capítulo 2 - características estáticas e dinâmicas

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Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

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Page 1: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Page 2: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

2.1 - Características estáticas

Um sistema de medição, devido aos seus diversos elementos, sempre apresenta incertezas nos valores medidos.

Todo sistema de medição está sujeito a incertezas (erros de medição), o que torna um sistema melhor em relação ao outro é a diminuição deste erros a níveis que sejam aceitáveis para a aplicação.

Page 3: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Alta Precisão Baixa Exatidão

Baixa Precisão Alta Exatidão

Alta Precisão Alta Exatidão

Page 4: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Precisão - A precisão de um sistema de medição representa o quanto as leituras fornecidas por ele se aproximam do valor médio de uma amostra. O desvio padrão (erro aleatório) expressa numericamente a precisão de um sistema de medidas.

A incerteza de um sistema de medição é a combinação da precisão com a exatidão deste sistema.

Exatidão - A exatidão de um sistema expressa o quanto as leituras fornecidas por ele se aproximam do valor real que está sendo medido. O desvio sistemático (bias) expressa numericamente a exatidão de um sistema de medidas.

Page 5: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Tolerância - O termo tolerância indica o erro máximo do sistema de medição

Repetibilidade - Este termo é utilizado para expressar a capacidade de um sistema de medição em indicar a mesma saída para uma série de aplicações do mesmo sinal de entrada, sendo os intervalos de tempo entre as aplicações relativamente pequenos.

Estabilidade - É a capacidade do sistema em indicar a mesma saída para uma série de aplicações do mesmo sinal de entrada, quando os intervalos de tempo entre as aplicações forem longos.

Page 6: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

2.1.1 - Calibração e padrões de medidas

Todo instrumento de medição e conseqüentemente todo sistema de medição deve ser calibrado ou aferido para que forneça medidas corretas.

A calibração é o processo de verificação de um sistema de medição contra um padrão que pode ser primário ou secundário.

O padrão primário é definido por entidades especializadas, renomados institutos de pesquisa ou entidades governamentais especificas de cada país.

Dificilmente se faz na prática a calibração pelo padrão primário.

Page 7: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

INMETRO www.inmetro.gov.br

IPEM www.ipem.pr.gov.br

Page 8: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

O padrão secundário é um instrumento que tem precisão maior que a do sistema que está sendo calibrado.

Os instrumentos que constituem padrão secundário devem ser constantemente verificados, pois devido ao uso e às eventuais condições ambientais não adequadas, alteram-se as suas características (parâmetros de funcionamento).

Os padrões secundários são calibrados a partir dos primários com suas devidas certificações feitas pelos institutos responsáveis.

Page 9: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Existem algumas razões pelas quais um sistema de medição em uso pode não corresponder à sua calibração.

A maior parte dos sistemas de medição é sensível a temperatura, e a calibração geralmente é feita apenas para uma temperatura especificada.

Primeiramente, o sistema pode estar sendo utilizado sob condições diferentes daquelas em que o instrumento foi calibrado.

Outras condições do meio ambiente também podem afetar um instrumento, por exemplo, são afetados por mudanças na pressão atmosférica, e outros pela umidade relativa.

Page 10: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

2.1.2 - Estatística aplicada em medições

A - Cálculo de incerteza de grandezas com várias medidas :

A.1 - Valor médio das medidas e desvio padrão da amostra:

N

XX

N

1ii

1N

)XX(N

1i

2i

X

DUDD

Page 11: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

A.2 - Valor da medida e sua incerteza :

DDD B.3U

DB : Erro sistemático (bias) do instrumento, obtido com calibração comparada a um padrão rastreável

Exemplo : Medição do diâmetro de uma barra circular :

São efetuadas n medidas em diâmetros diferentes, i=1 até n , e indica-se :

DUDD

onde:

3 : Parâmetro “t” de Student para 99,7% de confiabilidade.

Page 12: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

B - Cálculo da incerteza de grandezas com uma medida :

Utilizando um instrumento que seja confiável ou que tenha sido aferido contra algum tipo de padrão com menor divisão da ordem de 10% do valor da menor divisão do instrumento, podemos adotar:

21UX Menor divisão do instrumento Incerteza :

3UX

X Desvio padrão : considerando BX = 0

Page 13: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

C - Cálculo da incerteza de grandezas dependentes:

2

Gm

2

G2

2

G1

m

1i

2

Gi

r mi21i.

Gr...

Gr.

Gr.

Gr

r = f ( G1, G2, ..., Gm ) = Grandeza dependente

Gi = Desvio-padrão das grandezas independentes

r = Desvio-padrão da grandeza dependente

G1, G2, ..., Gm = Grandezas independentes

Page 14: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Exemplo 1: Área em função do diâmetro

2

DA .DA

D.2

ADA

UA = 3.A (BA=0)

UA = ? com D e D conhecidos [m]

2

Gm

2

G2

2

G1

m

1i

2

Gi

r mi21i.

Gr...

Gr.

Gr.

Gr

DA .2D

D.A.2.

D2.

4D D

D

2

A

4D2

A = f (D) =

Page 15: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Exemplo 2: Resistência como função da tensão e da corrente

2

I

2

VR .IR.

VR

UR = 3.R (BR=0)

UR = ? V,I,V e I = conhecidos

2

Gm

2

G2

2

G1

m

1i

2

Gi

r mi21i.

Gr...

Gr.

Gr.

Gr

2

I2

2

VR .IV.

I1

2

I2

2

VR .

IV.

I1

R1

R

2

I2

VR

IVR

R = f (V,I) = V/I =>

Page 16: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Exemplo 3: Medição de comprimento com uma régua ou trena

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

UL =?L = f (Li,Lf) = Lf - Li => Lf , Li , L-f , L-i = conhecidos

2

iLi

2

fLf

L .LL.

LL

2

Gm

2

G2

2

G1

m

1i

2

Gi

r mi21i.

Gr...

Gr.

Gr.

Gr

2iL2

fLL .1.1 2

iL2

fLL

]mm...[166,035,0

iLfL ]mm..[236,0L

]mm..[707,03U LL

LfLi

Page 17: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

D - Ajuste de curvas - Método dos mínimos quadrados

Pode-se utilizar este método para vários tipos de curvas (funções), e aqui apresenta-se uma aplicação para medidor de vazão tangencial, calibrado através do método gravimétrico.

Devido a simplicidade dos cálculos e a extensa aplicabilidade em ajustes de curvas em pontos (regressão numérica), o método dos mínimos quadrados é largamente utilizado na calibração estática de sistemas de medição.

Page 18: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Equacionamento:

xyy

AB

xxxn2

22 )x(xnyxxynA

n

xAyB

QP Qil/s l/s

0,09 0,090,20 0,200,31 0,300,39 0,400,48 0,500,57 0,600,65 0,700,74 0,800,84 0,910,93 1,00

Q = 0,902 . Qi + 0,0232

Qi = 1,105 . QP - 0,0246

Qi

QP

Page 19: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

2.2 - Características dinâmicas

2.2.1 - Função de transferência

O modelo matemático mais simples e aplicado à este estudo é o que faz uso equações diferenciais lineares ordinárias, cuja solução é obtida através de transformadas de Laplace.

O estudo de características de instrumentos é uma das aplicações de uma área do conhecimento mais geral, denominada dinâmica de sistemas.

Page 20: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Seja um sistema de medição representado (em geral para todos os sistemas analógicos isto é possivel) por uma única equação diferencial linear do tipo:

)t(ebdt

)t(deb...dt

)t(edbdt

)t(edb)t(cadt

)t(dca...dt

)t(cdadt

)t(cda 011m

1m

1mm

m

m011n

1n

1nn

n

n

onde c(t) é a quantidade de saída (sinal de saída) e e(t) é a quantidade de entrada (grandeza a ser medida), e os coeficientes ai (i = 0 a n) e bj (j=0 a m) são constantes.

Page 21: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

A transformada de Laplace para a equação anterior, considerando condições iniciais nulas, é:

)s(E).bs.b...s.bs.b()s(C).as.a...s.as.a( 011m

1mm

m011n

1nn

n

Portanto, a função de transferência para o sistema de medição será:

Esta função de transferência geral permite a análise dinâmica de qualquer sistema de medição linear, porém alguns sistemas mais simples, de grande aplicação prática são destacados nos itens posteriores.

)as.a...s.as.a()bs.b...s.bs.b(

)s(E)s(C

011n

1nn

n

011m

1mm

m

)t(ebdt

)t(deb...dt

)t(edbdt

)t(edb)t(cadt

)t(dca...dt

)t(cdadt

)t(cda 011m

1m

1mm

m

m011n

1n

1nn

n

n

Page 22: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

2.2.2 - Função de transferência senoidal

Na análise dinâmica de sistemas de medição utiliza-se entradas padrões (equivalentes a variação da grandeza a ser medida), sendo que a entrada senoidal é uma de grande importância.

Este tipo de entrada permite a avaliação da resposta dos instrumentos quanto a ruídos, perturbações oscilatórias, e quanto ao desempenho na medição de grandezas variáveis no tempo, em altas e baixas frequências.

O método apresentado pode também ser utilizado para análise de condicionadores de sinais.

Page 23: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

A função de transferência senoidal de um sistema de medição é obtida substituindo a variável complexa s da função de transferência do sistema por j :

)aj.a...j.aj.a()bj.b...j.bj.b(

)j(E)j(C

011n

1nn

n

011m

1mm

m

Para qualquer - frequência de entrada, equação acima fornecerá um número complexo, que poderá ser expresso na forma polar M .

Pode-se demonstrar que o módulo M do número complexo é relação entre amplitudes da saída e da entrada, C0 / E0 , enquanto que o ângulo é o ângulo de atraso (ou avanço) entre saída e entrada, em regime estacionário.

Page 24: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

C

Im

Re

E

e

E.cose

E.sene

Im

ReC

E

Page 25: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

2.2.3 - Instrumento de ordem zero

onde K é chamado de sensibilidade estática (ou ganho estático). Observa-se que não haverá nem atraso nem distorção na medição da grandeza e(t) pelo medidor de ordem zero, representando um instrumento ideal ou perfeito quanto ao desempenho dinâmico..

)t(eK)t(couKab

)t(e)t(cou)t(eb)t(ca

0

000

Quando todos os coeficientes ai e bj , exceto a0 e b0, da equação geral são iguais a zero o instrumento é chamado de instrumento de ordem zero:

Pode-se modelar matematicamente um potenciômetro como um instrumento de ordem zero, assim como alguns outros medidores, porém sempre existirá efeitos secundários modificando a característica do instrumento, que devem ser considerados em conformidade com a aplicação.

Page 26: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

2.2.4 - Instrumento de primeira ordem

  Um instrumento de primeira ordem segue a seguinte equação:

)t(eK)t(cdt

)t(dcou)t(eab

)t(cdt

)t(dcaa

ou)t(eb)t(cadt

)t(dca0

0

0

1001

Utilizando a transformada de Laplace, obtém-se:

1s.K

)s(E)s(C

onde K é chamado de sensibilidade estática, e é a constante de tempo do instrumento.

Um termômetro de bulbo é um exemplo de um instrumento de primeira ordem, assim como qualquer medidor de temperatura que necessite alterar a temperatura de uma massa (de um sensor) para realizar a medição.

Page 27: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Exemplo: Termômetro de bulbo

T(t)

x(t) Tm(t)T(t) = e(t) = Sinal de entrada (temperatura do meio)

x(t) = c(t) = Sinal de saída ("nível" de mercúrio)

)t(T.A

VK)t(x bS

bex

Tb(t) Kex = diferença do coeficiente de expansão térmica entre mercúrio e o vidro [1/oC]

Vb = volume do bulbo [m3]

As = área seccional do capilar [m2]

)t(T.K)t(x b

oCm

S

bex

AVKK

Page 28: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

)]t(T)t(T[UAdt

)t(dTCV bbb

b

Ab = área de contato do bulbo [m2]

U = coeficiente global de transferência de calor [W/m2K]

Vb = massa de mercúrio no bulbo [kg]

C = calor específico do mercúrio [J/kgK]

)t(T)t(Tdt

)t(dTb

b )t(T)t(Tdt

)t(dTb

b

)t(T.K)t(xdt

)t(dx Laplace: )s(KT)s(X).1s(

1sK

)s(T)s(X

]s[b

b

UACV

Montagem da Escala do Termômetro

TxK1Tm

Page 29: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

A) Resposta a função degrau

/t

0

/t0

0 e1K.E)t(cou)e1.(K.E)t(cou

1s.K.

sE)s(C

A transformada de Laplace da função degrau é E(s)=E0/s, portanto, a medição do instrumento será, para condições iniciais nulas :

A função degrau representa um aumento (ou diminuição) brusca da grandeza a ser medida (sinal de entrada) pelo instrumento, e(t) = E0.1(t), que, após a variação inicial permanece constante.

Page 30: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

K.E)t(c

0

/t

Page 31: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Define-se o erro de medida dinâmica, neste caso, como sendo:

K)t(cEe 0m

t

K.E)t(c

0 0

m

Ee

0

m

Ee (%)

0 0,000 1,000 100,0

1 0,632 0,368 36,8

2 0,865 0,135 13,5

3 0,950 0,050 5,0

4 0,982 0,018 1,8

5 0,993 0,007 0,7

10 0,99995 0,00005 0,005

/t

0

m eEe

)e1(EE /t00

Page 32: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Ou, em outra condição, o tempo de espera para uma medição com precisão melhor do que 5% é de três vezes a constante de tempo ou mais.

A tabela mostra que para obter uma medida com 0,7% de precisão de um instrumento de primeira ordem deve-se “aguardar” cinco vezes o valor da constante de tempo (após a variação da grandeza a ser medida).

Page 33: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

B) Resposta em frequência

0

01

2 EC])(tan[

1)(

K1)j.(

K)j(E)j(C

1)(

1E.K

C20

0

1)j.(K

)j(E)j(C

1j.1j..

1j.K

)j(E)j(C

1)1(1j.K

)j(E)j(C

2

j1

K1

K1

j1K)j(E)j(C

222

2

2

2

22

1K

1KM

1

1K1

1.KM 22

22

222

Page 34: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

1)(

1E.K

C2

0

0

)(tan 1

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

100

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

B

(%)E.K

CM0

0

Page 35: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Exemplo: Determine a resposta em freqüência de um instrumento de primeira ordem com constante de tempo igual a 0,2 s e sensibilidade estática igual a 1, quando sujeito a uma entrada do tipo E(t) = sen(2t) + 0,3 sen(20t).

A resposta em freqüência do instrumento será a soma das respostas aos sinais de entrada (princípio da superposição de sistemas lineares) :

202022 1j.K

)j(E)j(Ce

1j.K

)j(E)j(C

Page 36: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

])2,0x2(tan[1)2,0x2(

1)j(E)j(C 1

22

)9,75(242,0)j(E)j(Ce)8,21(928,0

)j(E)j(C

202

])2,0x20(tan[1)2,0x20(

1)j(E)j(C 1

220

Page 37: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

)9,75t20(sen242,0)3,0()8,21t2(sen928,0)1()t(C

(em regime permanente)

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

0 2 4 6 8 10

C

Page 38: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

2.2.5 - Instrumento de segunda ordem

)t(eab

)t(cdt

)t(dcaa

dt)t(cd

aa

ou)t(eb)t(cadt

)t(dcadt

)t(cda0

0

0

12

2

0

20012

2

2

0

0abK = sensibilidade estática

2

0n a

a = freqüência natural, rd/s

20

1

aa2a

= coeficiente de amortecimento

Page 39: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

)t(e.K)t(cdt

)t(dc2dt

)t(cd1

n2

2

2n

2nn

2

2n

s.2sK

)s(E)s(C

A transformada de Laplace da equação acima é:

)s(E.K)s(C)s(C.s2)s(C.s1

n

22n

Re-arranjando a equação:

)s(E.K)s(C.)s2s(2n

2nn

2

Obtemos a função de transferência :

Page 40: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

0

f(t)

x(t)

)t(f)t(x.Kdt

)t(dxBdt

)t(xdM MA2

2

O

Exemplo: Balança de mola(ou dinamômetro)

OMABMK

Massa do prato e da hasteCoeficiente de atrito entre haste e parte fixaConstante da mola

)t(x.Kdt

)t(dxB)t(fdt

)t(xdM MA2

2

O

)t(Fdt

)t(xdM)t(aM res2

2

OO

Page 41: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

)t(f)t(x.Kdt

)t(dxBdt

)t(xdM MA2

2

O

= sensibilidade estática

= freqüência natural, rd/s

= coeficiente de amortecimento

MK1K

O

Mn M

K

OM

A

MK2B

A transformada de Laplace da equação acima é:

)s(F)s(XK)s(X.sB)s(X.sM MA2

O

Re-arranjando a equação:

MA2

O KsBsM1

)s(F)s(X

2

nn2

2n

s.2sK

)s(E)s(C

Page 42: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

A) Resposta a função degrau

0

0.5

1

1.5

2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

B

)t(f.K)t(x

nt

=2,0

=1,0

=0,8

=0,4

=0,2

=0

=0,1

Page 43: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

B) Resposta em freqüênciaA função de transferência senoidal para

instrumento de segunda ordem será:

2nn

2

2n

)j.(..2)j()j(E.K)j(C

//2tan

)/(4)/(1

1)j(E.K

)j(C

nn

1

2n

222n

Page 44: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

0 0.5 1 1.5 2 2.5

B

/n

0

0

E.KC

=2,0 =1,0

=0,8=0,6

=0,4

=0,2

=10-6

=0,1

Relação entre amplitude de saída (dividida pela sensibilidade estática) e entrada em função da relação frequência de entrada e frequência natural:

Page 45: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

-180

-150

-120

-90

-60

-30

0

0 0.5 1 1.5 2 2.5

B

/n

=2,0=1,0

=0,8

=0,6 =0,4

=0,2=10-6

=0,1

ângulo de fase entre entrada e saída em função da relação frequência de entrada e frequência natural:

Page 46: Capítulo 2 - Características estáticas e dinâmicas

Os gráficos anteriores mostram que o instrumento de segunda ordem tem comportamento semelhante ao de primeira ordem para coeficientes de amortecimento maior ou igual a 1.

Esta semelhança deixa de existir para valores menores que 1, fazendo com que o instrumento tenha uma resposta em ressonância M (módulo da relação saída / entrada) quando n para 0 .

Quando o instrumento tem pouco amortecimento e quando a freqüência da grandeza a ser medida se aproxima da freqüência natural do instrumento, existirá ressonância.