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8/17/2019 CAP1_CONCEITOS_BASICOS
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
I - 1
Capítulo 1
CONCEITOS BÁSICOS
1. Introdução
Antes de uma análise particular dos principais equipamentos elétricos,
vamos neste capítulo apresentar uma série de informações de caráter geral.
Os sistemas elétricos têm por objetivo básico atender a demanda de
energia elétrica de suas cargas dentro de certos critérios de qualidade de
fornecimento de energia.
A estrutura geral de um sistema elétrico está apresentada na Figura I-2.
Os parâmetros básicos que definem as características funcionais e construtivas dos
equipamentos elétricos estão ligados as condições de operação em regime
permanente e principalmente no transitório dos sistemas elétricos.
Um equipamento que na operação normal está submetido a uma corrente
de alguns amperes pode durante a ocorrência de um curto-circuito ser submetido
transitoriamente a correntes da ordem de alguns kA. Equipamentos que operam
numa faixa de tensão de 500 kV, por exemplo, podem ser submetidos
transitoriamente a tensões da ordem de 500kV. De modo, que é fundamental o
estudo dos fenômenos transitórios e de regime permanente para a corretaespecificação dos equipamentos.
Além destes aspectos, a correta especificação dos equipamentos exige
análise de certas características da instalação, como:
a) Altitude do local a ser instalado
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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b) Exposição à sujeira ou pó prejudicial
c) Temperaturas máxima e mínima do local a ser instalada
d) Limitações de espaço
e) Exigência de níveis de ruído e/ou rádio-interferência
f) Necessidade de proteção especial de pessoas contra contatos acidentais com
partes vivas.
g) Dificuldades de manutenção
Após a revolução industrial, a energia elétrica assumiu um papel decisivo
no mundo moderno e a cada dia o consumo de energia vem sendo incrementado.
Esta importância da energia elétrica está associada a três fatores:
a) Facilidade de se converter qualquer forma de energia em energia elétrica.
b) Facilidade de se transmitir esta energia através de grandes distâncias com custo
relativamente baixo.
c) Facilidade de se converter energia elétrica em outras formas de
energia utilizadas na vida moderna em eletrodomésticos, bombas, lâmpadas,
elevadores.
Com este consumo de energia crescendo dia após dia, a produção de
energia obrigatoriamente teve que acompanhar este ritmo. Nos sistemas elétricos a
energia é produzida pelo processo de conversão de energia, isto é:
a) Pela utilização de energia térmica em energia mecânica através de turbinas à
vapor, turbinas à gás e motores diesel.
b) Pela utilização da força das quedas de água para acionar turbinas hidráulicas.
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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c) Pela conversão da energia solar em energia elétrica.
d) Pela conversão de energia eólica em energia mecânica e desta em elétrica
Esta energia elétrica é gerada em centrais de geração através de
máquinas síncronas que operam normalmente com tensões nominais abaixo de
25kV. No Brasil, estas centrais são predominantemente hidrelétricas e na sua quase
totalidade estão situadas longe dos grandes centros de carga.
O transporte de energia das centrais de geração até os centros de carga
são realizadas pelas linhas de transmissão, elas são as “artérias” dos sistemaselétricos. O crescimento econômico e populacional, as restrições ambientais e o uso
corrente de energia elétrica levaram progressivamente a necessidade de mais
linhas de transmissão ocupando o menor espaço possível.
A solução natural foi o emprego de níveis de tensão cada vez maiores
para a transmissão de energia elétrica, praticamente dobrando a cada 20 anos.
Apareceram assim linhas em 69 kV, 138 kV, 345 kV, 500 kV e 750 kV. O primeiro
sistema elétrico em 765 KV entrou em operação em 1965 no Canadá (735 KV da
Hydro Quebec). No Brasil, atualmente, o maior nível de tensão é o de 765 KV do
sistema de Itaipu.
Para ilustrar este fato apresentamos a Figura I-1 que procura dar uma
idéia do aumento da capacidade de transmissão a medida que se eleva o nível de
tensão. O tamanho das estruturas e a ocupação de espaço físico estão em uma
mesma escala. Para valores típicos de transporte apresentados na Figura I-1,
concluímos que uma linha de 765 kV carrega o equivalente a 30 linhas de 138kV,
com uma estrutura de transmissão de mais ou menos o dobro do tamanho daquela
de 138 kV.
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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Figura l-1 – Comparação de estruturas de diferentes tipos de tensão
O controle do fluxo de energia elétrica é realizado nas subestações ao
longo do sistema elétrico. Nas subestações a energia é transformada para níveis detensão mais adequados, permitindo o transporte de energia de forma mais segura e
econômica.
Para que os sistemas elétricos cumpram seu objetivo, são necessárias
diversas subestações com diferentes funções, desde as centrais de geração até os
grandes centros de carga.
Uma subestação é um conjunto de equipamentos usados para controlar,
modificar, comandar, distribuir e direcionar o fluxo de energia elétrica em um
sistema elétrico. Elas tem uma ou mais das seguintes funções:
a) Transformação, modificando as grandezas características do fluxo de potência
através do uso de transfor-madores.
b) Manobra, redistribuindo o fluxo de potência modificando a configuração do
sistema elétrico.
c) Seccionamento, limitação dos comprimentos de linhas de transmissão,
aumentando a confiabilidade.
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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d) Distribuição, subdividindo o fluxo de potência para atender diversos
alimentadores, destinados geral-mente a suprir a demanda de consumidores indus-
triais ou residenciais
2. Estrutura Geral de um Sistema Elétrico
A estrutura geral de um sistema de potência pode ser visualizada através
da Figura I-2. Nesta figura estão mostrados as diferentes partes constituintes de um
sistema elétrico caracterizados por diferentes níveis de tensão separados por
transformadores.
Figura I-2 - Esquema geral de uma sistema elétrico de potência
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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A produção de energia é formada por centrais de geração constituída por
um conjunto de geradores síncronos. Estes geradores por limitações físicas não são
fabricados em tensões acima de 25 KV e são movidos por máquinas primárias ou
turbinas.
As usinas hidrelétricas e termelétricas são os dois tipos mais comuns de
centrais de geração. A Figura I-3 mostra o perfil típico de uma usina hidrelétrica,
onde a energia potencial da água armazenada no reservatório é transformada em
energia cinética e energia de pressão dinâmica pela passagem da água pelos
condutos forçados. Ao fazer o acionamento da turbina hidráulica, essa energia é
convertida em mecânica que por sua vez transmite pelo eixo ao gerador, onde
finalmente a energia mecânica é convertida em energia elétrica.
Figura l-3 - Perfil típico de uma usina hidrelétrica
A transmissão num sistema elétrico constitui um conjunto de linhas de
transmissão e subestações que operam em níveis de ultra alta tensão ( tensões
acima de 500 KV ) e extra alta tensão ( tensões acima de 138 KV e 500 KV ) como
função transportar grandes blocos de potência dos centros de geração até as
subestações de maior carga do sistema elétrico, geralmente em volta de grandes
centros urbanos ou industriais.
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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Dentro dos sistemas de transmissão destacamos as linhas de interligação
(“tie lines”) que interligam sistemas elétricos permitindo: um aumento da
confiabilidade de ambos os sistemas, uma possibilidade de um intercâmbio de
energia entre os diversos sistemas de acordo com as disponibilidades e
necessidades diferenciadas, uma redução nos custos da construção, na operação emanutenção de unidades de reserva.
A subtransmissão consiste de um conjunto de linhas e subestações que
operam em níveis de E.A.T. e A.T. ( alta tensão, tensões entre 69 KV e 138 KV)
com a função de distribuir a energia entre às subestações situadas em torno de
grandes centros urbanos e industriais.
É importante salientar que não existe uma separação clara entre os
circuitos de transmissão e subtransmissão. O aumento de demanda na carga torna
geralmente necessário superpor uma nova rede numa tensão mais alta a uma já
existente, fazendo com que uma rede que era de transmissão passe a ser de
subtransmissão.
O nível de distribuição constitui a malha mais refinada do sistema elétrico;
nele, são alimentados a partir de subestações de distribuição, pequenos e médios
consumidores. Usualmente dois níveis de tensão de distribuição são utilizados: o de
distribuição primária com tensões da ordem de 15 KV (13.8 KV) e outra de
distribuição secundária com tensões abaixo de 500V (380V/220V/110V). O nível de
subtransmissão é o responsável pela interligação das diversas subestações de
distribuição de uma dada área geográfica e tem tensões entre 13.8 KV e 138 kV.
Hoje, toda a estrutura de um sistema elétrico é gerenciada e monitorada
continuamente em sistemas de controle computadorizados. O aumento do tamanho
e da complexidade dos sistemas elétricos, acarretou a necessidade de ferramentas
eficientes para garantir a confiabilidade e a qualidade do fornecimento de energia
elétrica a um baixo custo. Cada importante nó ou barra de um sistema elétrico tem
suas ações de comando e supervisão locais realizadas por uma U.T.R. (unidade
terminal remota). As unidades terminais remotas de uma dado conjunto de
subestações é comando e controlado por centros de controle regionais.
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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Centros de controle regionais centralizam todas as informações, ações e
dados regionais a partir de ações definidas pelo Centro de Controle Principal ou
Geral.
O Centro de Controle Principal é modernamente constituído por umconjunto de computadores que operam o sistema elétrico tomando decisões a partir
de dados e informações geradas por estudos on-line e off-line.
As funções de sistemas de controle deste tipo vão desde de funções
SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition - controle supervisório e
aquisição de dados) até operação econômica, verificando o desempenho e a
segurança na rede, de modo a manter adequados os padrões de qualidade equantidade de energia suprida ao longo do tempo.
A Figura I-4 mostra um esquema de um sistema de controle supervisório
deste tipo.
Figura I-4 – Sistema de Controle Supervisório
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2. Equipamentos de um Sistema Elétrico
Os equipamentos de um sistema elétrico são divididos em:
- equipamentos principais- equipamentos de manobra
- equipamentos de medição, proteção e controle, e ainda em
- equipamentos de serviços auxiliares
Os equipamentos principais são aqueles que atuam diretamente no fluxo
de potência, modificando-o. Nestes equipamentos, se enquadram:
- os transformadores de potência,
- os reatores de derivação,
- os bancos capacitores,
- os compensadores síncronos e estáticos,
- os compensadores série, e
- os geradores síncronos.
Um sistema elétrico de corrente alternada opera em cada um de seus
trechos com a tensão mais conveniente, tanto do ponto de vista técnico quanto
econômico. Esta enorme flexibilidade é obtida através de transformadores,
equipamentos estáticos, de alta eficiência e grande confiabilidade. Eles podem ter a
função de elevar as tensões de geração para as tensões de transmissão
(denominados trafos elevadores), podem ter a função de interligar partes do sistema
de transmissão (denominados trafos de interligação), e finalmente, podem ter a
função de abaixar as tensões de transmissão para as tensões de subtransmissão e
de distribuição (denominados trafos abaixadores).
Os reatores derivação são empregados para controlar as tensões nos
barramentos em regime permanente e para reduzir as sobretensões nos circuitos
de manobra.
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Os compensadores síncronos, estáticos e bancos capacitores são
utilizadores com a função de compensar o baixo fator de potência das cargas,
aumentando a tensão nos terminais da carga, melhorando a regulação de tensão,
reduzindo as perdas na transmissão e o custo do sistema pela redução do número
de linhas.
Os equipamentos responsáveis em abrir, fechar e isolar circuitos e
componentes são denominados de equipamentos de manobra. São eles:
- Disjuntores,
- Chaves
- Fusíveis.
Os disjuntores, são dispositivos de manobra, capazes de estabelecer,
conduzir e interromper correntes sob condições normais, bem como sob condições
especificadas, tais como, curto-circuito.
As chaves, podem desempenhar diversas funções. As mais comuns nas
subestações, são o secionamento de circuitos por necessida-de operativa ou por
necessidade de isolar componentes do sis-tema para manutenção.
As chaves são divididas em:
- Chaves de terra
- Chaves de operação em carga, e
- Chaves de aterramento rápido
As chaves secionadoras, somente podem operar quando houver uma
variação de tensão insignificante entre seus terminais, ou nos casos de
restabelecimento, ou interrupção de correntes insigni-ficantes.
As chaves de terra, tem a função de aterrar componentes do sistema em
manutenção, linhas de transmissão, barramentos ou bancos capacitores em
derivação.
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As chaves de operação em carga, são chaves que têm a finalidade de
abrir circuitos em carga como reatores, capacitores e geradores.
Os equipamentos de medição, proteção e controle são:
- Pára-raios,
- Transformadores de corrente, e de potencial,
- Relés, etc.
Os pára-raios, são equipamentos responsáveis pela proteção dos
equipamentos contra sobretensões originadas por descargas atmosféricas e por
manobras.
Normalmente, em sistemas acima de 600V, as medições de tensão e
corrente são feitas através dos transformadores de instru-mentos. Estes
equipamentos têm as seguintes funções:
- isolar o circuito de baixa tensão (secundário) do cir-cuito de alta tensão
(primário),
- e reproduzir os efeitos transitórios e regime permanen-te, aplicados ao
circuito de alta-tensão o mais fielmen-te possível, no circuito de baixa
tensão.
Os transformadores de instrumentos, são de dois tipos:
- os de corrente (TC)- os de potencial (TP)
Os transformadores de corrente têm seu enrolamento primário ligado em
série com o circuito de alta-tensão. Os TC's se classificam em dois tipos:
• Medição
• Proteção
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Os trafos de potencial, pode ser indutivos e capacitivos. Para tensões
entre 600 V e 69 kV, os transformadores indutivos são dominantes. Para tensões
entre 69 kV e 138 kV não existe prefe-rência na utilização, sendo que em sistemas
onde se utiliza o "POWER LINE CARRIER", a utilização do capacitivo apresenta
van-tagens. Para tensões acima de 138kV os transformadores capaci-tivos sãodominantes.
3. Classificação Dos Equipamentos Elétricos
Os equipamentos elétricos, quanto ao nível de tensão, estão divididos em:
a) baixa tensão: tensão nominal abaixo de 1 kV
b) média tensão: tensão nominal entre 1kV e 69 kV
c) alta tensão: tensão nominal entre 70 kV e 230 kV
d) extra alta-tensão: tensão nominal entre 231 kV e 800 kV
e) ultra-alta tensão: tensão nominal acima de 800 kV
As tensões empregadas no Brasil para transmissão, subtransmissão e
distribuição são 13.8 KV, 34.5 KV, 69 KV, 88 KV, 138 KV, 230 KV, 345 KV, 440 KV,
500 KV e 765 KV. Na região Nordeste, as tensões empregadas para distribuição
secundária são 380V entre fases e 220V entre fase e neutro e para distribuição
primária, 13,8 KV.
De acordo com o posicionamento e a função dentro de um sistema
elétrico as subestações podem ser classificadas em:
• -· Subestações de Transmissão,
• -· Subestações de Subtransmissão,
• -· Subestações de Distribuição,
• -· Subestações de Consumidor.
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A Figura I-5 apresenta a vista lateral de um setor de 230 KV de uma subestação de
transmissão.
Figura l-5 - Vista lateral do setor de 230 KV de uma subestação ao tempo
4. Nível de Tensão
Os sistemas elétricos são caracterizados por três valores de tensão, a
nominal, a máxima e a mínima. A tensão nominal de um sistema é aquela que
caracteriza o sistema elétrico e as tensões máxima e mínima de um sistema são,
respectivamente, o maior e o menor valor de tensão que podem ocorrer emcondições normais de operação, em qualquer tempo e em qualquer ponto do
sistema, excluídas as condições transitórias e anormais.
O nível de tensão em que é alimentado um dado sistema elétrico
residencial, comercial ou industrial no Brasil é função da potência instalada e da
demanda deste sistema, devendo seguir a Portaria ANEEL 466 de 12/11/97 e as
normas de fornecimento de energia elétrica da concessionária responsável pela
alimentação do sistema elétrico.
A portaria ANEEL 466 agrupa os consumidores em dois grupos. No grupo
B (baixa tensão) estão aqueles consumidores que têm carga instalada igual ou
inferior a 50 kW, enquanto no grupo A (alta tensão) estão aqueles consumidores
que devem ser alimentados em tensão primária de distribuição ou tensão de
transmissão. No caso do Nordeste do Brasil, consumidores de demanda entre 75
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kW e 2500 kW devem ser alimentados em 13,8 kV, acima de 2500 kW em 69 kV ou
maior tensão de acordo com disponibilidade da concessionária local.
A portaria ANEEL 466 estabelece ainda que a concessionária de energia
local classifique ainda os consumidores nas seguintes classes, que estão sujeitas atarifas diferenciadas:
• · Residencial
• · Industrial
• · Comercial, serviços e outras atividades
• · Rural
• · Poder Público
• · Iluminação Pública• · Serviço Público (tração elétrica, água, saneamento e esgoto)
• · Consumo Próprio
Para os consumidores do grupo B no estado de Pernambuco, a norma
CELPE NE–005/96 para fornecimento de energia elétrica para consumidores em
tensão secundária de distribuição, estabelece os valores de tensão e o tipo de
fornecimento, que estão reproduzidos na Tabela I-1.
Tabela l-1 - Fornecimento de energia em tensão secundária de distribuição
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Os consumidores de alta tensão são ainda classificados em subgrupos de
acordo com o seu respectivo nível de tensão, de forma a permitir aplicações de
valores de tarifas de energia diferenciadas de acordo com o nível de tensão, como
pode ser visto na Tabela l-2. Quanto maior o nível de tensão, menores serão os
valores das tarifas estipuladas.
Tabela l-2 – Subgrupos dos consumidores do grupo A
A concessionária de energia elétrica é responsável pelo fornecimento e
instalação de materiais até o ponto de entrega de energia usualmente localizado na
parte superior do poste do consumidor. A Figura l-6 apresenta a alimentação de um
consumidor residencial monofásico, onde pode ser visto a indicação do ponto de
entrega.
Figura l-6 - Alimentação de um consumidor residencial monofásico
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Denomina-se ramal de serviço ou ramal de ligação o trecho
compreendido entre a rede de distribuição e o ponto de entrega. Ele pode ser
aéreo, subterrâneo ou misto. Este ramal deve ser construído pelo consumidor, não
deve cortar terrenos de terceiros e não ter construção sob o ramal. Denomina-se
ramal de entrada o conjunto de componentes elétricos entre o ponto de entrega e amedição (Figura l-6). O afastamento do ramal de ligação em relação ao solo deve
satisfazer as distâncias mínimas de segurança em relação a passagem de
pedestres e ou veículos dependendo do caso.
4. Subestações de Consumidor
As subestações de consumidor são responsáveis pelo transformação,
comando e distribuição do fluxo de energia dos sistemas elétricos residenciaiscomerciais e industriais de médio e grande porte.
As subestações de consumidor são divididas em compartimentos
denominados de cubículos, postos ou cabines. Os postos ou cabines mais
usualmente encontrados em subestações de consumidor são os postos de
medição, proteção e transformação.
O cubículo ou posto de medição deve vir sempre antes do posto de
proteção. O fornecimento e a instalação dos equipamentos de medição é de
responsabilidade da concessionária. A caixa de medição ou quadro de distribuição,
eletrodutos, sistema de aterramento, condutores e dispositivos de proteção e
seccionamento são de fornecimento do consumidor.
Quanto a forma de instalação, as subestações de consumidor estão
classificadas em:
1. Subestações ao tempo
2. Subestações abrigadas · Em alvenaria
· Metálica
O posto de transformação pode ser instalado ao tempo, blindado ou
abrigado. A instalação se dá em poste singelo para potências até 150 kVA e em
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plataforma até 225 kVA. A instalação no solo pode acontecer para qualquer
potência de transformador.
5. Equipamentos Elétricos
Define-se equipamento elétrico como sendo uma unidade funcional
completa e distinta, que exerce uma ou mais funções elétricas relacionadas com
geração, transmissão, distribuição ou utilização de energia elétrica.
Os equipamentos elétricos encontrados nos sistemas elétricos podem ser
classificados em quatro grupos: equipamentos principais, equipamentos de
manobra, equipamentos de MPCC (medição, proteção, comando e controle),equipamentos de utilização de energia.
Os equipamentos principais são aqueles que atuam diretamente no fluxo
de potência modificando-o. Nestes equipamentos se enquadram os geradores, os
transformadores de potência, os reatores de derivação, os bancos capacitores, os
compensadores síncronos, estáticos e os capacitores série.
Um sistema elétrico de corrente alternada opera em cada um de seus
trechos com a tensão mais conveniente, tanto do ponto de vista técnico quanto
econômico. Esta enorme flexibilidade é obtida através dos transformadores,
equipamentos estáticos, de alta eficiência e grande confiabilidade. Eles podem ter a
função de elevar as tensões de geração para as tensões de transmissão
(denominados trafos elevadores), podem ter a função de interligar partes do sistema
de transmissão (denominados trafos de interligação) e finalmente podem ter a
função de abaixar as tensões de transmissão para as tensões de subtransmissão e
de distribuição (denominados trafos abaixadores).
Os transformadores de potência se classificam quanto ao meio
refrigerante externo em:
- · transformadores à seco;
- · transformadores à líquido isolante:
- · transformadores à óleo mineral isolante;
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- · transformadores à líquido isolante sintético;
Os transformadores á óleo mineral são os que tem menor custo por KVA
e são os mais usualmente empregados principalmente para alta e extra alta tensão.
O óleo mineral é um derivado do petróleo, que deve ter suas característicaselétricas acompanhadas periodicamente. Ele em elevadas temperaturas, é
combustível e inflamável, exigindo para a sua utilização cuidados especiais em
relação a segurança, tais como tanques de drenagem de óleo e paredes com
revestimento especial. A Figura l-7 apresenta um transformador de potência à óleo
mineral.
Figura l-7 - Transformador à óleo mineral
Em instalações especiais onde os perigos de incêndio são iminentes ou
em instalações onde manutenções preventivas devem ser minimizadas, como
plataformas de petróleo, aeroportos, hospitais, refinarias... os transformadores à
óleo não devem ser especificados. Para estas aplicações devem ser empregados
transformadores à seco ou transformadores à líquido isolante sintético.
Os líquidos isolantes sintéticos mais empregados são à base de silicone e
os transformadores à seco mais empregados atualmente são os moldados em
resina epoxi.
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Os transformadores à seco possuem enrolamentos em alumínio e
manutenção bastante reduzida. Com uma redução gradual de custo, os
transformadores à seco vem disputando mercado até mesmo com transformadores
à óleo.
A Figura l-8 apresenta um transformador à seco com enrolamentosencapsulados em resina epoxi e enrolamentos de alta e baixa tensão em cobre.
Figura l-8 - Transformador à seco
Os bancos capacitores da Figura l-9 são utilizados com a função demelhorar a regulação de tensão compensando o baixo fator de potência das cargas,
elevando a tensão nos seus terminais, reduzindo assim as perdas na transmissão e
o custo do sistema.
Figura l-9 - Capacitores monofásicos
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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Os reatores shunt são empregados nos sistemas elétricos para reduzir os
níveis de tensão, controlando as tensões em regime permanente e para redução de
sobretensões nos surtos de manobra. Para atender a estas funções a característica
tensão corrente destes reatores deve ser linear até um determinado valor
usualmente 150%, isto é obtido empregando reatores de núcleo de ar ou comnúcleo de ferro e entreferros.
Os equipamentos de manobra são responsáveis em abrir, fechar e isolar
circuitos, equipamentos elétricos e componentes. São eles os disjuntores, chaves,
elos removíveis e fusíveis.
Os disjuntores são dispositivos de manobra capazes de estabelecer,conduzir e interromper circuitos com tensão e corrente sob condições normais de
operação, bem como sob condições especificadas tais como curto-circuito.
O disjuntor é um equipamento cujo funcionamento apresenta aspectos
bastante singulares. Opera, continuamente, sob tensão e corrente de carga muitas
vezes em ambientes muito severos, no que diz respeito à temperatura, à umidade,
à poeira, etc. Em geral, após tanto tempo nestas condições, às vezes até anos, é
solicitado a operar por conta de um defeito no sistema. Nesse instante, todo o seu
mecanismo, inerte até então, deve operar com todas as suas funções, realizando
tarefas tecnicamente difíceis, em questão de décimos de segundo.
A operação de qualquer disjuntor se dá separando-se seus respectivos
contatos, que permitem, quando fechado, a continuidade elétrica do circuito.
Durante a separação devido a energia armazenada no circuito forma-se um arco
elétrico. O arco elétrico é uma coluna de gás numa temperatura bastante elevada,
altamente ionizada que conduz a corrente elétrica. O processo de abertura do
disjuntor exige a extinção do arco. O princípio básico para a extinção do arco é
provocar o seu alongamento de forma a reduzir a temperatura e substituir o meio
ionizado entre os contatos por um meio isolante.
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Para que o disjuntor exerça a ação de abertura dos contatos, o comando
pode ser feito manualmente pelo operador ou através dos relés, que detectam faltas
nos sistemas elétricos.
No estado ligado ou fechado o disjuntor deve suportar a corrente nominal
da linha sem que venha a aquecer além dos limites permissíveis. No estadodesligado ou aberto a distância de isolamento entre os contatos deve suportar a
tensão de operação, bem como sobretensões internas devido a surtos de manobra
e descargas atmosféricas.
Os tipos construtivos dos disjuntores dependem dos meios que utilizam
para extinção do arco e podem ser classificados de acordo com o meio de
interrupção:
-
· disjuntores à ar- · na pressão atmosférica;
- · à ar comprimido;
- · disjuntores à óleo
- · a pequeno volume de óleo (PVO);
- · a grande volume de óleo (GVO);
- · disjuntores à SF6 ;
- · disjuntores à vácuo.
A Figura l-10 apresenta um disjuntor de 230 KV em hexafluoreto de enxofre (SF6).
Figura l-10 - Disjuntor em SF6 de 230 kV
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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As chaves podem desempenhar diversas funções; a mais comum nas
subestações é seccionamento de circuitos por necessidade operativa ou por
necessidade de isolar componentes do sistema para a manutenção. Elas podem ser
classificadas em:
- · chaves seccionadoras - são chaves que permitem isolar componentes
ou circuitos apenas com tensão porém sem corrente;
- · lâminas de terra - são chaves empregadas para aterrar componentes
ou circuitos com tensão porém sem corrente;
- · chaves de abertura em carga - são chaves que permitem isolar
componentes ou circuitos com corrente próximas a nominal;
-
· chaves de aterramento rápido - são chaves empregadas para aterrarrapidamente um componente ou trecho de uma rede submetida à uma
falta;
- · chaves fusíveis - são chaves constituídas de três hastes isolantes,
normalmente de resina epoxi ou de fenolite montadas em paralelo com
três cartuchos
- fusíveis, quando atua um elemento fusível o mecanismo articulado faz
com que o comando de abertura seja simultâneo nas três fases.
A Figura l-11 apresenta uma chave seccionadora de 230 KV de abertura vertical
com a lâmina de terra acoplada.
Figura l-11 - Chave seccionadora
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Os equipamentos de medição, proteção, comando e controle tem por
finalidade atuar de forma a comandar, controlar e supervisionar todos os demais
equipamentos dos sistemas elétricos. São eles os pára-raios, transformadores de
corrente e de potencial, relés, amperímetros, voltímetros...etc
Os pára-raios são os equipamentos responsáveis pela proteção dos
equipamentos elétricos e instalações contra sobretensões de manobra e
sobretensões originadas por descargas atmosféricas.
Ao pára-raios são colocados em paralelo com os equipamentos a serem
protegidos, em caso de uma sobretensão que possa causar danos, ele deve atuar
drenando para o aterramento os surtos.
Existem dois tipos de pára-raios:
- · pára-raios convencionais ou de carbureto de silício;
- · pára-raios de óxido de zinco .
A Figura l-12 apresenta um pára-raios convencional de 138 KV com quatro seções
de carbureto de silício.
Figura l-12 - Pára-raios convencional - 138KV
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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Normalmente, em sistemas acima de 600V, as medições de tensão e
corrente são feitas através dos transformadores de instrumentos. Estes
equipamentos tem as seguintes funções: isolar o circuito de baixa tensão
(secundário) do circuito de alta-tensão (primário) e reproduzir os efeitos transitórios
e de regime permanente aplicados ao circuito de alta-tensão o mais fielmentepossível no circuito de baixa tensão. Os transformadores de corrente tem seu
enrolamento primário ligado em série com o circuito de alta tensão. Os TC’s se
classificam de acordo com sua função em dois tipos: os de medição e os de
proteção. A Figura l-13 mostra um transformador de corrente para medição em 230
KV.
Figura l-13 - Transformador de corrente para medição em 230 KV
Os transformadores de potencial tem seu enrolamento primário
usualmente conectado entre fase e terra e tem por finalidade reproduzir as tensõesda circuito de alta tensão. Em alguns casos os TP’s também são adotados como
fonte de potência necessária ao funcionamento de circuitos de comando e controle
dos demais componentes dos sistemas elétricos. Da mesma forma que os TC’s, os
TP’s se classificam quantoa sua função em TP’s de proteção e de medição. Os TP’s
de medição tem menores classes de exatidão garantindo valores mais precisos. O
custo dos transformadores de potencial está diretamente ligada a tensão do
enrolamento de alta tensão, daí a razão de serem empregados em extra, ultra e alta
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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tensão os transformadores de potencial capacitivos. Um TP capacitivo é na verdade
um divisor capacitivo com um transformador de potencial conectado num trecho
inferior do divisor como pode ser visualizado na Figura l-14.
Figura l-14 - Transformador de potencial capacitivo
Na Figura l-15 é apresentada uma comparação do custo entre um
transformador de potencial capacitivo e indutivo. Observa-se que a partir de 245 kV
o preço de TP indutivo torna-se bem superior ao capacitivo. Uma outra razão para
se utilizar transformadores de potencial capacitivo num dado sistema elétrico é autilização do “power line carrier” (PLC). Neste tipo de comunicação um sinal de alta
freqüência é emitido no próprio condutor, a utilização do TP capacitivo facilita a
filtragem e o recebimento deste sinal.
Figura l-15 - Custo do TPIx
TPC
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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De modo a evitar que os equipamentos discutidos anteriormente operem
em condições anormais, como por exemplo correntes de curto circuito, existem
pequenos dispositivos que supervisionam continuamente todas as grandezas do
sistema denominados relés. A aplicação e os ajustes destes relés para uma
atuação correta impedindo maiores danos ao sistema elétrico, faz parte de umaárea da engenharia elétrica denominada de proteção dos sistemas elétricos.
A proteção dos sistemas elétricos tem duas funções:
- · Promover a rápida eliminação da falha, retirando do serviço um
equipamento com problemas,
-
· Promover a indicação da localização e do tipo do defeito, visando umareparação mais rápida.
Existem relés para supervisionar corrente, tensão, potência e ainda
grandezas inerentes aos próprios equipamentos como temperatura de enrolamento
de transformadores, velocidade de máquinas elétricas. Os relés ao determinarem
uma perturbação que venha a comprometer um dado equipamento, enviam um
sinal elétrico que comanda abertura de um disjuntor ou de disjuntores de modo a
que o trecho do sistema elétrico afetado seja isolado do resto do sistema.
5. Diagramas Elétricos
Os sistemas elétricos são projetados, construídos, analisados e operados
com o auxílio de diagramas elétricos.
Os diagramas elétricos se dividem em dois tipos: explicativos e
construtivos. Os diagramas explicativos são aqueles cujos componentes são
representados por símbolos gráficos e tem a finalidade de permitir a visualização e
o entendimento de um dado sistema elétrico. Estes diagramas não apresentam
dimensões nem distâncias exatas entre os diversos equipamentos envolvidos. Os
diagramas explicativos estão divididos em três tipos:
· explicativos que se caracterizam pela sua simplicidade. Nestes diagramas os
sistemas elétricos são representados por apenas uma de suas fases e cada
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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componente é representado na posição desenergizado por um símbolo
padronizado. Estes diagramas devem conter obrigatoriamente os equipamentos
elétricos principais, sendo os demais componentes representados ou não.
Para o escopo deste curso destacaremos apenas os diagramas elétricos
unifilares. Estes diagramas são diagramas explicativos e se caracterizam pela suasimplicidade. Nestes diagramas os sistemas elétricos são representados por
apenas uma de suas fases e cada componente é representado na posição
desenergizado por um símbolo padronizado.
Os diagramas unifilares são essenciais quando se precisa ter uma
visualização geral de um dado sistema elétrico e apresentam como desvantagem
não permitirem identificar facilmente a conexão dos enrolamentos entre fases e
entre fase e neutro.
Na Figura l-16 estão apresentados os principais símbolos adotados no
curso e a Figura l-17 mostra um exemplo de diagrama unifilar de um sistema
elétrico.
- · Unifilares
- · Multifilares
- · Funcionais
Figura l-16 – Simbologia adotada neste texto
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
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Figura l-17 - Exemplo de diagrama unifilar para um sistema elétrico
Os diagramas construtivos são diagramas utilizados para apresentar a
disposição dos equipamentos dentro de uma instalação, dimensões em escala dosequipamentos, vistas plantas e cortes dos sistemas elétricos. Eles mostram como
os sistemas elétricos estão instalados fisicamente. Os diagramas construtivos estão
também divididos em três tipos:
- · vistas
- · cortes
- · plantas
6. Resumo dos Equipamentos Elétricos
EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS ->
Atuam diretamente no Fluxo de Potência, modifi-cando-o.
EQUIPAMENTOS DE MANOBRA ->
Abre, Fecham e Isolam Circuitos.
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E CONTROLE
EQUIPAMENTOS DE SERVIÇOS AUXILIARES
EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS
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Capítulo 1 – Conceitos Básicos
-> MÁQUINAS SÍNCRONAS
-> TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
-> REATORES DERIVAÇÃO
-> CAPACITORES DERIVAÇÃO
-> COMPENSADORES SÍNCRONOS-> COMPENSADORES ESTÁTICOS
EQUIPAMENTOS DE MANOBRA
-> DISJUNTORES
-> CHAVES
-> FUSÍVEIS
-> ELOS REMOVÍVEIS........
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E CONTROLE
-> PÁRA-RAIOS
-> T.C
-> T.P
-> T.P.I
-> T.P.C
-> RELÉS
EQUIPAMENTOS DE SERVIÇOS AUXILIARES