capa do caderno diversão & arte do correio braziliense

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E Ed di it to or r: : José Carlos Vieira [email protected] [email protected] 3214 1178 • 3214 1179 Diversão Arte & & CORREIO BRAZILIENSE Brasília, quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 O que assistir Histórias de meia-sola M Ma ai is s q qu ue e e en nf fe ei it ta ar r e e p pr ro ot te eg ge er r o os s p pé és s d do os s h hu um ma an no os s, , o os s s sa ap pa at to os s g ga an nh ha am m p pe er rs so on na al li id da ad de e. . N Na a v vi is sã ão o d do o a ar rg ge en nt ti in no o F Fe er rn ná án n C Ca ar rd da am ma a, , e el le es s p po od de em m s se er r g gr ra an nd de es s, , p pe eq qu ue en no os s, , v va al le en nt te es s, , a ap pa ai ix xo on na ad do os s, , o ot ti im mi is st ta as s o ou u s so ol li id dá ár ri io os s. . H Ho oj je e, , s sá áb ba ad do o e e d do om mi in ng go o, , à às s 1 17 7h h. . A Am ma an nh hã ã, , à às s 1 18 8h h1 10 0. . C Cl la as ss si if fi ic ca aç çã ão o i in nd di ic ca at ti iv va a l li iv vr re e. . Pequenos suicídios É É c co on ns si id de er ra ad do o o o p pr ri im me ei ir ro o e es sp pe et tá ác cu ul lo o d de e T Te ea at tr ro o d de e O Ob bj je et to os s d do o m mu un nd do o. . C Cr ri ia ad do o p po or r G Gy yu ul la a M Mo ol ln ná ár r d da a c co om mp pa an nh hi ia a R Ro oc ca am mo or ra a d da a E Es sp pa an nh ha a f fa az z s su uc ce es ss so o d de es sd de e o os s a an no os s 1 19 98 80 0. . N Ne el le e, , o os s o ob bj je et to os s g ga an nh ha am m s se en nt ti im me en nt to os s e e d de es se ej jo os s. . U Um m s sa al l d de e f fr ru ut ta as s c co om me et te e s su ui ic cí íd di io o e e u um m p pa al li it to o d de e f fó ós sf fo or ro os s p pe er rd de e a a c ca ab be eç ça a n nu um m i in nc cê ên nd di io o. . D De e h ho oj je e a a d do om mi in ng go o, , à às s 2 20 0h h3 30 0. . N Nã ão o r re ec co om me en nd da ad do o p pa ar ra a m me en no or re es s d de e 1 18 8 a an no os s. . Ubu, rei A A c co om mp pa an nh hi ia a c ca an na ad de en ns se e L La a P Pi ir re e S Sp pe ec ce e m mo os st tr ra a q qu ue e o o t te ea at tr ro o d de e o ob bj je et to os s t ta am mb bé ém m p po od de e s se er r f fe ei it to o c co om m d dr ra am ma at tu ur rg gi ia a j já á e ex xi is st te en nt te e. . N No o c ca as so o, , a a o ob br ra a d do o a au ut to or r f fr ra an nc cê ês s A Al lf fr re ed d J Ja ar rr ry y ( (1 18 87 73 3- -1 19 90 07 7) ) é é e en nc ce en na ad da a c co om m o os s m ma ai is s d de es sp pr re ez za ad do os s u ut te en ns sí íl li io os s d de e c co oz zi in nh ha a. . H Ho oj je e e e a am ma an nh hã ã, , à às s 1 17 7h h. . S Sá áb ba ad do o e e d do om mi in ng go o, , à às s 1 18 8h h1 10 0. . N Nã ão o r re ec co om me en nd da ad do o p pa ar ra a m me en no or re es s d de e 1 12 2 a an no os s. . » » Y YA AL LE E G GO ON NT TI IJ JO O C hegou o dia em que um sal de frutas amargurado decide extinguir a pró- pria vida saltando para um mergulho fatal dentro dum copo d’água. Destino ingrato também teve um palito de fósforo que entra em combustão para exorcizar um mal de amor. De hoje a domingo, histórias de obje- tos do cotidiano ganham vida e alma humana e serão apresentados no Festival Internacio- nal de Teatro do Objeto (Fito) com apresenta- ções gratuitas, a partir das 16h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A modalidade existe há pelo menos 30 anos na Europa, mas ainda engatinha no Brasil. “Grupos europeus têm uma linha para teatra- lizar os objetos em que propõe uma simbolo- gia do inconsciente deles. O que não pode é o objeto ser um acessório. Eles têm de ter im- portância fundamental para a construção dos espetáculos”, conceitua Lina Rosa, idealizado- ra e curadora do festival. Companhias do Brasil, França, Israel, Ca- nadá, Argentina, Espanha, Bélgica e Holanda dão a chance de adultos se lembrarem da infância e das crianças apurarem o olhar para as infinitas possibilidades do cotidiano em 85 performances. “Naturalmente, a gente faz es- sas coisas, mas esquece. Se você pensar bem, verá que uma criança costuma brincar com objetos dessa maneira. Eu fazia com caixas de fósforos”, relembra Lina. Em tempos em que a virtualidade começa a substituir a realidade, os espetáculos do Fito dão uma lição. “Nós não temos preconceito contra espetáculos que usem a tecnologia. Só temos preconceito com trabalhos que não têm qualidade. As duas coisas podem ser inte- ressantes. Mas existe a carga do objeto físico. Uma provocação estética e de conteúdo. Isso faz lembrar que o simples pode ser interessan- te e inteligente”,analisa a curadora. Para a primeira edição em Brasília, artistas locais ajudam a compor a programação. Os veteranos do Circo Teatro Udi Grudi apresen- tarão o espetáculo Udi Grudi em conSerto em que os músicos/atores extraem sons de ins- trumentos feitos com materiais inusitados, como canos PVC, garrafas pet e latas. O músi- co Fernando Córbal descobriu um tesouro dentro de casa. A cristaleira da avó estava na família há 80 anos e abrigava um conjunto de taças ideal para fazer um instrumento chama- do glass harmônica. Para ser tocado é preciso que o instrumentista friccione os dedos nas bordas das taças cheias d’água até emitirem algum som. “Meu repertório vai do erudito ao popular, com muita música brasileira. O som é bem etéreo, celestial”, classifica Córbal. Mosca na sopa Há tempos o cantor, compositor, instrumen- tista e baiano de Irará, Tom Zé tira som de obje- tos em suas composições musicais. Esmeril, martelos, capacetes de construção civil, jornais e até os integrantes da banda que o acompa- nham podem servir como fontes de ruído.“Na verdade, como eu sempre trabalhei no limite entre o som e o ruído. Eu transformo a banda e os objetos em som. Eu faço eles (os instrumen- tistas) trabalharem de cabeça para baixo. Foi is- so que me salvou na primeira vez que me apre- sentei no exterior. Essa mudança de funções também gera uma alegria nas plateias estran- geiras. Daquele momento em diante, eu percebi que o mundo me pertencia”, relembra o cantor. A música de todas essas coisas e pessoas po- derá ser ouvida no show que o cantor fará no sá- bado, às 21h30, dentro da programação do Fito. “Estou no maior entusiasmo porque estou com saudades de Brasília. Quero que os meus ami- gos compositores que moram aí apareçam no show. Não posso citar nomes senão vou causar um ciúmes danado”, manda um recado afetivo. Tom Zé,que já nasceu batucando utensílios do cotidiano,acredita que essa linguagem pos- sa trazer renovação para o cenário cultural brasileiro.“Eu toda a vida, mexi com isso. Te- nho uma adequação natural para esse tipo de compartimento. Mas o que é interessante é ver como as pessoas ficam instigadas com a possi- bilidade de que outros materiais possam subir ao palco. Naturalmente, os jovens artistas que têm respirado os gases envenenados de Apolo (que vem de outros tempos da Terra) quando recebem uma luz como essa se tornam talvez capazes de fazer um progresso da arte brasilei- ra. Uma vez que se abre uma janela, outras po- dem ser abertas. O meu show colabora com is- so. É a mosca na sopa”, instiga o cantor, à sua maneira, sobre as possibilidades infinitas do uso de objetos como linguagem. Os trecos que pensam F Fe es st ti i v va al l I In nt te er rn na ac ci i o on na al l d de e T Te ea at tr ro o d do o O Ob bj j e et to o t tr ra az z a a B Br ra as sí í l li i a a c co om mp pa an nh hi i a as s q qu ue e d dã ão o v vi i d da aa a c co oi i s sa as s s si i m mp pl le es s d do o c co ot ti i d di i a an no o. . N No o s sá áb ba ad do o, , o o p pe er rf fo or rm má át ti i c co o T To om m Z Zé é f fa az z o o s sh ho ow w F FE ES ST TI IV VA AL L I IN NT TE ER RN NA AC CI IO ON NA AL L D DE E T TE EA AT TR RO O D DE E O OB BJ JE ET TO OS S ( (F FI IT TO O) ) D De e h ho oj je e a a d do om mi in ng go o, , a ap pr re es se en nt ta aç çõ õe es s d de e c co om mp pa an nh hi ia as s n na ac ci io on na ai is s e e i in nt te er rn na ac ci io on na ai is s, , d da as s 1 16 6h h à às s 2 21 1h h, , n no o C Ce en nt tr ro o d de e C Co on nv ve en nç çõ õe es s U Ul ly ys ss se es s G Gu ui im ma ar rã ãe es s ( (S Se et to or r d de e D Di iv vu ul lg ga aç çã ão o C Cu ul lt tu ur ra al l, , E Ei ix xo o M Mo on nu um me en nt ta al l) ). . E En nt tr ra ad da a f fr ra an nc ca a. . H Ha av ve er rá á d di is st tr ri ib bu ui iç çã ão o d de e s se en nh ha as s m me ei ia a h ho or ra a a an nt te es s d do o i in ní íc ci io o d de e c ca ad da a e es sp pe et tá ác cu ul lo o. . A As s c cl la as ss si if fi ic ca aç çõ õe es s v va ar ri ia am m d de e l li iv vr re e a at té é n nã ão o r re ec co om me en nd da ad do o p pa ar ra a m me en no or re es s d de e 1 18 8 a an no os s. . A Ac co om mp pa an nh he e a a p pr ro og gr ra am ma aç çã ão o d di iá ár ri ia a e e a as s c cl la as ss si if fi ic ca aç çõ õe es s i in nd di ic ca at ti iv va as s d de e c ca ad da a e es sp pe et tá ác cu ul lo o n no o r ro ot te ei ir ro o d do o D Di iv ve er rs sã ão o & & A Ar rt te e. . T TO OM M Z ZÉ É S Sh ho ow w d do o c ca an nt to or r, , m mú ús si ic co o e e c co om mp po os si it to or r n no o s sá áb ba ad do o, , à às s 2 21 1h h3 30 0, , n no o C Ce en nt tr ro o d de e C Co on nv ve en nç çõ õe es s U Ul ly ys ss se es s G Gu ui im ma ar rã ãe es s. . N Nã ão o r re ec co om me en nd da ad do o p pa ar ra a m me en no or re es s d de e 1 18 8 a an no os s. . D Du ud du u S Sc ch hi in na ai id de er r/ /D Di iv vu ul lg ga aç çã ão o www.correiobraziliense.com.br V Ve ej ja a p pr ro og gr ra am ma aç çã ão o c co om mp pl le et ta a. . Cena do espetáculo História de Meia Sola, da Argentina A An nd dr ré é C Co on nt ti i/ /D Di iv vu ul lg ga aç çã ão o

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Azimute Comunicação prestou assessoria de imprensa no Distrito Federal para divulgar o Festival Internacional de Teatro de Objetos (FITO) 2010.

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Page 1: Capa do Caderno Diversão & Arte do Correio Braziliense

EEddiittoorr:: José Carlos [email protected]

[email protected] 1178 • 3214 1179Diversão

Arte&&CORREIOBRAZILIENSE • Brasília, quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Oque assistir

Histórias demeia-solaMMaaiiss qquuee eennffeeiittaarr eepprrootteeggeerr ooss ppééss ddoosshhuummaannooss,, ooss ssaappaattoossggaannhhaamm ppeerrssoonnaalliiddaaddee..NNaa vviissããoo ddoo aarrggeennttiinnooFFeerrnnáánn CCaarrddaammaa,, eelleessppooddeemm sseerr ggrraannddeess,,ppeeqquueennooss,, vvaalleenntteess,,aappaaiixxoonnaaddooss,, oottiimmiissttaassoouu ssoolliiddáárriiooss.. HHoojjee,,ssáábbaaddoo ee ddoommiinnggoo,, ààss1177hh.. AAmmaannhhãã,, ààss1188hh1100.. CCllaassssiiffiiccaaççããooiinnddiiccaattiivvaa lliivvrree..

Pequenos suicídiosÉÉ ccoonnssiiddeerraaddoo oo pprriimmeeiirrooeessppeettááccuulloo ddee TTeeaattrroo ddeeOObbjjeettooss ddoommuunnddoo..CCrriiaaddoo ppoorr GGyyuullaaMMoollnnáárrddaa ccoommppaannhhiiaa RRooccaammoorraaddaa EEssppaannhhaa ffaazz ssuucceessssooddeessddee ooss aannooss 11998800.. NNeellee,,ooss oobbjjeettooss ggaannhhaammsseennttiimmeennttooss ee ddeesseejjooss..UUmm ssaall ddee ffrruuttaass ccoommeetteessuuiiccííddiioo ee uumm ppaalliittoo ddeeffóóssffoorrooss ppeerrddee aa ccaabbeeççaannuumm iinnccêênnddiioo.. DDee hhoojjee aaddoommiinnggoo,, ààss 2200hh3300.. NNããoorreeccoommeennddaaddoo ppaarraammeennoorreess ddee 1188 aannooss..

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»» YYAALLEE GGOONNTTIIJJOO

C hegou o dia em que um sal de frutasamargurado decide extinguir a pró-pria vida saltando para ummergulhofatal dentro dumcopo d’água.Destino

ingrato também teve umpalito de fósforo queentra em combustão para exorcizar ummaldeamor.Dehoje adomingo,históriasdeobje-tos do cotidiano ganhamvida e almahumanae serão apresentados no Festival Internacio-nal deTeatro doObjeto (Fito) comapresenta-ções gratuitas, a partir das 16h, no Centro deConvençõesUlyssesGuimarães.Amodalidadeexistehápelomenos30anos

na Europa,mas ainda engatinha no Brasil.“Grupos europeus têmuma linha para teatra-lizar os objetos emque propõe uma simbolo-gia do inconsciente deles.O que não pode é oobjeto ser um acessório. Eles têm de ter im-portância fundamental para a construçãodosespetáculos”,conceituaLinaRosa, idealizado-ra e curadorado festival.Companhias do Brasil, França, Israel, Ca-

nadá,Argentina, Espanha,Bélgica eHolandadão a chance de adultos se lembrarem da

infância e das crianças apuraremoolhar paraas infinitas possibilidades do cotidiano em85performances.“Naturalmente, a gente faz es-sas coisas,mas esquece. Se você pensar bem,verá que uma criança costuma brincar comobjetos dessamaneira.Eu fazia comcaixas defósforos”, relembraLina.Em tempos emque a virtualidade começa

a substituir a realidade,os espetáculos do Fitodão uma lição. “Nós não temos preconceitocontra espetáculos que usema tecnologia. Sótemos preconceito com trabalhos que nãotêmqualidade.As duas coisas podemser inte-ressantes.Mas existe a carga do objeto físico.Uma provocação estética e de conteúdo. Issofaz lembrarqueosimplespodeser interessan-te e inteligente”,analisa a curadora.Para a primeira edição emBrasília, artistas

locais ajudam a compor a programação.Osveteranos do CircoTeatroUdi Grudi apresen-tarão o espetáculoUdi Grudi em conSerto emque osmúsicos/atores extraem sons de ins-trumentos feitos commateriais inusitados,como canos PVC,garrafas pet e latas.Omúsi-co Fernando Córbal descobriu um tesourodentro de casa. A cristaleira da avó estava na

família há 80 anos e abrigava umconjunto detaças idealpara fazeruminstrumentochama-do glass harmônica.Para ser tocado é precisoque o instrumentista friccione os dedos nasbordas das taças cheias d’água até emitiremalgum som.“Meu repertório vai do erudito aopopular, commuitamúsica brasileira.O somébemetéreo,celestial”,classificaCórbal.

MoscanasopaHátemposocantor,compositor, instrumen-

tista ebaianode Irará,TomZé tira somdeobje-tos em suas composiçõesmusicais. Esmeril,martelos,capacetesde construçãocivil, jornaise até os integrantes da banda que o acompa-nhampodemservir como fontes de ruído.“Naverdade, como eu sempre trabalhei no limiteentre o someo ruído.Eu transformoabandaeosobjetos emsom.Eu faço eles (os instrumen-tistas) trabalharemdecabeçaparabaixo.Foi is-soquemesalvounaprimeira vezquemeapre-sentei no exterior. Essamudança de funçõestambémgeraumaalegria nas plateias estran-geiras.Daquelemomentoemdiante,eupercebiqueomundomepertencia”,relembraocantor.

Amúsicade todas essas coisas epessoaspo-deráserouvidanoshowqueocantorfaránosá-bado,às21h30,dentrodaprogramaçãodoFito.“Estounomaior entusiasmoporqueestoucomsaudades deBrasília.Queroqueosmeus ami-gos compositores quemoramaí apareçamnoshow.Nãoposso citarnomes senãovoucausarumciúmesdanado”,mandaumrecadoafetivo.TomZé,que jánasceubatucandoutensílios

docotidiano,acreditaqueessa linguagempos-sa trazer renovação para o cenário culturalbrasileiro.“Eu toda a vida,mexi com isso.Te-nho uma adequação natural para esse tipo decompartimento.Masoqueé interessante é vercomoaspessoas ficam instigadas comapossi-bilidade de que outrosmateriais possamsubirao palco.Naturalmente,os jovens artistas quetêm respirado os gases envenenados de Apolo(que vemde outros tempos daTerra) quandorecebemuma luz como essa se tornam talvezcapazesde fazerumprogressodaartebrasilei-ra.Umavez que se abreuma janela,outras po-demser abertas.Omeu showcolabora com is-so.É amosca na sopa”, instiga o cantor, à suamaneira, sobre as possibilidades infinitas dousodeobjetos como linguagem.

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www.correiobraziliense.com.br

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Cena do espetáculoHistória deMeia Sola,da Argentina

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