPioneiro”). Casado com Tereza Rech, depois com Júlia Travi. Seusdezeseis (16) filhos são:

3.8.2.1 -AldoAndreazza, casado. Filhos 7 (sete):

1 - Nilva,

2 - Helena

3 - Luiz Carlos,

4 -Adélia.

5 -Anna Lúcia,

6 - Maria Luiza e

7 - Gema

3.8.2.2 - Honorino Andreazza. Filhos(10) dez:

1 - Jaudir

2 - Valdevir

3 -Adeblair,

4 - Ivanir

5 - Nadir

6 - Onorino Filho

7 - Leonel

8 - Tereza

9 - Deonilda e

10 - Maria

3.8.2.3 -AriAndreazza, não tem filhos.

3.8.2.4 - Darci Andreazza. Filhos (7) sete:

1 - Inês,

2 - Marlene,

3 - Suilvio

4 - Enor,

5 - Maria Regina

coronel

193

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6 - Vanderei

7 - Flávia

3.8.2.5 - Olisses Andreazza. Filhos (5) cinco:

1 - Helena

2 - César

3 - Marisa

4 - Marta

5 -Paula

3.8.2.6 - Julieta Andreazza. Filhos (2) dois:

1 - Maria e

2 - Luiz

3.8.2.7 -Alice Andreazza. Filhos seis(6):

1 -Jurandir

2 - Juracir

3 - Jair

4 - Vânia,

5 - Neiva e

6 - Janir.

3.8.2.8 - Terezinha Andreazza. Dois Filhos.

1 - Fátima e

2 - César

3.8.2.9 - Odila Andreazza. Duas filhas:

1 - Lizete e

2 - Eliete.

3.8.2.10 - Dalva Andreazza. Filha:

1 - Verônica

3.8.2.11 -Agostinho Andreazza. Filho:

1 - Edilson

3.8.2.12 -Alberto Andreazza. Filhos(2):

1 - Joanin e

2 - Ivan

3.8.2.13 -Albertina Andreazza. Filhos quatro(4):

1 - Sônia

2 - Silvano

194

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3 - Solange

4 - Silvio

3.8.2.14 - Cila Andreazza. Não tem filhos.

3.8.2.15 - Valdir Andreazza Dois filhos:

1 - Lucas

2 - Cláudia.

3.8.2.16 - Rosinha Andreazza. Três filhos:

1 - Glária

2 - Marcelo e

3 - Leandro

3.8.2.3 - Valter Andreazza

3.8.3 -Anacleto Andreazza;

3.8.4 - Elias Andreazza. Seu filho:

3.8.4.1 -Arlindo,....seu filho:

3.8.4.1.1 - Dante Andreazza: Casado com Mariângela Daneluz,Professora municipal “Santa Lúcia”. Dante trabalha com suínos (deztoneladas por semana), morango, um milhão e meio de caixas e maçã50 hectares. Sua Empresa “Granja Andreazza”, está exportando para aAlemanha, França e Holanda, 150.000 caixas por ano.

Seus três filhos são:

3.8.4.1.1.1 - Cesar

3.8.4.1.1.2 - Tiago

3.8.4.1.1.3 - Luciana

3.8.5 - ANGELO ANDREAZZA: é destaque em nossaGaleria. Seus dois filhos são:

3.8.5.1 - Claudete Andreazza, jornalista, em PortoAlegre,3.8.5.2 -Antônio Andreazza.

3.8.6 - Marietina Andreazza. Seus seis (6) filhos:

3.8.6.1 - Ortenia Andreazza

3.8.6.2 - Eulália Andreazza,

3.8.6.3 - Francisco Andreazza,

3.8.6.4 - Miguel Andreazza,

3.8.6.5 - Norberto Andreazza e

3.8.6.6 - Ângelo Andreazza;

3.8.7 -Antônio Andreazza

195

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3.8.8 - MIGUEL ANDREAZZA, falecido, ,foi Abade Camaldulense, com o nome de .

3.8.9 -Ana Andreazza

3.8.10 - Josepina Andreazza ???

3.8.11 - Mário Andreazza, residente em. Fortaleza, CE. Casado comHermínia. Seus dois filhos são:

Abro aqui a Galeria dos ANDREAZZA em DESTAQUE, parareceberem, no futuro, um capítulo pessoal. De momento não tenhomaiores informes para tanto.

São PEQUENOS esboços, o que escrevo a seguir:

Foi oprimeiro a escrever sobre a história da família ANDREAZZA.Interessou-se tanto pelos nossos ancestrais que viajou à Itália parapesquisar e reunir documentos. Infelizmente, não teve grande êxito,porque os Registros da Paróquia de Onigo e de Nervesa dellaBataglia, onde nasceram nossos ancestrais, foram destruídos pelaguerra 1914/18.

Versões que circularam por algum tempo, de que osAndreazza da Itália seriam de origem Húngara ou que teriampassado nobiliárquico,. não se confirmaram.

O que é certo é que nós somos Vênetos Alpinos, dos maishumildes. Isto não invalida o esforço e boa vontade do Hegínio, umpioneiro, um desbravador da nossa história. Recordemos a suaatuação nos "ENCONTROS DOS ANDREAZZA", na Linha Sessenta,na Saúde, quando se apresentou trajado a “rigor”, imitando o CapoGiuseppe, como aparece na foto. O Hegínio cultivava a tradição dosAndreazza, como nenhum de nós fazia. Esmerava-se, indo aosrequintes.. Em Água Azul, presente ao IIIº encontro em 23/10/1994,escrevendo, apresentando novidades, querendo empolgar a todosos parentes. Levantando o astral, a auto-estima. Foi um Andreazzavaloroso.

Nascido em Caxias do Sul, casado com Nair Maria Rossi,foi residir em Santa Catarina em 1930, estabelecendo sociedade emuma Marcenaria com Emílio Battistella, que depois transformou paraexploração de madeiras beneficiadas. Em 1954 estendeu suas

destaque em nossa galeriaPADRE AMBRÓSIO

CAPÍTULO XVº - GALERIA DOS DESTAQUES

Iº - HEGÍNIO RIQUELMO ANDREAZZA (1913-1998):

196

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atividades para o setor agrícola, fundando a empresa agropecuáriaque ainda existe e leva seu nome. Essa empresa foi pioneira naimplantação de lavoura de trigo em grande escala em SC, como daimplantação de confinamento de bovinos, adquirindo tropas desde aFronteira do RS, em Rosário do Sul.

Publicou vários livros, entre os quais, “Saga e Luz” (...

(Rovílio Costa); “Vivência em Campanha”, - um(Antônio

Suliani, da UCS). Escreveu um último livro de 500 páginas biligüe,em dialeto vêneto e português, ainda inédito, com o título “Lanternade Vida Imigrantina”, já na idade de 80 anos! Também pronunciouempolgantes discursos nos Encontros. Sua última publicação foidistribuída entre os parentes, no Terceiro Encontro, na Água Azul,“Tradição e Memória da Família Andreazza no Brasil” (1879 -1994),do qual extraímos alguns excertos:

“A área de terra para a implantação donúcleo comunitário de Água Azul foi doada em 1942, pela nora datia Giulia, Pierina Rech Andreazza, casada com seu filho maisvelho, Severino.”

No início deste século (1915) estafazenda do Raposo, de propriedade de Ulisses Soares, foi adquiridapelo Patriarca Giuseppe, para seu filho Francesco Domênico e suanora Giúlia Richetti. Em 1940, pesquisadores Jesuitas ehistoriadores outros confirmaram ter sido o local do martírio deCristovam de Mendoza.”

Por voltade 1899, próximo ao que é hoje Água Azul, instalaram-se os MongesCamaldulenses, de hábito branco, oriundos da Itália. Em 1934retornaram e com eles partiu o Seminarista, Monge Miguel, filho deFrancesco e Giúilia. Foi ordenado Padre na Itália com o nome deMonge Ambrósio. Em 1947 ele voltou ao Brasil com a tarefa deprovidenciar o reassentamento do mosteiro. No dia 13 de outubrodesse mesmo ano, em viagem de ônibus descendo a Serra do Piai, oveículo caiu perau abaixo e, dos 13 passageiros, só ele morreu”(havia estado 13 anos na Itália !)

“A mãe doautor destas notas, Luiza Barbisan, certo dia, estava sendo atendidano balcão da Loja Andreazza, por seu titular Luiz Andreazza, quandosurgiu Anayde com dois gatos no colo. Depois dos cumprimentos, aprima Luiza observou-lhe: -Anayde, solta esses gatos e tenha filhos.Ao que ela respondeu: Sim, Luiza, eu os quero desde que casei hásete anos, mas, eles não vêm. Então predisse-lhe: Escuta bem. Eu,em 14 anos de casada, tive 11 partos em casa, com os filhos todosvivos. E mais: na gravidez sentia-me com mais saúde e disposição.

queleva ao dar-se as mãos em ajuda mútua, para o calor do convívio ea força de união”“depoimento de quem ama a sua terra e a sua gente”

1) Sobre Água Azul -

2) Sobre a Fazenda -

3) Sobre “Os Camaldulenses” e o Pe. Ambrósio -

4) Os filhos de Anayde Chiaradia Andreazza -

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Anayde, persistamos com fé e ânimo e daqui por diante, os queainda seriam para mim, que venham para ti.. - Eis que asensibilidade esteve presente e a esperançada Anayde teve quatrofilhos, sendo que em um dos partos, nasceram-lhe os gêmeos ElyJosé e David José. Os filhos lhe deram quinze netos e quinzebisnetos”.

O Patriarca de todos nós, GiuseppeAndreazza, juntamente com seu irmão Ângelo, da Linha 30 e doseu sobrinho Inocente, da Linha 60, todos imigrantes, foram ascepas das nossas origens. Foi deles que herdamos esse nossomodo de pensar, de dizer e de fazer a vida. Partiram da Itália...e seestabeleceram na região Nordeste do RGS, no então Campo dosBugres, atual caxias do Sul.

Gaudério do bem, o Patriarca, viuvou em 1907e faleceu em 1920. Por sua vontade e decisão, optou por viverescoteiro, driblando e preenchendo o tempo a seu gosto, fazendovisitas de poucos dias aos seus filhos, genros, noras, sobrinhos,netos, bisnetos, parentes e outros. Partilhou seus dias com oscompanheiros imigrantes. Desprendido totalmente dos bens terrenos,(havia entregue a herança aos filhos) completou-se como ser humano,em ser um andante. Estimulado pelo passado e com a mentevoltada para o futuro, seu projeto de vida eram as boas ações.Partia, a cada viagem, com os pessuelos socados de puras e úteisintenções, levando-os engarupados e nas pousadas abria ora um,ora outro, para com sua fala experiente orientar o próximo no bem,sensibilizando-o e animando-o para que não perdesse a fé, nem sedeixasse vencer pelo desânimo.

Era pessoa sapientíssima e experiente....Muito estimado portodos, porque ele tinha sempre uma palavra de consolo e de ânimo.Dotado de um carisma nato, tinha facilidade de se comunicar efazer-se entender pelas pessoas. Tornou-se conselheiro de muitas.

Ainda que montasse bem a cavalo,zelasse pelo animal e seus apetrechos, nunca usou bombachas.Calçava botas de cano longo, sem esporas e vestia culote. Nãousava armas de fogo, levava consigo um canivete especial ( abrítola) e a tesoura, para podar, fazer enxertos, atividades queexercia com esmero. À noite sempre comandava as rezas do terçoe das orações costumeiras. Transmitia as notícias lidas no jornal “LaStafetta”, em italiano, que trazia também os ensinamentos daReligião (editado pelos Frades Capuchinhos, o atual CorreioRiograndense)

Demorava mais, no aconchego de seu filho Davide Paolo ede sua nora Eliza Adami. Morreu na seqüência de seu gauderiarpelo bem. Foi sepultado no Cemitério da Sapúe. Seu enterro tevegrande acompanhamento de povo e autoridades. Formaram um

5) Nossa ORIGEM -

6) GIUSEPPE -

7) Giuseppe a cavalo -

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cortejo todos os carros de praça, puxados por parelhas de cavalos,apínhados de pessoas. E quando o féretro passou pelo BairroSanta Catarina, nós os parentes e o povo, nos juntamos aos quevinham vindo a pé desde a cidade e se avolumando no percursoaté o local do sepultamento. Ali, a população das Comunidade daSaúde ( por ele fundada e dirigida, estava aguardando, sob o dobrardo Sino Anna, doado por ele e sua falecida esposa.”

O autor que redigiu esta descrição. Em seus 81 anos deidade, junto com as cinco nonagenárias ( cujos nomes vão abaixo),lembraram mais, muito mais acerca deste nosso Patriarca..Lembramos das inúmeras, grossas e intermináveis dificuldades, dospesados sacrifícios, carregados e suportados de uma forma tãopaciente, conformada, compenetrada, quanto heróica.”

Foi um comerciante dos maisprósperos de Caxias, nas décadas de 1920/30. Enriqueceu aos 48anos. Mas, suscitou muita inveja. Encerrou seus negócios. Retirou-secom “status” de milionário, nas proporções para a época.

Sofria de uma úlcera varicosa numa perna e como não haviatratamento adequado, foi buscá-lo na Itália, fixando-se na cidade deRomagna, onde permaneceu por cinco anos, proporcionando "Cursode Aperfeiçoamento ao Piano" à filha Cleufe Cecília, no RealConservatório de Bologna.

João se sobressaiu aos demais empresários da época. Comoé natural, muitos se incomodaram com a sua fortuna. Com isso,davam curso a histórias infundadas e distorcidas, procurando diminuir-lhe o mérito. Mas, o que se pode dizer, à distância histórica de hoje,é que o dinheiro dele era ganho com seu esforço. Um dinheirohonesto. O resto foi maledicência e folclore. A justiça verdadeira eimparcial é sempre feita pelo tempo.

Filho de Atílio Andreazza e IgnêsCorso Andreazza, casou com Catharina Villanova Andreazza,advogado em São Leopoldo, destacou-se como Diretor do Banrisul

NOTA -

== . ==

IIº - JOÃO ANDREAZZA -

==.==

IIIº - ARY ANDREAZZA -

Os trechos transcritos acima, da lavra do Hegínio,sob o título ”MEMÓRIAS DOS SEIS ANDREAZZA MAIS IDOSOS”constituem uma espécie de ATA de uma reunião realizada emCaxias, em 28 de junho de 1994, com as seguintes pessoasparticipantes que conviveram ou conheceram pessoalmente oPatriarca Giuseppe Sebastiano Andreazza: - Anayde ChyaradiaAndreazza, com 94 anos; Maria Andreazza Comunello (Marietina),com 90 anos; Rosalina Maria Andreazza, com 84 anos; AliceCatharina Andreazza Peccin, com 83 anos; e Hegínio RiquelmoAndreazza, com 81 anos.

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e Presidente do BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento doExtremo-Sul, cargos que desempenhou com discrição e dignidade,como convinha na administração de finanças públicas. Foi JuizMunicipal e do Trabalho. Publicou o livro “Manual Prático do Fundode Garantia e Tempo de Serviço”. Era do Rotary (past-president ).Pertenceu a váriosAssociações de Classe, Representou a FIERGSno RJ e a Indústria no Conselho Nacional de Seguros Privados.Idiomas: falava Inglês, Italiano e Espanhol. Era irmão do Ministro MárioDavid Andreazza e seu assessor particular.

== . ==Da Ordem Camaldulense, filho de

Francesco Domenico Andreazza. Iniciou seus estudos em Ana Rech,Caxias, onde por alguns anos existiu um colégio da Ordem. Concluiusua formação religiosa na Itália. Retornou à terra natal para organizara volta dos Camaldulenses, em outubro de 1947. Não teve sorte.Para quem acredita nela, houve uma série de coincidências: tinhaestado 13 anos na Itália, desde sua anterior vinda, era dia 13 domês e dos 13 passageiros, somente ele morreu no acidente doônibus que despencou no despenhadeiro da estrada Santa Lúcia doPiai x Caxias.

PADRE AMBRÓSIO ANDREAZZA, falecido em 13/10/1947

Os Jornais de Caxias noticiaram: - “A população de Sta.Lúcia encontra-se verdadeiramente abalada com a lamentável perdasofrida, pela morte de Dom Ambrósio Maria Andreazza ocorrida nodesastre do dia 13, conforme noticiamos. Dom Ambrósio que veioao Brasil, sua terra natal, com o intúito de fundar uma nova Casade sua iordem, já havia entrado em entendimentos com S. Excia. D.José Baréa, Bispo de Caxias e, naquele dia, viajava para a Pérola

IVº - ABADE AMBRÓSIO -

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das Colônias com o fim de concretizar os suas aspirações. Quis noentanto a fatalidade tirar-lhe a vida e, muito embora seja esta perdauma dura provação para seus familiares e para a população emgeral, resignados todos curvamo-nos diante da vontade de Deus.Dom Ambrósio foi velado na Igreja Matriz desta vila. A missa decorpo presente foi rezada por D. Arcângelo Sisk, vigário daParóquia, coadjuvado pelos Revdos. Padres Tronca e Giordani deCaxias, e João Marchesi de Canela. Depois de todas as cerimôniasde estilo seguiu o préstito rumo ao cemitério local, tendo sidoacompanhado por aproximadamente duas mil e quinhentas pessoas.No cemitério falaram, em nome do vigário, o Padre Marchesi. e emnome do sr. Bispo de Caxias, o Revdo. Padre Tronca. Dom Ambrósiofoi sepultado no Jazigo da sua família Andreazza”.

Filho de Francesco Domênico,irmão do Abade Ambrósio, natural de Santa Lúcia do Piai. Escritoramador, publicou dois livros de poesia e um romance, “Em Busca doDesconhecido”. Exercia a profissão de odontólogo, em Porto Alegre.

Deixou dois filhos, a Claudete Andreazza jornalista, e seu irmãoAntônio Andreazza, casado com a Malgari.

== . ==

, natural deRoncade, exercendo seu ministério de sacerdote na Catedral dePisa, é um escritor de renome. Publicou 18 livros, como resultadode suas pesquisas sobre a história da Igreja Católica.

Comparece quase todos os anos no Brasil, especialmenteno Rio de Janeiro, onde mantém um “Centro de EscolaridadePrimária”, numa Favela. Cultiva a generosidade dos Andreazza, pelovisto.

==.==

Vº - ÂNGELO ANDREAZZA -

VIº - MONSENHOR MÁRIO ANDREAZZA

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ÂNGELO ANDREAZZA(Foto de 1940)

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Tem estado permanentemente interessado na saga dosAndreazza pelo mundo. Suas informações sobre Nervesa Della Bataglia,foram importantes.

== . ==

Filha de João Andreazza, era mulherextremamente prendada em que a natureza se superou, formandoum tipo humano superior, tanto na beleza feminina, quanto no talentoe na cordialidade que encantava onde se exibia, como virtuose ao piano.Formou-se pianista aos 16 anos no Conservatório de Porto Alegre.Aos 20 concluía o Curso de Aperfeiçoamento em Bologna, no RealConservatório, Itália, sendo diplomada no grau mais alto, commedalha de ouro.

É certo que a arte se manifesta com mais aprimoramentoonde as condições de riqueza e bem estar são tranqüilas. Mas, énecessário o Mecenas, que apóie a quem tem o talento que nemsempre é visível. O casal abastado, João e Otávia Maggi Andreazza,soube proporcionar à filha Cleufe Cecília, uma vida amena,despreocupada e todos os meios educativos necessários, para queela pudesse expressar o potencial artístico, de que era portadoranata, estimulando-a sempre na sua realização. E como se fosseuma adivinhação prematura, João e Otávia, foram extremamenteinspirados ao batizá-la com o poético, estranho e encantador nomede Cleufe, e, como que já prevendo sua dedicação à música,acrescentaram o nome de Santa Cecília, padroeira dos músicos ecantores.

Cleufe alegrou sempre e teve o aplauso de muitas platéiaspela sua beleza, pela sua arte e pelo encantamento que despertavaà sua volta.

Casou com empresário Carlos Gonçalves Oliveira, que tevevida muito curta com ela, falecendo prematuramente, mas deixandoquatro filhos.

Em segundas núpcias, ela casou com o médico GeneralEdson Cardoso Leme.

VIIº - CLEUFE CECÍLIA -

Cleufe Cecília, com seu filho Antônio esteve em Onigo.Aparecem na foto da “Casa” onde nasceram os ANDREAZZA (1ªPARTE)

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CAPÍTULO XVIº - O CARÁTER DOS ANDREAZZA

Os Andreazza, faz crer seja a característica dominante oumais constante, são de bom caráter. Alegres, tomados sempre deuma alegria que esconde um quê da ironia do desconfiado....Seria o“bom-humor”, alegre-retraído-irônico. Mas bom, nada de mau, conformeinterpreta o Ely José que vem pensando muito nesse assunto e temsugerido uma abordagem mais profunda.

Poder-se-ia examinar o lado da ingenuidade, no sentido da“boa-fé” estendida um pouco além do normal, como generosidadeque passa a linha do “sem se prejudicar”.

O Joaquim, por exemplo, para a construção da igreja de SãoJosé da Nona Légua, deu quase uma safra inteira da sua produçãoanual de vinho. O Patriarca Giuseppe doou tantos bens e valores àigreja da Saúde que resolveu relacionar, afim de que ninguém, nofuturo, reclamasse, conforme deixou escrito:

Esse escrito faz parte do “pró- memória” no qual constam asdoações dos sócios, aparecendo Giuseppe com a maiorcontribuição, que foi de 200 mil réis, o preço de uma colônia.

As palavras entre parêntesis, são explicativas, não pertencemao documento.

Se estudarmos o comportamento do Giuseppe, do

”Manifesto de público a lista dos objetos pertencentes aesta igreja da B.V.N.Sra. da Saúde, objetos providenciados semdespesa alguma ( para a capela ) e que não foram registrados emregistro algum ou documento.. É por demais justo que ( tais objetos)sejam do conhecimento de todos para que ( pessoa alguma ) se sintaautorizada a censurar até por cartas...”

“Primeiro. O nicho de Na-.Sra sobre o altar, o Tabernáculo,os castiçais, os vasos de canjerana para as palmas; fornecimento demadeira de pinho, de cedro e de canjerana; o banquinho, o coretoe a escada; o andor de Na- Sra; 13 dias de serviço ajudando opedreiro na colocação dos pilares debaixo da igreja; pagamento dasdespesas ao pedreiro Tamburlin Martino; frete gratuito desde SãoSebastião dos vidros (vitraux) de Na- Sra. Da Saúde vindos de PortoAlegre, trazidos nos ombros por A S. (Andreazza Sebastiano, o filho )em companhia de José Francesco ( e segue relacionando despesasmenores, para concluir):”Tudo o que acima relacionei nunca recebeucompensação e não a quero nem para mim ou para meusherdeiros. ( Faz um chamado) “Oh futuros administradores,coragem! Que Deus e Nossa Senhora abençoem a vós e a vossasfamílias”. (A essa altura, alguém deve ter alertado que a listagemestava incompleta, pois finaliza):”Acrescento os dois nichos: o de Na.Sra. Do Carmo e o de São Liberal.”

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Constante, do Joaquim, do Luiz, do Francesco que fez várias eimportantes doações em Santa Lúcia do Piai, o local da Água Azul,do martírio de Cristóvão de Mendoza, e de quase todos osAndreazza, verificamos que, ao se tratar de colaborar para aComunidade, para a sociedade ou construção de capelas, igrejas,hospitais, obras de benemerência...”é uma onda só”. Todos vãosempre alem do normal. “São generosos”, como observa DonMário Andreazza que, por primeiro, despertou a atenção dessedetalhe.

O mesmo se ouve dizer dos Andreassa do Paraná. Quandotivermos informações, vamos acrescentar aqui.

Quem sabe, algum parente, dedicado à psicologia, possa nostrazer uma análise fundamentada, para a interpretação solicitadapelo Dr. Ely José. Eu, confesso, não vou muito longe, nesse terreno.Mas, concordo que o homem precisa conhecer a si mesmo, parasaber com que ferramentas vai enfrentar o mundo.

Vamos ter que estudar mais e melhor a nossa FAMILIAque, no depoimento do Andreazza, italiano, cujo nome não guardei,só lembro que veio de São Paulo para participar do “II Encontro dosAndreazza”, durante o qual dizia:

“Nó se a mai avuto dire brute cose degli Andreazza“.

“É una famiglia di onore”!

De fato, tirando o natural barro do Adão que está presenteem todas e não querendo ser melhor que ninguém, nunca se disseque houvesse bandidos, assassinos ou celerados entre nós.

É um orgulho, pois, pertencer a este clã!

“É una famiglia di onore!”

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CAP. XVIIº -ORIGEM DA FAMÍLIA. DOCUMENTOS

1) Sobre a origem da nossa família que emigrou para oBrasil, cujo nome se formou em QUERO, o único e preciosodocumento é proveniente, também este, das mãos do Dr. Ely José,que o copiou em 1946, em Caxias do Sul ”, comodisse a mim, e eu diria “ ” que salvou anossa história. Por sua importância, está a seguir, com tradução.

O Dr. Ely José informa que em mãos de seu Pai Luiz “haviaum rolo de documentos e Passaportes dos Andreazza “venuti inAmérica”, ao qual foram entregues por Davide Paolo que, por suavez, os recebera de Giuseppe, o Patriarca.

Mas,, dois anos depois de ter copiado e salvo essa relação,o incêndio da Loja Andreazza, consumiu os documentos originais.

Essa cópia é única e importante porque esclarece sobrenossos troncos, filiação, datas de nascimento e é fiel, até com oserros de grafia da “Lista” que Giuseppe copiou ou fez copiar, emjunho de 1878, dos registros de nascimento (“della fede di nascita”).em Onigo, quando se preparava para emigrar “In América”.

Pode-se inferir igualmente que Giuseppe exercendo suacondição de “Capofamilia”, poderia precisar, durante a viagem, darelação das pessoas sob sua responsabilidade. Imaginemos tambémque Giuseppe deva ter iniciado os preparativos da emigração dos16 Andreazza em junho de 1878, quando fez a cópia, cinco mesesantes do embarque. Havia muitos preparativos a providenciar,inclusive os passaportes de cada um.

2) Outros documentos, que poderiam nos servir, são duascartas de Monsenhor Mário Andreazza, Canônico da Catedral dePisa e Professor emérito de História da Igreja, na Universidade local,que esteve presente no Encontro dos Andreazza em Santa Lúcia doPiai. Diz Don Mário é primo do Romeo.

“Os primeiros antepassados nasceram em Nerves, .d e onde,.segundo Don Mário, quatro ramos saíram:

1º - O primeiro ramo, se transferiu para Onigo, onde formou onosso clã, que emigrou para Caxias do Sul, em 1878, chegando em19 de janeiro de 1879, liderado por Giuseppe Sebastiano.

2º - O segundo ramo foi para Roncade. É o de Don Mário eseus parentes. De lá, saíram os Andreazza filhos de ÂNGELO, filhode Pietro, nascido em 1825, casado com Anna Pinarello, .que vierampara o Brasil em 1891 e se fixaram em Campo Largo, Paraná.Nessa cidade mudaram o “azza” por “assa”, registrando os filhos,nascidos no Brasil, pela pronúncia do nome Andreazza(assa.

3º - O terceiro ramo se localizou em San Sebastiano e são

, “por um caprichopor uma feliz inspiração

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os Andreazza do industrial Romeo, que nos mandou a história deQUERO..

4º - O quarto ramo, foi para Casale.

OBSERVAÇÕES:

A) Monsenhor Mário Andreazza, ao indicar na sua primeiracarta que o seu bisavô Ângelo, nascido em 1825, filho de Pietro,seria irmão de Giuseppe Sebastiano, nos traz uma grave dúvida,porque o Pietro não poderia batizar dois filhos com o mesmo nome.

B) O nosso Ângelo, filho de Pietro, meu bisavô, irmão deGiuseppe Sebastiano, nasceu em 1829, foi casado com GiovannaSatalusia, pai de dois filhos, Ângela e Costante (meu avô), com osquais emigrou para o Brasil em 1878, junto com seu irmãoGiuseppe Sebastiano, chegando no Campo dos Bugres (Caxias) em19/01/79.

C) Por isso, salvo melhor juízo, o “Ângelo” indicado por Don Mário,tronco dos Andreazza (assa) emigrados para Campo Largo em 1891,Paraná, deve ser filho de outro PIETRO, ou então, o nome nãoestá completo e teríamos que admitir um quarto filho de Pietro.

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“Giuseppe Andreazza copió degli originale e in mia custodia”

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TRADUÇÃO DA CÓPIA FEITA POR GIUSEPPE

“2 - cópia - 26 -6 - 44”

“Cópia do Registro de nascimento. Província de Treviso, emOnigo”.

“Família de Pedro Andreazza de partida, vindo (venuti) paraa América.

Pedro, filho de Ângelo e de Francesca Bresolin, nascido 14/04/1798.

Ângelo, filho de Pedro e de Maria Pizzagia, nasc. em 1829, 5 agosto

Ângela, filha de Ângelo e de Giovanna Satalusia, nasc. 1858, 12 maio.

Angieto Costantino, f. de Giovanna Satalusia, nasc.1869, 18 agosto.

Giuseppe Sebastiano f. de Pietro e Maria Pizzagia, nasc.13/04/1832

que em 4 junho 1854, se uniu em matrimônio com Anna Poloneato.

Anna filha de Domenico e Giuseppina Togiatto, nasc. 24/04/1834

Seus filhos

Pietro Domenico nascido 1855 - 24 julho

Sebastiano nascido 1857 - 2 janeiro

Vitore Leone nascido 1859 - 11 abril

Regina nascida 1861 - 4 abril

Davide Paolo nascido 1863 - 23 janeiro

Maria Carolina nascida 1864 - 12 maio

Giuseppina Corona nascida 1866 - 18 maio

Francesco Domenico nascido 1876 - 15 janeiro

Inocente Pietro f.de Pietro Antônio e Domênica Cesato, nascido 186525 jul.

Francesca Anna f.de Pietro Antônio e Domênica Cesatto,nascida 187123 mar.

Emiglia Teresa filha de Pietro e Ana Roseti, nascida 1813, 17 maio

Casada em segundas núpcias com Pietro Andreazza 1850 9 março.

Onigo, Província de Treviso 1878.

Don Giacomo Colarezza Vigário de Onigo”.

“Giuseppe Andreazza, copiou dos originais, está sob minha custódia

NOTA: 1 - O. Ely José, ao copiar em 1946 ( 2ª cópia) o documento,anotou: “O que escrevi no verso desta folha, copiei das anotaçõesfeitas por Giuseppe Andreazza, tomadas estas por intermédio docura de Onigo em 1878 (Pe. Dom Giácomo Colarezza ), quando ochefe da família Andreazza emigrou para o Brasil. As ditasanotações foram copiadas dos originais daquela paróquia. Giugno

a

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de 1878. E vieram para o Brasil.”

NOTA 2 - Ao entregar-me a cópia em 2002, escreveu: “Estasanotações foram copiadas por mim em 1946 - ( o incêndioocorreu em 1948). É o único documento que restou de todos ostrazidos ( por Giuseppe). Há palavras ininteligíveis que foramcopiadas “ipsis litteris”.

Uma delas está no final da 3ª linha, seguida de uma ?(interrogação), que eu interpretei como sendo “venuti” (vindo(s).

NOTA 3 - Estas minuciosas explicações são fornecidas ao leitorpara que entenda a importância do documento, pois é único enele se firma a certeza dos nomes, parentesco, idade e filiaçãodos 16 (dezesseis) ANDREAZZA “venuti in América”, emigradospara Caxias-RS.

== . ==

O documento, em cinco páginas, de conferência dos 16ANDREAZZA e demais imigrantes desembarcados em 29 dedezembro de 1878, no Porto do Rio de Janeiro, no total de 183(cento e oitenta e três) pessoas.

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Nota fls. 4 - lista dos 16 ANDREAZZA

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CAPÍTULO XVIIIº - CO-AUTORES

1º - EDY LOURDES PECCIN BORDIN

Para atribuir a cada um o que é seu, vou escrever aqui ahistória da História, ou seja, como é que este livro surgiu e quemsão os Autores.

Ao iniciar a carta em 16 de maio de 2002, encontrei poucacousa em minha memória. Recorri à Edy Lourdes, à minha irmãLeonora e, veio em meu socorro, como registrei acima, o Ely JoséAndreazza. Tanto me ajudaram que os considero co-autores. A mimcoube a redação, mas a pesquisa, os dados, os documentos efotos são deles. Assim, vou justificar:

.

É co-autora deste Livro, com muitos méritos, porque dentrodo segundo RAMO, Ângelo-Constante, foi a primeira e durantemuito anos, a única a se interessar, estudar e descobrir as origensda nossa Família. É uma bela qualidade que a Edy possue, talvezprovinda da característica de sua personalidade “viajeira”,indagadora, curiosa de “saber por quê”, como, onde?. Ela semprequis conhecer tudo sobre história, origens, lugares. Esteveprocurando, na Região do Vêneto, os parentes. Descobriu, emVittorio Vêneto, um Andreazza que se disse parente e sabia algodos nossos, que fez questão de se fotografar com ela, para nosenviar uma lembrança ( riccordo).

A Edy pesquisou e construiu, com a colaboração do Dr. ElyJosé Andreazza e Armando Andreazza, o desenho da primeira árvoregenealógica dos três ramos.

Ela tem muita iniciativa pessoal e decisão. Desde o tempode aluna do Colégio Secundário São Carlos, não obstante suadedicação ao estudo, quando cursava duplo segundo grau (Científico e Contabilidade ), liderava e organizava reuniões estudantise, em cada período de férias, excursionava para várias regiões doBrasil. Para tanto realizava campanhas, conseguia prêmios parasorteios, rifas e festas, reunindo fundos, custeando cada programa,atendendo às despesas previstas para toda a sua turma de aula.

Sempre teve mente clara e arejada que herdou de seu PaiJosé Peccin. Enfrenta situações difíceis e vence, não se importandocom observações cautelosas demais ou críticas. Ela costuma definiros objetivos e vai em frente.

Também herdou a caridade e benevolência de sua mãe Alice. Coma disposição permanente de ajudar, colaborou grandemente naformação de seus irmãos mais novos para tirarem CursosUniversitários.

Não posso encerrar este destaque, sem transcrever uma reportagem

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que recebi da minha irmã Amábile, escrita por Alessandra Barros,que tão bem revela a personalidade da EDY. Foi publicada em01/12/02, no Jornal “O Pioneiro”, de Caxias com o título

“CAMINHOS SEM FIM”

é a filosofia de quemacredita que a felicidade habita uma estrada,...longe da rotina. Nabagagem, basta coragem e uma bússola para não sair do trajetoem busca de experiências inesquecíveis...Também é preciso estaraberto, fugir dos roteiros turísticos prontos,....dos itineráriosprevisíveis. Nessa procura de respostas internas, de paz eharmonia, encontra-se pelo caminho lugares inexplorados, santuáriosecológicos, templos magníficos, seja na gelada Patagônia ou nosdesertos da Tunísia, na Índia, no Tibete, no fim do mundo.

“Dona desse espírito aventureiro, a arquiteta EdyBordin aponta para o mapa-mundi que serve de papel de parede doseu escritório e mostra com destreza os lugares por onde passou eaqueles que ainda pretende conhecer. “ O mundo não é tão grande enem tão complicado. Essa grandeza é relativa”, desmitifica. Desdesua primeira viagem ao exterior com 23 anos, foram muitos lugaresinusitados guardados na lembrança. Na perigosa Irlanda do Norte,descobriu a história do Titanic e vivenciou os conflitos entreprotestantes e católicos. Nos Emirados Árabes, foi conhecer o hotelmais alto e luxuoso do mundo e a cultura muçulmana. Andou decamelo no Egito, presenciou a guerra em 1972 no Vietnã edesvendou Galápagos, onde Charles Darwin teceu sua teoria sobrea evolução das espécies. Em 64 anos bem vividos, Edy acumuloumuitas histórias desse mundão de Deus. Com segurança, elapoderia escrever um livro de curiosidades ou até um manual desobrevivência em terras por onde pisou, como a Mongólia, Sibéria,China, Patagônia, Malvinas, Malásia, Vietnã, Índia, Grécia... Pelonúmero de bonecas típicas de cada pais, da sua coleção, mais de600, dá para ter uma idéia de quanta estrada trilhada.

“Com a meta de, Edy sabe aproveitar a vida. “O que me move é a aventura e

a curiosidade em conhecer os grandes monumentos feitos pelohomem”. E dá uma aula de geografia, história e comportamentohumano, mostrando um conhecimento imensurável de suasvivências em outras culturas. “Descobri que, medo todo mundo tem.Que a felicidade está nas coisas simples da vida, como poderandar com as próprias pernas”. E cita o lugar onde, acredita, moraa felicidade. “Lá no meio do oceano, na Ilha da Páscoa, vive umagente simples, pacífica e muito feliz”. Dados, documentados emfotos e diários de viagens. “Viajar dá um trabalho danado. Não é sóprazer, tem os contratempos, exige tolerância e sacrifícios. Mas, éum crescimento pessoal indescritível”, define.

“Fé na vida e pé na tábua”,

valorizar cada dia como se fosseúnico

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“Entre os momentos inesquecíveis vividos, Edy cita ofatídico dia 11 de setembro de 2001, quando voltava da Sibéria eteve o vôo desviado para o Canadá, para só depois ir para LosÂngeles e retornar ao Brasil. “Foi em Los Angeles que assisti àmissa mais emocionante da minha vida. Vi o quanto somospequenos diante de Deus”. No mapa - mundi ela indica sua próximaviagem. “Vou dar um pulinho em cada um dos paises que circundamo Mar Cáspio, como Irã, Azerbaijão e Kasaquistão. No Afeganistão,só quando as coisas se acalmarem por lá”, planeja”.

Termino esse destaque da Edy, repetindo a sínteseda sua filosofia de vida:

Quero destacar, omo colaboradora, em nossa Família, aminha querida irmã LEONORA que, não tendo filhos, adotou a todosnós seus irmãos, como se o fôssemos e cuidou de nossa mãeAurélia, com desvelo, nos últimos anos de vida.

A LEONORA sempre zelosa, está pronta e disponível paraprestar qualquer ajuda ou favor, dispondo a sua casa como se foraa Tia Alice.

Tanto é assim que, os fatos antigos e as estórias narradas

“Valorizar cada dia como se fosse único”.

In memóriam: - Este livro já estava sendo impresso, quandorecebi a notícia do falecimento da EDY, em 20 de setembro de2003.

Edy Lourdes Andreazza Bordin

IN MEMORIAN

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2º - LEONORA MARIA ANDREAZZA LOVATTO

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nesta já longa coleção, especialmente, da vida na colônia, ela reuniuem constantes e incansáveis pesquisas junto aos parentes,conferindo com o que ela mesma sabe de memória.

Portanto, a ela deve ser atribuído um agradecimento todoespecial, pelo interesse na realização deste livro “FAMILIAANDREAZZA” especialmente de “le Stórie” que revelam a simplicidade,a beleza e a alegria que os colonos sabiam extrair de tantascircunstâncias difíceis da vida, como faziam espremendo o mosto dauva para produzir o vinho.

A Leonora, espremeu a sua memória e nos apresentou umVINHO tão bom, que se tornou LICOR !

== . ==

É co-autor e responsável direto pela elaboração e ediçãodesta História da Família Andreazza. Os defeitos de redação sãomeus. Os merecimentos são dele. E vou explicar:

Como “AVISEI OS NAVEGANTES” no início, pretendiaresponder por carta ao pedido da minha filha Ana Aurélia. Soliciteiinformações e dados, “stórie” e fatos, à minha irmã Leonora quedivulgou a notícia de que eu “ia escrever um livro”, quando nãotinha essa intenção, muito clara, ainda.

Não sei como, o Ely José ficou sabendo e tratou de meremeter todos os documentos e fotos publicados e citados acima.Insistiu para que escrevesse mais e mais. Usou do telefone, parame animar. Colaborou com bilhetes, corrigindo minhas “erratas”.Fiquei “embretado” pela sua gentileza, como dizem os gaúchosdesta Campanha. Não tive outra saída senão “ir em frente”, já que obrete não permite voltar.

Fiz um rascunho e inventei todas as desculpas possíveis,para não publicar em livro. Enfim, joguei na Internet, tentando “sairde fininho”, à francesa, pedindo o prazo de um ano, sob a desculpade não estar completa a “árvore genealógica”.

Também não adiantou dizer que eu tinha visto apenas umavez, quando dos meus 11 anos, o Davide Paolo Andreazza. O ElyJosé derrubou meus argumentos, escrevendo aquele belo trabalhosobre seu avô, na Segunda Parte.

Enfim, acabei me comprometendo até à raiz dos cabelos,que já estão minguando e fui conquistado definitivamente por Ele,quando o visitei e recolhi da sua palavra as informações maisimportantes da nossa Família Andreazza.

3º - ELY JOSÉ CHIARADIA ANDREAZZA

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O Ely José sabe tudo a respeito dos “nossos velhos” e nãohá mais como recusar de atender ao seu apelo: - “ Se não sepublicar, corre-se o sério risco de mais uma “stória dimenticata”.Perdi as reservas de resistência, porque entendi que “os nossosantepassados que tanto sofreram, não podem ser esquecidos”.

Em várias páginas indiquei as informações, os documentos,as fotos que o Ely José me entregou. Mas, pelo certo deveriaescrever em cada uma, sua intervenção, e como ele não aceitouassinar comigo a autoria, resolvi resumir neste final, a verdadedos fatos, para que fique mais declarado seu interesse, seutrabalho, sua influência decisiva.

O Ely José me venceu com sua insistência e suavidade,porque é uma pessoa extremamente agradável e paciente, comotodos os ANDREAZZA sabem..

Que seja reconhecido, assim, por todos quantos lerem esteescrito que, se existe algum mérito, ao ter reunido os dadosdisponíveis sobre a nossa FAMÍLIA, o merecedor é Ele, o Ely JoséChiaradia Andreazza. Por isso, a seguir faço esta:

ELY JOSÉ ANDREAZZA, ao lado da sua profissão, na qualsempre foi zeloso, competente e, por isso, bem sucedido, dedica otempo disponível à cultura. Gosta de livros, de escritores e depoetas. Cultiva o hábito da boa leitura. E tem motivos. Possue umavasta e preciosa biblioteca de 2.400 volumes entre os quaisassinam como autores , Andreazza (s) de diversos ramos. Ele amaa boa conversa a respeito de escritores importantes e de suasleituras. Foi amigo do grande poeta Manuel Bandeira. Por circunstânciasda sua profissão de médico, em Londres, tratou dele, mas damaneira como dois brasileiros se encontram no estrangeiro,“brasileiramente”. Diz ele: ”Apliquei eu mesmo a injeção... Para surpresaminha, dois dias depois o próprio Bandeira me telefonava, queestava bom, ótimo .e queria me conhecer, agradecer pessoalmentee me convidava para jantar. Ficou tão agradecido por tão pouco,pelo resto dos seus dias. Chegou a escrever sobre o fato, ementrevista publicada na Tribuna da Imprensa, no Correio da Manhã eno Jornal de Letras, naquela época.” E floresceu dali uma longaamizade cultivada através de reuniões, várias, sempre que viajavacom a esposa Lorita ao Rio de Janeiro, em longas tertúlias, jantarese larga correspondência, dedicatórias, bilhetes. Lembra Ely José danaturalidade e maestria do Poeta...””Escrevia com facilidade, comoquem improvisa. Pensava e as rimas saiam espontâneas, perfeitas,plenas de musicalidade Até os postais que nos enviava, fazia emversos....Contando certa vez sobre seu poema “Irene”, sorriu me

HOMENAGEM:

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dizendo:”

Lembrando o poema não possodeixar de parodiar: - ”Manuel, preto, branco...Manoel de bom humor...Imagino Manuel Bandeira entrando no céu: - Licença, meu branco? ESão Pedro bonachão: - entre, Manoel, você não precisa pedirlicença...” Beleza, não?

O jornalista Werony Sartori, no ano de 1986, publicou emCaxias no jornal “O Pioneiro”: uma entrevista, da qual extraio parte:

Nada mais preciso escrever ! Seguem os três poemas, afoto do casal com o Poeta Manoel Bandeira, outra com as filhas,destacada a foto de ISADORA, in memoriam.

Foi o mais curto e o que mais rendeu. A Parkercomprou os direitos, para fins de propaganda e foi pago emdólares” . Continua Ely José: - “

“Neste ano em que o poeta Manuel Bandeira é tãohomenageado, quando completaria seus 100 anos, lembramos umcasal querido e amigo, Ely José e Lorita Andreazza, porque foramgrandes amigos do poeta nos últimos 10 anos de sua vida, esempre comentavam o bem que fazia para suas almas esseconvívio doce e poético no Rio de Janeiro”...Mais adiante..-.”Ely eLorita foram contando suas vivências e o encanto, a saudade defigura tão singular. -Tive oportunidade de ver com eles recortes dejornais, fotos, cartas, postais, testemunhando as lembranças docasal caxiense. Em “Estrela da Vida Inteira”, de Manuel Bandeira,há três poemas dedicados às três filhas de Ely José e Lorita: -Fernanda, Isadora e Giséle. Graziela nasceu depois...”...”Ely édaquelas pessoas que, em meio a grande humor, mostra umasensibilidade às coisas belas, e um conhecimento tal que, conversarcom elas é aprender. É daqueles personagens pouco comuns queencontramos em páginas de um bom livro. Lorita, a exímia pianista,o acompanha, também rica em conhecimentos, ao seu lado, nabela página da história de amor e viveu com ele as emoçõessentidas por Bandeira “nosso poeta maior”.

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OITAVA CAMONIANAPARA FERNANDA

De Ely e Lorita, brandos, nasce a branda( Vêde da natureza o ideal concerto !),Bonita e sem pecado algum Fernanda,Que alegria dos pais será de certo.E faça quem sobre o Universo mandaO mundo para ela um céu aberto,Onde continuamente, como um diaDe claro sol, a vida lhe sorria”

M.B. 15-3-63

ISADORA

Pois que és Isadora

Dança, dança, dança.

Não direi agora

Que ainda és criança.

Mas quando chegares

À idade da trança,

Dança, dança, dança,

Dança até cansares

Dança, dança, dança

Como na Ásia dançam

As moças de Java.

Pois que és Isadora,

Dança como outrora

Dançava, dançava

Isadora Duncan.

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GISÉLE

Giséle é nome francês

Mas sua dona é gaúcha.

Não sei se nasceu de vez

Nem se é magra ou se é gorducha

.

O que sei direi agora:

Sei que é filha de Lorita,

Logo deve ser bonita,

E do Ely José Andreazza,

Logo deve mandar brasa.

Isso ou vice-versa, mora?

Tem apenas um ano e tanto.

E é a caçula...por enquanto. - M.B. 29/08/68

FAMÍLIA DE ELY JOSÉ ANDREAZZA

ISADORA (1964-2002)IN MEMORIAM

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DESTACA HOMENAGEM À FILHA ISADORA,FALECIDA PREMATURAMENTE

SENTADAS: ISADORA, LORITA E GRAZIELADE PÉ: FERNANDA, GISÉLE E ELY JOSÉ ANDREAZZA

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CAPÍTULO XIXº - OS ENCONTROS DOS ANDREAZZA (SSA)

1) - PRIMEIRO ENCONTRO: 11/10/1992

Carta do ARMANDO

“Como Coordenador do I Encontro dos Andreazza realizadoem 11/10/92 Linha 60-Capela São Bartolomeu, Flores da Cunha,venho prestar alguns esclarecimentos relativos àquele evento.

Optamos pela Linha 60, por ser o local onde o nosso avôInocente comprou terras e seus filhos, netos e bisnetos semprecultivaram as tradições familiares. Tanto assim que se juntaram emtimes de futebol de campo e de salão e disputaram várioscampeonatos, sempre com muito destaque(títulos), garra e valor.

Destaco a grande participação na elaboração do evento, dosmeus primos: Jaime, cedendo os convites para o almoço e napreparação do mesmo; do Santo, do Pedro e do Itacir no preparo dochurrasco e do galeto; do meu irmão Alberto e dos meus sobrinhosValdir e Jorge, pelo incentivo à idéia mas, principalmente pelaprodução e doação de mais de 200 litros de vinho com o rótulo“Reserva Especial - Iº Encontro dos Andreazza”.

Destaco ainda a participação do Mário Andreazza, ( Linha 30)pela doação de 8 garrafões de vinho e 2 caixas de vinho reservaespecial por ele produzido. Da mesma forma, os filhos do Orlando:Marcos e Mauro, de N. Sra. da Saúde, pela participação nos festejose principalmente no jogo de futebol. Foi organizado na ocasião umtorneio de futebol com a colaboração do Jorge, Valdir e do Antoninho(Posto Ipiranga-Caxias)..

Aminha participação e contribuição foram: doação daFaixa do Evento, telefonemas para todo o Rio Grande do Sul, SantaCatarina e Paraná, no sentido de localizar e convidar os Andreazza,cadastramento dos Andreazza no computador, encontrar um Padreque pudesse celebrar a missa. Graças a Deus e com a colaboraçãode todos, inclusive do tempo e de Frei Baggio, que foi excepcionalna celebração e pela prestimosa e eficiente colaboração do nossoestimado e valoroso primo Hegínio (Riquelmo) no sermão e nodecorrer da reunião após o almoço é que pudemos dizer que o IºEncontro honrou mais uma vez a nossa Família Andreazza: umsobrenome de valor, conforme escreve Hegínio no seu livro.

Num desses jogos, após a alegria da vitória e de algunscopos de vinho ou cerveja é que as idéias foram surgindo eamadurecendo. Inicialmente era para ser feito apenas um almoçocom as famílias dos atletas e outros que quisessem participar.Esta idéia inicial foi lançada pelo atleta Santo Andreazza e logoaceita por outros atletas: Jaime, Valdir, Jorge e Armando.Partindo então destas idéias, sugeri que o almoço inicial fossetransformado em o I Encontro dos Andreazza.

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O “I Encontro dos Andreazza”, foi realizado pela seguinteComissão Organizadora:

- Coordenador - Armando Andreazza - Caxias do Sul- Membros: - Jaime, Jorge, Valdir - Linha 60

Ely José e David - Caxias do SulIvair e Antoninho - Bairro Cruzeiro - Santa LúciaMarcos e Orlando - N.S. da Saúde.

-- Celebrante Frei Décio Baggio - Convento dos Capuchinhos- Cantores - Coral da Linha 60- Participantes:MENORES: 32 /ADULTOS:252 / TOTALDE PARTICIPANTES: 284

REUNIÃO - Após o almoço houve uma reunião bastante produtiva,com várias manifestações de grande significado familiar: a doGiuseppe Andreazza ( italiano residente em Arapongas - Paraná ); ado Hegínio fazendo um histórico dos Andreazza, desde a nossaorigem na Itália, a árvore genealógica, o brasão dos Andreazza e adoação dos originais do livro que está escrevendo sobre osAndreazza, para que a Comissão publique. Ainda falaram a viuvaMarietina Andreazza, pessoa de mais idade presente ( 88 anos );Celso Andreazza, Prefeito de Nova Araçá; Dr. Ely José Andreazza;Mário ( linha 30) Romeu ( Rosário do Sul ); Dalva ( Porto Alegre;Júlio ( Santa Rosa ); Júlio César ( Ourives - Caxias ); Arlete ( jornalistaSão Paulo/Porto Alegre).; Edy Lourdes ( arquiteta - Caxias ); Eng.Norberto ( Santa Lúcia ); Antônio ( Pelotas ),-- Decisões: Foi escolhida a Comissão para o IIº Encontro dosAndreazza- Data do Domingo - Local: N. Sra. da Saúde-berço dosAndreazza.Outras atividades realizadas após a reunião: Jogo de Bochas; Jogosde “móra”; Jogo de futebol entre solteiros e casados; Visita à Cantinade Vinho do AlbertoAlbertoAndreazza(vinhos Halbert).

Local: - Linha 60 - Flores da Cunha - RS DATA: 11/10/92

II Encontro: 10/10/93 -

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Time de futebol dos ANDREAZZA linha 60, do qual surgiu a idéia dosENCONTROS.

Foi realizada uma reunião, em 13/12/92, no Salão de festas doEd. Portinari - Caxias do Sul. Participantes: Armando e Marlês( anfitrião) -Dante - Antoninho - Jorge - Valdir - Jaime - Arlete - Remi (POA) - HegínioDr. Ely - Norberto - Dante e Prof. Rosângela (Secretária, esposa doDante). Esta reunião teve como finalidade principal a preparação do IIEncontro.

O “II Encontro dos Andreazza”, foi realizado pela seguinteComissão Organizadora:

- Coordenador - Armando Andreazza - Caxias do Sul- Membros: - Jaime, Jorge, Valdir - Linha 60

Ely José e Edy Peccin - Caxias do SulDante - Santa LúciaOrlando e Mário - N. Sra. da Saúde.

2) - SEGUNDO ENCONTRO: 10/10/1993

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Foto do II Encontro na SAÚDE

Participantes:MENORES: 34 /ADULTOS: 302 / TOTALDE PARTICIPANTES: 336

A reunião do dia 7/11/93 foi realizada na casa do Dr. ElyAndreazza e participaram: Armando e Marlês - Dante Mariângela -Valdir - Jaime - Edy - Remi Norberto Mário Orlando e . Arlete. Estareunião teve como finalidade rever, comentar e verificar o balançofinanceiro do II Encontro e preparar o Terceiro Encontro.

O “III Encontro dos Andreazza”, foi organizado pela seguinteComissão Organizadora:

- Coordenador:Armando Andreazza e DanteAndreazza (Santa Lúcia)- Membros: Jaime, Jorge, Valdir - Linha 60 - Valdir

Ely José e Edy - Caxias do SulDante, Valdir, Mariângela, Celso e Evandro e comunidade de

Santa Lúcia

Local: N. Sra. Da Saúde Caxias do Sul - RS DATA: 10/10/93

3) - TERCEIRO ENCONTRO EM ÁGUA AZUL, Santa LúciaDATA: 23/10/1994

Local: Capela de ÁguaAzul - Santa Lúcia do Piai Caxias do Sul - RS

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Participantes: MENORES: 59 / ADULTOS: 448 / CONVIDADOS: 13

Local: Campo Largo CuritibaData: 08/09/1996Coordenador: José e ClaudeteAndressa - Campo Largo

Armando e Marlês - Caxias

Local: ÁguaAzul Santa Lúcia Caxias do SulData: 26/11/2000Coordenação: DanteAndreazza eArmandoAndreazzaComissão: Evandro, Celso, Cláudio, Valdir e Norberto, Dr. Ely, Arq. EdyPeccin, Valdir, Orlando e Mário Zaudir, Dalva e RemiCampo Largo: ClaudeteAndreassaCuritiba: Celso

Total de participantes: 520

4) - QUARTO ENCONTRO - CAMPO LARGO(E Iº ENCONTRO DAS FAMÍLIAS: ANDREASSA-CAMPO LARGO /

ANDREAZZA-CAXIAS DO SUL)

5) - QUINTO ENCONTRO EM ÁGUA AZUL - SANTA LÚCIADATA: 26/11/2000

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6) - SEXTO ENCONTRO: CAMPO LARGO- PR

7) - ENCONTRO COM A BELEZA DA RAINHA ANA CRISTINA

Local: Campo LargoData: 27/07/2003Coordenação: ClaudeteAndreassa

FILHA DE ARMANDO E MARLÊS

Armando Andreazza, Presidente da Comissãodos Encontros e Marlês Sebben, sua esposa.

Rainha dos

Andreazza

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8) =ENCONTRO COM A POESIA

ÁRVORE par-tida(Saga da Família Imigrante)

Prendete “...ogni speranza...”“voi che"....partite.

Uma árvore entre tantas, esmirrada em montanhas esquálidas...Aridez de guerras é que seca seus ramos e folhas emdesmaio...A seiva não alimenta,- “ la vita é quasi finita ! ”-Andemo via,...andemo via,...andemo via.

Aspiram a verde força da terra as trombas foliculares. No fremirdesesperado, espalha-se a marcha do alvoroço de partir.Farfalham nos ouvidos as ondas imaginadas,acenos de “adio!”, despedidas desgrenhadas.Lágrimas, rezas ( ”) e dores de penas...-Que penas? ( pequenas...Mas que doem e roem e moemem cada perigoda par-tida, “de la départure!"

-Quem falou “franco” naquele navio no Porto do HAVRE?-A âncora foi lançada?-É francês, o Barco “Ville de Santos”?-É Monsieur Fontaine, o Comandante, com o sabre?!....-Ele embarca venezianos, trevisanos? -Quantos?-É para lá que a porta do Novo Mundo se abre?

Juntas de boi, os cavalos, carroção, caminhadas, procissão,ladainhas sem fim, missa ), “vi racomando”...depois o trema sacudir o pensamento de cá pra lá, sem fim,...amem !

GIUSEPPE quer cometer essa aventura.Derramar, em torno de si, em todo lugar,a imensa ternurae, finalmente, a “terra-sua”, amar!

Parte a arvora dolorida,par-tida,e se reparte.Ora enfrentaa perigosa tormentado céu e do mar que se atira

“santamaria materdei..“nuncatinora”),

(“ora pro nobis”)

( la prédica(avemaria! )

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contra rochas e contra o barco,espumando sua ira...

Tempos que passam, em partes e diascorroem calmarias..A vida que se parte,chega dividida, quase ressequida,cabe num papiro.-Sugiro, - ELE disse! - que, depois, anotes os brotes.

-Vamos recompor a árvore chegada-partida !

Também as coisas caem, quebram e se partem.Igualmente partem, - quando o sol desponte -as nuvens, no horizonte...

-E aquele monte?Todo de pedra, de pé, firme de forte,será um pão...“nosso de cada dia”?ou apenas fantasia...?-Esse doce “Pão de Açúcar” não se parte, mas ficae indicao Norte, o Sul do navegarnas longitudes-latitudes do mar....que é salgado...

O amargo de sal é amar, por distâncias, par-tido.

Enfim, há remédio para o tédio,..Re unir a árvore partida, - chegada a florescer...-e ficar...a sonhar...as uvas que vai colher!

ARRIVATTI

A chegada é um mistério que deixa de ser...é o escuro que amanhece,no clarão que aparece.o segredo “para ver”...Chegar, chegar...

Num repente, o real:chegam filhos como brotam flores? (chegam tristes, muitas dores?

i fiori!)( i dolori!)

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alegres chegam de outras cores ?

-“Qualli colori?-Nóóó. Ora, é verda, bianca e gialla....-Máh ! que bella cosa! quasi “ugualla”,-“Orca miséria.. siamo ARRIVATTI in casa”!-Nó, in casa nóóó...-Aqui está a “selva selvaggia, oscura ed áspra e forte, le béstie”,i bulgheri, el “tigre”...-Máh! que bulgheri, que tigre,...chega de “stórie”,-Andemo a la-orar!”

LA HORA e LAÔRA

-Santodio, Santantonio! quanto laorar!-Mariavérgine! piantar, semenar, sapar, capinar a “terra nostra”Quantos suores, .os dis-sabores, .-máh! Sinhore!.( )-Estou cansado. ..

-Manco? Tamanco?!-Cadê o meu tamanco ?...-Não está manco, vamos terminar.de carpir, sapar, “ de laorar” !-Santo dio! ..Sant'antônio!. Mariavérgine...-Quan-to la-o-rar...

( i colori!)

(de la bandiera verda, bianca e rossa )

( i sudori!).( i non-sappori! )il mal del cuore !

.(sono straco, sono stanco)

bisonha finir

CANÇÃO DO REENCONTRO( Dos ramos azza-assa )

(Melodia da “Mérica, mérica...”)

Refrão:Por causa de guerras, partiram,Por causa das terras, chegaram!..Estranhas montanhas subiram,A “selva selvaggia” domaram.

EstrofesPortavam bandeira de paz e de bonança.A sorte lançaram pra toda a sua VITA,“Retumbando a força da nobre ESPERANÇA,Com medida não menos que infinita”.

“Trenta sei giorni” lembrando todas estórias:

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Tantas desgraças e poucas eram vitórias.Triste-passado formou a onda dessa aventura.Incerto-futuro, douraram com sua ternura!

Unidos cantores, e tenores e os sopranosBrindemos um hino com “vino” à nossa Casa (Raça)Pois a “indústria” do nossos it-a-li-a-nosFez a bendita “bella vita” dos Andreazza (assa).

(Nota: O subtítulo dos poemas, foi sugestão do Ely José)

9) - O GRANDE ENCONTRO COM O CAPO GIUSEPPE, 1905

Foto de 1905 - Bodas de Ouro de Giuseppe e Anna AndreazzaAo fundo parte da casa construída em 1879, e destruída em 1938Local - Nossa Senhora da Saúde, nona légua - Caxias do Sul-RS

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A P Ê N D I C E

XVIII - O ENCONTRO COM OS VÊNETOS

NOSSOS ANTEPASSADOS

DADOS HISTÓRICOS:

Nota: Levando em conta que os Andreazza e a maior parte dosImigrantes estabelecidos em CAXIAS-RS, em fins de 1800, são Vênetos,entendemos de interesse, encerrar o trabalho com este Apêndice.

O Padre Antônio Domingos Lorenzatto, publicou o livro "OsVênetos - Nossos Antepassados"( Ed. EST .Porto Alegre-1999, 2a- ed.),dizendo ser um resumo das pesquisas do professor Franco Rochetta,italiano, reunidas no livro "I Veneti", Edizione Del Nord, Veneza, 250pgs. 1992.

Eu, por minha vez, transcrevo, quase in litteris, informaçõesresumidas, encontradas no Livro do Padre Antônio, com a finalidadede lastrear a compreensão desse povo muito antigo, nosso antecessor .

Quem eram os Vênetos, pois?

Eles foram um importante ramo da gigantesca raça ariana. Comopovo faziam parte da imensa família indo-européia. Localizados,primitivamente, a sudeste do Cáucaso e sul do Mar Cáspio, a milhares deanos passados, deslocaram-se para a Paflagônia ( sul do Mar Negro)perto da Grécia, cujos escritores os chamavam de Ovenetai ou Henetai,que significava imigrantes, forasteiros, recém-chegados. Outra corrente,emigrou para o norte, em direção ao Mar Báltico, onde se estabeleceuna atual Polônia, até o Rio Oder. Desse lugar, houve outra migração queatravessou toda a Europa, para fixar-se naArmórica, atual Bretanha ,península da França. Dali passaram o Atlântico, povoaram o sul doPais de Gales.

O comércio do âmbar, resina fóssil de uma espécie depinheiro, em estado sólido, de cor amarelo-pálida ou acastanhada,transparente ou opaca, utilizada na fabricação de vários objetos, foia força econômica dos Henetai. Quando queimado desprendia umodor muito agradável. Substância valiosa, rara, simbolizava aprosperidade. Os Vênetos dominavam o comércio do âmbar queextraiam no Golfo Báltico ( Sinus Venédicus) e o transportavam paratodos os lugares.

Da Paflagônia, após a queda de Tróia, em 1260, antes deCristo, migraram para o norte do mar Adriático. Fixando-se nasmargens do rio Brenta, onde fundaram Patavium ( Pádua ) e nasilhotas da atual Veneza, que depois abandonaram por insalubres.

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Quatro séculos após ( 753 a. C..), RÔMULO, lançou a fundaçãode Roma, sob o signo da guerra ( matou seu irmão gêmeo REMO,porque lhe desobedeceu ) e que, por mais de mil anos, se construiue se destruiu, conquistando e subjugando outros povos. Por volta doano 280 a.C, as Legiões de Roma dominaram os cultos Etruscos.

Ao lado desses, os Vênetos já haviam erguido, na região,mais de 50 cidades, conforme o historiador grego Scimnio (386 a.C. )entre as quais mencionava: Pádua, Altino, Adria, Este, Treviso, Vicenza,Verona,Oderzo,Feltria eBeluno.

Os Romanos, ao se depararem com o trabalho, a organização,o progresso, a riqueza, a agricultura, as indústrias e comércio dosVênetos, passaram a respeita-los e tornaram-se seus amigos ealiados, mantendo com eles política de boa vizinhança. Prova é quea República Vêneta nunca pagou tributo à potência Romana. OsVênetos mantiveram sempre a sua língua, suas leis, seu governodemocrático.

O culto e a prática da liberdade, da justiça e daindependência dos Vênetos, foram vividos e testemunhados emRoma pela figura impar do senador vêneto Tharsea, natural dePádua. O historiador Cornélio Tácito escreveu que Tharsea era aprópria honestidade. No Senado levantou sua voz para protestar

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Mapa da Europa e da Turquia.As partes pontilhadas apontam os locais ocupados por Vênetos,

milênios antes de Cristo.

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contra os desmandos do louco Imperador Nero, o que lhe custou avida.

Com o passar do tempo e dos séculos, os Vênetos foramse incorporando ao Império Romano, falando o latim. Mais adiantepassaram a falar também o latim popular, que é a língua vênetaatual.

O célebre historiador Políbio (200-120 a. C.) registrou: "emrelação ao antiqüíssimo povo, os nossos escritores gregos contarammuitas, grandes, portentosas e fantásticas coisas dos Vênetos."Pioneiros, desbravadores, impetuosos, decididos, trabalhadores,sempre foram amantes da liberdade. Nunca tiveram reis ou tiranosimperadores, mas, eram dirigidos por um pequeno grupo deseniores, velhos, formados na experiência da vida. Não lhesinteressava a guerra e só por defesa entravam nela. Lutavam paravencer pelo trabalho, pelo comércio. Eram profundamente religiosos.

No século V da nossa Era, procedentes da Ásia Central,apareceram os terríveis Hunos, comandados por Átila, que destruiuo Império do Oriente, a Áustria, a Alemanha, a França e entrou naItália, pelo norte, arrasando e espalhando o terror. Os Vênetos, parasalvar a vida, abandonaram suas terras, suas cidades e bens,plantações e animais e foram buscar refúgio nas lagunas, ilhotas echarcos do Mar Adriático, locais de difícil acesso. Ali construíramdefinitivamente a poderosa Veneza, capital da rica RepúblicaVêneta, que por oitocentos anos foi a Rainha dos Mares.

Os vênetos desenvolviam intensa atividade artística e social.Três séculos antes de Cristo, começaram a cunhar em prata asprimeiras moedas, apresentando num lado, a efígie da deusaRheitia e no outro, um leão alado. Decoravam os vasos de bronzeou de cerâmica, com representações da vida quotidiana, de animais,da natureza, principalmente do cavalo. Construíam casas demadeira, de pedra e mármore. Possuíam arenas, teatros, aquedutose termas. Valorizavam as atividades artísticas, cientificas, escolares,musicais, de danças e esportes. Estudavam e praticavam ametalurgia, a medicina, a pintura. Na indústria, dominavam desde ostempos da Paflagônia, os trabalhos com metais e fabricavamvidros. Produziam utensilios domésticos e artigos de ferro, cobre,bronze, estanho, prata, ouro e cerâmica. A arqueologia, com otempo, descobriu inúmeros artigos e obras produzidas pelosVênetos.Com o linho, algodão e lã faziam tecidos e roupas.

Desde tempos imemoriais sempre foram agro pecuaristas.Criavam cavalos, gado, ovelhas, cabras, porcos, galinhas, abelhas,etc. Semeavam trigo, centeio, aveia, cevada, sorgo, grão-de-bico,fava, feijão, ervilha, verduras, radicci, batatinhas, cebolas, alho.Plantavam macieiras, marmeleiros, pereiras, ameixeiras, nogueiras,castanheiros, cerejeiras, figueiras, nésperas. Com as uvas dasparreiras produziam bons vinhos.

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Eram adestrados pescadores e marinheiros. A fartaprodução, os encaminhou para o comércio interno e externo, comoutros povos. Os negócios e o transporte eram feitos por terra, riose mares. Desde os primórdios, o comércio foi para os Venetos umagrande fonte de renda e um estímulo para a riqueza e a culturade seu povo.

Vendiam a sua produção, como sejam, vasos de cerâmica ede cobre; roupas de lã e de linho; anzóis e material de pesca;agulhas, pás, lâminas para foices e facas; punhais, serras, colares,penduricalhos, ornamentos para os tornozelos, braços, nariz eorelhas; pentes, pontas de flecha feitas de osso ou de chifre;utensílios e moveis de madeira; cavalos que criavam em grandesmanadas e outros animais domésticos; lãs, sal, alimentos, como trigoe arroz, vinho, vidros e ferramentas agrícolas.

Importavam do Oriente, especiarias, sedas, perfumes.Percorriam com suas naus fabricadas por eles mesmos, todos osportos do Mediterrâneo e do Atlântico europeus, até a Grã-Bratanha.Conheciam todos os rios que possibilitavam a navegação, pelosq u a i s a t i n g i a m a s p o p u l a ç õ e s i n t e r i o r a n a s .Nessas viagens comerciais, encontravam-se pelo Atlântico, com osVênetos da Armórica e do Báltico, com os quais negociavamtrocando mercadorias.

Os Vênetos fugitivos de Átila, quando estacionaram noarquipélago do Adriático, encontraram os restos da antiga Henétia,que seus antepassados paflagônios haviam construído, logo após adestruição de Tróia em 1260 a. de C. e depois, abandonado.Então, ao novo povoado chamaram de Venetia, porque já falavamlatim. Posteriormente, com a assimilação e adoção da fala popularromana, batizaram-na de Venezia ou Venessia. Ergueram-na sobreum arquipélago de 300 ilhas, separadas entre si por lagunas ecanais. Veneza dista uns quatro quilômetros do continente. As ilhotasforam unidas por mais de 400 pontes em arco, para permitir otrânsito das famosas e formosas gôndolas, barcaças e barcos, únicomeio de transporte urbano possível.A profundidade do mar é de unscinco metros, dentro da cidade.

Depois dos Hunos, em 300 anos de trabalho constante,Veneza se tornou a Rainha dos Mares, pela força de seu comérciomarítimo. No século X, começou a liderar toda a região do Vêneto. Operíodo áureo de seu crescimento aconteceu entre os séculos XIII eXV, quando as galeras venezianas atingiam todos os portos doMediterrâneo. Atravessavam o estreito de Gibraltar e atracavam nosancoradouros de Portugal, França e Inglaterra. Em 1284 Venezacunhou sua própria moeda, o ducado ou cequim que, por trêsséculos foi o dinheiro padrão, aceito em toda parte, como acontecehoje com o dólar. O avanço dos muçulmanos sobre Constantinopla

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e a Grécia, fez com que muitos sábios e artistas emigrassem paraVeneza, tornando-a também um centro cultural. Daí as inúmerasobras de arte que foram produzidas e que ainda hoje exibe.

Mas, com as descobertas de Vasco da Gama ( Índias) eCristóvão Colombo (América ), iniciou-se uma concorrência comercialcom Veneza que detinha o monopólio entre Oriente e Ocidente.Assim, a decadência da Rainha dos Mares se tornou irreversível.

Durante mais de 100 anos ( 1796 a 1870) a Itália e também oVêneto, foram palco de continuas guerras, onde se bateram a Espanha, aFrança, a Àustria, e Sacro Império Romano Germânico. Por fim, em 1797,Napoleão Bonaparte invadiu Veneza e sua presença se prolongou até1815, terminando com a gloriosa Sereníssima República Veneziana,sobrevindo a dominação Austríaca. Continuaram a suceder-seinsurreições pela independência, culminando com a unificação da Itália,concluída por Giuseppe Garibaldi em 1870.

Mas, de todas essas lutas, sobraram ressentimentos, revoltas,injustiças e maus tratos dos mais abastados, ricos donos das terras paracom os mais pobres. Arrendavam-nas aos seus vassalos que assubdividiam em lotes, "campi", aos "contadini", agricultores quecultivarem à meia ou dois terços.

Esses pobres não possuíam um palmo de terra ou casa própria e odesemprego se alastrava, especialmente no bacia do rio PÓ e do Piaveonde moravam os Vênetos.. Com mais de um século de destruição, pelasguerras e lutas, o novo Governo Italiano não tinha condições de melhorara vida.

A Itália estava na miséria e o povo também. Moravam, avós, pais,filhos, noras e netos, todos juntos em pequenas casas de propriedade dosdonos da terra. A estrebaria ocupava a parte térrea, a família a partesuperior. Não havia lenha, para aquecer, e o fogo era aceso apenas parapreparar os alimentos. Durante o rigoroso inverno, por causa da neve e dofrio, não conseguiam trabalhar os campos. A família toda passava o dia noestábulo se aquecendo com o calor dos animais. As mulheres, alem daslidas de cozinhar e lavar, - costuravam, teciam, faziam crochê, tricô,tranças de palha de trigo, "dresse", para confeccionar chapéus esacolas,"spórte".

Os homens, mais folgados, alem de tirar a neve dos telhados,ficavam escutando ou lendo histórias, contavam, inventavam charadas ouespécie de "mentiras", jogavam mora, cartas, dama, xadrez. Era paraesquecer a vida amarga e passar o tempo.

Mas, ocorriam as epidemias. A malária, anualmente, matava40.000 pessoas. Uns 100.000 morriam de "pelagra", doença provenientede sub-alimentação.Acólera matava mais que todas.Apopulação da Itália

AIMIGRAÇÃO

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era de trinta milhões.

Outra causa de emigração, era a superpopulação. Apesar dasepidemias, as famílias aumentavam. Cada casal tinha ao redor de dezfilhos.

Diante dessa terrível situação, ressurgiu o instinto desobrevivência dos antigos Vênetos que emigraram várias vezes, comopovo, para se salvar. Decidiram enfrentar o desconhecido e procurar aAmérica. Os latifundiários, se opuseram, pois precisavam da mão de obrabarata. Mas, os imigrantes cantavam:

"Noi, italiani lavoratori,

Alegri andiamo nel Brasile,

E voi altri d'Itália Signori,

Lavoratelo el vostro badile,

Se volete mangiar, siori!”

Dos 30 milhões de habitantes, 21 milhões eram agricultores naItália em 1875, quando iniciou a Imigração.

Roma tinha 180 mil habitantes, Milão 240 mil, Turim 200 mil,Gênova 150 mil, Veneza 160 mil e Nápoles 430 mil. De 1875 até 1900,emigraram para o Brasil 814 mil italianos; destes, 325 mil Vênetos.Até 1915, mais de 14 milhões de italianos deixaram a Pátria. .O Vênetocontribuiu com o maior percentual, de 13%, ou sejam, quase 2 milhões.Mais da metade se espalhou pela Europa; pouco mais de 4 milhões, foipara os Estados Unidos; 1.795 mil, para a Argentina e 1.225.120aportaram no Brasil.

Dos emigrantes vindos para no Rio Grande do Sul, 54% eramVênetos; 33%, Lombardos; uns 4% Trentinos e Friulanos. A língua faladapelos vênetos tornou-se dominante no RGS, mesmo porque os oriundosde Lombardia, do Trento e Friuli, eram vizinhos de fronteiras não semprebem definidas e havia intercâmbio constante.

Na prática, a migração foi caracterizada por Vênetos

"Os Jesuítas iniciaram o povoamento, em 1619, na Região dasMissões. Fundaram a República dos Guaranis. Em meados do século 18os Portugueses, destruíram essa República e suas igrejas, expulsaram osJesuítas e ocuparam a região da Campanha, explorando a criação dogado que restara. Em 1824, chegaram os alemães que colonizaram asférteis terras das bacias de Rio do Sinos, em São Leopoldo, Rios Caí,Taquari e Pardo. Faltava ocupar os 87 mil Km2- da encosta superior daSerra, região montanhosa e cheia de penhascos, pedras e matosfechados, que foi entregue aos Italianos, na maioria, Vênetos !

Em 1875 iniciou a imigração para as quatro Colônias; sendo a 1a-Conde d'Eu ( Garibaldi); 2a- Dona Isabel (Bento Gonçalves); 3a- Campo

COLONIZAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL

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dos Bugres (Caxias) e 4a- que surgiu sem planejamento, como poracidente, Silveira Martins ( hoje Faxinal do Soturno, Dona Francisca, etc)

Os imigrantes vieram de navio em condições sub-humanas.Estabeleceram-se no meio dos matos, com dificuldades de

transporte e comunicação. Sem nenhuma assistência financeira, técnicaou de saúde (sanitária).

Encontraram terra boa para explorar mas, tiveram que adaptar-seao meio passando por inúmeras peripécias e sofrimentos.

E venceram. Superaram tudo. Construíram uma nova Pátria.Amealharam recursos, juntando migalhas. Investiram em educação.Prosperaram. Do pouco fizeram o muito que hoje a sociedade brasileira eo mundo admiram.

Estão, agora, retornando às suas raízes, cultivando as tradições,valorizando sua origem e bemquerendo a essa mescla da cultura italo-brasileira que deu certo.

Lembremos que, 54% dos imigrantes, eram de origem veneta...Por isso, a língua vêneta e os costumes vênetos tomaram conta dasColônias, a ponto de representar quase que totalmente a característica daImigração.

Por isso, lembramos os Vênetos nossos antepassados.

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