capítulo 16 equilíbrio geral e eficiência econômica

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Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

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Page 1: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16Equilíbrio Geral

e Eficiência Econômica

Page 2: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 2

Tópicos para Discussão

Análise de Equilíbrio Geral

Eficiência nas Trocas

Eqüidade e Eficiência

Eficiência na Produção

Page 3: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 3

Tópicos para Discussão

Os Ganhos do Livre Comércio

Uma Visão Geral—A Eficiência dos Mercados Competitivos

Por que os Mercados Falham

Page 4: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 4

Análise de Equilíbrio Geral

A análise de equilíbrio parcial pressupõe que as atividades em um mercado sejam independentes das atividades em outros mercados.

Page 5: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 5

Análise de Equilíbrio Geral

Na análise de equilíbrio geral, os preços e quantidades de todos os mercados são determinados simultaneamente, sendo a interdependência entre os mercados considerada explicitamente.

Page 6: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 6

Análise de Equilíbrio Geral

Um efeito de retroalimentação é um ajustamento de preço ou quantidade em um mercado causado por ajustamentos de preço e quantidade em outros mercados.

Page 7: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 7

Análise de Equilíbrio Geral

Dois Mercados Interdependentes –Rumo ao Equilíbrio GeralSituação

Mercados competitivos de: Aluguel de fitas de vídeo Ingressos de cinema

Page 8: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

DVDM

Dois Mercados Interdependentes:Ingressos de Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo

Preço

Númerode fitas de vídeo

Preço

Número deIngressos de Cinema

SMSV

$6,00

QM QV

$3,00

$6,35

Q’M

S*M

Suponha que o governo imponha um imposto de $1 sobre cada ingresso de cinema.

Q’V

D’V

$3,50

Análise de Equilíbrio Geral :O aumento nos preços dos ingressos de cinema

aumenta a demanda por fitas de vídeo.

Page 9: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

DVDM

Dois Mercados Interdependentes: Ingressos de Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo

Preço

Númerode fitas de vídeo

Preço

Número deIngressos de Cinema

SMSV

$6,00

QM QV

$3,00

Os efeitos de retroalimentação continuam.

$3,58

Q*V

D*V

$6,35

Q’M

D*M

$6,82

Q*M

S*M

Q’V

D’V

$3,50

D’M

Q”M

$6,75

O aumento no preço das fitas de vídeo aumenta a demanda por ingressos de cinema.

Page 10: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 10

ObservaçãoSe o efeito de retroalimentação não

fosse considerado, o impacto do imposto seria subestimado

Esta é uma observação importante para os formuladores de políticas públicas.

Dois Mercados Interdependentes:Ingressos de Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo

Page 11: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 11

PerguntasQual seria o efeito de retroalimentação

de um imposto sobre o consumo de um bem complementar?

Quais seriam, nesse caso, as implicações de política do uso da análise de equilíbrio parcial em detrimento da análise de equilíbrio geral?

Dois Mercados Interdependentes:Ingressos de Cinema e Aluguel de Fitas de Vídeo

Page 12: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 12

A Interdependência dos Mercados Internacionais

O Brasil e os EUA exportam soja e são, portanto, interdependentes.

O Brasil restringiu suas exportações no final da década de 1960 e início da década de 1970.

Sabia-se que os mecanismos de controle das exportações seriam removidos em algum momento, de modo que esperava-se que as exportações brasileiras aumentassem no futuro.

Page 13: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 13

Análise de Equilíbrio ParcialO preço da soja no mercado brasileiro

deveria cair e a demanda doméstica pelo produto deveria aumentar.

A Interdependência dos Mercados Internacionais

Page 14: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 14

Análise de Equilíbrio GeralO preço e a produção de soja nos EUA

devem aumentar, determinando também o aumento das exportações dos EUA e a queda das exportações brasileiras (mesmo após o fim das regulamentações).

A Interdependência dos Mercados Internacionais

Page 15: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 15

Eficiência nas Trocas

As trocas aumentam a eficiência, levando a uma situação a partir da qual não é possível aumentar o bem-estar de qualquer indivíduo sem que alguma outra pessoa seja prejudicada (eficiência de Pareto).

As Vantagens do Comércio O comércio é mutuamente benéfico para

ambas as partes envolvidas.

Page 16: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 16

Eficiência nas Trocas

Premissas Dois consumidores (países) Dois bens Ambos os consumidores conhecem as

preferências do outro As trocas não envolvem custos de transação James & Karen podem dispor, juntos, de 10

unidades de alimento e 6 unidades de vestuário.

Page 17: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 17

As Vantagens do Comércio

James 7A, 1V -1A, +1V 6A, 2V

Karen 3A, 5V +1A, -1V 4A, 4V

Alocação Inicial Individual Trocas Alocação Final

A TMgS de Karen de alimento por vestuário é 3.A TMgS de James de alimento por vestuário é 1/2.

Karen e James estão dispostos a realizar trocas: por exemplo, Karentrocaria 1V por 1A. Quando as TMgS não são iguais,

o comércio é mutuamente benéfico. A alocação eficiente do ponto de vista econômico ocorre quando as TMgS são iguais.

Page 18: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 18

Eficiência nas Trocas

Diagrama da Caixa de Edgeworth O conjunto de trocas possíveis e de

alocações eficientes pode ser ilustrado através de um diagrama conhecido como Caixa de Edgeworth.

Page 19: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Trocas na Caixa de Edgeworth

10A 0K

0J

6V

10A6V

Unidades deVestuáriode James

Unidades deVestuário de Karen

Unidades de alimento de Karen

Unidades de alimento de James

2V

1V 5V

4V

4A 3A

7A6A

+1V

-1A

A alocação após a troca é B: James

tem 6A e 2V & Karen tem 4A e 4V.

A

B

A alocação inicial, antes da troca, é A: James

possui 7A e 1V & Karen possui 3A e 5V.

Page 20: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 20

Eficiência nas Trocas

Alocações EficientesSe, no ponto B, as TMgS de James e

Karen são iguais, a alocação é eficiente.

Isso depende do formato de suas curvas de indiferença.

Page 21: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 21

A

A: UJ1 = UK

1,mas as TMgS

não são iguais.Todas as

combinações na área

sombreada são preferidas a A.

Ganhos do comércio

Unidades deVestuário de Karen

Unidades de alimento de Karen

UK1UK

2UK3

Unidades deVestuáriode James

Unidades de alimento de James

UJ1

UJ2

UJ3B

C

D

Eficiência nas Trocas10A 0K

0J

6V

10A6V

Page 22: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 22

A

Unidades deVestuário de Karen

Unidades de alimento de Karen

UK1UK

2UK3

Unidades deVestuáriode James

Unidades de alimento de James

UJ1

UJ2

UJ3B

C

D

Eficiência nas Trocas10A 0K

0J

6V

10A6V

B é eficiente?Dica: as

TMgS são iguais em B?

C é eficiente?D é eficiente?

Page 23: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 23

Eficiência nas Trocas

A

Unidades deVestuário de Karen

Unidades de alimento de Karen

UK1UK

2UK3

Unidades deVestuário de James

Unidades de alimento de James

UJ1

UJ2

UJ3B

C

D

10A 0K

0J

6V

10A6V

Alocações Eficientes Qualquer troca que leve a um ponto

fora da área sombreada reduzirá o bem-estar de um dos consumidores (que estará mais próximo da sua origem).

B corresponde a uma troca mutuamente vantajosa –ambos se encontram numa curva de indiferença mais alta.

O fato de uma troca ser vantajosa para ambos não significa que ela seja necessariamente eficiente.

As TMgS são iguais quando as curvas de indiferença são tangentes; nesse caso, a alocação é eficiente.

Page 24: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 24

Eficiência nas Trocas

A Curva de ContratoO conjunto de todas as possíveis

alocações eficientes de alimento e vestuário entre Karen e James é dado pelos pontos de tangência entre todas as suas curvas de indiferença.

Page 25: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 25

A Curva de Contrato

0J

Unidades deVestuáriode James

Unidades deVestuário de Karen

0K

Unidades de alimento de Karen

Unidades de alimento de James

E

F

G

Curva deContrato

E, F, & G são eficientes no sentido de Pareto . Para que uma mudança aumente a eficiência, todos devem se beneficiar.

Page 26: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 26

Eficiência nas Trocas

Observações

1) Todos os pontos de tangência entre as curvas de indiferença são eficientes.

2) A curva de contrato mostra todas asalocações que são eficientes no sentido de Pareto.

Uma alocação eficiente no sentido de Pareto ocorre quando não são possíveis trocas que aumentem o bem-estar de todos os consumidores.

Page 27: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 27

Eficiência nas Trocas

Aplicação: Implicações de política da eficiência de Pareto no caso da eliminação de quotas de importação:

1) Eliminação das quotas Consumidores ganham bem-estar Alguns trabalhadores perdem bem-estar

2) Concessão de subsídios para os trabalhadores em valor inferior ao ganho dos consumidores

Page 28: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 28

Eficiência nas Trocas

Equilíbrio do Consumidor em um Mercado CompetitivoOs mercados competitivos têm muitos

vendedores e compradores efetivos ou potenciais. Isso significa que um indivíduo que não esteja satisfeito com os termos de troca propostos por outro indivíduo pode procurar uma terceira pessoa que ofereça condições melhores para a troca.

Page 29: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 29

Eficiência nas Trocas

Equilíbrio do Consumidor em um Mercado CompetitivoExistem muitos indivíduos iguais a

James e muitos iguais a Karen.Todos são tomadores de preçoPreço do alimento e do vestuário = 1

(os preços relativos determinarão as trocas)

Page 30: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

UK1UK

2

PLinha de preços

P’

PP’ é a linha de preço, que mostra as possíveis

combinações; a inclinação é -1

UJ1

UJ2

Equilíbrio Competitivo10A 0K

0J

6V

10A

6V

Unidades deVestuáriode James

Unidades deVestuário de Karen

Unidades de alimento de Karen

Unidades de alimento de James

C

A

Partindo de A:Cada James compra 2V e vende 2A, movendo-se de A para C e, portanto, de Uj1 para Uj2, que é uma curva mais alta.

Partindo de A:Cada Karen compra 2A e vende 2V, movendo-se de A para C e, portanto, de UK1 para UK2, que é uma curva mais alta.

Page 31: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

UK1UK

2

PLinha de preços

P’UJ

1

UJ2

Equilíbrio Competitivo10A 0K

0J

6V

10A

6V

Unidades deVestuáriode James

Unidades deVestuário de Karen

Unidades de alimento de Karen

Unidades de alimento de James

Aos preços escolhidos:A quantidade demandada de alimento (Karen) é igual à quantidade ofertada (James)--equilíbrio competitivo.

Aos preços escolhidos:A quantidade demandada de vestuário (James) é igual à quantidade ofertada (Karen)--equilíbrio competitivo.

C

A

Page 32: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 32

Eficiência nas Trocas

Situação PF = 1 e PC = 3 A TMgS de James de vestuário por alimento é 1/2. A TMgS de Karen de vestuário por alimento é 3. James não deseja trocar. Karen está disposta a trocar. O mercado está em desequilíbrio.

Excesso de vestuário Escassez de alimento

Page 33: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 33

Eficiência nas Trocas

PerguntasDe que forma o mercado atingiria o

equilíbrio?O que diferencia o resultado das trocas

entre muitos indivíduos e o resultado das trocas entre apenas dois indivíduos?

Page 34: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 34

Eficiência nas Trocas

A Eficiência Econômica em Mercados CompetitivosÉ possível verificar que no ponto C (na

próxima transparência) a alocação associada a um equilíbrio competitivo é economicamente eficiente.

Page 35: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 35

Equilíbrio Competitivo10A 0K

0J

6V

10A

6V

Unidades deVestuáriode James

Unidades deVestuário de Karen

Unidades de alimento de Karen

Unidades de alimento de James

PLinha de preços

UJ1

UK1

A

P’

UJ2

UK2

C

Page 36: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 36

Eficiência nas Trocas

Observações relativas a C:

1) Dado que as duas curvas de indiferença são tangentes, a alocação referente ao equilíbrio competitivo é eficiente.

2) A TMgSAV é igual à razão dos preços, ou TMgSJ

AV = PV/PA = TMgSK

AV.

Page 37: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 37

Eficiência nas Trocas

Observações relativas a C:

3) Se as curvas de indiferença não fossem tangentes, não haveria troca.

4) O equilíbrio competitivo é alcançado sem intervenção do governo.

Page 38: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 38

Eficiência nas Trocas

Observações relativas a C:

5) Em um mercado competitivo, todas as trocas mutuamente vantajosas serão realizadas e a alocação de equilíbrio resultante será economicamente eficiente (este é o primeiro teorema da economia do

bem-estar)

Page 39: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 39

Eficiência nas Trocas

Questões de políticaQual é o papel do governo?

Page 40: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 40

Eqüidade e Eficiência

Uma alocação eficiente também é necessariamente eqüitativa?Não há consenso entre economistas e

outros cientistas sociais com relação à melhor forma de definir e quantificar a eqüidade.

Page 41: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 41

Eqüidade e Eficiência

Fronteira de Possibilidades de Utilidade Indica:

Os níveis de satisfação que duas pessoas podem alcançar através de trocas que levem a um resultado eficiente situado sobre a curva de contrato.

Todas as alocações que são eficientes.

Page 42: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 42

H

*A passagem de uma combinação para outra (de E para F) reduz a utilidade de uma pessoa.*Todos os pontos sobre a fronteira são eficientes.

Fronteira de Possibilidades da Utilidade

Utilidade de James

OJ

OK

E

F

G

Utilitdade de Karen

L

*Todos os pontos no interior da fronteira (p.ex. H) são ineficientes.*As combinações além da fronteira (p.ex. L) não são possíveis. Vamos comparar

H com E e F.

Page 43: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 43

Eqüidade e Eficiência

E & F são eficientes. Em comparação com

o ponto H, os pontos E & F permitem aumentar o bem-estar de uma pessoa mantendo constante o bem-estar da outra.

Utilidade de James

Utilitdade de Karen

OJ

OK

E

F

HG

Page 44: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 44

Eqüidade e Eficiência

H é eqüitativo?Suponha que as

únicas opções sejam H & G

G é mais eqüitativo? Depende do ponto de vista.

Em G, a utilidade total de James > utilidade total de Karen

Utilidade de James

Utilitdade de Karen

OJ

OK

E

F

HG

Page 45: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 45

Eqüidade e Eficiência

H é eqüitativo? Suponha que as únicas

opções sejam H & G G é mais eqüitativo?

Depende do ponto de vista. H pode ser mais

eqüitativo pelo fato da distribuição ser menos desigual; logo, uma alocação ineficiente pode ser mais eqüitativa.

Utilidade de James

Utilitdade de Karen

OJ

OK

E

F

HG

Page 46: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 46

Eqüidade e Eficiência

Funções de Bem-estar SocialDescrevem os pesos específicos

atribuídos à utilidade de cada indivíduo na determinação do que seja socialmente desejável

Page 47: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 47

Quatro Visões de Equidade

IgualitáriaTodos os membros da sociedade

recebem quantidades iguais de bens

RawlsianaMaximiza a utilidade da pessoa com o

mais baixo nível de bem-estar

Page 48: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 48

Quatro Visões de Eqüidade

UtilitáriaMaximiza a utilidade total de todos os

membros da sociedade

Orientada pelo mercadoO resultado de mercado é o mais

eqüitativa

Page 49: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 49

Eqüidade e Eficiência

Função de Bem-estar Social e EqüidadeA definição de eqüidade depende de

princípios normativos que determinam a opção por determinada função de bem-estar social, variando desde a visão “igualitária” até a visão “orientada pelo mercado”.

Page 50: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 50

Eqüidade e Eficiência

Eqüidade e Competição PerfeitaUm equilíbrio competitivo leva a um

resultado eficiente no sentido de Pareto que pode ou não ser eqüitativo.

Page 51: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 51

Eqüidade e Eficiência

Os pontos na fronteira são eficientes no sentido de Pareto. OJ & OK são distribuições

extremamente desiguais mas eficientes no sentido de Pareto.

Para atingir a eqüidade (uma distribuição menos desigual) a alocação deve ser eficiente?

Utilidade de James

Utilidade de Karen

OJ

OK

Page 52: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 52

Eqüidade e Eficiência

Segundo Teorema da Economia do Bem-estarSe as preferências individuais são

convexas, toda alocação eficiente é um equilíbrio competitivo para alguma alocação inicial dos bens.

Page 53: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 53

Eqüidade e Eficiência

Segundo Teorema da Economia do Bem-estarPense no custo dos programas de

redistribuição de renda e no dilema entre eqüidade e eficiência.

Page 54: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 54

Eficiência na Produção

Suponha: Oferta total fixa de dois insumos; mão de obra

e capital Produção de dois produtos; alimento e

vestuário Número grande de indivíduos que possuem e

vendem insumos para auferir renda A renda é totalmente gasta em alimento e

vestuário

Page 55: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 55

Eficiência na Produção

ObservaçõesLigação entre oferta e demanda (renda

e despesas)As mudanças no preço de um insumo

acarretam mudanças na renda e na demanda, o que implica um efeito de retroalimentação.

Uso da análise de equilíbrio geral com efeitos de retroalimentação.

Page 56: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 56

Eficiência na Produção

Produção na Caixa de EdgeworthA Caixa de Edgeworth pode ser usada

para medir as quantidades de insumos de um processo produtivo.

Page 57: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 57

Eficiência na Produção

Produção na Caixa de EdgeworthCada eixo mede a quantidade de um

insumoHorizontal: Mão de obra, 50 horasVertical: Capital, 30 horas

Cada origem representa um produtoOA = AlimentoOV = Vestuário

Page 58: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

60A

50A

40L 30LMão de obra na produção de vestuário

Eficiência na Produção50L 0C

0F

30K

Capitalna produção de vestuário

20L 10L

20K

10K

10L 20L 30L 40L 50L

Capitalna produção

de alimento

10K

20K

30K

30V

25V10V

80A

Mão de obra na produção de alimento

BC

D

A

Cada ponto mede quantidades de insumos na produção A: 35L e 5K--AlimentoB: 15L e 25K--VestuárioCada isoquanta mostra as combinações de insumos para determinada produçãoAlimento: 50, 60, & 80Vestuário: 10, 25, & 30

EficiênciaA é ineficienteA área sombreada é preferida a AB e C são eficientesA curva de contrato de produção mostra todas as combinações eficientes

Page 59: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 59

Eficiência na Produção

Equilíbrio do Produtor em um Mercado de Insumos CompetitivoOs mercados competitivos levam a um

ponto de produção eficiente.

Page 60: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 60

Eficiência na Produção

Observações sobre o Mercado Competitivo O salário (w) e o preço do capital (r) são idênticos para

todas as indústrias. Minimização do custo de produção

MPL/MPK = w/r w/r = TMgSTLK

TMgST = inclinação da isoquanta

O equilíbrio competitivo está situado sobre a curva de contrato de produção.

O equilíbrio competitivo é eficiente.

Page 61: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

60F

50F

40L 30LMão de obra na produção de vestuário

Eficiência na Produção50L 0C

0F

30K

Capitalna produção de vestuário

20L 10L

20K

10K

10L 20L 30L 40L 50L

Capitalna produção

de alimento

10K

20K

30K

30C

25C10C

80F

Mão de obra na produção de alimento

BC

D

A

Descreva o processo de ajustamento que levaria os produtores de A a B ou C.

Page 62: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 62

Eficiência na Produção

A Fronteira de Possibilidades de ProduçãoMostra as possíveis combinações de

alimento e vestuário que podem ser produzidas a partir de quantidades fixas de mão de obra e capital.

Deriva da curva de contrato

Page 63: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 63

Fronteira de Possibilidades de Produção

Alimento(unidades)

Vestuário(unidades)

OA & OV são casos extremos.

Por que a fronteira de possibilidades de produção é negativamente

inclinada? Por que ela é côncava?

B, C, & D são outras possíveis

combinações.

AA é ineficiente. O triângulo ABC

também é ineficiente devido a distroções no mercado de trabalho.

60

100

OA

OV

B

C

D

Page 64: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 64

Fronteira de Possibilidades de Produção

Alimento(Unidades)

Vestuário(unidades)

60

100

OA

OV

A

B

C

D

B1V

1A

D2V

1A

TMgT = CMgF/CMgC

A taxa marginal de transformação (TMgT)

é a inclinação da fronteira em cada ponto.

Page 65: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 65

Eficiência na Produção

Eficiência na ProduçãoOs bens devem ser produzidos ao custo

mínimo e em combinações que os indivíduos estejam dispostos a adquirir.

Devemos ter produção eficiente e alocação eficiente no sentido de Pareto

Ocorre quando TMgS = TMgT

Page 66: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 66

Eficiência na Produção

Suponha TMgT = 1 e TMgS = 2 Os consumidores trocariam 2 unidades de

vestuário por 1 de alimento O custo de produzir 1 unidade de alimento é 1

unidade de vestuário A quantidade de alimento produzida será

muito baixa A produção de alimento deverá aumentar

(TMgS cai e TMgT aumenta)

Page 67: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 67

Curva de Indiferença

Eficiência na Produção

Alimento(Unidades)

Vestuário(unidades)

60

100

Fronteira de Possibilidades de Produção

TMgS = TMgT

C

Como podemos encontrar a combinação para a qual

TMgS = TMgT no caso de muitos consumidores com diferentes

curvas de indiferença?

Page 68: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 68

Eficiência na Produção

Eficiência nos Mercados ProdutivosAlocação do orçamento do consumidor

Maximização de lucro pela firma

VA PP TMgS

VVAA CMgP e CMgP

TMgSCMgCMg TMgT

V

A V

A

PP

Page 69: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 69

U2

),( em TMgT/ 1111 AVAPP VA

Competição e Eficiência na Produção

Alimento(Unidades)

Vestuário(unidades)

60

100

AV1

A1

BV2

A2

A escassez de alimento e excesso

de vestuário causam o aumento do

preço do alimento e a redução do preço do

vestuário.

CV*

A*

O ajustamento continua até que

PA = PA* e PV = PV*;TMgT = TMgS; QD = QS para

alimento e vestuário.U1

Page 70: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 70

Os Ganhos do Livre Comércio

Vantagem ComparativaO país 1 tem uma vantagem

comparativa sobre o país 2 na produção de um bem se o custo de produção daquele bem, relativamente ao custo de produção de outros bens, for menor no país 1 do que no país 2.

Page 71: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 71

Os Ganhos do Livre Comércio

Vantagem ComparativaA vantagem comparativa é uma medida

relativa, e não absoluta.Um país com vantagem absoluta na

produção de todos os bens não terá vantagem comparativa na produção de todos os bens.

Exemplo: Holanda e Itália produzem queijo e vinho

Page 72: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 72

Horas de Mão-de-Obra Necessárias para Produção

Holanda 1 2

Itália 6 3

Queijo(1 lb.)

Vinho(1 gal.)

A Holanda tem vantagem absoluta na produção de ambos os produtos.

Page 73: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 73

Horas de Mão-de-Obra Necessárias para Produção

Holanda 1 2

Itália 6 3

Queijo(1 lb.)

Vinho(1 gal.)

A Holanda tem vantagem comparativana produção de queijo: o custo do queijo no país

é 1/2 do custo do vinho, enquanto que na Itália o custo do queijo é o dobro do custo do vinho.

Page 74: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 74

Horas de Mão-de-Obra necessárias para Produção

Holanda 1 2

Itália 6 3

Queijo(1 lb.)

Vinho(1 gal.)

A Itália tem vantagem comparativa no vinho,cujo custo é metade do custo do queijo.

Page 75: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 75

Horas de Mão-de-Obra necessárias para Produção

Holanda 1 2

Itália 6 3

Queijo(1 lb.)

Vinho(1 gal.)

Com comércio: suponha PV = PQ na Holanda & Itália.A Holanda pode dispor de 24 horas de mão de obra,

podendo produzir:-- produção máx. de vinho = 12 gals;-- produção máx. de queijo = 24 lbs. ;-- ou uma combinação dos dois bens

Page 76: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 76

Horas de Mão-de-Obra necessárias para Produção

Holanda 1 2

Itália 6 3

Queijo(1 lb.)

Vinho(1 gal.)

Com comércio: a Itália produz 8 gal. e vende 6; consome 6 lbs. e 2 gals.

Sem comércio: 3 lbs. e 2 gals.

Page 77: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 77

Preços antes do comércio

U1

Os Ganhos do Comércio

Vinho(galões)

Queijo(libras)

A

Sem comércio: produção &consumo da Holanda em A.

TMgT = PV/PQ = 2Preços

mundiais

BCB

WB

Com comércio (supondo preço relativo PV = PQ): Produção em

B, TMgT = 1

CD

WD

D

U2

Consumo em D após o comércio.A Holanda importa vinho e

exporta queijo.

Quem ganha e quem perde com o comércio?

Page 78: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 78

Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis

Um Mercado de Automóveis em Transformação Importações (como porcentagem das vendas

domésticas) 1965 – 6,1% 1980 – 28,8%

Em 1981 foi negociado um acordo de restrição voluntária de exportações (VER).

Em 1980 o Japão exportava 2,5 milhões de automóveis para os EUA

Em 1981, com o VER, as exportações caíram para 1,68 milhão de automóveis.

Page 79: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 79

Medição do Impacto da VER

1) Os preços dos automóveis japoneses aumentaram aproximadamente

$1.000 entre 1981 e 1982, e a receita aumentou em $2 bilhões.

2) A maior demanda por automóveis americanos elevou os lucros das empresas dos EUA em $10 bilhões

Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis

Page 80: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 80

Medição do Impacto da VER

3) Os preços dos automóveis fabricados nos EUA foram cerca de $350 a $400 mais elevados do que teriam sido na ausência da VER, implicando perdas para os consumidores da ordem de $3 bilhões.

4) As vendas das empresas americanas aumentaram em 500.000 unidades, implicando a criação de cerca de 26.000 empregos.

Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis

Page 81: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 81

Medição do Impacto da VER

5) Custo/Emprego = $4,3 bilhões (custo para os consumidores)/26.000

empregos

= $160.000

Os Efeitos das Quotas de Importação de Automóveis

Page 82: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Quantificando o Custo do Protecionismo

Ganho dos Produtores Ganho dos Consumidores Perda de EficiênciaIndústria ($ milhões) ($milhões) ($milhões)

Produção de Livros 305 500 29Suco de Laranja 390 525 130Têxtil e Vestuário 22.000 27.000 4.850Aço 3.800 6.800 330Televisores Coloridos 190 420 7Açúcar 550 930 130Laticínios 5.000 5.500 1.370Carne 1.600 1.800 145

Page 83: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 83

A Eficiência dos Mercados Competitivos — Uma Visão Geral

Condições Necessárias para a Eficiência EconômicaEficiência nas Trocas

KAV

JAV TMgSTMgS

Page 84: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 84

Condições Necessárias para a Eficiência EconômicaEficiência nas Trocas (para um

mercado competitivo)

KAVVA

JAV TMgSPPTMgS /

A Eficiência dos Mercados Competitivos — Uma Visão Geral

Page 85: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 85

Condições Necessárias para a Eficiência EconômicaEficiência na Utilização dos Insumos

na Produção

VLKTMgSTTMgST A

LK

A Eficiência dos Mercados Competitivos — Uma Visão Geral

Page 86: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 86

Condições Necessárias para a Eficiência EconômicaEficiência na Utilização dos Insumos

na Produção (para um mercado competitivo)

VLKTMgST/TMgST rwA

LK

A Eficiência dos Mercados Competitivos — Uma Visão Geral

Page 87: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 87

Condições Necessárias para a Eficiência EconômicaEficiência no Mercado de Produto

es)consumidor os todos(para AVAV TMgSTMgT

A Eficiência dos Mercados Competitivos — Uma Visão Geral

Page 88: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 88

Condições Necessárias para a Eficiência EconômicaEficiência no Mercado de Produto

(em um mercado competitivo)

VAVA

VAA

PPPP

/CMg/CMg TMgTCMg ,CMg

AV

V

A Eficiência dos Mercados Competitivos — Uma Visão Geral

Page 89: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 89

Condições Necessárias para a Eficiência EconômicaMas os consumidores maximizam

sua satisfação em mercados competitivos apenas se

AVAV

AVVA PPTMgT TMgS Logo,

es)consumidor os todos(para TMgS /

A Eficiência dos Mercados Competitivos — Uma Visão Geral

Page 90: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 90

Por que os Mercados Falham?

Poder de MercadoEm um monopólio no mercado de

produto, RMg < PCMg = RMgNível de produção menor do que num

mercado competitivoRecursos são alocados para outros

mercadosAlocação ineficiente

Page 91: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 91

Por que os Mercados Falham?

Poder de MercadoMonopsônio no mercado de trabalho

Oferta de trabalho restrita para a produção de alimento

wA aumenta, wV caiNa produção de vestuário:

Na produção de alimento:

rwVVLK /TMgST

VLKVA

ALK rwrw TMgST //TMgST

Page 92: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 92

Por que os Mercados Falham?

Informação Incompleta Falta de informação cria uma barreira à

mobilidade dos recursos.

Externalidades O consumo ou a produção de um bem cria

custos ou benefícios que afetam terceiros, modificando os custos e benefícios de suas decisões e criando ineficiências.

Page 93: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 93

Por que os Mercados Falham?

Bens PúblicosOs mercados tendem a ofertar bens

públicos em quantidades insuficientes, devido às dificuldades na mensuração do consumo desses bens.

Page 94: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 94

Resumo A análise de equilíbrio parcial pressupõe que o

mercado de interesse não afete outros mercados, enquanto que a análise de equilíbrio geral examina todos os mercados simultaneamente.

Uma alocação é eficiente quando não é possível aumentar o bem-estar de nenhum consumidor através de trocas sem que o bem-estar de algum outro consumidor seja reduzido.

Page 95: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 95

Resumo

Um equilíbrio competitivo corresponde a um conjunto de preços e quantidades determinados de tal forma que, dadas as escolhas de cada consumidor, a demanda iguala a oferta em todos os mercados.

A fronteira de possibilidades de utilidade apresenta todas as alocações eficientes em termos dos níveis de utilidade que cada indivíduo pode obter.

Page 96: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 96

Resumo

Dado que um equilíbrio competitivo não é necessariamente eqüitativo, o governo pode estar disposto a atuar no sentido de redistribuir riqueza dos ricos para os pobres.

Uma alocação de insumos de produção é tecnicamente eficiente se a produção de um bem não pode ser aumentada sem que a produção de algum outro bem seja reduzida.

Page 97: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 97

Resumo

A fronteira de possibilidades de produção apresenta todas as alocações eficientes em termos dos níveis de produção que podem ser obtidos a partir de determinada quantidade de insumos.

A eficiência na alocação dos bens entre os consumidores é alcançada somente quando a TMgS de um bem pelo outro no consumo é igual à TMgT de um bem pelo outro na produção.

Page 98: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16 Slide 98

Resumo

O livre comércio internacional expande a fronteira de possibilidades de produção dos países.

Os mercados competitivos podem ser ineficientes por quatro razões distintas.

Page 99: Capítulo 16 Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Fim do Capítulo 16Equilíbrio Geral

e Eficiência Econômica