candomblé_ as representações e construções brasileiras sobre o povo de santo

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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - UNIME CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA AMANDA NEVES DA SILVA ÉRICA SANTOS FERREIRA LAYANE OLIVEIRA ARAÚJO MANUELA GOMES VERA CRUZ SINTIANE CONCEIÇÃO DOS SANTOS CANDOMBLÉ: AS REPRESENTAÇÕES E CONSTRUÇÕES BRASILEIRAS SOBRE O POVO DE SANTO

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As Representações sociais a cerca do Candomblé. Psicologia Social. Desmistificando e revelando identidade, Esteriótipos e Grupos.

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UNIO METROPOLITANA DE EDUCAO E CULTURA - UNIMECURSO DE GRADUAO EM PSICOLOGIA

AMANDA NEVES DA SILVARICA SANTOS FERREIRA LAYANE OLIVEIRA ARAJOMANUELA GOMES VERA CRUZSINTIANE CONCEIO DOS SANTOS

CANDOMBL: AS REPRESENTAES E CONSTRUES BRASILEIRAS SOBRE O POVO DE SANTO

Lauro de Freitas/BA,2014AMANDA NEVES DA SILVARICA SANTOS FERREIRALAYANE OLIVEIRA ARAJOMANUELA GOMES VERA CRUZSINTIANE CONCEIO DOS SANTOS

AS REPRESENTAES E CONSTRUES BRASILEIRAS SOBRE O POVO DE SANTO:

Relatrio apresentado a disciplina de Psicologia Social II, do Curso de graduao em Psicologia, da Faculdade Unio Metropolitana de Educao e Cultura - Unime, como requisito de avaliao oficial do 2 bimestre.

Orientador (a): Ms. Valter da Mata.

Lauro de Freitas/BA,20141. Objetivo Geral

Apresentar a construo social e histrica da religio de matrizes africanas, bem como, sua importncia para a construo da sociedade brasileira, apresentando suas representaes sociais, identidade, esteretipos e preconceitos ligados a esta temtica, visando apresentar a partir da perspectiva da psicologia social, como estes foram e so construdos no decorrer histrico do povo de santo no Brasil.

2. Objetivo Especfico

Apresentar os marcadores ligados a historicidade do povo de santo no Brasil; Identificar como a religio de matrizes africanas so representadas na sociedade e sua importncia no cenrio cultural brasileiro; Apresentar a construo de sua identidade cultural, representaes sociais, esteretipos bem como, outros aspectos que so relacionados aos praticantes da religio;

3. Justificativa

Nos ltimos vinte anos, no Brasil houve uma grande valorizao tardia da cultura negra, seus smbolos e sua vinculao com a identidade brasileira. A mudana neste paradigma est relacionada com as grandes transformaes sociais que as religies tm sofrido tanto politicas quanto culturais, e a mobilizao do movimento negro para trazer e apresentar a contribuio do povo de santo para a constituio de uma identidade brasileira. Partindo deste principio temos a construo de uma representao social do povo de santo, calcado no preconceito, estereotipia e estigmatizao a respeito de suas prticas e valores aspetos estes que demonstram o quanto h um profundo desconhecimento sobre o papel importantssimo a respeito de uma pratica religiosa a qual est profundamente enraizada na cultura brasileira e influenciou e ainda influencia a profunda transformao e constituio de social, identitria e cultural no Brasil.

4. Introduo

No podemos compreender a cultura afro-brasileira sem penetrarmos um pouco na cultura africana. O candombl tem a natureza, assim como, tudo o que ela representa como suporte para suas crenas, onde, os orixs so representados pelos elementos da natureza. uma religio anmica, envolvendo aspectos, cosmocentricos (energticos), antropocntricos (espiritualidade) e teocntricos (alma), sendo estes, princpios vitais para a vida.Na frica no existe Candombl propriamente dito, h um culto aos ancestrais, ou seja, h uma questo maior que a prpria manifestao religiosa, uma forma de manter e unificar os laos com sua cultura e o local a onde pertencem, trata-se e ancestralidade. Ento Orixs so foras da natureza, que habitam em elementos naturais e intensifica o contato do sujeito com os elementos da natureza.

5. Aspectos histricos da religio de matrizes africanas no Brasil, seus tipos e diferenciaes

A histria do candombl do Brasil se deu inicio durante o perodo colonial, quando africanos pertencentes a regies da frica, que atualmente est localizado Camares, Nigria e algumas regies centro-sul da frica, onde havia a civilizao Bantu. O candombl brasileiro originou-se basicamente atravs de duas naes os bantus e saduneses (Povo Fon), sendo, os bantus o primeiro grupo que mais influenciou a cultura brasileira, aproximadamente at o sculo XVII, primeiro na Bahia e depois pelo resto do Brasil respectivamente, onde os ento escravos, reproduziam o culto aos ancestrais e/ou a natureza, ou seja, seus cultos religiosos, no atendo-se somente a reproduo de sua f, mas, de um conjunto de aspectos e traos culturais da frica, num processo que durou praticamente trs sculos.O candombl no Brasil se originou atravs de trs naes os Bantus, Fon (Jeje) e Iorubandus (Keto).Culto banto o mais disseminado no Brasil, sendo presente principalmente na Bahia e em estados como Rio de Janeiro, So Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Gois e Rio Grande do Sul, ele composto pelas naes de Angola, Congo e Muxicongo, que dentre outros aspectos se diferenciam pela sua lngua (o kibumdo, kikongo e ubumdo). O culto Fon formado pelas naes: Jeje-Fon e Jeje-Mahin, suas praticas esto concentradas na Bahia, mais tambm podem ser encontrados no Rio Grande do Sul, Pernanbuco e So Paulo, eles cultuam sua divindade principal Vodum, sendo Fon a lngua falada.Modelo de culto iorubando composta principalmente pela nao Ketu, tambm sendo mais praticado na Bahia, vindo na Nigria (quase 100 anos depois), onde, se cultua os orixs e tem seu idioma o iorub da cultura Nag.Cada cultura tem sua identidade prpria, onde, candombl de banto cultua Nkisses, o de Keto Orixs e o de Jeje cultua Fon, o idioma d conotao de mudana, onde, cantigas, cantares e fazeres so diferentes, mas, a f a mesma e o mantimento da cultura africana no Brasil, bem como, os traos culturais pertencentes ao nosso povo dado continuidade.

6. Candombl da excluso incluso

Atualmente a visibilidade publica do candombl seus registros e importncia para a preservao dos patrimnios culturais tem contribudo para uma mudana no olhar sobre esta religio, que antes tinham sua praticas silenciadas, hoje ganham cada vez mais espao na sociedade. Atravs dela se tornou possvel compreender aspectos ligados a historicidade e complexidade do passado o como estes constituem o presente.Estamos diante de um processo de reconstruo da representao das religies afrodescendentes, as quais implicam numa reconstruo identitria do povo negro e suas buscas por afirmao de valorizao da sua cultura. Canclin (1998), relaciona estas transformaes a um fenmeno chamado reconverso cultural, que segundo o autor, uma estratgia para se referir a diferentes atores sociais que reordenam o seu capital cultural a fim de inseri-los em novos circuitos sociais, polticos e econmicos. Um dos modos como est ocorrendo este processo de reconverso no campo religioso afro-brasileiro a entrada coletiva das religies afrodescendentes na cena pblica e sua vinculao com as questes identitrias da populao negra. (Cacilin, 1998).Para compreendermos o papel efetivamente desempenhado pelas religies de matrizes africanas, se faz necessrio um olhar sob o contexto histrico que este foi construdo, ou seja, preciso ter uma afirmao de uma identidade que sempre histrica e a qual consegue estabelecer princpios de cunho organizativo social e que segundo Calcilin (1998) estabelece um sistema de classificao e diferenciao entre ns e os outros e senta marcao a diferena crucial entre os processos de construo e posies de identidade.

7. Identidade, esteretipos e sua historicidade para o povo negro

Nos ltimos anos, o Negro inicia sua luta pelo processo de reconstruo de sua identidade, bem como, sua reafirmao atravs de suas prticas, costumes e religio, ou seja, houve um abandono a respeito das praticas eurocntricas, para uma forte valorizao e desejo do negro de assumir seus valores, cor e cultura a qual o foi negada, para descobrir e apresentar a sua identidade.Tendo a identidade como um fenmeno social, configurando-se numa particularidade do sujeito a transmisso de perpetuao de uma identidade afrodescendente e mais especificamente do candombl se relacionam dialeticamente com a memria coletiva, a qual atua de forma decisiva na realidade individual.As praticas culturais que envolvem candombl esto calcadas na transmisso de valores, conceitos e crenas prprias, so memorias individuais construdas ao longo de um processo histrico, reiteradas por lembranas coletivas as quais, a partir destas constituem a coletividade, e so um ponto de referencia fixadas num mbito social.Estas crenas e/ou conceitos a respeito de um grupo podem ser variveis a partir do conhecimento sobre o grupo alvo, bem como, das aes deste grupo em ambientes sociais. O fator principal para a concretizao de um esteretipo a principio est no individuo, pois, este visualiza, imagina e define um grupo e em seguida o observa, sendo, esta ao ligada aos padres culturais e na forma de como este transmitido pelos cdigos culturais, que basicamente consiste na interpretao do mundo antes da observao, ou seja, o detrimento dos conceitos internos (dados como corretos), em relao ao mundo externo (o que e observado), ou seja, a autovalorizao e a desvalorizao do outro, favorecendo assim a estereotipia, mantendo os conceitos criados sobre um grupo a partir das tradies culturais e estas que so transmitidas de gerao em gerao, pela politica, economia, relaes familiares e principalmente educao.Para a psicologia social falar de esteretipos (estando relacionando com aspectos de uma identidade sobre algo ou um grupo) falar sobre o compartilhamento de opinies e conceitos sociais a respeito do outro, construda socialmente, onde, variados fatores contribuem para a construo destes conceitos como localidade geogrfica, raa, religio, cultura, naes ou grupos a qual pertence dentre outros, ento os esteretipos se compe em um grupo de atributos sobre um determinado grupo e a forma como estes so compartilhados, geralmente os esteretipos tem a funo de simplifica e organizar as informaes fornecidas por um grupo em um ambiente social a fim e sintetiza-las e melhor apresenta-las.Ento a partir do conceito que esteretipos fazem parte de um processo de categorizao do mundo social, partilhado socialmente, as caractersticas estereotpicas dadas como positivas em relao as praticas do candombl esto relacionadas com a preservao e continuidade da herana cultural africana presente na sociedade e a importncia desta para a formao do cenrio social brasileiro, aspectos estes se relacionam com a construo de sua identidade e a reafirmao desta como fator importantssimo para a perpetuao de suas praticas. Historicamente devido aspectos ligados a processo scio histricos, ou seja, uma srie de contingencias sofrida pelo negro longo nos anos, conhecidos pela perseguio sofrida, pelas alegaes de sua crena est associada a rituais satnicos, sacrifcios, e feitios, e por isso descriminado (sendo os esteretipos o primeiro passo para a discriminao existir), desconsiderando a sua origem, e o que realmente h por trs das magias do candombl, ainda existe uma profunda discriminao devido a falta de conhecimento e respeito intrinsecamente ligados a construo histrica e a representao do negro no Brasil. E esta viso, implica diretamente nos terreiros de candombl havendo uma imagem desfigurada e muito longe da verdade. Os terreiros assim como igrejas, sales ou os centros, so lugares onde h manifestaes de f, onde pessoas unidas por uma crena se renem para celebrar a vida, a natureza e a espiritualidade, mas que ao longo do tempo foi sofrendo muitas criticas principalmente pela imposio de regras e pensamentos eurocntricos, mas, que apesar de tudo mantm a sua crena viva e o mas prximo de como era realizada pelos seus antepassados como uma forma de respeito pelos conhecimentos e sabedoria de um povo que ate hoje luta por espao e direitos em uma sociedade totalmente seletiva. Valendo ressaltar os esteretipos negativos do candombl relacionado estritamente ao negro, pois, estas religies so formadas a maioria delas por negros, originada num continente onde a maioria negra e a viso eurocntrica, mantm a ideia de interiorizao, assim como, sua religio.

8. Candombl, crena e suas implicaes na subjetividade

Na psicologia social, crenas, est relacionado a um conjunto de caractersticas que podem definir um grupo, bem como, seus processos de interao social e os comportamentos dos indivduos que a compartilha. As crenas so construdas socialmente dadas num processo dinmico, elas firmam ou negam objetos e/ou possveis atributos dos mesmos, tendo o grupo como fator primordial para o sujeito, pois, aqui a crena vai influenciar na determinao dos indivduos o quais internalizam as noes e conceitos do grupo e seus modelos comportamentais interpessoais e grupais.Para as religies de matrizes africanas e seus praticantes a crena se apresenta de forma importantssima na construo da subjetividade do individuo a qual compartilha. Ela se torna fator de extrema relevncia, tanto na aceitao de suas crenas que esto acompanhadas por um forte sentimento de certeza em relao a sua espiritualidade, quando em sua organizao social e distribuio dos cargos e tarefas dentro do terreiro, nas vestimentas, nas celebraes, na estrutura do grupo, ou seja, a crena compartilhada, pelo grupo tem sua representao em todos os aspectos de suas aes. Estes aspectos esto fortemente ligados com a historicidade da religio em todas categorizaes do candombl, na verbalizao de seus costumes, aes, vestimentas, representaes culturais, contribuindo na perpetuao e expresso das concepes de suas praticas, bem como, sua valorizao e reafirmao no cenrio brasileiro o qual contribui para a formao da identidade da religio e dos sujeitos a qual a compartilha.A pratica religiosa contribui diretamente na construo da subjetividade do individuo, e no se configura diferentemente no candombl. Aqui, o componente afetividade se faz presente principalmente aos participantes, pois, h um sentimento social e representaes cognitivas positivas dos participantes, porque a internalizao da importncia do seu papel dentro dos terreiros, assim como, a sua importncia para o mantimento da cultura e fortalecimento da mesma, que j esto integrados nos indivduos, havendo um reconhecimento da importncia de sua religio e espiritualidade como projeo interna inerente ao prprio sujeito.O candombl se apresenta como uma pratica cultural valorosa na vida do individuo, pois trazem a espiritualidade como participante de tudo na vida do individuo, desde psique abstrata s foras energticas que constituem a pratica da religio.

9. Consideraes finais

As religies de matrizes africanas foram trazidas para o Brasil atravs dos negros escravizados a um tempo atrs. Os escravos eram tratados como objetos e quem os comprava os julgava como suas propriedades, devendo sempre ser minimizados. A maior parte dos escravos vinham da frica e tinham como religio o candombl, que nada mais era que a devoo aos orixs.Orixs so deuses africanos que correspondem a pontos de fora da Natureza e os seus arqutipos esto relacionados s manifestaes dessas foras. As caractersticas de cada Orix aproximam-nos dos seres humanos, pois eles manifestam-se atravs de emoes como ns. Sentem raiva, cimes, amam em excesso, so passionais.Como resultado do sincretismo que se deu durante o perodo da escravatura, cada orix foi tambm associado a um santo catlico, devido imposio do catolicismo aos negros. Para manterem os seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfar-los na roupagem dos santos catlicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.Por ser uma religio proposta por negros, foi recebida de maneira negativa, e tratada por uma maioria dominante com preconceito. O candombl passou a ser taxado como uma religio para pessoas ruins que tinham como interesse apenas praticar a macumba, e sendo assim posto de lado por ter sido visto como tal ao passar dos anos.Atravs deste trabalho foi possvel compreender a formao da Religio Candombl e a sua base histrica no Brasil, explicitando os marcos lgicos, o seu processo de desenvolvimento social, representaes sociais, identidade cultural, esteretipos e preconceitos ligados ao povo de santo. A realizao deste estudo possibilitou contribuies tericas a respeito do objetivo proposto, visto que direcionou um caminho possvel para descobrir e esclarecer a sua contribuio para formao da cultura e identidade brasileira e no somente dos seus praticantes.Por fim, tendo como base a concluso desta pesquisa, foi possvel perceber a grande contribuio desta religio para populao brasileira em geral, levando em considerao a herana cultural africana presente na sociedade que influenciam diretamente na construo da identidade, que para o povo de santo, reafirma esta como fator de grande importncia para a perpetuao de suas prticas. Levando em conta ainda, a subjetividade do sujeito, uma vez que seus participantes atuam com uma preocupao voltada para o social, assumindo papis dentro do terreiro, mantendo o interesse em propagar e fortalecer a sua cultura colocando a religio e espiritualidade como a fora maior, dando a devida importncia crena neste processo.

10. Referencias

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