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Cap. 6 – Transformadores para Instrumentos
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Março/2014
Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI
Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior [email protected] [email protected]
Cap.6 – Transformadores para Instrumentos . TP – Transformador de Potencial
. TC – Transformador de Corrente
Cap. 6 – Transformadores para Instrumentos
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Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
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Cap. 6 – Transformadores para Instrumentos
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Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
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6.1. INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As principais funções dos transformadores para instrumentos
(TI’s) são:
Retratar condições reais de um sistema elétrico com a fidelidade
necessária;
Transformam o módulo da grandeza a ser medida sem alterar sua
natureza (forma de onda, defasagem);
Isolar o circuito primário do secundário.
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Transformadores de potencial (TP's) – saída de tensão
padronizada em 115 [V];
Transformadores de corrente (TC's) – saída de
corrente padronizada em 5 [A].
6.1. INTRODUÇÃO
Há dois tipos de TI's:
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TP – Transformador de Potencial
A. Introdução;
B. Diagrama Equivalente e Diagrama Fasorial;
C. Valores Nominais dos TP’s;
D. Classe de Exatidão;
E. Grupos de Ligação e Potência Térmica Nominal;
F. Determinação da Carga dos TP’s;
G. Polaridade e Marcação dos Terminais de TP’s;
H. Paralelogramos de Precisão e Classes de Exatidão;
I. Observações Práticas Importantes Sobre TP’s;
J. Representação das Tensões e Relações de Transformadores Nominais dos TP’s;
K. Ordem de Grandeza das Perdas da Bobina de Potencial.
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Figura 1 – Exemplo de utilização de TP
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
Primário do TP –
13,8kV fase-fase
(existem diferentes
níveis de tensão)
Secundário do TP –
Padronizado em
115V fase-fase
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Os TP’s reduzem os níveis de tensões das instalações a valores mais baixos,
compatíveis com a segurança de operadores e das bobinas de tensões dos circuitos de
medição, controle ou proteção.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
A. INTRODUÇÃO
- A sua instalação pode ser externa ou interna (abrigada).
- Ele alimenta a instrumentação de medição, proteção e controle.
- A representação da relação de transformação e, por exemplo:
Figura 2 - Polaridade do TP
𝑉1
𝑉2
= 𝑁
1
𝑁2
N1 N2
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Figura 3 - Diagrama Equivalente do TP
(tal como um transformador convencional)
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL
A carga Z’ do TP é um
medidor: voltímetro
e/ou medidor de energia
elétrica e/ou wattímetro,
etc.
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Figura 4 - Diagrama Fasorial do TP
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL
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Características dos TP´s: Projetados para suportarem sobretensões a níveis determinados em regime
permanente, sem que nenhum dano lhes seja causado;
Como são empregados para alimentar instrumentos de alta impedância
(voltímetros, reles de tensão, etc) a
corrente secundária é extremamente baixa.
Além disso, devem ter um erro mínimo na
relação de transformação e no ângulo de fase.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL
Figura 5 – Terminais secundários de um TP
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Tipos de TP´s:
• Indutivos,
• Capacitivos (mais conveniente e econômico em circuitos de alta e
extra-alta tensão)
TP´s indutivos:
Mesmo princípio de funcionamento dos transformadores de potência,
variando-se a tensão primária haverá uma variação proporcional na
tensão secundária, ou seja curva relacionando as duas tensões deve
ser linear.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL
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Os TP’s podem ter, considerando a quantidade de enrolamentos
secundários:
• Um enrolamento secundário: é o caso mais normal para TP’s de média e
baixa tensão. Amplamente utilizado na indústria em geral;
• Um enrolamento secundário com tap’s: utilizados onde se desejam dois ou
mais valores de tensão secundária;
• Dois secundários: possuem dois secundários em núcleo magnético comum
e possuem enrolamentos com ou sem tap’s. Naturalmente, cada
secundário é afetado pelas condições de carga do outro.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL
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• Os valores nominais que caracterizam um TP, de acordo com a
NBR 6855/2009, são:
a) Tensão primária nominal e relação nominal;
b) Nível de isolamento;
c) Frequência nominal;
d) Carga nominal;
e) Classe de exatidão;
f) Potência térmica nominal.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
C. VALORES NOMINAIS DOS TPs
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TENSÃO PRIMÁRIA E RELAÇÃO NOMINAL:
• A tensão primária nominal depende da tensão entre fases, ou entre fase e neutro, do
circuito em que o TP vai ser utilizado;
• A tensão secundária nominal é, aproximadamente, 115 Volts (fase-fase). Caso a ligação
seja fase-neutro, utiliza-se 115/√3 volts. Outras possibilidades de tensão no secundário
(não muito comum): 110[V], 120 [V], 125[V];
• A relação de transformação é definida como:
𝑅𝑇𝑃 =𝑈1𝑁
𝑈2𝑛
• U1N – é a tensão primária nominal, em [V]
• U2N – é a tensão secundária nominal, em [V].
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
C. VALORES NOMINAIS DOS TPs
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6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
C. VALORES NOMINAIS DOS TPs
TENSÃO PRIMÁRIA E RELAÇÃO NOMINAL:
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6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
C. VALORES NOMINAIS DOS TPs
FREQUÊNCIA NOMINAL:
60 [Hz] no Brasil.
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CARGAS NOMINAIS:
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
C. VALORES NOMINAIS DOS TPs
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Classe de exatidão é o valor máximo de erro, expresso em
porcentagem, que poderá ser causado pelo TP aos instrumentos a ele
conectados.
TP’s são enquadrados em uma ou mais das três seguintes classes de
exatidão: 0,3; 0,6 e 1,2.
A seleção da classe de precisão depende da aplicação a que se destina
o TP.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
D. CLASSE DE EXATIDÃO
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Tabela 4 – Aplicações dos TP’s conforme sua classe de exatidão
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
D. CLASSE DE EXATIDÃO
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TP´s classificam-se em 3 grupos de ligação:
a) Grupo 1 - TP´s projetados para ligação entre fases;
b) Grupo 2 - TP`s projetados para ligações entre fases e neutro de
sistemas diretamentes aterrados;
c) Grupo 3 – TP´s projetados para ligações entre fases e neutro de
sistemas onde não se garanta a eficácia do aterramento.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
E. GRUPOS DE LIGAÇÃO E POTÊNCIA TÉRMICA NOMINAL
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• Potência térmica nominal é a maior potência aparente que um TP pode
oferecer em regime permanente e tensão e frequência nominais.
• Para os TP´s pertencentes aos grupos 1 e 2 a potência térmica deve ser
superior a 1,33 vezes a carga mais alta em [VA], referente a exatidão do TP,
com sobretensões de 15% continuamente.
• Para os pertencentes ao grupo 3 a potência térmica superior a 3,6 vezes a
carga mais alta em [VA] com sobretensões 90% continuamente.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
E. GRUPOS DE LIGAÇÃO E POTÊNCIA TÉRMICA NOMINAL
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A potência térmica é expressa por :
𝑃𝑡 > 𝐾 ∗ 1,21 ∗𝑈2
𝑍
Pt - potência térmica;
K - 1,33 (grupos 1 e 2) ou 3,6 (grupo 3);
U - tensão secundária em [V];
Z - impedância correspondente à carga
nominal em [Ω].
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
E. GRUPOS DE LIGAÇÃO E POTÊNCIA TÉRMICA NOMINAL
Tabela 5
Potências térmicas aceitáveis para secundário
normalizados em 115 e 66,45 [V]
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Representação ABNT: 0,6P12,5 -> 0,6 – exatidão e
X-P.VA onde 12,5 – potência máxima VA
X é a classe de precisão.
VA a potência da carga acoplada ao secundário
Representação ANSI:
Designação por letras:;
a) 0,3WXY -> TP com cargas padronizadas W, X e Y acopladas ao
secundário, tem classe de exatidão 0,3;
b) 0,6Z -> Com carga padronizada Z acoplada ao secundário, tem
classe de exatidão 0,6.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
F. DETERMINAÇÃO DA CARGA DOS TPs
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6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
F. DETERMINAÇÃO DA CARGA DOS TPs
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6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
G. POLARIDADE E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS DE TPs
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Os paralelogramos definem a área onde um determinado TP está dentro de uma classe de
exatidão.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
H. PARALELOGRAMOS DE PRECISÃO E CLASSES DE EXATIDÃO
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1. Se um TP alimenta vários instrumentos elétricos, estes devem ser ligados em
paralelo a fim de que todos eles fiquem submetidos à mesma tensão
secundária do transformador;
2. Estando um TP com carga e havendo a necessidade de retirá-la, é necessário que
o enrolamento secundário fique aberto. O fechamento do secundário de um
TP através de um condutor de baixa impedância provocará um curto-circuito;
em outras palavras, uma corrente secundária demasiadamente elevada, e em
consequência a primária, pode provocar a danificação do TP e, ainda, uma
possível perturbação no sistema do circuito principal;
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
I. OBSERVAÇÕES PRÁTICAS IMPORTANTES SOBRE TPs
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3. Outro aspecto importante é o aterramento rígido, que deva haver entre carcaça e
circuito secundário dos TP’s do Grupo 1 e dos terminais do neutro dos TP’s dos
Grupos 2 e 3 à malha de terra da instalação; isto se deve aos seguintes fatores:
a) Contato ocasional entre primário, secundário e carcaça devido à falha ou defeitos
internos, resultando no aparecimento de potenciais perigosos a operadores;
b) Aparecimento de altos potenciais estáticos no enrolamento secundário, devido à
indução estática entre enrolamentos primário e secundário (funcionam, basicamente,
como as placas de um capacitor).
4. Os TP’s, assim como outros transformadores monofásicos, devem ter polaridade
subtrativa.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
I. OBSERVAÇÕES PRÁTICAS IMPORTANTES SOBRE TPs
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As tensões primárias nominais e as relações nominais devem ser representadas em ordem crescente,
do seguinte modo:
a) Sinal de dois pontos (:) deve ser usado para representar relações nominais. Por exemplo: 120:1
b) Hífen (-) deve ser usado para separar relações nominais de enrolamentos diferentes.
Por exemplo: 700-1200:1
c) Sinal (x) deve se usado para separar tensões primárias nominais e relações nominais de
enrolamentos destinados a serem ligados em série ou paralelo. Por exemplo: 6900 x 13800[V]
x 120:1
d) A barra (/) deve ser usada para separar tensões primárias nominais e relações nominais obtidas por
meio de derivações, seja no enrolamento primário, ou seja, no enrolamento secundário.
Por exemplo: Um enrolamento primário com derivação, e um enrolamento secundário:
6900 / 8050 [V] → 60/70:1
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
J. REPRESENTAÇÃO DAS TENSÕES E RELAÇÕES DE TRANSFORMADORES NOMINAIS DOS TP’s
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Tabela 9
Ordem de grandeza das perdas da bobina de potencial de instrumentos elétricos
empregados com TP´s de 115V, 60Hz.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
K. ORDEM DE GRANDEZA DAS PERDAS DA BOBINA DE POTENCIAL
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Ex.: Especificar um TP para medição de energia elétrica para faturamento a um consumidor
energizado em 69 kV, em que serão utilizados os seguintes instrumentos:
a) medidor de kWh com medidor de demanda;
b) medidor de kVArh sem medidor de demanda.
OBS.: Utilizar os maiores valores.
6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP)
K. ORDEM DE GRANDEZA DAS PERDAS DA BOBINA DE POTENCIAL
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TC – Transformador de Corrente
A. Introdução;
B. Diagrama Equivalente e Diagrama Fasorial;
C. Paralelogramos e Classes de Exatidão;
D. TC’s para Medidas e Proteção;
E. Tipos de TC’s conforme sua Construção;
F. Tipos de TC’s conforme seus Enrolamentos;
G. Valores Nominais dos TC’s;
H. Especificação de TC’s;
I. Polaridade e Marcação dos Terminais de TC’s;
J. Relação de Transformação;
K. Representação das Correntes e Relações de Transformação Nominais dos TC’s.
L. Ordem de Grandeza das Perdas da Bobina de Corrente.
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• Reduz valores de corrente em outro de menores intensidades. Mais comum 5[A];
• O circuito primário é ligado em série com a alimentação de uma instalação ou equipamento
onde se deseja medições ou proteção;
• O circuito secundário alimenta as bobinas de corrente dos aparelhos destinados para tal
fim. Ex.: Amperímetro, bobina de corrente do wattímetro e do medidor de energia elétrica.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
A. INTRODUÇÃO
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• Em TC´s a corrente primária que define a secundária,
independente do instrumento que esteja alimentando.
• Baixa impedância de primário para não influenciar o circuito
de alta corrente.
• Alta tensão de secundário.
• Inconveniente:
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
A. INTRODUÇÃO
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“ Antes de qualquer operação com TC´s deve-se primeiro aplicar um
curto circuito através de um condutor de baixa impedância ou de chave
apropriada. ”
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
A. INTRODUÇÃO
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6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL
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TC para medição
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
C. PARALELOGRAMOS E CLASSE DE EXATIDÃO
CLASSE APLICAÇÃO
0,3 Medidas de precisão (laboratório e
faturamento)
0,6 Medidas de energia (faturamento)
1,2 Instrumentos de painel em geral
3,0 Amperímetros.
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• Construção diferente para medição e proteção;
• TC´s para medição mais precisos e saturam em 150% da corrente
nominal;
• TC´s para proteção menos precisos e não devem saturar facilmente.
Saturam cerca de 20 a 25 x In (2000 % In , 2500 % In).
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
D. TCs PARA MEDIDAS E PROTEÇÃO
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Tipo enrolado: enrolamento primário constituído por uma ou
mais espiras, envolve mecanicamente o núcleo do transformador;
Tipo barra: primário constituído por uma barra montada
permanentemente através do núcleo
do transformador.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
E. TCs CONFORME SUA CONSTRUÇÃO
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Tipo janela: sem primário próprio, construído por uma abertura
no núcleo, por onde passará o condutor primário,
Formando uma ou mais espiras.
Tipo bucha: tipo especial de TC janela, instalado
sobre a bucha de um equipamento elétrico
fazendo parte dele.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
E. TCs CONFORME SUA CONSTRUÇÃO
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TC núcleo dividido: tipo especial de TC janela em que parte
do núcleo é separável.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
E. TCs CONFORME SUA CONSTRUÇÃO
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Objetivo: variação da relação de transformação. VÁRIOS ENROLAMENTOS PRIMÁRIOS
Ex.: TC com 4 enrolamentos primários que suportam 100A cada, tem-se:
Ligação série 100-5[A]
RTC – 20:1
Ligação série-paralelo 200-5[A]
RTC – 40:1
Ligação paralelo 400-5[A]
RTC – 80:1
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
F. TCs CONFORME SEUS ENROLAMENTOS
TC seria 100x200x400 – 5 [A]
(RTC = 20x40x80:1).
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Objetivo: variação da relação de transformação.
VÁRIOS ENROLAMENTOS SECUNDÁRIOS EM NÚCLEOS DISTINTOS.
Os TC’s possuem dois tipos de enrolamentos secundários, um para medição e outro para
proteção. Por este fato, nota-se que, neste caso, deve haver dois núcleos diferentes e
independentes entre si devido às diferenças de saturação.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
F. TCs CONFORME SEUS ENROLAMENTOS
Figura 9 – TC’s com vários enrolamentos
secundários
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6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
G. VALORES NOMINAIS DOS TCs
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A. CORRENTE NOMINAL E RELAÇÃO
NOMINAL
• Corrente Primária: TC´s deve ser
escolhido de acordo com a corrente
máxima do circuito ao qual será
inserido;
• Corrente Secundária: No Brasil
padronizada 5[A], casos especiais
em proteção pode haver 2,5[A], 1[A].
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
G. VALORES NOMINAIS DOS TCs
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B. NIVEL DE ISOLAMENTO:
Normalmente considera a tensão como sendo a imediatamente superior à nominal de
linha do circuito em que o TC será utilizado.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
G. VALORES NOMINAIS DOS TCs
C. FREQUÊNCIA NOMINAL:
60 [Hz] no Brasil.
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D. CARGA NOMINAL :
Designadas pela letra C seguida da carga em [VA] em 60 [HZ], corrente
secundária 5[A].
A resistência, indutância, das cargas nominais são obtidas multiplicando-se os
valores especificados na tabela 3 pelo quadrado da relação entre 5[A], e a
corrente secundária nominal do transformador.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
G. VALORES NOMINAIS DOS TCs
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E. CLASSE DE EXATIDÃO
TC´s Medição: Objetivo detectar a qualidade do TC´s .
NBR 6856/81 TC´s devem ser enquadrados nas seguintes classes de exatidão:
0,3; 0,6; 1; 2; 3.
TC´s e os instrumentos (destinados a serem ligados ao mesmo) devem apresentar a
mesma classe de exatidão.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
G. VALORES NOMINAIS DOS TCs
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TC´s proteção: NBR 6856/81 padronizou a classe de exatidão 5 ou 10% , para qualquer
corrente secundária, desde 1 a 20 vezes a corrente nominal, e qualquer carga igual ou inferior a
nominal.
A NBR 6856/81 admite que a corrente máxima deva ser 20 vezes a nominal, não citando o fator
de sobrecorrente.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
G. VALORES NOMINAIS DOS TCs
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G. FATOR TÉRMICO NOMINAL:
• É o fator que multiplicado pela corrente primária indica a corrente primária máxima que o
TC pode suporta em regime permanente.
• Os fatores térmicos são : 1,0; 1,2; 1,3; 1,5; 2.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
G. VALORES NOMINAIS DOS TCs
H. CORRENTE TÉRMICA NOMINAL (Ith):
• É a maior corrente primária que um TC é capaz de suportar durante 1seg., com o
secundário curto-circuitado, sem exceder os limites de elevação de temperatura
correspondente a sua classe de isolamento.
I. CORRENTE DINÂMICA NOMINAL:
• É o valor da crista da corrente primária que um TC é capaz de suportar, durante o
primeiro ciclo com o secundário curto-circuitado. A NBR 6856 cita que o valor da crista é
normalmente 2,5 o valor da corrente térmica. Idin= 2,5 Ith
Cap. 6 – Transformadores para Instrumentos
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Disciplina ELE505 – Medidas Elétricas
Prof. Fernando Belchior – Março/2014
Medição: Verificar a aplicação do TC, para se determinar a classe de exatidão.
Depois determina-se as cargas em termos de suas potências consumidas
Representação da NBR:
X é a classe de exatidão e VA a potência.
Ex: 0,6C25
Representação ANSI:
X é a classe de exatidão e Z a impedância.
Para o TC do ex. anterior, com I2n=5A, P=Z.I2 -> Z=1Ω -> 0,6B1
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
H. ESPECIFICAÇÃO DE TCs
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Proteção:
Maneira Antiga: ANSI e ABNT
A ANSI utilizava os seguintes termos:
Onde:
H – impedância secundária interna elevada (TC do tipo enrolado)
L – impedância secundária interna baixa (TC do tipo bucha ou janela)
X representa o máximo erro de relação especificado em porcentagem (valor 10 ou
2,5), V significa a máxima tensão terminal secundária.
O mesma é válido para a letra L.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
H. ESPECIFICAÇÃO DE TCs
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Maneira atual: A NBR 6856/2009 modificou a especificação de TC´s de proteção.
É necessário indicar se o TC de proteção deve ser de classe A(alta impedância) ou B
(baixa impedância) e também a tensão secundária nominal
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
H. ESPECIFICAÇÃO DE TCs
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Polaridade: sentido das tensões induzidas no primário e secundário.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
I. POLARIDADE E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS DE TCs
As diversas normas internacionais
especificam que os TC’s devem ser
subtrativos e os terminais marcados como
mostrado na tabela a seguir.
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6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
I. POLARIDADE E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS DE TCs
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Procura-se aplicar a corrente primária I com um valor mais próximo possível dos
nominais do TC. Efetuadas as medidas calcula-se os erros.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
J. RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
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Hífen (-): separar as correntes nominais
Dois pontos (:): exprimir as relações nominais
(X): separar as corrente primárias ou relações obtidas e enrolamentos cujas bobinas
devem ser ligadas em série ou paralelo
Barra (/): separar correntes primárias ou relações obtidas por meio de derivações.
6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
J. REPRESENTAÇÃO DAS CORRENTES E RELAÇÕES DE TRANSFORMAÇÃO NOMINAIS DOS TCs
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6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
L. ORDEM DE GRANDEZA DAS PERDAS DA BOBINA DE CORRENTE
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6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
ESPECIFICAÇÃO DE TCs
. O cálculo de potência ê idêntico ao cálculo feito para o TP.
. Os condutores secundários devem entrar no cálculo de carga;
. Os TC's fornecem isolamento também;
. Tipos de TC´s: - Enrolamento: primário enrolado; - Barra: circ. primário é uma barra; - Janela; - Bucha; -
Núcleo dividido: alicate amperímetro.
. As cargas devem ser ligadas em série;
. I secundária (5A);
. I primária;
. Classe de exatidão;
. Carga nominal;
. Fator térmico - FT x In (Para atingir temperatura limite mantendo-se dentro da precisão) - 1,0; 1,2; 1,3;
1,5; 2,0
. Nível de Isolamento;
. Corrente térmica nominal → chegar à temperatura limite para determinada corrente em 1s;
. Corrente din. nominal → 2,5 x Ith para não destruir o TC, aplicação = 0,5 ciclo;
. Polaridade;
. Utilização e tipo (externo. interno/janela, bucha, etc.)
. Há TC's: - Vários núcleos; - Múltipla relação de transformação (vários primários); - Derivação no
secundário; - Mixtos.
. O aumento de carga se dá pelo aumento da impedância da carga secundária (analisar I2= constante).
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Especificar um TC para medição de energia elétrica para faturamento a um consumidor energizado em 69
kV, cuja corrente na linha chegará em 80 A no 1º ano de operação, podendo atingir cerca de 160 A, no 2º
ano. Os instrumentos elétricos que serão empregados, abaixo indicados, ficarão a 25m do TC e serão
ligados ao 2º deste através de fio de cobre 2,5 mm2. O medidor de kWh com indicador de demanda
máxima tipo mecânico apresenta consumo de 1,4 W e 0,8 VAr. O medidor de kVArh, específico para
energia reativa, sem indicador de demanda máxima com consumo de 1,4 W e 0,8 VAr. O condutores
conduzindo 5 A apresentam um consumo de 6,6 W.
Especificar um TC para medição de energia elétrica e controle, sem finalidade de faturamento, sabendo
que a tensão entre fases do circuito é de 13,8 kV e que a corrente na linha chegará no máximo a 80 A. Os
instrumentos elétricos que serão empregados são:
Medidor de kWh com indicador de demanda máxima, consumo 1,4 W, e 0,8 VAr;
Medidor de kWh, sem indicador de demanda máxima, acoplado a um autotransformador de
defasamento, utilizado para medir kVArh, consumo 1,4 W, e 0,8 VAr;
Wattímetro com consumo de 0,7 W e 2,0 VAr;
Varmetro com consumo de 0,7 W, e 2,0 VAr;
Amperímetro com consumo de 1,5 W, e 0,7 VAr;
Fasímetro 2,5 W e 2,0 VAr.
Os instrumentos estão instalados a uma distância média de 25 m do TC, com condutor de 2,5 mm2.
EXERCÍCIOS
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Obrigado pela atenção !!
FIM