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Cantata de Natal de Campinas, com mais de 300 vozes, resgata o verdadeiro sentido do Natal Mackenzie Integridade estuda o combate à corrupção Entrevista com Thomas Venetianer, sobrevivente do holocausto REVISTA MACKENZIE ANO XXI EDIÇÃO N- º 74

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Page 1: Cantata de Natal de Campinas, com mais de 300 vozes

Cantata de Natal de Campinas, com mais de 300 vozes, resgata o verdadeiro sentido do Natal

Mackenzie Integridade estuda o combate à corrupção

Entrevista com Thomas Venetianer, sobrevivente do holocausto

REVISTA MACKENZIEANO XXI EDIÇÃO N-º 74

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Editorial

A última edição de 2019 da Revista Macken zie fecha com chave de ouro um ano marcado por grandes vi tó rias e rea li za ções. O pe río do contou com eventos, se mi ná rios, congressos, comemorações e diversas atividades que

aumentaram a visibilidade da marca Macken zie em todo o País. Real çan do a épo-ca de celebrações, abrimos esta edição com os destaques da Cantata de Natal, que acontece anual men te na cidade de Campinas, em São Paulo. O evento já faz parte do calendário ofi cial do município e deu início às comemorações natalinas.

Na reportagem sobre a vitória do grupo de estudantes que representou o Macken zie durante as provas do Shell Econ Marathon Brasil 2019, mostramos que nossos investimentos em inovação e em tec no lo gias que be ne fi ciam toda a so cie da de não estão sendo em vão. Temos capacidade técnica e administrati-va compatível com o nome de nossa instituição. Também apresentamos nesta edição o novo curso de pós- gra dua ção da UPM, oferecido pelo Centro de Ciên-cias Sociais e Aplicadas. Com o início das aulas previsto para fevereiro de 2020, o doutorado pro fis sio nal em Controladoria e Finanças Empresariais será o primeiro do gênero oferecido no Brasil.

Seguindo a mesma premissa, apresentamos o Macken zie Integridade. O novo centro de estudos da UPM surgiu para que, coletivamente, possamos estudar as causas e as consequências da corrupção e encontrar maneiras efetivas para com-batê- la, revertendo essa si tua ção em be ne fí cios para toda a so cie da de. Para com-pletar, celebramos com Edilson Vitorelli — coor de na dor de educação con ti nua da e professor do curso de Direito da Universidade Pres bi te ria na Macken zie (UPM) de Campinas — o prêmio recebido durante o XVI World Congress on Procedural Law, em Kobe, no Japão. O prêmio, entregue a cada quatro anos, laureou a obra escrita por Vitorelli como o melhor livro do mundo sobre processo legal escrito por um autor com menos de 40 anos.

Por fim, estamos em contagem regressiva para o início das comemorações dos 150 anos de nossa instituição, a serem rea li za das ao longo deste ano. Geor ge Cham-berlain e Mary Annesley talvez não imaginassem que a semente plantada por eles seria tão próspera, transformando a vida de milhares de pes soas durante mais de um século. Isso foi possível graças ao nosso ideal e à prática de educar o ser huma-no, cria do à imagem de Deus, para o exercício pleno da cidadania, em am bien te de fé cristã reformada. Nas próximas quatro edições da Revista Macken zie, traremos ma té rias detalhadas sobre essa história tão rica.

Um 2020 repleto de bênçãos a todos!

Equipe de Marketing

Boas notícias esperam por nós

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Sumário

19Surfistas de CristoGrupo lança a terceira edição da Bíblia do surfista, com apoio do Mackenzie.

16Mack IntegridadeO objetivo é estudar o combate à corrupção no Brasil e propor instrumentos que ajudem a trazer benefícios para toda a sociedade.

15Chat botTheo, o novo assistente de serviços financeiros do Mackenzie, tira dúvidas de atendimento sobre diversas operações.

8EntrevistaSobrevivente do holocausto, Thomas Venetianer adotou o Brasil como sua pátria e tem as melhores lembranças dos tempos de estudante do Mackenzie.

Mackenzie

Revista Mackenzie (dezembro/2019)Matrícula nº 444.001/2002, no 4º Registro de Títulos e Documentos – São Paulo. ISSN 15199657INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIEJosé Inácio RamosPresidenteJosé Francisco HintzeDiretor de Desenvolvimento Humano e InfraestruturaCiro Aimbiré de Moraes SantosDiretor de EducaçãoAndré RibeiroDiretor de Estratégia e NegóciosJosé Paulo Fernandes JúniorDiretor de Finanças e SuprimentosLuiz Roberto Martins RochaDiretor de Saúdewww.mackenzie.brEntidade filantrópica recadastrada no CNAS conforme resolução 096/95Conselho EditorialHesio Cesar Maciel – presidente do Conselho Deliberativo do IPM; José Inácio Ramos – presidente do IPM; Benedito Guimarães Aguiar Neto – reitor da UPM; Davi Charles Gomes – chanceler da UPM; Marco Tullio Vasconcelos – vice-reitor da UPM; André Ribeiro – diretor de Estratégia e Negócios; Daniel Grandolfo– gerente de Marketing; Déspina Nogueira – editora da Revista Mackenzie.Gerente de MarketingDaniel GrandolfoRua Maria Antonia, 101, 2º andarCEP 01222-010 – São Paulo – SPTel (11) [email protected]. (11) 2114-8704/2766-7212Jornalista Responsável e EditoraDéspina Nogueira – MTb 26571Apoio EditorialMarcel MendesPRODUÇÃORICARDO VIVEIROS & ASSOCIADOS – OFICINA DE COMUNICAÇÃODireção EditorialRicardo Viveiros – MTb. 18.141CoordenaçãoAda CaperutoRedaçãoTextos: Ada Caperuto, Ana Laura Oliveira, Isabelle Taranha, Laura de Araujo, Leticia Parron, Ligia Maciel, Mariana Kovelis, William LaraDireção de Arte e DiagramaçãoCesar MangiacavalliRevisãoMalvina ThomazImpressãoDuoGraf Gráfica e Editora Ltda.Tiragem: 15 mil exemplaresDistribuição: MTLog Brasil (www.mtlogbrasil.com.br)Artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores. Autoriza-se reprodução de textos e fotos desde que obrigatoriamente citando a fonte.

Foto de capa: André Luiz Pereira Gomes

Cantata de Natal de Campinas, com mais de 300 vozes, resgata o verdadeiro sentido do Natal

Mackenzie Integridade estuda o combate à corrupção

Entrevista com Thomas Venetianer, sobrevivente do holocausto

REVISTA MACKENZIEANO XXI EDIÇÃO N-º 74

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Page 5: Cantata de Natal de Campinas, com mais de 300 vozes

3 Editorial

7 Palavra do Presidente

29 Palavra do Reitor

30 Aconteceu no Mackenzie

E mais…

26Carro elétricoEstudantes de engenharia e outros cursos do Mackenzie mostram que a persistência e os conhecimentos técnicos são a chave para vencer competições.

24Doutorado profissionalMackenzie cria o primeiro doutorado profissional em controladoria e finanças empresariais no país.

22Mack ResolveMackenzie Campinas inaugura Núcleo de Solução de Disputas, prestando atendimento gratuito à comunidade.

20Prêmio Internacional de DireitoObra de professor de Direito do Mackenzie é reconhecida internacionalmente.

Cantata de Natal em Campinas, “Um Grito de Paz”, foi vista por quase cinco mil pessoas em 2019, e já faz parte das comemorações oficiais do município.

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Aprender não é uma escolha. Mas o que você tira de cada experiência, sim. A Faculdade Mackenzie Brasília acredita na importância da sua liberdade de decidir o que, onde e com quem você quer aprender, pois se a cada dia você pode mudar um pouco o mundo, ele também muda você.

brasilia.mackenzie.br

V E S T I B U L A RT R A D I C I O N A LA G E N D A D OE N E MT R A N S F E R Ê N C I A

DireitoAdministração Ciências ContábeisEngenharia Civil

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Palavra do Presidente

José Inácio RamosPresidente do IPM

Um ano abençoado

C aros amigos macken zis tas,Chegamos ao final de mais um ano e, como sempre, com muitos de sa fios a serem trabalhados e superados,

o que nos motiva a prosseguir, cada dia mais, principalmen-te pelo fruto exitoso dos labores em que temos tido a alegria de desenvolver. Nada disso seria possível não fossem as bên-çãos de Deus que têm sido derramadas diuturna e abundan-temente sobre o Macken zie.

Por natureza, trabalhamos com o saber e não podemos deixar de olhar para ele, senão pela ótica bíblica, em que o Rei Salomão nos ensina que “o Senhor dá a sabedoria, da Sua boca vem a inteligência e o entendimento” (Pr 2,6). E não nos cansamos em buscá- los junto à Deus, para que possamos pre-parar nossos alunos para o exercício pleno de sua cidadania, num am bien te de fé cristã reformada.

Dessa forma, nossa Universidade tem pro por cio na do ino-vações com projetos pedagógicos de curso, os chamados PPCs, totalmente atua li za dos e renovados, além da constante bus-ca pelo pioneirismo de relevância, como a instituição do pri-meiro doutorado pro fis sio nal em Controladoria e Finanças da América Latina.

Pela graça de Deus, também temos alcançado pre mia-ções relevantes, como o agra cia men to concedido pela In ter-na tio nal As so cia tion of Procedural Law ao professor do cur-so de Direito em Campinas, sendo esta a primeira vez que o prêmio, atri buí do a cada quatro anos, foi entregue a um autor brasileiro ou a uma obra publicada no Brasil.

A Engenharia do Macken zie também foi agra cia da neste ano com a pre mia ção no torneio Shell Eco- Marathon Brasil, no qual os estudantes de Engenharia e Design In dus trial fo-ram responsáveis por todo o projeto do veí cu lo de combus-tível alternativo, que atingiu maior autonomia da competição.

Nossa Faculdade de Medicina (FEMPAR) atua também na vanguarda do conhecimento com relevantes con vê nios de pesquisa, com Universidades de ponta, como a Johns Hop-kins ou a Harvard Medical School, ambas nos Estados Unidos.

Nossos co lé gios também são destaque e alcançam pre-mia ções, como a conquista do terceiro lugar no Prêmio Destaque durante o Fórum Na cio nal de Escolas Particula-res — Educa Week 2019 —, no qual o Macken zie foi um dos cam peões com o projeto de acessibilidade de robótica para de fi cien tes visuais.

Esses são exemplos de como o saber aplicado gera resul-tados não só ao Macken zie, mas principalmente à so cie da-de. E assim, compelidos pela noção e pela razão de serviço e amor ao próximo, o Macken zie tem dado passos relevan-tes em outras áreas do cuidado ao ser humano, como os hospitais de Curitiba e de Dourados.

Esse é o primeiro ano completo em que operamos o Hos-pital Universitário Evangélico Macken zie (HUEM) em Curiti-ba- PR — referência em queimados em todo o sul do país e no atendimento de ur gên cias e emer gên cias, traumas, ges-tação de alto risco, transplantes, entre outras es pe cia li da des.

As ações têm sido constantes para que possamos pro-mover o HUEM como hospital de excelência no atendimen-to à população, não só da cidade de Curitiba, mas também de toda ma cror re gião. Inauguramos um novo ambulatório, reformamos diversas estruturas para me lho rias e, nos anos que se aproximam, faremos investimentos permanentes nas instalações e nos serviços.

Educar e cuidar do ser humano, cria do à imagem de Deus — é assim que entendemos nossa Missão, atendendo à comu-nidade com as políticas de bolsas e atendimentos aos carentes, a quem Cristo nos ensina a amar e cuidar.

Encerro nossa conversa convidando- o a conhecer um pouco mais sobre a Cantata de Natal, promovida pelo Macken zie Campinas, onde esse tra di cio nal evento já faz par-te da programação ofi cial da cidade. Nossos coralistas trou-xeram a melhor e mais importante mensagem da história: o nascimento daquele que é o Salvador e Senhor de nossas vidas: Jesus Cristo!

Boa leitura e que Deus abençoe sua vida ricamente!

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“Ser mackenzista é uma honra.”

homas Ve ne tia ner, ou apenas Tom, como prefere ser chamado, nasceu na cidade de Kosice, na antiga Tche-

coslováquia ( atual República Tcheca), em 1937. Filho do far ma cêu ti co Alexandre e da dona de casa Elizabeth, ele teve uma in-fância confortável, ao lado de uma gran-de família formada por avós, tios e primos. A história de Tom, porém, mudou radi-calmente quando completou seis anos. Corria o ano de 1942 e o desfecho da Segunda Guer ra Mun dial ainda estava longe de acontecer.

De origem judaica, toda a família Ve-ne tia ner estava sob a mira da perseguição nazista, e nem mesmo a tentativa de se esconderem dos oficiais da Gestapo, re fu-gian do- se nas montanhas à leste do país, impediu que fossem capturados. Ao lado de sua mãe, Tom passou por dois campos de concentração, enquanto seu pai foi en-via do a outro. Sobrevivente do holocaus-to que vitimou milhões de judeus e não judeus, a família conseguiu imigrar para o Brasil, onde o menino pode, enfim, voltar a ter uma vida tranquila ao lado dos pais.

Naturalizado brasileiro, Tom concluiu os estudos fundamentais no Colégio Macken zie e, anos depois, formou- se em Engenharia Elétrica. Seguiu carreira na área, trabalhou em multinacionais instaladas no

EntrevistaThomas Venetianer

SOBREVIVENTE DO HOLOCAUSTO NAZISTA, O ENGENHEIRO THOMAS VENETIANER ADOTOU O BRASIL COMO SUA PÁTRIA E TEM AS MELHORES LEMBRANÇAS DOS TEMPOS DE ESTUDANTE NO COLÉGIO MACKEN ZIE

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País, casou- se (com a também sobreviven-te Suzana), tornou- se pai de dois filhos e avô de cinco netos. Aposentado, dedica- se à pintura, aos estudos de ge nea lo gia e à li-teratura. Escreveu oito livros e segue como voz ativa dos horrores do holocausto, pres-tando seu testemunho em palestras e en-trevistas, para que ninguém esqueça — e muito menos negue — a existência de um pe río do tão devastador da história recen-te. Ele também contou sua história à Re-vista Macken zie, que você lê na sequência.

M Revista Mackenzie O senhor pode-ria nos contar como era sua vida antes da guerra?Thoms Venetianer A minha família era de classe. Meu pai tinha sete irmãos, era far ma cêu ti co e químico por formação e trabalhava na área. Meus tios, tias, avós e primos juntos somavam quase 30 pes soas. Eles eram muito unidos, encontravam- se todo final de semana. Foi em 1942 que co-meçou a história da nossa perseguição. Na-quele ano, houve uma reu nião de grandes dirigentes alemães perto de Berlim (Con-ferência de Wansee), onde eles decidiram qual seria o programa de extermínio de judeus da Europa. O campo de Ausch-witz já existia, mas eles começaram uma expansão e passaram a ir de cidade em ci-dade, embarcando pes soas em trens para os campos de extermínio.

M Revista Mackenzie Como aconteceu a captura de sua família?Thoms Venetianer Nós tínhamos nos re-fu gia do nas caverna das montanhas, que são naturais no relevo da re gião onde nas-ci. Durante uns sete meses isso funcionou, mas os alemães ocuparam a cidade, e jun-to com eles vie ram os agentes da Gesta-po. Fomos capturados e embarcados em vagões de gado lotados, sem condições de hi gie ne, sem água e sem comida.

M Revista Mackenzie Em qual campo de concentração o senhor esteve?Thoms Venetianer Ficamos dois me-ses em Sered, cidade da atual Eslováquia, que era um campo de “trânsito” de onde os prisioneiros era levados para campos

de extermínio. Nosso destino seria Aus-chwitz, mas nesse pe río do os alemães es-tavam perdendo território para os russos, que ha viam des truí do muitas linhas fér-reas. Acabamos sendo levados para Te-rezín, na atual República Tcheca, somen-te minha mãe e eu. Isso foi um milagre, pois, do contrário, não es ta ría mos aqui conversando hoje.

M Revista Mackenzie E o seu pai, para onde foi en via do?Thoms Venetianer Meu pai foi leva-do para o campo de Sachsenhausen, que fica perto de Berlim. Apesar de não ha-ver câmaras de gás, era um campo de extermínio, pois a maioria dos prisionei-ros, es pe cial men te os mais velhos, não re-sistia à brutalidade imposta durante os trabalhos forçados.

M Revista Mackenzie Como era o cam-po de Terezín, onde o senhor ficou mais tempo preso?Thoms Venetianer O campo foi instala-do em uma antiga fortaleza que existia na-quele lugar — que fica a 60 quilômetros da capital, Praga. Era um pouco diferente dos demais. Isso porque os alemães tinham a obrigação de permitir a inspeção da Cruz Vermelha In ter na cio nal. Então, eles leva-ram para lá a in te lec tua li da de europeia, de vá rios paí ses — artistas, músicos, escri-tores, pintores —, que eram a maioria da população de Terezín. Desse modo, po-diam encenar uma fantasia de que ali era

um lugar maravilhoso, com pes soas mui-to bem vestidas, coradas, com crian ças brincando. Por outro lado, eles deram um tiro no pé, porque, com isso, eles cria ram uma condição para que essa in te lec tua li-da de gerasse uma produção cultural so-bre o que de fato aconteceu ali. Ficamos lá aproximadamente cinco meses.

M Revista Mackenzie Como era o dia a dia dos prisioneiros?Thoms Venetianer Havia muito mais mulheres que homens e elas executavam trabalhos forçados. Minha mãe trabalhava na cozinha dos oficiais, mas havia outras que ficavam nas oficinas de costura, fazen-do uniformes e calçados para os soldados. As crian ças da minha idade e até mais ou menos dez anos ficavam “soltas” por assim dizer. Mesmo assim, eu ficava basicamente sozinho. Minha mãe trabalhava de 12 a 14 horas por dia. Eu não a via de manhã nem à noite, porque ela saia muito cedo e vol-tava tarde, quando eu já estava dormindo. Ficou em mim uma dolorosa sensação de abandono, além de todo o sofrimento dos maus- tratos, da fome e do frio.

M Revista Mackenzie Qual é a pior lem-brança que ficou para o senhor?Thoms Venetianer Para mim e para to-das as crian ças com quem eu convivia, o mais assustador era a horrível operação de retirada dos alojamentos das pes soas que fa le ciam. Todas as manhãs, os encar-regados dessa tarefa vinham com carroças,

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Tom junto aos pais, quando já estavam no Brasil.

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entravam e verificam quem morreu duran-te a noite, tiravam os cadáveres e os joga-vam em cima da carroça. E logo aquilo vi-rava uma pilha de cadáveres, que eram enterrados em covas rasas em determi-nado local, que até hoje está demarcado. Foi real men te traumático.

M Revista Mackenzie O que as crian ças fa ziam durante o dia?Thoms Venetianer Não era permitido criar uma escola, mas era possível juntar grupinhos de crian ças que re ce biam aulas dos professores e dos intelectuais que vi-viam ali. Isso ajudava a amenizar um pouco aquela vida difícil. O dia a dia consistia nis-so, mas nossa real atividade era outra. Re-ce bía mos uma quantidade muito peque-na de comida, que era horrível. Então, uma das coisas que nosso grupinho de crian ças fazia era andar pelo campo e ver se encon-trava alguma comida, além daquilo que era servido dia ria men te.

M Revista Mackenzie Como se deu a sua libertação?Thoms Venetianer Foi quando as for-ças russas tomaram o campo. Chegaram em um grande contingente, com canhões, tanques e caminhões, que passaram pela rua principal. Era, literalmente, um desfile militar. Centenas de prisioneiros ficaram nas laterais, saudando os soldados, que re tri buíam distribuindo comida.

M Revista Mackenzie O que o senhor tem como lembrança mais forte desse dia?Thoms Venetianer Um desses tanques passou perto de onde eu estava, e dele sal-tou um soldado muito jovem. Ele correu na minha direção, me abraçou e come-çou a chorar. Depois me deu um choco-late e correu de volta para o tanque. Isso foi marcante pela sensibilidade do gesto no meio daquela loucura toda, que eu ja-mais esqueci. Isso ainda hoje mexe comigo.

M Revista Mackenzie Para onde vocês foram levados depois?Thoms Venetianer O grande problema na libertação foi que estourou no campo uma epidemia de tifo, uma doen ça mortal

e extremamente con ta gio sa. Minha mãe e eu ficamos em quarentena no grupo dos não infectados. Cerca de três semanas depois, os russos começaram a re pa triar, aos poucos, cerca de 30 mil pes soas que estavam no campo.

M Revista Mackenzie E o que aconte-ceu com seu pai?Thoms Venetianer Com o avanço das forças so vié ti cas, os alemães deram ordens para que todos os campos de extermínio fossem des truí dos. Os prisioneiros que so-breviveram foram colocados a marchar em direção ao norte da Alemanha, onde se-riam aniquilados. Era a chamada Marcha da Morte da qual meu pai participou, mas ele estava extremamente desnutrido e não conseguiu acompanhar. Ele tinha 43 anos e pesava 42 quilos. Quan do caiu de fra-queza, ime dia ta men te um soldado atirou nele, mas a bala passou de raspão no om-bro dele. Ele foi socorrido pela Cruz Ver-melha polonesa, ficou em hospitais e che-gou dois meses depois de minha mãe e eu. Levou tempo para ele poder voltar a se lo-comover e trabalhar. Perdemos 19 pes soas de nossa família.

M Revista Mackenzie Como foi a vin-da da família para o Brasil e por que esco-lheram o país?Thoms Venetianer Meus pais não esco-lheram o Brasil, e sim o contrário. O fato é que meu pai decidiu que não ficaria na Europa. Ele dizia: “Não vou viver entre as-sassinos”. Então, começou a via jar até Pra-ga com frequência, visitando consulados, mas nenhum país concedia visto de en-trada para judeus. No consulado brasilei-ro, a fun cio ná ria responsável pela emis-são de vistos, que era casada com um judeu, acabou se empenhando para aju-dar. Em uma das muitas visitas, ela dis-se que poderia conseguir o visto se ele apresentasse um documento que garan-tia que teria um emprego no Brasil e ou-tro que provava que não era judeu. E aí te-mos outro milagre, pois conseguimos os documentos. Muitos re li gio sos, es pe cial-men te da igreja protestante, perceberam a loucura nazista e passaram a emitir os

certificados de batismo falsos. Assim, con-seguimos os nossos. Minha mãe tinha uma prima que se mudou para o Brasil antes da guerra e foi ela quem conseguiu a car-ta- convite para meu pai trabalhar aqui em uma indústria far ma cêu ti ca.

M Revista Mackenzie Quan do vocês chegaram ao Brasil?Thoms Venetianer Em 24 de junho de 1948. Fomos viver ini cial men te com a fa-mília dessa prima de minha mãe, até que meu pai começou a trabalhar e alugou uma casa. Ime dia ta men te, fui matricula-do no Macken zie. Não sei como ele tomou conhecimento do Macken zie, mas a esco-la sempre foi considerada de altíssimo ní-vel. Meu pai valorizava tremendamente a educação, em es pe cial o aprendizado de idio mas. Além disso, ficava perto de nossa casa, que era na esquina da avenida Pau-lista com a rua Augusta. Eu podia ir a pé, como de fato fui vá rias vezes.

M Revista Mackenzie Por que o senhor acha que seu pai escolheu o Macken zie?Thoms Venetianer Havia muitas esco-las públicas naquela época, mas acredi-to que ele se informou sobre o que era o Macken zie. E creio que, em sua con-cepção, era uma escola que oferecia uma linha edu ca cio nal que ele valorizava.

M Revista Mackenzie Em que etapa do ensino o senhor estava quando entrou no colégio?Thoms Venetianer Eu tinha dez anos quando o Macken zie passou a ter o quin-to ano do primário. Fiz o quinto ano, con-segui fazer a prova de admissão para en-trar no ginásio e concluí o ginásio no Macken zie. Eu comecei a frequentar a es-cola sem falar uma palavra em português. Os professores disseram ao meu pai que os meus resultados de pen de riam da velo-cidade com que eu começasse a entender o idio ma. E eu aprendi muito rapidamente o português, ajudado por um colega, de quem me tornei amigo. Não falava perfei-tamente no começo, mas conseguia en-tender o que acontecia nas aulas e podia conversar um pouco com os colegas.

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M Revista Mackenzie Como foi estudar no Macken zie?Thoms Venetianer O Macken zie im-pres sio na va qualquer jovem, qualquer crian ça, porque já naquela época nós éra-mos uniformizados com o grande “M” no peito da camisa. Tínhamos aulas de Edu-cação Física, coisas que eu curtia, porque a gente jogava pelada; enfim, o que lembro dessa época é que eu me dei muito bem no Macken zie. Depois que terminei o giná-sio, fui para o co le gial em outra escola, pois, naquela época, eu tinha 14 anos e já esta-va trabalhando durante o dia. O Macken-zie foi para mim uma pré- escola muito importante. Era uma escola com valores. Era uma escola séria e, apesar de ser con-fes sio nal, não havia, em absoluto, proseli-tismo. Eles aceitavam judeus e não judeus da mesma maneira, eu nunca sofri discri-minação, nunca senti, em momento algum, que era diferente de meus colegas.

M Revista Mackenzie Em sua história como pro fis sio nal, qual foi a grande in-fluên cia de ter estudado no Macken zie?Thoms Venetianer Esta é uma pergun-ta difícil, mas eu acho que o Macken zie ensinava a diversidade, o ecletismo, e eu acho que sempre fui eclético por natu-reza. Eu gostava de estudar, e o Macken-zie me deu um rumo. No co le gial, eu fui o primeiro ou segundo aluno todos os três anos, por causa do conhecimento que o Macken zie me proporcionou. Eu  ia mui-to bem em praticamente todas as ma té-rias. Então, eu acho que o que mais me in-fluenciou foi essa linha edu ca cio nal ampla. É como eu enxergo o Macken zie.

M Revista Mackenzie O que significa ser macken zis ta?Thoms Venetianer É uma honra. Signifi-ca que o corpo docente transmite ao dis-cente os melhores valores. São esses valo-res que nos dignificam e nos transformam em cidadãos brasileiros úteis. Pes soas que, no futuro, serão capazes de oferecer seus conhecimentos ao engrandecimento da so cie da de brasileira, que permitirá cons-truir uma “pátria amada” melhor. Cito uma frase do filósofo Sêneca: “Nós não

estudamos para a escola, mas sim para a vida”. O Macken zie nos deu isso. Tínha-mos a certeza de que, quando saís se mos do Macken zie, se ría mos, com certeza, cidadãos di fe ren cia dos.

M Revista Mackenzie O que o se-nhor considera mais importante em suas palestras para jovens?Thoms Venetianer Com esse trabalho percebo que, de alguma maneira, eles se sensibilizam. A  ideia é exatamente essa. No mundo em que vivemos, é importan-te comprovar que fatos como os ge no cí-dios ocorreram e con ti nuam acontecendo. Eu acho que deixo alguma coisa na cabeci-nha dessas crian ças para pensar um pouco melhor quando, even tual men te, brigam ou fazem bullying etc. Não faço isso para rece-ber aplausos, mas por entender que os jo-vens, a partir disso, se tornam capazes de

refletir sobre o que o ódio e a cruel da de são capazes de produzir. Infelizmente, exis-tem os chamados ne ga cio nis tas já há um bom tempo, mas a internet acelerou esse processo. Muitas vezes, professores reno-mados simplesmente declaram que o ho-locausto não existiu e que isso é uma balela que os judeus inventaram para tirar dinhei-ro da Alemanha. Fazendo esse trabalho, eu digo “olha, o holocausto existiu, porque eu estive lá, eu vivenciei isso”. E todo so-brevivente pode dizer isso sem problema, porque ele esteve lá. Isso responde a uma questão muito importante: “Por que eu so-brevivi?”. Converse com qualquer sobrevi-vente e garanto a você que essa questão vai aparecer: por que eu sobrevivi, e não os quase os 19 parentes meus que morre-ram? E a minha resposta foi a de que quem sobreviveu não pode se calar, tem que divulgar a cruel da de que foi o holocausto.

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VISTA POR QUASE CINCO MIL PESSOAS NESTE ANO, A APRESENTAÇÃO “UM GRITO DE PAZ”, DO CORAL DO MACKENZIE CAMPINAS, JÁ FAZ PARTE DAS COMEMORAÇÕES OFICIAIS DO MUNÍCIPIO.

Cantata de NatalEvento está do calendário oficial de Campinas

Cantata resgata o verdadeiro

sentido do Natal

Nos dias finais de novembro, mui-tos moradores do município pau-lista de Campinas e de outras loca-

lidades da re gião começam a se preparar para um dos mais belos espetáculos nata-linos da cidade, que já virou uma tradição. Trata- se da Cantata de Natal “Um Grito de Paz”, rea li za da pela Capelania Universitária do Centro de Ciên cias e Tecnologia (CCT) da Universidade Pres bi te ria na Macken zie (UPM), campus Campinas, com apoio da prefeitura da cidade.

Neste ano, a tão aguardada apresenta-ção foi rea li za da na agradável noite de 25 de novembro, reunindo quase cinco mil pes soas, que bem antes das 20 horas, início do espetáculo, aguardavam po si cio na das em frente às es ca da rias do histórico edifí-cio do Seminário, onde coral é apresenta-do. Sob uma brisa fresca que substituiu um dia quente e abafado, os espectadores pu-deram apre ciar os cânticos que celebraram a data mais bela do ano, o Natal.

O coral com mais de 300 vozes ocu-pou os degraus do lindo prédio de tijolos vermelhos, decorado com luzes coloridas.

Durante as horas seguintes, o local foi to-mado pelas vozes afinadas dos coralistas — jovens, adultos e crian ças. A apresenta-ção começou com o Coral Infantil do Gru-po Primavera e o Grande Coral Campinas, sob as re gên cias das maes tri nas Laura Aim-biré e Lu cia na Vieira, e dos maes tros Dani-lo Demori e Wanilton Mufiz, acompanha-dos por instrumentação em teclado e de sopro ao vivo. “Cada ano que passa vamos aperfeiçoando a apresentação. Este é o se-gundo ano em que a rea li za mos aqui nas es ca da rias do Seminário, com uma bela e apro pria da jardinagem, iluminação e o prédio totalmente restaurado. Está muito lindo aqui”, comemora.

O evento foi pres ti gia do pelas au-toridades locais, com a presença da pri-meira- dama da cidade, Sandra Cioc ci Ferreira, representando o prefeito Jonas Donizette; e o vice- prefeito, Henrique Ma-galhães. “Convido a todos para este mo-mento, vamos ouvir muito boa música,

Reverendo Alexandre Antunes, capelão universitário do CCT e organizador do evento.

Coral Infantil do Grupo Primavera e o Grande Coral Campinas, com cerca de 300 vozes, apresentaram canções de Natal

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desejando um excelente Natal, com graça e paz a todos!”, declarou a primeira- dama durante a abertura.

CALENDÁRIO OFICIALPor sua relevância e pelo fato de ser a pri-meira de muitas ações que abrem o calen-dário das festividades natalinas na cidade, em 2019, a Cantata ganhou ainda mais bri-lho e emoção. A prefeitura de Campinas incluiu o espetáculo no calendário ofi cial da cidade. O ato foi san cio na do pelo pre-feito Jonas Donizette, por meio do Proje-to de Lei nº 263, de 2019, proposto pelo ve rea dor Carmo Luiz.

O diretor do CCT afirma que isso trou-xe um sabor es pe cial para o evento. “Já se vão sete anos que os festejos natalinos de Campinas têm início em novembro, com o pontapé ini cial da Cantata, e que até então tinha sido por uma deferência do prefeito. Hoje, já não é apenas a deci-são de uma administração que nos é cara e entende a importância do ato, mas vai um pouco além, faz parte real men te das comemorações oficiais”, declara No vaes.

Ele pontua que, para além do reconhe-cimento formal da oca sião, o que mais o alegra é que a cidade como um todo já aguarda e participa do evento, com uma grande movimentação de pes soas. “É real-men te muito bonita essa participação e esse cuidado, há pouco, numa conversa com os presentes, estávamos recebendo sugestões de me lho rias para o ano que vem e isso é muito válido, pois podemos melhorar e evoluir cada vez mais com o passar dos anos e de cada edição, entre-gando um momento para a cidade, algo que, em sua essência, tem o desejo de aben çoar pes soas”, adi cio na.

O VERDADEIRO SENTIDO DO NATALA boa música é sempre bem- vinda, sobre isso não há dúvidas. Mas qual seria, afinal, o principal objetivo da Cantata de Natal rea li za da pelo Macken zie Campinas? Existe um importante significado implícito nessa apresentação, que é esclarecido pelas pala-vras do reverendo Alexandre Antunes Pe-reira Santos, capelão universitário do CCT e

organizador do evento. “É a mensagem do verdadeiro Natal, que é, em si, uma mensa-gem de alegria e paz para os homens e as mulheres. Quan do lembramos da famosa expressão natalina que remete à ‘Noite de Paz’, esse é o sentimento, de resgatar esse sentido”, comenta o capelão.

O reverendo também reforça que a rea li za ção da Cantata “Um Grito de Paz” pelo sétimo ano consecutivo revela que desde seu início ela mantém a identidade que inspirou seu surgimento. “Um senti-mento no nosso coração de ter aqui em Campinas algo que celebrasse o verdadei-ro Natal e, ao mesmo tempo, convidasse a população para participar”, destaca.

Seu comentário é evi den cia do pelo diretor do CCT, que explica quanto a data é cara à Instituição. “Pois é mais um mo-mento no qual damos à população de Campinas o nosso ar de con fes sio na li da de, reforçamos nosso compromisso em come-morarmos o Natal sem a história da parte co mer cial ou figuras que retirem a luz e o brilho do verdadeiro protagonista. O nos-so Natal é lembrar que Jesus nasceu, e Ele

Cantata resgata o verdadeiro

sentido do Natal

A partir da esq., José Paulo Fernandes Jr., Ciro Aimbiré, André Ribeiro, José Inácio Ramos, Marco Tullio Vasconcelos e Luiz Roberto Martins Rocha.

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é o salvador da humanidade. Esse é o bá-sico e incrível motivo de estarmos aqui”, complementa No vaes.

A NECESSÁRIA PAZPara o reverendo, a mensagem não pode-ria vir em melhor hora, em es pe cial pelas questões con tem po râ neas. “Com o passar do tempo, percebemos que nos últimos anos do nosso país há uma polarização e muitas brigas, um advento de sentimen-tos de ódio que tem se esparramado por visões distintas de mundo, seja política, seja visão de mundo re li gio sa, ou até mes-mo so cial, ra cial etc. Nesse contexto, ve-mos uma tendência perigosa, que é preci-so entender e mudar. O mais importante é notar que não se combate ódio com ódio, mas, sim, com paz”, enfatiza o capelão.

Para ele, esse é o sentimento da Can-tata anual, relembrar, no início do ciclo do Natal, essa importante mensagem que é um Grito de Paz, a lembrança do que é o sentido do Natal. “Por que Jesus nas-ceu? Para anun ciar a verdadeira paz ao ser humano”, adi cio na.

Quan to à presença massiva da popu-lação na apresentação, o reverendo é dire-to: “O tempo ajudou e está agradável, gra-ças a Deus, então a frequência de quatro a cinco mil pes soas aqui no evento é um presente de Deus para nós”.

RELAÇÃO DETERMINA A RELEVÂNCIAMarco Tullio de Castro Vasconcelos, vice- reitor da UPM, que também esteve pre-sente na Cantata, assinala quanto a pro-ximidade entre a população da cidade e a instituição é importante para ambos. “É maravilhoso. A Universidade tem vida na medida em que integra seus alunos, professores, fun cio ná rios e também aque-les que são pes soas do nosso re la cio na-men to: população do entorno, empresas, as so cia ções, poder público, fa mí lias, enfim. Então, é muito importante que tenhamos essas pes soas perto de nós”, diz ele.

Vasconcelos ainda relembra que a ponte estabelecida consegue congregar pontos da con fes sio na li da de do Macken-zie e também de ordem cultural. “Essa

noite estamos aqui para celebrar uma data es pe cial, porque nós estamos falando do nascimento de Cristo, que deu sentido à humanidade e também ao que a gente faz, e também porque a Universidade dá essa oportunidade de acesso à cultura. Nós es-tamos aqui ofertando música de boa qua-lidade e isso alegra o coração das pes soas, bem como o nosso também”.

Quan to ao resumo do evento como um todo, o vice- reitor conclui: “É es pe cial, um momento ímpar, que tem se repetido ao longo da história, justamente pela sua significação e aprovação que a cidade deu. Agora, creio que daqui em dian te vai ser sempre um evento marcante, com a po-pulação cada vez mais presente! É maravi-lhoso, a Universidade e a Capelania estão de parabéns pela ini cia ti va”.

ESTAR PRESENTE E CONTRIBUIRJosé Inácio Ramos, presidente do Institu-to Pres bi te ria no Macken zie, afirma que re-lembrar o sentido verdadeiro do Natal e ter a presença de cerca de cinco mil pes soas acompanhando é um momento pelo qual não há como não agradecer. “É sobre o res-gate desse significado, da paz que Jesus nos oferece por seu intermédio. Com as belas músicas e letras, queremos demonstrar isso, ou seja, algo que edifica as pes soas”.

Ramos pontua ainda que a grande rele-vância do evento se dá porque o Macken-zie está contribuindo com a comunidade de seu entorno. “Essa programação insere

o Macken zie dentro do contexto da ci-dade, principalmente ao darmos início às celebrações natalinas em Campinas, essa bela cidade. Por uma deferência toda es pe-cial, a prefeitura sempre utiliza esse even-to como um ponto de partida e para nós é importante, porque o Macken zie, como sempre digo, tem que contribuir para a so-cie da de, no meio em que ele está, seja aqui em Campinas, São Paulo, Palmas, Tambo-ré, Rio de Janeiro, Curitiba, enfim, todas as localidades. Se o Macken zie não esti-ver inserido no contexto da so cie da de, não faz sentido!”.

“Enfim, isso reflete exatamente essa questão, a inserção do Macken zie em um evento que, em suma, é da cidade de Cam-pinas e para a cidade, mobilizando boa parte de sua população. Então, para nós, é muita alegria e satisfação poder contri-buir. Novamente enfatizo que o Macken-zie tem de ser útil à so cie da de em que ele está inserido, senão não faz sentido”, arremata o presidente do IPM.

Ainda durante a celebração, estiveram presentes: José Paulo, diretor de Finanças e Suprimentos (Difis) do IPM; Ciro Aimbi-ré de Mo raes Santos, diretor de Educação (Dired) do IPM; André Ricardo Almeida Ribeiro, diretor de Es tra té gias e Ne gó cios (Diren) do IPM; Luiz Roberto Martins Ro-cha, diretor de Saú de do IPM; o secretário de Cultura de Campinas, Ney Carrasco; e a secretária de Educação de Campinas, Solange Villon Kohn Pelicer.

A partir da esq., Marco Tullio Vasconcelos, José Inácio Ramos, Sandra Ciocci Ferreira e Gilson Alberto Novaes.

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Conheça o THEO, o novo assistente de serviços financeiros do Macken zie

ChatBotAtendimento ao público on-line

ACESSADO PELO PORTAL DE INTERNET, O SISTEMA DE CHATBOT TIRA DÚVIDAS DE ATENDIMENTO SOBRE DIVERSAS OPERAÇÕES.

Desde setembro deste ano, o aten-dimento da área financeira conta com o reforço do simpático THEO,

a mascote caracterizada pela figura de um leão devidamente uniformizado, que auxi-lia os usuá rios do portal Macken zie a tirar dúvidas sobre assuntos pertinentes à área. Trata- se de um sistema de ChatBot de auto-mação robótica implementado por meio de um projeto de inovação conduzi-do por duas ge rên cias, a Finan-ceira ( GEFIN) e a de Tecnolo-gia e Inovação ( GERTI), do Instituto Pres bi te ria no Macken zie (IPM), para atender alunos, pais e fun cio ná rios.

O sistema é aces-sado pelo link Atendi-mento/Setor Financeiro/Atendimento Online, que conduz o internauta de ime-dia to ao THEO. “Nossa mascote está sempre pronta para orien tar os visitantes, a qualquer hora, em qualquer lugar. Para isso, basta informar o número de matrícu-la (TIA), caso seja aluno ou responsável fi-nanceiro, ou digitar o registro ins ti tu cio nal (DRT), se for fun cio ná rio”, esclarece Renato Piragibe, gerente financeiro do IPM. O sis-tema informa como gerar vias de boletos de mensalidades, descontos, fi nan cia men-tos privados, acordos financeiros, entre outros serviços. “Sem falar da empatia e de sua identidade ba sea da nos prin cí pios institucionais do Macken zie, compostos de sua con fes sio na li da de, sua missão e sua visão”, completa o gerente

O sistema nasceu com o propósito de agilizar as demandas da área financei-ra, principalmente no pe río do de venci-mento das mensalidades, quando havia um movimento su pe rior a 1.800 pedidos de ree mis são de boletos ban cá rios em um único dia. “A atua ção do bot THEO desa-fogou essa área atendendo de forma prá-tica, rápida e com total segurança. Com sua implantação, constatamos uma redu-ção considerável quanto à quantidade de atendimento humano, porém, essa men-suração será mais precisa a partir do 1º se-mestre de 2020 após concluirmos o pe río-do de matrícula para o próximo pe río do

letivo”, esclarece Piragibe.

DESENVOLVIMENTODe acordo com Fábio Be-

chelli Morais, coor de-na dor de Tecnologia Aplicada da Gerência de Tecnologia e Ino-vação ( GERTI), o proje-

to teve início em 2018, com a intenção da Ge-

rência Financeira de apri-morar o atendimento à

comunidade macken-zis ta. “A ex pe riên cia acu-mulada pela área, atra-vés da atenção às interações mais fre-quentes nos canais presenciais e telefô-nicos, permitiu que identificassem um po-ten cial ganho de efi ciên-cia e a melhora na ex pe riên-cia do clien te, com a habilitação do modelo autômato para determina-das naturezas de solicitações”, esclarece.

Dian te do desafio da busca de uma plataforma que amparasse as necessidades

do Macken zie, a equipe da GERTI identifi-cou soluções de mercado que oferecessem a garantia de cobertura dos requisitos e a robustez tecnológica necessária. Além dis-so, existia o consenso de que a mudança deveria também representar um impor-tante impacto nas pes soas. “Esse pensar mobilizou os esforços da equipe financei-ra nos exer cí cios e nos ensaios de fluxos abertos e navegações orien ta das, visan-do à modelagem e à construção da base de conhecimento”, explica o coor de na dor.

Segundo ele, a atua ção do Mar ke ting também foi decisiva neste aspecto — com a estratégia e as campanhas aplicadas, fize-ram da persona uma real identidade, trans-formando- a no indivíduo em um coletivo alunado. “Assim nasceu o THEO, com um perfil empático, correspondente ao públi-co no seu comportamento e em lingua-gem passível de adequação aos aspectos semânticos, sintáticos e estilísticos, con-

tribuições do Sistema Macken zie de Ensino”, completa Morais.

Com o êxito do THEO, a ideia é expandir a fer-

ramenta para todas as frentes de atendi-mento e para a parte acadêmica. “Já  ini cia-mos os estudos para

incluir a Gerência de Responsabilidade So cial

no atendimento via bot. Te-remos um atendimento 24 ho-

ras com comunicação efi cien te e objeti-va, pois o assunto ‘bolsa’ sempre é um dos mais procurados por esse canal”, adian ta Renato Piragibe.

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Depois da Operação

Lava-Jato

Mackenzie IntegridadeNovo Centro pretende trazer propostas no combate à corrupção

MACKENZIE INTEGRIDADE VAI

ESTUDAR O COMBATE À CORRUPÇÃO NO

BRASIL E PROPOR INSTRUMENTOS

COM BASE JURÍDICA, ECONÔMICA E SOCIAL.

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É consenso dizer que o Brasil precisa combater a corrupção. A Operação Lava- Jato, que, desde 2014, apura a

utilização de recursos públicos em crimes financeiros, envolveu nomes graú dos da política e da economia brasileira. O burbu-rinho cria do pelas diversas fases da opera-ção e seus desdobramentos jurídicos colo-cou poderosos holofotes sobre o tema da corrupção, que ocupou o debate público e, mais que nunca, foi pauta nas eleições. O ineditismo de uma operação coor de na-da e de abrangência na cio nal alimentou paixões e apresentou de sa fios em diver-sos campos das Ciên cias Sociais, do Direi-to e da Economia. Agora, é o momento de estudar o fenômeno da Lava- Jato para

descobrir a melhor maneira de combater a corrupção, com efetividade e be ne fí cios para toda a so cie da de. O Macken zie Inte-gridade, novo centro de estudos da Uni-versidade Pres bi te ria na Macken zie (UPM), vem atender a essa demanda.

“A Lava- Jato repercutiu em diferen-tes esferas das políticas públicas, além de ter provocado uma revolução dentro do poder ju di ciá rio e no próprio direito”, defende Antônio César de Araú jo Frei-tas, conselheiro do Instituto Pres bi te ria-no Macken zie (IPM) e um dos padrinhos da ini cia ti va. Lançado em outubro deste ano, o novo núcleo de estudos vai anali-sar a evolução, o histórico e os de sa fios im-postos pela conjuntura na cio nal, levando

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em conta o legado da Operação Lava- Jato e os mecanismos que podem ser aperfei-çoados. Mais do que apenas se ater à área jurídica, o Macken zie Integridade vai agre-gar professores e pesquisadores de diver-sas áreas do conhecimento — basta que es-tejam dispostos a estudar os mecanismos da corrupção e propor mudanças. “A cor-rupção está em todos os cantos, no Direi-to, na Economia, na Arquitetura, na igreja, dentro das casas. É um tema que atraves-sa todas as esferas da so cie da de, porque onde existem recursos, financeiros ou de poder pode existir corrupção”, pontua o conselheiro do IPM. O Centro será coman-dado por um Comitê Estratégico, forma-do pelo diretor do Macken zie Integridade, Antonio Carlos Rodrigues do Amaral; por membros do Conselho Deliberativo do IPM; pelo reitor da UPM, Benedito Guima-rães; e pelo diretor da Faculdade de Direito, Felipe Chia rel lo de Souza Pinto.

NOVAS SOLUÇÕES JURÍDICASO Macken zie Integridade é o primeiro centro de estudos avançados de políticas de integridade e políticas públicas do Bra-sil. A semente do núcleo surgiu durante a via gem de um grupo do Macken zie aos Estados Unidos, em 2018, onde visitaram a Universidade Columbia e seu centro de estudos sobre políticas públicas. “Os pes-quisadores americanos se mostraram bas-tante interessados em conhecer alguma instituição de ensino brasileira que fizes-se um trabalho semelhante. Tendo em vista a repercussão in ter na cio nal da Lava- Jato, eles apontaram que o Brasil pode ser um grande celeiro de estudos nessa área”, conta Freitas. O grupo de macken-zis tas abraçou a ideia, que foi gestada ao longo de 2019.

“O Macken zie Integridade visa ser um centro de referência e de excelência nas pesquisas e nos debates sobre políticas de integridade, para que elas sejam, de fato, capazes de refletir o compromisso com os mais elevados padrões éticos e, assim, orien tar a conduta nas relações governa-mentais, em pre sa rias e sociais. Dessa forma, buscará colaborar na formulação de polí-ticas públicas e ser um polo produtor de

conhecimento e de disseminação de cul-tura ética e do aprimoramento de ques-tões técnicas de de sa fios enfrentados por governos e empresas”, reforça o diretor- presidente do IPM, José Inácio Ramos.

Os questionamentos sobre antigos procedimentos legais e mudanças institu-cionais provocados pela Operação Lava- Jato balizaram as discussões que levaram à cria ção do centro de estudos. O conse-lheiro do IPM dá alguns exemplos. “O Di-reito Civil precisou regulamentar às pres-sas alguns procedimentos, para atender de

CORRUPÇÃO E SOCIEDADEPor outro lado, uma série de grandes em-presas autuadas na Lava- Jato viram seus ne gó cios minguarem. As construtoras Odebrecht e Camargo Corrêa e a Petro-bras, por exemplo, di mi nuí ram seus níveis de investimentos. A operação, alia da à re-cessão econômica e à crise política em que o País mergulhou a partir de 2013, contri-buiu para a cria ção de uma herança cruel.

As con sul to rias econômicas GO As so-cia dos e Ten dên cias estimam que os im-pactos da Lava- Jato nos setores metalo-mecânico, naval, de construção civil e de engenharia pesada con tri buí ram com a re-tração de 2% e 2,5% nos resultados do Pro-duto Interno Bruto (PIB) de 2015 e 2016, res-pectivamente. A operação caiu com força sobre as construtoras, crian do um efeito dominó que desembocou no desemprego. Entre 2014 e 2017, o setor de construção ci-vil registrou saldo negativo entre contrata-ções e demissões, com perda de 21,8% de postos de trabalho. Segundo o jornal O Empreiteiro, entre 2015 e 2016, as empresas Queiroz Galvão, Andrade Gu tier rez e Ca-margo Corrêa tiveram queda em suas re-ceitas brutas de, respectivamente, 37%, 31% e 39%. A Odebrecht passou de um fatu-ramento bruto de R$ 107 bilhões em 2014, com 168 mil fun cio ná rios e operações em 27 paí ses, para um faturamento de R$ 82 bi-lhões em 2017, com 58 mil fun cio ná rios e atua ção reduzida a 14 paí ses.

Freitas define esse resultado como um grande pre juí zo pago por toda a na-ção. “Desestruturamos vá rias empresas que ob via men te não foram cons truí das apenas pelos seus donos, e, sim, pela ex­pertise e pelo conhecimento de milhares de fun cio ná rios. A ação da Lava- Jato, por um lado, combateu a corrupção, mas não conseguiu preservar as empresas, que po-de riam ter sido salvas”, observa. Ele men-cio na, ainda, efeitos sociais difíceis de men-surar, como a existência de pes soas que aplicaram suas eco no mias nas ações das empresas investigadas e viram seu capi-tal derreter. “Ninguém sabia a avalanche que viria, e não há dúvidas de que houve perda pa tri mo nial. O capital in ter na cio nal veio ocupar essas atividades e o mundo

forma mais célere algumas necessidades da operação, e o Ministério Público também foi alvo de mudanças e questionamentos a respeito do seu procedimento. Na legis-lação pro ces sual, a questão a ser respondi-da foi se um juiz do Paraná, por exemplo, poderia atuar sobre ocor rên cias de outros estados”, enumera. As novas demandas de atua ção dos órgãos públicos no âmbito da operação foram resolvidas pouco a pouco. O vácuo de procedimentos previstos para uma ação da proporção da Lava- Jato deu um tom de “improviso” de algumas dessas soluções. Um dos objetivos do Macken-zie Integridade, na área jurídica, é estudar os procedimentos cria dos no decorrer da operação e colaborar com a organização de uma nova jurisprudência.

Antônio César de Araújo Freitas, conselheiro do IPM

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ainda nos olha com des con fian ça, como se não tivéssemos condições de gerir nos-sos ne gó cios. O preço não foi pago só pe-los atores da corrupção, mas por todos os brasileiros”, lamenta. Esse cenário deve ser evitado no futuro.

SOLUÇÕES PARA O FUTUROA Lava- Jato ensinou que a abordagem da corrupção deve ser multidisciplinar, com o envolvimento de juristas, es tu dio sos e operadores do Direito, economistas e cien-tis tas sociais de diferentes es pe cia li da des. Quan to mais diversificada for a busca por soluções, mais efetivas elas tendem a ser. “Precisamos olhar a corrupção sob todos os aspectos. O ganho é da política públi-ca, mas também da governamental e da so cial. É um tema que não está isolado e nem circunscrito a uma relação entre em-presa e poder público. Ele repercute em toda a so cie da de”, defende o conselheiro.

O Macken zie Integridade veio repen-sar essa dinâmica, por meio de estudos de casos e da elaboração de propostas que levem em conta as diferentes nuan-ces do problema. “Que re mos apresentar um novo modelo de medidas contra a corrupção, e não podemos fingir que ela está resolvida com a Lava- Jato. Precisamos

ser uma chama acesa, contribuir para o despertar de cons ciên cias dos brasileiros. É um legado que vamos deixar para as próximas gerações”, resume Freitas.

Dessa forma, a universidade é o lu-gar perfeito para essas novas discussões. “A tarefa desse centro de estudos pressu-põe unir conceitos fragmentados em di-versas áreas do saber, para que se obtenha uma unidade de ação capaz de resultar em políticas públicas que melhor atendam o bem comum. Assim, para a consecução dos seus objetivos, o Macken zie Integri-dade envolverá a comunidade acadêmi-ca macken zis ta por meio da promoção de estudos cien tí fi cos, estudos técnicos avançados para governos e empresas, in-ter câm bios com universidades estrangei-ras e estabelecimento de par ce rias com organizações internacionais como a ONU e a OCDE. A so cie da de, elemento es sen cial e maior be ne fi ciá ria dos resultados des-ses estudos, será chamada para participar de debates democráticos e exposições de ideais e conceitos, que serão promovidos”, acrescenta Ramos.

Segundo o conselheiro Freitas, o am-bien te acadêmico dia lo ga com todos — juristas, em pre sá rios, políticos e so cie-da de civil. “Se esse tema fosse discutido

no ju di ciá rio, não teria, talvez, a participação do empresá-

rio. Na empresa, não teria a presença de outros atores. Mas a universidade é por definição neutra e plural, um lugar aberto à dis-cussão”, pontua o con-selheiro. O Macken zie Integridade planeja ofe-recer eventos, fomentar publicações e, principal-mente, promover cursos

de governança.O novo centro tam-

bém vai acolher estudan-tes e professores interessados

na questão, por meio de pales-tras, congressos, convenções, sim-

pó sios, se mi ná rios e outros eventos, para que deles se extraia o máximo que

de bem seja possível aproveitar e que per-mita a adoção da melhor solução possível para os problemas e os de sa fios propos-tos. “Temas como anticorrupção, fraudes, abusos e des per dí cios, investigações em-presariais, acordos de le niên cia, impactos da corrupção e custos sociais decorrentes da má conduta de corruptos e corrupto-res, entre outros, deverão ser debatidos e estudados. São temas complexos e atuais que exigem uma análise transversal de di-versos campos do saber, pois envolvem questões do direito, da economia, da ad-ministração pública, da governança cor-porativa, das novas tec no lo gias, do am-bien te regulatório, de questões tri bu tá rias

— em es pe cial, a reforma tributária, tema que será, inevitavelmente, muito debati-do, em razão do seu impacto so cial. Com isso, no campo da prática, o Macken zie In-tegridade estará apto e deverá, também, por exemplo, colaborar na elaboração de projetos de lei, ava liar questões regula-tórias e emitir pareceres técnicos multi-disciplinares. Como vemos, o Macken zie Integridade, como polo produtor de co-nhecimento e de disseminação da cultu-ra ética, será capaz de pro por cio nar uma grande contribuição à so cie da de brasilei-ra para a discussão de temas que lhes são caro”, conclui o diretor- presidente do IPM.

NormasPadrões Políticas

LeisRegrasRequisitos

Compliance

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Pegando a onda da fé

O que o surfe e o cris tia nis mo têm em comum? A combinação pare-ce inusitada, mas, para os Surfis-

tas de Cristo — agre mia ção cria da em Per-nambuco na década de 1980 —, a areia é o lugar perfeito para evangelizar. O grupo cresceu, foi para outros estados e uniu- se a as so cia ções semelhantes em outros paí-ses. Hoje, o brasileiro Surfistas de Cristo é um dos braços do Ch ris tian Surfers In ter-na tio nal, com sede na Austrália, que con-ta com mais de mil líderes vo lun tá rios e 175 missões espalhadas por 38 paí ses.

O Macken zie é parceiro do grupo e foi um dos patrocinadores do lançamento da terceira edição da Bíblia do Surfista, du-rante o cam peo na to in ter na cio nal Oi Rio Pro – World Surf League. “A recepção por

Bíblia do SurfistaTerceira edição foi lançada no Oi Rio Pro

SURFISTAS DE CRISTO LANÇAM A TERCEIRA EDIÇÃO DA BÍBLIA DO SURFISTA COM APOIO DO MACKEN ZIE

Conferência das Américas Christian Surfers. Peru, 2019

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Time Brasil na Conferência das Américas Christian Surfers. Peru, 2019

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(E/D) Surfista profissional Filipe Toledo e capelão da missão Marquito Santos, em um estudo bíblico na etapa do Oi Rio Pro

toda a comunidade do surfe foi impactan-te. Atletas profissionais, organizadores e sim-patizantes desse uni-verso tiveram a opor-tunidade de ini ciar um re la cio na men to pes soal e verdadeiro com Deus, por meio de Jesus Cristo”, define Cé-sar Augusto de Azevedo, diretor na cio nal do Surfistas de Cristo do Brasil.

A BOA- NOVA NA PRAIATudo começou quando o pernambucano Dario Fraga sentiu um chamado: falar so-bre a fé cristã aos surfistas de Olinda, re-gião metropolitana de Recife (PE). As con-versas sobre cris tia nis mo ganharam cada vez mais o coração dos surfistas, e o mo-vimento Surfistas de Cristo chegou a ou-tras praias. Hoje, a organização tem células em 21 cidades brasileiras, nos estados do Cea rá, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ala goas, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina.

A participação no grupo não está con-di cio na da a qualquer vínculo com nenhu-ma igreja em es pe cial, e os integrantes são pro ve nien tes de diferentes denomi-nações cristãs. Nos encontros semanais, os grupos estudam a Bíblia e comparti-lham vi vên cias, tanto do esporte quanto da re li gião. Azevedo define a as so cia ção filantrópica como um grupo centrado no Evangelho, que compartilha uma série de valores pro ve nien tes da Bíblia. Entre eles, estão integridade, inclusão, humildade e serviço. Além dos encontros de estudo bí-blico, os grupos se reú nem para surfar e servir a comunidade, e, nesse contexto, o esporte torna- se uma manifestação de fé.

“Nós mantemos o nosso surfe submisso a Cristo”, pontua Azevedo.

PRANCHA NOVA PARA A ONDA PERFEITAO projeto oferece à comunidade a Bí­blia do Surfista – Novo Testamento na Linguagem de Hoje. “A publicação facili-ta o interesse e o acesso do surfista à Bí-blia, com projeto gráfico contemporâneo, que inclui história em quadrinhos e ilus-trações, e dia gra ma ção similar a um livro comum, em uma coluna”, descreve Aze-vedo. O Macken zie é um dos parceiros do projeto, que já distribuiu 20 mil exem-plares da Bíblia. O Oi Rio Pro, que aconte-ceu em Saquarema (RJ) em junho, marcou o lançamento da terceira edição. A Bíblia foi dis tri buí da no estande do Surfistas de Cristo no evento, cujo público alcançou a marca de 35 mil visitantes.

O vínculo com o Macken zie é uma via de mão dupla. “O Macken zie atua di-retamente na transformação de vidas por meio dos ensinamentos bíblicos, que são vi ven cia dos dia ria men te pelos seus alunos. Além disso, a Instituição possui entre seus alunos diversos surfistas e inúmeros simpa-tizantes, que se identificam com a cultura do surfe”, observa o diretor do grupo. “Jun-tos, trabalhamos para que todos tenham a oportunidade de conhecer e seguir Je-sus”, conclui. A próxima edição da Bíblia do Surfista será lançada em 2020.

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Obra de professor de Direito do Mackenzie é reconhecida internacionalmente

Publicada pela primeira vez em 2016, a obra O devido Processo Legal Cole­tivo, de Edilson Vitorelli — coor de-

na dor de educação con ti nua da e profes-sor do curso de Direito da Universidade Pres bi te ria na Macken zie (UPM) de Campi-nas —, recebeu, em novembro, o prêmio de melhor livro do mundo sobre Proces-sos, escrito por um autor com menos de 40 anos. A pre mia ção aconteceu durante o XVI World Congress on Procedural Law,

O Devido Processo Legal ColetivoLivro foi eleito o melhor do mundo

SOB O TÍTULO O DEVIDO PROCESSO LEGAL COLETIVO, O LIVRO DE EDILSON VITORELLI FOI ELEITO O MELHOR DO MUNDO PELA INTERNATIONAL ASSOCIATION OF PROCEDURAL LAW

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Edilson Vitorelli Diniz Lima durante cerimonia de premiação em Kobe, no Japão

local e diversos trabalhadores. “Em casos assim, o grande desafio é: como podemos fazer para que milhares de pes soas que não vão, efetivamente, participar do pro-cesso estejam sendo, de fato, representa-das?”, explica Vitorelli. No caso de Ma ria-na, a empresa responsável pelo acidente foi condenada a pagar R$ 40 milhões a tí-tulo de compensação por danos morais coletivos, valor destinado à execução de projetos e medidas com pen sa tó rias nas re giões impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão e em benefício das comunidades locais.

Para o professor, aliar a pesquisa aca-dêmica à atividade prática foi peça- chave para o sucesso. Além de le cio nar, Vito-relli atua como Procurador da Repúbli-ca, o que o coloca em contato direto

em Kobe, no Japão, e contou com a par-ticipação de cerca de 600 profissionais da área jurídica, incluindo acadêmicos de di-versas na cio na li da des. Esta é a primeira vez que o prêmio, entregue a cada quatro anos, é dedicado a um autor brasileiro.

O livro é resultado da pesquisa rea li-za da por Vitorelli por oca sião de seu dou-torado, rea li za do na Universidade Federal do Paraná, em 2015, e propõe uma discus-são acerca da condução de processos ju-rídicos que envolvem conflitos coletivos, como em casos de lesões ao meio am bien-te, aos consumidores ou ao patrimônio his-tórico. Para ilustrar, Vitorelli cita o exemplo do desastre am bien tal ocorrido na cidade de Ma ria na, em Minas Gerais, quando, em 2015, houve o rompimento da barragem de Fundão, afetando largamente a população

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Júri que avaliou obra de Vitorelli foi composto por professor dos Estados Unidos, Itália, França, Japão e Chile

A obra premiada é resultado da pesquisa de doutorado de Vitorelli, realizada na Universidade Federal do Paraná

com a condução de processos coletivos. “Há uma sinergia muito grande entre mi-nhas atividades acadêmicas e profissio-nais. Eu trabalho, escrevo e dou aula so-bre a mesma temática. Por conta disso, o livro está cheio de exemplos reais de ca-sos que eu conduzi, con teú do das minhas aulas e do meu dia a dia de trabalho. Tudo isso acaba sendo enriquecido também por aquilo que estudei”, comenta.

Ainda de acordo com Vitorelli, foi im-portante que prática e teo ria estivessem re la cio na das para que a obra pudesse ser cons truí da a partir de ex pe riên cias concre-tas, sem abstrações que desconsiderassem

aquilo que real men te acontece na con-dução de processos coletivos. “Cons cien-te men te busquei rea li zar meu mestrado, doutorado e pós- doutorado na área de processos coletivos, para poder produzir conhecimento que fosse, de fato, aplicável à vida real e também para melhorar minha atividade no mundo pro fis sio nal”.

Durante o desenvolvimento da pesqui-sa, Vitorelli também atuou como profes-sor visitante na Universidade de Stanford e pesquisador visitante na Universidade de Harvard, ambas dos Estados Unidos. Ele afirma que a pre mia ção de seu livro representa mais que uma conquista pes-soal, pois também é um reconhecimen-to da comunidade acadêmica in ter na cio-nal da qualidade da pesquisa universitária produzida no Brasil. “Imaginar que um júri composto dos maiores ex poen tes da área de processos no mundo pudesse eleger

um livro brasileiro para receber esse des-taque parecia algo muito distante. Nosso país tem uma tradição jurídica muito rica, mas ainda pouco reconhecida in ter na cio-nal men te”, comenta.

Sobre os de sa fios que enfrentou du-rante o processo de produção da pesqui-sa, Vitorelli ressalta que, muitas vezes, pode ser difícil rea li zar um trabalho de ruptura em áreas do conhecimento que, de modo geral, são arraigadas em tradições, como é o caso do Direito. “A ideia que propus no

livro é bastante inovadora. Mas, por meio da pesquisa, à medida que nos aprofun-damos em um tema, conseguimos nos desprender de algumas ideias antigas e apresentar novas soluções, que podem pro por cio nar melhores resultados”, afirma.

Apesar de ressaltar algumas das dificul-dades que pon tuam o caminho de quem se dedica à pesquisa acadêmica, a exem-plo do acesso reduzido a bancos de dados, o autor espera que o prêmio seja também um estímulo para os pesquisadores e os alunos que pretendem se dedicar à mis-são de produzir conhecimento de qualida-de. “É muito gratificante ter um trabalho reconhecido em um contexto tão com-petitivo, como é o do mundo acadêmico dentro e fora do Brasil. Por isso, fiquei real-men te satisfeito com a receptividade que o livro teve pelos professores que estavam na comissão julgadora”, finaliza Vitorelli.

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Mackenzie Campinas inaugura Núcleo de Solução de Disputas

Inaugurada ofi cial men te em 20 de setembro, a sede física do Núcleo Macken zie de Solução de Disputas

(Mack Resolve), vinculado ao curso de Di-reito, está instalada no Centro de Ciên cias e Tecnologia (CCT) da Universidade Pres-bi te ria na Macken zie (UPM), campus Cam-pinas. A data também marcou o aniversá-rio de três anos de fun cio na men to do CCT, que atua como um laboratório de práticas acadêmicas, da gra dua ção à pós.

De acordo com o diretor do Macken-zie Campinas, Gilson Alberto No vaes, o

Mackenzie ResolveCentro atende gratuitamente a comunidade

INSTALADO NO CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA, O MACK RESOLVE PRESTA ATENDIMENTO GRATUITO À COMUNIDADE E FUNCIONA COMO UM LABORATÓRIO DE PRÁTICAS EM PREVENÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM.

objetivo do Mack Resolve é pro por cio nar um am bien te acadêmico de prática real em prevenção, me dia ção e arbitragem de disputas, bem como de pesquisa avança-da sobre o tema. “A um só tempo, o Nú-cleo promoverá cursos na área de sua es-pe cia li da de para capacitar os alunos para as funções de consultores, me dia do res e árbitros; desenvolverá projetos de pesquisa com o propósito de produzir conhecimen-to novo sobre o tema; e estabelecerá um am bien te de atividade ex ten sio nis ta, já que os casos que consistirão a matéria- prima do trabalho serão trazidos pela comuni-dade externa, que será recebida pelos alu-nos e pelos professores do Núcleo”, explica.

O Mack Resolve foi gestado por No-vaes e um grupo de professores do curso de Direito do CCT ao longo de 2018 e está em fun cio na men to desde 20 de novem-bro daquele ano, quando foi ofi cial men te aberto com a apresentação de palestras

dos professores Francis McGovern (Esta-dos Unidos) e Yulin Fu (China). Agora, com a inauguração da sede física, terão início as atividades voltadas à comunidade. A ceri-mônia contou com a presença do reitor da UPM, Benedito Guimarães Aguiar Neto; do diretor- presidente do Instituto Pres bi te ria-no Macken zie (IPM), José Inácio Ramos; do diretor de Desenvolvimento Humano e In-fraes tru tu ra (DESIN) do IPM, José Francisco Hintze Jú nior; e do diretor de Finanças e Suprimentos (DIFIS) do IPM, José Paulo Fer-nandes Jr. “Fico feliz que estejamos come-morando o aniversário do CCT já com um grande projeto, no qual podemos prati-car a arbitragem, a me dia ção, que será um grande laboratório aos nossos alunos e es-tará à disposição da so cie da de campineira, incluindo em es pe cial o em pre sa ria do”, de-clarou o reitor da UPM durante o evento.

Também estiveram presentes, com-pondo a mesa de autoridades, a professora

A partir da esq., Alessandra Benedito, José Paulo Fernandes Jr., José Franscisco Hintze Jr., Jonas Donizette, Benedito Aguiar, José Inácio Ramos, Gilson Novaes e Alexandre Antunes.

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Alessandra Benedito, coor de na do ra do curso de Direito do CCT; o reverendo Ale-xandre Antunes Pereira Santos, capelão universitário; e o prefeito de Campinas, Jonas Donizette. “Com orgulho e hon-ra em sermos macken zis tas, formamos profissionais competentes que abrilhan-tam as instituições em que atuam. Nesta noite, temos a oportunidade de inovar e ma te ria li zar a união da teo ria e da prática, estreitando laços entre Universidade e co-munidade. É do Direito buscar a justiça e a diminuição de conflitos, estamos nesse ca-minho para contribuir quanto pudermos”, declarou a coor de na do ra.

pequeno de casos complexos, que pro-por cio nem o acesso a diversos aspectos do Direito. Assim, o Núcleo firmará con-vê nios com entidades empresariais, com mu ni cí pios, com o Procon, com empre-sas que atuam no mercado e com agre-mia ções similares, para que elas ofereçam aos seus fi lia dos a possibilidade de subme-ter casos ao Mack Resolve”, explica No vaes.

O Núcleo também estará aberto aos mu ni cí pios da re gião para o recebimento de casos como de sa pro pria ções e regula-rizações fun diá rias, temas que têm rece-bido muita atenção nos últimos meses. “Com isso, espera- se que a contribuição

o atual edifício no bairro Jardim Gua na-ba ra e oferece também os cursos de En-genharia Civil e de Engenharia de Pro-dução, devendo ini ciar a gra dua ção em Engenharia Mecânica em 2020.

O CCT foi inaugurado em 19 de se-tembro de 2016, por ini cia ti va do reitor da UPM, constituindo- se como a nona unida-de desse tipo a ser implantada. “Ao longo do tempo, praticamente com vida própria, o CCT passou a se organizar com autono-mia em suas diferentes áreas, pois até en-tão as decisões ficavam restritas às unida-des de São Paulo, ou seja, à Faculdade de Direito, ao CCSA e à Escola de Engenharia”, lembra No vaes.

Aguiar Neto avalia que há mais har-monia entre os cursos depois da cria ção da unidade acadêmica, com ganhos sig-nificativos, sobretudo no avanço da inter-disciplinaridade. “Faz parte de nossa polí-tica ins ti tu cio nal que tenhamos trabalhos conjuntos, na medida do possível, entre as diversas áreas do conhecimento. A cria ção do CCT contribuiu muito para isso, além da maior integração e do en tu sias mo dos professores, que se sentem mais parte de um mesmo organismo administrativo”, pontua o reitor da UPM.

O diretor do Macken zie Campinas co-menta que a cria ção do Centro possibili-tou que a Universidade participasse mais ativamente da dinâmica da re gião me-tropolitana de Campinas. “Hoje, o CCT e a Universidade participam das atividades do ecossistema de inovação local, do Comitê de Ba cias PCJ; desenvolvem, há sete anos, em parceria com a prefeitura de Campinas, a Cantata ‘Natal, Um Grito de Paz’, que ago-ra faz parte das comemorações oficiais o calendário municipal; e também produzem atividades em parceria com escolas da re-gião. Essa aproximação possibilita que pos-samos am pliar mais ainda nosso po ten cial de pesquisa e de extensão”, conclui No vaes.

No vaes acrescenta que o Mack Resol-ve é um projeto de caráter inédito no Brasil. “O desenvolvimento de um Núcleo para solução ex tra ju di cial e qualificada de con-flitos é algo necessário no nosso contex-to, mas que, ao mesmo tempo, demanda uma quebra de paradigmas, já que todos estamos muito acostumados a depender sempre do Poder Ju di ciá rio para so lu cio-nar quaisquer problemas jurídicos”, aponta o diretor do Macken zie Campinas.

ATENDIMENTO À COMUNIDADEO atendimento à comunidade pelo Nú-cleo será rea li za do a partir de con vê nios com entidades específicas. “O propósito do Mack Resolve, diferentemente de um Juizado Es pe cial ou de um Centro Ju di ciá-rio de Solução de Conflitos (CEJUSC), não é trabalhar com muitos casos relativamen-te similares, mas, sim, com um número

so cial do Mack Resolve seja ampla, qua-lificada e diversificada. Com o tempo, es-peramos que ele possa solidificar uma cul-tura de solução ex tra ju di cial de conflitos que, a partir dos nossos alunos, transpire também para o meio jurídico pro fis sio nal”, conclui No vaes.

TRÊS ANOS DO CCTO campus da UPM em Campinas come-çou a fun cio nar em 2006, ini cial men te nas instalações do Seminário Pres bi te ria no do Sul com os cursos de Administração e de Direito. Desde 2011, a Universidade ocupa

Raul Mariano Jr., professor de Direito e um dos idealizadores do Mack Resolve.

Coordenadora do curso de Direito do CCT, Alessandra Benedito.

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Doutorado ProfissionalPrimeiro em Controladoria e Finanças no país

MACKENZIE CRIA O PRIMEIRO DOUTORADO PROFISSIONAL EM CONTROLADORIA E FINANÇAS EMPRESARIAIS DO PAÍS

Cientistas do mundo corporativo

Profissionais que pos suem título de mestre e exercem cargos de lide-rança na área de Controladoria e Fi-

nanças Empresariais têm agora uma nova alternativa de formação acadêmica. A Uni-versidade Pres bi te ria na Macken zie (UPM), por meio do Centro de Ciên cias Sociais e Aplicadas (CCSA), oferece pela primeira vez no Brasil um doutorado pro fis sio nal na área de Controladoria e Finanças. “Essa formação é inédita no País e representa mais uma ação pioneira da UPM. Pretende-mos exercer um papel de liderança na área, com produção cien tí fi ca consistente e for-mação de pes soal altamente qualificado na

área”, afirma o reitor da Universidade, Bene-dito Guimarães Aguiar Neto. O processo seletivo para o ingresso no primeiro semes-tre de 2020 foi encerrado em novembro. “Estamos em fase de seleção dos candida-tos que foram habilitados no processo se-letivo e que vão compor a primeira turma do curso, cujas aulas terão início em feve-reiro de 2020”, anuncia o professor Henri-que Formigoni, coor de na dor do programa.

Durante o pe río do de formação, que leva três anos e meio (42 meses), os alu-nos estudam teo rias e desenvolvem ativi-dades práticas. O curso guarda diversas semelhanças com o doutorado acadêmi-co. Ambos se fundamentam no método cien tí fi co e na busca de teo rias aplicáveis a um problema, e esse estudo culmina na apresentação de uma tese. A diferença em relação a um doutorado tra di cio nal

está no fato de que, no novo programa do Macken zie, o pesquisador escolhe um problema ne ces sa ria men te de natureza corporativa. “Os programas na modalida-de acadêmica têm foco na formação de pesquisadores e professores, enquanto os programas na modalidade pro fis sio nal enfatizam a formação de doutores pro-fissionais, capacitados para gerar e trans-ferir tec no lo gias e conhecimentos inova-dores para soluções inéditas de problemas de alta complexidade”, explica Formigoni.

NOVAS RESPOSTAS PARA PERGUNTAS ANTIGASA ini cia ti va do Macken zie se insere em uma longa história de envolvimento en-tre o meio acadêmico e o mundo em pre-sa rial. O mestrado pro fis sio nal em Con-troladoria e Finanças existe desde 2008, e

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o doutorado veio consolidar o programa, que conta com duas linhas de pesquisa: a primeira em Controle Ge ren cial e Susten-tabilidade, e a segunda em Finanças, Re-gulação Contábil e Tributária. Os douto-randos estudam tópicos como redução e otimização de custos, gestão de com plian­ce, diminuição de riscos tri bu tá rios e indi-cadores de sustentabilidade em pre sa rial, além de métodos de ava lia ção de empre-sas e aspectos comportamentais em finan-ças. “A proposta do doutorado pro fis sio nal foi elaborada a partir de um levantamento de demandas regionais da área de contro-ladoria e finanças em empresas de diferen-tes setores, que identificou a necessidade de formação pro fis sio nal em nível de pós- gra dua ção stricto sensu”, explica Formigoni.

A trajetória e as atividades profissio-nais dos candidatos ao doutorado são as-pectos fundamentais da seleção. Além de precisarem ter o título de mestre, os fu-turos alunos exercem cargos como os de controller, executivo financeiro, gestor de tesouraria, auditor e gerentes de planeja-mento, por exemplo. Afinal, o objeto de investigação e tema da tese surge do co-ti dia no das empresas em que os pesqui-sadores trabalham. “O doutorando es-colhe um problema que persiste, mas cuja solução ainda não foi encontrada”, define o professor.

Na fase de seleção, é necessário apre-sentar um pré- projeto de pesquisa, bem como o problema existente na organi-zação, suas prováveis causas e efeitos in-ternos e externos. Os candidatos devem indicar a metodologia a ser utilizada no trabalho, além da indicação de uma bre-ve literatura. O processo seletivo con-ta também com uma entrevista, na qual o candidato explica os motivos que o le-varam à rea li za ção do seu pré- projeto de pesquisa e seus possíveis impactos. Tam-bém é necessário que o futuro doutor pro-fis sio nal comprove pro fi ciên cia em um idio ma estrangeiro.

PESQUISA, EXTENSÃO E IMPACTO ECONÔMICOO cronograma e a dinâmica das ativida-des levam em conta que os doutorandos têm uma rotina pro fis sio nal intensa. Por isso, as aulas acontecem às sextas- feiras no pe río do da noite e nas manhãs de sá-bado. As disciplinas têm caráter formati-vo, com con teú dos re la cio na dos à ativida-de pro fis sio nal e ao desenvolvimento de ra cio cí nio crítico. As disciplinas estão em conformidade com as linhas de atua ção e

segundo fundamentos cien tí fi cos e uma análise cuidadosa do problema. “Ao  fi-nal do curso, o discente será capaz de propor soluções para problemas na sua área de atua ção, crian do, desenvolvendo e implementando novas me to do lo gias”, define o coor de na dor.

O doutorado pro fis sio nal do Macken-zie, além de pioneiro no Brasil, vem em um momento de grande demanda por gesto-res de controladoria e finanças altamente capacitados. A complexidade do cenário econômico e so cial tem exigido dos pro-fissionais que atuam nas áreas de contro-ladoria e finanças uma visão ampla, que aborde tanto com pe tên cias técnicas quan-to habilidades comportamentais. “A for-mação acadêmica pro fis sio nal vem facili-tar o processo decisório dos profissionais da área, possibilitando uma interlocução mais abrangente entre as grandes teo rias das áreas de contabilidade e finanças e a prática pro fis sio nal”, afirma Formigoni.

A alquimia entre academia e merca-do promete contribuir de maneira deci-siva para o desenvolvimento do am bien-te corporativo na cio nal, tornando- o mais sustentável e competitivo, tanto em em-presas privadas quanto em organizações públicas. “O doutorado pro fis sio nal da UPM é inovador e alinhado com as neces-sidades dos profissionais que vão desen-volver projetos de impacto nas suas or-ganizações e na so cie da de. O objetivo é capacitar os profissionais a desenvolve-rem o pensamento crítico para identificar um problema na rea li da de or ga ni za cio nal em que atua, bem como as evi dên cias das suas potenciais causas, e so lu cio ná- lo fun-damentado na literatura e no uso do mé-todo cien tí fi co adequado. O doutorado vai formar profissionais altamente capaci-tados em controladoria para atua ção tanto no setor público quanto privado, oferecen-do um arcabouço conceitual e metodoló-gico avançado e aplicável, uma governança corporativa moderna”, completa o reitor.

são divididas em obri ga tó rias e optativas. As disciplinas obri ga tó rias são as mesmas para as duas linhas de atua ção, e as opta-tivas estão separadas por linha de atua ção.

O curso também desenvolve com-pe tên cias comportamentais e intelectu-ais re la cio na das à resolução de problemas organizacionais e à tomada de decisão. São exercitadas habilidades inter pessoais e de comunicação, as chamadas soft skills, que con tri buem para o ge ren cia men to de equipes em termos de motivação e lide-rança. A tese é elaborada sob a supervi-são de um dos professores do programa,

Reitor da UPM, Benedito Guimarães Aguiar Neto

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Equipe MecMack conquista título inédito com carro elétrico

Carro ElétricoEquipe MecMack vence Shell Eco Marathon Brasil 2019

GRUPO FORMADO POR ESTUDANTES DA ESCOLA DE ENGENHARIA E DE OUTROS CURSOS DA UPM MOSTRA QUE A PERSISTÊNCIA E OS CONHECIMENTOS TÉCNICOS SÃO A CHAVE PARA VENCER AS COMPETIÇÕES.

A equipe MecMack, integrada por estudantes das En ge nha rias e do curso de Desenho In dus trial da

Universidade Pres bi te ria na Macken zie (UPM), venceu um grande desafio. Em se-tembro, em prova rea li za da no Pier Mauá, Rio de Janeiro, a MecMack assinalou a iné-dita conquista do primeiro lugar na Shell Eco Marathon Brasil 2019, com o carro elé-trico de maior autonomia da competição. Com isso, a equipe soma outra importante vantagem: a vaga para competir na etapa Américas do torneio, em 2020.

De acordo com Fabio Raia, profes-sor de Engenharia Mecânica da UPM e

orien ta dor do grupo, esta é a primeira vez que um carro do Macken zie vence a pro-va (veja o quadro das colocações alcança-das até hoje no final da matéria). “O pro-jeto teve origem em 2008 e desde 2013 está sob minha orien ta ção. De 2016 em dian te, participamos de competições na-cionais e internacionais. Nesse pe río do, a equipe está no top 5 na cio nal e no top 10 nas Américas, que incluiu Canadá, Es-tados Unidos, México e outros paí ses da América Central e do Sul”, relata.

Atual men te, a equipe conta com 15 alunos de Engenharia Mecânica, Mecatrô-nica, Elétrica, Civil, de Produção e Desenho

In dus trial, mas já passaram pelo proje-to mais de 100 alunos da UPM. O profes-sor Raia explica que para participar da ini-cia ti va não há nenhuma exigência quanto ao pe río do ou ao curso. “O projeto é mul-tidisciplinar, no entanto recomenda- se que o aluno comece sua participação do segundo semestre em dian te”, esclarece. Desde 2013, a equipe disputa a compe-tição com o mesmo carro. A diferença é que, a cada ano, o veí cu lo passa por inter-venções propostas pela equipe vigente. Para este ano, as principais mudanças fo-ram na carenagem, responsável por redu-zir o impacto da resistência do ar. O proje-to foi desenvolvido totalmente em fibra de carbono por Lucas Vitório, estudante de Desenho In dus trial.

Gra zielly Larainny Silva Bezerra, estu-dante de Engenharia Mecânica, foi a capi-tã da equipe na recente conquista, quan-do o carro macken zis ta alcançou o índice de 259,3 km/kWh, o equivalente a 1.947,7 km/litro de gasolina. Segundo ela, as alte-rações feitas no veí cu lo, es pe cial men te na ae ro di nâ mi ca, foram fundamentais para os resultados alcançados. O carro elétri-co do Macken zie, que pesa apenas 28 qui-los, apresentou uma estrutura com chas-si um pouco mais alto que o das demais equipes. Com isso, as manobras rea li za das

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nas duas curvas da pista foram facilitadas, alcançando um raio de curvatura maior.

A prova é composta de três etapas, cada uma rea li za da em um dia. A primei-ra é o reconhecimento da pista e a assimi-lação das instruções de segurança pelos alunos. No segundo dia, os carros passam por inspeção técnica; e, finalmente, no ter-ceiro dia, a competição acontece no pe-río do da tarde, pois a parte da manhã é dedicada a um teste de pista. “Foi uma emoção imensurável estar lá com todos e poder conquistar este prêmio. Minha função era usinar peças conforme fos-se necessário, pois, além de fazer ajustes no carro, tra riam be ne fí cios econômicos na competição”, conta o atual capitão da MecMack, Victtor Mo raes, estudante de Engenharia Mecânica.

Segundo ele, além da men cio na da ae-ro di nâ mi ca favorável, diversos fatores co-laboraram para essa conquista, como os ajustes nas partes elétrica e mecânica e o próprio desempenho da piloto. “Nenhum fator interage sozinho, o carro é um proje-to em que todos os interesses devem estar sincronizados. Os menores detalhes con-tam muito e fazem toda a diferença, mas a conquista não seria possível sem toda a ajuda da equipe que esteve trabalhan-do no carro todos os dias antes da com-petição até o último minuto de cada dia”, diz Victtor. “Outro grande di fe ren cial do carro, destacado pelo professor Raia, foi a

adição de um painel feito com smartpho-ne, no qual foi desenvolvido o programa que, me dian te alguns sensores espalhados pelo veí cu lo, traz informações sobre velo-cidade, velocidade média, consumo, além de fun cio nar como meio de comunicação de box para o piloto”.

NOVA COMPETIÇÃODepois de amargar um problema técni-co que impediu a equipe de participar da competição nos Estados Unidos neste ano, os ânimos da MecMack estão devidamen-te renovados com a conquista do troféu no Rio de Janeiro. Agora, vem a prepara-ção para o próximo torneio, também nos Estados Unidos, onde será disputada a eta-pa Américas da competição no primeiro semestre de 2020.

É claro que outras mudanças serão feitas no carro elétrico do Macken zie,

incluindo um novo chassi e demais ajus-tes. “Estamos em constante mudança em relação ao carro. Há sempre algum detalhe que pode ser melhorado. Atingir máxima efi ciên cia é difícil e requer muitos estudos e testes, fazemos o possível para chegar até lá. Temos planos para mudar o nosso motor atual e o chassi do carro. As expec-tativas para a próxima competição são al-tas, querendo ou não, fomos os cam peões na categoria de bateria elétrica aqui no Rio, mas há equipes determinadas e mui-to fortes nos Estados Unidos. Será uma competição e tanto”, antecipa Victtor.

O professor Raia lembra que, além do espírito de competição que contagia a to-dos os participantes, o projeto tem o viés da instrução acadêmica com vinculação no crescimento técnico, so cial e ético dos alunos. “O objetivo final do projeto não são as competições, mas expor o aluno sob condições em que ele possa lidar com pro-cessos e/ou procedimentos que só se apre-sentam no mundo corporativo”, esclarece o orien ta dor. “Isso motiva o aluno e des-perta o interesse em outros. Esse projeto, bem como outros que a escola de Enge-nharia oferece, tem a missão de vincular o aluno aos aspectos práticos da construção de um veí cu lo, permitindo que ele tenha uma visão ampla da Engenharia, não só técnica, mas também so cial, administrativa e em preen de do ra”, explica ele.

“O valor de aprendizado nesse projeto é altíssimo para os estudantes, não só nes-te como todos os outros que temos den-tro da universidade. A ex pe riên cia prática é onde você real men te aprende aquilo que está estudando dentro e fora do campus

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da universidade. Essa ex pe riên cia atribui valor ao futuro de cada estudante”, decla-ra Victtor, que está no final do segundo semestre de sua gra dua ção. Ques tio na do sobre o futuro que pretende seguir pro fis-sio nal men te, ele demonstra que já apren-deu muito: “É muito difícil pensar num futuro no qual as oportunidades são diver-sas, mas altamente competitivas. A ideia é seguir em direção ao desenvolvimento da tecnologia, a qual be ne fi cia rá a todos”.

Além de Gra zielly e Victtor, a equipe é composta de outros três alunos de Enge-nharia Mecânica: Maurício Minomo, Luc-ca Riskala e Yasmin Elahmad; Christopher Cavalcante, Lucas dos Santos Rocha e José Adria no Bonfim (Engenharia Elétrica); Fe-lipe Costa (Engenharia de Produção), Ga-brie la Ackerman (Engenharia Civil) e Lucas Vitório Melo (Desenho In dus trial).

A UPM presta apoio ao projeto em to-dos os sentidos, seja financeiro, técnico ou pedagógico. “Como nossa instituição é o nosso maior patrocinador, tínhamos em mente que a melhor forma de retribuir se-ria a conquista da primeira colocação. Por certo, o pódio demonstra que estamos desenvolvendo um trabalho sério, que o dinheiro está sendo bem investido e que pos suí mos capacidade técnica e adminis-trativa compatível com o nome de nossa instituição. Além disso, perante a outros patrocinadores que con fia ram em nosso projeto, é uma forma de agradecimento e solidificação da parceria”, explica Fabio Raia,

acrescentando que há, ainda, par ce rias com o setor de mecânica, elétrica, serviços, segurança e produtos da área química”.

O FUTURO DO CARRO ELÉTRICOEmbora não seja esse o foco do projeto da MecMack, é inevitável imaginar o que esse tipo de ex pe riên cia acadêmica pode gerar para o benefício da so cie da de, es pe-cial men te quando se trata de uma ener-gia limpa, em tempos em que a preo cu-pa ção am bien tal é crescente. De acordo com o professor Raia, a discussão em tor-no do tema “carro elétrico” é atual e des-perta interesse na so cie da de como um todo. No entanto, algumas barreiras de-vem ser vencidas: a bateria dispõe de car-ga para baixa autonomia do veí cu lo, o alto investimento em estações de carga ao lon-go das vias, o tempo de carga e a questão am bien tal de como rea li zar o descarte ou a reciclagem da bateria.

“A tecnologia já existe, está disponível, os veí cu los elétricos já permeiam a paisa-gem ro do viá ria em vá rios paí ses. Os gran-des fabricantes pos suem modelos elétricos

de uso doméstico ou de carga. Até aviões estão sendo testados. A proposta de al-guns fabricantes é a transição com veí cu los híbridos e outros apostam no veí cu lo pu-ramente elétrico. No Brasil, temos alguns modelos híbridos, elétricos e o flex elé-trico (gasolina- ál cool-bateria). Todos são projetos de fora do país e não há nenhu-ma indústria na cio nal de destaque, em-bora existam algumas ini cia ti vas como o Gaia, o Mobilie e os carros de serviço. Tal-vez a proposta seja um desenvolvimento para a última milha enquanto ocorrem no-vos desenvolvimentos, como supercapa-citores e/ou ba te rias com eletrodos com grafeno”, explica Raia.

Para ele, a questão mais importan-te será a produção de eletricidade para suprir a demanda dos carros do co ti dia-no in dus trial e doméstico. “A introdução de uma planta para a construção de au-tomóveis é complexa e se estende na pesquisa de mercado, na via bi li da de do negócio, nos altos investimentos, nos as-pectos ambientais, sem falar na técnica e na qualidade”, acrescenta.

Pódio MecMackSão Paulo 2013 3ª colocação Kartódromo de São Paulo Maratona Universitária

São Paulo 2014 15ª colocação Kartódromo de São Paulo Maratona Universitária

Houston 2014 15ª colocação Green Park (Texas, EUA) Shell Eco Marathon

Detroit 2015 9ª colocação (e 1º lugar em Espírito de Equipe) Ruas de Detroit (Michigan, EUA) Shell Eco Marathon

Detroit 2016 8ª colocação Ruas de Detroit (Michigan, EUA) Shell Eco Marathon

Cotia 2016 2ª colocação Kartódromo da Granja Vianna Shell Eco Marathon

Detroit 2017 7ª colocação Ruas de Detroit (Michigan, EUA) Shell Eco Marathon

Rio de Janeiro 2017 5ª colocação Rio Centro Shell Eco Marathon

São Francisco 2018 6ª colocação Autódromo de Sonoma (Califórnia, EUA) Shell Eco Marathon

Rio de Janeiro 2018 4ª colocação Rio Centro Shell Eco Marathon

Rio de Janeiro 2019 1ª colocação Pier 5 Shell Eco Marathon

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Conquistas relevantes da UPM em 2019

Palavra do Reitor

Neste fim de ano, ao ser encerrado mais um ano letivo, somos im pul sio na dos a levar a efeito reflexões sobre as inúmeras conquistas alcançadas pela UPM ao lon-

go de 2019. Estas não são marcadas apenas por comemora-ções, mas também induzem ao encorajamento quanto aos de sa fios que se apresentam para o próximo ano. O ano de 2019 foi marcado por muitas incertezas no nosso país, após uma crise econômica sem precedentes nos últimos anos, mas que termina com projeções de futuro bastante positi-vas. Mesmo dian te do contexto econômico do ano findo — cenário difícil para todos —, fomos mais que vencedores pela dedicação e pelo compromisso com a educação.

Pela oitava vez consecutiva, a UPM foi classificada como a melhor universidade não pública do estado de São Paulo e entre as quatro melhores de todo o país nesse segmento pelo Ranking Universitário Folha de São Paulo (RUF), e mui-tos dos nossos cursos foram destaque na cio nal. Os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Publicidade e Propaganda si tuam- se no grupo Top 10 do conjunto ge-ral de cursos, considerando o conjunto de IES, tanto públicas quanto privadas no Brasil.

Ao fornecer uma formação acadêmica sólida aos nos-sos alunos, buscamos também explicitar, cada vez mais, a nossa identidade ins ti tu cio nal nas disciplinas: Ética e Cida-dania, Introdução à Cosmovisão Cristã, Reforma e Ciên cia, Tecnologia e So cie da de.

Na área de pós- gra dua ção stricto sensu, destacamos a aprovação do primeiro doutorado pro fis sio nal em Controla-doria do país, mais um fato pioneiro para a nossa centenária instituição. Nos cursos de es pe cia li za ção (lato sensu), alcan-çamos uma retomada de crescimento bastante significativa nos cursos presenciais: se comparado com 2018, alcançamos um aumento de 59% do número de alunos ingressantes, cor-respondendo a um aumento de 52% no número de turmas. Na Educação à Distância (EaD), tanto na gra dua ção quanto na es pe cia li za ção, o crescimento tem sido constante desde a sua implantação no segundo semestre de 2016.

Avançamos muito nas atividades de par ce rias com diver-sas instituições de ensino e pesquisa no ex te rior, dinamizan-do a nossa in ter na cio na li za ção, que conta até o momento com 370 acordos de coo pe ra ção, envolvendo 261 instituições de ensino e pesquisa em 44 paí ses. O Projeto PRINT, aprova-do no ano passado pela CAPES, contribuiu deveras para esse crescimento. Os resultados mais significativos da parceria se-rão observáveis a partir dos próximos anos, es pe cial men te quanto ao aumento de projetos de pesquisa e de publicações.

Foi ainda destaque a consolidação do Ecossistema de Em preen de do ris mo e Inovação (INOVAMACK), que fun cio-na de forma descentralizada na UPM, ou seja, as ações estão presentes nas nove unidades acadêmicas. Foi amplamente disseminada a cultura da inovação na UPM e firmadas 27 no-vas par ce rias para o desenvolvimento de projetos de PD&I com setores empresariais. Aspecto relevante nesse contex-to, tem sido a integração com o Programa de Educação Em-preen de do ra, que objetiva desenvolver a cultura em preen-de do ra na UPM a partir da sala de aula. Dessa forma, neste ano, 5.890 alunos cursaram as disciplinas curriculares de In-trodução ao Em preen de do ris mo e Projetos Em preen de do-res, que passaram a contar com sete salas de aula especiais.

Con cluí mos este ano formando 5.925 alunos de gra dua-ção, 287 mestres e 102 novos doutores. É nisso que acre-ditamos: que a educação de qualidade será sempre a me-lhor ferramenta para preparar o nosso país para o futuro. A Deus, Glória.

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Benedito Guimarães Aguiar NetoReitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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ColégiosSão Paulo

Em 15, 16 e 17 de novembro, ocor-reu, em São Paulo, o I Fórum de

Patrimônio Jovem Espanha- Brasil, organizado pela rede PEA- Unesco, pelo IPHAN e pelo Colégio Miguel de Cervantes. Participaram estu-dantes de diversos estados brasi-leiros e também de alguns paí ses sul- americanos, além de autorida-des nacionais e internacionais dos órgãos envolvidos. O Colégio Pres-bi te ria no Macken zie foi represen-tado pelos alunos Gio va na Areias Lopes (2º ano) e Vinícius Caldas do Amaral (1º ano), na companhia de seus professores de Espanhol Lourenzo Guidoni e Natalia Mia ci. Os alunos participaram de oficinas e firmaram o compromisso de es-tender o conhecimento adquirido aos demais macken zis tas.

I Fórum de Patrimônio Jovem

Espanha-Brasil

O Colégio Pres bi te ria no Macken-zie, campus Hi gie nó po lis, reali-

zou, em novembro, uma via gem de dois dias com as turmas do 3º ano do ensino médio para o acampa-mento Cabuçu. As atividades, or-ganizadas pelo professor Ga briel Neres e pela equipe Projeto de Vida, também foram uma forma de mar-car o encerramento desse ciclo de

estudos para os alunos. Durante a via gem, eles foram estimulados a compartilharem seus sentimen-tos, exercitarem a gratidão, o per-dão, a tolerância e a ava lia rem o que cons truí ram durante os anos no Colégio. Além do acampamen-to, os alunos participaram do pro-jeto Raí zes, que envolveu o plantio de árvores no local.

Sessenta e oito alunos do 2º ano do ensino médio do Co-

légio Pres bi te ria no Macken zie, campus Hi gie nó po lis, estiveram envolvidos nas atividades do Team Coa ching — competição organizada pelo docente Ga-briel Leite Neres e pela equipe do Projeto de Vida —, que pro-pôs aos alunos a cria ção de pro-jetos que apresentassem me-lho rias relevantes no am bien te escolar em que estão inseridos. Dois dos três projetos que che-garam ao pódio, o primeiro e o terceiro lugares, apresentaram propostas re la cio na das à saú de mental do corpo discente. Acei-tando a sugestão da banca ava-lia do ra e do coor de na dor do Projeto de Vida, os integrantes das equipes decidiram unificar os dois projetos, aproveitando o que existia de melhor em cada um. A equipe que conquistou o segundo lugar apresentou uma proposta de desenvolvimento de um aplicativo de estudos co-letivos, no qual os alunos ofere-cem e solicitam ajuda acerca dos con teú dos trabalhados ao lon-go dos trimestres. Os projetos apresentados pelos primeiros colocados serão implementados a partir do ano letivo de 2020.

Projetos para melhorar o

ambiente escolar

Alunos do 3º ano vão ao Cabuçu

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ColégiosSão Paulo

Durante oito semanas, alunos do 1º ano do ensino médio do

Colégio Pres bi te ria no Macken zie, campus Hi gie nó po lis, pesquisaram as parábolas do Novo Testamento e produziram curtas- metragens ins-pirados nas his tó rias bíblicas. A ati-vidade foi desenvolvida como par-te do con teú do programático das

O C ol é g io P r e s b i t e r i a n o Macken zie, campus Hi gie nó-

po lis, realizou em 28 de novem-bro uma cerimônia de pre mia ção para os destaques esportivos de 2019. O evento buscou valorizar os feitos dos atletas, mostrar sua importância para a história es-portiva da escola e agradecer aos

alunos pela dedicação nos treina-mentos e nos jogos. Além da pre-mia ção e de um lanche comunitá-rio para o encerramento, o evento teve a participação do coor de na-dor de Educação Física e Espor-tes do Colégio, professor Adria no Bareira Francisco, que proferiu o discurso de abertura.

Novo Testamento inspira

curtas-metragens

Projeto STEAM favorece

protagonismo estudantil

O projeto Cultivo de Plantas e Acessibilidade, desenvolvido

neste ano no Colégio Macken zie, campus Hi gie nó po lis, buscou va-lorizar o protagonismo estudan-til a partir da abordagem STEAM (Scien ce, Technology, Arts and Mathe­matics, em inglês). O principal ob-jetivo da metodologia é po ten cia-li zar o processo de aprendizagem dos estudantes com foco na inova-ção, na tecnologia, na investigação cien tí fi ca e na cria ti vi da de para a resolução de problemas reais. Sob a coor de na ção do professor Reinal-do Borges, os alunos do campus de-senvolveram um projeto re la cio na-do ao cultivo de plantas, cujo foco era “evitar acidentes de carro e me-lhorar as funções cognitivas por meio do aroma de canela”. De acor-do com Borges, o cultivo das plan-tas, alia do aos conhecimentos po-pulares e cien tí fi cos, pode ajudar a sanar problemas da saú de pú-blica. “O óleo de canela aumenta a capacidade cerebral, ajuda a redu-zir a tensão nervosa e auxilia a me-mória. Dessa forma, contribui para melhorar a atenção dos motoristas no trânsito”, explicou o professor.

Homenagem aos atletas destaques de 2019

aulas de Espanhol. Além de tra-balhar o vocabulário e as estrutu-ras gramaticais estudados no li-vro didático, o projeto possibilitou o desenvolvimento de habilidades diferentes e valores cristãos.

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São Paulo

Colégios

Em outubro, os alunos do 2º ano do ensino médio do Colégio

Pres bi te ria no Macken zie, campus Hi gie nó po lis, foram convidados a elaborar um jogo a partir da leitura da obra O cortiço, de Aluí sio Azeve-do. A ideia era que os participantes crias sem jogos de tabuleiro ou de cartas, ba sea dos em títulos consa-grados, como Perfil, Detetive, Twis-ter e Trunfo. O objetivo era fazer com que os alunos assimilassem o con teú do de uma importante obra da literatura brasileira de forma lú-dica e cria ti va. Uma vez prontos, os alunos jogaram na sala, trocando os jogos entre os grupos.

No primeiro semestre deste ano, o Colégio Macken zie, campus

Hi gie nó po lis, implantou o curso extracurricular de Robótica, sob a coor de na ção tecnopedagógica da escola e com o apoio da dire-ção geral. Destinado aos alunos do ensino fundamental II e do en-sino médio, o curso tem encontros semanais e visa apresentar a com-putação cria ti va, utilizando a lin-guagem de programação para com-preen der o que é um robô e a sua prototipação para a resolução de problemas da vida real. O objeti-vo do projeto é pro pi ciar o desen-volvimento de habilidades cogniti-vas, tecnológicas e socioemocionais, tão ne ces sá rias para o contexto contemporâneo.

Pela primeira vez, os alunos do 5º ano do ensino fundamental do

Colégio Macken zie, campus Hi gie-nó po lis, participaram da XXI Olim-pía da Brasileira de Informática (OBI 2019). O objetivo da OBI é des-pertar o interesse pela Ciên cia da Computação por meio de ativida-des que envolvem de sa fios e enge-nhosidade. Os alunos participaram da Modalidade Ini cia ção – Nível Jú nior, utilizando apenas papel e lápis. No total, foram 169 partici-pantes, 39 destaques na segunda fase Es ta dual e 3 estudantes foram para a fase Na cio nal. O estudan-te Thales M.K. Barão recebeu um destaque para a medalha de bron-ze (62º posição) dentre os 13.674 participantes de todo o Brasil.

O C ol é g io P r e s b i t e r i a n o Macken zie, campus Hi gie nó-

po lis, promoveu em outubro uma palestra sobre an sie da de e de-pressão, ministrada pela profes-sora doutora Sandra Ribeiro de Almeida Lopes, es pe cia lis ta em adolescentes. Além da fala de

Lopes, houve também uma roda de conversas com outros pro-fissionais que enriqueceram o evento com seus conhecimentos sobre o tema. Cerca de cem parti-cipantes, entre pais e alunos do 1º ano do ensino médio, estiveram presentes na oca sião.

Jogos com base na obra O cortiço

Curso de Robótica

Estudante é bronze na OBI 2019

Ansiedade e depressão em foco

Com o objetivo de comemorar o Dia Mun dial da Poe sia, celebra-

do em 21 de março, os alunos do 1º ano do ensino médio, do Colégio Pres bi te ria no Macken zie, campus Hi gie nó po lis, compuseram poe sias, que foram dis tri buí das pelo campus. Os trabalhos foram envoltos em cápsulas, simulando medicamen-tos, re chea das com frases e versos, que foram escolhidos ou produ-zidos pelos estudantes. Assim, os alunos ofereceram aos passantes a oportunidade de compartilhar sentimentos e despertar emoções.

Poesia, vitamina para alma

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Tamboré

Colégios

Entre os dias 26 e 28 de novem-bro, os alunos da educação

infantil e do 1º ano do Colégio Pres bi te ria no Macken zie, campus Tamboré, comemoraram o encer-ramento do ano letivo. Nas duas primeiras noites, as turmas da educação infantil, manhã e tar-de, apresentaram o musical “O circo chegou!”. O espetáculo con-tou com a participação es pe cial

de professores do Colégio. Na úl-tima noite, os alunos do 1º ano participaram do “Música e Mo-vimento”, festa que teve como proposta resgatar diversas brin-cadeiras musicais infantis que celebram a alegria de ser crian-ça. Ao todo, foram sete números apresentados, cinco dos quais en-volvendo todas as onze turmas de 1º ano, cerca de 240 alunos.

Nas comemorações dos 39 anos do Colégio Macken zie Tamboré

e dos 149 anos do Instituto Macken-zie, os alunos tiveram a oportuni-dade de mostrar todo o seu talen-to e brilharam em apresentações musicais, teatrais, esportivas, além das mostras dos projetos de diver-sas disciplinas. As atividades come-morativas, promovidas em outubro, com preen de ram o Sarau Lítero- Musical, o Cam peo na to de Cheer-lea ders, a Festa de Campo, a Expo-sição Mostra Unesco, a Expo Mack e os espetáculos do Mack Talent.

Aniversário do Mackenzie

Tamboré

A cultura maker, ba sea da nos conceitos de “faça você mes-

mo” e “mão na massa”, está imple-mentada no Colégio Pres bi te ria no

O Colégio Pres bi te ria no Macken-zie, campus Tamboré, realizou,

em 23 de novembro, a 2ª edição da Feira de Em preen de do ris mo e Ino-vação. O evento tem por objetivo desenvolver habilidades ligadas ao em preen de do ris mo, como ela-boração de projetos, pesquisa de mercado e usuá rio, prototipação, trabalho em equipe e idea li za ção de ne gó cios sustentáveis. Durante a Feira, foram apresentados os tra-balhos semestrais da disciplina de Em preen de do ris mo, desenvolvi-dos pelos alunos do ensino funda-mental II (6º a 9º anos) e pelos es-tudantes do ensino médio. Além de exporem seus projetos, os alu-nos puderam contar aos visitantes da Feira sobre o processo de con-cepção e execução de suas ideias.

Espaço maker para a educação básica

2ª Feira de Empreendedorismo

e Inovação

Festa de encerramento do ano letivo

Macken zie, campus Tamboré, desde 2017. A novidade deste ano é que, além dos estudantes do ensino fun-damental II, os alunos da educação infantil e do ensino fundamental I também estão tendo acesso a esse conceito e a espaços para o desen-volvimento de projetos ba sea dos em prototipação, design thinking, co-cria ção e robótica. O espaço maker, como é chamado o am bien te em que os projetos são desenvolvi-dos, está equipado com ferramen-tas manuais e digitais, matéria- prima diversificada e tecnologia de última geração para via bi li zar os procedimentos e concretizar as ideias dos alunos.

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Page 34: Cantata de Natal de Campinas, com mais de 300 vozes

Brasília

Colégios

O texto produzido por Débo-ra Silva Rezende, aluna do 1º

ano D, do Colégio Pres bi te ria no Macken zie, campus Brasília, ficou em terceiro lugar na categoria En-sino Fundamental do Concurso de Redação 2019, rea li za do pelo Sin-dicato dos Estabelecimentos Par-ticulares de Ensino do Distrito Fe-deral (Sinepe/DF). Para o concurso entre estudantes do 1º ano, o tema foi “Fazer o bem para uma pessoa”.

De acordo com o edital, os con teú-dos foram ava lia dos pelo domínio da língua, pelos conhecimentos de aspectos gramaticais básicos, pela com preen são do tema, pela dimen-são da proposta, pela coe rên cia e pela coe são da escrita. Débora rece-beu o prêmio durante a Cantata de Natal do ensino fundamental 1, no auditório do CPMB, em 29 de no-vembro, dian te de pais, fun cio ná-rios e todos os alunos do segmento.

A equipe de nado artístico do Co-légio Macken zie, campus Bra-

sília, foi pre mia da durante o Ar-gentina Open 2019, competição promovida no período entre 29 de outubro e 2 de novembro, em Bue-nos Aires. Qua tro macken zis tas entraram na água: Ana Clara Ma-chado ficou em segundo lugar em

Rotina, categoria 13 a 15 anos, com 66,9 pontos; Yasmin Chaves ficou em terceiro na Rotina Livre Solo Jú nior, com 71,6 pontos, ao lado de Jullya Magalhães, que marcou 71,3 pontos e ficou em quarto; já Vitória Diegues ficou com a quar-ta colocação na Rotina Livre Solo Sê nior, com 66 pontos.

Estudantes do ensino médio do Colégio Pres bi te ria no

Macken zie Brasília (CPMB) di-vidiram o espaço de debate e ne go cia ção com formandos do Instituto Rio Branco, gra duan-dos da Universidade Católica de Brasília, alunos do curso de Altos Estudos de Defesa da Es-cola Su pe rior de Guer ra (ESG) e professores do Colégio Intera-mericano de Defesa (Washing-ton), durante o Exercício de Si-mulação de Crise In ter na cio nal. A atividade ocorreu entre 11 e 14 de novembro, nas futu-ras instalações da ESG-Brasí-lia, onde atual men te se locali-za a Escola de Administração Fazendária (Esaf), no Lago Sul.

O evento, organizado pela ESG e pelo Instituto Rio Bran-co, reuniu aproximadamente 200 participantes e reprodu-ziu uma conjuntura de tensão política ocorrida na fictícia Pe-nínsula de Silla, que seria, no mundo real, a Península Co-rea na. Os cursistas convidados atua ram como presidentes, mi-nistros de Estado e embaixado-res junto a uma reprodução do Conselho de Segurança das Na-ções Unidas para buscar uma solução viá vel para o cenário.

Equipe de nado artístico é destaque Alunos participam de simulação

Aluna do 1º ano tem redação premiada

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Page 35: Cantata de Natal de Campinas, com mais de 300 vozes

O Colég io Pres bi te r ia no Macken zie, campus Pal-

mas, em homenagem ao Ano In ter na cio nal dos Povos Indí-genas, promoveu nas de pen-dên cias do pátio e do auditó-rio a Mostra do Conhecimento. Mais de mil pes soas, entre alu-nos, pais e fun cio ná rios, parti-ciparam das atividades, que ti-nham como principal objetivo fomentar a discussão acerca

Celebração do Ano Internacional dos

Povos Indígenas

Palmas

ColégiosCastro

Colégios

O Colégio Instituto Cristão Macken-zie (CICM) realizou, em 26 de ou-

tubro, a 1ª edição da Feira do Conhe-cimento, que tem por objetivo am pliar a com preen são dos alunos do ensino médio sobre o futuro pro fis sio nal, pro-por cio nan do informações que ajudem a identificar suas possibilidades e seus sonhos, o que contribui para a constru-ção pro fis sio nal e pes soal dos estudan-tes. Além das disciplinas habituais da grade curricular, todos os temas abor-dados durante o evento foram escolhi-dos pelos alunos. Os participantes or-ganizaram estandes, apresentações e experimentos para expor aos visitantes da Feira, que teve como público- alvo os estudantes do CICM, seus fa mi lia res e a comunidade de Castro e re gião.

Durante o mês de outubro, os alu-nos do Colégio Instituto Cristão

Macken zie (CICM) participaram de ações so li dá rias. Para o dia das crian-ças, comemorado em 12 de outubro, o CICM organizou a arrecadação de brin-quedos e uma programação es pe cial no Colégio para as crian ças do Centro Mu-nicipal de Educação Infantil Turma do Pererê, do distrito do Tronco, com brin-cadeiras e entrega dos brinquedos pe-los alunos. Já a Campanha do Agasalho, também desenvolvida pelo Colégio, via-bilizou a arrecadação de alimentos, rou-pas, colchões e outros materiais de hi-gie ne, que foram levados pelos alunos ao Centro de Atendimento à Crian ça e ao Jovem. Os itens também foram dis-tri buí dos para as fa mí lias afetadas pe-las chuvas no município de Carambeí.

1ª Feira do Conhecimento

do CICM

Alunos participam de simulação

da diversidade étnica, so cial e cultural no Brasil. Além das exposições, os participantes puderam ter contato com co-midas típicas, danças e brinca-deiras indígenas. Paralelamen-te, as professoras das turmas do 4º ano organizaram uma ação para receber cerca de 35 alunos da Escola Es ta dual Indígena Sakruiwe no campus.

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Universidade

A UPM promoveu, em 15 de ou-tubro, no auditório Ruy Barbo-

sa, do campus Hi gie nó po lis, uma cerimônia de homenagem aos pro-fessores. A homenagem aconte-ceu em três momentos: primeiro para os professores eméritos, que dedicaram no mínimo 25 anos do seu trabalho à Universidade Pres-bi te ria na Macken zie; depois aos professores se le cio na dos como ti-tulares, considerada a mais alta categoria dentro da academia; e, por fim, os destaques por unida-de acadêmica nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

O reitor da UPM, Benedito Gui-marães Aguiar Neto, definiu a fi-gura do professor como “principal agente de transformação so cial do futuro pro fis sio nal”, sendo respon-sável pelas com pe tên cias técnicas e cien tí fi cas dos alunos. “O profes-sor é o ponto focal dessa questão. Sem ele, não existem estudantes e não existe Universidade”, finalizou.

Homenagem ao dia dos professores

A UPM, representada pelos alu-nos da Faculdade de Direi-

to (FDir) do campus Hi gie nó po-lis, conquistou a medalha de prata na modalidade de conhecimento doutrinário da VI Olim pía da do Conhecimento Jurídico 2019, rea-li za da na Escola Paulista da Ma-gistratura, em São Paulo. O grupo foi composto dos alunos Caroline de Souza Basteiro, Geor ge Sa muel Vieira Coloia, Jean Felipe Alves Be-zerra, Matheus Alberto Potonyacz, Raissa Sabrina Caçapava França Morais, Tamires Cordeiro Toledo Silva, Victor Campos Fanti e Vi-vian Rosa Mazza, todos estudantes do quarto ano do curso de Direito, sob orien ta ção dos professores An-dré Norberto Carbone de Carvalho e João Ricardo Brandão Aguirre.

Prata na Olimpíada do Conhecimento Jurídico 2019

O professor André Vilela Ko-matsu, do curso de es pe cia li-

za ção em Psicologia Or ga ni za cio-nal e do Trabalho (POT) da UPM, recebeu o prêmio in ter na cio nal de reconhecimento cien tí fi co duran-te o XIX World Congress of Crimi-nology. A competição in ter na cio-nal, que aconteceu entre os dias 28 e 30 de outubro, em Doha, Catar, foi patrocinada pelo United Na-tions Office on Drugs and Crime (UNODC), em parceria com a In-ter na tio nal So ciety of Criminology (ISC). Além de Komatsu, outros dez pesquisadores de diferentes paí ses foram se le cio na dos para receber a pre mia ção. Neste ano, o tema cen-tral do evento foi a Ciên cia, Tecnolo­gia e Ensino em Criminologia: Pesqui­sa, Investigação e Prevenção de Crimes.

Professor da UPM recebe prêmio

O Grupo de Pesquisa GBio da Faculdade de Direito (FDir)

da UPM realizou, em setembro, a abertura do III Congresso In-ter na cio nal de BioDireito e De-senvolvimento Tecnológico: a interface entre o direito e a me-dicina, no campus Hi gie nó po lis. O foco do evento foi a telemedi-cina, que utiliza tec no lo gias da informação e telecomunicações para o tratamento de saú de de pes soas à distância.

Biodireito e desenvolvimento

tecnológico

Rea li za do na UPM, campus Hi-gie nó po lis, nos dias 30 de se-

tembro e 1º de outubro, o Em-preen daMack visou a florescer nos alunos a independência por meio do protagonismo estudantil, in-centivando- os a investir em proje-tos de em preen de do ris mo pes soal.

“Ser em preen de dor é o que se es-pera do pro fis sio nal do presente século. Mas estamos falando na perspectiva de o aluno ser um em-preen de dor pes soal, desenvolver a proa ti vi da de, liberdade de ação”, afirmou o reitor da UPM, Benedito Guimarães Aguiar Neto.

EmpreendaMack incentiva o

protagonismo estudantil

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Page 37: Cantata de Natal de Campinas, com mais de 300 vozes

Universidade

O diretor do Centro de Ciên cias e Tecnologia (CCT) da UPM, Gil-

son Alberto No vaes, recebeu o Di-ploma de Mérito Edu ca cio nal “Prof. Darcy Ribeiro” por sua contribui-ção à educação. A cerimônia de en-trega do reconhecimento ocorreu no Plenário da Câmara Municipal de Campinas (SP) e foi concedida pela mesma instituição. O mérito, entregue em homenagem ao Dia do Professor, foi destinado a No vaes e outras personalidades do magisté-rio que se destacaram no município por indicação de sete ve rea do res e um ex- ve rea dor.

Reconhecimento da Câmara Municipal

O Grupo de Estudos em Me dia-ção da Faculdade de Direito da

UPM venceu a X Competição Bra-sileira de Arbitragem e Me dia ção Em pre sa rial, organizada pela Câ-mara de Me dia ção e Arbitragem Em pre sa rial – Brasil, a mais pres-ti gia da do país. Mais de mil pes-soas de todo o país, entre profis-sionais e estudantes, participaram da competição. O encontro teve por objetivo difundir a arbitragem e a me dia ção, incentivando os jovens estudantes a atua rem pro fis sio-nal men te na me dia ção de conflitos.

Direito Mackenzie é campeão

Em 12 de novembro, a UPM pres-tou homenagem ao professor

de Engenharia, Simão Priszkul-nik, que foi docente na instituição por 46 anos, além de ser considera-do uma das maiores re fe rên cias do país nos estudos de concreto. A ho-menagem foi entregue pelo dire-tor da Escola de Engenharia (EE), Sérgio Lex. Estudantes, membros da liga estudantil MackConcreto, também entregaram um pequeno troféu para o professor, que foi um dos orien ta do res do grupo.

Professor de Engenharia é homenageado no Mackenzie

O secretário de Habitação do Estado de São Paulo, Flávio

Amary, esteve na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UPM para debater com os alunos ideias e propostas que podem ser aplicadas pelo po-der público na resolução do pro-blema do déficit de habitação em São Paulo.

O objetivo da conversa foi aproximar governo e academia e promover a troca de ex pe riên-cias entre as partes. “Esse in-tercâmbio é fundamental, tan-to para os alunos conhecerem nossos projetos, como para ou-virmos algumas sugestões e fa-zer nascer algumas ideias boas que se transformem em solu-ções para as fa mí lias que mais precisam”, afirmou Amary.

A diretora da FAU, Angéli-ca Alvim, ressaltou que os es-tudantes da UPM têm contato com um currículo escolar que permite a discussão sobre os problemas habitacionais da co-munidade externa. A professo-ra também explicou que “a dis-cussão sobre habitação e seus problemas é bem mais amplo e envolve uma série de outros elementos urbanos”.

Soluções para problemas

habitacionais de São Paulo

Em 19 de novembro, o auditório Escola Americana do campus

Hi gie nó po lis do Macken zie rece-beu a Cerimônia de Homenagem aos Fundadores e Refundação da As so cia ção dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito (FDir), da UPM. Três importantes juristas fo-ram os ho me na gea dos da noite: Ál-varo Villaça Azevedo, antigo aluno, professor e ex- diretor da FDir; Je-re mias Alves Pereira Filho, profes-sor emérito da Universidade; e Eros Roberto Grau, antigo aluno, profes-sor e ex- ministro do Su pe rior Tri-bunal Federal (STF). Também es-teve na cerimônia o presidente do Tribunal Re gio nal Eleitoral de São Paulo (TRE/SP), o desembargador Carlos Eduar do Cauduro Padin.

Antigos alunos são homenageados

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Page 38: Cantata de Natal de Campinas, com mais de 300 vozes

O Fórum Macken zie de Liberda-de Econômica foi rea li za do na

UPM, campus Hi gie nó po lis. Orga-nizado pelo Centro Macken zie de Liberdade Econômica (CMLE), liga-do ao Centro de Ciên cias Sociais e Aplicadas (CCSA) da UPM, o even-to contou com a participação de di-versos palestrantes estrangeiros e alguns representantes do poder público. O Fórum gira em torno de três discussões básicas: política e economia de livre mercado; em-preen de do ris mo, inovação e ges-tão; e em preen de do ris mo, inova-ção e gestão. Mais de 900 pes soas se inscreveram para acompanhar as palestras e cerca de oitenta ar-tigos re la cio na dos às temáticas fo-ram apresentados.

“O objetivo é pensar a economia brasileira voltada para a livre ini-cia ti va e que, por meio da liberda-de econômica, transforme o Bra-sil em um país mais justo”, disse o coor de na dor do CMLE, professor Vladimir Fernandes Ma ciel.

A equipe da Faculdade de Direi-to (FDir) da UPM conquistou o

primeiro lugar da terceira edição do Tax Moot Bra zi lian Com pe ti tion, que aconteceu em Belo Horizonte (MG) e contou com grupos de to-dos os estados brasileiros. A com-petição envolve uma simulação de sustentação oral no Supremo Tri-bunal Federal (STF), nos moldes da prática in ter na cio nal de julga-mentos, na qual as equipes devem apresentar defesas para os reque-rimentos das partes de um caso de repercussão geral. Para o diretor da FDir da UPM, Felipe Chia rel-lo, o resultado da equipe “é parte da consolidação do grande traba-lho dos professores e dos alunos do Núcleo de Tributário”. Formado pe-los macken zis tas Arthur Gerlinger, Felipe Brant, Tainá Lemos e Vagner Qua dran te, o grupo também con-tou com a participação das pes-quisadoras Izabella Letícia Rodri-gues Sampaio e Stefania Manfrin, além da orien ta ção das professoras Ma ria na Bae ta e Martha Leão.

Fórum sobre Liberdade Econômica

Mackenzie é campeão do Tax Moot Brazilian Competition

Universidade

A Universidade Pres bi te ria na Macken zie (UPM) marcou

presença no Pixel Show, evento in ter na cio nal voltado para a cria-ti vi da de, rea li za do entre 29 de no-vembro e 1º de dezembro. Em sua apresentação rea li za da na abertu-ra do evento, o professor de De-sign da Faculdade de Arquitetu-ra e Urbanismo (FAU) da UPM, Marcelo Teixeira, ressaltou que

a cria ti vi da de é uma das mar-cas da personalidade do brasilei-ro e também um dos pilares da UPM. “Nosso curso e nossa es-trutura têm a cria ti vi da de como combustível para todas as unida-des, e isso está no DNA brasileiro também”, afirmou Teixeira sobre como aproveitar a cultura e o ta-lento naturais, alian do a um pen-samento estruturado e que pode

ser estimulado. A UPM foi uma das patrocinadoras do Pixel Show, considerado o maior festival de cria ti vi da de da América Latina, que acontece anual men te em São Paulo desde 2005, organizado pela Editora Zupi. O evento tem como tema central ten dên cias, inspi-rações, cultura, arte e tecnologia, buscando abastecer com ideias o mercado da economia cria ti va.

UPM marca presença do Pixel Show

O aluno Alex Alexandre Rosa, da terceira etapa do curso EaD

Letras – Polo Jun diaí, conquistou o primeiro lugar no VI Concurso Literário, promovido pela Acade-mia Leo pol di nen se de Letras e Ar-tes, na categoria Ensino Su pe rior. Os participantes eram de onze esta-dos do país e ainda houve três ins-crições internacionais. O conto do macken zis ta, O jumento e eu, nar-ra a história de um homem e seu jumento na volta para casa, após um longo pe río do de seca no ser-tão. De acordo com o autor, o curso de Letras da UPM contribuiu para o aprimoramento da escrita, da gramática, e para a com preen são da língua portuguesa.

Mackenzista ganha 1º lugar em concurso literário

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Universidade

Andrea Deis, professora da pós- gra dua ção da UPM, campus

Alphaville, foi pre mia da na cate-goria Artigos Aplicados do Seme-Ad 2019 (Se mi ná rios em Admi-nistração), que ocorreu entre 6 e 8 de novembro. O texto “Renovação do modelo de negócio para a revi-talização de um em preen di men to

do setor de Tecnologia da Infor-mação”, produzido por Deis, ana-lisa as operações de uma empresa em diversos aspectos, como ge-ren cia men to de contratos e me-lhoria do processo de comunica-ção externa. A docente também foi pre mia da no Fast Track, que se le cio na artigos para publicação

em revistas internacionais, esco-lhidas a partir da pon tua ção. Com a pon tua ção A2, considerada ex-celente, o artigo de Deis estará na revista The Bottom Line. De acor-do com Deis, a demonstração de que é possível unir teo ria e prá-tica poderá servir de exemplo e inspiração para seus alunos.

Professora da Pós-Graduação de Alphaville ganha prêmio em evento científico

O evento de abertura da XXIII Mostra da Pós- Gra dua ção em

Letras da UPM contou com a pa-lestra sobre a importância so cial dos estudos de linguagem e litera-tura, proferida pela professora da Universidade Federal Fluminense, Lúcia Teixeira. O tema foi o norte do evento, que respalda a apresen-tação de trabalhos de estudantes da UPM e de outras instituições.

Para o professor da UPM, José Gastón Hilgert, o evento estimula discussões de temas relativos aos estudos linguísticos, li te rá rios, cul-turais e assuntos re la cio na dos ao ensino e à aprendizagem da lín-gua e da literatura. Já a coor de na-do ra do curso de pós- gra dua ção da UPM, Regina Helena Brito, acredita que a mostra é uma oportunidade de os estudantes divulgarem suas pesquisas. “Uma das premissas da pós- gra dua ção, além de incen-tivar a produção acadêmica, é tam-bém fazer a difusão e a promoção do saber”, pontuou.

A importância dos estudos da

linguagem

Os macken zis tas Cintia Matos, Elizabeth Faria Leite, Rebeca

Cordeiro Gomes e Remos Gomes ganharam o primeiro lugar do 22º Troféu São Paulo: Capital Mun-dial Gastronomia 2019 com o tra-balho acadêmico “Novos olhares: A gastronomia argentina na cida-de de São Paulo”. A orien ta ção foi da professora e coor de na do ra do curso de Tecnologia em Gastro-nomia UPM, campus Hi gie nó po lis, Camila de Meirelles Landi. O Tro-féu foi cria do pela Câmara Munici-pal de São Paulo e tem por objetivo incentivar a mídia es pe cia li za da a divulgar a gastronomia paulistana, pre mian do as melhores fo to gra fias e reportagens jornalísticas, além de trabalhos acadêmicos de gra-dua ção sobre o tema Gastronomia na cidade de São Paulo.

Alunos de Gastronomia

são premiados

Escritor, sonhador e macken-zis ta, Fábio Carvalho se for-

mou em Engenharia Civil na Es-cola de Engenharia da UPM em 1981 e retornou ao campus Hi-gie nó po lis, em 21 de novembro, para lançar o livro Estrada da vida, uma história sobre sonhos, via gens, de sa fios e superação.

O autor é diag nos ti ca do com Esclerose Lateral Amio tró fi ca (ELA), uma doen ça que afeta o sistema nervoso de maneira de-generativa e progressiva, além de causar paralisia motora irre-versível. O evento foi uma ação do Macken zie Voluntário junto ao Macken zie Soluções, e toda a arrecadação da venda do livro foi revertida para a As so cia ção Pró- Cura da ELA.

Mackenzista lança obra sobre sonhos

e superação

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Universidade

Ao som da bateria, das ban-das e dos corais macken zis tas,

mais de 14 mil pes soas foram re-cebidas no campus Hi gie nó po lis do Macken zie ao longo de todo o dia 28 de setembro para o Macken zie Day 2019, evento da Universidade Pres bi te ria na Macken zie (UPM) preparado es pe cial men te para os estudantes conhecerem o am bien-te universitário e tirarem suas dú-vidas sobre as profissões em que desejam seguir carreira.

Os jovens, seus amigos e fa mi-lia res tiveram a oportunidade de conhecer a in fraes tru tu ra do cam­pus e os trinta cursos oferecidos pela instituição, além de partici-par de mais de 160 atividades, en-volvendo as unidades acadêmicas, o Centro Histórico e Cultural, a Ca-pelania e a Pró- Reitoria, que colabo-ram para a decisão do futuro pro fis-sio nal dos vestibulandos presentes.

O campus sempre é um dos pon-tos que fazem os alunos brilha-rem os olhos. Tamires Souza co-mentou sobre o espaço, mas o que mais chamou sua atenção foi o tra-tamento entre as pes soas no am-bien te macken zis ta. “Principal-mente a forma como os professores explicam, eles têm amor para falar as coisas”, contou ela. Letícia Lay-sa, amiga de Tamires, concordou.

“A maneira que eles se conectam com a gente é muita boa. Eles fa-lam com o coração”, disse Letícia.

A estudante Débora Soa res está em dúvida entre três cursos: Con-tabilidade, Ciên cias Econômicas e Arquitetura e Urbanismo. Sua visita ao Macken zie Day foi para saber mais informações sobre o mercado de trabalho, a grade cur-ricular e os detalhes de cada curso. Segundo ela, a UPM fez sua par-te e já a ajudou na tomada de de-cisão. “O Macken zie sempre foi o primeiro da minha lista”.

Como explica o reitor da UPM, Benedito Guimarães Aguiar Neto,

Mackenzie Day 2019 recebe futuros universitários

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Reitor Benedito Guimarães Aguiar Neto

Presidente do IPM, José Inácio Ramos; coordenador do Jornalismo, Rafael Fonseca; e diretor da DESIN, José Francisco Hintze Jr.

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Universidade

A FPMR é uma das faculdades que mais aprovam no Exa-

me de Su fi ciên cia rea li za do pelo Conselho Federal de Contabili-dade. Dos alunos do curso de Ciên cias Contábeis que presta-ram a prova em 2019, 54% foram aprovados. O número é acima da média na cio nal, que esteve em torno de 35% no mesmo pe-río do. O curso da FPMR tam-bém alcançou nota máxima no MEC e no Enade, demonstran-do a qualidade, a aplicabilida-de e o di fe ren cial da formação.

Destaque para Ciências Contábeis

do Mack Rio

A UPM, campus Hi gie nó po lis, por meio da Faculdade de Direito

(FDir), recebeu o Global Com pe-ti tion Re view – Latin Lawyer Live Com pe ti tion Summit, evento in ter-na cio nal que reú ne profissionais, autoridades e acadêmicos do Bra-sil e do ex te rior para discutir os te-mas atuais mais relevantes do Di-reito da Concorrência. Para Vicente Bagnoli, coor de na dor do grupo de estudos de Direito da Concorrên-cia, o evento representa uma ex-celente oportunidade para os alu-nos terem contato com pes soas da área e do mercado, com relevância in ter na cio nal, o que contribui para a pesquisa acadêmica, “afinal, aca-bamos aproximando o mercado da academia, o mundo real do mundo das ideias”, completou.

Pela segunda vez, Latin Lawyer

acontece no Mackenzie

o evento é inspirado em uma prá-tica das universidades america-nas “em que elas abrem suas por-tas para receber a comunidade, os futuros alunos e os pais desses alu-nos, o que é muito importante; afi-nal, ouvir falar é uma coisa, ver de perto já é bem diferente”.

Para o presidente do Institu-to Pres bi te ria na Macken zie (IPM), José Inácio Ramos, esse dia é im-portante porque é a oportunida-de de o Macken zie mostrar sua in-fraes tru tu ra, seus cursos e o corpo docente, com professores renoma-dos, que fazem com que os futuros uni ver si tá rios se encantem com o curso escolhido.

As cores, os sorrisos e a felici-dade do público são as coisas que mais chamam atenção de Marco Tullio Vasconcelos, vice- reitor da UPM. “É um am bien te muito festi-vo, as pes soas estão animadas, se cumprimentam. Também é a opor-tunidade de conversarmos com quem nós queremos ter aqui. Pes-soas engajadas que atrelam seus fu-turos ao nosso e levam o nome do Macken zie mundo afora, por mui-tos e muitos anos”, finalizou ele.

A Semana da Faculdade de Com-putação e Informática (FCI) da

UPM ocorreu em diversos locais e auditórios do campus Hi gie nó po lis entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro. A Semana contou com pa-lestras, oficinas e workshops com profissionais do mercado e es pe-cia lis tas que abordaram temas re-levantes à formação teó ri ca e prá-tica dos estudantes. De acordo com Nizam Omar, diretor da FCI, a Se-mana é importante por permitir um contato maior do aluno com o mercado e para lhes dar uma visão mais ampla de suas carreiras.

Semana da FCI do Mackenzie

Pré dios famosos e de arquitetu-ra renomada da cidade de São

Paulo são o tema principal da ex-posição rea li za da pelos alunos do curso de Arte e Arquitetura da Universidade Aberta do Tempo Útil (UATU) da UPM. Os trabalhos foram expostos no vão do Mack-graphe, campus Hi gie nó po lis, até o dia 28 de novembro. As trinta obras de arte foram feitas por estudantes da extensão com mais de 60 anos.

“A ideia é apresentar os espaços que os alunos visitaram, pois é uma disciplina teó ri co- prática, mostra o novo olhar que eles cons truí ram para a arte e arquitetura em São Paulo”, afirmou a coor de na do ra da UATU, Maria Elisa Pereira Lopes.

Prédios de São Paulo são tema

de exposição

Vice-reitor da UPM, Marco Tullio Vasconcelos

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Universidade

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que

ensina”, a frase de Cora Coralina foi citada pelo diretor do Centro de Educação, Filosofia e Teo lo-gia (CEFT), Mário Sérgio Batis-ta, na abertura da XXVIII Sema-na de Pedagogia, da UPM, que aconteceu em setembro, no cam­pus Hi gie nó po lis. A edição teve como foco principal os de sa fios enfrentados pelos profissionais da área e contou com palestras, mesas de debate e exposições. Estiveram presentes profissio-nais como Ananda Grinkraut, da Secretaria Municipal de Edu-cação de Prefeitura de São Pau-lo, e Lea Albertoni, da Secreta-ria de Educação de São Paulo, responsável pela implementa-ção de classes hospitalares nos hospitais municipais na cidade.

XXVIII Semana de Pedagogia

A Universidade Pres bi te ria na Macken zie realizou, entre os

dias 11 e 12 de novembro, a segun-da edição do Seminário In ter na-cio nal de Comunicação, Democra-cia e Governo na América Latina. O evento foi organizado pelo Cen-tro de Comunicação e Letras (CCL) e o objetivo foi discutir o alinha-mento entre os diversos paí ses lati-no- americanos. Mais de cinquenta trabalhos de diversos paí ses esta-vam inscritos no Seminário e, para a programação final, foram esco-lhidos doze artigos, divididos em três mesas temáticas: comunica-ção, políticas e narrativas; jorna-lismo político e as relações com os meios; comunicação política e es-tra té gias governamentais. Os tra-balhos são de paí ses como Brasil, Peru, Colômbia, Uruguai e México.

UPM realiza Seminário

Internacional

A UPM firmou convênio inédi-to com o Instituto Avançado

de Ensino Su pe rior e Desenvolvi-mento Humano (Faculdade Ins-ted), de Campo Grande, Mato Gros-so do Sul, oferecendo novos cursos de pós- gra dua ção lato sensu em Di-reito Pro ces sual Civil e em gestão Estratégica de Ne gó cios. O even-to que oficializou o convênio acon-teceu em 7 de novembro e con-tou com a presença de Benedito Guimarães Aguiar Neto, reitor da UPM, e Eva Elise Domingos dos Santos Bumlai, diretora da Facul-dade Insted. A parceria inédita no Mato Grosso do Sul vai oferecer, na capital, os cursos de extensão com professores do Macken zie de São Paulo, que vão a Campo Grande ministrar as aulas.

Mackenzie firma convênio com a

Faculdade Insted

Entre 9 e 13 de setembro, aconte-ceu na UPM, campus Hi gie nó po-

lis, a XXXI Semana da Escola de En-genharia (EE). Sob o tema Ciên cia, Tecnologia e Inovação em Engenharia, a abertura do evento, que ocorreu no auditório Ruy Barbosa, contou com palestra de Sidney Simonag-gio, vice- presidente da Enel Brasil.

De acordo com Sérgio Lex, di-retor da EE, a Semana promo-veu mais de cem atividades, en-tre palestras, mesas- redondas e workshops. “Contamos com a par-ticipação de profissionais do mer-cado e presidentes de empresas, pes soas que têm grande baga-gem, em termos em pre sa rial e de

XXXI Semana da Escola de Engenharia

pesquisa acadêmica”, enfatizou Lex. Para o diretor da EE, as ex pe riên-cias sobre as rea li da des do mercado de trabalho compartilhada pelos

es pe cia lis tas são úteis para os fu-turos engenheiros, pois pro por cio-nam conhecimentos para além da sala de aula.

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Vice-presidente da Enel, Sidney Simonaggio Diretor da EE, Sergio Lex

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Universidade

Mackenzie participa de programa para hospedar pesquisadores estrangeiros

O Centro Histórico e Cultu-ral Macken zie (CHCM), liga-

do à Universidade Presbiteriana Macken zie (UPM), campus Hi gie-nó po lis, recebeu o lançamento da obra jurídica Governança, com plian­ce e cidadania, de autoria dos profes-sores Flávio de Leão Bastos Pereira e Irene Patrícia Nohara. A oca sião contou com a coparticipação de alunos e professores do Progra-ma de Direito Político e Econômi-co da Faculdade de Direito (FDir) da UPM. A obra é uma publicação da editora Thompson Reuters e tem como tema principal a discus-são de conexões entre governança, pública ou privada, e normas de conformidade (com plian ce) e como esses pontos cons troem a cidada-nia, conectados com os direitos humanos fundamentais.

Docentes da FDir lançam livro

no CHCM

Os alunos dos cursos do Cen-tro de Ciên cias Bio ló gi cas e

da Saú de (CCBS) da UPM pres-taram diversos atendimentos preventivos em 16 de setembro, no campus Hi gie nó po lis, duran-te a Ação em Saú de, promovida pelo MackVida. Foram oferecidos atendimentos de aferição de pres-são ar te rial e teste de glicemia, pelos alunos de Farmácia; corre-ções de postura, pelos estudantes

de Fi sio te ra pia; recomendações para uma alimentação mais sau-dável e medição de índices corpo-rais, pelos discentes de Nutrição; distribuição de sachês de tempe-ros sem sódio, pelos estudantes de Tecnologia em Gastronomia; e atividades de relaxamento e com-bate ao estresse a cargo dos futu-ros psicólogos. Além dos alunos, os professores dos cursos tam-bém con tri buí ram na ação.

Como parte da proposta de in ter-na cio na li za ção da UPM, o Cen-

tro de Rádio Astronomia e Astro-física Macken zie (CRAAM) foi o primeiro centro de um país não de-senvolvido a entrar na lista de uni-versidades autorizadas a receber pesquisadores estrangeiros no pro-grama de intercâmbio do Scien ti-fic Committee on Solar Ter res trial Physics (SCOSTEP – em português, Comitê Cien tí fi co em Física Solar e Terrestre). O programa leva fí-sicos e astrônomos para institui-ções de excelência em paí ses desen-volvidos. Nos últimos três anos, o coor de na dor do CRAAM, professor

Jean- Pier re Raulin, pleiteou a am-plia ção de paí ses que po de riam re-ceber pesquisadores. Em 2018, o SCOSTEP aprovou a medida.

O Macken zie foi a primeira ins-tituição do mundo em desenvolvi-mento a ser aceita como receptora da SCOSTEP e a única do Brasil a receber pesquisadores estrangeiros pelo programa. Para manter o estu-dante no intercâmbio, a SCOSTEP é responsável por bancar a passagem, enquanto a universidade hospedei-ra auxilia com a estadia. Após o fim do pe río do do intercâmbio, os pes-quisadores retornam aos paí ses de origem, onde con cluem as suas teses.

MackVida faz atendimentos preventivos

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InstitutoBrasília • Rio de Janeiro • Curitiba

Alex Fa bia ne, coor de na dor do curso de Administração da

FPMB, palestrou durante o even-to Correio Debate: De sa fios para 2020, em 26 de novembro, no au-ditório da sede do Correio Bra zi-lien se, em Brasília. Em sua fala, Fa bia ne fez uma análise sobre a ra cio na li za ção e o aprimoramen-to dos gastos do governo federal. O evento foi organizado pelo Cor-reio Bra zi lien se, em parceria com a FPMB e a Buser, empresa do ramo de transporte. Participaram como palestrantes o secretário de polí-tica econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida; o eco-nomista- chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves; o presidente do Banco Central, Ro-berto Campos Neto; o economis-ta- chefe do UBS, Tony Volpon; o coor de na dor do Centro de Políticas Públicas do Insper, Naér cio Mene-zes; e a responsável pelo programa de privatizações na gestão de Fer-nando Henrique Cardoso, a eco-nomista e advogada Elena Landau.

A FPMB sediou, em 17 de ou-tubro, a mesa de debates

“Reforma tributária – Os de sa-fios da economia digital”. Or-ganizado também pela As so-cia ção dos Juí zes Federais do Brasil (Ajufe) e pela As so cia-ção Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Co-municação (Brasscom), o evento discutiu as propostas de refor-ma tributária em tramitação no Congresso Na cio nal e avaliou os de sa fios re la cio na dos à tribu-tação de modelos de ne gó cios de base tecnológica e as possíveis adequações para a chamada economia do intangível.

A mesa foi composta da mi-nistra do Su pe rior Tribunal de Justiça (STJ), Regina Helena da Costa; do chefe da Assessoria Es pe cial de Relações Institu-cionais do Ministério da Eco-nomia, Caio Megale; do pre-sidente da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo; e do professor Rodolofo Tamahana, coor de na-dor do Laboratório de Estudos Direito e Transformação Digi-tal ( LEDITD) da FPMB. Partici-param advogados, assessores jurídicos de empresas públicas e privadas, magistrados, asses-sores de juí zes e ministros, es-tudantes do Direito, servidores públicos, assessores legislativos e em pre sá rios.

Coordenador do curso de

Administração palestra no

Correio

Reforma tributária e desafios da economia

digital

A bio gra fia do ex- governador do Paraná, Paulo Pimentel,

foi ofi cial men te lançada em 11 de novembro. A arrecada-ção das vendas do livro Vim, Vi, Venci, escrito pelo jornalis-ta Cleverson Garrett, será re-vertida para be ne fi ciar a ala pe diá tri ca do Hospital Uni-versitário Evangélico Macken-zie (HUEM), em Curitiba (PR). O diretor- geral do HUEM, Ro-gério Kampa, participou do lançamento, que aconteceu no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, e contou com a presença de diversas autoridades, como o prefeito de Curitiba, Ra fael Greca, e o vice- governador do Paraná, Darci Pia na.

Arrecadação das vendas de biografia serão destinadas ao Hospital Mackenzie

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Em 12 de novembro, o es pe cia lis-ta, consultor e instrutor em Jus-

tiça Restaurativa do Centro para Justiça Restaurativa e construção de Paz da Universidade de Min-nesota, Ted Lewis, esteve na FBMP, onde apresentou um painel es pe-cial sobre “Justiça restaurativa: a recuperação alternativa bíblica da justiça da alian ça”. A apresentação

foi feita durante a aula do profes-sor Ju nior Cezar da Rocha, respon-sável por ministrar a disciplina Éti-ca e Cidadania 2. Além de Lewis, o coor de na dor do Centro Ju di ciá rio de Justiça Restaurativa de Planal-tina/NUJURES, Adoniram Perei-ra Ramos, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), esteve presente e participou da exposição.

Alunos do Direito recebem o Dr. Ted Lewis

InstitutoBrasília • Rio de Janeiro • Curitiba

As aulas do curso de Administra-ção da FPMB ganharam mais

uma solução tecnológica para o La-boratório Interdisciplinar — com-ponente curricular responsável por, desde o segundo semestre, apro-ximar os gra duan dos da prática pro fis sio nal. Trata- se do jogo de empresas SDE — Simulação de Es-tratégia, atividade digital que inse-re os alunos no contexto da gestão administrativa de um oligopólio. No jogo, os estudantes precisam planejar um novo em preen di men-to que vai produzir e co mer cia li zar o Refrigerador Portátil de Bebidas

(RPB), um produto sem similar que concorre com outras empresas simuladas em diversos mercados.

Dividida em quatro etapas, a competição exige a escolha de di-ferentes es tra té gias de ação; as-sim, questões relativas ao risco e ao retorno de em preen di men tos podem ser articuladas de diferen-tes maneiras para atingir os objeti-vos de longo prazo. Além disso, o jogo propõe um mercado dinâmi-co e competitivo com a participa-ção de diversos agentes econômi-cos, todos atuan do como parceiros institucionais externos.

Alunos de administração dirigem empresa em simulação

Eventos

Em 19 de novembro, no cam­pus Hi gie nó po lis, o IPM ho-

menageou os fun cio ná rios que completaram 30 anos de casa. No Centro Histórico e Cultural Macken zie (CHCM), os colabo-radores foram recebidos com um café da manhã es pe cial e logo após foram ao auditório para uma cerimônia de celebra-ção. Os fun cio ná rios, que com-pletaram 30 anos de Macken zie, foram chamados um a um para receber a placa de homenagem.

A mensagem de boas- vindas foi feita por José Francisco Hint-ze Jú nior, diretor de Desenvol-vimento Humano e In fraes-tru tu ra (DESIN), que passou a palavra para o reverendo Val-deci Santos, professor do Centro Pres bi te ria no de Pós- Gra dua ção Andrew Jumper. O presidente do IPM, José Inácio Ramos, tam-bém esteve presente durante a comemoração e agradeceu a to-dos os fun cio ná rios pelo tem-po de dedicação à instituição. Marcel Mendes, chanceler in-terino do Macken zie, disse ser uma ex pe riên cia muito es pe cial participar da cerimônia de aber-tura. “No meu caso, são mais de 50 anos de Macken zie. Sou muito grato a Deus, todos os dias, porque passei real men te dois terços da minha vida nes-sa Instituição”, afirmou Mendes.

30 anos de Mackenzie

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Eventos

Em um dia marcado por ale-gria, celebração e agradecimen-

to, o Macken zie esteve em festa pelo seu aniversário de 149 anos no dia 18 de outubro, sexta- feira, data que marca também o Dia do Macken zis ta no calendário munici-pal de São Paulo (ins ti tuí do desde 2005). Os cultos de ação de graças, que ocorreram em todas as unida-des da instituição pelo Brasil, fo-ram marcados pela alegria e pela lembrança da fé, base do Macken-zie desde seu início, em 1870, com o casal Chamberlain.

Em São Paulo, no campus Hi gie-nó po lis do Instituto Pres bi te ria no Macken zie (IPM), o auditório Ruy Barbosa esteve lotado para a ceri-mônia que contou com a presença de diversas autoridades macken-

Alegria e celebração nos 149 anos do Mackenzie

O balanço do mês de agosto para o Macken zie Voluntário

foi bastante positivo, destacando- se a rea li za ção da ação Rua Cida-dã, rea li za da em parceria com a prefeitura de São Paulo e outras entidades. O projeto so cial do IPM fechou o mês com 530 aten-dimentos voluntário à população

carente da re gião do centro de São Paulo. Além disso, foram dis-tri buí dos mil vouchers de lanches do McDonald’s em diversas ins-tituições.

O Rua Cidadã contou com a participação de mais de 450 vo lun tá rios e ofereceu serviços como emissão de documentos,

atendimento odontológico, nu-tri cio nal, abordagem so cial com banho, alimentação e preven-ção ao suicídio, entre outras. O Macken zie Saú de também rea-lizou 450 atendimentos, enquanto o Macken zie Advocacia auxiliou oitenta pes soas. Os serviços foram oferecidos por alunos vo lun tá rios.

se recebeu toda a comunidade macken zis ta com amor e felicida-de. O reverendo, citando uma pas-sagem das escrituras sagradas, res-saltou a importância de se apre ciar oportunidades nas quais somos

“convidados para a festa de Deus”, trabalhando em nossas ações e con-dutas para sermos dignos do que nos é posto como chance.

Para José Inácio Ramos, presi-dente do IPM, o agradecimento se destinou também aos fun cio ná-rios e aos estudantes, de agora e de antes, destacando que a missão do Macken zie deve se manifestar na conduta diá ria das pes soas que aqui atuam, “para que possamos refletir o amor de Deus”, afirma.

Para o reitor da UPM, Benedito Guimarães Aguiar Neto, como ins-tituição con fes sio nal, o Macken zie sempre está cons cien te da presen-ça de Deus em suas ações. “Temos de ter a com preen são de que somos instrumentos nas mãos dEle para a obra edu ca cio nal, são 149 anos de uma trajetória exitosa e aben çoa-da, e isso é motivo para agradecer-mos. Desejo que possamos renovar nossos compromissos para com o Macken zie, porque sabemos que esta é uma obra que foi cria da no coração de Deus”, destaca ele.

zis tas e de outras instituições, bem como com a apresentação dos Co-rais da Coor de na ção de Artes Cê-nicas e Musicais da Universidade Pres bi te ria na Macken zie (UPM), que abrilhantaram o momento.

Roberto Brasileiro, presiden-te do Supremo Concílio da Igreja Pres bi te ria na do Brasil, agradeceu pela longevidade do Macken zie e pediu que a instituição se mante-nha no caminho correto para con-ti nuar colaborando para a vida das pes soas que por aqui passam, seja como alunos, seja como colabora-dores. “Que continue a viver o es-pírito macken zis ta e que seja a bên-ção para as mãos de todos”, diz ele.

Para o chanceler do Macken-zie, Davi Charles Gomes, o mo-mento foi de celebração, no qual

Mackenzie Voluntário realiza mais de 500 atendimentos em ação social

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Eventos

Culto pelos 502 anos da Reforma Protestante

Na noite do dia 31 de outu-bro, o Instituto Pres bi te ria no

Macken zie (IPM) comemorou os 502 anos da Reforma Protestan-te em um culto de ação de graças, com a rea li za ção dos Sínodos de São Paulo e do Vale do Pa raí ba, com o apoio da Chancelaria Ins ti-tu cio nal do Macken zie. O evento ocorreu no auditório Ruy Barbosa, no campus Hi gie nó po lis.

O pregador da noite foi o re-verendo Roberto Brasileiro Sil-va, presidente do Supremo Con-cílio da Igreja Pres bi te ria na do Brasil (IPB), e a oração de agra-decimento pelo aniversário da Reforma foi rea li za da pelo rei-tor da Universidade Pres bi te ria-na Macken zie (UPM), Benedito Guimarães Aguiar Neto. O cul-to foi abrilhantado ainda mais pela orquestra, que acompanhou os cinco corais que compuseram o grande coral da noite.

AS CONTRIBUIÇÕES DA REFORMAA Reforma Protestante é um marco histórico que não aconte-ceu apenas no âmbito re li gio so. Em 1517, Martinho Lutero, mon-ge católico, insatisfeito com al-gumas práticas defendidas pela Igreja, como a indulgência, afi-xou suas 95 teses na porta da Igreja de Wittemberg, na Alema-nha, e deu início a um processo que trouxe diversas transforma-ções sociais, como a democracia,

a liberdade de expressão e pen-samento, o incentivo à educação, a independência do Estado em relação à Igreja e outros.

Como explica Davi Charles Gomes, chanceler do Macken-zie, na época da Reforma aconte-ceu uma transição no modelo de autoridade, indo de uma figura humana para as escrituras. Com isso, houve uma in fluên cia direta

“A Reforma sempre defendeu que o estudo, o trabalho e a in-vestigação cien tí fi ca são coisas importantes para a so cie da de e o desenvolvimento das pes soas, e, por isso, os reformadores con-tri buí ram abrindo escolas, pois as pes soas precisavam aprender a ler e se desenvolver”, afirma o vice- reitor.

Sobre o significado de come-morar a data, Roberto Brasileiro defende que a Reforma continua sendo atual, porque é basica-mente uma questão es pi ri tual, na qual as escrituras passam a ser o ponto central de debate; afi-nal, o livre exame das escrituras é a centralidade e a soberania de Deus em todas as coisas.

“Sempre afirmo que a Refor-ma continua existindo em sua totalidade e nós precisamos dela em nossos re la cio na men tos. Cla-ro que cada época tem seus cos-tumes e suas maneiras, mas toda época tem sua maneira específi-ca de enxergar esse marco, ven-do a Reforma como ponto cen-tral da liberdade que eu tenho de examinar essas escrituras, de aben çoar, acordar e também an-dar com Cristo, de acordo com elas”, finaliza ele.

Além das autoridades já cita-das, ainda estiveram presentes os diretores executivos do IPM, os diretores de unidades acadêmi-cas da UPM e outras autoridades macken zis tas e da IPB.

na educação, tendo em vista que a população não era letrada. “A Re-forma Protestante dependia de uma população que aprendesse a ler. Quan do você começa a en-sinar uma população a ler, as pes-soas passam a conhecer a verdade e a verdade liberta. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Segundo o vice- reitor da UPM, Marco Tullio Vasconcelos, antes da Reforma, como as pes soas co-muns não liam a Bíblia, elas não tinham um pensamento crítico e não en ten diam seu significado. Por conta disso, a Reforma, em um de seus aspectos, permitiu o acesso às escrituras para todo cristão, uma grande mudança.

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Eventos

O Programa Macken zie de Inclu-são (PMI) do IPM realizou, em

3 de dezembro, um evento es pe cial para os fun cio ná rios do Macken zie, no campus Hi gie nó po lis, em come-moração ao Dia In ter na cio nal de Pes soas com De fi ciên cia. De acor-do com Cris tia ne Lico Pie ro ni, res-ponsável pelo PMI, o programa visa contemplar a inclusão como ela deve ser, oferecendo recursos de acessibilidade para que as pes-soas com de fi ciên cia possam, real-men te, exercer as atividades para as quais elas foram contratadas.

“Hoje é um dia de comemoração e é a primeira vez que rea li za mos um evento voltado para os colabora-dores com de fi ciên cia, com o obje-tivo de valorizá- los e para que eles real men te se sintam, cada vez mais, parte integrante do Macken zie”, comentou Pie ro ni.

Dia internacional de pessoas com deficiência

Rea li za da em parceria com a Enel Distribuição São Paulo, a inau-

guração da obra de geração dis tri-buí da do IPM no campus de Alpha-ville aconteceu em 9 de novembro e contou com a participação do di-retor de Desenvolvimento Huma-no e In fraes tru tu ra do IPM, José Francisco Hintze Jú nior. “A parce-ria com a Enel é muito importan-te, porque já estamos trabalhando há algum tempo para melhoria e também para obtermos mais ener-gia limpa e efi ciên cia energética”, pontuou Hintze.

Geração de energia por placas solares

O lançamento da planta faz parte do projeto Enel Comparti-lha Efi ciên cia, que tem por objeti-vo promover a efi ciên cia energéti-ca, democratizar o acesso a fontes renováveis de energia e contri-buir diretamente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 da Agenda 2030 da Organizações das Nações Unidas (ONU), que visa oferecer energia limpa, aces-sível e de qualidade para todos. Além de Hintze, estiveram presen-tes na inauguração André Ricardo de Almeida Ribeiro, da Diretoria de Estratégia e Ne gó cios do IPM, e Luiz Roberto Martins Rocha, da Diretoria de Saú de.

A confiabilidade histórica dos evangelhos

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Escritor Craig Blomberg

O Centro de Educação, Filo-sofia e Teo lo gia (CEFT) da

UPM, em parceria com a Editora Nova, recebeu o professor, pes-quisador e escritor Craig Blom-berg, no Auditório Ruy Bar-bosa, do campus Hi gie nó po lis, para palestrar sobre “A con fia-bi li da de histórica dos evange-lhos”. O tema da palestra tam-bém é o nome do primeiro livro

escrito por Blomberg, atua li za-do recentemente e publicado pela Editora Nova.

Segundo o diretor do CEFT, Mário Sergio Batista, eventos como este con tri buem para a for-mação dos alunos, afinal, “carre-gam a marca distintiva da nossa Universidade no que tange à for-mação integral dos alunos, pois a nossa preo cu pa ção é oferecer a todos con teú dos de qualida-de e promover a reflexão sobre assuntos atuais”.

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Esportes

Conquistas de Daniel Dias

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40ª MEDALHA EM CAMPEONATOS MUNDIAIS

desempenho, o Parapan foi uma ótima preparação. E agradeço a Deus pelo dom que ele me deu e à minha família que me apoia sempre”, disse o atleta, que, com o tempo de 31’83, anotou a melhor marca da carreira na prova que é considerada sua es pe cia li da de.

MEDALHA DE HONRA AO MÉRITO DESPORTIVO 2019Em 7 de outubro, o atleta Da niel Dias, patrocinado pelo IPM, rece-beu, no Salão Nobre Presidente João Brasil Vita da Câmara Mu-nicipal de São Paulo, a Medalha de Honra ao Mérito Desportivo 2019. Dias foi ho me na gea do em reconhecimento por suas contri-buições ao engrandecimento do esporte, inclusive incentivando substantivamente sua prática, por meio de metas pessoais e atividade junto à so cie da de.

A solenidade foi presidida pelo ve rea dor Adilson Amadeu e teve presenças de José Estevão Cocco,

O atleta Da niel Dias, patrocina-do pelo IPM, encerrou, em 15 de setembro, sua participação no Cam peo na to Mun dial de Nata-ção, rea li za do em Londres. O na-dador alcançou a marca de qua-renta medalhas conquistadas nas edições da competição, ao ganhar a prata na prova de 100 metros li-vre. “Fiquei muito feliz com a mi-nha marca e a medalha de prata como resultado, pois foi meu me-lhor tempo neste ano e também abaixo do que fiz no Rio 2016. Si-nal de que estamos no caminho certo e que em Tóquio estaremos muito mais fortes”, avaliou o atleta.

MEDALHAS NO MUNDIAL DE NATAÇÃO PARALÍMPICAApós am pliar as conquistas no Pa-rapan- Americano de Lima, Da-niel Dias, patrocinado pelo IPM, caiu na água no Mun dial de Na-tação Paralímpica, disputado em Londres. O atleta macken zis ta conquistou o primeiro ouro na competição em 9 de setembro, na prova de 50 metros livre, com direito a recorde das Américas.

“Foi uma ótima prova. É bacana começar com uma medalha de ouro. Estou muito feliz com o meu

VAGA PARA AS PARALIMPÍADAS DE TÓQUIO 2020De acordo com o documento di-vulgado pelo Comitê Paralímpi-co Brasileiro, atletas da natação que ganharam medalha de ouro na última edição do Mun dial da modalidade, rea li za da em Lon-dres, terão uma vaga garantida na equipe que disputará os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. Da niel Dias, patrocinado pelo IPM, ven-ceu a prova dos 50 metros livre e já garantiu sua vaga. O atleta terá em seu calendário quatro compe-tições internacionais e três nacio-nais como pre pa ra tó rias para os Jogos de Tóquio. A primeira será o Open Lo te rias Caixa, que faz par-te do World Se ries, do World Para Swimming (Federação In ter na cio-nal da Natação Paralímpica), em março, em São Paulo.

presidente da Academia Brasileira de Mar ke ting Esportivo (Abraes-por te); Adilson Pereira Ramos, presidente da Confederação Brasi-leira de Desportos para De fi cien-tes Intelectuais (CBDI); Frederico Paukoski Wilche, presidente da União das Federações Esportivas do Estado de São Paulo; e Osmir Baptista, diretor- secretário do Sin-dicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo.

Por mensagens, o governador do estado de São Paulo, João Dória, e o prefeito da cidade de São Pau-lo, Bruno Covas, mandaram con-gratulações ao atleta, bem como outras autoridades públicas e da so cie da de civil organizada.

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Esportes

A campeã macken zis ta de hipismo, Giullia Atra-

sas Bolson, conquistou a medalha de bronze no Sul- Americano da Juventude pré- mirim 2019 – FEI Americas Cham pionship, que ocorreu no Clube Hípico Paraguayo, em Assunção, entre 16 e 22 de setembro. Com a égua SL Bali III, a amazona bra si-lien se garantiu um percurso sem faltas em 33 segundos e 62 milésimos, na categoria para jovens de 11 a 13 anos.

Depois de uma temporada mar-cada por muitas dificuldades,

a ciclista Jady Malavazzi, patro-cinada pelo IPM, participou do Cam peo na to Mun dial, disputa-do em Emmen, na Holanda, entre 13 e 15 de setembro. No torneio,

Jady disputou duas modalida-des. No contra relógio, a atleta fi-cou em sétimo lugar, percorren-do 20,8 quilômetros em 38m10s. Já na estrada, foram 51,8 quilô-metros em 1h42m23s, garantin-do a sexta colocação. “Depois de

um ano atípico, saio extremamen-te feliz com o resultado alcançado. Somei importantes pontos para o ranking, o que dará tranquili-dade para trabalhar com foco to-tal para os Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2020”, disse Jady.

Mackenzista sobe ao pódio em Sul-Americano de hipismo

Jady Malavazzi encerra ano com bons resultados

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