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___________________________________________Instituto de Ciências Exatas - Departamento de MatemáticaCálculo I – Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo
Capítulo 2: Funções
2.1- Definições
Sejam A e B dois conjuntos não vazios. Uma função f de A em B é uma lei, regra ou correspondência que associa a cada elemento x de A
um único elemento y de B.O conjunto A é o domínio de f ou o conjunto onde a função é definida, e é indicado por D(f).O conjunto B é o contradomínio de f ou campo de valores de f.O único elemento y de B associado ao elemento x de A é indicado por f(x) (leia: f de x); diremos
que f(x) é o valor que f assume em x ou é a imagem de x pela função f.Quando x percorre o domínio de f, f(x) descreve um conjunto denominado imagem de f, que é o
conjunto de todos os valores assumidos pela função f, e indicado por Im(f) ou f(A). Simbolicamente, temos: { }AxxfAff ∈== );()()Im( .
Uma função f de domínio A e contradomínio B é usualmente indicada por BAf →: (leia: f de A em B).
Duas funções BAf →: e DCg →: são iguais se, e somente se, A = C, B = D e f(x) = g(x), ∀x ∈ A. Ou seja, duas funções são iguais quando têm o mesmo domínio, o mesmo contradomínio e a mesma regra de correspondência.
Uma função de uma variável real a valores reais ou função real de uma variável real é uma função BAf →: , onde A e B são subconjuntos de R. Até menção em contrário, só trataremos com funções
reais de uma variável real.
- Observações:
1. Usa-se a notação )(xfx para indicar que f faz corresponder a x o valor f(x).
2. Não se deve confundir f com f(x): f é a função, enquanto que f(x) é o valor que a função assume num ponto x do domínio, ou seja, f(x) é a imagem de x por f.
3. Quando uma função é dada pela regra y = f(x) é comum referir-se à variável y como variável dependente e à variável x como variável independente. É usual dizer que y é função de x.
4. A natureza da regra que ensina como obter o valor de f(x) ∈ B quando é dado x ∈ A é inteiramente arbitrária, sendo sujeita apenas a duas condições:
1ª) A fim de que f tenha o conjunto A como domínio, a regra deve fornecer f(x) a todo x ∈ A;2ª) A cada x ∈ A, a regra deve fazer corresponder um único f(x) em B, ou seja, se x = x’ em A
então f(x) = f(x’) em B.
5. Deve-se ainda observar que uma função consta de três ingredientes: domínio, contradomínio e a lei de correspondência )(xfx . Mesmo quando dizemos simplesmente “a função f”, ficam subentendidos
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seu domínio A e seu contradomínio B. Sem que eles sejam especificados, não existe função. Assim sendo, uma pergunta do tipo “Qual é o domínio da função f(x) = 1/x ?”, estritamente falando, não faz sentido. A pergunta correta seria: “Qual é o maior subconjunto A ⊂ R tal que a fórmula f(x) = 1/x define uma função RAf →: ?” Porém, muitas vezes uma função é dada pela regra )(xfx ou, simplesmente, f(x) sem explicitarmos seu domínio e contradomínio; quando isso ocorrer, fica implícito que o contradomínio é R e que o domínio é o “maior” subconjunto de R para o qual faz sentido a regra em questão, ou seja, f(x) é um número real.
- Notações: [ ) ( ) ( ] ( )0 , 0 , ,0 ,0 ** ∞−=∞−=∞+=∞+= −−++ RRRR
- Exemplos e Contra-exemplos:
1. A correspondência que associa a cada número natural n seu sucessor n + 1 define uma função NNf →: , sendo f(n) = n + 1. D(f) = N e Im(f) = N – {1}.
2. A regra que associa a cada [ ]2,1∈x o seu dobro define uma função [ ] Rf →2,1: , com f(x) = 2x.D(f) = [1, 2] e Im(f) = [2, 4].
3. A fórmula A = πr2 da área A de um círculo de raio r associa a cada real positivo r um único valor de A, determinando assim, uma função RRf →+
*: tal que f(r) = πr2. ** )Im( e )( ++ == RfRfD .
4. Sejam A = {3, 4, 5} e B = {1, 2}. As regras estabelecidas nos diagramas abaixo não definem funções de A em B.
5. Seja dada a regra 24)( xxf −= . Neste caso, o maior subconjunto de R para o qual f(x) ∈ R é 4 – x2 ≥ 0, ou seja, - 2 ≤ x ≤ 2. Logo D(f) = [-2, 2] e Im(f) = [0, 2].
2.2- Gráfico de uma função
Seja BAf →: uma função, onde A e B são subconjuntos não vazios de R. O conjunto ( ){ } AxBAxxfxfG ⊂∈= ; )(, )( denomina-se gráfico de f. Assim, o gráfico de f é
um subconjunto do conjunto de todos os pares ordenados (x, y) de números reais.Munindo-se o plano de um sistema ortogonal de coordenadas cartesianas, o gráfico de f pode
então ser pensado como o lugar geométrico descrito pelo ponto (x, f(x)) quando x percorre o domínio de f.Para determinar o gráfico de uma função, assinalamos uma série de pontos, fazendo uma tabela
que nos dá as coordenadas. No ponto em que estamos, não existe outro meio de determinar o gráfico a não ser este método rudimentar. Mais adiante desenvolveremos técnicas mais eficazes para o traçado de gráficos.
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- Observação: Podemos nos perguntar se, dada uma curva C no plano cartesiano, ela sempre representa o gráfico de uma função. A resposta é não. Sabemos que, se f é uma função, um ponto de seu domínio pode ter somente uma imagem. Assim a curva C só representa o gráfico de uma função quando qualquer reta vertical corta a curva no máximo em um ponto.
A curva C1 representa o gráfico de uma função, enquanto a curva C2 não representa.
- Exemplos:
1. Considere a função f(x) = x2. Temos: D(f) = R, Im(f) = [0, ∞) e a figura abaixo esboça o gráfico de f.
2. Considere a função f(x) = x. Temos: D(f) = R, Im(f) = R e a figura abaixo mostra o seu gráfico.
3. Seja 2 se ,4
22 se ,2 2 se ,2
)(por definida :
>≤<−
−≤−=→
xx
xxfRRf . Temos: D(f) = R, Im(f) = {– 2, 2, 4} e o
gráfico de f é mostrado pela figura a seguir.
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4. Seja xxf =)( . Então D(f) = R, Im(f) = [0, ∞) e o gráfico de f pode ser visto na figura abaixo.
5. Seja x
xf 1)( = . Então D(f) = R – {0} e Im(f) = R – {0}. A figura abaixo mostra o gráfico de f.
6. Seja [ ]xxf =)( = maior inteiro ≤ x. Temos que D(f) = R e Im(f) = Z. O gráfico de f é dado por:
2.3- Operações
Operações aritméticas sobre funções
Sejam f e g duas funções, sendo D(f) = A e D(g) = B. Se A ∩ B ≠ ∅, podemos definir:
a) Função Soma de f e g: (f + g) (x) = f(x) + g(x), sendo D(f + g) = A ∩ B.b) Função Diferença de f e g: (f – g) (x) = f(x) – g(x), sendo D(f – g) = A ∩ B.c) Função Produto de f e g: (f . g) (x) = f(x) . g(x), sendo D(f . g) = A ∩ B.
d) Função Quociente de f por g: ( ) ( )( ) ( ){ } φ≠≠∩∈=
=
0 ; sendo , xgBAx
gfD
xgxfx
gf
.
- Observação:Se f for uma função constante, digamos f(x) = k, k ∈ R, então o produto de f e g será kg. Desta forma, multiplicar uma função por uma constante é um caso particular de multiplicação de duas funções.
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- Exemplo:Sejam as funções 1)( e 4)( 2 −=−= xxgxxf .Então { } { }1ou 1 ;)( e 4 ;)( ≥−≤∈==≤∈== xxRxBgDxRxAfD .Temos:( ) ( ) ( ) { }41ou 1 ; ; 14 2 ≤≤−≤∈=∩=+−+−=+ xxRxBAgfDxxxgf
( ) ( ) ( ) { }41ou 1 ; ; 14 2 ≤≤−≤∈=∩=−−−−=− xxRxBAgfDxxxgf
( ) ( ) ( ) { }41ou 1 ;. ; 1.4. 2 ≤≤−≤∈=∩=−−= xxRxBAgfDxxxgf
( ) { } { }41ou 1 ;0)( ; ; 1
42
≤<−<∈=≠∩∈=
−−=
xxRxxgBAx
gfD
xxx
gf
( ) ( ) { }4 ;5 ; 4 5 )5( ≤∈==∩=−−−=− xRxAARfDxxf
Composição de Funções
Sejam RBgRAf →→ : e : duas funções tais que Im(f) ⊂ B, ou seja, para todo x ∈ A temos que o valor f(x) ∈ B. A função RAgof →: definida por (gof)(x) = g(f(x)) é denominada função composta de g e f.
- Exemplos:
1. Sejam f e g funções dadas por f(x) = 3x – 2 e g(x) = x2 + 4x. Determinar as funções gof e fog.Temos: D(f) = R; Im(f) = R; D(g) = R; Im(g) = [-4, ∞).Im(f) ⊂ D(g) ⇒ gof(x) = g(f(x)) = g(3x – 2) = (3x – 2)2 + 4 (3x – 2) = 9x2 – 4 e D(gof) = D(f) = R.Im(g) ⊂ D(f) ⇒ fog(x) = f(g(x)) = f(x2 + 4x) = 3(x2 + 4x) – 2 = 3x2 + 12x – 2 e D(fog) = D(g) = R.Logo: 2123)(por dada : e 49)(por definida : 22 −+=→−=→ xxxfogRRfogxxgofRRgof .
2. Sejam f e g funções dadas por 2)( e )( xxgxxf == . Determinar as funções gof e fog.Temos: D(f) = R+; Im(f) = R+; D(g) = R; Im(g) = R+.Im(f) ⊂ D(g) ⇒ gof(x) = g(f(x)) = g( x ) = ( x )2 = x = x, pois D(gof) = D(f) = R+.
Im(g) ⊂ D(f) ⇒ fog(x) = f(g(x)) = f(x2) = xx =2 , pois D(fog) = D(g) = R.
Logo: xxfogRRfogxxgofRRgof =→=→+ )(por dada : e )(por definida : .
- Observações:
1. A função h: R → R definida por h(x) = (x2 – 1)10 pode ser considerada como a composta gof das funções f: R → R dada por f(x) = x2 – 1 e g: R → R definida por g(x) = x10 .
2. O livro texto contempla a possibilidade de definir a composta gof, sendo Im(f) ⊄ D(g). Neste caso, { })()();()( gDxffDxgofD ∈∈= .
Por exemplo: xxgxxf =−= )( e 32)( . Temos:
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D(f) = R; Im(f) = R; D(g) = [0, +∞); Im(g) = [0, +∞).
Im(f) ⊄ D(g) ⇒ { } { }
+ ∞=≥−∈=∈∈=−= ,23032;)()();()( e 32)( xRxgDxffDxgofDxxgof .
Im(g) ⊂ D(f) ⇒ [ )+ ∞==−= ,0)()( e 32)( gDfogDxxfog . 2.4- Exercícios
Páginas 20, 21, 22, 23 e 24 do livro texto.
2.5- Funções Especiais
Função Constante
fixo real número um sendo ,)(por definida : kkxfRRf =→
D(f) = R e Im(f) = {k}
Exemplo: 3)( ;: −=→ xfRRf
Função Identidade
)(por definida : xxfRRf =→ (Notação: f = idR)
D(f) = R e Im(f) = R
Função do 1º Grau
0 a e reais números b e a sendo ,)(por definida : ≠+=→ baxxfRRf
D(f) = R e Im(f) = R
Os números reais a e b são chamados, respectivamente, de coeficiente angular e de coeficiente linear.
Quando a > 0, a função f(x) = ax + b é crescente, isto é, à medida que x cresce, f(x) também cresce.
Quando a < 0, a função f(x) = ax + b é decrescente, isto é, à medida que x cresce, f(x) decresce.
O gráfico da função f(x) = ax + b é uma reta não paralela aos eixos coordenados.
Exemplos:
a) f(x) = 2x + 3 é uma função do 1º grau crescente pois a = 2 > 0.
b) f(x) = – 3x + 1 é uma função do 1º grau decrescente pois a = – 3 < 0.
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Função Módulo
)(por definida : xxfRRf =→
D(f) = R e Im(f) = [0, +∞)
Função Quadrática ou Função do 2º Grau
0 a e reais números c e b a, sendo ,)(por definida : 2 ≠++=→ cbxaxxfRRf
D(f) = R
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola com eixo de simetria paralelo ao eixo vertical (y).
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima.
Quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo.
A interseção da parábola com o eixo horizontal (x) define os zeros da função.
, então )( quadrática função da zeros os são e Se 212
21 abxxScbxaxxfxx −=+=++=
).)(()( )( e . 212
21 xxxxaPSxxaxfacxxP −−=+−===
A interseção do eixo de simetria com a parábola é um ponto chamado vértice, de
coordenadas
∆−−
aab
4,
2, sendo acb 42 −=∆ .
Dada uma função quadrática )( 2 cbxaxxf ++= , usando a técnica de completar os quadrados, podemos escrevê-la na forma ( ) vv yxxaxf +−= 2)( , sendo ( )vv yx , o vértice da parábola. Neste caso, o eixo de simetria é dado por x = xv.
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Função Polinomial
função.dagrau o determina que negativo não inteiro um e 0, es,coeficient chamados reais números
, , ... , , , sendo , x ... )(por definida : 1210012
21
1
naaaaaaaxaaxaxaxfRRf
n
nnn
nn
n
≠+++++=→ −
−−
D(f) = R
Exemplos:
a) A função constante f(x) = k é uma função polinomial de grau zero.b) A função f(x) = ax + b, a ≠ 0, é uma função polinomial do 1º grau (grau 1).c) A função quadrática f(x) = ax2 + bx + c, a ≠ 0, é uma função polinomial do 2º grau
(grau 2).d) A função f(x) = x3 é uma função polinomial de grau 3 chamada função cúbica.
e) A função f(x) = x4 – 1 é uma função polinomial de grau 4.
Função Racional
Uma função racional f é uma função dada por )()()(
xqxpxf = , onde p e q são funções
polinomiais.19
{ }0)( ;)( ≠∈= xqRxfD
Exemplos:
a) A função 11)(
+−=
xxxf é racional de domínio { }1)( −−= RfD .
b) A função ( ) ( )( ) ( )3.12
9.43)( 2
22
+−+−−+=
xxxxxxxf é racional de domínio { }3,3,4)( −−−= RfD .
2.6- Função Par e Função Ímpar
Uma função RAf →: diz-se par quando para todo Ax ∈ tem-se Ax ∈− e )()( xfxf =− .
O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo y.
Exemplo: 2)( ;: xxfRRf =→
Uma função RAf →: diz-se ímpar quando para todo Ax ∈ tem-se Ax ∈− e )()( xfxf −=−.
O gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem.
Exemplo: 53)( ;: xxxfRRf +=→
2.7- Funções Periódicas
Uma função RAf →: é dita periódica quando existe um número real p > 0 tal que para todo Ax ∈ tem-se Apx ∈± e )()( xfpxf =+ .
O menor número p com esta propriedade é chamado o período de f.
O gráfico de uma função periódica se repete a cada intervalo de comprimento p.
Exemplos: xxgsenxxf cos)( e )( == são periódicas de período 2π.
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2.8- Funções Injetoras, Sobrejetoras e Bijetoras
Dizemos que uma função BAf →: é injetora quando, para quaisquer )()( se- tem, com , 212121 xfxfxxAxx ≠≠∈ . Em outras palavras, dizemos que BAf →: é injetora
se 212121 então , em e com , )()( xxAxxxfxf == .
Exemplo: injetora. é )(por definida : xxfRRf =→+
Dizemos que uma função BAf →: é sobrejetora quando, para todo y ∈ B, existe x ∈ A tal que y = f(x). Em outros termos, BAf →: é sobrejetora quando Im(f) = B.
Exemplo: a.sobrejetor é )(por definida : 2xxfRRf =→ +
Dizemos que uma função BAf →: é bijetora quando é injetora e sobrejetora.
Exemplo: bijetora. é )(por definida : 3xxfRRf =→
2.9- Função Inversa de uma Função Bijetora
Seja BAf →: uma função bijetora. Sendo f sobrejetora, Im(f) = B, o que significa dizer que para todo y ∈ B existe pelo menos um x ∈ A tal que f(x) = y, e esse x é único porque f é injetora. Podemos, então, definir uma função ABg →: que a y ∈ B associa o único x ∈ A tal que f(x) = y, ou seja, yxfxyg =⇔= )( )( .
Se BAf →: é uma função bijetora, a função ABg →: definida por yxfxyg =⇔= )( )( denomina-se função inversa da função f e denotada por 1−f .
AxidxyfxffAAidoff AA ∈∀===→= −−− (x),)())(( pois ,: 111
ByyidyxfyffBBidfof BB ∈∀===→= −− ),()())(( pois ,: 11
Graficamente podemos determinar se uma função f admite inversa passando retas paralelas ao eixo x por pontos do contradomínio de f; cada uma dessas retas deve cortar o gráfico de f em apenas um ponto.
Os gráficos da função bijetora BAf →: e de sua inversa ABf →− :1 são simétricos em relação à bissetriz y = x do 1º e 3º quadrantes, pois )(),()()()(),( 11 −− ∈⇔=⇔=⇔∈ fGxyyfxxfyfGyx
Tendo o gráfico da função bijetora f, para fazermos o gráfico da função inversa de f basta traçarmos a reta y = x e observamos a simetria.
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Exemplos:
a) A função 13)(por dada : +=→ xxfRRf é bijetora. Logo, admite inversa RRf →− :1 .Vamos apresentar dois modos para se obter uma fórmula para 1−f .
1º modo: Sendo y = 3x + 1, basta tirar x em função de y, isto é, 3
1−= yx . Logo,
RxxxfRyyyf ∈∀−=∈∀−= −− ,3
1)( seja,ou , ,3
1)( 11 .
2º modo: Sendo seja,ou ,1)(3 que segue , ,))(( 11 yyfRyyyff =+∈∀= −−
Ryyyf ∈∀−=− ,3
1)(1 .
b) A função x
xfRRf 1)(por dada : ** =→ é bijetora. Logo, admite inversa **1 : RRf →−
dada por x
xf 1)(1 =− . Excepcionalmente temos 1−= ff .
c) O gráfico abaixo ilustra a função 2)(por dada : xxfRRf =→ que não possui inversa. Fazendo uma restrição conveniente no domínio, essa mesma função pode admitir inversa. Por exemplo, a função [ ) [ ) 2)(por definida ,0 ,0: xxff =∞+→∞+ tem como inversa a função [ ) [ ) xxff =∞+→∞+ −− )(por dada ,0 ,0: 11 .
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2.10- Algumas Funções Elementares
Função Exponencial de base a
A função ,10 real, número um sendo ,)(por definida : ≠<=→ aaaxfRRf x é denominada função exponencial de base a.
D(f) = R e Im(f) = *R + = (0, + ∞)
O gráfico de xaxf =)( está todo acima do eixo das abscissas (x), pois 0>= xay para todo x ∈ R.
O gráfico de xaxf =)( corta o eixo das ordenadas (y) no ponto (0, 1), pois a0 = 1.
Quando a > 1, xaxf =)( é crescente.
Quando 0 < a < 1, xaxf =)( é decrescente.
Um caso particular importante é a função exponencial xexf =)( , onde e é o número irracional conhecido por constante de Euler (e ... 597182818284,2≅ ).
Propriedades:
Se a, x, y são números reais e a > 0, então:
( )
( )
x
x
xxx
y
xyxyxyx
xxxyyx
aa
bbabaaaaaaa
aaaa
11
0 para , ..
particular em , .
1 particular em ,
=
>=
==
==
−+
−
Função Logarítmica de base a
A função ,10 real, número um sendo ,log)(por definida : * ≠<=→+ aaxxfRRf a é denominada função logarítmica de base a.
D(f) = *R + e Im(f) = R
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O gráfico de xxf alog)( = está todo à direita do eixo y.
O gráfico de xxf alog)( = corta o eixo das abscissas (x) no ponto (1, 0), pois loga1 =0.
Quando a > 1, xxf alog)( = é crescente.
Quando 0 < a < 1, xxf alog)( = é decrescente.
As funções xxfRRf alog)(por definida : * =→+ e xaxgRRg =→ + )(por definida : * , sendo a um número real, 0 < a ≠ 1, são inversas uma da outra, pois y
a axxy =⇔= log . Assim, o gráfico de f é simétrico ao gráfico de g em relação à reta y = x.
Um caso particular importante é a função logarítmica de base e, chamada função logarítmica natural, que denotamos por xxf ln)( = .
Propriedades:
Se 0 < a ≠ 1 e x e y números reais positivos, então:
( )
yxyx
yxyxdxdx
aaa
aaa
ad
a
logloglog
loglog.log real númeroqualquer para , loglog
−=
+==
Funções Trigonométricas
• Medida de ângulo em radiano (rad)
É fato que a razão entre o comprimento do arco determinado por um ângulo em um círculo, cujo centro é o vértice do ângulo, e o raio do círculo é um número real que só depende do ângulo, isto é, não depende do raio do círculo. Esta propriedade nos permite definir o seguinte:
A medida de um ângulo em radianos é a razão entre o comprimento do arco determinado pelo ângulo em um círculo, cujo centro é o vértice do ângulo, e o comprimento do raio do círculo.
24Rs
Rs
RsÔBA
RsAÔB
ÔBAAÔB
.
radianos ''''
radianos
''
αα
α
=⇒=
=
=
==
A medida de um ângulo de “uma volta”, ou seja, 360o, em radianos é 2π rad, pois rad 2 2 πααπα =⇒=⇒= RRRs .
Um ângulo mede 1 radiano quando o comprimento do arco determinado por ele em um círculo,
cujo centro é o seu vértice, é igual ao raio do círculo.
≅
= o
o
rad 5723601
π .
Quando o raio R do círculo é igual a 1, a medida do ângulo em radianos coincide com o comprimento do arco determinado pelo ângulo; isto nos permite fazer uma identificação entre ângulos e números reais.
• Círculo Trigonométrico
• Relações Fundamentais
xgxx
x
tgxsenx
xgx
tgxgx
xsenxtgx
senxxxxsen
22
22
22
cot1seccos cos
1sec
x 1sec coscot
1cot cos
1seccos 1cos
+==
+==
==
==+
• Ângulos Notáveis
06π
4π
3π
2π π
23π 2π
0o 30o 45o 60o 90o 180o 270o 360o
Seno 021
22
23 1 0 -1 0
Cosseno 123
22
21 0 -1 0 1
Tangente 033 1 3 Não existe 0 Não existe 0
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. eixo u: eixo dos cossenos
. eixo v: eixo dos senos
. eixo t: eixo das tangentes
. eixo c: eixo das cotangentes
xOD
xOS
gxBC
tgxAT
xOP
senxOP
OA
seccos
sec
cot
cos
1
2
1
=
=
=
=
=
=
=
• Fórmulas de Transformação
( )( )( )( )
( )
( )tgbtga
tgbtgabatg
tgbtgatgbtgabatg
senbsenababasenbsenababa
asenbbsenabasenasenbbsenabasen
.1
.1
.cos.coscos
.cos.coscoscos.cos.cos.cos.
+−=−
−+=+
+=−−=+−=−+=+
( )
( )ba
basentgbtga
babasentgbtga
babasensenbsena
babasensenbsena
basenbasenba
bababa
cos.cos
cos.cos
2cos.
22
2cos.
22
2.
22coscos
2cos.
2cos2coscos
−=−
+=+
+−=−
−+=+
−+−=−
−+=+
• Função SenosenxOPxfRRf ==→ 1)(por definida :
D(f) = R e Im(f) = [-1, 1] A função senxxf =)( é ímpar, pois ( ) senxxsen −=− . A função senxxf =)( é periódica de período 2π, pois ( ) senxxsen =+ π2 . A função senxxf =)( é crescente nos intervalos [0, π/2] e [3π/2, 2π] e decrescente
no intervalo [π/2, 3π/2]. O gráfico da função senxxf =)( é denominado senóide.
• Função CossenoxOPxfRRf cos)(por definida : 2 ==→
D(f) = R e Im(f) = [-1, 1] A função xxf cos)( = é par, pois ( ) xx coscos =− . A função xxf cos)( = é periódica de período 2π, pois ( ) xx cos2cos =+ π . A função xxf cos)( = é decrescente no intervalo [0, π] e crescente no intervalo
[π, 2π]. O gráfico da função xxf cos)( = é denominado cossenóide.
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aaatg
aa
aasen
atgtgaatg
asenaasenaaasenaasen
2cos12cos1
22cos1cos
22cos1
122
211cos2cos2coscos.22
2
2
2
2
2222
+−=
+=
−=
−=
−=−=−==
• Função Tangente
xsenxtgxATxfRZkkxRxfcos
)(por definida ,2
;: ===→
∈+≠∈ ππ
∈+≠∈= ZkkxRxfD ,
2 ;)( ππ
e Rf =)Im(
A função tgxxf =)( é ímpar, pois ( ) tgxxtg −=− . A função tgxxf =)( é periódica de período π, pois ( ) tgxxtg =+ π . A função tgxxf =)( é crescente nos intervalos [0, π/2), (π/2, 3π/2) e (3π/2, 2π]. O gráfico da função tgxxf =)( é denominado tangentóide.
• Função Cotangente
{ }tgxsenx
xgxBCxfRZkkxRxf 1coscot)(por definida , ;: ====→∈≠∈ π
{ }ZkkxRxfD ∈≠∈= , ;)( π e Rf =)Im( A função gxxf cot)( = é ímpar, pois ( ) gxxg cotcot −=− . A função gxxf cot)( = é periódica de período π, pois ( ) gxxg cotcot =+ π . A função gxxf cot)( = é decrescente nos intervalos (0, π) e (π, 2π).
• Função Secante
xxOSxfRZkkxRxf
cos1sec)(por definida ,
2 ;: ===→
∈+≠∈ ππ
∈+≠∈= ZkkxRxfD ,
2 ;)( ππ
e ( )1,1)Im( −−= Rf
A função xxf sec)( = é par, pois ( ) xx secsec =− . A função xxf sec)( = é periódica de período 2π, pois ( ) xx sec2sec =+ π . A função xxf sec)( = é crescente nos intervalos [0, π/2) e (π/2, π] e decrescente
nos intervalos [π, 3π/2) e (3π/2, 2π].
27
• Função Cossecante
{ }senx
xODxfRZkkxRxf 1seccos)(por definida , ;: ===→∈≠∈ π
{ }ZkkxRxfD ∈≠∈= , ;)( π e ( )1 ,1)Im( −−= Rf A função xxf seccos)( = é ímpar, pois ( ) xx seccosseccos −=− . A função xxf seccos)( = é periódica de período 2π, pois
( ) xx seccos2seccos =+ π . A função xxf seccos)( = é crescente nos intervalos [π/2, π) e (π, 3π/2] e
decrescente nos intervalos (0, π/2] e [3π/2, 2π).
Funções Trigonométricas Inversas
• Função Arco Seno
É impossível definir uma função inversa para a função senxxfRRf =→ )(por dada : , pois a função seno não é injetora e não é sobrejetora. Para definirmos a função inversa de
senxxf =)( necessitamos restringir o domínio. Este fato ocorre com todas as funções trigonométricas.
Seja [ ] senxxff =−→
− )(por definida função a 1 ,1
2 ,
2: ππ
. Esta função é bijetora e,
portanto, admite inversa. A função inversa de f(x) será chamada arco seno e denotada por
[ ] xsenarcxff )( onde 2
,2
1 ,1: 11 =
−→− −− ππ
.
Simbolicamente, para : temos,22ππ ≤≤− y xsenyxsenarcy =⇔= .
senxxf =)( xsenarcxf )(1 =−
28
Observação: Na definição da função arco seno poderíamos ter restringido o domínio de senxxf =)( a qualquer dos seguintes intervalos: [π/2, 3π/2], [3π/2, 5π/2], [5π/2, 7π/2], ... ou
[-3π/2, -π/2], [-5π/2, -3π/2], [-7π/2, -5π/2], ... .
• Função Arco Cosseno
Seja [ ] [ ] xxff cos)(por definida função a 1 ,1 ,0: =−→π . Esta função é bijetora e, portanto, admite inversa. A função inversa de f(x) será chamada arco cosseno e denotada por
[ ] [ ] xarcxff cos )( onde ,01 ,1: 11 =→− −− π . Simbolicamente, para : temos,0 π≤≤ y xyxarcy =⇔= cos cos .
xxf cos)( = xarcxf cos )(1 =−
Observação:
A função xarcy cos = pode ser definida também pela equação xsenarcxarc 2
cos −= π.
• Função Arco Tangente
Seja tgxxfRf =→
− )(por definida função a
2 ,
2: ππ
. Esta função é bijetora e,
portanto, admite inversa. A função inversa de f(x) será chamada arco tangente e denotada por
xtgarcxfRf )( onde 2
,2
: 11 =
−→ −− ππ
.
Simbolicamente, para : temos,22ππ <<− y xtgyxtgarcy =⇔= .
tgxxf =)( xtgarcxf )(1 =−
29
• Função Arco Cotangente, Arco Secante e Arco Cossecante
( ) bijetora é cot)( ; ,0: gxxfRf =→π .
( ) tgxarcgxarcxfRf 2
cot )( ; ,0: 11 −==→ −− ππ .
( ] [ ) bijetora é sec)( ; ,1 1 , ,2
2
,0: xxff =∞+−∞−→
πππ.
( ] [ )
==
→∞+−∞− −−
xarcxarcxff 1cos sec )( ; ,
2
2 ,0 ,1 1 ,: 11 πππ
.
( ] [ ) bijetora é seccos)( ; ,1 1 ,2
,0 0 ,2
: xxff =∞+−∞−→
−
ππ.
( ] [ )
==
−→∞+−∞− −−
xsenarcxarcxff 1 seccos )( ;
2 ,0 0 ,
2 ,1 1 ,: 11 ππ
.
Funções Hiperbólicas
• Função Seno Hiperbólico
2)(por definida :
xx eesenhxxfRRf−−==→
D(f) = R e Im(f) = R
• Função Cosseno Hiperbólico
2cosh)(por definida :
xx eexxfRRf−+==→
D(f) = R e Im(f) = [1, +∞)
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Observação: A figura abaixo representa um fio de telefone ou de luz. Observamos que a curva representada pelo fio aparenta a forma de uma parábola; no entanto, é possível mostrar que a equação
correspondente é
=
axy cosh , onde a ∈ R e a ≠ 0. Esta curva recebe a denominação de catenária.
• Funções Tangente, Cotangente, Secante e Cossecante Hiperbólicas
As funções Tangente, Cotangente, Secante e Cossecante Hiperbólicas, denotadas respectivamente por tgh, cotgh, sech e cossech, são definidas por:
( ) ( ) ( )1 ,1Im e ; cosh
−==+−== −
−
tghRtghDeeee
xsenhxtghx xx
xx
( ) { } ( ) ( ) ( )∞+−∞−=−=−+== −
−
,11 ,cotIm e 0cot ; coshcot ghRghDeeee
senhxxghx xx
xx
( ) ( ) ( ]1 ,0secIm e sec ; 2cosh
1sec ==+
== − hRhDeex
hx xx
( ) { } ( ) { }0seccosIm e 0seccos ; 21seccos −=−=−
== − RhRhDeesenhx
hx xx
• Identidades Hiperbólicas
xghxhxtghxh
ghxtghx
xsenhx
22
22
22
cot1seccos1sec
cot1
1cosh
−=−−=
=
=−
31
Funções Hiperbólicas Inversas
• Função Inversa do Seno Hiperbólico
Analisando o gráfico da função senhxxf =)( vemos que ela é bijetora; logo admite inversa. A função inversa do seno hiperbólico, chamada argumento do seno hiperbólico e denotada por arg senh, é definida por:
senhxxfRRf arg)( ; : 11 =→ −− .
RfRfD == −− )Im( e )( 11
senhyxsenhxy =⇔= arg
• Função Inversa do Cosseno Hiperbólico
Seja [ ) [ )∞+→∞+ ,1 ,0:f a função dada por xxf cosh)( = . Esta função é bijetora. A sua inversa, chamada argumento do cosseno hiperbólico e denotada por arg cosh, é definida por:
[ ) [ ) xxff cosharg)( ; ,0 ,1: 11 =∞+→∞+ −− .
[ ) [ )∞+=∞+= −− ,0)Im( e ,1)( 11 ffD
0 , cosh cosharg ≥=⇔= yyxxy
• Funções Inversas da Tangente, Cotangente, Secante e Cossecante Hiperbólicas
( ) bijetora é )( ; 1 ,1: tghxxfRf =−→ . ( ) tghxxff arg)( ; R1 ,1: 11 =→− −− .
{ } ( ) ( ) bijetora é cot)( ; 1, 1,0: ghxxfRf =+ ∞−∞−→− . ( ) ( ) { } ghxxfRf cotarg)( ; 01, 1,: 11 =−→+ ∞−∞− −− .
[ ) ( ] bijetora é sec)( ; 1 ,0,0: hxxff =→+ ∞ . ( ] [ ) hxxff secarg)( ; ,01 ,0: 11 =+ ∞→ −− .
{ } { } bijetora é seccos)( ; 00: hxxfRRf =−→− . { } { } hxxfRRf seccosarg)( ; 00: 11 =−→− −− .
32
• Expressões das Funções Hiperbólicas Inversas
( )( )
0 , 11lnseccosarg
10 , 11lnsecarg
1 , 11ln
21cotarg
11 , 11ln
21arg
1 , 1lncosharg
, 1lnarg
2
2
2
2
≠
++=
≤<
−+=
>
−+=
<<−
−+=
≥−+=
∈++=
xx
xx
hx
xx
xhx
xxxghx
xxxtghx
xxxx
Rxxxsenhx
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2.11- Aplicações
1. Ao chegar a um aeroporto, um turista informou-se sobre a locação de automóveis e condensou as informações recebidas na tabela seguinte:
Opções Diária Preço por km rodadoLocadora 1 R$ 50,00 R$ 0,20Locadora 2 R$ 30,00 R$ 0,40Locadora 3 R$ 65,00 km livre
a) Obtenha uma equação que defina o preço y da locação por dia, em função do número de km rodados, em cada uma das situações apresentadas na tabela.b) Represente, no mesmo plano cartesiano, os gráficos dessas equações.c) A partir de quantos quilômetros o turista deve preferir a Locadora 1 ao invés da Locadora 2?d) A partir de quantos quilômetros o turista deve optar pela Locadora 3?
2. Um avião com 120 lugares é fretado para uma excursão. A companhia exige de cada passageiro R$ 900,00 mais uma taxa de R$ 10,00 para cada lugar vago. Qual o número de passageiros que torna máxima a receita da companhia?
3. A massa de materiais radioativos, como o rádio, o urânio ou o carbono-14, se desintegra com o passar do tempo. Uma maneira usual de expressar a taxa de decaimento da massa é utilizando o conceito de meia-vida desses materiais. A meia-vida de um material radioativo é definida como o tempo necessário para que sua massa seja reduzida à metade. Denotando por M0 a massa inicial (corresponde ao instante t = 0) e por M a massa presente num instante qualquer t, podemos estimar M pela função exponencial dada por kteMM −= 0 , sendo k > 0 uma constante. Essa equação é conhecida como modelo de decaimento exponencial. A constante k depende do material radioativo considerado e está relacionada com a meia-vida dele. Sabendo que a meia-vida do carbono-14 é de aproximadamente 5730 anos, determinar:a) a constante K, do modelo de decaimento exponencial, para esse material;b) a quantidade de massa presente após dois períodos de meia-vida, se no instante t = 0 a massa era M0;c) a idade estimada de um organismo morto, sabendo que a presença do carbono-14 neste é 80% da quantidade original.
4. Uma indústria comercializa um certo produto e tem uma função custo total em mil reais, dada por 47520)( 2 ++= qqqCT , sendo q ≥ 0 a quantidade do produto. A função receita total em mil reais é dada
por qqR 120)( = . a) Determinar o lucro para a venda de 80 unidades.b) Em que valor de q acontecerá lucro máximo?
5. Veja outros exemplos no livro texto, páginas 43 a 53.
2.12- Exercícios
Páginas 53, 54, 55, 56, 57, 58 e 59 do livro texto.
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