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CAPA?

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CAPA?

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EDITORIAL Claudio Milan [email protected]

Reflexões sobre digitalização E OS MAIORES E MELHORES

Este Novo Varejo Full Digital traz a cobertura completa da ceri-mônia de premiação aos vencedores da pesquisa Maiores e Me-lhores em Distribuição de Autopeças 2020. É provável que você já saiba que, nesta edição, o evento não foi realizado no am-biente físico, como vinha ocorrendo ininterruptamente desde 1997. Em razão da crise sanitária que começamos a enfrentar a partir de março no Brasil, os protocolos de isolamento social exigem que não se promovam aglomerações.Se você ainda não assistiu à cerimônia, acesse a íntegra do evento no site do Novo Varejo ou em nossa página no Youtube. Vale a pena, pois você vai encontrar um típico programa de te-levisão, muito bem amarrado e rico e informações. É uma ação que não teria sido possível há 10 anos.Em vários aspectos, a 24ª edição dos Maiores e Melhores em Distri-buição de Autopeças é uma testemunha ocular da história. Traduz o momento pandêmico que estamos vivendo, mas também a ace-leração digital a que assistimos e o potencial de utilização das fer-ramentas e plataformas virtuais que hoje estão à nossa disposição. Cada um a seu modo, os diferentes elos da cadeia de negócios des-te Aftermarket Automotivo têm procurado explorar tais recursos.A verdade é que a inserção de nosso mercado no mundo digital traz uma série de fatos novos que merecerão reflexões e adequações por parte das nossas empresas. Todos eles vêm sendo acompanha-dos de perto por nossa reportagem quinzenalmente.Nesta edição, chamo a atenção para um aspecto importante da transformação digital: a chegada de concorrentes ‘outsiders’ ou, como preferem alguns especialistas, a ‘concorrência assimétrica’. Este é um dos temas abordados na entrevista exclusiva que fizemos com Ricardo Bacellar, líder automotivo da KPMG. Também é tratado na reportagem sobre tendências, publicada nesta edição.Se num passado não muito distantes a concorrência no mercado se dava exclusivamente entre as empresas do trade, agora no-vos players vêm disputar suas fatias no universo do automóvel. Mercado Livre, Amazon, Uber, 99, Microsoft, Instagram, Face-book – apenas para citar os mais conhecidos, pois são centenas – estendem tentáculos em direção ao automóvel e seus usuários oferecendo tecnologia, produtos e serviços, recolhendo em tro-ca dados em tempo real e redefinindo tudo o que aprendemos em décadas de atuação no ambiente físico.As mudanças são cada vez mais profundas e não param de nos con-vidar a um reaprendizado sem precedentes. Encerramos 2020 co-memorando os resultados de um feito para nós muito especial. Ao mesmo tempo em que os Maiores e Melhores abriram uma nova porta na comunicação do Aftermarket Automotivo, a transforma-ção digital só permitirá acesso ao futuro àqueles que compreende-rem a dimensão e a complexidade das transformações e estiverem dispostos e romper as barreiras de seus mistérios.

Ano 27 - #315 15 de dezembro de 2020

Distribuição para maling

eletrônico 35.000

Audiência estimada em views

no site 45.000

Novo Varejo é uma publicação mensal

da Editora Novo Meio Ltda, de circulação

dirigida aos varejistas de autopeças. Tem

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4

PELLEGRINO

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SUMÁRIO

HÁ 100 EDIÇÕES

Na edição 215 o Novo Varejo abordou a profissionalização do mercado com o controle financeiro e as dificuldades na administração dos pequenos e médios varejos

Brasileiro paga muito imposto. Essa é uma verdade difícil de contestar. No pas-sado, devido às limitadas ferramentas disponíveis para cobrar e recolher os tribu-tos, uma minoria pagava alíquotas altíssimas que sustentavam inadimplentes fí-sicos e jurídicos. O tempo passou, as tecnologias evoluíram, o país se equipou e já há um bom tempo possui avançados sistemas de fiscalização que rapidamente detectam e colocam na mesa o nome de quem tenta burlar o fisco.Que os impostos elevados dificultam a vida das micro e pequenas empre-sas é fato. Mas, cabe a pergunta: seria esse o único obstáculo ao cresci-mento das MPEs? Se os tributos fossem reduzidos neste exato momen-

Muito além dos tributos

to, os varejistas de autopeças teriam encontrado todas as soluções para seus problemas? Muita gente duvida disso. Buscar respostas para estas perguntas foi o objetivo da reportagem principal da edição 215 do Novo Varejo. O texto mostrava que, em geral, os empresários do varejo de autopeças tinham dificuldade de enxergar questões internas que “minavam” seu negócio. Se a elevada carga tributária reduzia os lucros, a inér-cia e a falta de gestão administrativa e financeira faziam o mesmo efeito. Em alguns casos, a situação era tão grave que uma simulação de redução de im-postos mostrava que muitas empresas ainda estariam operando no vermelho.

Os impactos da tecnologia e a crescente diversidade da frota para o mercado de reposição e os novos concorrentes digitais.

O líder dos setores Automotivo e Mercado Industrial da consultoria KPMG, Ricardo Bacellar, fala sobre a nova concorrência que a tecnologia vem trazendo ao Aftermarket Automotivo.

Pesquisa nacional investigou tendências para a mobilidade após a pandemia e as expectativas dos profissionais no retorno ao trabalho presencial.

08

1416

56

O VIES, novo serviço oferecido ao mercado pelo After.Lab, apura mensalmente o desempenho do varejo em comparação ao período pré-pandemia e revela momento de retração nos negócios.

Veja como foi a cerimônia online de premiação aos vencedores da 24ª pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças.

40 TECFIL

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ENTREVISTA Lucas Torres [email protected] Foto: Divulgação

De acordo com Ricardo Bacellar, nova realidade cria a necessidade de que haja uma união real entre os competidores internos

EMPRESAS DE TECNOLOGIA SÃO OS PRINCIPAIS concorrentes da cadeia de autopeças tradicional

Com a digitalização cada vez mais intensa das relações comerciais pro-movida pela pandemia do novo coronavírus, a disputa entre os players que possuem o domínio das ferramentas tecnológicas e as empresas especia-lizadas, então dominantes no mundo físico, ficou evidente.Plataformas como o marketplace Mercado Livre passaram a dar abrigo para o surgimento cada vez mais constante de ‘lojas próprias’ de produto-res de autopeças, amplificando o alcance e facilitando a chegada destes segundos à casa do consumidor por meio da via digital, de modo a criar um caminho alternativo ao sistema ‘indústria-distribuidor-varejo’ que regia a cadeia do aftermarket até os últimos anos. De acordo com o líder dos se-tores Automotivo e Mercado Industrial da consultoria KPMG, Ricardo Ba-cellar, esta nova realidade acende um sinal de alerta para os players da cadeia automotiva e cria uma necessidade urgente de percepção de que uma união real entre os competidores internos será imprescindível para que essas empresas possam sobreviver à concorrência dos ‘outsiders di-gitais’. Embora reconheça que as empresas de tecnologia estão bem à frente no atual momento, Bacellar acredita que um movimento de ‘coo-petição’ (cooperação + competição) entre os players internos pode frear o movimento de total ‘plataformização’, que enfraquece o setor e, sobretu-do, o varejo. “A gente já vê, em outros segmentos nos quais essa onda de ‘plataformização’ já tem mais quilometragem, players rediscutindo isso e começando a se associar para criar suas próprias plataformas. O vare-jo de alimentação é um que já está fazendo isso”, afirma Bacellar. Além do embate pelas rédeas do comércio de peças no país, o especialista foi convidado ainda a refletir sobre os efeitos da pandemia nos próximos passos da indústria automotiva nacional. Veja o que ele disse na entre-vista exclusiva a seguir.

Novo Varejo - Em evento recente promovido pela DPaschoal, você afirmou que – mesmo em meio a uma quebra de cadeia na reposição automotiva – os principais concorrentes das empresas do segmento não são seus ad-versários ‘internos’ e sim as empresas de tecnologia. Gostaria que você de-senvolvesse um pouco esse raciocínio.Ricardo Bacellar - A gente está trocando um pouco o modelo físico pelo embarque em uma segunda via que é o modelo digital, o que não ne-cessariamente significa a morte do primeiro, mas um complemento de estratégia. E aí, exatamente nesse ponto, que mora a concorrência da-queles que eu tenho chamado de ‘outsiders digitais’. Essas empresas de tecnologia não têm a menor pretensão de produzir peça, o que elas que-rem é dominar a relação com o consumidor, como elas já fazem em ou-tros mercados. Eles cercam o consumidor de um ambiente muito favo-rável, que é matador. É o que todos nós queremos: comprar sem fricção. Com isso elas se posicionam como intermediários no processo de compra.

A gente está falando sobre peças, mas se aplica a qualquer segmento. Nesse sentido, hoje, numa análise muito fria, é quase que uma guerra perdida. Os outsiders digitais estão muito à frente.

NV - Alguns gigantes da tecnologia como a Amazon estão adotando uma postura agressiva de entrada no mercado de autopeças. Sabemos quão ‘dominantes’ estas empresas podem ser com o capital que têm. De que maneira o ecossistema de empresas já existentes no setor pode resistir a essa concorrência quase predatória? Se é que você vê assim...RB - A única alternativa é a comunidade se aliar para ganhar mais força. É a chamada ‘coopetition’, que nada mais é do que se aliar a um pseu-do-concorrente. É as empresas se unirem para conversar dizendo “olha, nós somos concorrentes, mas por que a gente não pode dividir o mesmo espaço? Deixa o consumidor continuar escolhendo. Mas a gente precisa criar uma plataforma de referência na qual o consumidor, até o dono da oficina mais pequenininha que existe, reconheça: olha, preciso comprar uma peça, vou lá na plataforma X”. Se eu tenho 5 dinheiros e você tem 5 dinheiros, juntos, temos um poder de investimento de 10 dinheiros. Com cada um gastando 5. A união entre os diferentes players aumenta esse poder de investimento em inovação e tecnologia, que tem, aliás se tor-nado cada vez mais caro. Afinal, se antes um ciclo de inovação durava cinco anos, hoje projetos de três anos já encontram resistência por se-rem ‘longos demais’. Quanto mais e mais rápido se tem de inovar, mais in-vestimento é preciso.

NV - Então, nesse contexto, o que você está dizendo é que marketplaces ‘segmentados’ criados e compostos pelas empresas que compõem o core do setor de autopeças e não são apenas intermediários, como é o caso das empresas de tecnologia, podem ser uma alternativa viável?RB - A gente já vê, em outros segmentos nos quais essa onda de ‘pla-taformização’ tem mais quilometragem, players rediscutindo isso e co-meçando a se associar para criar suas próprias plataformas. O varejo de alimentação é um que já está fazendo isso. Inicialmente, eles se-guiram o mesmo caminho. Um grande número de restaurantes migrou para plataformas robustecidas, já estabelecidas no mercado. Hoje, eles já perceberam que precisam criar suas próprias soluções porque acaba saindo muito caro estar nessas plataformas. As taxas são altas. Além disso, a maior parte do domínio sobre a ‘inteligência da relação com o consumidor’ acaba ficando com a plataforma. Ok, de início, se ganha no volume. Muito mais do que ganharia de maneira individual no começo de uma trajetória digital. Mas, depois, a dependência dessas plataformas acaba criando uma série de desvantagens. Por isso o vare-jo de alimentos – e também de outros nichos – já está se juntando para

REAL

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ENTREVISTA

rediscutir a estratégia a fim de criar plataformas administradas pe-los players do setor onde é possível maximizar o lucro e administrar os custos de maneira conjunta.

NV - Números coletados durante a pandemia revelaram o crescimento da tendência da utilização do carro próprio para locomoção nas cidades. Muito pelo justificado temor que os indivíduos têm de se expor ao con-tato com outros seres humanos nestes tempos de crise sanitária. Como você vê este movimento em um período no qual o compartilhamento de veículos e a busca pela ampliação da ‘mobilidade como serviço’ parecia ser a tendência mais forte em um contexto mundial?RB - A pandemia trouxe uma transformação social sem igual. Todos nós estamos sendo impactados no nosso modo de vida e ainda sere-mos. Como será o ‘novo normal’? Vou trabalhar em escritório, só em casa ou em um modelo misto? Vou morar perto do trabalho ou morar longe em uma casa maior, mais confortável, mais barata. Posso levar e buscar meus filhos na escola. Essas e várias outras transformações impactam a indústria da mobilidade. A pandemia atacou todos os seg-mentos de mobilidade indiscriminadamente. O mercado de taxis caiu 70%. A Uber nem podia imaginar que estaria ganhando mais dinheiro com o ‘Uber Eats’ do que com o transporte dos passageiros. Todos ca-íram, houve muita devolução de carros, pessoas que tinham alugado carros e ficaram sem demanda. Então, de maneira concreta, observa-mos essa volta de interesse do consumidor pelo carro particular. Co-meçou lá na China e chegou até aqui. Exemplo disso é o fato de que em novembro de 2020 foram vendidos mais carros usados e seminovos do que em novembro de 2019. O carro compartilhado era tendência. Mas não sabemos como vai ser daqui pra frente. É como se a gente tivesse jogando um jogo de xadrez muito meticuloso, cada um pensando com muito cuidado no próximo movimento, aí a pandemia chacoalhou todo esse tabuleiro e as peças caíram todas, tendo de se reposicionar. Hoje, dezembro de 2020, o fato concreto é que o consumidor voltou a ter in-teresse no carro particular.

NV - E como fica a indústria automotiva com essa, digamos, ‘pivotagem’ de estratégia do negócio motivada por uma mudança de comportamen-to do consumidor que ainda não sabemos se é pontual ou não. O que os profissionais envolvidos com o mundo automotivo podem esperar como tendência para 2021?RB - A volta do interesse do carro individual aqui no Brasil esbarra em duas barreiras muito significativas. A primeira é a manutenção: o cus-to para se manter um carro por aqui é muito alto, com IPVA, licencia-mento e outras questões. O segundo aspecto é o ticket de entrada: não tem carro zero aqui custando menos de R$ 40 mil, valor que, para nossa realidade, é bastante alto. Uma das alternativas que o mercado demorou, mas percebeu ao longo desta pandemia, é a criação de mo-delos de carro por assinatura, já que eles são capazes de tornar o carro mais acessível, eliminando as duas barreiras que citei anteriormente. Essa é uma tendência. A gente está observando uma série de empre-sas criando produtos visando ampliar o acesso ao carro particular a partir da assinatura.

Bacellar defende união de concorrentes no mercado para enfrentamento aos poderosos ‘outsiders’ que estão chegando

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VIES

As vendas no varejo de autopeças em novembro foram 4,65% menores que no período que antecedeu a crise sanitária iniciada em março de 2020. O índice faz parte do conjunto de dados apurados pelo VIES – Variação nos Índices e Estatísticas Pré e Pós-crise, novo serviço da Novo Meio para o Af-termarket Automotivo, e mostra que o mercado caiu no mês passado. Em setembro, a retração havia sido de 2,30% e, em outubro, de 2,51%.A trajetória de três meses de queda pode se justificar, especialmente, pelo desabastecimento de produtos ao longo de toda a cadeia de negócios da re-posição independente. O VIES mostra que a falta de produtos cresceu nada menos que sete pontos percentuais de outubro para novembro, passando de 10,83% para 17,83%, sempre na comparação com o período pré-pandemia.Com menos peças à disposição dos varejistas para repor seus estoques, nada mais natural do que uma queda também nas compras realizadas pelas lojas. Em comparação ao período anterior à crise, elas caíram para 26% dos entrevistados. Em outubro, o índice havia sido de 21%. Por outro lado, 28,3% dos varejistas encontraram caminho para comprar mais do que o fizeram an-tes da pandemia. Para 45,7%, as compras permaneceram estáveis, índice que foi de 65% em outubro. Quanto aos preços, continua a percepção de aumento, com trajetória em elevação. No entanto, neste caso a pesquisa aponta apenas uma tendência, já que o resultado numérico carrega bastante subjetividade. Mensalmente o VIES apresenta as variações do mercado varejista em com-paração ao período que antecedeu a crise provocada pelo novo coronavírus. Nos gráficos e tabelas a seguir você vai ver com mais detalhes o desempe-nho do varejo de autopeças no mês de novembro em comparação aos primei-ros três meses de 2020.

Índices comparativos entre os períodos pré e pós-crise mostram que aftermarket em novembro ficou 4,65% menor que antes da pandemia

APURAÇÃO DO VIES REVELAqueda do mercado e alta no desabastecimento

Compras em novembro de 2020 na comparação com o período pré-crise

45,7%

26%

28,3%

Positivas Negativas Estáveis

Vendas em novembro de 2020 na comparação com o período pré-crise

43,3%

39,4%

17,3%

Positivas Negativas Estáveis

Abastecimento em novembro de 2020 na comparação com o período pré-crise

Pior Estáveis

67,7%

32,3%

Preços em novembro de 2020 na comparação com o período pré-crise

26,8%

00,0%73,2%

Menor EstáveisMaior

VENDAS (sobre período pré-crise)

Setembro Outubro Novembro

-2,30% -2,51% -4,65

ABASTECIMENTO (sobre período pré-crise)

Setembro Outubro Novembro

-14,08% -10,83% -17,83

PREÇOS (sobre período pré-crise)

Agosto Setembro Outubro

8,97% 11,90% 9,56

COMPRAS (sobre período pré-crise)

Setembro Outubro Novembro

-6,29% -2,00% -4,45

Dados consolidados por região

Vendas Compras Ponderação

Região % % %

Centro-Oeste 0,92 9,62 9,32

Nordeste -3,71 8,93 17,25

Norte -2,50 8,33 5,23

Sudeste -5,65 -10,94 48,55

Sul -6,25 -10,25 19,65

Abastecimento Preços Ponderação

Região % % %

Centro-Oeste -12,46 7,54 9,32

Nordeste -11,96 8,00 17,25

Norte -15,28 8,61 5,23

Sudeste -21,52 10,56 48,55

Sul -17,10 9,65 19,65

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PERFECT

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16

Redação Novo Meio Fotos: Novo MeioESPECIAL

“O mundo é um lugar de desafios, um ambiente hostil aos que lamentam, aos que pranteiam, aos que expiram.Mas há os que decidem lutar, os que deliberam contrastar com as ordens do temor, da inação, da repetição.Esses escolhem inovar, encantar, fundar novos modelos de comportamen-tos; aqueles que ainda ninguém imaginava, sequer supunha, pudessem ser criados, implementados, conquistados.Assim, nasce o novo nessa aldeia de inventividade constante, os engenhos do futuro surgidos da transpiração dos talentos para a inspiração global.Formam-se então os Maiores competidores do mercado, os que se edificam por um cotidiano incansável de trabalho, de inteligência, de atitude que os transformam em os Melhores”.

O texto de abertura da cerimônia de premiação aos vencedores da pesqui-sa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças 2020 resume com ins-piração até poética os enormes desafios que o mundo enfrentou – e conti-nua enfrentando – neste ano. Mas resume também a capacidade humana

Realizado pela primeira vez no ambiente digital, evento de homenagens à excelência na distribuição de autopeças encerrou com emoção e tecnologia o ano mais difícil e desafiador das últimas décadas

Maiores e Melhores 2020

de adaptação às dificuldades e de reação aos desafios. E assim esco-lhemos inovar, encantar e fundar novos modelos de comportamentos. E assim nasce o novo a cada dia.Foi a inovação que permitiu a realização da 24ª cerimônia de premia-ção aos Maiores e Melhores. Seguindo todos os protocolos de segu-rança sanitária e isolamento social, o evento foi realizado virtualmente, pela primeira vez, na noite de 9 de dezembro. Também pela primeira vez foi inteiramente aberto ao público, o que proporcionou a todo o merca-do conhecer em tempo real as empresas que conquistaram as melho-res avaliações de serviços e portfólio de produtos segundo os 500 vare-jistas de autopeças para veículos leves entrevistados em todo o Brasil.Desde 1996, a pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças tem a missão de dar luz às evidências de eficácia empresarial para o canal mais decisivo dessa cadeia de negócios do mercado de manutenção auto-motiva. Em 2020, apesar das restrições, o objetivo foi plenamente atingido. Não existem obstáculos à altura da determinação do ser humano em superar desafios e dar vida ao novo a cada dia que nasce.

ASSIM NASCE O NOVO

Clique aqui e assista à cerimônia completa de premiação aos Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças 2020

Adriana Reid e Celso Zucatelli foram os apresentadores da edição inédita dos Maiores e Melhores exclusivamente no ambiente digital

17

A 24ª premiação aos Maiores e Melhores em Distribuição de Au-

topeças foi exibida pelos canais do Novo Varejo e do Aftermarket

Automotivo no Youtube.

No estúdio, o evento foi conduzido pelos jornalistas Adriana Reid, ân-

cora da Jovem Pan, e Celso Zucatelli, apresentador da Record TV. Com

longa trajetória e experiência no evento, ambos levaram para a tela dos

computadores e dispositivos móveis da audiência a mesma emoção e

desenvoltura que o mercado conhece dos palcos dos mais sofisticados

hotéis de São Paulo, onde a cerimônia é tradicionalmente realizada.

A cada edição, a noite de gala do mercado brasileiro de reposição in-

dependente tem um fio condutor como tema. Este ano, as atenções

se voltaram para a evolução tecnológica proporcionada pelo momen-

to único que a sociedade vem enfrentando – o evento por si só foi uma

consequência desta transformação.

“Estamos vivendo tempos inéditos e inesperados, que vêm exigindo

profundas adequações por parte das empresas e da sociedade como

um todo. É por isso que em 2020 a cerimônia de homenagens aos

Maiores e Melhores acontece no segundo semestre e exclusivamen-

te no ambiente virtual”, avisou Adriana Reid logo na abertura da ceri-

mônia. “Mas termina sendo exatamente por isso que este evento pro-

porciona mais um testemunho do processo de aceleração digital que

vem revolucionando costumes e quebrando paradigmas no Brasil”,

completou Celso Zucatelli.

Premiação foi exibida no Youtube

“Este evento proporciona mais um testemunho do processo de aceleração digital que vem revolucionando costumes e quebrando paradigmas no Brasil”, destacou Zucatelli

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SAMA SAMA

TRABALHO É A NOSSA PEÇA-CHAVE PARA SERMOS LEMBRADOS SEMPRE.DASA finalista do Guia Maiores e Melhores 2020.

Com muito orgulho a DASA agradece por, mais um

ano consecutivo, fazer parte deste seleto time do

Guia Maiores e Melhores 2020. Nosso compromisso

com a qualidade e excelência na seleção de produtos

nos motiva nessa caminhada de muito trabalho, mas

também de muitas alegrias e conquistas.

PRÊMIOS CONQUISTADOS

1ª FasePortfólio de Produtos:DireçãoMotor

2ª FaseDesempenho Empresarial:Disponibilidade

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A pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças é dividida em duas

etapas: segmentação pelo portfólio de produtos e desempenho empresarial.

Como acontece tradicionalmente nos eventos físicos, na cerimônia virtual em ho-

menagem aos destaques da edição 2020 do estudo a premiação foi iniciada pelo

anúncio dos vencedores da primeira fase, que propõe 20 quesitos para que os 500

varejistas entrevistados avaliem o portfólio de produtos de seus fornecedores. Os

vencedores foram apurados a partir da soma total dos votos em cada um dos quesi-

tos de análise. A soma das citações pelos entrevistados determinou a empresa cam-

peã na classificação geral. Em 2020, a mais votada na primeira fase foi a Pellegrino.

Na etapa seguinte da premiação, foram anunciados os nomes dos vence-

dores da segunda fase do estudo, que avalia o desempenho empresarial.

Este segmento do trabalho foi criado em 2012 pela Ipsos, uma das maiores

e mais conceituadas empresas de pesquisas no mundo, responsável pela

metodologia e tabulação dos resultados.

As empresas classificadas para a segunda fase se posicionaram entre as 12 mais

votadas na primeira parte e seguiram adiante atendendo os critérios estabele-

cidos pela metodologia, que exige presença, por meio de filiais, em pelo menos

avaliam desempenho dos distribuidores de autopeçasVAREJISTAS DE TODO O BRASIL

VENCEDORES NA SEGMENTAÇÃO POR PRODUTOS – FASE 1

Classificação geralPELLEGRINO

AcessóriosCHG

AmortecedorPELLEGRINO

BorrachaJAHU

CorreiaPELLEGRINO

FerragemUNIVERSAL

FiltroPELLEGRINO

FixaçãoDINPAR

Pastilha de freioREAL

EmbreagemREAL

três regiões do país e classificação entre os cinco primeiros em, no mínimo, dois

quesitos da fase relativa ao portfólio de produtos.

Nesta etapa, os varejistas de autopeças para veículos leves entrevistados em todo

o Brasil tiveram a oportunidade de atribuir notas, de 1 a 10, a seus fornecedores.

Seguindo a proposta de aprimoramento constante, a edição 2020 da pesquisa ga-

nhou um novo grupo de avaliação na segunda fase: RESPEITO, com os atributos de

avaliação LEGALIDADE, ÉTICA e TRANSPARÊNCIA. Já em sua estreia, o novo gru-

po foi responsável pelo quesito que recebeu as maiores notas médias entre os 21

analisados: legalidade, o que representa um grande exemplo de conduta absolu-

tamente cumpridora das obrigações legais exigidas por toda a sociedade. Por ou-

tro lado, a maior carência se deu no suporte promocional, que ainda exige atenção

dos gestores da distribuição – na próxima edição do Novo Varejo você vai conhe-

cer em detalhes os resultados do estudo.

Pelo critério de premiação, foram declaradas vencedoras dos quesitos as empresas

que obtiveram a maior nota média em cada um dos 21 atributos de avaliação. A pre-

miação foi encerrada com o anúncio do distribuidor que obteve a maior nota média

na classificação geral da segunda fase em 2020: a Pellegrino. JAHU

ESPECIAL

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SAMASAMA

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24

Peça importadaMOTORS IMPORTS

Classificação geralPELLEGRINO

Equipe de vendasROLES

RolamentoCOBRA

AtendimentoREAL

Apoio técnicoPELLEGRINO

Vela de igniçãoROLES

EntregaROLES

GarantiaPELLEGRINO

ArrefecimentoPELLEGRINO

Câmbio e diferencialPELLEGRINO Suspensão

PELLEGRINO

ElétricoFURACÃO

FreioPELLEGRINO

InjeçãoFURACÃO

Motor SAMA

DireçãoSAMA

VENCEDORES NO DESEMPENHO EMPRESARIAL – FASE 2

Suporte promocionalROLES

ComunicaçãoPELLEGRINO

Qualidade das marcasREAL

CompromissoPELLEGRINO

TransparênciaPELLEGRINO

InovaçãoPELLEGRINO

Variedade das marcasPELLEGRINO Evolução

REALDisponibilidadeSAMA

ParceriaREAL

AdmiraçãoREAL

ÉticaPELLEGRINO

Frequência de compraREAL

ConfiançaPELLEGRINO

CompetênciaPELLEGRINO

LegalidadePELLEGRINO

Melhor TransportadoraRODONAVES

ESPECIAL

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UNIVERSALUNIVERSAL

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A Novo Meio rapidamente se tornou uma referência no processo de inovação e aceleração digital, não apenas no mercado de reposição, mas em toda a indústria da comunicação brasileira. Para que não houvesse dúvida, os mestres de cerimônia listaram as novidades que a empresa desenvolveu em implementou no ambiente digital em cur-tíssimo espaço de tempo. Foi uma oportunidade para que a audiência nacional da cerimônia de premiação aos Maiores e Melhores em Dis-tribuição de Autopeças pudesse conhecer os novos serviços e conte-údos que já estão à disposição do mercado.“A partir do segundo trimestre de 2020, a empresa se reinventou em pou-cas semanas, criando uma série de novos produtos digitais que conquis-taram muito rapidamente audiências extraordinárias, provando a quem duvidava que o Aftermarket Automotivo é, sim, cada vez mais digital”, disse Adriana Reid. “Aliás, Aftermarket Automotivo é também a marca da nova plataforma de comunicação da Novo Meio que contempla os inte-resses de comunicação dos gestores de todo o trade de negócios do se-tor. Com expressivo retorno em audiência – números já medidos na casa

O ápice da cerimônia de premiação aos Maiores e Melhores e Distri-buição de Autopeças é o momento em que os vencedores são chama-dos ao palco para receber seus troféus. Esta tradição de 24 anos foi quebrada em 2020 por motivos óbvios. A cerimônia virtual sem plateia impossibilitou a presença dos repre-sentantes das empresas homenageadas.Mas isso não significa que os vencedores não serão devidamente pre-miados pela excelência de seu desempenho segundo a avaliação dos 500 varejistas de autopeças em todo o Brasil. No momento em que forem totalmente suspensas as restrições impostas pelas medidas de isolamento social, a equipe da Novo Meio entregará os troféus em mãos a cada uma das empresas vencedoras do estudo. Neste momento, os homenageados terão a oportunidade de conhe-cer os novos troféus criados exclusivamente para os Maiores e Me-lhores pela artista plástica Vânia Bergamini, uma escultora reconhe-cida por seus trabalhos em todo o país. Foi também de autoria dela a imagem especial dos 25 anos da Novo Meio que resultou nos troféus entregues em 2019.

Novo Meio estabelece case de inovaçãoe aceleração digital na indústria brasileira da comunicação

Artista plástica cria troféus exclusivos para os Maiores e Melhores

Esculturas foram criadas pela artista plástica Vânia Bergamini

dos milhões de impactos mensalmente –, a plataforma pode ser acessa-da em todas as mídias sociais”, acrescentou Celso Zucatelli.Aftermarket Automotivo é o guarda-chuva que cobrirá uma série de conteúdos que a Novo Meio continuará expandindo ao longo de 2021. “Essa foi apenas uma das inovações apresentadas neste curto perío-do. Também surgiram o After.Lab, divisão de pesquisas que agora as-sina este Maiores e Melhores; a Aftermarket Automotivo TV, o ambien-te de conteúdo visual da Novo Meio; uma ampla família de podcasts com conteúdo exclusivo e inovador; o Novo Varejo Full Digital, a ver-são online da mais consistente publicação do mercado, agora com pe-riodicidade quinzenal; e, outra grande novidade, o retorno de uma das mais queridas e reconhecidas marcas da comunicação do aftermarket: a Mais Automotive, que levará ao segmento da reparação um conteú-do exclusivo, focado no aprimoramento e na gestão das oficinas e dos centros automotivos de todo o país. Celso, é por isso que a gente vem dizendo há vários anos: o novo nasce mesmo aqui”, finalizou a âncora da Jovem Pan.

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A 24ª pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças e a cerimônia de premiação às empresas vencedoras são ações via-bilizadas exclusivamente pelo apoio das grandes marcas do mercado de manutenção de veículos. Na edição 2020, a cerimônia teve o patrocínio das principais grifes do setor automotivo brasileiro:

• Cobra, Marelli Cofap, Perfect, Real e Tec Fil.• Pellegrino, Roles, Sama e Schaeffler.• Bosch, Cobreq, Hipper Freios, Monroe, Motors Imports, Wega e 2MC.• CHG, Continental Contitech, Dana, Delphi, Dinpar, DPK, Isapa, Jahu, Mahle, Nakata, SK, Timken e Viemar.

As maiores e melhoresMARCAS DO MERCADO

ESPECIAL

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A cerimônia de premiação aos vencedores da pesquisa Maiores e Me-lhores em Distribuição de Autopeças 2020 representou o último en-contro – ainda que virtual – do Aftermarket Automotivo brasileiro em um ano de imensos desafios de superação.“Foi assim que conseguimos encerrar 2020, contrariando todas as mui-tas impossibilidades, ignorando probabilidades, tornando possível mais uma vez a reunião da elite da comunidade automotiva, ainda que eletro-nicamente, sempre em grande estilo, com a elegância e a sofisticação que orientaram esses encontros anuais que reúnem os maiores do mer-cado nos melhores locais de eventos da maior cidade do país”, discursou Celso Zucatelli ao iniciar sua despedida no encerramento da cerimônia.“E essa ameaça terminou se transformando em uma oportunidade para que a experiência desse grande evento pudesse ser experimen-tada pelos nossos crescentes públicos através de nossos vários ca-

“Esperança.Este é o sentimento mais fundamental para o contínuo e exato mover das coisas.Não porque é algo que possa acomodar ou se afeiçoar com o mis-tério indecifrável dos dias.Não porque vai ser justo e tornar-se um compromisso com o seu esforço pelo tempo recebido.Mas porque a soma de momentos servem-se mais nítidos quan-do vividos sob a responsabilidade desse decreto de expectativa, de promessa.Algo que surge para assumir a propriedade do nosso próprio arbí-trio e definir condutas dedicadas, prósperas.Tudo porque se esperou, e por isso se comprometeu, e a isso se consagrou, e então, isso, se realizou.Os que fazem, os que têm, os que ganham antes ansiaram, dese-jaram, aspiraram, esperaram.

Espere mais de 2021.Espere o novo.Espere o inédito.Espere muito sobre o que só você pode fazer por você mesmo.

2021. Sua maior esperança é você”.

Contrariando impossibilidades, ignorando probabilidades. Uma mensagem de otimismo

nais, a oportunidade das nossas audiências serem premiadas com a participação na mais reconhecida cerimônia anual do mercado de manutenção automotiva”, acrescentou Adriana Reid.“E o mercado definitivamente merece esse prêmio, um setor que con-firmou sua inquestionável resiliência, um termo tão apropriado para um mercado que se retrai por último e se reconforma sempre muito antes que os outros segmentos da economia nacional, autentican-do seu poder econômico e a força dos seus empresários e profissio-nais”, disse Zucatelli.“Definitivamente este Aftermarket Automotivo é feito de maiores e melhores, gigantes em diferentes canais de uma cadeia produtiva que sustenta social e economicamente uma estrutura que faculta a circulação de dezenas de milhões de veículos em todo o Brasil”, fina-lizou Adriana Reid.

Sempre Maiores e Melhores

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ESPECIAL

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Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças 2020

“Estou aqui para agradecer muito ao pessoal que votou na Pellegrino nas pes-quisas de produtos e desempenho empresarial na 24ª edição dos Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeça. Muito obrigado!”

“É uma honra para nós, da Roles, participarmos desta 24ª edição do prêmio Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças promovido pela Novo Meio. Agradecemos aos nossos clientes por nos prestigiarem e nos reconhecerem nos quesitos do portfólio de produtos e desempenho empresarial. Parabéns à Novo Meio por essa iniciativa do nosso segmento”

“Para nós, mais uma, vez é de extrema importância estarmos entre os finalis-tas do desemprenho empresarial sendo reconhecidos pelos nossos clientes e por essa conceituada pesquisa que é liderada pela Novo Meio e pelo Instituto Ipsos. Deixo aqui o nosso muito obrigado a todos os nossos clientes e à nossa equipe, que participaram desse processo”

Paulo Alcarria, diretor de Vendas da Pellegrino

Rogério Giestas de Oliveira, diretor de Vendas da CAR - ROLES

Otayde Junior, diretor Executivo da Real

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“Quero agradecer pelo reconhecimento dos que votaram positivamente nos quesitos de produtos e desempenho empresarial num ano com tantas adver-sidades e tão difícil de mostrar o quanto queremos te atender bem. Você re-conheceu isso em nossa empresa. Nesta 24ª edição do prêmio Maiores e Me-lhores te agradeço – meu cliente, meu amigo – por votar positivamente em nós, porque estamos competindo entre os melhores. Espero que em 2021 possamos melhorar ainda mais para te atender”

“Viemos aqui agradecer aos nossos clientes que mais uma vez nos indicaram ao prêmio de Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças, nos segmentos acessórios e ferragens. Parabéns também a todos os indicados e finalistas. En-tendemos que o ano foi muito difícil, mas enfrentando as dificuldades a gente conseguiu não deixar nossos resultados caírem e sempre entregar o melhor tra-balho para os nossos clientes. Agradecemos também a equipe da Novo Meio por ter sempre essa dedicação para com o setor automotivo. Nosso muito obrigado”

“É motivo de muita alegria estarmos mais uma vez entre os finalistas dos atributos que compõem a categoria desempenho empresarial. A Cobra é uma empresa ad-mirada, humana e ética. E isto é resultado das pessoas que interagem todos os dias com os clientes, que tomam suas decisões do dia a dia nos postos de trabalho das 27 unidades que nós possuímos. Não buscamos atalhos, apenas caminhos éticos para sobrevivência e temos a preocupação de estabelecer relações transparentes com os nosso clientes e parceiros de negócios. A Cobra sempre esteve ciente do grande desafio que é evoluir junto com nosso segmento. Por isso sempre busca-mos adotar as mais novas tecnologias e praticas para nos manter relevantes”

Marcos Ferrari, gerente regional de Vendas da Sama

Kathelen Barbosa, supervisora de Marketing da CHG

Diogo Sturaro, diretor de TI e Marketing da Cobra

ESPECIAL

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“Prezados clientes, parceiros e amigos, espero que estejam todos bem. Com to-dos os percalços deste ano atípico e único, nossa equipe de colaboradores não mediu esforços para atende-los da melhor forma possível. E a Novo Meio também, mantendo sua tradição, nos trouxe esse formato pioneiro de premiação para as empresas do nosso segmento de aftermarket automotivo. Parabéns Novo Meio. Com isso, mais uma vez a Jahu está aqui entre as Maiores e Melhores em Distri-buição de Autopeças. Graças ao reconhecimento de todos vocês. Obrigado”

“Primeiramente eu agradeço aos nossos clientes por terem a Motors Imports como referencia no mercado de autopeças, proporcionando-nos, com isso, a oportunidade de participar mais uma vez dos Maiores e Melhores, em 2020. Dizendo isso eu agradeço ao grupo Novo Meio por realizar este evento refe-rente ao mercado de autopeças ano após ano com extrema excelência. Para nós é muito gratificante fazer parte deste evento magnífico em que consegui-mos mensurar o resultado do nosso trabalho”

“Venho aqui agradecer a vocês por mais uma indicação na pesquisa Maiores e Melhores. Ficamos extremamente honrados e felizes. São quase 45 anos nossos e desde a primeira pesquisa nós ganhos todas. Ficamos muito honra-dos pela indicação, pelo carinho e a confiança em nossa empresa. Tudo isso é porque estamos – acreditamos – seguindo o caminho correto, sempre pen-sando no cliente. Ele é o nosso maior e melhor ativo”

Alcides Acerbi Neto, diretor da Jahu

Maycon Siemann, diretor da Motors Imports

Ricardo Ferreira, CEO e fundador do Grupo Universal

“Na história dos Maiores e Melhores a Dinpar sempre esteve entre os finalistas no quesito fixação. Foi eleita pela primeira vez em 1999 e várias vezes depois, in-clusive em 2018 e 2019. O reconhecimento dos clientes mostra que a Dinpar con-tinua no rumo certo. Inovação, itens especiais e lançamentos compõem a mais completa linha de fixação automotiva do país. Parabéns à Novo Meio, que neste ano de 2020 se reinventou no trabalho de informar e unir o mercado automotivo”

“Quero agradecer a Novo Meio por mais essa pesquisa, que ajuda a nortear o mercado distribuidor de autopeças. Agradecer também a você, cliente, que nos colocou novamente na final da primeira fase da pesquisa de portfólio em 12 categorias. E também parabenizar a equipe Real, que está sempre bus-cando o melhor serviço para você cliente”.

“Para a Cobra é sempre uma honra e motivo de muita alegria sermos lembra-dos entre os melhores distribuidores de diversas linhas de produtos, como velas e rolamentos. Atuamos com mais de 50 marcas, com o portfólio mais completo do mercado na linha de rolamentos, equipe altamente qualificada, muito investimento em tecnologia para oferecer o melhor nível de serviço. A todos vocês o nosso muito obrigado!”

Rodolfo Zorzal, diretor da Dinpar

Rogério Gomide, diretor executivo da Real

Ricardo Rocha, gerente nacional do segmento Rolamentos da Cobra

ESPECIAL

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ROLES ROLES

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O Aftermarket Automotivo vem apresentando recuperação rápida e surpreendente nos últimos meses, apesar da falta de matérias-pri-mas, insumos e embalagens. Mas já se fala na chegada de uma segunda onda da pandemia ao Bra-sil. Vivemos um período de elevado déficit público e no aguardo de re-formas estruturantes para recolocar o país no caminho do crescimen-to. O que esperar de 2021?Na premiação virtual aos vencedores da pesquisa Maiores e Melhores em Distribuição de Autopeças, a pergunta foi respondida por Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset Management.“Nosso encontro, que já estava se tornando tradicional, este ano se tor-nou virtual. E devido a todas as questões que enfrentamos em 2020, problemas inerentes a algo inédito na história humana, pelo menos re-cente. E isso nos trouxe consequências pesadas – emocionais, físicas, econômicas. E todos nós tivemos, infelizmente, nossa parcela de per-das, inclusive pessoais, nesse cenário.Mas a perspectiva tem, agora, um aspecto muito importante. Um momen-to em que a pandemia trouxe uma mudança de comportamento no consu-mo e na forma como a economia se autorregula, e como tudo isso pode ser benéfico para a história humana, apesar do processo de dor que nos trouxe. O cenário é positivo em diversos aspectos. Primeiro por uma questão meramente estatística, nós temos uma base deprimida para 2020, car-regando para 2021; nós temos problemas inflacionários que precisam ser endereçados. Mas, mesmo que dobremos os juros atuais no Bra-sil, ainda teremos uma taxa muito baixa, e isso é um cenário benéfico. E para 2021 a perspectiva também começa a se desenhar de maneira mais positiva em relação à questão de estímulos das economias cen-trais. Com Janet Yellen e, provavelmente, Lael Brainard, duas mulhe-res no comando da economia dos Estados Unidos, que têm um viés mais afável a juros baixos, o contexto pode ser de continuidade de es-tímulos, dólar sendo injetado na economia e, ainda, permanência de

BOAS PERSPECTIVAS PARA 2021atividade econômica positiva. E com isso, sendo os Estados Unidos um driver mundial junto com a China e também parte da Europa, a ten-dência é de que tenhamos um ano sensivelmente melhor – a OCDE já projeta crescimento global de 3,7% com crescimento também expres-sivo de mercados emergentes.No ano passado já tivemos pontos importantes de recuperação, muito relevantes, que não podem ser deixados de lado em relação ao que ob-servamos. A atividade econômica, a atividade industrial, foi muito me-lhor do que se esperava, em diversos aspectos. Ainda temos um pro-blema de desemprego elevado, mas a tendência é que tenhamos um ano melhor. O único entrave que temos é político/fiscal. E o entrave político continua sendo o maior detrator não só no Brasil, mas em to-dos os países do mundo. Porque temos ainda uma série de reformas que precisam ser endereçadas – em todos os anos que conversamos aqui nós repetimos isso – e essa série de reformas é que vai dar todo o arcabou-ço necessário para que o Brasil seja um receptor de investimentos e, com isso, também se torne afável ao investidor estrangeiro de forma que, nes-te contexto, o investidor local também se beneficie.E obviamente, com o mercado financeiro se beneficiando, crescimento econômico vem na consequência, o restante da população acaba tam-bém se beneficiando e nós temos melhora de consumo, melhora da ativi-dade econômica e o ciclo macroeconômico se perfaz de maneira positiva. Então, a perspectiva é positiva, um real menos desvalorizado, um con-texto global em que a chegada, finalmente, da vacina traz esperanças para que a mobilidade humana volte. Houve mudanças importantes principalmente no comércio eletrônico que precisam ser endereça-das, mas, neste contexto, pelo menos temos a esperança de um ano um pouco melhor. 2020 foi pessoalmente muito difícil, eu tive perdas na família, diversas pessoas conhecidas também tiveram, eu mesmo contraí a covid. E digo para vocês: é um ano que nunca deveremos es-quecer exatamente pelas lições que ele trouxe para cada um de nós”.

Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset Management, falou aos

Maiores e Melhores sobre as expectativas para o próximo ano

DINPAR

Foto: Reprodução Maiores e Melhores 2020ESPECIAL

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Os profissionais que fazem home office hoje estão mais satisfeitos com a rotina, mas descontentes com o volume de trabalho. Esta é uma das con-clusões da Pesquisa Nacional VR-Locomotiva, feita com 2.500 pessoas em todo o Brasil. O estudo buscou apurar a opinião das pessoas que, em razão das medidas de isolamento social, hoje estão trabalhando em casa. E tam-bém descobrir o que elas demandarão no momento de retorno ao trabalho.Ainda que, afinal, todos os resultados sejam importantes para a cons-trução da estratégia de retomada das empresas do Aftermarket Au-tomotivo que ainda mantêm equipes em casa, a conclusão mais in-teressante é o fato de que 85% dos entrevistados ainda se sentem inseguros para usar o transporte coletivo. Esta preocupação tem mo-

Insegurança no uso do transportecoletivo chega a 85%

Pesquisa Nacional VR-Locomotiva apurou dados da rotina dos profissionais em home office e as demandas para o retorno presencial ao trabalho. O número de pessoas que pretende usar o carro próprio após a pandemia cresceu

Redação Novo Meio [email protected]ÃO

tivado a utilização do carro próprio, o que favorece o consumo de pe-ças e serviços no mercado independente.Quando perguntados sobre o principal meio de transporte que usa-vam antes da pandemia e qual pretendem usar após o fim do isola-mento social, cai de 42% para 36% o número de pessoas que vai usar transporte público e sobe de 35% para 40% a quantidade de usuá-rios que pretende se locomover com veículo particular, como carro ou moto. Os números se mantêm estáveis entre os que usam trans-porte oferecido pela empresa (sobe de 8% para 9%), vão à pé (perma-nece em 6%), utilizam bicicleta (sobe de 4% para 5%), táxi/aplicativos (sobe de 2% para 3%) ou vão de carona (continua em 1%).

Home office cresceu, mas profissionais reclamam do volume de trabalho AUTHOMIX

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Novos desafios relacionados à ROTINA e despesas do cotidiano

. 31% Começaram a fazer home office durante a pandemia; apenas 8% faziam antes da pandemia. trabalhadores que fazem home office estão mais satisfeitos com a rotina... mas menos insatisfeitos com o volume de trabalho. 79% declaram que o consumo de luz aumentou 57% de água e 34% (internet)

GESTÃO

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COBRA COBRA

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A preocupação com o trabalho no pós-pandemia ainda está presente de diferentes formas, trazendo NOVAS DEMANDAS PARA AS EMPRESAS

. 31% Começaram a fazer home office durante a pandemia; apenas 8% faziam antes da pandemia. trabalhadores que fazem home office estão mais satisfeitos com a rotina... mas menos insatisfeitos com o volume de trabalho. 79% declaram que o consumo de luz aumentou 57% de água e 34% (internet)

Novas demandas por segurança no trabalho

Trabalhadores revelam como as contas subiram

Outro ponto alto do levantamento foi a declaração dos profissionais em home office sobre o aumento nas contas. Para 79% deles, houve aumento na conta de luz; para 57% na de água; e para 34% na de internet. Por isso, consideram muito importante que a em-presa ofereça reembolso para estes gastos: 50% afirmaram que consideram muito importante obter o reembolso para a conta de luz; 26% para conta de água; e 51% para conta de internet.No entanto, apenas 3% dos trabalhadores em home office solicitaram algum reembolso referente às contas de luz e internet para suas empresas. Os demais 97% absorveram o aumento das despesas em seu orçamento.

Quando perguntados sobre quais são as maiores demandas para o espaço de trabalho, os profissionais respondem:

disponibilidade de álcool em gel 70%: 91% desinfecção do ambiente de trabalho: 91% disponibilidade de máscaras para o funcionário: 87% afastamento e suporte para o funcionário que teve contato com alguém que ficou doente: 86% identificação e gerenciamento de casos positivos na empresa: 86% realização de testes/exames em todo o quadro de funcionários antes da retomada: 85% treinamento sobre cuidados pessoais e coletivos: 74% treinamento sobre boas práticas no ambiente de trabalho: 74% rodízio de funcionários para limitar a quantidade de pessoas na empresa: 68 restrições de contato/implementação de barreiras físicas: 67%

GESTÃO

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Foto: ShutterstockMERCADO

carsharing B2B no Brasil

ABNT CERTIFICADORA LANÇA PROCEDIMENTOpara avaliação em atendimento à LGPD

Em transmissão pelo Youtube em 9 de dezembro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas lançou o novo programa de Certificação da ABNT. Para mi-tigar os riscos que o não cumprimento da Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) possa trazer ao seu negócio, a ABNT Certificadora elaborou um proce-dimento baseado nas prescrições das normas internacionais ABNT NBR ISO/IEC 27001 e ABNT NBR ISO/IEC 27701, que fornecem os subsídios necessários para que, de uma forma simples e segura, a lei possa ser cumprida.A certificação está fundamentada na premissa de que a organização candi-data tenha implementado um sistema de gestão em conformidade com as normas de referência, citadas acima. A fim de melhorar o entendimento das

organizações a serem certificadas foi elaborada uma lista de verificação, que é parte integrante do procedimento citado, contendo os requisitos básicos para atendimento à LGPD. Esta iniciativa permite que as organizações pos-sam efetuar uma autoavaliação de seu sistema, identificando possíveis des-vios e tomando as ações corretivas necessárias para a sua adequação.A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018) está em vigor desde 18 de setembro e foi inspirada na GPDR da Comunidade Europeia, que está vigoran-do desde 2018. Sua avaliação e possíveis punições por não cumprimento po-derão ser aplicadas a partir de agosto de 2021, o que está gerando uma série de dúvidas e uma procura intensa pela melhor maneira de conduzir o assunto.

MERCADO

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A Ipsos – líder global em pesquisa e inteligência de mercado e parceira da Novo Meio nas pesquisas Maiores e Melhores e Inova – acaba de anunciar parceria tam-bém com a Webmotors, plataforma de negócios e soluções para o setor automoti-vo. As empresas somaram forças e expertise para fornecer ao público estudos e in-formações sobre o comportamento do consumidor durante a jornada de compra e venda de automóveis. Com objetivo de fornecer estudos relevantes especialmente para montadoras de veículos, as pesquisas feitas pela parceria investigarão dados sobre as razões que motivam a compra ou venda de carros, retorno financeiro, lo-cais buscados, mobilidade e marcas, entre outros aspectos relevantes.“O mercado se recupera de uma forma diferente de antes. São percebidas mudanças que certamente impactam o setor automotivo, um dos mercados mais atingidos pela pandemia e com grande necessidade de reinvenção. Nun-ca foi tão importante centralizar estudos na evolução do comportamento do

MERCADO

parceria em pesquisas para o setor automotivoIPSOS E WEBMOTORS ANUNCIAM

consumidor”, diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos.“Oferecemos ganhos significativos para os nossos clientes no entendimento da jornada de compra e venda de veículos. O consumidor já tem uma parce-la de digitalização extremamente elevada, e a pandemia acelerou esse movi-mento. Nos estudos que anunciamos, conseguimos entender, além da visão do cliente, também a visão do revendedor para uma análise completa”, ressal-ta Marcelo Pereira, diretor de negócios da Ipsos.A parceria já tem o primeiro estudo realizado: um levantamento sobre a per-cepção do consumidor automotivo, ou Overall opinion, conhecimento em pro-fundidade de indicadores da própria marca e da concorrência. De forma geral, diversos pontos relevantes podem ser encontrados, como a primeira marca de automóveis lembrada pelos consumidores e a relação dessas marcas com o melhor valor de revenda, por exemplo.

Novo estudos investigarão comportamentos de consumo na aquisição dos veículos

E-commerce consolida crescimento com alta de 23,8% no faturamento do terceiro trimestre em SP

A MercadoCar, conhecida por oferecer o conceito de shopping de au-

topeças e acessórios, inaugurou em 3 de dezembro nova unidade na

zona leste da capital , no bairro do Itaim Paulista.

Com área de 16 mil metros quadrados em prédio próprio, amplo esta-

cionamento gratuito para 306 veículos, a filial deve gerar aproximada-

mente 260 novos postos de trabalho e firmar a sua presença na zona

leste de São Paulo, onde há grande concentração da frota circulante

de mais de 450 mil veículos. “Esta será a oitava loja da empresa, garan-

tindo posicionamento estratégico que sustenta o crescimento contí-

nuo”, explica o CEO da empresa, Rodrigo Carneiro.

A expectativa de público é de 85 mil pessoas por mês, já considerando

as experiências das outras lojas. Para atender os consumidores da re-

gião, a loja conta com um portfólio estimado em aproximadamente 130

mil itens e esta unidade terá foco em veículos da linha leve.

MERCADOCAR INAUGURA LOJA

Com crescimento consistente de 10% ao ano, em 2021 a empre-sa vai abrir mais duas unidades. Além da loja Tito, na zona leste, a MercadoCar tem unidades no Tucuruvi, onde fica o prédio adminis-trativo e a sede; duas lojas na Barra Funda, sendo uma 24 horas e outra exclusiva para linha de veículos pesados, além de Aricandu-va, Guarulhos, Santo Amaro e Santo André.O CEO revela que o consumidor final está cada vez mais presente na compra da peça, embora os mecânicos continuem sendo for-madores de opinião e importantes clientes da empresa. Com a pandemia, Carneiro observa que o dono do carro tem se mostrado mais preocupado com a manutenção do veículo, seja por necessi-dade ou por precaução, uma vez que a grande maioria dos consu-midores prorrogou a troca do veículo por mais tempo, devido às in-certezas econômicas impostas por este período atípico.

Em 2021, a MercadoCar completará 50 anos.

na zona leste da capital paulista

Oitava unidade na Grande São Paulo será responsável pela geração de 260 novos empregos diretos

Foto: ShutterstockMERCADO

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O comércio eletrônico paulista faturou 23,8% a mais no terceiro tri-mestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano pas-sado, indica a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) da FecomercioSP, realizada em parceria com Ebit|Nielsen. O montante de R$ 6,87 bilhões faturado no intervalo de tempo analisado foi R$ 1,3 bi-lhão acima do resultado de 2019.A receita, apesar de expressiva, é menor do que a do segundo semestre, quando o setor cresceu 54,4% em relação ao mesmo período do ano an-terior. Considerando apenas o acumulado de 2020, o crescimento no fa-turamento real do e-commerce no Estado de São Paulo é de 30,9%, em comparação a 2019 – um aumento de R$ 19,9 bilhões.

Para a Federação, os dados reforçam o entendimento de que o comércio eletrônico foi fundamental para gerar renda e garantir a sobrevivência dos negócios que tiveram de fechar as portas em meio à pandemia. Além dis-so, aponta para a importância de promover uma digitalização dos negócios, como abrir uma comunicação mais fluida com os clientes via redes sociais, aplicativos e marketplaces.A subida do faturamento no terceiro trimestre foi encabeçada principalmente pelo desempenho de bens duráveis, que representaram um faturamento de R$ 4,9 bilhões no período, 36,5% a mais do que no terceiro trimestre de 2019. Os pro-dutos semiduráveis tiveram aumento de 12,5% (R$ 1,2 bilhão), enquanto os não duráveis caíram 14,4% (prejuízo de R$ 772 milhões) na comparação com 2019.

E-commerce consolida crescimento com alta de 23,8% no faturamento do terceiro trimestre em SP

ARTIGO

2021 está amedrontando muita gente. Porém, se o compararmos com 2020, com certeza só poderá ser melhor.Assim, terá medo de 2021 aquelas pessoas, empresas e empreendedoras que ficarem esperando para ver se as coisas vão mesmo melhorar e não agirem para construir um ano que recupere as perdas e incertezas de 2020.Os dados da economia do Brasil neste final de ano são alvissareiros:

• O Brasil tem vantagens comparativas que facilitarão a retomada em 2021;

• O Brasil tem uma das maiores reservas cambiais do mundo com um sistema bancário só-lido e moderno, um sistema de seguros de alta solidez e um sistema de bolsa de valores e mercadorias dos mais sólidos e atuantes;

• Fizemos a bancarização de mais de 60 milhões de brasileiros possibilitando o acesso ao crédito de uma camada antes excluída;

• O Brasil está se tornando um polo de exportação não só de comodities mas de produtos manufaturados, com ilhas de excelência de reconhecimento mundial.

• E você? Tem medo de 2021?

• No momento em que escrevo esta mensagem, a economia registrou um crescimen-

to da atividade de 9,47% no terceiro trimestre de 2020, na comparação com os três

meses anteriores;

• Dados confiáveis apontam que o Brasil está conseguindo atravessar esta pandemia

com uma perda de empregos menor do que aconteceu com as recessões passadas;

• Os economistas preveem uma queda do PIB em 2020 menor do que a projetada;

• As vendas do comércio varejistas têm aumento pelo quinto mês consecutivo;

• O agronegócio continua bombando no Brasil. O PIB do agronegócio acumula alta de

6,75% em 2020 e é bom lembrar que o agro é mais urbano que rural, gerando emprego

e renda nas cidades que produzem insumos, máquinas e equipamentos para o setor;

• A balança comercial tem tido superávits neste final de ano com volumes crescentes

da exportação brasileira;

• Segundo pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), 62% das indústrias

projetam aumento de faturamento para 2021;

PENSE NISSO

Por Luiz Marins

Quem tem medo de 2021?

Luiz Marins é

Antropólogo, consultor e palestrante

Saiba mais em www.marins.com.br

• Ainda segundo a CNI, três em cada quatro indústrias (73%) já retomaram o

nível de emprego pré-pandemia;

• Estrangeiras colocaram R$ 32,7 bilhões na Bolsa de Valores, maior valor

desde 1995.

Enfim, em meio à maior recessão mundial em tempos de paz, estamos che-

gando ao final de 2020 em condições muito melhores do que a maioria dos

países com quem concorremos, segundo investidores internacionais e ges-

tores de fundos de investimento, fundos de pensão e analistas internacio-

nais, com um rating comparativo positivo.

Adicione-se a todo esse quadro, a alta probabilidade de termos uma vacina

confiável disponível ainda no primeiro semestre de 2021.

Assim, terá medo de 2021 aquele ou aquela que jogar a toalha e desistir da

luta; quem só conseguir ver o lado negativo da realidade e não entender que

o Brasil é um país de oportunidades, com um pujante mercado interno e van-

tagens comparativas únicas para crescer e ajudar a recuperação global pós-

-pandemia.

Pense nisso. Sucesso!

MERCADO

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Indústria automobilística tem em novembro o melhor mês do anoExportações e produção superaram os patamares do mesmo mês de 2019, mas mercado interno ainda está 7,1% abaixo

Ainda sob efeitos negativos da pandemia, os novos números divulga-dos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automo-tores (Anfavea) revelam que novembro manteve o viés de alta iniciado no segundo semestre, apresentando os melhores índices da indústria automobilística no ano. Exportações e produção chegaram a superar os patamares de novembro de 2019, mas o mercado interno ainda gira 7,1% abaixo do verificado no ano passado. A produção segue impac-tada pelos protocolos sanitários nas fábricas e também pela falta de componentes e insumos. Em novembro foram produzidos 238.200 au-toveículos, crescimento de apenas 0,7% sobre outubro, portanto inca-paz de acompanhar o aumento da demanda. Esse número é 4,7% supe-rior ao de novembro de 2019, mas naquela época havia estoque de 330 mil veículos. Hoje há menos de 120 mil veículos estocados nas fábricas e na rede, volume suficiente par sustentar apenas 16 dias de vendas. No acumulado do ano, a produção de 1.804.759 unidades é 35% inferior à do ano passado. A surpresa positiva foi o volume exportado em no-vembro, de 44.007 unidades, melhor resultado desde agosto de 2018. Essa alta é justificada pelo represamento de envios ocorrido nos últi-mos meses, em função do estágio de pandemia nos nossos países vi-zinhos, sobretudo na Argentina. E também por conta da antecipação de embarques para o encerramento do ano. De qualquer forma, o to-tal de 285.925 unidades exportadas ainda é 28,4% menor que em 2019, que já havia sido um ano de forte queda. Já o mercado interno fechou com 225.010 unidades licenciadas, alta de 4,6% sobre o mês anterior, porém com queda de 7,1% sobre novembro passado. No ano, foram 1.814.470 autoveículos emplacados, volume 28,1% inferior ao dos 11 pri-meiros meses de 2019. Isoladamente, o setor de caminhões mantém resultados melhores que os de automóveis e ônibus. Máquinas agríco-las e rodoviárias tiveram discreto aumento na produção e nas expor-tações em novembro, na comparação com outubro, apesar de um li-geiro recuo nas vendas. “Os bons números de novembro dão alguma esperança para um 2021 melhor, desde que a pandemia seja contro-lada por vacinas, e que o ambiente de negócios no país seja estimula-do por medidas de controle da dívida pública e reformas estruturantes que nos permitam ser competitivos”, afirmou o Presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. “Mas antes disso teremos de superar alguns desa-fios imediatos em nosso setor e no país, como o aumento dos casos de covid-19, o risco de paralisação por falta de autopeças e a pressão de custos ligados ao câmbio e insumos. Tudo isso vem prejudicando uma retomada mais rápida da indústria”, ressaltou.

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Redação Novo Meio [email protected]

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Tecnologia e diversidade da frota

SÃO FATORES DE DISRUPÇÃO NO AFTERMARKETApós décadas de evolução lenta, as transformações em andamento não oferecem margem de manobra para quem não agir na velocidade das mudanças

Em 1976, por meio de decreto-lei, o governo brasileiro baniu as importa-ções de uma série de produtos sob a justificativa de incentivar a indús-tria nacional. Entre eles estavam os automóveis. Foi a senha para que as montadoras instaladas no país se acomodassem a um mercado fechado, de concorrência restrita e, portanto, muito menos competitivo.A proibição durou até o início da década de 1990, quando o então presi-dente Fernando Collor instituiu algumas medidas modernizadoras impor-tantes, como o fim da esdrúxula reserva de mercado na informática e a abertura dos portos brasileiros aos automóveis produzidos no exterior. A queda das fronteiras à importação de veículos escancarou a defasa-gem tecnológica de nossos carros – o próprio Collor gerou polêmica ao chama-los de “carroças”. A concorrência fez bem ao país. A produção nacional subiu de patamar e tecnologias populares no primeiro mundo começaram a ganhar espaço também aqui.Por outro lado, na mesma zona de conforto em que atuavam nossas qua-tro principais montadoras – Volkswagen, General Motors, Fiat e Ford – tam-bém navegava o Aftermarket Automotivo. O número de modelos na frota era baixo e a estagnação tecnológica facilitava o mix de produção das pe-ças e a gestão dos estoques: a mecânica dos Volkswagen se alternava en-tre o powertrain do velho Fusca, lançado em 1959, e o Passat, de 1973. Na Ford, o anacronismo era ainda pior: a base mecânica dos principais produ-tos era herança do velho Renault Gordini da década de 60 – situação con-

tornada após o surgimento da Autolatina que, no entanto, apenas levou para a Ford o trem de força do Passat. Na GM, o velho Opala ainda usava a motorização nascida nos Estados Unidos na década de 20. E a Fiat promo-via aprimoramentos discretos na estrutura mecânica introduzida aqui em 1976 com a linha 147. “Os modelos eram limitados, tínhamos fornecedores locais, tecnologia atrasada e, com isso, baixa competitividade. A gente ex-portava tecnologia ultrapassada para países menos desenvolvidos ainda. Na média, o PIB crescia de 5% a 7% ao ano. Mas o futuro não é mais como antigamente. Precisamos prestar atenção aos pequenos detalhes à nos-sa volta”, expôs o consultor Marcelo Gabriel, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Latin América For Business LA4B, no recente Seminário da Reposição Automotiva, realizado em novembro último.A partir da década de 1990, com a chegada dos importados e a populariza-ção da injeção eletrônica nos carros nacionais, o quadro mudou radical-mente. A diversificação da frota tornou-se um desafio permanente para a gestão dos estoques no mercado de reposição e os reparadores tiveram que reaprender a trabalhar. Ao contrário do que ocorreu por um longo perí-odo no mercado de reposição, não haverá mais zona de conforto. Daqui pra frente, a evolução tecnológica e o número de modelos da frota circulante só crescerão. A necessidade de adequação do Aftermarket Automotivo a carros cada vez mais complexos será permanente. E não vai esperar quem perder o bonde – ou, melhor dizendo, o Uber da História.

O Passat e inúmeras variações do mesmo carro, o Fusca. Assim era a linha VW na década de 70, reflexo de uma acomodação de nossa indústria que duraria até os anos 90 do século passado

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Claudio Milan [email protected] Foto: DivulgaçãoTENDÊNCIAS

ALEGRIAS E TRISTEZAS DE UM MERCADO FECHADO

Fonte: Marcelo Gabriel, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Latin América For Business LA4B

• Quatro montadoras de veículos• Três montadoras de caminhões e ônibus• Modelos limitados• Fornecedores locais• Pouca tecnologia• Baixa competitividade• Economia inflacionária• Crescimento econômico

EM 2025, APENAS 32% DOS MODELOSestarão entre os 10 mais vendidos

Em sua apresentação no Seminário da Reposição Automotiva, Marcelo Gabriel mostrou dados que comprovam as transformações impostas à frota brasileira nas últimas décadas e naquelas que ainda estão por vir. “Em 1990, os 10 carros mais populares do mercado representavam 59% da frota. Quem tivesse peças para eles, atendia 60% da frota. Até o 20º modelo o índice subia para 80%. Vamos passar, em 2025, de quase 60% da frota entre os 10 mais vendidos para apenas 32%”, projetou.Segundo Gabriel, essa transformação muda a gestão de estoque de portfólio e tem impactos na manutenção e no fornecimento de peças em todos os agentes comerciais da cadeia. “Vamos ter 721 veículos da 31ª posição para frente em 2025. Como fazer a gestão de estoque para esses carros, que corresponderão a 42% da frota?”.O consultor advertiu para o surgimento de novos protagonistas entre as marcas mais populares do mercado, com destaque para a Hyundai, com o HB20; a Toyota, com o Etios; e a Nissan, com o March. Em 2025, es-tes modelos terão presença importante na frota, a ponto de demandar adequações do Aftermarket Automotivo. “Pensou-se que estas marcas não fariam carros populares. Agora fazem e estão em ascensão. O HB20 será o 8º em 2025 e frequentará as oficinas. Nenhuma dessas montado-ras tem interesse e foco no mercado de reposição. Como estamos en-contrando peças?”. Por outro lado, Gabriel destacou também os mode-los hoje importantes que estão em curva descendente no ciclo de vida útil. “Gol, Uno, Palio e Celta estão em curva de declínio. A tendência des-ses veículos é desaparecer. Como estamos fazendo esse estudo de ci-clo de vida, de trocas de produtos nos estoques?”, questionou.

Toyota Etios reflete uma mudança importante no perfil da frota: a força de marcas que supostamente não estariam no segmento dos populares

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Brasil terá solução híbrida na frotaA eletrificação da frota é um dos principais fatores de disrupção a impac-tar fortemente o setor automotivo, das linhas de montagem às oficinas de reparação. Embora muitos países apontem para uma solução 100% elétrica – como, por exemplo, China e Grã-Bretanha –, no Brasil, ao que tudo indica, o modelo não será este. Em razão de nossa experiência de mais de 40 anos com o etanol, um combustível ambientalmente correto, os especialistas indicam que no país prevalecerão os veículos híbridos. De acordo com dados apresentados no Seminário da Reposição Auto-motiva pelo consultor na área de estratégia de gestão Flavio Padovan, a eletrificação da frota vai avançando no Brasil. “Já temos 20 mil veículos elétricos no país e 42 mil híbridos”. São, claro, números ainda pequenos, mas que não devem inibir os estrategistas do Aftermarket Automotivo. “A questão é: como vamos distribuir essa tecnologia ao longo da cadeia? Temos o exemplo clássico da injeção eletrônica, quando os reparadores mudaram de patamar ao incorporar essa tecnologia em seu diagnóstico”, refletiu Marcelo Gabriel.

A prevalência do veículo híbrido sobre o 100% elétrico representa uma boa notícia para o mercado de reposição. Afinal, basicamente à propulsão a combustão já conhecida é acrescida a uma estrutura elétrica. Peças e ser-viços existentes hoje continuarão a existir no futuro. “Veículos só a combus-tão, híbridos e elétricos coexistirão. E se em 2018 tivesse sido encerrada a produção de veículos a combustão, ainda teríamos carros para fazer a ma-nutenção até por volta de 2080”, decretou Marcelo Gabriel.Vê-se que, ao final das contas, a matéria-prima do mercado de reposição, de um jeito ou de outro, estará garantida por um longo período. O que, no entan-to, não significa que podemos contar com o surgimento de uma nova zona de conforto. A estagnação custa caro ao futuro do país, especialmente em meio ao movimento disruptivo que vivemos hoje. “O Brasil se excluiu do desenvol-vimento do carro do futuro e perdeu força de competição global. Uma série de montadoras está repensando como será sua presença no país”, lamentou no Seminário da Reposição Automotiva o professor escritor, roboticista Gil Giardelli. O futuro não aceita desaforos.

Com longa experiência no uso do etanol como combustível limpo, Brasil deverá adotar solução híbrida como preponderante

TENDÊNCIAS

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CONCORRÊNCIA ASSIMÉTRICA é novidade que exige atenção

Uma das consequências do processo disruptivo no universo automotivo é o surgimento de novos concorrentes, vindos de fora do setor. É a concorrên-cia assimétrica, segundo o consultor Flavio Padovan. “Empresas que che-gam de fora e pegam o mercado de surpresa”. Pois não faltam concorren-tes assimétricos no mundo da nova mobilidade. Um dos mais visíveis é o Uber, aplicativo que no Brasil vem revolucionando o transporte de passa-geiros e fazendo com que muitas pessoas deixem de lado o carro próprio.Com a conectividade veicular, desenvolvedores de software também de-sembarcaram para fazer negócios no setor automotivo. Outsiders que hoje são quase tão importantes quanto os próprios sistemistas tradicionais. “A tecnologia traz a conectividade à mobilidade. Conectividade entre o au-tomóvel e o usuário. A internet 5G será 20 vezes mais rápida que a 4G e permitirá a transmissão muito mais veloz dos dados. Teremos a teleme-

tria chegando, possibilitando que a manutenção dos veículos seja feita re-motamente. E as cidades inteligentes serão ligadas ao veículo, o veículo à montadora, a montadora aos sistemistas, às oficinas e ao usuário. Isso é conectividade. É isso que vai acontecer. Juntando com a internet das coi-sas, teremos uma revolução, e ela será grande”, decretou Padovan.Não é à toa que, em sua apresentação, Marcelo Gabriel assegurou que, hoje, o recurso mais valioso do mundo não é o petróleo, são os dados. “O que Ama-zon, Google, Uber, Microsoft e Facebook têm em comum? Todas essas em-presas trabalham com dados. O que compram e transacionam são dados. Os hábitos das pessoas em cada uma delas fornecem informações valiosas para algoritmos de inteligência artificial e aprendizado de máquina para saber o que vão fazer para vender mais. Se você não está usando os dados, provavel-mente seu concorrente estará”. E motoristas geram dados o tempo inteiro.

Carro conectado, internet 5G, inteligência artificial e aprendizado de máquina. Tráfego rápido e permanente de informações num ambiente em que os dados valem ouro

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IBEVAR PROJETA QUEDA

O setor de varejo como um todo deve sinalizar melhora nos próxi-

mos meses, após período de queda devido à pandemia. Dados da

Projeção de Vendas, do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo

e Mercado de Consumo (IBEVAR), revelam avanço de 3,02% em no-

vembro, 3,50% para dezembro e 3,05% para janeiro, quando com-

parados com os mesmos períodos do ano passado. A projeção de

outubro apontava uma retração de 11,64%.

Alguns segmentos indicam crescimento de até 25% entre novembro

e janeiro, respectivamente, sendo eles: artigos farmacêuticos com

4,56%, 6,81% e 7,13%; hiper e supermercados com 8,28%, 10,05% e

Apesar do avanço em diversos segmentos, algumas categorias devem enfrentar retração num período de três meses. Componentes automotivos estão entre elas

VAREJO

13,64%; materiais de construção com 19,75%, 20,45% e 19,32%; teci-

dos, vestuário e calçados com 0,61%, 1,90% e 1,51%; e móveis e eletro-

domésticos com 25,55%, 22,34% e 23,19%.

No entanto, segundo as projeções do IBEVAR, também há categorias

que ainda devem implicar em queda neste mesmo período – e aí surge

o segmento de autopeças. São elas: livros, jornais, revistas e papelaria

com -39,40%, -51,20% e -49,90%; equipamentos e materiais para es-

critório, informática e comunicação com -13,84%, -3,01% e -3,60%; ve-

ículos, motos, partes e peças: -15,61%, -11,49% e -18,38%; e combustí-

veis e lubrificantes: -9,91%, -9,42% e -8,94%, respectivamente.

no varejo de autopeças

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A Nakata está ampliando a linha de transmissão com novos kits de reparo da junta homocinética para os modelos Citroën C4; Fiat Toro; Ford Fiesta e EcoSport; Honda Civic e Fit; Nissan Frontier; Peugeot 205; Renault Kwid, Duster, Oroch e Scénic e Toyota Hilux. Para con-ferir a relação de modelos por marcas e as respectivas referências para aplicação, além de outros lançamentos da Nakata, acesse o catálogo eletrônico: https://www.catalogonakata.com.br/.

A Cobreq apresenta ao mercado a nova pastilha de freio Cobreq Cerâ-mica que atende veículos da linha leve, com foco em SUVs, sedans mé-dios e pickups. Elaborada com matérias-primas de alta qualidade para componentes cerâmicos, a peça garante a redução de ruído, menos pó nas rodas e uma frenagem livre de vibrações. A Cobreq Cerâmica é eco-lógica, livre de substâncias e elementos nocivos à saúde, desenvolvida com um material de fricção inovador.

A Marelli Cofap Aftermarket anuncia o lançamento de mais 19 códi-gos de pastilhas de freios com a marca Cofap. As novidades atendem veículos de marcas premium como Audi, BMW e Mercedes-Benz, en-tre outras. Além das pastilhas de freios, a empresa amplia o portfó-lio de autopeças com novos códigos de bandejas de suspensão, ter-minais axiais e de direção.

Kits de reparo da junta

Cobreq lança pastilha de freio cerâmica para linha leve

Cofap amplia catálogo de pastilhas de freios

Novidades atendem diversos modelos da Citroën, Fiat, Ford,

Honda, Nissan, Peugeot, Renault e Toyota

Apesar da pandemia, empresa pretende apresentar ao mercado cerca de 1.000 novos itens até o final do ano

Produto garante frenagem livre de vibrações, menos ruído e pó nas rodas

homocinética Nakata para oito marcas

Foto: DivulgaçãoLANÇAMENTOS

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Agora os resultados das pesquisas MAPA - Movimento das Atividades em Peças e Acessórios e ONDA - Oscilações nos Níveis de Abastecimen-to e Preços da terceira semana de novembro, estudos que medem o de-sempenho em tempo real dos negócios no varejo para veículos leves em todo o país, trabalho do After.Lab, núcleo de pesquisas da Novo Meio.

MAPAO índice praticamente dobrou na comparação com a semana anterior, atin-gindo -0,82%.Os gráficos regionais revelam preponderância dos indicadores de queda nas vendas. Foram quatro regiões com recuo nesta terceira semana de no-vembro: -3,08 no Centro-Oeste, revertendo a forte alta da semana anterior; -0,32 no Nordeste; -0,49 no Sudeste; e -1,3% no Sul. Nesta semana, a boa notícia veio do Norte, que de um índice negativo de 1,19% passou para de-sempenho positivo na ordem de 0,28%.

O gráfico de compras voltou a apresentar elevação na comparação com a sema-na anterior. O índice cresceu quatro vezes, passando de 0,52 para 2,15%, o que mostra que, apesar da crise no abastecimento de peças, os varejos estão en-contrando caminhos para repor seus estoques.Pela primeira vez em várias semanas, as compras melhoraram em todas as re-giões do Brasil: forte alta de 5,77% no Centro-Oeste; 3,11 no Nordeste; 2,56 no Norte; 1,45 no Sudeste; e 1,2% no Sul.As estatísticas comparativas voltaram a apontar crescimento na estabilidade, ou seja, 63% dos varejos entrevistados venderam o mesmo que na semana an-terior. O índice dos que venderam mais caiu de 23 para apenas 16%. O número de varejos que venderam menos também caiu, ficando o índice de respostas agora em 21% contra 22 na semana anterior.Em relação às compras, pouquíssimas variações da segunda para a terceira se-mana de novembro. A estabilidade subiu de 41 para 42%, as variações negati-vas recuaram de 19 para 18% ao passo que as variações positivas se mantiveram na casa dos 40% dos varejistas entrevistados pelos profissionais do After.Lab.

Semana de 16 a 20 de novembro

Por Ricardo Carvalho Cruz AFTER.LAB

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AFTER.LAB

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ONDAO comportamento de abastecimento e preços permanece sem alteração, com queda no primeiro indicador e percepção de alta no segundo.A longa trajetória de desabastecimento permanece. A média nacional na sema-na voltou a subir, passando de 8,12% para 8,45%. Em todo o Brasil, os varejis-tas de autopeças continuam apontando desabastecimento. O índice cresceu em três das cinco regiões, com destaque negativo para o Centro-Oeste, que passou de 4,46 para elevados 16,54%, um dos piores cenários já apurados pela pesquisa.O desabastecimento também cresceu no Norte, pulando de 8,63 para 9,06%; e no Sul, de 4,9 para 7,15%. Em queda, o Nordeste, reduzindo o índice de 7,86 para 6,25%; e o Sudeste, passando de 10,17 para 8,15%.Itens em geral lideram o ranking com 77,5% das respostas, seguidos por componentes importados, com 5,6%, tendo amortecedores e borrachas atingido o índice de 4,2%.Os preços seguem em trajetória oposta ao abastecimento, mantendo a tendência de

alta verificada desde o início da pesquisa. Voltamos a lembrar que por ser esta uma avaliação apenas subjetiva por parte dos varejos, o índice é mero indicador de ten-dência. O viés nacional de elevação na terceira semana de novembro foi de 3,77%.A percepção de alta prossegue em todas as regiões, com 4,85% no Centro-Oeste; 3,04 no Nordeste; 4,44% no Norte, exatamente o mesmo índice da semana anterior; 4,4 no Sudeste; e 2,15% no Sul.Os itens em geral responderam por 87% das citações dos varejos quanto à oscilação de preços, seguidos por óleos lubrificantes, com 6,2% e compo-nentes importados, com 4,6%.A estabilidade no abastecimento manteve o índice de 45% registrado na se-mana anterior, o que não deixa de ser uma boa notícia. Em relação aos pre-ços, a curva de estabilidade manteve trajetória de queda à razão de dois pontos percentuais por semana, chegando agora a 46%.

30/out

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Resultados do MAPA - Movimento das Atividades em Peças e Acessórios e ONDA - Oscilações nos Níveis de Abastecimento e Preços relativos à semana de 23 a 27 de novembro.

MAPAO MAPA apurou a quarta semana consecutiva de queda nas vendas, sendo três em curva de alta. O índice recuou de -0,82% para -2,03%.Na movimentação de vendas por região, forte reviravolta no Centro-Oeste, que continua alternando altos e baixos semanalmente. O índice foi de -3,08 para mais 7,31%. no Nordeste, a terceira queda consecutiva, com -1,89%; no Sudes-te o índice negativo cresceu 10 vezes em relação à semana anterior, atingindo -5,21%; no Norte, queda de 0,94%; finalmente, no Sul, vendas em alta de 1%.Depois de uma série de quatro altas no período de cinco semanas, o gráfico de compras apresentou queda. O índice foi de 2,15% positivos para -2,72%. As compras oscilaram bastante de acordo com a região: alta de 4,46% no

Centro-Oeste; discreta elevação de 0,18% no Nordeste, completando uma trajetória positiva de seis semanas; e 0,44% no Norte; agora, duas regiões que apresentaram queda nas vendas nesta semana: forte recuo de 5,92% no Sudeste; e 1,6% no Sul.As estatísticas comparativas apuraram, desta vez, forte queda de 12 pontos percentuais na curva nacional de estabilidade nas vendas, que recuou de 63 para 51%. Mas foi por um bom motivo: os varejos entrevistados que apontaram aumento no volume de vendas em comparação à semana anterior subiram de 16 para 24%. Mas também subiram os que venderam menos: de 21 para 25%.Em relação às compras, o sobe e desce desorientado prossegue, mostran-do que o mercado continua enfrentando os desafios do desabastecimento de produtos. O índice dos varejos que compraram mais nesta semana em relação à anterior despencou de 40 para 23%. A estabilidade subiu de 42 para 49%. A maior variação ocorreu entre os varejos que compraram me-nos: foram 28% agora contra 18 na semana anterior.

Semana de 23 a 27 de novembro

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ONDAVamos agora às informações do ONDA, estudo que apura as variações semanais no abastecimento e no comportamento dos preços no mercado. O comporta-mento nacional permanece sem alteração nos dois atributos.O desabastecimento cresceu na comparação com a semana anterior. A média nacional passou de 8,45% para 10,92%.O índice se apresentou elevado em todas as regiões do Brasil. No Centro-Oes-te, o desabastecimento recuou quatro pontos percentuais, chegando agora a 12,15%. No Nordeste, as dificuldades praticamente dobraram, chegando o índice de desabastecimento na casa dos 11,61%. Pouca alteração no Norte, com 10,17% na última semana; no Sudeste, alta de 8,15 para 11,3%. E, no Sul, o índice de desa-bastecimento passou de 7,15 para 9%.Itens em geral lideram o ranking do desabastecimento, com 46,2% das respos-tas, vindo a seguir as borrachas, com 9%, e agora aparecendo os itens de ignição na terceira posição com 6,4%.

30/out

O viés de alta nos preços também teve continuidade. A percepção dos varejis-tas apontou para um índice de 4,47%. Lembramos mais uma vez que por ser esta uma avaliação apenas subjetiva por parte dos varejos, o índice é mero indicador de tendência.A percepção de alta prossegue e se mantém em todas as regiões, desde o início desta pesquisa: 6,54% no Centro-Oeste; 4,89 no Nordeste; 3,53 no Norte; 4,31 no Sudeste; e 3,75% no Sul.Os itens em geral responderam por 71% das citações dos varejos quanto à os-cilação de preços, seguidos por borrachas e componentes importados, ambos com 6,5%.A estabilidade no abastecimento subiu para de 45 para 48%, o que revela que me-nos lojas conseguiram alterar suas compras em um contexto de falta de peças. Em relação aos preços, a curva de estabilidade reverteu a trajetória de três se-manas em queda, chegando agora a 51%.

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NAKATA