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Capacitação em arbitragem para peritos Capacitação em arbitragem para peritos Eng o /Adv Francisco Maia Neto Adv Mauro Cunha Azevedo Neto 21 a 25 de setembro de 2009 21 a 25 de setembro de 2009 Hotel Maksoud Plaza Hotel Maksoud Plaza – São Paulo São Paulo Realização Realização Promoção Promoção

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w w w . p r e c i s a o c o n s u l t o r i a . c o m . b r

XV COBREAP

Capacitação em arbitragem para peritosCapacitação em arbitragem para peritos

Engo/Adv Francisco Maia Neto

Adv Mauro Cunha Azevedo Neto

21 a 25 de setembro de 200921 a 25 de setembro de 2009Hotel Maksoud Plaza Hotel Maksoud Plaza –– São PauloSão Paulo

RealizaçãoRealizaçãoPromoçãoPromoção

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XV COBREAP

O instituto da Arbitragem Regulado pela Lei 9.307/96

Versa sobre direitos patrimoniais disponíveis

Sem intervenção direta do Poder Judiciário

Árbitros são da confiança das partes

Pode recair sobre especialistas

São juízes de fato e de direito

Rapidez, economia e sigilo

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XV COBREAP

Outros institutos similares Alternative Dispute Resolution (ADR)

Arbitramento

Perícia

Transação

Negociação

Conciliação

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XV COBREAP

Antecedentes históricos Registros até 3.000 a.c.

Hebreus – Beth-Dian (Tribunal Arbitral)

Direito Romano (“arbiter”)

Idade Média (modalidade comercial)

Linha de Tordesilhas (Bula do Papa Alexandre VI)

Bíblia – Carta de Paulo aos Corintios

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XV COBREAP

A experiência Brasileira Registros na época da colonização

Constituição de 1824

Código Comercial de 1850 – obrigatória

Revogação pela Lei 1.350 – 14/09/1866

Código Civil – 1916

Código de Processo Civil – 1939 e 1973

Tentativas do Executivo – 1981, 1986 e 1988

Operação Arbiter – 1991

Lei Marco Maciel (9.307 de 23/09/96)

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XV COBREAP

Constitucionalidade da Lei 9.307/96

Agravo Regimental de Sentença Estrangeira – STF

Inafastabilidade do Poder Judiciário – CF

Decisão favorável à Arbitragem

Processada sob o manto do judiciário

* incidentes processuais

* irregularidade formal da sentença arbitral

* execução da decisão dos árbitros

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XV COBREAP

Instituição da arbitragem

Partes são pessoas capazes (art. 1º)

Litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis (art. 1º)

Observará as regras do direito ou equidade, sem violação dos bons costumes e da ordem pública (at. 2º)

Poderá seguir princípios gerais de direito, usos e costumes e regras internacionais do comércio (art. 2º)

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XV COBREAP

Cláusula compromissória

Cláusula contratual que elege o juízo arbitral (art. 3º)

Trata-se de uma promessa da instituição futura da arbitragem

Escrita, inserida no contrato ou não (art. 4º)

Contratos de adesão, deve ser expressa (art. 4º)

Forma de arbitragem pode ser convencionada (art. 5º)

Recusa de uma das partes leva ao Judiciário (art. 6º e 7º)

Autônoma em relação ao contrato (art. 8º)

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Compromisso arbitral

Convenção, diante de um conflito estabelecido

Judicial ou extrajudicial (art. 9º)

Ponto inicial da arbitragem

Lei estipula itens obrigatórios (art. 10) e facultativos (art. 11)

Pode ser extinto (art. 12)

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Árbitros e o Tribunal Arbitral

Capacidade civil e confiança das partes (art. 13) Sempre em número ímpar, sendo um Presidente (art. 13) As partes escolhem ou delegam a um órgão arbitral (art. 13) Imparcialidade, independência, competência, diligência, discrição(art. 13) Sujeitos a impedimento e suspeição (art. 14) Parte pode argüir a exceção (art. 15) Previsão de substituição do árbitro (art. 16) Árbitros equivalem aos funcionários públicos penalmente (art. 17) Árbitro é juiz de fato e de direito (art. 18)

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Procedimento arbitral

Será iniciado com a aceitação dos árbitros (art. 19) Questões deverão ser argüidas na primeira oportunidade pelaspartes (art. 20) Procedimento será ditado pelas partes (art. 21) Respeitados os princípios do contraditório, igualdade das partes,imparcialidade do árbitro e do livre convencimento (art. 21) Poderá haver postulação por advogado (art. 21) Deverá ser tentada a conciliação (art. 21) Árbitros podem determinar realização de provas (art. 22)Medidas coercitivas ou cautelares são apreciadas pelo Judiciário(art. 22)

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Sentença arbitral

Decisão final terá prazo estipulado pelas partes, podendoser prorrogado (art. 23) Se não ocorrer previsão, 6 meses (art. 23) Documento escrito, pelo voto da maioria, cuja eventualdivergência pode vir em separado (art. 24) Controvérsia sobre direitos indisponíveis resulta nasuspensão e remessa ao Poder Judiciário (art. 25) Requisitos obrigatórios (art. 26)

** relatório, fundamentação e dispositivo** data e local** assinada por todos os árbitros** eventual recusa, certificada pelo presidente

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* Custas, despesas e eventual verba decorrente de litigânciade má-fé constarão da sentença (art. 27)* Possível acordo pode ser declarado na sentença (art. 28)* Encerra a arbitragem e será enviada às partes (art. 29)* 5 dias para embargos declaratórios (art. 30)* Produz coisa julgada e título executivo judicial (art. 31)* Previsão de nulidade (art. 32)* Julgamento da nulidade cabe ao Poder Judiciário (art. 33)

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XV COBREAP

Demais dispositivos legais

Homologação de sentença estrangeira no STJ (art. 34 e 35 –Emenda Constitucional 045/04)

Aplicam-se os arts. 483 e 484 do C.P.C. (art. 36)

Requisitos do art. 282 do C.P.C., contendo a sentença arbitral econvenção de arbitragem (art. 37)

Poderá ser negada a homologação (art. 38 e 39)

Pedido pode ser renovado, desde que sanados os vícios (art. 40)

Alteração dos arts. 267, 301 e 584 do C.P.C. (art. 41)

Acréscimo no art. 520 do C.P.C. (art. 42)

Revogação dos arts. 1037 a 1048 do C.C. (art. 44)

Revogação dos arts. 101 e 1072 a 1102 do C.P.C. (art. 44)

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XV COBREAP

Artigos13ao18

Artigos19ao22

Artigos1ºao12

Procedimento arbitral

(continua...)

Contraditório

Igualdade das partes

Imparcialidade dos árbitros

Livreconvencimento

FLUXOGRAMA DO PROCESSO ARBITRAL

SIM

NÃOArgüição de impedimentoou suspeição

Escolha dos árbitros

Formação do Tribunal Arbitral com escolha

do Presidente

Contrato com cláusulacompromissória

Decisão de conflitopelo juízo arbitral

Compromisso arbitral

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XV COBREAP

Artigos22ao33

Artigos19ao22

Tentativade

conciliação

Postulaçãopor

Advogados

Depoimento das partes,testemunhas, perícias

e outras provas

Procedimento arbitral

(...continuação)

Sentença arbitral

Título executivo judicial

“Embargos de declaração”

Medidas coercitivas

PODER JUDICIÁRIO

Cautelares judiciais

PODER JUDICIÁRIO

FLUXOGRAMA DO PROCESSO ARBITRAL

6 meses

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A ética do árbitro

Por tratarem-se de condutas de caráter geral, asrecomendações gerais devem ser estendidas aos árbitros

A premissa básica refere-se à própria escolha, baseada naconfiança das partes

Os princípios fundamentais da função devem sempre serreferendados:

** imparcialidade

** independência

** competência

** diligência

** confidencialidade

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XV COBREAP

A aceitação da indicação somente deverá ocorrer se o árbitro estiver convicto que poderá cumprir os itens anteriores

A renúncia somente deverá ocorrer em decorrência de motivo grave

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Estrutura da sentença arbitral O art. 26 da LA adota os requisitos ditados pelo art. 458 do C.P.C.

** relatório

* fundamentos

* dispositivo

A inexistência destes requisitos torna nula a sentença (inciso III doart. 32 da LA)

Relatório** exposiçãoexposição relativarelativa aa todostodos osos fatosfatos alegadosalegados pelaspelas partespartes ee aa

históriahistória relevanterelevante dodo processoprocesso

** nomenome ee individualizaçãoindividualização dasdas partespartes

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XV COBREAP

** súmula do pedido do autor e da resposta do réu, contendofatos e razões de direito

** resumo da marcha do procedimento, destacando eventuaisincidentes

** breve explicação das provas produzidas, especialmente denatureza documental, testemunhal e pericial

Fundamentos

** exame das questões de fato e de direito apresentadas aolongo do procedimento

* nesta etapa deve ser formulada e fundamentada a convicçãodo árbitro, em função do material descrito no tópicoanterior

** análise das provas produzidas

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XV COBREAP

** definição da norma legal em que o caso poderá ser enquadrado

** trata-se da construção da base lógica da parte final (decisória)

** não existe ordem quanto à apresentação, sendo usual o exame daquestão de direito preceder ao exame da questão de fato

** o julgamento por equidade deve ser expressamente mencionado,embora recomenda-se sempre a menção no caso contrário

Dispositivo

** também denominada parte dispositiva, decisão ou conclusão

** é o momento final e culminante do ato decisório, onde os árbitrosresolverão as questões e estabelecerão o prazo para cumprimentoda decisão

** diz-se que o dispositivo é direto quando o julgador traduz com suaspróprias palavras a decisão

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XV COBREAP

** no indireto simplesmente se reporta ao pedido formulado peloautor, acolhendo-o ou rejeitando-o

É obrigatória a indicação da data e local

A sentença arbitral decide sobre a responsabilidade pelopagamento das custas e despesas

A sentença arbitral pode declarar eventual acordo entre aspartes

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XV COBREAP

Honorários do árbitro Podemos considerar um híbrido entre os honorários de perito e doassistente técnico

** do perito trazem as restrições decorrentes da imparcialidadedo profissional

** do assistente técnico guardam as características decorrentesda livre contratação

Sugere-se que as despesas decorrentes do processo sejam cotadas àparte, devendo ser desembolsadas diretamente pelo(s) responsável(is)

A utilização do compromisso arbitral para fixação do valor torna-seum título executivo

Usualmente vinculam-se ao valor da causa

Comum a existência de honorários mínimos